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Capacitação para Operadores de Máquinas

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Sumário

1. Introdução ............................................................................................................................................................. 5
1.1 Principais Equipamentos ................................................................................................................................. 5
1.2 Objetivo .......................................................................................................................................................... 7
1.3 Pá Carregadeira ............................................................................................................................................... 8
2. Segurança .............................................................................................................................................................. 9
2.1 Manual de Operação ....................................................................................................................................... 9
2.2 Inspeção Diária no Equipamento ................................................................................................................... 10
2.3 Etiquetagem e Bloqueio ................................................................................................................................ 11
2.4 Sistema de Isolamento .................................................................................................................................. 11
2.5 Definições ..................................................................................................................................................... 12
2.5.1 Etiquetamento....................................................................................................................................... 12
2.5.2 Responsabilidade ................................................................................................................................... 12
2.6 Equipamentos de proteção obrigatórios ........................................................................................................ 12
2.7 Riscos Adicionais ........................................................................................................................................... 13
2.7.1 Pressão .................................................................................................................................................. 13
2.7.2 Poeira .................................................................................................................................................... 14
2.7.3 Pneus .................................................................................................................................................... 15
2.8 Descarte de Resíduos .................................................................................................................................... 16
2.9 Prevenção contra Incêndio ............................................................................................................................ 16
2.9.1 Abastecimento ...................................................................................................................................... 17
2.9.2 Extintor de Incêndio ............................................................................................................................... 17
2.9.3 Raios e Descargas Atmosféricas .............................................................................................................. 18
2.10 Procedimentos Operacionais ......................................................................................................................... 18
2.10.1 Partida no Motor ................................................................................................................................... 18
2.10.2 Conectar Baterias................................................................................................................................... 19
2.10.3 Sistema de Pressurização ....................................................................................................................... 20
2.10.4 Operação ............................................................................................................................................... 20
2.10.5 Trabalho em Encostas ............................................................................................................................ 23
2.10.6 Condições do Solo .................................................................................................................................. 23

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2.10.7 Estabilidade do Equipamento ................................................................................................................. 24
2.10.8 Operação em Aclive ou Declive .............................................................................................................. 24
2.10.9 Deslocamento........................................................................................................................................ 25
2.10.10 Vias de Acesso.................................................................................................................................... 25
2.10.11 Leiras ................................................................................................................................................. 26
2.10.12 Soldas em Máquinas .......................................................................................................................... 26
2.10.13 Desligamento do Motor...................................................................................................................... 27
2.10.14 Bloqueio Hidráulico ............................................................................................................................ 28
2.10.15 Estacionamento da Máquina .............................................................................................................. 28
2.10.16 Acesso a Cabine do Equipamento ....................................................................................................... 29
2.10.17 Aviso Importante ............................................................................................................................... 29
2.10.18 Cinto de Segurança............................................................................................................................. 30
2.10.19 Pontos Cegos ..................................................................................................................................... 31
2.10.20 Transporte de Equipamento ............................................................................................................... 31
3. Simbologia ........................................................................................................................................................... 33
3.1 Símbolos ....................................................................................................................................................... 34
4. Cabine .................................................................................................................................................................. 41
4.1 Comandos ..................................................................................................................................................... 42
4.2 Advertências tipo 1 ....................................................................................................................................... 50
4.3 Advertências tipo 2 ....................................................................................................................................... 50
4.4 Advertências tipo 3 ....................................................................................................................................... 51
4.5 Chave de Desligamento Emergencial do Motor .............................................................................................. 51
5. Inspeção e Manutenção ........................................................................................................................................ 52
5.1 Tampas ......................................................................................................................................................... 52
5.2 Lubrificação .................................................................................................................................................. 53
5.3 Motor ........................................................................................................................................................... 54
5.3.1 Verificação do Nível de Óleo .................................................................................................................. 54
5.3.2 Troca de Óleo e Filtro ............................................................................................................................. 55
5.3.3 Verifique Vazamentos e Ajuste de Correias ............................................................................................. 55
5.3.4 Líquido Arrefecedor ............................................................................................................................... 56
5.3.5 Radiadores ............................................................................................................................................ 57
5.3.6 Pré Purificador do Ar do Motor .............................................................................................................. 57
5.3.7 Filtro de Ar do Motor ............................................................................................................................. 58

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5.4 Filtro Separador de Água ............................................................................................................................... 60
5.5 Sistema de Combustível – Escorve ................................................................................................................. 61
5.6 Hidráulico ..................................................................................................................................................... 61
5.7 Transmissão .................................................................................................................................................. 62
5.8 Telas Magnéticas ........................................................................................................................................... 62
5.9 Diferencial e Comando Final .......................................................................................................................... 63
5.10 Caçamba ....................................................................................................................................................... 64
5.11 Baterias ........................................................................................................................................................ 65
5.12 Fusíveis ......................................................................................................................................................... 65
5.13 Sistema Elétrico ............................................................................................................................................ 66
5.14 Rodas e Pneus ............................................................................................................................................... 66
5.15 Sujeira .......................................................................................................................................................... 67
6 Técnicas de Operação .............................................................................................................................................. 68
6.1 Ligando o Equipamento ................................................................................................................................. 68
6.2 Transportando o material .............................................................................................................................. 69
6.3 Carregamento do Material ............................................................................................................................ 69
6.4 Descarga de Material..................................................................................................................................... 70
6.5 Carregamento de Caminhão .......................................................................................................................... 71
6.6 Aviso............................................................................................................................................................. 72
6.7 Bater a Caçamba ........................................................................................................................................... 72
6.8 Carregamento de Banco “Pilhas” ................................................................................................................... 73
6.9 Posicionamento ............................................................................................................................................ 73
6.10 Otimização ................................................................................................................................................ 74
6.11 Em Declive................................................................................................................................................. 75
6.12 Desligando o Equipamento ........................................................................................................................ 76

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1. Introdução
1.1 Principais Equipamentos

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1.2 Objetivo
O objetivo deste treinamento é ilustrar procedimentos de segurança DURANTE A
OPERAÇÃO DE MÁQUINAS PESADA.

Algumas precauções adicionais poderão se tornar necessárias para a operação


segura do equipamento, além de conhecer o programa e as normas de segurança
da empresa.

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1.3 Pá Carregadeira

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2. Segurança
2.1 Manual de Operação
Não seguir às instruções ou ignorar os avisos pode resultar em ferimentos ou
morte. É sua responsabilidade certificar-se de que sejam tomadas as medidas de
segurança e cuidados adequados.

Ao operar a máquina é necessário que você tenha lido às instruções e avisos do


manual de operação e manutenção.

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2.2 Inspeção Diária no Equipamento
A fim de garantir a segurança na execução das atividades de trabalho, o operador
deverá inspecionar diariamente seu equipamento, registrando em formulários
específicos as possíveis anomalias. Caso sejam constatadas anomalias, o operador
deverá informar imediatamente seu superior. O Formulário de inspeção deverá
ser recolhido pelo menos uma vez por semana e arquivado, sendo disponibilizado
caso solicitado pela fiscalização.

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2.3 Etiquetagem e Bloqueio
Antes de fazer manutenção ou reparo no equipamento, prenda no interruptor de
partida ou nos controles uma etiqueta de advertência com os dizeres NÃO OPERE.

2.4 Sistema de Isolamento


Nenhuma máquina, equipamento ou processo poderá ser ativado quando houver
uma etiqueta que indique perigo pessoal ou para o equipamento, afixada a um
dispositivo de isolamento.

Qualquer empregado que descumprir esta norma cometerá uma infração grave e
estará sujeito a ações disciplinares adequadas.

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2.5 Definições
2.5.1 Etiquetamento
Ato de colocar uma etiqueta de segurança em uma chave, alavanca, válvula,
portinhola ou qualquer outro dispositivo de isolamento. A etiqueta indica que
aquele dispositivo ou equipamento não pode ser ligado ou manuseado, até que
esta seja removida.

2.5.2 Responsabilidade
Todos os funcionários envolvidos na prática do etiquetamento, bloqueio, teste
de verificação devem saber aplicar o procedimento em todos os seus estágios.

O responsável pela manutenção do equipamento/local, onde são executadas as


atividades, será a primeira pessoa a aplicar o procedimento de etiquetamento,
bloqueio, teste e verificação das fontes energia mecânica e elétrica.

2.6 Equipamentos de proteção obrigatórios


Para execução da atividade é obrigatório a utilização dos seguintes EPI`s.

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2.7 Riscos Adicionais
2.7.1 Pressão
Após o desligamento do motor, o circuito hidráulico poderá permanecer sob
pressão por um longo período. Se não for devidamente aliviada, a pressão poderá
causar a expulsão de fluidos hidráulicos ou de outros itens, como bujões e
tubulações.

Para evitar ferimentos ou ate acidentes fatais, não remova qualquer peça ou
componente hidráulico até que toda a pressão tenha sido aliviada.

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Fluidos vazando sob pressão podem penetrar no tecido do corpo. A penetração
de fluidos sob pressão pode causar ferimentos graves com infecções podendo
levar a morte. Exemplo na figura abaixo:

Use sempre uma tábua ou papelão quando verificar se há vazamentos em


tubulações ou canos. Exemplo na figura abaixo:

2.7.2 Poeira
A inalação dessa poeira do amianto pode causar sérias doenças respiratórias
como a SILICOSE, que trocando em miúdos, nada mais é que o enrijecimento das
paredes pulmonares, reduzindo a capacidade respiratória, podendo levar a
morte.

 Se houver poeiras que contenham amianto, siga a instruções:


 Nunca use ar comprimido para limpeza;

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 Evite escovar materiais que contenha amianto;
 Para limpeza de materiais que contenha amianto, utilize o método de
limpeza líquida;
 Utilize sempre mascaras e respiradores recomendados pelo SESMT.

2.7.3 Pneus
Os pneus dos equipamentos pesados trabalham com grandes pressões internas, é
importantíssimo que a calibragem esteja correta, evitando desgaste dos pneus,
desta forma garantindo a segurança do operador.

A explosão de um pneu é muito mais violenta do que se pode imaginar. A


explosão de um pneu pode lançar tanto o pneu quanto seus componentes a
distâncias superiores a 500m.

O Enchimento de pneus/ rodas que foram reparados deve ser feita, utilizando-se
da gaiola de proteção. Para calibragem de pneus acoplados ao equipamento, não
é permitido que o profissional fique próximo ao equipamento. Para isso
recomenda-se o uso de BICO PRENDEDOR.

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2.8 Descarte de Resíduos
O descarte incorreto de detritos pode causar danos ao meio ambiente. Os fluidos
potencialmente prejudiciais ao meio ambiente deverão ser descartados em locais
apropriados definidos pela empresa. Quando identificar um vazamento,
comunique imediatamente à manutenção e a segurança do trabalho.

2.9 Prevenção contra Incêndio


Todos os combustíveis, a maioria dos lubrificantes e algumas misturas de líquido
arrefecedor são inflamáveis. Os incêndios podem provocar ferimentos graves e
danos a propriedade. Não permita o acumulo/armazenamento de materiais
inflamáveis no interior do equipamento. Não opere o equipamento próximo a
chamas. Não solde tubulações, tanques que contenham fluidos inflamáveis.
Verifique diariamente todas as fiações elétricas e tubulações do equipamento.

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2.9.1 Abastecimento
O Abastecimento da máquina deve ser realizado por profissional pré-definido
pela empresa. Não é permitido ao operador realizar o abastecimento do
equipamento. Não fume, nem permita que outros fumem perto do equipamento,
os vapores liberados durante o processo de abastecimento são altamente
voláteis. Desligue o motor do equipamento durante o abastecimento. Procure
reabastecer as máquinas em ambientes abertos.

2.9.2 Extintor de Incêndio


Certifique-se de que a máquina esteja equipada com um extintor de incêndio.
Saiba como utilizá-lo. Efetue a inspeção diária e manutenção do extintor de
incêndio regularmente. Siga as recomendações descritas na placa de instruções.

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2.9.3 Raios e Descargas Atmosféricas
No evento de tempestades com queda de raios nas imediações da máquina, o
operador nunca deve tentar: Subir na máquina ou descer da máquina.

Evite operar a máquina nestas condições, pois pode ocorrer danos ao sistema
eletrônico da máquina.

2.10 Procedimentos Operacionais


2.10.1 Partida no Motor
Caso haja alguma etiqueta de bloqueio não de a partida no equipamento em
hipótese alguma.

Opere o equipamento somente com a certeza que você não esta expondo outras
pessoas a algum risco. Afaste todo o pessoal que esteja na área de atuação da
máquina.

Verifique os possíveis obstáculos como: Barreira, fios elétricos, valas, etc..

Certifique-se que a buzina e o sinal sonoro de ré estejam funcionando. Afivele


firmemente o cinto de segurança.

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Coloque todos os controles na posição RETER antes de dar partida no motor.
OBS: Os escapes de motores a diesel contêm produtos de combustão que podem
ser prejudiciais a sua sáude. Sempre opere o motor em áreas bem ventiladas.

2.10.2 Conectar Baterias


Em caso de auxílio de partida, conecte o cabo positivo (+) da fonte externa ao
positivo (+) do arranque e o cabo negativo (-) da fonte externa ao terminal
negativo (-) do arranque.

Proteja os olhos. Gases podem causar cegueira ou ferimentos. Em caso de


acidente, lave os olhos imediatamente com água e procure cuidados médicos.
Não permita faíscas ou chamas, nem pessoal fumando no momento da
manutenção.

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2.10.3 Sistema de Pressurização
O líquido arrefecedor quente pode causar queimaduras graves. A abertura da
tampa deve ser realizada com o motor parado e a temperatura ambiente.
(Não abra a tampa com o Motor Quente). Sempre afrouxe a tampa lentamente,
pois, pode existir pressão no sistema. Com esse pequeno cuidado é possível evitar
graves acidentes.

2.10.4 Operação
Faixa de temperatura de operação. A máquina deverá operar satisfatoriamente
nos limites de temperatura ambiente encontrado. Caso o painel acuse alguma
anomalia, paralise a operação e comunique seu superior direto e a manutenção
imediatamente.

Não se aproxime de bordas de barrancos, escavações ou penhascos, o solo nesse


local é instável.

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Evite operar a máquina transversalmente à rampa. Sempre que possível, opere a
máquina para cima ou para baixo nas rampas. Se a máquina começar a deslizar
para o lado em um declive, remova imediatamente a carga e vire a máquina no
sentido do declive.

Sempre que carregar caminhões fique atento com o motorista ou pessoas, para
que fiquem longe da área de carregamento, um pequeno estilhaço de pedra pode
causar ferimento ou até morte.

Não espere o caminhão com a caçamba da carregadeira levantada. Esta prática


provoca fadiga no sistema hidráulico, podendo ocorrer o rompimento de
mangueiras e consequentemente a queda dos implementos.

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Muitas vezes é necessário o operador se proteger do sol ou da chuva. Como
proteção utilizam o implemento Levantado, não tendo noção do perigo que
correm com essa atitude. Não movimente carga por cima da cabeça de pessoas
ou sobre cabinas de caminhões.

Sempre que parar a carregadeira abaixe o implemento no chão e aplique o freio


de estacionamento.

Máquina não é feita para dar Caronas.

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2.10.5 Trabalho em Encostas

Fique atento ao exercer trabalhos ao lado de encostas, lajes de rochas, pois, pode
haver queda de material. A queda de rochas ou outros materiais pode causar
prejuízos materiais ou até mesmo pessoais.

2.10.6 Condições do Solo


Durante o deslocamento da máquina observe as condições do terreno. A
avaliação prévia do local de operação/trabalho de carregadeiras e/ou
equipamentos similares (escavadeiras, tratores, etc.), faz com que muitos
acidentes sejam evitados. Em terrenos úmidos ou atoleiros os acidentes podem
ser fatais.

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2.10.7 Estabilidade do Equipamento
A carga estática de tombamento é comprometida conforme procedimentos
do operador. Antes de submeter a carregadeira a uma atividade onde não se
conheça o peso do material a ser carregado, consulte o manual de operações da
mesma, afim de certificar-se da capacidade de carga. Ferramentas de trabalho
mal dimensionadas podem alterar a estabilidade devido à capacidade
operacional. Fatores que podem influenciar na estabilidade:

• Especificação (configuração) correta da caçamba dimensionada para a


máquina;

• Densidade do material.

2.10.8 Operação em Aclive ou Declive


Mantenha uma velocidade de percurso suficientemente baixa para as
condições existentes. Ao operar ou descer em declives, selecione a marcha
adequada antes de começar a movimentar a máquina. A marcha adequada
deverá permitir que a máquina mantenha uma velocidade compatível com o
declive. Mantenha o controle do acelerador na posição de marcha acelerada e
não permita que o motor atinja uma condição de rotação excessiva.

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2.10.9 Deslocamento
Trafegue com a caçamba a uma altura de aproximadamente 40 cm do
solo/piso. Trafegue mantendo distância de Leiras / laterais das pistas. Evite operar
transversalmente a uma rampa. Sempre que possível opere a máquina no sentido
para cima ou para baixo.

Sempre que transportar materiais na caçamba mantenha-a o mais próximo do


solo possível, trafegando em baixa velocidade e não faça manobras bruscas.

2.10.10 Vias de Acesso

Na operação com equipamentos pesados em vias de acessos e/ou estrada


é de extrema importância para a segurança pessoal e patrimonial a
construção de áreas de escape.

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2.10.11 Leiras

Nas laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de veículos /
equipamentos. Estas leiras devem possuir um plano de manutenção periódica.

Quanto a construção de leiras, podem-se utilizar 3 (três) tipos de materiais:

• Linha de Matacos;

• Por materiais de diâmetros maiores;

• Por materiais de diâmetros menores.

IMPORTANTE: Nunca utilizar materiais finos (ex. Areia, Pedrisco, etc.), pois a
finalidade das leiras é criar uma barreira que suporte impacto (devido a sua
densidade maior) e que impeça que o (s) rodado (s) do veículo / equipamento
desfaça a proteção, transpondo a leira possibilitando a um gravíssimo acidente.

2.10.12 Soldas em Máquinas

Para evitar danos aos controles eletrônicos da máquina, do motor e também aos
mancais do equipamento é necessário usar corretamente os procedimentos
de soldagem.

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Na sequência os passos para se realizar uma solda com segurança:

 Desligue o motor;
 Gire a chave geral da bateria para a posição DESLIGAR. Se não houver uma
chave geral da bateria, remova da bateria o cabo negativo;
 Fixe o cabo de terra proveniente da máquina de soldagem no componente
que será soldado;
 Faça a fixação tão perto quanto possível da solda;
 Certifique-se de que o caminho elétrico do cabo de terra até o componente
não atravesse nenhum mancal.

Observe estes procedimentos de soldagem para reduzir a possibilidade de danos


aos seguintes componentes, como: Mancais do trem de acionamento;
Componentes hidráulicos; Componentes elétricos; Outros componentes da
máquina.

2.10.13 Desligamento do Motor

Não desligue o motor imediatamente apos a máquina ter funcionado sob carga.
Isso pode causar superaquecimento e desgaste acelerado dos componentes do
motor. Pare a máquina e deixe o motor operando em marcha lenta por cinco
minutos. Nunca coloque a chave geral da bateria na posição DESLIGAR enquanto
o motor estiver funcionando, pois isso pode causar sérios danos ao sistema
elétrico.

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2.10.14 Bloqueio Hidráulico

Aplique o interruptor de bloqueio do sistema hidráulico sempre que ausentar-se


da máquina e em caso de manutenção do equipamento.

2.10.15 Estacionamento da Máquina

Estacione a máquina em uma superfície nivelada. Se for necessário estacionar a


máquina em uma superfície inclinada, abaixe os implementos do equipamento
para manter estável.

OBS: A movimentação de qualquer controle acarretará movimentação súbita e


inesperada da máquina. Isso poderá causar ferimentos ou morte.

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2.10.16 Acesso a Cabine do Equipamento

 Antes de subir, limpe os degraus;


 Mantenha sempre três pontos de contato;
 Fique de frente para a máquina ao subir e ao descer;
 Nunca suba ou desça de uma máquina em movimento;
 Não se apóie nas alavancas ou direção;
 Siga as orientações e normas internas.

2.10.17 Aviso Importante

O sistema hidráulico permanece sob pressão, mesmo com a chave de partida


desligada e motor parado; lembre-se, a máquina possui acumulador de pressão.

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Não entregue a chave de equipamentos para pessoas que não são treinadas.

2.10.18 Cinto de Segurança

Utilize o cinto de segurança em todas as operações a serem executadas. Verifique


sempre o estado do cinto de segurança e de suas ferragens de montagem antes
de iniciar a operação da máquina. A cada três anos após a data de instalação, ou a
cada cinco anos após a data de fabricação, o cinto de segurança deve ser
TROCADO.

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2.10.19 Pontos Cegos

Mantenha distância suficiente de todos os equipamentos em operação.

2.10.20 Transporte de Equipamento

Em caso de necessidade de reparos os Equipamentos Pesados só poderão ser


tranportandos devidamente carretados. Utilizando – se para isso de Caminhão
Prancha ou Plataforma. Outras formas de reboque deverão ser autorizadas pelo
chefe da manutenção da obra.

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No manual de operação e manutenção, na seção de operação estão contidas as
informações sobre rebocamento com motor funcionando e motor desligado.

SEGURANÇA, obrigação de todos!

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3. Simbologia

Em qualquer lugar do mundo devemos interpretar corretamente.

Modelo 966

Os painéis antigos ocupavam muito espaço, já os painéis de hoje ocupam menos


espaço e são mais eficientes.

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3.1 Símbolos

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37
38
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4. Cabine

É o compartimento onde estão alocados todos os controles e instrumentação da


máquina. A cabine do equipamento é fabricada atendendo normas de segurança,
estas podem ser divididas em duas estruturas:
 Estrutura de proteção contra Capotagem (ROPS).
 Estrutura de proteção contra Objetos em Queda (FOPS).

Estas estruturas não devem ser alteradas sem prévia consulta ao fabricante.
Inspecione a estrutura. Ao encontrar parafusos frouxos, danificados ou faltantes,
os substitua. Substitua os suportes de montagem se a Estrutura estiver a ranger
ou fazendo ruídos. Não endireite ou faça reparos da estrutura através de
soldagem de placas de reforço.

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4.1 Comandos
(1 e 2 ) Sistema Autodig (Acessório);
( 3 ) Interruptor de Ajuste de
Desengate Automático da Caçamba;
( 4 ) Espelho Aquecido;
( 5 ) Inversão do ventilador;
( 6 ) Direção Secundária (Se
Equipada);
( 7 ) Interruptor de Cancelamento
do Neutralizador da Transmissão;
( 8 ) Controle de Absorção de
Impactos (Se Equipada) ;
( 9 ) Sistema de Controle de Carga
Útil.

( 1 ) Controle Variável de
Mudança de Marcha;
( 2 ) Sistema Autodig;
( 3 ) Interruptor do
Limpador/Lavador do Pára-Brisa
Dianteiro;
( 4 ) Interruptor do Limpador e
Lavador do Pára-Brisa Traseiro;
( 5 ) Controle do Aquecimento e
Condicionamento de Ar;
( 6 ) Controle de Mudança Automática de Marcha;
( 7 ) Interruptor do Módulo do Visor;
( 8 ) Computador de bordo.

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A chave interruptora possui três posições:

Desligar: desliga toda parte elétrica da cabine e motor.

Ligar: Ativa os circuitos elétricos da cabine.

Partida: Se da partida no motor.

Distribuição dos indicadores:

1-Tacômetro;
2- Medidores;
3, 4 e 5 - Indicadores;
6- Conector de diagnóstico;
7- Tomada 12V;
8- Acendedor 12V.

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Desligar: Apagar as luzes.

Luzes de Estacionamento e Luzes do Interior da Cabine: Acende as luzes de


estacionamento e as luzes do interior da cabine.

Faróis Rodoviários: Acende os faróis rodoviários.

Holofotes Dianteiros: Acender os holofotes dianteiros.

Holofotes Traseiros: Acender os holofotes traseiros

Acendedor de Cigarros: Pode ser usado como tomada de força. Em alguns


equipamentos essa tomada pode ser de 24V.

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Mostrador analógico e digital:

1- Tacômetro – (Analógico)
2- Velocímetro - (Digital)
3- Indicador de marcha e sentido -
(Digital)

A cabine possui computadores de


bordo. Este informa ao operador as
condições da máquina, e em caso de
falhas ou irregularidade em
qualquer um destes sistemas, uma
luz de advertência indica ao
operador a necessidade de parada
imediata da máquina.

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Os sistemas monitorados são:

1. Pressão do óleo do motor


2. Freio de estacionamento
3. Pressão do óleo dos freios
4. Sistema elétrico
5. Manutenção diagnosticada
6. Indicador filtro de ar do motor
7. Pré-aquecedor de ar do motor
8. Nível do líquido arrefecedor
9. Sistema de freios
10. Sistema eletrônico do motor
11. Modo de exibição

Fornece ao operador uma visão


escalonada dos valores, facilitando
a decisão de continuar ou não em
um determinado ritmo de
operação. Como exemplo de
mostradores analógicos temos:

1. Temperatura do líquido
arrefecedor do motor.
2. Temperatura do óleo da
transmissão.
3. Temperatura do óleo
hidráulico
4. Nível de combustível.

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Seleção do Sentido:

1. Avante
2. Neutro
3. Ré

Seleção de Marcha:

Velocidade da máquina selecionada girando o interruptor

Freio de Estacionamento:

O operador deve acionar o freio quando a


máquina não esta sendo mais utilizada.

1- Buzina
2- F-N-R: A posição do interruptor
determina a direção da máquina.
3- Interruptor redutor de marcha
4- Controle de inclinação da caçamba
5- Controle de levantamento da caçamba.
6- Opcional- (Implementos)

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Os controles aqui apresentados podem
variar de formato ou posição de acordo
com as modelos de máquinas. (Este
modelo é para uma carregadeira de
rodas CAT 950H).

1- Controle de trava do hidráulico;


2- Controle preciso de levantamento automático da caçamba.

Ajuste do apoio do braço:


Permite o movimento para frente
e para trás de todo descanso do
braço.

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Pedais:

1- Acelerador
2- Freios de serviço
3- Neutralizador da transmissão: Atua
como uma embreagem desligando e
ligando a força de tração da máquina.
Pressionando o pedal até o fim os
freios de serviços são aplicados.

Controle de direção da coluna de direção.

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4.2 Advertências tipo 1

Tipos de falhas: São falhas que não trazem problemas graves para o
equipamento.

Primeira providência do Operador: Parar o equipamento e investigar a falha.


Avisar a manutenção e trabalhar temporariamente.

Sinal dado pelo Painel Monitor: Acenderá a luz de alerta ou indicador entrará na
faixa vermelha.

4.3 Advertências tipo 2

Tipos de falhas: São falhas relacionadas com super aquecimento no


equipamento.

Primeira providência do Operador: Parar o equipamento e manter em baixa


aceleração durante e observar o indicador no painel monitor. Se o equipamento
está com problema no sistema, neste caso o motor deverá ser desligado e avisar a
manutenção.

Sinal dado pelo Painel Monitor:

1. Acenderá a luz de alerta ou indicador entrará na faixa vermelha;


2. Acenderá a luz de ação.

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4.4 Advertências tipo 3

Tipos de falhas: São falhas que trazem problemas graves para o Equipamento.

Primeira providência do Operador: Parar o equipamento imediatamente.

Sinal dado pelo Painel Monitor:

1. Acenderá a luz de alerta;


2. Acenderá a luz de ação;
3. Soará o alarme sonoro.

4.5 Chave de Desligamento Emergencial do Motor

A chave só deverá ser acionada em caso de emergência, pois quando a chave é


acionada gera um código de falha ativo.

51
5. Inspeção e Manutenção
Inspeção Visual: Não utiliza ferramentas.

Manutenção: Tem por função manter a máquina em funcionamento. As


manutenções podem ser preventivas e corretivas. A preventiva segue o manual
do fabricante. Portanto troca de óleo, filtros, lavagem são ações preventivas.

Recomendações: Níveis de fluídos devem ser verificados com a máquina sobre o


solo nivelado e deve ser fácil o acesso a todas os espaços de inspeção da
máquina. Mantenha a máquina limpa.

5.1 Tampas

Limpe as tampas, antes de fechar. Ao abastecer os reservatórios, seja ele qual for,
limpe as tampas dos bocais e feche os compartimentos.

52
5.2 Lubrificação

Limpe todas as graxeiras antes de lubrificá-las evitando contaminação do sistema.

Lubrifique a carregadeira nos intervalos recomendados pelos manuais ou planos


de manutenção do equipamento. Utilize sempre graxa que contenha bisulfeto de
molibdênio. O molibdênio é um metal presente na graxa em forma de micro
esferas, as quais reduzem o atrito entre pino e bucha quando submetido a
grandes esforços.

Evite o excesso de graxa para não sujar a máquina e evitar o desperdício. O


excesso de graxa causa a contaminação das articulações da máquina e com
isso um aumento no desgaste. Limpe todas as graxeiras antes de lubrificá-las.
Utilize sempre graxa recomendada pelo fabricante. Graxas que contém
molibdênio, são graxas que não saem do pino quando em movimento ou
quando submetido a esforços.

53
5.3 Motor

5.3.1 Verificação do Nível de Óleo

Com o motor parado e frio é possível verificar o nível do óleo do motor. Com
estas condições satisfeitas retire a vareta e limpe-a com um pano limpo.
Introduza novamente e espere alguns segundos, retire e confira se o nível esta de
acordo com a faixa de segurança. Completar o nível se necessário, com óleo
especificado pelo fabricante.

54
5.3.2 Troca de Óleo e Filtro

Troque o filtro de óleo do motor, sempre que trocar o óleo. Use uma chave tipo
cinta para retirar o filtro. Limpe toda sujeira na canaleta do anel de vedação.
Aplique uma camada fina de óleo, aos retentores dos novos filtros; este óleo é o
óleo do motor limpo. Sempre verifique as condições de vedação dos filtros.

Após a troca do filtro, use um cortador de filtro para abrir o elemento filtrante.
Retire o elemento filtrante, separe as dobras e verifique se há metais e outros
detritos.

5.3.3 Verifique Vazamentos e Ajuste de Correias

• Nas juntas das tampas de válvulas;


• Coletores de escape;
• Compressão do motor;
• Turbo e mangotes;
• Fluxo de refrigeração d’água.

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• Verifique quanto ao desgaste e tensão das correias ‘’V’’ do alternador
(máximo 10mm de deflexão).

5.3.4 Líquido Arrefecedor

Nunca utilizar água pura, sempre utilize líquido de arrefecimento


recomendado pelo fabricante do equipamento. A inobservância desta
recomendação danificará o sistema de arrefecimento da sua máquina. Verifique
sempre as vedações das tampas, se necessário a substitua. O líquido arrefecedor
quente pode causar queimaduras graves. Sempre que for retirar a tampa do
radiador o motor deve estar frio.

Verifique o nível do liquido arrefecedor no reservatório, se necessário completar.


Não use água no sistema, use liquido arrefecedor de Vida Prolongada (ELC). O
nível de líquido arrefecedor deve estar entre as marcas (Mínimo e Máximo). O
sistema de arrefecimento é pressurizado. Para abrir a tampa, pare o motor e
espere o radiador atingir a temperatura ambiente. A seguir afrouxe a tampa
lentamente a fim de aliviar a pressão.

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5.3.5 Radiadores

Limpe a tela protetora do radiador: Além do material o acúmulo de sujeira na


máquina pode provocar superaquecimento nos seus sistemas e provável
contaminação dos mesmos. Telas e radiadores devem estar limpos, e pode-se
usar ar comprimido, água sob alta pressão ou vapor para remover a poeira e
outros detritos da colméia do radiador. Entretanto, é preferível usar ar
comprimido.

5.3.6 Pré Purificador do Ar do Motor

Inspecione o pré-purificador, quanto ao acúmulo de detritos ou outros tipos de


sujeiras que possam restringir a passagem do ar. Limpe o pré - purificador sempre
que a sujeira atingir a marca “FULL” (Cheio).

57
5.3.7 Filtro de Ar do Motor

A manutenção do purificador de ar deve ser somente realizada com o motor


parado. Do contrário, poderão ocorrer avarias no motor.

Trocar o filtro primário a cada 6 limpezas e o secundário a cada 3 limpezas do


primário ou 1 ano de uso. O filtro secundário substituir junto com o primário.
Obs.: Limpeza de dentro pra fora com pressão de até 30psi

Efetue a manutenção do elemento filtrante do purificador de ar quando o pistão


amarelo do indicador de manutenção do filtro (figura) de ar entrar na área
vermelha do indicador ou quando o indicador apresentar uma leitura de 63,5 cm
(25 pol) de água.

Limpeza do elemento filtrante: Observe as seguintes diretrizes ao limpar o


elemento filtrante: Não perfure ou bata no elemento filtrante para remover a
poeira.

58
Não lave o elemento filtrante. Use ar comprimido de baixa pressão para remover
a poeira do elemento filtrante, sempre de dentro para fora. A pressão de ar não
deve exceder 207 kpa (30 psi).
• Dirija o fluxo de ar ao longo das dobras no interior do elemento filtrante.
• Tome cuidado para não danificar as dobras.
• Não use filtros de ar com dobras, juntas ou retentores danificados.
• A sujeira que entrar no motor causará danos aos componentes do motor.

IMPORTANTE: Efetue manutenção no filtro de ar somente em locais onde não


hajam poeiras em suspensão e com o motor desligado. Isso evitará danos ao
motor.

Dispositivo utilizado para verificar a existência de Furos, Rasgos ou partículas


presas ao elemento.

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5.4 Filtro Separador de Água

É extremamente importante drenar a água do separador de água


diariamente ou a cada dez horas, também é extremamente importante drenar a
água do tanque de combustível semanalmente ou a cada 50 horas.
A inobservância dessa recomendação pode resultar em danos ao sistema de
combustível.
Afrouxe a válvula de drenagem no fundo do filtro de combustível. Deixe a água e
os sedimentos drenarem - se para um recipiente apropriado. Após realizada a
drenagem, aperta a válvula de dreno.
Se o motor falhar na partida, troque o filtro de combustível. Se houver perda de
potência, troque o filtro de combustível.

60
5.5 Sistema de Combustível – Escorve

O sistema de combustível deve ser escorvado nas seguintes circunstâncias:

• O combustível da máquina se esgota completamente;


• O elemento do filtro do sistema de combustível / separador de água é
substituído;
• O filtro de combustível secundário é substituído;
• Os injetores de combustível são substituídos.

5.6 Hidráulico

Verifique o nível de óleo hidráulico com o motor desligado. Caso a máquina


esteja trabalhando esperar no mínimo 5 minutos, antes de fazer a
verificação. Certifique-se que a caçamba dianteira esteja nivelada e apoiada no
solo. Mantenha o nível do óleo no visor de nível entre as marcas “MIN” e “MAX”.
Utilize e Troque o óleo conforme recomendação do fabricante.

61
5.7 Transmissão

Se necessário, remova o bocal de enchimento e adicione óleo. Verifique a


recomendação do fabricante quanto ao tipo de óleo e a
periodicidade de troca. Quando for realizar a troca do óleo da transmissão não
esqueça de limpar a tela Magnética.

5.8 Telas Magnéticas

São nas telas magnéticas que as partículas metálicas ficam retidas. Portanto ao
trocar o óleo da transmissão, inspecione as telas magnéticas quanto à presença
de objeto (partículas) estranho.

62
5.9 Diferencial e Comando Final

Antes de verificar o nível de óleo, opere a máquina por alguns minutos para
igualar o nível do óleo.

• Estacione a máquina sobre uma superfície plana.


• Abaixe a caçamba e aplique uma ligeira pressão para baixo.
• Engate o freio de estacionamento.
• Desligue o motor.
• Remova a vareta de nível / Bujão de enchimento.
• Limpe a vareta com um pano limpo e insira o bujão.
• Este procedimento assegurará uma medição mais precisa do nível de óleo.
Nota: Certifique- se de que o bujão esteja devidamente instalado antes de
verificar o nível do óleo. Se o bujão não estiver devidamente instalado, a leitura
do nível do óleo poderá ser incorreta.

Retire novamente a vareta de nível/ bujão de enchimento e verifique o nível do


óleo.

Mantenha o nível do óleo entre as marcas ADD (ADICIONAR) e FULL (CHEIO).


Adicione óleo se necessário. Óleo: SAE 50 | 2000h

Limpe e instale o bujão e repita o procedimento para novamente verificar o


nível.

Para realizar a troca de óleo do diferencial remova o bujão de drenagem.

63
5.10 Caçamba

Verificar:
• Falta de Pontas;
• Furo nas Pontas;
• Trincas.

Na caçamba e “H” verificar:

• Trincas;
• Folgas excessivas;
• Travas faltantes;
• Fixação das pontas (dentes);
• Vazamentos nos cilindros;
• Desgaste nas ponta (dentes);
• Desgaste em bordas cortantes.

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5.11 Baterias

Verifique os seguintes aspectos nas baterias:

• Corrosão;
• Fixação na máquina;
• Cabos soltos ou ressecados;
• Isolamento;
• Protetores faltando.

5.12 Fusíveis

Substitua as fusíveis somente por fusíveis do mesmo tipo e com a mesma


capacidade de Corrente Elétrica.

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5.13 Sistema Elétrico
• Partida auxiliar;
• Disjuntores.

5.14 Rodas e Pneus

Verifique se os parafusos da roda não estão soltos.

Inspecione diariamente os pneus quanto a cortes e aperto das porcas das rodas.
Verifique a pressão dos pneus (ver recomendação do fabricante). Para maiores
informações sobre calibração de pneus favor consultarem o manual de operação
e manutenção.

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Blindagem: Na inspeção visual da blindagem deve ser verificado a fixação
(tensão) no pneu, o estado dos elos e a falta de elos. A Blindagem não deve estar
folgada, pois, pode ocorrer a patinagem entre pneu e blindagem devido a folga
existente. Também é possível que entre algum material entre blindagem e pneu,
o que pode causar danos ao mesmo. A Blindagem quando demasiadamente
apertada, reduz a área de contato do pneu com o piso, não deixa o pneu
trabalhar conforme o terreno e com isso a blindagem acaba cedendo, causada
pela abertura dos elos. A falta de elos na estrutura da blindagem acaba fazendo
com que o pneu perca a proteção, para qual a blindagem foi projetada.

5.15 Sujeira

Verifique diariamente e limpe se for necessário. Sujeiras como folhas e papéis


podem causar incêndio.

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6 Técnicas de Operação
Operação é a forma que o operador trabalha com a máquina, e a aplicação são as
tarefas que as máquinas são submetidas.

6.1 Ligando o Equipamento

Para dar a partida do motor espere cinco minutos em marcha lenta, todos os
controles devem estar na posição de Neutro (Retenção) antes de dar partida no
motor. O freio de estacionamento deve estar aplicado, e é importante não
acelerar o motor durante o período de aquecimento.

Aqueça todos os circuitos hidráulicos da máquina tais como:

• Inclinação e levantamento da caçamba;


• Circuito de Direção;
• Circuito de freios;
• Mecanismo da transmissão.

Os circuitos hidráulicos devem ser movimentados, mantenha a alavanca de


controle acionada, e deixe-a retida por 10 segundos aproximadamente, após o
circuito hidráulico atingir seu fim de curso. Teste também os engates de marchas,
sentido frente/ré, desloque com a máquina e pise no pedal de freio de serviço.
Faça o aquecimento corretamente:

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6.2 Transportando o material

Sempre que for transportar materiais com a carregadeira mantenha uma altura
de aproximadamente 40 cm do nível do solo a fim de garantir boa visibilidade e
estabilidade da carregadeira e mantenha uma velocidade segura.

6.3 Carregamento do Material

1. Posicione a caçamba paralela ao chão, apenas roçando-o. Introduza a


caçamba, penetrando diretamente o amontoado.
2. Para “assentar” o material, incline a caçamba para frente e para trás.
3. Levante a caçamba o suficiente para liberá-la do material a ser
transportado. Coloque o controle da transmissão na posição Marcha a Ré.
4. Transporte à caçamba carregada a, aproximadamente, 40 cm acima do nível
do chão.
5. Ao aproximar-se da área de despejo, coloque o controle de levantamento
na posição LEVANTAR. O desengate automático retornará o controle do
levantamento à posição RETER.

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6. Nunca levante a frente da pá carregadeira quando for encher a caçamba
isso é uma operação incorreta, podendo provocar danos à máquina.

6.4 Descarga de Material


• Ao aproximar-se da área de despejo, coloque o controle de levantamento na
posição LEVANTAR;
• O desengate automático retornará o controle do levantamento à posição
RETER;
• Nunca levante a frente da pá carregadeira quando for encher a caçamba isso
é uma operação incorreta, podendo provocar danos à máquina.

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6.5 Carregamento de Caminhão
• Posicione o basculante junto ao material a ser carregado, num ângulo que
reduza as viradas e os percursos da carregadeira.

• A distância de percurso deve ser suficientemente longa para a caçamba


atingir a altura de despejo sem retardar o movimento da carregadeira.

• Posicione a carregadeira para despejar a carga no centro da carroceria do


basculante for o dobro da largura da caçamba, ou maior, despeje da parte
dianteira para a parte traseira.

• Efetue o despejo com o vento às suas costas, essa atitude evita que a poeira
entre no motor e que a visibilidade do operador seja prejudicada.

• Empurre a alavanca de controle da inclinação para frente para despejar a


caçamba.

• Agite a caçamba para liberar os materiais que tenham se agarrado a ela.

• Antes de abaixar a caçamba, certifique-se de que o basculante tenha se


retirado da área próxima à carregadeira.

• Abaixe a caçamba enquanto estiver posicionando a carregadeira para a


próxima carga.

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6.6 Aviso

• O golpeamento desnecessário e repetitivo dos limitadores pode provocar


desgaste acelerado e alto custo de manutenção das articulações de controle
da caçamba.

• Após o carregamento da caçamba, recomenda- se, não permanecer com a


caçamba erguida durante a manobra dos caminhões.

• A caçamba deve permanecer erguida somente o tempo necessário para o


caminhão se posicionar, para seu carregamento.

6.7 Bater a Caçamba

Se operar em material que grude na caçamba, não tente limpá-la usando os


batentes, isto causará desgaste prematuro em pinos e buchas da articulação
da caçamba e golpes nos cilindros hidráulicos, aumentando os custos com
manutenção. Para manter a caçamba limpa, a cada despejo de material agite a
caçamba para soltar o material pegajoso. (sem usar os batentes).

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6.8 Carregamento de Banco “Pilhas”

• Faça uma boa penetração na pilha.


• As cargas são mais aproveitadas quando feitas no pé da pilha.
• Acione a elevação para forçar o peso sobre as rodas dianteiras.
• O melhor é encher em uma única escavada.
• Evite patinagem dos pneus isso causara danos aos mesmos e ao
equipamento.

6.9 Posicionamento

A posição do caminhão é fundamental para uma boa produtividade e melhor


aproveitamento da carregadeira. Oriente os motoristas para não fazer
manobras que atrapalhem a produtividade da carregadeira, pois, perda de
tempo resulta em baixa produção.

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Posicione o caminhão de forma que a máquina não de mais do que 1.1\2 uma
volta e meia dos pneus. Na ilustração abaixo, podemos visualizar duas formas de
operação:
1. Correta
2. Incorreta

6.10 Otimização

Para otimizar os trabalhos de carregamento e atingir a produção total


observamos os seguintes pontos. Verifique as condições de carregamento. Praça
nivelada e limpa. Para melhorar o desempenho e a produtividade da
carregadeira observamos os seguintes pontos:
• 1º - Mantenha as praças de trabalho niveladas, limpas e drenadas com
espaços suficientes para manobras.
• 2º - Pode existir a necessidade de utilização de brita fina para regularizar as
praças de trabalho.
• Uma motoniveladora é indispensável para manter as pistas/ estradas e
praças regularizadas.
• Quantidade de caminhões na frente de carregamento, evitando filas ou falta
de caminhões.

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Verifique para que não falte material para o processo posterior. Não penetre no
material com a carregadeira articulada, os resultados podem ser:
1. Quebra de eixos
2. Quebra de cruzetas dos diferenciais
3. Perda de tração
4. Queda de produtividade
Carregue os caminhões de forma a não derramar material nas estradas
durante o transporte. Não carregue material na ‘’ABA’’ (chapéu) da caçamba.
Utilize o tempo de espera entre um carregamento e outro para limpar e
nivelar a área de trabalho.

6.11 Em Declive

Mantenha uma velocidade de percurso suficientemente baixa para as


condições existentes. Ao operar ou descer em declives, selecione a marcha
adequada antes de começar a movimentar a máquina. A marcha adequada
deverá permitir que a máquina mantenha uma velocidade compatível com o
declive. Mantenha o controle do acelerador na posição de marcha acelerada e
não permita que o motor atinja uma condição de rotação excessiva.

Trafegue com a caçamba a uma altura de aproximadamente 40cm do solo/piso.


Trafegue mantendo distância de Leiras / laterais das pistas. Evite operar
transversalmente à uma rampa. Sempre que possível opere a máquina no sentido
para cima ou para baixo. Na maioria das situações, a marcha adequada
corresponde à mesma marcha usada para a subida do aclive.

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O pedal de freio de serviço direito deverá ser usado para frenagem em declives. O
freio de serviço direito não neutralizará a transmissão. O pedal de freio de serviço
esquerdo não reduzirá a marcha da transmissão para uma marcha mais baixa.

6.12 Desligando o Equipamento

Estacione a máquina numa superfície plana. Abaixe todos os implementos de


serviço no solo. Não desligue o motor imediatamente, depois que a máquina
tiver funcionado sob carga, isso pode causar superaquecimento e desgaste
acelerado dos componentes do motor. Depois que a máquina estiver estacionada
e o freio de estacionamento estiver engatado, deixe o motor funcionar por cinco
minutos em “marcha lenta” antes de desligar. Este procedimento permitirá o
esfriamento gradual das áreas aquecidas do motor.

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