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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
BRASÍLIA.
CAMPUS SAMAMBAIA

RELATÓRIO TÉCNICO DE MANUTENÇÃO


CARATERIZAÇÃO DE FALHAS E ANOMALIAS

Ainara Cristina Veloso

Alcileide Lima dos Santos

Jeniffer Pereira da Silva

PROFESSOR: Msc. Lucas Lira

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

SAMAMBAIA / DF: 08 /dezembro/2014


Instituto Federal de Brasília
Campus Samambaia
Componente: Manutenção predial

SUMÁRIO
Capítulo Página

1- INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5
2- CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................... 6
2.1- IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 6
2.2- REALIZAÇÃO DO LAUDO ............................................................................................. 6
2.3- DATA DA VISTORIA ....................................................................................................... 6
2.4- OBJETO DE INSPEÇÃO................................................................................................ 6
2.5- FICHA TÉCNICA DA EDIFICAÇÃO ............................................................................. 7
3- METODOLOGIA ................................................................................................................. 8
3.1- CRITÉRIO UTILIZADO ................................................................................................... 8
3.2- NÍVEL DA INSPEÇÃO .................................................................................................... 8
3.3- GRAU DE RISCO ............................................................................................................ 8
3.4- DOCUMENTAÇÃO ANALISADA .................................................................................. 9
4- SISTEMAS INSPECIONADOS ........................................................................................ 9
4.1-PROBLEMAS ENCONTRADOS VOLTADOS PARA PESSOAS COM
NECESSIDADES ESPECIAIS ............................................................................................ 10
4.1.1- PERCURSO LONGO ................................................................................................ 10
4.1.2-CALÇADA ESTREITA E TAMPA DE CONCRETO ATRAPALHANDO A
PASSAGEM DE PESSOAS ................................................................................................. 11
4.1.3- JANELAS COM ALTURA BAIXA ............................................................................. 12
4.1.4- ESCADAS MAL DIMENSIONADAS........................................................................ 13
4.1.5- DESNÍVEIS DO PISO................................................................................................ 14
4.1.6- FALTA DE CORRIMÃO NA ESCADA .................................................................... 15
4.1.7- TRÁFEGO DE PESSOAS E CARROS NO MESMO AMBIENTE...................... 16
4.1.8- ELEVADOR ................................................................................................................. 17
4.1.9- ESCADA DE EMERGÊNCIA.................................................................................... 18
4.2- FALHAS E ANOMALIAS ENCONTRADAS NA ESTRUTURA .............................. 20
4.2.1- FIAÇÃO ELÉTRICA EXPOSTA ............................................................................... 20
4.2.2- TUBOS DE ÁGUA E ESGOTO AMOSTRA ........................................................... 20
4.2.3- DETERIORAÇÃO DA LAJE ..................................................................................... 21
4.2.4- FISSURAS NA ESTRURA ........................................................................................ 22
4.2.5- BURACO A CÉU ABERTO ....................................................................................... 23
4.2.6- FALHA NO REVESTIMENTO DE PINTURA ......................................................... 24
4.2.7- BANHEIROS MAL PLANEJADOS .......................................................................... 25
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4.2.8- INFILTRAÇÃO NO GESSO ...................................................................................... 26


4.2.9- IRREGULARIDADES NO PISO ............................................................................... 27
4.2.10- DESAGREGAÇÃO DA PINTURA ......................................................................... 28
4.2.11- MAU CONTATO DOS INTERRUPTORES .......................................................... 29
4.2.12- LIMPEZA INADEQUADA DO QUADRO BRANCO ............................................ 30
4.2.13- ARMAZENAMENTO DE GLP PERTO DA EDIFICAÇÃO ................................. 31
5- ANÁLISE GUT E DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES .................................................... 33
6- AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MANUTENÇÃO ....................................................... 34
7- AVALIAÇÃO DO USO DA EDIFICAÇÃO .................................................................... 34
8- CONCLUSÃO.................................................................................................................... 35
9- BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 36
ANEXOS ................................................................................................................................. 37

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LISTA DE FIGURAS
Figura Página
Figura 1 - Vista aérea do Instituto Federal de Brasília ...................................................... 6
Figura 2 – Entrada principal do Intituto Federal de Brasília ............................................. 7
Figura 3 - Vista aérea do acesso as salas de aula do IFB ............................................. 11
Figura 4 - Calçada estreita e Tampa de concreto atrapalhando a passagem de
pessoas ................................................................................................................................... 12
Figura 5 – Janelas com altura baixa ................................................................................... 13
Figura 6 – Escada mal dimensionada ................................................................................ 14
Figura 7 – Desníveis no piso ............................................................................................... 15
Figura 8 – Escada sem corrimão intermediário ................................................................ 16
Figura 9 –Tráfego de pessoas e carros no mesmo local ................................................ 17
Figura 10 – Elevador ............................................................................................................. 18
Figura 11 – Escada de emergência .................................................................................... 19
Figura 12 – Fiação exposta.................................................................................................. 20
Figura 13 – Tubos de água e esgoto amostra .................................................................. 21
Figura 14 – Deterioração da laje ......................................................................................... 22
Figura 15 – Fissuras na estrutura ....................................................................................... 23
Figura 16 – Buraco a céu aberto......................................................................................... 24
Figura 17 – Pintura ................................................................................................................ 25
Figura 18 – Banheiros mal planejados............................................................................... 26
Figura 19 - Infiltração no gesso ........................................................................................... 27
Figura 20 - Irregularidades no piso ..................................................................................... 28
Figura 21 – Desagregação da pintura ................................................................................ 29
Figura 22 – Mau contato dos interruptores ....................................................................... 30
Figura 23 – Limpeza inadequada do quadro branco ....................................................... 31
Figura 24 - Armazenamento de GLP.................................................................................. 32

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1- INTRODUÇÃO
O Laudo Técnico de Inspeção do Instituto Federal de Brasília IFB – Campus
Samambaia foi solicitado pela administração e pela coordenação, em atendimento
ao disposto na Norma de Inspeção Predial/2009 do IBAPE (Instituto Brasileiro de
Avaliações e Perícias de Engenharia – Entidade Nacional) e da Norma de
Manutenção em Edificações NBR 5674, da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).
Caracterizando-se através da inspeção predial como um ―Check-up‖, tendo
como escopo um diagnóstico geral sobre as condições de habitabilidade e
desempenho da edificação do Instituto Federal de Brasília – Campus Samambaia,
identificando as anomalias construtivas e falhas de manutenção – com a análise do
risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio – que interferem e
prejudicam a saúde e habitabilidade, o desempenho dos sistemas construtivos e
elementos vistoriados da edificação.
Este laudo técnico foi elaborado, a partir da inspeção do edifício do IFB
campus Samambaia situado no Subcentro Leste, Complexo Boca da Mata, Lote 01,
Samambaia/ DF. A inspeção tem por objetivo avaliar a edificação verificando todas
as condições em que a mesma se encontra, tanto no sentido de habitabilidade como
no sentido de desempenho.
Com a inspeção foi possível identificar todas as falhas, tudo o que se
encontra anormal ao padrão construtivo, verificando quaisquer riscos, que
prejudiquem a habitabilidade. E fazendo assim a manutenção necessária a
regularização de todas as falhas da edificação. Na inspeção foram identificadas
falhas e anomalias tais como: problemas de acessibilidade e problemas na estrutura
da edificação.

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2- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2.1- IDENTIFICAÇÃO
Edificação: Instituto Federal de Brasília – Campus Samambaia
Endereço: Subcentro Leste, Complexo Boca da Mata, Lote 01, Samambaia/ DF
CEP: 72.304-300.

Figura 1 - Vista aérea do Instituto Federal de Brasília

2.2- REALIZAÇÃO DO LAUDO


Responsáveis técnicos:
Ainara Cristina Veloso – Formada em arquitetura e urbanismo;
Alcileide Lima dos Santos – Formada em edificações;
Jeniffer Pereira da Silva - Formada em edificações.

2.3- DATA DA VISTORIA


A vistoria técnica nas dependências do IFB - campus samambaia foi
realizada no dia 18 de novembro de 2014, pela parte da manhã.

2.4- OBJETO DE INSPEÇÃO


O instituto está localizado em Samambaia-DF e foi criado em 2008 por meio
da Lei 11.892. Esta unidade oferece formação nas áreas de Construção Civil, Meio
Ambiente e Produção Moveleira. A vocação do Campus foi definida através de
consultas à sociedade e tendo como base dados socioeconômicos da região.

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O prédio do IFB ocupa uma área de 22 mil m². A inspeção foi realizada no
bloco administrativo e bloco de aulas, que foram os primeiros a ficarem prontos e
ocupam uma área de 4.200 m². O bloco de aulas conta com 12 salas, laboratórios de
informática e de ensaios. O bloco administrativo conta com salas de professores,
registro acadêmico, biblioteca, salas de apoio, sala de servidores, entre outras.

Figura 2 – Entrada principal do Intituto Federal de Brasília

2.5- FICHA TÉCNICA DA EDIFICAÇÃO


• Nome Oficial: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília;
• Endereço: Subcentro Leste, Complexo Boca da Mata, Lote 01, Samambaia/ DF
CEP: 72.304-300.
• Proprietário: Ministério de Educação;
• Responsáveis pela Manutenção:
Ainara Cristina Veloso – Formada em arquitetura e urbanismo;
Alcileide Lima dos santos – Formada em edificações;
Jeniffer Pereira da Silva - Formada em edificações.

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3- METODOLOGIA
3.1- CRITÉRIO UTILIZADO
A inspeção predial está baseada no ―check-up‖ da edificação, que tem como
resultado o diagnóstico das anomalias e falhas e a análise técnica do estado de
utilização da residência e suas instalações, ou seja, da condição relativa à
habitabilidade, mediante a verificação ―in loco‖ de cada sistema construtivo, estando
à mesma voltada para o enfoque dos aspectos de desempenho e da manutenção
predial que tenham interface direta com os usuários, de acordo com a Norma de
Manutenção em Edificações - NBR 5674, da ABNT.
A inspeção foi realizada no dia 18 de novembro de 2014, esta inspeção foi
realizada pelo método visual, ou seja, as falhas ou anomalias foram caracterizadas,
de acordo com o aspecto visual relacionando sempre com o risco que a edificação
estaria causando aos seus usuários.

3.2- NÍVEL DA INSPEÇÃO


Esta inspeção é classificada como de ―Nível 1‖, representada por análise
simplificada dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a identificação de
suas anomalias e falhas aparentes.
Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições
técnicas de uso de manutenção do sistema da edificação, com a classificação das
deficiências encontradas quanto ao grau de risco que representa em relação à
segurança dos usuários, à habitabilidade e à conservação do patrimônio edificado.

3.3- GRAU DE RISCO


Conforme a referida Norma de Inspeção Predial do IBAPE, as anomalias e
falhas são classificadas em três diferentes graus, considerando o impacto do risco
oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio.
GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO IRRECUPERÁVEL – é aquele que provoca
danos contra a saúde e segurança das pessoas e meio ambiente, com perda
excessiva de desempenho e funcionalidade, causando possíveis paralisações,
aumento excessivo de custo, comprometimento sensível de vida útil e
desvalorização imobiliária acentuada.

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GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO PARCIALMENTE RECUPERÁVEL – é


aquele que provoca a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação,
sem prejuízo à operação direta de sistemas, deterioração precoce e desvalorização
em níveis aceitáveis.
GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele causado por
pequenas perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto à estética
ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de
ocorrência dos riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente
recuperáveis, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.

3.4- DOCUMENTAÇÃO ANALISADA


Nota Explicativa: Destacamos que não nos foi disponibilizada para consulta a
documentação técnica do Instituto Federal De Brasília, devido ser órgão público.

4- SISTEMAS INSPECIONADOS
Os sistemas construtivos inspecionados no Instituto Federal de Brasília –
Campus Samambaia foi caracterizado voltado às pessoas com necessidades
especiais e também os vícios construtivos que o Instituto possui:
Problemas encontrados voltados para pessoas com necessidades especiais:
 Percurso longo;
 Calçada estreita e Tampa de concreto atrapalhando a passagem de pessoas;
 Janelas com altura baixa;
 Escadas mal dimensionadas;
 Desníveis do piso;
 Falta de corrimão na escada;
 Tráfego de pessoas e carros no mesmo ambiente;
 Elevador;
 Escada de Emergência.

Falhas e anomalias encontradas na estrutura:


 Fiação elétrica exposta;
 Tubos de água e esgoto amostra;
 Deterioração da laje;
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 Fissuras na estrura;
 Infiltração;
 Buraco a céu aberto;
 Canalização de água no ambiente de tráfego de pessoas;
 Falha no revestimento de pintura;
 Banheiros mal planejados;
 Infiltração no gesso;
 Irregularidades no piso;
 Desagregação da pintura;
 Mal contato dos interruptores;
 Falta de manutenção no quadro branco;
 Armazenamento de GLP perto da edificação;

Os sistemas foram relatados genericamente, seguindo-se a descrição e


localização das anomalias e falhas detectadas, com a classificação do grau de risco
atribuído a cada sistema: Grau Crítico, Grau Regular ou Grau Mínimo. Bem como
seguindo o fluxograma que segue no anexo 1 e o sistema de tagueamento - TAG no
anexo 2.

4.1- PROBLEMAS ENCONTRADOS VOLTADOS PARA PESSOAS COM


NECESSIDADES ESPECIAIS

4.1.1- PERCURSO LONGO


Na inspeção foi identificado e relatado por pessoas com necessidades de
locomoção um problema que eles sofrem dia a dia, que é o percurso longo. A
distância que eles devem se locomover vai da entrada da GU perorrendo todo o
pátio até dar a volta em todo o BL – 02. Esse problema foi causado por falha de
projeto, logo foi caracterizado como anomalia.
É um problema de acessibilidade para pessoas com necessidades
especiais, que dificulta o acesso no dia a dia, pois a distância por ser longa, torna o
acesso cansativo ao cadeirante, a pessoas que fazem uso de muletas, entre outros,
como pode ser observado na figura 3.

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Figura 3 - Vista aérea do acesso as salas de aula do IFB

Classificou-se quanto ao grau de risco MÍNIMO para percurso longo, pois


essa anomalia está gerando muito desconforto para as pessoas qe possuem algum
tipo de deficiência. A distância da guarita até as salas de aula varia cerca de 200m.
E para resolver essa anomalia é preciso criar uma rampa do lado da escada
que dá acesso ao BL - 02, facilitando a vida de portadores de necessidades
especiais.

4.1.2- CALÇADA ESTREITA E TAMPA DE CONCRETO ATRAPALHANDO A


PASSAGEM DE PESSOAS
O problema encontrado foi observado na calçada que dá acesso ao fundo do
BL 02, o problema pode ter sido causado por falha de projeto ou até mesmo na
execução do serviço, portanto foi caracterizado como anomalia.
Esse problema dificulta a travessia de PNE na calçada no caso de atividade
fora da sala de aula. A tampa e a calçada são estreitas e tornam impossível o
acesso de pessoas que utilizam cadeira de rodas, além de ser um risco a deficientes
visuais, pois torna inadequado o acesso, é um obstáculo imprevisto exatamente no
local de acesso, como pode ser visto na figura 4.

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Figura 4 - Calçada estreita e Tampa de concreto atrapalhando a passagem de


pessoas

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para calçada estreita e


Tampa de concreto atrapalhando a passagem de pessoas, pois que pode causar
ferimentos em pessoas, podendo causar um problema maior.
Esse problema pode ser resolvido aumentando as calçadas para 0,80 m de
largura, como diz a NBR- 9050 que trata de acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos, garantindo assim uma passagem certa e eficiente
para um cadeirante. E também nivelando a tampa de concreto juntamente com a
calçada.

4.1.3- JANELAS COM ALTURA BAIXA


O problema encontrado foi observado nas janelas dos banheiros de todos os
blocos do campus. As janela é baixa, além de ter vidro liso, o que não protege a
visualização do lado de fora, o problema foi causado por falha de projeto, portanto foi
caracterizado como anomalia.
Essa anomalia pode machucar um desavisado que passsa próximo às
janelas quando estiverem abertas, pois sua abertura é na diagonal, e sua altura é
muito baixa, podendo machucar a cabeça de quem passar sem perceber que a
janela está aberta, além de causar certo incômodo aos usuários, pois quem está do
lado de fora pode ver quem está usando os banheiros pelo lado de dentro, como
pode ser visto na figura 5.
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Figura 5 – Janelas com altura baixa

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para janelas com altura


baixa, pois que pode causar ferimentos em pessoas, podendo causar um problema
maior.
Essa anomalia pode ser resolvida aumentando o pé direto das janelas e
colocando um vidro adequado ao uso de banheiro.

4.1.4- ESCADAS MAL DIMENSIONADAS


O problema encontrado está localizado na ESC- 02 do bloco de salas, este
problema de acessibilidade foi causado por falha de projeto, portanto foi
caracterizado como anomalia.
Na entrada do bloco existe uma escada sem piso tátil indicando o acesso, o
que torna um problema ao deficiente visual, e também ao cadeirante, pois o mesmo
é obrigado a dar a volta e só tem acesso ao bloco pela rampa, como pode ser
visualizado na figura 6.

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Figura 6 – Escada mal dimensionada

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para escadas mal


dimensionadas, pois que pode causar ferimentos em pessoas, podendo causar um
problema maior.
Essa anomalia está causando desconforto aos usuários que possuí algum tipo
de necessidade especial, pois é muito cansantivo dar a volta no bloco para ter
acesso as salas de aula. Porém esse problema pode ser resolvido dimensionando
uma rampa dando acesso a todas as pessoas com necessidades especiais ao bloco
de salas, diminuindo assim o seu percurso.

4.1.5- DESNÍVEIS DO PISO


O problema encontrado foi observado em vários pontos do IFB, como na
entrada do BL – 01 e também em vários pontos do BL - 02, pois tem uma diferença
de desnível do piso, o que torna um risco ao deficiente visual, além de não ter piso
tátil identificando o acesso. Este problema de acessibilidade foi causado por falha de
projeto, portanto foi caracterizado como anomalia.
Essa anomalia é um risco não apenas ao deficiente visual, mas a qualquer
pessoa que pode acabar tropeçando na entrada do bloco, como pode ser observado
na figura 7.

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Figura 7 – Desníveis no piso

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para desnível do piso,


pois pode causar ferimentos em pessoas, podendo causar um problema maior.
Essa anomalia pode ser resolvido nivelando todos os pisos que encontra-se
desnivelado e também colocando piso tátil para que as pessoas com deficiência
visual possa se sentir mais seguro.

4.1.6- FALTA DE CORRIMÃO NA ESCADA


O problema encontrado está localizado na ESC- 01 do bloco de salas, este
problema de acessibilidade foi causado por falha de projeto, portanto foi
caracterizado como anomalia.
Na escada de acesso ao segundo pavimento do bloco de salas de aula, a
escada ficaria mais segura se tivesse no meio de sua largura um corrimão
intermediário. De acordo com a norma NBR 9050 - Acessibilidade: Determina que
escadas com largura superior a 2,40m precisam da instalação de um corrimão
intermediário, o qual só deve ser interrompido quando o comprimento do patamar for
superior a 1,40 m. A distância mínima desta abertura deve ser de 80 cm e não é isso
que ocorre na escada que dá acesso a parte superior do bloco, como pode ser
visualizado na figura 8.
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Figura 8 – Escada sem corrimão intermediário

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para falta de corrimão na


escada, pois pode causar ferimentos em pessoas.
Essa anomalia pode ser resolvida colocando um corrimão auxiliar como diz a
NBR-9050.

4.1.7- TRÁFEGO DE PESSOAS E CARROS NO MESMO AMBIENTE


O problema encontrado está localizado na entrada do Instituto Federal De
Brasília – Campus Samambaia, que dá acesso a entrada principal. Este problema foi
causado por falha de projeto, portanto foi caracterizado como anomalia.

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O problema é recorrente, pois de acordo com a declaração de alunos e


funcionários, já houve caso de uma aluna quase ser atropelada, devido ter tráfego
de pessoas e veículos no mesmo ambiente, como pode ser observado na figura 9.

Figura 9 –Tráfego de pessoas e carros no mesmo local

Classificou-se quanto ao grau de risco CRÍTICO para entrada de pessoas e


carros no mesmo ambiente, pois pode causar ferimentos aos usuários e até mesmo
perda de vidas humanas, por ser grande o risco de acidentes. É um problema que
atrapalha o acesso principalmente os PNE.
Esse problema pode ser resolvido adequando uma entrada para pessoas e
outra para a passagem de carros.

4.1.8- ELEVADOR
O problema encontrado está localizado no ELV - 01 do BL – 01, que
apresenta problema de acesso a deficientes visuais, pois na entrada do elevador
não existe piso tátil, que serve de alerta ao deficiente visual, este problema de

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acessibilidade foi causado por falha de projeto, portanto foi caracterizado como
anomalia.
Esse elevador não possui a identificação de piso tátil para portadores de
deficiência visual, e devido essa dificuldade pode causar o risco de queda a esses
portadores, visto que do lado contém uma escada, como pode ser visualizado na
figura 10.

Figura 10 – Elevador

Classificou-se quanto ao grau de risco MÍNIMO para os elevadores, pois há


o risco de causar pequenos prejuízos aos usuários, além de causar certo incômodo
por não ter no piso a identificação certa oas usuários de deficiência visual.
O problema pode ser resolvido colocando o piso tátil na entradado elevador,
facilitando assim para as pessoas com deficiência visual.

4.1.9- ESCADA DE EMERGÊNCIA


O problema encontrado está localizado em todas as escadas de
emergência, tanto do BL – 01 quanto do BL -02. As escadas de emergência
apresentam falha de projeto, pois as mesmas tem diferença de nível para o piso da

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escada e o piso da edificação. Este problema foi causado por falha de projeto,
portanto foi caracterizado como anomalia.
Essa escada possui um desnível muito grande além de ser estreita, e devido
essa dificuldade pode causar o risco de queda. E queda de escada é uma das
quedas mais perigosas, considerando o risco de causar perdas de vidas humanas,
como pode ser visualizado na figura 11.

Figura 11 – Escada de emergência

Classificou-se quanto ao grau de risco CRÍTICO para escadas de emergência,


pois a diferença de nível no caso de emergência pode ser um grande problema
levando a pessoa até a morte.

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4.2- FALHAS E ANOMALIAS ENCONTRADAS NA ESTRUTURA


4.2.1- FIAÇÃO ELÉTRICA EXPOSTA
A falha encontrada é de fios expostos por algumas áreas do instituto. Essas
instalações se encontravam na parte externa do Bloco de Salas 01 próximo aos
laboratórios. E no Bloco Administrativo na recepção central.
Ao efetuar as instalações, não se obteve o cuidado de colocá-las embutidas
na parede. Descreve-se uma manutenção mal feita, ou seja, uma falha, como pode
ser visualizada na figura 12.

Figura 12 – Fiação exposta

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para fiação elétrica


exposta, devido a ser um lugar que transitam muitas pessoas.
É importante que se faça a remoção destes fios, eles não podem ficar
expostos assim, pois podem causar acidentes e curtos circuitos. Pode se usar
canaletas pra fixá-los na parede ou outros pontos de distribuição.

4.2.2- TUBOS DE ÁGUA E ESGOTO AMOSTRA


O problema encontrado de encanação exposta de água encontra se no
jardim lateral próximo ao EP e também na CP. O problema é causado por falta de
manutenção, portanto foi caracterizado como falha.

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Os encanamentos encontra-se expostos, podendo ocasionar quedas de


pessoas,como pode ser visualizadona figura 13.

Figura 13 – Tubos de água e esgoto amostra

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para tubos de água e


esgoto amostra, é uma falha tendenciosa imediata no qual se encontra desde a
entrega da obra.
A ação corretiva para essa falha é embutir todos os encamentos presentes
dentro das paredes.

4.2.3- DETERIORAÇÃO DA LAJE


Verificou-se uma deterioração na laje de cobertura do BL - 02. A infiltração
pode ser resultado da má impermeabilização da laje de cobertura, ou seja, uma falha
por falta de manutenção.
Essa cobertura tem telhado verde possibilitando muito acúmulo de água e
isso faz com que o concreto perca resistência e apodreça, no momento a
degradação da laje está pequena, porém se nada for feito a situação pode piorar,
pois o concreto da laje já está esfarelando da estrutura, como pode ser visualizado
na figura 14.

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Figura 14 – Deterioração da laje

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para deterioração da laje,


ou seja, com impacto parcialmente recuperável, considerando o nível de degradação
com a existência de programa de manutenção, pois essa infiltração se encontra no
beiral da laje.
Para que o problema seja resolvido, deve proceder a uma correção para
isolar a infiltração, fazendo uma correta impermeabilização da laje.

4.2.4- FISSURAS NA ESTRURA


O problema encontrado trata-se de fissuras nas vigas de amarração da ESC
- 02 no BL - 02 , esta escada liga a RAM 01 de PNE, além de ser observiso várias
fissuras no BL - 01. É uma patologia da construção civil, pois é um fenômeno que
tem origem em falhas técnicas, afetando muitas vezes o desempenho da estrutura.
As fissuras da estrutura é um seccionamento na superfície ou em toda seção
transversal de um componente, com abertura capilar, provocando tensões normais
ou tangenciais. É um sinal de que alguma coisa não está bem na edificação, como
pode ser visualizado na figura 15.

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Figura 15 – Fissuras na estrutura

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR, para fissuras na estrutura,


ou seja, com impacto parcialmente recuperável, considerando o nível de degradação
com a existência de programa de manutenção, devem-se tomar urgentes
providencias em analisar o que esta causando a patologia.
As principais causas da fissuração são geometria da estrutura; disposição da
armadura; composição do concreto; execução e cura do concreto e movimentos
gerados no interior do concreto.Portanto para resolver o problema deve-se ter um
plano de manutenção para estrutura de concreto armado.

4.2.5- BURACO A CÉU ABERTO


Esse problema foi encontrado no jardim lateral, próximo ao EP. Trata-se de
uma caixa de inspeção sem tampa, ficando um buraco aberto, sem qualquer
proteção e identificação, como mostra a figura 16. Este problema foi causado por
falta de manutenção, portanto foi caracterizado como falha.

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Figura 16 – Buraco a céu aberto

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para buraco a céu aberto,


pois pode causar ferimentos em pessoas.
Isso é resolvido, usando apenas uma tampa para caixa e o problema será
resolvido. Podendo assim, se evitar que uma pessoa possa cair neste buraco e
sofrer ferimentos. Esse buraco se encontra aqui desde que finalizou a obra e não foi
tomada nenhuma providência.

4.2.6- FALHA NO REVESTIMENTO DE PINTURA


Este problema encontrado na forma de revestir com pintura os ambientes
internos e externos do BL - 01 e BL – 02, esse problema foi passado pelos próprios
usuários e funcionários do local.
Eles nos passaram que é um revestimento de textura muito grossa, onde
causam pequenas lesões quando em contato com a pele. Além de estragar o
encosto das cadeiras e objetos frágeis que se encontram no local, como pode ser
observado na figura 17. Este problema foi causado por falha de projeto, portanto foi
caracterizado como anomalia.

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Figura 17 – Pintura

Classificou-se quanto ao grau de risco MÍNIMO para falha no revestimento


de pintura, pois se tende a provocar tais desconfortos aos usuários.
A ação corretiva adequada para esta anomalia seria revestir essas paredes
com revestimento cerâmico igual ao BL - 02.

4.2.7- BANHEIROS MAL PLANEJADOS


O problema encontrado foi observado nos banheiros de todos os blocos do
campus, pois o problema foi causado por falha de projeto, portanto foi caracterizado
como anomalia.
Esse problema está em ocorrência desde que o instituto foi entregue e até o
mometo nenhuma providência foi tomada a respeito dessa situação. Essa anomalia
causa certo incômodo aos usuários, pois quem está do lado de fora pode ver quem
está usando o mictório para o lado de dentro, como pode ser visto na figura 18.

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Figura 18 – Banheiros mal planejados

Classificou-se quanto ao grau de risco MÍNIMO para os banheiros mal


planejados, ou seja, com impacto recuperável, pois há o risco de causar pequenos
incômodos aos usuários.
A melhor maneira de solucionar essa anomalia é retirar e transferir os
mictórios para o lado contrário, assim quem passar não irá ver quem está do lado de
dentro.

4.2.8- INFILTRAÇÃO NO GESSO


O problema encontrado está localizado no corredor do B – 02, esse problema
é causado por falta de manutenção, portanto foi caracterizado como falha.
Devido a falta de manutenção, espera-se um alastramento da infiltração caso
nada seja feito, pois percebe-se a cada dia que a área infiltrada aumenta e que já
existe mofo e bolor, além do risco de desplacamento na peça de gesso que está
infiltrada, como pode ser observado na figura 19.

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Componente: Manutenção predial

Figura 19 - Infiltração no gesso

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para infiltração no gesso,


ou seja, com impacto parcialmente recuperável, considerando o nível de degradação
com a existência de programa de manutenção.
Essa falha está causando uma deterioração do ambiente e pode ser resolvido
localizando o encanamento que está danificado e trocar a placa de gesso danificada.

4.2.9- IRREGULARIDADES NO PISO


O problema encontrado está localizado na maioria dos pisos de granitina
utilizado em quase todos os espaços do IFB. Esse problema pode ter sido causado
na etapa da execução do piso, pois se percebe que em vários pontos há desnível e
um desgaste muito grande no piso, portanto o problema foi caracterizado como
anomalia.
Essa anomalia causa incômodo aos usuários, pois em alguns pontos do piso
há certo desnível que pode ter riscos de acidentes, como pode ser observado na
figura 20.

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Componente: Manutenção predial

Figura 20 - Irregularidades no piso

Classificou-se quanto ao grau de risco MÍNIMO para irregularidades no piso,


ou seja, com impacto recuperável, pois há o risco de causar pequenos prejuízos a
estética ou atividade programável e planejada.
Esse problema pode ser resolvido trocando as placas de granitina ou fazendo
um polimento com cera para obter o nível do piso.

4.2.10- DESAGREGAÇÃO DA PINTURA


O problema encontrado está localizado na maioria das fachadas do IFB, esse
problema é causado por falta de manutenção, portanto foi caracterizado como falha.
Na maioria das fachadas há descascamento da pintura e presença de bolor,
como pode ser observado na figura 21. Aparentemente a causa do problema é a
falta de manutenção do sistema de pintura.

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Figura 21 – Desagregação da pintura

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para desagregação da


pintura, ou seja, com impacto parcialmente recuperável, considerando o nível de
degradação com a existência de programa de manutenção.
Esse tipo de situação pode ocorrer a deterioração precoce do restante da
pintura do instituto, para que isso não ocorra é necessário fazer uma pintura nova
em todas as paredes que ocorre o problema.

4.2.11- MAU CONTATO DOS INTERRUPTORES


O problema encontrado está localizado no L 03 e maioria das salas de aulas
do B - 02. Esse problema é causado por falta de manutenção, portanto foi
caracterizado como falha.
Em vários setores do bloco como dito anteriormente está com o mesmo
problema, quando aciona o interruptor para acender ou apagar a lâmpada emite um
ruído de um estalo, Detalhado na figura 7.

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Figura 22 – Mau contato dos interruptores

Classificou-se quanto ao grau de risco MÍNIMO para mau contato dos


interruptores, ou seja, com impacto recuperável, pois já está ocorendo incômodo aos
usuários.
Para que o problema seja resolvido é necessário trocar os interruptores com
problema.

4.2.12- LIMPEZA INADEQUADA DO QUADRO BRANCO


O problema encontrado está localizado em todas as salas que contém
quadro branco. Esse problema é causado por falta de manutenção, portanto foi
caracterizado como falha.
Em vários setores que utilizam quadro branco como, por exemplo, nos
laboratórios, salas de aula, entre outros, o quadro já perdeu a cera existente em sua
composição. Devido os funcionários da limpeza do campus utilizar produtos para
limpar o quadro que, ficando assim manchado e com um aspecto de sujo, Isso pode
ser observado na figura 23.

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Figura 23 – Limpeza inadequada do quadro branco

Classificou-se quanto ao grau de risco MÍNIMO para utilização inadequada


do quadro branco, ou seja, com impacto recuperável, pois já está ocorendo
incômodo aos usuários e aos professores.
Esse problema deve ser resolvido através de instruções passadas aos
funcionários de que produtos químicos não devem ser utilizados.

4.2.13- ARMAZENAMENTO DE GLP PERTO DA EDIFICAÇÃO


O problema encontrado está localizado perto do EP e perto do BL 01 e 02 –.
Pois o problema é causado por falha no projeto, portanto foi caracterizado como
anomalia.
De acordo com a NR- 20 que se trata de Líquidos combustíveis e
inflamáveis, o armazenamento do GLP deve ser o mais longe possível da edificação,
havendo ainda a necessidade de ter no alambrado, placas com dizer ―Proibido
Fumar" e "Inflamável" de forma visível, e isso não está sendo seguido corretamente
como pede a NR, como pode ser visto na figura 24.

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Figura 24 - Armazenamento de GLP

Classificou-se quanto ao grau de risco REGULAR para armazenamento de


glp perto da edificação , ou seja, com impacto recuperável, pois se algum dia houver
no caso uma explosão pode afetar tanto os blocos quanto carros do estacionamento
causando um risco muito maior.
Para que esse problema seja resolvido deve-se transferir o tanque de GLP
para uma área mais afastada da edificação.

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5- ANÁLISE GUT E DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES

ELEMENTO GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA TOTAL PRIORIDADE


Entrada de pessoas e carros no mesmo
Total = 10 Total = 10 Média = 7 600 1°
ambiente
Desagregação da pintura Média = 7 Total = 10 Média = 7 360 2°
Deterioração da laje Média = 7 Total = 10 Média = 7 360 2°
Fissuras na estrura Média = 7 Total = 10 Média = 7 360 2°
Infiltração Média = 7 Total = 10 Média = 7 360 2°
Infiltração no gesso Média = 7 Total = 10 Média = 7 360 2°
Escada de Emergência Total = 10 Total = 10 Baixa = 3 360 3°
Escada onde deveria ser rampa Alta = 8 Total = 10 Baixa = 3 240 4°
Falta de corrimão na escada Alta = 8 Total = 10 Baixa = 3 240 4°
Fiação elétrica exposta Alta = 8 Total = 10 Baixa = 3 240 4°
Tampa de concreto sobre piso nivelado Alta = 8 Total = 10 Baixa = 3 240 4°
Tubos de água amostra Alta = 8 Total = 10 Baixa = 3 240 4°
Tubos de esgoto amostra Alta = 8 Total = 10 Baixa = 3 240 4°
Armazenamento de GLP perto da edificação Alta = 8 Nenhuma = 1 Total = 10 80 5°
Buraco a céu aberto Alta = 8 Total = 10 Nenhuma = 1 80 5°
Canalização de água no ambiente de tráfego de
Alta = 8 Total = 10 Nenhuma = 1 80 5°
pessoas
Desníveis do piso Alta = 8 Total = 10 Nenhuma = 1 80 5°
irregularidades no piso Alta = 8 Total = 10 Nenhuma = 1 80 5°
Janelas com altura baixa Alta = 8 Total = 10 Nenhuma = 1 80 5°
Mau contato dos interruptores Baixa = 3 Total = 10 Baixa = 3 60 6°
Percurso longo Baixa = 3 Total = 10 Baixa = 3 60 6°
Banheiros mal planejados Baixa = 3 Total = 10 Nenhuma = 1 30 7°
Elevador Baixa = 3 Total = 10 Nenhuma = 1 30 7°
Limpeza inadequada do quadro branco Baixa = 3 Total = 10 Nenhuma = 1 30 7°

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6- AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MANUTENÇÃO


Apesar de todas as falhas e anomalias encontradas no Instituto Federal De
Brasília – campus Samambaia, o plano de manutenção atende as necessidades
previstas para o seu funcionamento.
Na inspeção foram encontradas duas anomalias que devem ser verificadas
urgentemente, pois coloca em risco a vida de pessoas.
A Primeira que é Tráfego de pessoas e carros no mesmo ambiente foi
classificada com criticidade CRÍTICA, pois pode causar ferimentos aos usuários e
até mesmo perda de vidas humanas, por ser grande o risco de acidentes.
A segunda que é Escada de emergência foi classificada com criticidade
CRÍTICA, pois a escada possui um desnível grande além de ser estreita, e devida
essa dificuldade pode causar o risco de queda. E queda de escada é uma das
quedas mais perigosas, considerando o risco de causar perdas de vidas humanas.

7- AVALIAÇÃO DO USO DA EDIFICAÇÃO


Os limites da edificação vêm sendo respeitados. Levando em consideração
que o Instituto está fazendo o uso do edifício de forma regular.

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8- CONCLUSÃO
Os problemas de acessibilidades foram classificados de grau de risco alto,
pois na grande maioria apresentam riscos de prejuízos, danos às pessoas, tais como
quedas, ferimentos, etc.
Diante das anomalias construtivas, desconformidades técnicas e das falhas
de desempenho dos sistemas vistoriados na edificação, frente às suas condições de
habitabilidade e falta de manutenção programada, classificamos a edificação do IFB
campus Samambaia-DF, de uma maneira global, como de GRAU DE RISCO
ENTRE REGULAR E MÍNIMO, tendo em vista o impacto de desempenho
tecnicamente parcialmente recuperável para a finalidade de sua utilização.

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9- BIBLIOGRAFIA
ABNT (2012) Norma Técnica NBR 5674: Manutenção de edificações — Requisitos
para o sistema de gestão de manutenção — Associação Brasileira de Normas
Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ, 25p

http://www.ifb.edu.br/samambaia

Norma de Inspeção Predial do IBAPE/ SP – 2009 — Instituto Brasileiro de


Avaliações e Perícias de Engenharia, IBAPE São Paulo SP, 18 p.

anutenção predial - Aula 3, produzido pelo engenheiro elétrico Lucas Lira.

anutenção predial - Aula 7, produzido pelo engenheiro elétrico Lucas Lira.

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ANEXOS

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ANEXO 1

Foi utilizado um fluxograma modelo para descrever todas as falhas e


anomalias, como pode ser visto abaixo.

FLUXOGRAMA

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ANEXO 2

TAGUEAMENTO INSTITUTO FEDERAL


O tagueamento é uma codificação que tem o intuito de facilitar e agilizar a
identificação não apenas dos esquipamentos envolvidos em dada atividade, como
também definir responsáveis técnicos, localização, etc. Pois cada grupo de letras e
números aglutinados tem uma função identificadora. Será apresentado o
tagueamento do instituto federal de Brasília:

CAMPUS
LOCALIZAÇÃO TAG
Campus Brasília CB
Campus Ceilândia CC
Campus Estrutural CE
Campus Gama CG
Campus Planaltina CP
Campus Riacho Fundo CR
Campus Samambaia CS
Campus São Sebastião CSS
Campus Taguatinga CT

BLOCOS
LOCALIZAÇÃO TAG
Bloco administrativo B 01
Bloco de salas de aula B 02
Bloco do auditório B 03
Bloco do ginásio B 04

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SALAS DE AULAS
LOCALIZAÇÃO TAG
Sala 101 S 01
Sala 102 S 02
Sala 103 S 03
Sala 104 S 04

LABORATÓRIOS
LOCALIZAÇÃO TAG
Laboratório De Autocad L 01
Laboratório De Informática L 02
Laboratório de materiais de construção L 03
Laboratório de mecânica dos solos L 04
Laboratório de quimica L 05
Laboratório de topografia L 06

COORDENAÇÕES
LOCALIZAÇÃO TAG
Coordenação de assistência estudantil C 01
Coordenação de curso ―controle ambiental‖ C 02
Coordenação de curso ―edificações‖ C 03
Coordenação de ensino C 04
Coordenação de estágio C 05
Coordenação de PNE C 06

COPAS
LOCALIZAÇÃO TAG
Copa dos professores CP
Copa dos servidores CS

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ESTACIONAMENTOS

LOCALIZAÇÃO TAG
Estacionamento dos servidores ES
Estacionamento ao público EP

Guarita GU

ESCADAS, RAMPAS E ELEVADORES


LOCALIZAÇÃO TAG
Elevador bloco administrativo ELV 01
Escada bloco administrativo ESC 01
Escada bloco salas de aula ESC 02
Rampa bloco sala de aula RAM 01

TIPOS DE MANUTENÇÃO
LOCALIZAÇÃO TAG
Manutenção corretiva M01
Manutenção preventiva M02
Manutenção preditiva M03

SETOR RESPONSÁVEL
LOCALIZAÇÃO TAG
Manutenção elétrica ME
Manutenção em fachada MF
Manutenção hidráulica MH
Manutenção mecânica MM

STATUS DA ORDEM
LOCALIZAÇÃO TAG
Manutenção programada 002
Manutenção iniciada 003
Manutenção encerrada 005

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ANEXO 3

DEFINIÇÃO ANÁLISE GUT

Para definir as prioridades quanto ao grau de gravidade, urgência e tendência,


foi utilizado as seguintes tabelas.

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