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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

SUMÁRIO

1 - NORMAS REGULAMENTADORAS ........................................................................................... 3


1.1 - NORMA REGULAMENTADORA NR-11 .................................................................................................................... 3
1.2 - NORMA REGULAMENTADORA NR-06 .................................................................................................................... 3

2 - SOBRE A EMPILHADEIRA ....................................................................................................... 4


2.1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS ..................................................................................................................... 4
2.2 - CARACTERÍSTICAS DE ABASTECIMENTO ................................................................................................................. 5
2.3 - QUANTO AS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE TRANSMISSÃO ............................................................................. 5
2.4 - EMPILHADEIRAS A COMBUSTÃO............................................................................................................................. 5
2.5 - EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS .................................................................................................................................... 7
2.6 - FUNÇÕES E COMANDOS .......................................................................................................................................... 8
2.7 - SISTEMA MONOTROL .............................................................................................................................................. 9
2.8 - PAINEL ..................................................................................................................................................................... 9
2.9 - PNEUS .................................................................................................................................................................. 10

3 - BATERIA .............................................................................................................................. 11
3.1 - CUIDADOS À BATERIA............................................................................................................................................ 13
3.2 - USO E MANUTENÇÃO DE BATERIAS TRACIONÁRIAS ............................................................................................. 13
3.3 - PROBLEMAS DE CONEXÃO .................................................................................................................................... 13
3.4 - REPOSIÇÃO DE ÁGUA DESTILADA .......................................................................................................................... 13
3.5 - CUIDADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................................ 14
3.6 - CARREGADORES .................................................................................................................................................... 14

4 - GARFOS .............................................................................................................................. 14
4.1 - CONCEITO DOS GARFOS ........................................................................................................................................ 15
4.2 - FABRICAÇÃO ......................................................................................................................................................... 15
4.3 - MODELOS .............................................................................................................................................................. 15
4.4 - UTILIZAÇÃO ........................................................................................................................................................... 15
4.5 - MANUSEIO ............................................................................................................................................................ 16
4.6 - SEGURANÇA .......................................................................................................................................................... 16
4.7 - INSPEÇÃO .............................................................................................................................................................. 17
4.8 - TABELAS COMPARATIVAS ..................................................................................................................................... 17

5 – MOTORES........................................................................................................................... 18
5.1 - TIPOS DE MOTORES............................................................................................................................................... 18
5.2 - SISTEMAS ELÉTRICOS ............................................................................................................................................ 18
5.3 - SISTEMAS HIDRÁULICOS ....................................................................................................................................... 18
5.4 - SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO ................................................................................................................................ 18
5.5 - DIFERENCIAL ......................................................................................................................................................... 18
5.6 - CAIXA DE CÂMBIO ................................................................................................................................................. 18
5.7 - TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS ............................................................................................................................ 18
5.8 - FILTROS DE AR ....................................................................................................................................................... 18
5.9 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO .......................................................................................................................... 18
5.10 - CAIXA DE CÂMBIO AUTOMÁTICA ........................................................................................................................ 19
5.11 - FREIOS ................................................................................................................................................................. 19
5.12 - PODEM ACONTECER ACIDENTES ......................................................................................................................... 19
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

6 - TRIÂNGULO DE ESTABILIDADE: ............................................................................................20


6.1 - CONSIDERAÇÕES .................................................................................................................................................. 20
6.2 - CONTRAPESO ....................................................................................................................................................... 21
6.3 - O EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA ......................................................................................................................... 21

7 - OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO ............................................................................................22


7.1 - EMPILHAMENTO: ................................................................................................................................................. 22
7.2 - DESEMPILHAMENTO: ........................................................................................................................................... 24
7.3 - DURANTE AS OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA .............................................................................................. 25
7.4 - USO DE EMPILHADEIRA COM BARRA DE EXTENSÃO ............................................................................................ 26
7.5 - OBRIGAÇÕES DO OPERADOR................................................................................................................................ 26
7.6 - CASOS PERIGOSOS:............................................................................................................................................... 26
7.7 - DURANTE A OPERAÇÃO DE TRANSPORTE ............................................................................................................. 27
7.8 - ESTACIONAMENTO: ............................................................................................................................................. 27
7.9 - DIVERSOS CUIDADOS: .......................................................................................................................................... 27

8 - SEGURANÇA ........................................................................................................................28
8.1 - CONSIDERAÇÕES DE ACIDENTES .......................................................................................................................... 28
8.2 - CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES ....................................................................................................................... 29
8.3 - CUIDADOS ESPECIAIS EM CASO DE INCÊNDIO ...................................................................................................... 29
8.4 - MODELOS DOS ELEMENTOS INDICATIVOS DE RISCO............................................................................................ 30
8.7- SÍMBOLOS DE MANUSEIO ..................................................................................................................................... 32

9 - ORIENTAÇÕES PARA OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO ............................................................33


9.1 - INICIANDO A OPERAÇÃO ...................................................................................................................................... 33
9.2 - TRANSITANDO COM A EMPILHADEIRA ................................................................................................................. 33
9.3 - EMPILHAMENTO E DESEMPILHAMENTO DE CARGA ............................................................................................ 33
9.4 - CHECK LIST ............................................................................................................................................................ 34
9.5 - TABELA DE OBSERVAÇÕES DIÁRIAS ...................................................................................................................... 36

10 - NOÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA ..............................................................................................37


10.1 - PRINCÍPIOS CONTIDOS NA CARTA DE DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE ....................................................... 37
10.2 - QUEM TEM DIREITO À SAÚDE NO NOSSO PAÍS E ONDE ISSO ESTÁ PREVISTO? ........................................................................ 37
10.3 - O QUE É O SUS? ..................................................................................................................................................... 37

11 – NOÇÕES DE HIGIENE NO TRABALHO ..................................................................................37


12 - REFERÊNCIAS .....................................................................................................................39

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

1 - NORMAS REGULAMENTADORAS

1.1 - NORMA REGULAMENTADORA NR-11


11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1);
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão
dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em
lugar visível. (111.009-8 / I1)
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado
deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. (111.010-1 / I1)
11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).
(111.011-0 / I1)
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas,
ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras,
deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas
a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.
11.3 Armazenamentos de materiais.
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos
contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo
menos 0,50cm (cinqüenta centímetros).

1.2 - NORMA REGULAMENTADORA NR-06


6.2. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente.
6.6. Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010).
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico
(Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009).
6.7 Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

2 - SOBRE A EMPILHADEIRA
A empilhadeira é um equipamento industrial utilizado para transporte e movimentação de
materiais. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi
projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido
horizontal quanto vertical.
É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se
autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes.
É um equipamento de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes
rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias
pessoas. Seu custo e manutenção são elevados por isso é importante o operador ter ciência que
tem em mãos, diariamente, um patrimônio inestimável.

2.1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
De acordo com a WITS - World Industrial Truck Statistics, as empilhadeiras são divididas em
classes, essa classificação é feita considerando as características construtivas e aplicação dos
equipamentos, essa classificação é universal e se aplica a todos os fabricantes.

Classe 1: Empilhadeiras elétricas de contrapeso – Operador sentado.


Agrupa máquinas elétricas contrabalançadas com operador sentado,
indicadas para alta capacidade de carga a baixa altura de elevação e
operações internas, com piso perfeito. Possuem boa velocidade para
ciclos curtos de operação.
Classe 2: Empilhadeiras elétricas de armazém – Operador sentado.
Classificam-se as máquinas elétricas retráteis. São indicadas para
movimentação vertical.
Sua melhor utilização está entre 7 e 10 metros de altura.

Classe 3: Empilhadeiras elétricas de armazém – Operador em pé.


São indicadas para operações a baixa altura, atendem a operações de
pequeno porte e operam em espaços muito reduzidos.
Fazem parte máquinas elétricas próprias para transporte horizontal.
Quando equipadas com torre
Classe 4: Empilhadeiras a combustão de contrapeso – Operador sentado.
Máquinas à combustão indicadas para operações internas, com piso
perfeito, devido aos pneus sólidos de perfil baixo (conhecidas também
como “space saver” ou “compact”).

Classe 5: Empilhadeiras a combustão de contrapeso – Operador sentado.


Máquinas indicadas para operações de carga e descarga em pátios
pavimentados ou não, sendo amplamente utilizadas em armazéns de
grande porte.

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2.2 - CARACTERÍSTICAS DE ABASTECIMENTO

As empilhadeiras podem ser movidas a:


• Gasolina - emite grande poluição para o ambiente;
• Diesel - apresenta maior poluição que a da gasolina;
• Gás - polui menos que os outros combustíveis;
• Eletricidade - Zero emissão de gases poluentes.
Obs.: É a mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços fechados com pouca
ventilação.

2.3 - QUANTO AS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE TRANSMISSÃO


• Mecânica Normal – possui câmbio com conversor de torque e as marchas são manuais;
• Mecânica Normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui a quantidade de mudanças
de marchas ao sair e ao parar;
• Hidramática Normal – possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes;
• Automática – a mudança de marcha e sentido de direção é feito automaticamente através de controle de
alavanca e/ou pedal, cuja força e velocidade é desenvolvida de acordo com a necessidade.
Obs.: Cada um dos tipos citados acima é escolhido pela empresa de acordo com suas necessidades.

2.4 - EMPILHADEIRAS A COMBUSTÃO


O modelo de empilhadeira a combustão com tecnologia moderna, usa como combustíveis
o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo, ou gás de cozinha, consiste numa mistura gasosa de
hidrocarboneto obtido do gás natural das reservas do subsolo, ou do processo de refino do
petróleo cru nas refinarias).
O GLP é acondicionado dentro de cilindros em estado líquido. O cilindro quando cheio
contém em seu interior 85% de GLP em estado líquido e 15% em estado de vapor. O GLP em
estado líquido começa a se transformar em vapor à medida que os aparelhos a gás são utilizados.
Uma característica marcante do GLP é não possuir cor nem cheiro próprio. No entanto, por
motivo de segurança, uma substância do grupo Mercaptan é adicionada ao GLP ainda nas
refinarias. Ela produz o cheiro característico quando há um vazamento de gás. O GLP não é uma
substância tóxica, porém se inalado em grande quantidade, produz efeito anestésico. Há dois
gases de petróleo liquefeito que podem ser armazenados na forma líquida usando pressurização
apenas moderada: o propano e o butano. A empilhadeira a combustão GLP é uma das mais
utilizadas, pois se trata de uma empilhadeira que diminui as emissões de gás carbônico podendo
assim trabalhar facilmente em galpões.

Características do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

É mais utilizado em empilhadeiras de 2,5 a 7,0 t.


Tem fácil abastecimento (troca de cilindros ou pitstop).
Mais barato e não precisa de grandes estoques.

Os principais danos causados ocorrem em decorrência da falta de


lubrificação das partes móveis do sistema de injeção de combustível, o que pode causar o
travamento de algum componente, como válvulas de admissão e escape. Este combustível
costuma contaminar, a longo prazo, as partes internas dos motores, causando alto consumo e

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falhas de funcionamento, aumentando, conseqüentemente, a emissão de gases. Por isso, as


manutenções preventivas devem ser realizadas periodicamente.

Gás GLP
No Brasil, esse uso é liberado apenas para empilhadeiras. Existe um cilindro de
20 kg específico para essa finalidade. É o único recipiente de GLP que deve ser
usado na horizontal, pois todo o seu sistema é projetado para o funcionamento
nessa posição.
Proporciona menor agressão ao meio ambiente, devido ao baixo nível
de emissão de monóxido de carbono. Isso ocorre devido à melhor condição de
queima do gás na câmara de combustão. Não é recomendado para máquinas
que exigem mais potência e força do motor. Apresenta um rendimento inferior,
por conta de sua capacidade energética.
Obs. Posicionamento correto do P20.

Características do Gás Natural Veicular (GNV)

Exige um projeto específico e normalmente é


recomendado para grandes parques de equipamento.
É mais barato e menos poluente que o GLP, a
gasolina e o diesel.
Ainda pouco utilizado devido à dificuldade para
abastecimento e distribuição, porém muito vantajoso para
indústrias que já tem Gás Natural em suas plantas ou uma
demanda que justifique a instalação de um pitstop (mais
caro que um pitstop para GLP).

Características do Óleo Diesel


É usado em empilhadeiras de maior capacidade de
carga (acima de 7 toneladas).
O motor a diesel oferece facilidade de
manutenção, tem menor quantidade de peças em relação
a outro motor à combustão e, portanto, apresenta vida
útil maior.
A principal vantagem é o bom torque alcançado
com os motores de Ciclo Diesel, que são utilizados para
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trabalho pesado em portos, armazéns, siderúrgicas e outras operações que necessitam de força
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extrema. Porém, tem muitas restrições devido à poluição sonora e emissão de particulados no ar
(alimentício farmacêutico etc.). É mais poluente.
O óleo diesel deve ser monitorado para evitar o acúmulo de “borra” derivado do diesel
velho, água em excesso e outros agentes que podem danificar a bomba injetora e os bicos
injetores.
Proporciona melhor desempenho, pois o motor tem maior torque em baixa rotação.
Não é indicado para empilhadeiras que trabalham em ambiente fechado, em função do alto índice
de gás carbono que emite.

2.5 - EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS

São alimentadas por um motor elétrico (12, 24, 36, ou 48


VDC Voltage Direct Current) e, normalmente, usam grandes
baterias chumbo-ácido (10-75KWh capacidade (Kwh é a sigla que
significa: quilowatt-hora, que é a medida de energia usualmente
utilizada em eletrotécnica. Um kwh é a quantidade de energia
utilizada para alimentar uma carga com potência de mil watt, pelo
período de uma hora) para a tração, direção e elevação de
potência, as baterias também funcionam como um contrapeso
para fornecer uma força de contrabalançar a opor-se a carga
elevada, a fim de manter a estabilidade do empilhador.
O mecanismo de levantamento da empilhadeira é electro-hidraulicamente e consiste em
um mastro, tomadas de garfo, e elevador/tilt ou cilindros. Uma bomba hidráulica é acionada por
um motor elétrico força o fluído hidráulico através de válvulas de controle. A pressão hidráulica
gera o macaco de elevação, o que levanta a forquilha por meio de um sistema de correias e rolos.
Os garfos levantam em um mastro. As cargas pesadas podem ser inclinadas para trás, as
tomadas de inclinação para ajudar na estabilidade. As capacidades de carga de empilhadeira
elétrica variam de 500 a 7.000 KG. Outra característica deste equipamento é que emitem
pouquíssimos ruídos, melhorando a qualidade sonora do ambiente e não impactando ruídos
operacionais.
Também possuem alto grau de giro que possibilita ao operador de Empilhadeiras
efetuarem diversas manobras em seu próprio eixo.
A empilhadeira elétrica também conhecida como empilhador elétrico, empilhadora
elétrica, monta paletes, ou elevador de paletes, são equipamentos mais compactos versáteis
graças ao seu desenho e características operacionais e são apropriados especialmente para lidar
com o transporte interior ("indoor") horizontal e vertical de materiais. Normalmente possuem
uma torre de elevação de grande altura que possibilita a movimentação de materiais em
ambientes com o pé direito alto e em ambientes onde se tem um grande risco de explosão por
não ser movida a combustão.
Sua base possui recuo o que possibilita o trabalho em lugares com pouco espaço,
possibilitando a movimentação das cargas sem a necessidade de grandes manobras, para
empresas onde há necessidade de efetuar carregamentos externos, há no mercado modelos de
Empilhadeiras semelhantes às de combustão, mas movidas a eletricidade.
Também pode ser usada para reunir paletes vazios para armazenamento bem como para
transportá-las aos locais de carga. Dependendo do seu tamanho, a empilhadeira elétrica também
pode ser usada na movimentação de paletes carregados, tornando mais fácil o transporte de
paletes completos de um destino para outro que tenha abrigo da chuva.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Aplicações da Empilhadeira Elétrica


O funcionamento das empilhadeiras elétricas dispensa o uso de combustível, apresentando
um nível reduzido de ruído, o que faz delas bastante adequadas para o uso em espaços fechados
("indoor"). Por isso pode ser amplamente utilizada em diversas áreas, como a farmacêutica,
alimentícia, tabaco, energia elétrica, eletrodoméstico, máquinas, decoração, hipermercados, etc.

Características da Empilhadeira Elétrica


Mais fácil de elevar e mover cargas de grandes dimensões com um consumo mínimo de
energia. Permite manusear materiais de forma segura, este empilhador pode ajudar a aumentar a
eficiência nos trabalhos atribuídos e consequentemente aumentar a produtividade.
Dicas: As empilhadeiras elétricas funcionam a base de uma bateria que armazena energia.
Normalmente se recomenda aos proprietários de empilhadeiras elétricas comprarem mais de uma
bateria, pois quando uma estiver sendo recarregada será possível operar a empilhadeira elétrica
com outra bateria.

Vantagens e Desvantagens da Empilhadeira Elétrica


• Menor nível de ruído em relação às empilhadeiras a diesel e empilhadeiras a gás;
• Capacidade de carga pode ser de até 7 toneladas nos modelos disponíveis no mercado
brasileiro;
• Modelos de empilhadeiras elétricas podem ser mais compactos do que empilhadeiras a
combustão;
• Sem emissão de fumaça ou poluentes;
• Vários modelos disponíveis no mercado;
• Baixo valor, se compararmos o custo beneficio da empilhadeira elétrica;
E por fim as empilhadeiras elétricas completas, que possuem cabine para o operador. São
completas em todos os aspectos, pois possuem a cabine justamente como nas empilhadeiras à
combustão, sendo mais indicada para médios e grandes estoques. Entre os modelos disponíveis
no Brasil, existem empilhadeiras elétricas com capacidades até sete toneladas. Os preços deste
tipo de empilhadeira são os mais altos dentre o grupo das empilhadeiras elétricas, justamente por
serem empilhadeiras mais sofisticadas.

2.6 - FUNÇÕES E COMANDOS

VOLANTE
Dispositivo de controle de direção do equipamento. Pode ser girado tanto para a direita
como para a esquerda. As empilhadeiras que tem três rodas podem dar volta completa sem sair
do lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-los, bem
como tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na empilhadeira.

ALAVANCA DE FREIO OU ESTACIONAMENTO


Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal do freio em caso
de uma eventual falha.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

ALAVANCAS DE COMANDO DA TORRE


As operações de elevação e inclinação da coluna são controladas por alavancas de até
quatro posições que comandam a ação telescópica dos cilindros de elevação e inclinação, munidas
de válvulas de controle colocadas no circuito hidráulico principal da máquina. As alavancas de
comando da coluna encontram-se situadas ao lado direito do operador e a altura da borda
superior da chapa-suporte do assento ou do painel de instrumento.

2.7 - SISTEMA MONOTROL

Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. E


conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando carga-perigosa no veículo ou quando
tiver que fazer curvas bruscas rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre
constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Nunca mude a alavanca para ré se a empilhadeira
(inclusive a elétrica) estiver em movimento.

2.8 - PAINEL
No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel , que registra os principais
pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção
nesse painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de
manutenção.
O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo com todos os instrumentos
apresentando bom funcionamento.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Componentes do Painel:
– Manômetro de Pressão do Óleo
– Marcador de Combustível
– Amperímetro
– Horímetro
– Marcador de Temperatura
– Lâmpada-piloto do Óleo
Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar imediatamente a Chave
de Contato, antes de quaisquer providências.

HORÍMETRO

É um relógio que indica quantas horas o motor trabalhou. Serve para


que a manutenção possa ser feita de acordo com as especificações do
fabricante do equipamento. O funcionamento do horímetro é muito
importante, devendo, portanto ser feita uma verificação constante. Em caso
de não funcionamento, levar a empilhadeira à oficina de manutenção.

MARCADOR DE TEMPERATURA
É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água de
refrigeração – Partes Principais – ponteiro e mostrador com marcador.
O motor pode ser danificado pelo excesso de temperatura.

2.9 - PNEUS
Imagine um cartão de crédito... quando parado, esta é a área de contato que um pneu de um
Fórmula 1 tem com o solo. Quase nada, não é mesmo? Contudo, com a empilhadeira em movimento, com
toda a carga aerodinâmica imposta, esta área chega, em determinadas condições, a de uma folha de papel
A4! O pneu de um Fórmula 1 nos dias de hoje sofrem este e outros tipos de exigência... mas nem sempre
foi assim.
No início, os pneus de um Fórmula 1 eram praticamente iguais aos que se via nas empilhadeiras e
carros de passeio. Tomemos suas empilhadeiras desde os anos 60.
A introdução dos pneus “slicks” no início dos anos 70, a diminuição do tamanho dos pneus traseiros e o
aumento dos dianteiros foram apenas as “modificações visíveis”. Os fabricantes investem alto nas
pesquisas, analises e desenvolvimentos do processo de fabricação.
O pneu é uma das partes mais importantes de qualquer empilhadeira auto-empilhadeiras. É o pneu
que suporta o peso da empilhadeira e sua carga e, faz o contato da empilhadeira com o solo. O pneu
transforma a força da empilhadeira em tração e é responsável pela eficiência da frenagem e da estabilidade
nas curvas.
Por isso, é muito importante conhecer como um pneu é fabricado, as características de cada modelo e tipo,
aplicações e principalmente os cuidados e manutenção.

Como um pneu de empilhadeira é fabricado


Uma combinação de 200 tipos diferentes de matéria prima
numa única mistura de química, física e engenharia, dá ao
consumidor o mais alto nível de conforto, performance, eficiência,

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confiabilidade e segurança que a moderna tecnologia pode oferecer.
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

CUIDADOS COM OS PNEUS

Nas empilhadeiras podem ser usados dois tipos de pneus: com câmara
de ar ou maciço. Pneus com câmara de ar tornam o rodar da empilhadeira um
pouco mais macio, mas em certas condições de trabalho é preferível o uso de
pneu maciço. Por exemplo: lugares onde existem muitos cavacos de torno ou
condições adversas.

O QUE DESGASTA MAIS RÁPIDO O PNEU


• Arrancadas e freadas bruscas;
• Baixa pressão ou calibragem errada;
• Desalinhamento da direção;
• Empenamento dos tambores;
• Excesso de carga;
• Transposição de obstáculos (saliências e depressões no piso) em
velocidade;
• Pressão muito alta arrebenta os fios das lonas;
• Rachaduras;
• Passar sobre tubos em pé, vidros, chapas de qualquer tipo, guias, etc.;

Para verificar a pressão de ar a ser utilizada nos pneus, verifique o manual da empilhadeira;

FATORES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO PNEU:


• Condições de trabalho;
• Tipo de configuração do terreno;
• Circuito de trabalho com curvas fechadas e aclives;
• Velocidade de trabalho;
• Temperatura do ambiente.

3 - BATERIA
Uma bateria é um acumulador, que transforma energia química em energia elétrica e vice-versa,
normalmente por meio de uma reação de oxirredução. O pólo negativo é denominado anodo, no qual
ocorre a oxidação, enquanto o positivo é o catodo, em que ocorre a redução. Os elétrons correm do anodo
para o catodo, gerando energia elétrica. As baterias recarregáveis, também chamadas de secundárias,
servem a uma grande quantidade de equipamentos portáteis, como celulares, telefones sem fio, laptops e
máquinas fotográficas, além dos automóveis. Nos automóveis convencionais, a bateria é responsável por
alimentar os sistemas elétricos e eletrônicos e é recarregada por um gerador, o próprio motor a combustão
que move o veículo. O tipo mais frequente nos automóveis é a chamada bateria de chumbo-ácido (PbA),
embora veículos elétricos e híbridos em comercialização, em geral, utilizem outras tecnologias. Há ainda as
baterias primárias, que não são recarregáveis. O Quadro 1 mostra um resumo das tecnologias disponíveis
de baterias.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Quando se trata de Bateria de empilhadeira deve pensar em 2


utilidades, a bateria tipo automotiva que abastece o sistema elétrico do
equipamento e as baterias tracionárias de empilhadeira elétrica.
No primeiro caso a bateria é do tipo 12 Volts de 475 amperes,
partida a frio. Ela oferece a carga necessária para as principais funções da
máquina e localiza-se na parte inferior do compartimento do motor,
normalmente no lado direito da empilhadeira.
As tracionárias são aquelas utilizadas em empilhadeira elétricas,
elas abastecem alem do sistema elétrico de partida normal todos os
outros sistemas da empilhadeira, ou seja, deve pensar como um
combustível do equipamento como acontece com as empilhadeiras a
combustão. Siga as instruções do fabricante da bateria bem como as do
carregador para garantir a vida útil e a qualidade do carregamento da
bateria tracionária.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

3.1 - CUIDADOS À BATERIA

• Provocar cargas ou descargas rápidas causa aquecimento e deformação das placas;


• Dar sobrecargas eleva a temperatura interna na bateria, causando danos às placas;
• Deixar as placas descobertas de água destilada reduz a capacidade de bateria;
• Cargas incompletas ou descarregamento total causa sulfatização;
• Exposição a um Ambiente úmido ou frio descarrega rapidamente a bateria;
• Impactos causam danos internos severos numa bateria;
• Folga nos pólos da bateria ocasionam vazamentos de gases e podem causar incêndio e
explosão;
• Aguarde pelo menos 30 segundos entre tentativas de ignição;
• Conserve os pólos das baterias com vaselina neutra ou graxa especial.

3.2 - USO E MANUTENÇÃO DE BATERIAS TRACIONÁRIAS


As baterias de tração merecem cuidados para sua longevidade. Então porque algumas
baterias duram de 5 a 8 anos e outras perdem capacidade precocemente?

Apresentamos algumas razões para que isso ocorra:


• Falta de preparo das pessoas que operam empilhadeiras elétricas e outros equipamentos
elétricos;
• Utilização incorreta da bateria;
• Falta de acompanhamento do processo de carga, descarga e descanso (ciclos de trabalho e
carga);
• Carregadores com defeito e ou mal dimensionados;
• Falta de manutenção correta (Preventiva e Corretiva).

3.3 - PROBLEMAS DE CONEXÃO


• Conector frouxo pode causar danos à bateria e ao carregador;
• Se um conector estiver frouxo, ele vai esquentar o cabo de alimentação e ao próprio conector,
danificando-o com o tempo;
• Se caso o conector apresentar faíscas, ele pode causar uma explosão na bateria;
• Manuseie adequadamente o conector para que ele não sofra com batidas ou quedas que
possam quebrar sua carcaça;
• Não utilize produtos que possam interromper a passagem de corrente nos contatos da bateria,
alguns limpadores ou lubrificantes podem ser maus condutores elétricos.

3.4 - REPOSIÇÃO DE ÁGUA DESTILADA


• Use somente água destilada.
• Nunca adicione eletrólito, deixe esta tarefa para um técnico especializado;
• Mantenha sempre o nível da água um pouco acima das placas;
• Nas baterias que tem válvulas automáticas, verifique periodicamente se os indicadores nas
válvulas estão funcionando corretamente, faça uma inspeção visual esporadicamente nos
elementos;
13
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

• Adicionar água somente após a carga ou caso o elemento esteja com as placas expostas,
(adicione apenas o necessário para cobrir as placas);
• Se a adição de água for executada antes da carga em um volume maior que o necessário,
poderá ocorrer transbordamento;
• Transbordar significa perda de eletrólito;
• A perda de eletrólito faz com que a bateria diminua sua eficiência progressivamente além de
provocar corrosão nas conexões e na caixa de ferro.

3.5 - CUIDADOS ESPECIAIS

COM OBJETOS METÁLICOS


• Os gases liberados pela bateria são explosivos;
• Curtos-circuitos podem provocar uma explosão e causar danos nas tampas dos elementos que
compõe a bateria;
• Uma explosão pode provocar um acidente de trabalho. Lascas de polietileno e ácidos aquecidos
serão expelidos para fora provocando ferimentos e queimaduras;
• Para sua segurança, utilize sempre equipamento de proteção individual.

DURANTE A CARGA
• As válvulas de segurança possibilitam o escape de gases e protegem contra a queda acidental
de objetos dentro do elemento. Abra as válvulas de segurança antes de colocar a bateria para
carregar;
• Adicionar água antes da carga somente se o elemento estiver seco, e mesmo assim, somente o
necessário para que o carregador complete o ciclo;
• Complete o nível da água somente após a bateria estar devidamente carregada.

Aqui estão alguns sinais de problema com a carga:


• Aumento irregular na temperatura da bateria durante a operação e carga;
• Necessidade de cargas contínuas;
• Diminuição no tempo de trabalho;
• Sinalizado um desses itens, chame um técnico especializado para avaliar melhor o problema.

3.6 - CARREGADORES
• Os carregadores devem ser monitorados mensalmente ou quando se fizer necessário;
• Um carregador defeituoso implicará em danos diretos na bateria;
• O defeito do carregador pode implicar em uma sobrecarga na bateria ou então promover uma
descarga profunda por não estar carregando corretamente;
• Siga as orientações de um técnico especializado para avaliar o problema e assim promover uma
ação corretiva adequada.

4 - GARFOS
São dispositivos utilizados para carregar, transportar e
empilhar materiais. Podem ser deslocados manualmente no
sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira.

14
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

4.1 - CONCEITO DOS GARFOS


Os garfos para empilhadeira são acessórios utilizados para o carregamento e
acondicionamento e/ou empilhamento de cargas. São neles que a carga fica apoiada e por assim
ser, são os responsáveis diretos para que a empilhadeira cumpra seu papel.

4.2 - FABRICAÇÃO
Os garfos são fabricados em aço especial de acordo com a especificação da carga a ser
movimentada.

4.3 - MODELOS
Os garfos possuem basicamente dois modelos que são:

GARFO DE ENGATE

Os garfos de engate possuem uma classificação


conforme a Norma ISO 2328 que é:
CLASSE II capacidade de até 2500 quilos
CLASSE III capacidade de até 4999 quilos
CLASSE IV capacidade de até 8000 quilos
CLASSE V capacidade de até 10999 quilos

GARFO OLHAL

DE OLHAL QUE SÃO FABRICADOS PARA EMPILHADEIRAS


COM
CAPACIDADE ACIMA DE 5000 QUILOS

4.4 - UTILIZAÇÃO
• A utilização dos garfos é única e exclusivamente permitida em empilhadeiras, não devendo ser
utilizado para quaisquer outras finalidades;
• Os garfos para empilhadeira são projetados para transportar cargas podendo sofrer somente
pressão vertical e, portanto, não devendo ser utilizado para “puxar” ou “empurrar” cargas;
• Os garfos para empilhadeira são fabricados única e exclusivamente para transportar cargas,
mercadorias e/ou produtos e não foram projetados para transportar pessoas;
• Os garfos para empilhadeira jamais devem ser utilizados individualmente, pois foram
projetados para suportar a capacidade nominal da empilhadeira em conjunto (par);
• É importante observar o equilíbrio da carga a ser transportada para que não se sobrecarregue
somente um dos garfos;
15
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

• Nunca utilize os garfos na empilhadeira se os mesmos apresentarem danos ou deformações,


pois isso pode acarretar acidentes graves, tanto para o operador como para as pessoas que
estão a sua volta;
• Os garfos de empilhadeira foram projetados para serem utilizados de forma que a carga a ser
transportada encoste no braço vertical. Nunca utilize a ponta dos garfos para deslocar cargas e
nem transporte com a carga na metade dos garfos;
• Quando for transportar alguma carga, evite passar por buracos existentes no piso ou utilizar
pisos irregulares, pois isso danifica os garfos que sofrem o efeito da “fadiga”;
• Os garfos não possuem presilhas para prender a carga a ser transportada e, portanto as
mercadorias ficam soltas sobre ele;
• Quando transportar algo, dirija em baixa velocidade e principalmente evite freada brusca, pois
isso pode ocasionar a queda da carga;
• Tome cuidado para não inclinar a torre para frente quando a carga estiver suspensa, pois pode
ocasionar a queda da mesma;
• Sempre que for transportar cargas mais compridas que os garfos, utilize os prolongadores, pois
há o risco da carga cair quando levantar os garfos. Cuidado para não exceder a capacidade de
carga da empilhadeira e observar atentamente o centro de carga.

4.5 - MANUSEIO
• O manuseio dos garfos necessita ser cercado de cuidados, pois o peso individual de cada
acessório pode variar de 50 quilos chegando até a pesar 800 quilos nos modelos com maior
capacidade de carga;
• O encaixe do garfo na empilhadeira segue um procedimento padrão dependendo do modelo
do garfo a ser instalado;
• Em se tratando de garfo de engate. Ele necessita ser colocado no centro do quadro porta-garfo
e ter primeiramente o engate superior encaixado para depois o engate inferior passar pela
fenda existente na parte inferior do quadro. Após esta operação, ele precisa ser deslocado
para a direita ou esquerda para que seja possível repetir a operação com o outro garfo;
• Para fazer a instalação de garfos com olhal, deve-se posicionar o quadro junto ao garfo com o
auxilio da empilhadeira, destravar o pino e retirar o mesmo do alojamento, ajustar a posição do
olhal e instalar novamente o pino suporte, que deve ser então devidamente travado para evitar
desacoplamentos.

4.6 - SEGURANÇA
Os garfos para empilhadeira devem sofrer
uma minuciosa inspeção por pessoal técnico
autorizado a cada 12 meses em casos de utilização
normal e a cada seis meses em caso de utilização em
condições severas.
Quando houver desgaste na parte inferior do
garfo (que fica em contato com o solo) e a redução da
espessura da lâmina representar 10% ou mais em
relação à espessura da parte vertical o garfo deve ser trocado.
Somente para comparação, quando há perda de 10% resulta em uma perda de 20% da
capacidade de carga projetada, ou seja, um garfo projetado para 2,5 toneladas perde

16
aproximadamente 500 quilos de capacidade de carga.
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Nunca transporte cargas com a ponta dos garfos, pois isso pode ocasionar a inutilização do
garfo.
Todos os garfos possuem um centro de carga que deve ser obedecido conforme ilustração a
seguir:
Podemos afirmar que uma carga de 1.500 quilos
colocada na ponta do garfo, pode se transformar em
uma carga com peso equivalente a 3.750 quilos em seu
centro de carga. Isto pode causar danos irreversíveis
aos garfos bem como a toda a empilhadeira que pode
ter sua torre danificada e perder a direção, pois suas
rodas traseiras podem ficar afastadas do solo em
virtude da carga excessiva.

4.7 - INSPEÇÃO
Os garfos devem ser inspecionados visualmente diariamente, antes, de iniciar a operação,
e para isto precisam ser verificados os seguintes itens:
• Existência de trincas ou rachaduras principalmente no cotovelo e nos engates;
• Se a lâmina e a haste estão retas;
• Se o ângulo de abertura está em 90°;
• O alinhamento da ponta dos garfos olhando de frente para eles;
• Se o sistema de travamento dos garfos esta em perfeito funcionamento;
• Se os engates estão devidamente ajustados ao quadro porta-garfo;
• Se houve desgaste excessivo na lamina dos garfos.

É recomendável que a avaliação e inspeção periódica (que necessita uma análise mais
profunda) bem como se verificando qualquer avaria ou deformação no garfo, o mesmo deve ser
encaminhado para o fabricante, assistência técnica ou empresa capacitada para fazer testes de
resistência e análise de trincas e fissuras.

4.8 - TABELAS COMPARATIVAS


Veja no gráfico abaixo o comportamento da capacidade de carga em relação ao desgaste
dos garfos:
TABELA COMPARATIVA
CENTRO DE CARGA X CAPACIDADE

17
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

5 – MOTORES
É o conjunto de força motriz do equipamento que também movimenta as bombas
hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.
É uma máquina que ao receber determinada forma de energia a transforma em energia
mecânica. Um motor de combustão interna, por exemplo, produz um movimento de rotação, cuja
a força provém de explosões alternadas resultantes do aquecimento de uma mistura de
combustível e ar dentro de um cilindro ou de cilindros fechados.

5.1 - TIPOS DE MOTORES


• Combustão interna com ignição por centelha – gasolina e gás liquefeito;
• Combustão interna com ignição por compressão – diesel;
• Elétrico, movido por um sistema elétrico – bateria.

5.2 - SISTEMAS ELÉTRICOS


É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, alguns instrumentos do painel, lâmpada,
etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado no painel.

5.3 - SISTEMAS HIDRÁULICOS


É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico. Proporciona movimento ao
cilindro de elevação e aos cilindros de inclinação que são responsáveis pelo deslocamento da
carga.

5.4 - SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO


É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na
alimentação do motor à explosão. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom
funcionamento do motor.

5.5 - DIFERENCIAL
É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio
nas curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidades diferentes uma
das outras.

5.6 - CAIXA DE CÂMBIO


É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido de
movimento do equipamento, a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio.

5.7 - TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS


É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidade.

5.8 - FILTROS DE AR
Serve para efetuar a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro antigo, o ar é lançado
sobre o óleo, saindo purificado para o carburador, no atual o filtro seco deve ser inspecionado
regularmente. O motor nunca deve trabalhar sem a mangueira do filtro de ar.

5.9 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO


As empilhadeiras têm uma vareta para verificar o nível de óleo na
18
caixa de mudanças. Tome cuidado ao engatar a alavanca para não forçá-la.
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

5.10 - CAIXA DE CÂMBIO AUTOMÁTICA


É um mecanismo que tem por finalidade mudar automaticamente as marchas, desde que
em um determinado sentido, pois a reversão é feita manualmente. Uma vantagem que tem a
empilhadeira com este tipo de caixa é a de não possuir embreagem. Outra é seu funcionamento
que em geral se processa através dos componentes hidráulicos, usando o mesmo óleo que
também é lubrificante.
Ao se verificar o nível da observação diária, percebendo-se a falta de óleo, examinar
vazamento nas mangueiras na caixa e nos anéis de borracha vedadores. Examinar também se há
retentores ou juntas estragadas e rachaduras. É facilmente percebida a falta de óleo, pois a
empilhadeira trepidará na saída. Ao se perceber qualquer vazamento, levar imediatamente à
oficina de manutenção.

5.11 - FREIOS
A falta de freios na empilhadeira, ocasionada por várias razões,
acarreta danos ao equipamento, ao operador e a terceiros. O freio é um
dispositivo para parar a máquina, instantaneamente ou aos poucos.

DOIS TIPOS
• Freio de pedal (hidráulico e mecânico);
• Freio de mão (mecânico).

AS CAUSAS DA FALTA DE FREIO


• Vazamento nas tubulações;
• Retentores furados;
• Falta de óleo no cilindro mestre;
• Lonas defeituosas.

NA FALTA DE FREIO COM A EMPILHADEIRA EM MOVIMENTO


• Acionar imediatamente o freio de mão;
• Acionar a alavanca de baixar a carga;
• Se estiver sem carga abaixar somente os garfos;
• Em máquina com câmbio mecânico reduzir a marcha e desligar o motor.

PROVIDÊNCIA
• Ao perceber a falta de freio parar o equipamento onde for possível;
• Comunicar a oficina de manutenção imediatamente;
• Não movimentar o equipamento até receber instrução da oficina de manutenção.

5.12 - PODEM ACONTECER ACIDENTES


• Danos ao equipamento;
• Danos ao material;
• Lesões no operador da empilhadeira ou em terceiros;
• Perda de tempo útil de trabalho;
• Atrasos na produção.
19
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

6 - TRIÂNGULO DE ESTABILIDADE:
É a área formada pelos três pontos de suspensão da máquina:
Pino de articulação do eixo traseiro, e cada uma das rodas dianteira.

Parado Arrancando Freando Virada a esquerda Virada a direita

6.1 - CONSIDERAÇÕES
O capotamento ou tombamento da empilhadeira ocorre quando o ponto de equilíbrio se
desloca para fora da área do triângulo, tombando o equipamento nesse sentido.
Quanto mais rápida e brusca a virada, mais será o efeito da
transferência de peso, ocasionando facilmente o deslocamento do ponto
de equilíbrio para fora da área do triângulo.
As empilhadeiras são projetadas para elevar uma grande variedade
de cargas eficientemente. Estas máquinas são a locomotiva da cadeia
logística e evoluíram muito de uns anos para cá. Mas mesmo sendo
versáteis e eficientes, estas máquinas têm limitações. Por isso, entre
outros quesitos, é necessário saber como calcular a capacidade de uma
empilhadeira, por exemplo. Não observar essas limitações pode resultar
em danos ao produto e riscos de acidentes graves e fatais aos operadores
de empilhadeiras.
Determinar a capacidade de carga padrão de cada empilhadeira.
Cada empilhadeira será avaliada em sua capacidade. A empilhadeira
modelo médio levanta e transporta com segurança até 1.814 kg. Pode-se determinar a capacidade
padrão examinando a placa de dados localizada na empilhadeira. Esta placa de dados é o recurso
para todos os cálculos sobre as capacidades de elevação da empilhadeira. A placa de dados, de
maneira nenhuma, deve ser removida, substituída ou alterada. Este componente normalmente
fica localizado em uma posição muito visível na máquina para permitir o acesso fácil pelo
operador, normalmente próximo ao assento do operador. Nunca se deve exceder a capacidade
nominal de qualquer empilhadeira.
Avaliar a carga para determinar o seu centro de gravidade (CG) - Em uma empilhadeira
padrão, o CG é baseado em um centro de carga de 48 centímetros de comprimento e 48
centímetros de altura. Isso colocaria o centro de gravidade 24 polegadas acima dos garfos, e a 24
polegadas do encosto. Se a carga é inclinada para frente, o CG se move para frente. Se a carga for
levantada, o CG se move para frente. Se o mastro é inclinado para trás, o CG vai avançar em
direção a empilhadeira. À medida que o centro de gravidade se move, a capacidade de carga será
alterada. A capacidade de uma empilhadeira normal (de 1.814 kg) pode ser reduzida em até 50%
quando a carga é levantada e ligeiramente inclinada para frente. A placa de dados tem um gráfico
mostrando a capacidade de diminuição de carga à medida que a carga é levantada.
Calcular a capacidade de carga, determinando o peso de sua carga, a altura que a carga
20
será levantada e as condições envolvidas no movimento – Nesse caso, é preciso levar em
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

consideração fatores como: A carga precisa ser inclinada? A carga será transferida de local? Todas
essas informações têm uma relação direta com a capacidade da máquina de suportar cargas. Na
placa de dados, para encontrar o CG da carga, siga a linha até a altura em que você pretende
colocar a carga.
O peso listado onde o CG de carga e o CG de altura se cruzam é a capacidade de carga que
a empilhadeira suporta para essas condições. Nunca se deve tentar adicionar peso contrário para
fazer o contrapeso na empilhadeira, a fim de aumentar a capacidade de carga, pois isso é
altamente perigoso, além de ser uma violação das normas de segurança.

6.2 - CONTRAPESO
Carga situada na parte traseira que serve para equilibrar o equipamento quando
carregado, e que faz parte da própria carcaça.

6.3 - O EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA


A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de
uma “gangorra”. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um
contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o “ponto de equilíbrio”
ou “centro de apoio” esteja bem no meio da gangorra.

Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada,
bastando para isso deslocar o “ponto de equilíbrio” ou “centro de apoio” para mais próximo da
carga.

Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a
carga é colocada.

21
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro


de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrário do que
acontece com uma carga transportada por caminhões.

O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro
da carga. Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999 Kg a 50 cm de centro de
carga é, dessa capacidade em diante, 60 cm.
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga
esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequentemente
tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para
carga.

Os fatores que influem no equilíbrio de uma “gangorra” são os pesos utilizados em seus
extremos e as distâncias desses pesos em relação ao “centro de apoio” ou “ponto de equilíbrio”.
Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu centro de
gravidade em relação ao centro das rodas dianteiras, fica limitado a procurar o equilíbrio somente
escolhendo adequadamente às dimensões e peso da carga e sua posição sobre garfos.
Coluna inclinada para trás coluna inclinada para frente

7 - OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

7.1 - EMPILHAMENTO:
Aproxime-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás;

22
Reduza a velocidade e pare na frente da pilha, freie e diminua a inclinação até um ponto suficiente
para manter a estabilidade da carga;
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Eleve a carga até a altura desejada para o empilhamento;

Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirija para frente, se necessário, para aproxime o
equipamento da pilha, e breque novamente e Avance a carga, tomando cuidado para não
deslocar cargas das pilhas adjacentes;

Quando a carga estiver sobre a pilha, coloque o mastro na posição vertical e baixe-a;

Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixe os garfos até solte-os do palete e recolha-
os. Nessa posição, a inclinação para frente pode ser útil.

23
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Se os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, a empilhadeira deve ser movimentada
um pouco para trás;

Quando os garfos estiverem longe da pilha, breque novamente a empilhadeira, incline o mastro
para trás e baixe-o a uma altura de 15 a 20 cm do solo.

Cuidado com engatamento de cargas.


Verifique:
- tamanho do garfo;
- tamanho dos prolongadores de garfo;
- distancia entre empilhamentos;
- tamanho das cargas.

7.2 - DESEMPILHAMENTO:
Pare na frente da pilha e breque. Coloque o mastro na posição vertical. Se necessário, ajuste a
abertura dos garfos à largura da carga e assegure-se de que o peso da carga está dentro da
capacidade da empilhadeira.

Eleve os garfos até uma posição que permita a entrada no palete;

24
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Se necessário, dirija para frente para aproximar o equipamento da pilha, e breque novamente.
Avance o mastro para a frente, sob a carga;

Levante a carga até ela se afastar da pilha e incline cuidadosamente para trás, o suficiente para
estabilizar a carga;

Quando a carga estiver longe do alto da pilha movimente o equipamento para trás, afastando-o da
pilha, certifique-se de que o caminho está livre, tomando cuidado para não deslocar cargas das
pilhas adjacentes;

Baixe a carga cuidadosamente até a posição correta de percurso, incline para trás totalmente
antes de ir embora.

JAMAIS MOVIMENTE A EMPILHADEIRA COM OS GARFOS ELEVADOS!

7.3 - DURANTE AS OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA


• Quando o operador for orientado por outra pessoa, ele deve seguir à risca os sinais do guia. O guia
também deve tomar cuidado a fim de dar sinais consistentes e claros;
• Nunca utilize cordas para elevar uma carga;
25
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

• Tome bastante cuidado aos limites de peso de pisos, etc.;


• Ao carregar ou descarregar num vagão container ou caminhão, assegure-se de que a plataforma de
acesso seja suficientemente forte;
• Não utilize as alavancas de controle bruscamente. Isto não somente encurta a vida útil de serviço
da máquina como também pode expor ao perigo os seus companheiros de trabalho;
• Ao operar perto de materiais perigosos ou frágeis, tome cuidado com o que está acima ou ao redor
da empilhadeira;
• Nunca carregue quando a máquina estiver pendendo para um dos lados;
• Jamais coloque peso superior à capacidade de transporte da máquina;
• Certifique-se sempre da posição dos extremos dos garfos quando a máquina estiver em
movimento. Tome cuidado para não bater com as pontas dos garfos;
• Ao carregar cargas equilibradas entre si, assegure-se de deixá-las numa posição estável;
• Assegure-se sempre de que a carga está equilibrada uniformemente. A falta de cumprimento disto
pode deformar o veículo ou mesmo causar uma capotagem;
• Verifique sempre se as correntes da esquerda e da direita têm a mesma tensão. Tensões diferentes
irão causar um desequilíbrio na carga;
• Nunca deixe que alguém suba no contrapeso para equilibrar uma carga que exceda a capacidade
nominal da máquina. Nunca permita que alguém suba na máquina durante a operação;
• Evite sempre sobrecargas. Verifique o quadro de capacidade (gráfico de cargas) para mais
informações sobre o peso e o centro de distribuição de cargas.

7.4 - USO DE EMPILHADEIRA COM BARRA DE EXTENSÃO


Quando utilizar extensores de garfos, o
operador deve estar ciente que está fazendo
uma alteração estrutural no equipamento,
mudando principalmente o equilíbrio e a
capacidade de carga da empilhadeira,
portanto, é extremamente importante que
fique muito mais atento aos empilhamentos,
desempilhamentos, equilíbrio das cargas, tipos de materiais, o ambiente e as pessoas. Se for
possível utilize um guia para auxiliar, pois os extensores podem ultrapassar o empilhamento,
perfurar a carga ou ainda escapar dos garfos.

7.5 - OBRIGAÇÕES DO OPERADOR


Todo operador de empilhadeira deverá obedecer rigorosamente a todos os regulamentos e
sinalização de trânsito interno estabelecido pela empresa;

7.6 - CASOS PERIGOSOS:


• Tome bastante cuidado ao dirigir sem carga, já que o risco de capotar é muito maior;
• Quando a máquina estiver carregada, não dirija na velocidade máxima;
• Ao operar em espaço limitado, preste muita atenção ao espaço livre lateral e superior. Se for
necessário, peça a alguém que lhe oriente na manobra, o mesmo se colocando numa área
segura longe da máquina;
• Ao aproximar-se de um cruzamento ou de uma entrada que dá para um corredor, diminua a
velocidade e toque a buzina;
• Ao operar em lugares de altura limitada, ou ao entrar e sair de um prédio ou galpões, cuidado
26 com os seguintes pontos;
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

• Confirme que há suficiente espaço livre lateral ou superior para fazer a manobra;
• Nunca coloque qualquer parte de seu corpo para fora da máquina em movimento;
• Sempre olhe cuidadosamente antes de entrar ou sair, em qualquer ambiente onde circule
pedestres e/ou outras máquinas de carga;
• Tenha muito cuidado ao operar em rampas de acesso, conduza devagar, não faça voltas em
rampas;
• Quando se circula por uma subida a carga deverá estar sempre encostada ao protetor de carga;
• Numa descida íngreme, utilize o travão (pedal de freio) e dirija a máquina devagar;
• Nas empilhadeiras com embreagem, antes de girar a chave para ligar o motor, coloque sempre
todas as embreagens e alavancas de controle nas posições NEUTRAS. Depois desligar o motor,
pressione o pedal da embreagem e mova a alavanca de mudança de marcha e a alavanca de
velocidade à posição adequada respectivamente;
• Mudança nos indicadores, ruídos, vibração ou resposta das alavancas de controle pode indicar
a ocorrência de alguma avaria. No caso de alguma avaria, estacione a máquina imediatamente
num lugar seguro, localize a causa e tome às ações apropriadas.

7.7 - DURANTE A OPERAÇÃO DE TRANSPORTE


• Ao trabalhar em lugares escuros, utilize sempre os faróis dianteiros e traseiros;
• Antes de atravessar uma rua ou fazer uma curva, diminua a marcha, buzine, e entre
calmamente;
• Tome cuidado com as pessoas em sua volta, e confirme sempre que não há ninguém ou
nenhum obstáculo no caminho antes de engatar a marcha;
• Tome especial cuidado ao dirigir de marcha ré, verifique antes se o caminho está livre;
• Ao dirigir a máquina carregada, deixe o centro de gravidade baixo com o objetivo em manter a
estabilidade da máquina.

ATENÇÃO!

7.8 - ESTACIONAMENTO:
• Ao estacionar a máquina, assegure-se de não estar bloqueando o tráfego e tome as seguintes
medidas;
• Abaixe os garfos ao solo;
• Puxe a alavanca do travão de estacionamento completamente;
• Retire a chave do interruptor de ignição;
• Ao estacionar numa ladeira, assegure-se de colocar calços nas rodas traseiras e dianteiras;
• Não estacione a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como: folhas ou grama
seca, papel ou óleo;
• Ao deixar a máquina, abaixe as pontas dos garfos ao solo, pare o motor e puxe o travão de
estacionamento completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especialmente
vital em um declive;
• Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e coloque sinais
de advertência.

7.9 - DIVERSOS CUIDADOS:


• Se o indicador entrar na Faixa “E”, reabasteça o tanque de combustível imediatamente. Não
opere a empilhadeira abaixo deste nível;
27
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

• Não fume durante as operações de troca de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e/ou
popularmente gás de cozinha;
• Não permita que outros fumem ou estejam trabalhando com fagulhas e/ou centelhas pelas
proximidades;
• A Empilhadeira deverá ser somente reabastecida nos pontos pré-estabelecidos para
reabastecimento;
• Antes de encher ou reutilizar um recipiente de gás, verifique se as válvulas, indicadores e outras
instalações não estejam danificados;
• A manipulação incorreta dos recipientes de gás pode provocar sérios acidentes;
• Ao operar a máquina num lugar mal ventilado, abra bem as janelas e portas para assegurar um
bom fornecimento de ar fresco.

8 - SEGURANÇA

8.1 - CONSIDERAÇÕES DE ACIDENTES

CONCEITO LEGAL
Acidente do trabalho: é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa, provocando lesão corporal, ou perturbação
funcional, que cause perda ou redução da capacidade de trabalho
(temporária ou permanente) ou até mesmo a morte.

Acidente e incidente: Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos
que poderiam causar uma lesão ou dano.
• Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão,
aumentam as chances de ocorrerem incidentes e acidentes.
Responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho.
“Quem tem o poder, tem o dever correspondente”;
“Não sou eu que quero, é a norma que exige”;
“Quem cria o perigo, ainda que sem querer responderá por seus atos de acordo com a Lei”.

Código Civil:
Art.159 – Aquele que, por acaso ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar os
direitos ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil:
III. O patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele.

Código Penal:
Art.121 – MATAR ALGUEM: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de reclusão.
§ 4o - No homicídio culposo, a pena é aumentada em um terço, se o crime resulta de inobservância de
regra técnica de profissão, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vitima, não
procura diminui as consequências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante.
Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente, a pena e de 3 (três) meses a 1 (um) ano de
detenção, se de fato não constituir crime mais grave.
Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT).

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Penalidades trabalhistas:
Para o empregador – a falta do EPI (artigo 166 da CLT), resulta em multa, embargo e/ou interdição da
empresa.
Para o empregado: O Ato faltoso permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito o
empregado infrator, que na reincidência poderá sofrer demissão por justa causa, conforme artigo 482, da
CLT – Falta grave.

8.2 - CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES


Muitas vezes, pior que o acidente em si, são as suas consequências. Todos sofrem:
A vítima, que fica incapacitada de forma total ou parcial, temporária ou permanente para o
trabalho;
A família, que tem seu padrão de vida afetado pela falta dos ganhos normais, correndo o
risco de cair na marginalidade;
As empresas, com a perda de mão de obra, de material, de equipamentos, tempo etc., que
por conseqüência podem elevar os custos operacionais;
A sociedade, com o número crescente de inválidos e dependentes da Previdência Social.
Um acidente do trabalho pode levar o trabalhador a se ausentar da empresa apenas por
algumas horas, o que é chamado de acidente sem afastamento. É o que ocorre, por exemplo,
quando o acidente resulta num pequeno corte no dedo, e o trabalhador retorna ao trabalho em
seguida. Se o trabalhador acidentado não retornar ao trabalho imediatamente ou até na jornada
seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que pode resultar na incapacidade
temporária, na incapacidade parcial ou permanente.
A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período
limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna às suas atividades normais.
A incapacidade parcial ou permanente é a diminuição, por toda vida, da capacidade física
total para o trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de
uma vista.
A incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho. Nesse caso, o
trabalhador não tem mais condições para trabalhar. É o que acontece, por exemplo, se um
trabalhador perde as duas vistas em um acidente do trabalho.

8.3 - CUIDADOS ESPECIAIS EM CASO DE INCÊNDIO


Procedimento para casos de incêndio na empilhadeira:
• Desligar imediatamente a chave geral;
• Fechar o registro de gás;
• Combater o fogo com o extintor da empilhadeira ou
extintor mais próximo;
• Comunicar ao supervisor.

Procedimento para casos de incêndio na empresa:


• Afastar imediatamente a empilhadeira da área atingida;
• Deixar livres corredores, hidrantes, extintores e macas;
• Desligar a empilhadeira;
• Fechar a válvula do botijão.

Em qualquer situação de emergência:


• Acionar o ramal de Emergência;
• Informar: nome, local e ocorrência. 29
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

8.4 - MODELOS DOS ELEMENTOS INDICATIVOS DE RISCO


Modelos de Rótulo de Risco Principal
CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
Subclasses 1.1, 1.2 e 1.3
Símbolo (bomba explodindo) em preto;
**local para indicação da subclasse;
*local para indicação do grupo de compatibilidade; fundo em laranja;
número "1" no canto inferior.
Subclasse 1.4
*Local para indicação do grupo de compatibilidade;
fundo em laranja; número "1" no canto inferior.

Subclasse 1.5
*Local para indicação do grupo de compatibilidade;
fundo em laranja;
número "1" no canto inferior.
Subclasse 1.6
Fundo em laranja; números em pretos;
número "1" no canto inferior;
**local para indicação da subclasse;
*local para indicação do grupo de compatibilidade.
CLASSE 2 - GASES
Subclasse 2.1
Gases Inflamáveis:
Símbolo (chama) em preto ou branco;
fundo em vermelho;
ou número "2" no canto inferior em preto ou branco.

Subclasse 2.2
Gases Não-Inflamáveis, Não-Tóxicos:
Símbolo (cilindro para gás) em preto ou branco;
fundo em verde;
ou número "2" no canto inferior em preto ou branco.

Subclasse 2.3
Gases Tóxicos:
Símbolo (caveira) em preto; fundo em branco;
número "2" no canto inferior.
CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Símbolo (chama) em preto ou branco;
fundo em vermelho;

número "3" no canto inferior em preto ou branco.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS


Substâncias sujeitas a combustão espontânea; Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis
Subclasse 4.1
Sólidos inflamáveis:
Símbolo (chama) em preto;
fundo em branco com sete listras verticais vermelhas;
número "4" no canto inferior.
Subclasse 4.2
Substâncias Sujeitas a Combustão Espontânea:
Símbolo (chama) em preto;
fundo - metade superior branca, metade inferior vermelha;
número "4" no canto inferior.
Fonte: Brasil (1997)
Subclasse 4.3
Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis:
Símbolo (chama) em branco ou preto;

fundo em azul
número "4" no canto inferior.

CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS


Subclasse 5.1
Substâncias Oxidantes: Símbolo (chama sobre um círculo) em preto;
fundo: amarelo;
número "5.1" no canto inferior.
Subclasse 5.2
Peróxidos Orgânicos: Símbolo (chama sobre um círculo) em preto;
fundo: amarelo;
número "5.2" no canto inferior.
CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E SUBSTÂNCIAS INFECTANTES
Subclasse 6.1
Substâncias Tóxicas (Venenosas) - Grupos de Embalagem I e II: Símbolo (caveira) em preto;
fundo em branco;
número "6" no canto inferior.
Subclasse 6.1
Substâncias Tóxicas (Venenosas) - Grupo de Embalagem III:
Na metade inferior do rótulo deve constar a inscrição "NOCIVO";
Símbolo (um "X" sobre uma espiga de trigo) e inscrição em preto; fundo em branco;
número "6" no canto inferior.
Subclasse 6.2
Substâncias Infectantes:
A metade inferior do rótulo deve conter a inscrição: "SUBSTÂNCIA INFECTANTE";
Símbolo (três meias-luas crescentes superpostas em um círculo) e inscrição em preto;
fundo em branco;
número "6" no canto inferior.
CLASSE 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS
Categoria I
Branco: Símbolo (trifólio) em preto;
fundo em branco;
texto em preto na metade inferior do rótulo "RADIOATIVO...", "Conteúdo..." e "Atividade...";
colocar uma barra vermelha após a palavra "Radioativo";
número "7" no canto inferior.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Categoria II
Amarela: Símbolo (trifólio) em preto;
fundo - metade superior em amarelo com bordas brancas, metade inferior em branco;
texto em preto, na metade inferior do rótulo "RADIOATIVO...", "Conteúdo"..., "Atividade"...;
em um retângulo de bordas pretas - "Índice de Transporte";
colocar duas barras verticais vermelhas após a palavra "Radioativo";
número 7 no canto inferior.
Categoria III
Amarela: Símbolo (trifólio) em preto;
fundo - metade superior em amarelo com bordas brancas, metade inferior em branco;
texto em preto, na metade inferior do rótulo "RADIOATIVO...", "Conteúdo"..., "Atividade"...;
em um retângulo de bordas pretas - "Índice de Transporte";
colocar três barras verticais vermelhas após a palavra "Radioativo";
número 7 no canto inferior.
CLASSE 8 - CORROSIVOS
Símbolo (líquidos pingando de dois recipientes de vidro e atacando uma mão e um pedaço de
metal) em preto;
fundo - metade superior em branco, metade inferior em preto com bordas brancas;
número "8" em branco no canto inferior.
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS
Símbolo (sete listras na metade superior) em preto;
fundo em branco;
número "9", sublinhado no canto inferior.

8.7- SÍMBOLOS DE MANUSEIO


a) Símbolo de "Frágil" b) Símbolo de "Não agitar -
frágil"

c) Símbolo de d) Símbolo de "Face superior


"Proibido usar gancho nesta direção"
ou furar"

e) Símbolo de f) Símbolo de "Proteger contra


"Içamento" umidade"

g) Símbolo de "Centro h) Símbolo de "Proteger contra


de gravidade" calor"

i)Símbolo de "Proteger j) Símbolo de "Substância ou


contra luz" material magnetizante"

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

9 - ORIENTAÇÕES PARA OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO


A segurança é um fator básico quando se opera uma empilhadeira.
Veja agora algumas dicas importantes:

9.1 - INICIANDO A OPERAÇÃO


• Faça o check list inicial de conservação e funcionamento do equipamento;
• Sempre utilize os três pontos de apoio para acesso ao equipamento e jamais suba ou desça da
empilhadeira utilizando o volante;
• Antes de ligar a empilhadeira, verifique sempre se a marcha está desengatada;
• Antes de partir verificar se o freio de mão está desengatado;
• Segurar sempre o volante com a mão esquerda, acionar os dispositivos de comando com a mão
direita;
• Utilize os equipamentos de proteção individual exigidos para a operação do equipamento;
• Manter o ambiente e o equipamento limpo e organizado;
• Pessoas não autorizadas ou não treinadas não devem dirigir empilhadeira.

9.2 - TRANSITANDO COM A EMPILHADEIRA


• Avaliar bem o local por onde irá passar, para evitar acidentes com a carga, equipamento e
principalmente com pessoas;
• Transitar com os garfos entre 15 a 20 cm acima do chão, no entanto, com atenção especial aos
obstáculos, aclives e declives;
• Com a empilhadeira em deslocamento, a torre deve estar inclinada para trás;
• Em cruzamentos ou locais com poucas condições de visibilidade transitar com cuidado sempre
com velocidade compatível ao ambiente;
• Não admite brincadeira de colegas perto da empilhadeira e jamais dê carona ou suspenda
alguém com o equipamento;
• Sempre que não tiver visão de frente dirigir a máquina em marcha à ré;
• Subir ou descer rampas com a carga apontada para o lado mais alto;
• Jamais ultrapassar equipamentos ou pessoas que se deslocam no mesmo sentido que o seu
sem avisar sobre sua presença e sua intenção;
• Respeitar as regras e sinalizações internas estabelecidas pela empresa;
• Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois há possibilidade de tombamento;
• Permanecer a uma distância razoável de outros equipamentos. No mínimo uma distância
equivalente a três empilhadeiras.

9.3 - EMPILHAMENTO E DESEMPILHAMENTO DE CARGA


• Posicione a empilhadeira na frente da carga;
• Posicione a torre e os garfos em 90º em relação a carga;
• Os garfos devem ser introduzidos livremente na carga, sem arrastar;
• Para estabilizar a carga ela deve estar encostada no guarda carga, no entanto, deve se observar
se a ponta dos garfos não avançou outro empilhamento e que os garfos atingiram no mínimo ¼ da
carga a ser movimentada;
• Conhecer as características dos materiais a serem transportados (peso, periculosidade,
estabilidade, posicionamento, fragilidade, etc);
• Certificar-se de que as rodas e as extremidades de carroceria do caminhão estejam
devidamente calçadas, antes de nela entrar com a empilhadeira; 33
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

• Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em recipientes especiais.


• Nunca ajustar a carga introduzindo o braço pela coluna;
• Não utilizar garfos para empurrar, puxar ou deslocar qualquer que seja o objeto;
• Jamais utilize o equipamento ou acione os manípulos estando fora da empilhadeira;
• Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do garfo da empilhadeira;
• Iniciar o carregamento dos caminhões da frente da carroceria para trás;
• Cargas colocadas de um lado da carroceria do caminhão devem ser carregadas e descarregadas
do mesmo lado;
• Devem-se empilhar somente materiais iguais;
• Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical.

9.4 - CHECK LIST

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

9.5 - TABELA DE OBSERVAÇÕES DIÁRIAS


Manutenção a cada 8 (oito) horas de operação
Empilhadeira nº: _____________________ Horímetro: ________________________
Operador nº (R.E): ___________________ Departamento: _____________________
Data: ___/___/___ Início: __________ Término: __________

INSPEÇÃO OK NÃO OK CRÍTICO


Água do radiador
Água do reservatório
Amperímetro
Buzina
Cabos da bateria
Extintor de incêndio
Filtro de ar
Freio de estacionamento
Freio de rodas
Mangueiras do gás
Manômetro pressão do óleo
Nível do fluido de freio
Nível do óleo de transmissão
Nível do óleo do motor
Pressão de pneus
Registro de abertura do gás
Rolamento de encosto
Sistema de freios
Sistema modulador de embreagem
Termostato temperatura
Observações diversas:

*OK – em condições de operação


*NÃO OK – em condições, porem no primeiro intervalo encaminhar a manutenção
*CRÍTICO – encaminhar para manutenção imediatamente ( não operar o equipamento)

___________________

Assinatura do Operador

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

10 - NOÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA

Toda pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para assegurar a sua saúde, o seu bem-estar e
o de sua família, especialmente para a alimentação, o vestuário, a moradia, a assistência médica e para os
serviços sociais necessários". (artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos do Homem) .
A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente,
trabalho, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse de terra e acesso a serviços de saúde. O conceito
ampliado de saúde diz respeito à qualidade de vida, não só à ausência de doenças!

10.1 - PRINCÍPIOS CONTIDOS NA CARTA DE DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE


(Aprovada pela Portaria MS/GM nº 675, de 30/3/2006)

• Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde;
• Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema;
• Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação;
• Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite sua pessoa, seus valores e seus direitos;
• Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça de forma adequada;
• Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores
sejam cumpridos.

10.2 - Quem tem direito à saúde no nosso país e onde isso está previsto?
O artigo 196, da Constituição da República estabelece que: “A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”. Assim, a Constituição Federal e outras leis que serão mencionadas garantem a todas as
pessoas o acesso gratuito aos órgãos relacionados à saúde pública para, por exemplo, pleitear
medicamentos, próteses, consultas médicas, exames, internações, cirurgias, orientações e cuidados de
saúde através do SUS – Sistema Único de Saúde.

10.3 - O que é o SUS?


O SUS é um sistema público de saúde que reúne todas as ações, serviços e unidades de saúde sob
responsabilidade da União, dos Estados e dos Municípios, de forma integrada. O SUS é considerado um dos
mais abrangentes sistemas públicos de saúde do mundo, e presta serviços de forma gratuita a toda a
população brasileira.

11 – NOÇÕES DE HIGIENE NO TRABALHO

A higiene no trabalho é a ciência cujos objetivos são reconhecer, avaliar e controlar os


riscos provenientes do trabalho. Esses riscos são fatores decorrentes do ambiente ou dos
processos produtivos utilizados que podem provocar acidentes afetar a saúde, o conforto ou a
eficiência do trabalhador. Esses riscos classificam-se como processos produtivos, sendo eles
operacionais ou ambientais.
Os riscos produtivos de operação se referem às condições do ambiente relativas ao
processo operacional, como máquinas desprotegidas, pisos escorregadios, etc.
Com riscos produtivos de ambiente se referem aos provenientes de ação agressiva dos
produtos e do ambiente, como presença de gases, ruído, calor, etc.
Os riscos ambientais são agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de
trabalho capazes de causar danos a saúde do trabalhador em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Os agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar exposto os
trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (calor e
frio), radiações ionizantes (alfa, beta, gama e raios-X), radiações não ionizantes (infravermelho,
ultravioleta, radiações laser e microondas), bem como os infra-sons e ultra-sons.
Os agentes químicos são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo por via respiratória, cutânea ou digestiva, nas formas aerodispersóides sólidos e
líquidos, que são poeiras, fumos, nevoas e neblina, ou através de gases e vapores.
Na determinação dos riscos, sempre devemos considerar o tempo de exposição,
concentração ou intensidade dos agentes, características dos agentes e estudo do ambiente de
trabalho através de levantamentos qualitativos, quantitativos, tempo real de exposição e
susceptibilidades individuais.
É preciso mudar os hábitos e a qualidade de trabalho para que a higiene no trabalho se
torne satisfatória. Nessas mudanças se faz necessário resgatar o valor humano.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

12 – REFERÊNCIAS

Conselho Nacional de Transito (Brasil) (CONTRAN). Sinalização horizontal / Contran-Denatran. 1ª edição –


Brasília: Contran, 2007. 128 p.: Il. (Manual Brasileiro de Sinalização de Transito; Sinalização (Trânsito),
legislação, Brasil.

Normas de trânsito, Brasil, Código de trânsito, Brasil l.


Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro. Símbolos de Risco e Manuseio
para o Transporte e Armazenagem de Materiais NBR- 7.500. Rio de Janeiro, 1994.

ABNT, NBR 7500; transporte, armazenamento e manuseio de materiais; simbologia, Rio de Janeiro, 1983,
1v.

BRASIL, Ministério do Trabalho, Legislação de segurança, higiene e medicina do trabalho. 8.ed. São Paulo;
FUNDCENTRO, 1981, 269p. Comentada por Eduardo Gabriel Saad.

CLARK, Manual de instrutores do operador de empilhadeira. S.n.t. 1v.

HYSTER. Manual do operador de empilhadeira. S.n.t 40p. Segurança e Medicina do Trabalho. Equipe Atlas.
1ª tiragem, 39. Ed. (D.O.U de 7 de janeiro de 1998). São Paulo; Atlas, 1998. 584 p. Manuais de Legislação
Atlas.

TOYOTA. Normas de segurança para empilhadeiras. S.n.t. 27p.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA_P8AA/manual-prevencao-acidentes-empilhadeiras

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