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SUMÁRIO
3 - BATERIA .............................................................................................................................. 11
3.1 - CUIDADOS À BATERIA............................................................................................................................................ 13
3.2 - USO E MANUTENÇÃO DE BATERIAS TRACIONÁRIAS ............................................................................................. 13
3.3 - PROBLEMAS DE CONEXÃO .................................................................................................................................... 13
3.4 - REPOSIÇÃO DE ÁGUA DESTILADA .......................................................................................................................... 13
3.5 - CUIDADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................................ 14
3.6 - CARREGADORES .................................................................................................................................................... 14
4 - GARFOS .............................................................................................................................. 14
4.1 - CONCEITO DOS GARFOS ........................................................................................................................................ 15
4.2 - FABRICAÇÃO ......................................................................................................................................................... 15
4.3 - MODELOS .............................................................................................................................................................. 15
4.4 - UTILIZAÇÃO ........................................................................................................................................................... 15
4.5 - MANUSEIO ............................................................................................................................................................ 16
4.6 - SEGURANÇA .......................................................................................................................................................... 16
4.7 - INSPEÇÃO .............................................................................................................................................................. 17
4.8 - TABELAS COMPARATIVAS ..................................................................................................................................... 17
5 – MOTORES........................................................................................................................... 18
5.1 - TIPOS DE MOTORES............................................................................................................................................... 18
5.2 - SISTEMAS ELÉTRICOS ............................................................................................................................................ 18
5.3 - SISTEMAS HIDRÁULICOS ....................................................................................................................................... 18
5.4 - SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO ................................................................................................................................ 18
5.5 - DIFERENCIAL ......................................................................................................................................................... 18
5.6 - CAIXA DE CÂMBIO ................................................................................................................................................. 18
5.7 - TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS ............................................................................................................................ 18
5.8 - FILTROS DE AR ....................................................................................................................................................... 18
5.9 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO .......................................................................................................................... 18
5.10 - CAIXA DE CÂMBIO AUTOMÁTICA ........................................................................................................................ 19
5.11 - FREIOS ................................................................................................................................................................. 19
5.12 - PODEM ACONTECER ACIDENTES ......................................................................................................................... 19
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
8 - SEGURANÇA ........................................................................................................................28
8.1 - CONSIDERAÇÕES DE ACIDENTES .......................................................................................................................... 28
8.2 - CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES ....................................................................................................................... 29
8.3 - CUIDADOS ESPECIAIS EM CASO DE INCÊNDIO ...................................................................................................... 29
8.4 - MODELOS DOS ELEMENTOS INDICATIVOS DE RISCO............................................................................................ 30
8.7- SÍMBOLOS DE MANUSEIO ..................................................................................................................................... 32
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
1 - NORMAS REGULAMENTADORAS
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
2 - SOBRE A EMPILHADEIRA
A empilhadeira é um equipamento industrial utilizado para transporte e movimentação de
materiais. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi
projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido
horizontal quanto vertical.
É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se
autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes.
É um equipamento de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes
rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias
pessoas. Seu custo e manutenção são elevados por isso é importante o operador ter ciência que
tem em mãos, diariamente, um patrimônio inestimável.
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
De acordo com a WITS - World Industrial Truck Statistics, as empilhadeiras são divididas em
classes, essa classificação é feita considerando as características construtivas e aplicação dos
equipamentos, essa classificação é universal e se aplica a todos os fabricantes.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Gás GLP
No Brasil, esse uso é liberado apenas para empilhadeiras. Existe um cilindro de
20 kg específico para essa finalidade. É o único recipiente de GLP que deve ser
usado na horizontal, pois todo o seu sistema é projetado para o funcionamento
nessa posição.
Proporciona menor agressão ao meio ambiente, devido ao baixo nível
de emissão de monóxido de carbono. Isso ocorre devido à melhor condição de
queima do gás na câmara de combustão. Não é recomendado para máquinas
que exigem mais potência e força do motor. Apresenta um rendimento inferior,
por conta de sua capacidade energética.
Obs. Posicionamento correto do P20.
extrema. Porém, tem muitas restrições devido à poluição sonora e emissão de particulados no ar
(alimentício farmacêutico etc.). É mais poluente.
O óleo diesel deve ser monitorado para evitar o acúmulo de “borra” derivado do diesel
velho, água em excesso e outros agentes que podem danificar a bomba injetora e os bicos
injetores.
Proporciona melhor desempenho, pois o motor tem maior torque em baixa rotação.
Não é indicado para empilhadeiras que trabalham em ambiente fechado, em função do alto índice
de gás carbono que emite.
VOLANTE
Dispositivo de controle de direção do equipamento. Pode ser girado tanto para a direita
como para a esquerda. As empilhadeiras que tem três rodas podem dar volta completa sem sair
do lugar. O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-los, bem
como tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na empilhadeira.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
2.8 - PAINEL
No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel , que registra os principais
pontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção
nesse painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de
manutenção.
O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo com todos os instrumentos
apresentando bom funcionamento.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Componentes do Painel:
– Manômetro de Pressão do Óleo
– Marcador de Combustível
– Amperímetro
– Horímetro
– Marcador de Temperatura
– Lâmpada-piloto do Óleo
Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar imediatamente a Chave
de Contato, antes de quaisquer providências.
HORÍMETRO
MARCADOR DE TEMPERATURA
É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água de
refrigeração – Partes Principais – ponteiro e mostrador com marcador.
O motor pode ser danificado pelo excesso de temperatura.
2.9 - PNEUS
Imagine um cartão de crédito... quando parado, esta é a área de contato que um pneu de um
Fórmula 1 tem com o solo. Quase nada, não é mesmo? Contudo, com a empilhadeira em movimento, com
toda a carga aerodinâmica imposta, esta área chega, em determinadas condições, a de uma folha de papel
A4! O pneu de um Fórmula 1 nos dias de hoje sofrem este e outros tipos de exigência... mas nem sempre
foi assim.
No início, os pneus de um Fórmula 1 eram praticamente iguais aos que se via nas empilhadeiras e
carros de passeio. Tomemos suas empilhadeiras desde os anos 60.
A introdução dos pneus “slicks” no início dos anos 70, a diminuição do tamanho dos pneus traseiros e o
aumento dos dianteiros foram apenas as “modificações visíveis”. Os fabricantes investem alto nas
pesquisas, analises e desenvolvimentos do processo de fabricação.
O pneu é uma das partes mais importantes de qualquer empilhadeira auto-empilhadeiras. É o pneu
que suporta o peso da empilhadeira e sua carga e, faz o contato da empilhadeira com o solo. O pneu
transforma a força da empilhadeira em tração e é responsável pela eficiência da frenagem e da estabilidade
nas curvas.
Por isso, é muito importante conhecer como um pneu é fabricado, as características de cada modelo e tipo,
aplicações e principalmente os cuidados e manutenção.
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confiabilidade e segurança que a moderna tecnologia pode oferecer.
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Nas empilhadeiras podem ser usados dois tipos de pneus: com câmara
de ar ou maciço. Pneus com câmara de ar tornam o rodar da empilhadeira um
pouco mais macio, mas em certas condições de trabalho é preferível o uso de
pneu maciço. Por exemplo: lugares onde existem muitos cavacos de torno ou
condições adversas.
Para verificar a pressão de ar a ser utilizada nos pneus, verifique o manual da empilhadeira;
3 - BATERIA
Uma bateria é um acumulador, que transforma energia química em energia elétrica e vice-versa,
normalmente por meio de uma reação de oxirredução. O pólo negativo é denominado anodo, no qual
ocorre a oxidação, enquanto o positivo é o catodo, em que ocorre a redução. Os elétrons correm do anodo
para o catodo, gerando energia elétrica. As baterias recarregáveis, também chamadas de secundárias,
servem a uma grande quantidade de equipamentos portáteis, como celulares, telefones sem fio, laptops e
máquinas fotográficas, além dos automóveis. Nos automóveis convencionais, a bateria é responsável por
alimentar os sistemas elétricos e eletrônicos e é recarregada por um gerador, o próprio motor a combustão
que move o veículo. O tipo mais frequente nos automóveis é a chamada bateria de chumbo-ácido (PbA),
embora veículos elétricos e híbridos em comercialização, em geral, utilizem outras tecnologias. Há ainda as
baterias primárias, que não são recarregáveis. O Quadro 1 mostra um resumo das tecnologias disponíveis
de baterias.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
• Adicionar água somente após a carga ou caso o elemento esteja com as placas expostas,
(adicione apenas o necessário para cobrir as placas);
• Se a adição de água for executada antes da carga em um volume maior que o necessário,
poderá ocorrer transbordamento;
• Transbordar significa perda de eletrólito;
• A perda de eletrólito faz com que a bateria diminua sua eficiência progressivamente além de
provocar corrosão nas conexões e na caixa de ferro.
DURANTE A CARGA
• As válvulas de segurança possibilitam o escape de gases e protegem contra a queda acidental
de objetos dentro do elemento. Abra as válvulas de segurança antes de colocar a bateria para
carregar;
• Adicionar água antes da carga somente se o elemento estiver seco, e mesmo assim, somente o
necessário para que o carregador complete o ciclo;
• Complete o nível da água somente após a bateria estar devidamente carregada.
3.6 - CARREGADORES
• Os carregadores devem ser monitorados mensalmente ou quando se fizer necessário;
• Um carregador defeituoso implicará em danos diretos na bateria;
• O defeito do carregador pode implicar em uma sobrecarga na bateria ou então promover uma
descarga profunda por não estar carregando corretamente;
• Siga as orientações de um técnico especializado para avaliar o problema e assim promover uma
ação corretiva adequada.
4 - GARFOS
São dispositivos utilizados para carregar, transportar e
empilhar materiais. Podem ser deslocados manualmente no
sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
4.2 - FABRICAÇÃO
Os garfos são fabricados em aço especial de acordo com a especificação da carga a ser
movimentada.
4.3 - MODELOS
Os garfos possuem basicamente dois modelos que são:
GARFO DE ENGATE
GARFO OLHAL
4.4 - UTILIZAÇÃO
• A utilização dos garfos é única e exclusivamente permitida em empilhadeiras, não devendo ser
utilizado para quaisquer outras finalidades;
• Os garfos para empilhadeira são projetados para transportar cargas podendo sofrer somente
pressão vertical e, portanto, não devendo ser utilizado para “puxar” ou “empurrar” cargas;
• Os garfos para empilhadeira são fabricados única e exclusivamente para transportar cargas,
mercadorias e/ou produtos e não foram projetados para transportar pessoas;
• Os garfos para empilhadeira jamais devem ser utilizados individualmente, pois foram
projetados para suportar a capacidade nominal da empilhadeira em conjunto (par);
• É importante observar o equilíbrio da carga a ser transportada para que não se sobrecarregue
somente um dos garfos;
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
4.5 - MANUSEIO
• O manuseio dos garfos necessita ser cercado de cuidados, pois o peso individual de cada
acessório pode variar de 50 quilos chegando até a pesar 800 quilos nos modelos com maior
capacidade de carga;
• O encaixe do garfo na empilhadeira segue um procedimento padrão dependendo do modelo
do garfo a ser instalado;
• Em se tratando de garfo de engate. Ele necessita ser colocado no centro do quadro porta-garfo
e ter primeiramente o engate superior encaixado para depois o engate inferior passar pela
fenda existente na parte inferior do quadro. Após esta operação, ele precisa ser deslocado
para a direita ou esquerda para que seja possível repetir a operação com o outro garfo;
• Para fazer a instalação de garfos com olhal, deve-se posicionar o quadro junto ao garfo com o
auxilio da empilhadeira, destravar o pino e retirar o mesmo do alojamento, ajustar a posição do
olhal e instalar novamente o pino suporte, que deve ser então devidamente travado para evitar
desacoplamentos.
4.6 - SEGURANÇA
Os garfos para empilhadeira devem sofrer
uma minuciosa inspeção por pessoal técnico
autorizado a cada 12 meses em casos de utilização
normal e a cada seis meses em caso de utilização em
condições severas.
Quando houver desgaste na parte inferior do
garfo (que fica em contato com o solo) e a redução da
espessura da lâmina representar 10% ou mais em
relação à espessura da parte vertical o garfo deve ser trocado.
Somente para comparação, quando há perda de 10% resulta em uma perda de 20% da
capacidade de carga projetada, ou seja, um garfo projetado para 2,5 toneladas perde
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aproximadamente 500 quilos de capacidade de carga.
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Nunca transporte cargas com a ponta dos garfos, pois isso pode ocasionar a inutilização do
garfo.
Todos os garfos possuem um centro de carga que deve ser obedecido conforme ilustração a
seguir:
Podemos afirmar que uma carga de 1.500 quilos
colocada na ponta do garfo, pode se transformar em
uma carga com peso equivalente a 3.750 quilos em seu
centro de carga. Isto pode causar danos irreversíveis
aos garfos bem como a toda a empilhadeira que pode
ter sua torre danificada e perder a direção, pois suas
rodas traseiras podem ficar afastadas do solo em
virtude da carga excessiva.
4.7 - INSPEÇÃO
Os garfos devem ser inspecionados visualmente diariamente, antes, de iniciar a operação,
e para isto precisam ser verificados os seguintes itens:
• Existência de trincas ou rachaduras principalmente no cotovelo e nos engates;
• Se a lâmina e a haste estão retas;
• Se o ângulo de abertura está em 90°;
• O alinhamento da ponta dos garfos olhando de frente para eles;
• Se o sistema de travamento dos garfos esta em perfeito funcionamento;
• Se os engates estão devidamente ajustados ao quadro porta-garfo;
• Se houve desgaste excessivo na lamina dos garfos.
É recomendável que a avaliação e inspeção periódica (que necessita uma análise mais
profunda) bem como se verificando qualquer avaria ou deformação no garfo, o mesmo deve ser
encaminhado para o fabricante, assistência técnica ou empresa capacitada para fazer testes de
resistência e análise de trincas e fissuras.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
5 – MOTORES
É o conjunto de força motriz do equipamento que também movimenta as bombas
hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.
É uma máquina que ao receber determinada forma de energia a transforma em energia
mecânica. Um motor de combustão interna, por exemplo, produz um movimento de rotação, cuja
a força provém de explosões alternadas resultantes do aquecimento de uma mistura de
combustível e ar dentro de um cilindro ou de cilindros fechados.
5.5 - DIFERENCIAL
É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio
nas curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidades diferentes uma
das outras.
5.8 - FILTROS DE AR
Serve para efetuar a filtragem do ar utilizado pelo motor. No filtro antigo, o ar é lançado
sobre o óleo, saindo purificado para o carburador, no atual o filtro seco deve ser inspecionado
regularmente. O motor nunca deve trabalhar sem a mangueira do filtro de ar.
5.11 - FREIOS
A falta de freios na empilhadeira, ocasionada por várias razões,
acarreta danos ao equipamento, ao operador e a terceiros. O freio é um
dispositivo para parar a máquina, instantaneamente ou aos poucos.
DOIS TIPOS
• Freio de pedal (hidráulico e mecânico);
• Freio de mão (mecânico).
PROVIDÊNCIA
• Ao perceber a falta de freio parar o equipamento onde for possível;
• Comunicar a oficina de manutenção imediatamente;
• Não movimentar o equipamento até receber instrução da oficina de manutenção.
6 - TRIÂNGULO DE ESTABILIDADE:
É a área formada pelos três pontos de suspensão da máquina:
Pino de articulação do eixo traseiro, e cada uma das rodas dianteira.
6.1 - CONSIDERAÇÕES
O capotamento ou tombamento da empilhadeira ocorre quando o ponto de equilíbrio se
desloca para fora da área do triângulo, tombando o equipamento nesse sentido.
Quanto mais rápida e brusca a virada, mais será o efeito da
transferência de peso, ocasionando facilmente o deslocamento do ponto
de equilíbrio para fora da área do triângulo.
As empilhadeiras são projetadas para elevar uma grande variedade
de cargas eficientemente. Estas máquinas são a locomotiva da cadeia
logística e evoluíram muito de uns anos para cá. Mas mesmo sendo
versáteis e eficientes, estas máquinas têm limitações. Por isso, entre
outros quesitos, é necessário saber como calcular a capacidade de uma
empilhadeira, por exemplo. Não observar essas limitações pode resultar
em danos ao produto e riscos de acidentes graves e fatais aos operadores
de empilhadeiras.
Determinar a capacidade de carga padrão de cada empilhadeira.
Cada empilhadeira será avaliada em sua capacidade. A empilhadeira
modelo médio levanta e transporta com segurança até 1.814 kg. Pode-se determinar a capacidade
padrão examinando a placa de dados localizada na empilhadeira. Esta placa de dados é o recurso
para todos os cálculos sobre as capacidades de elevação da empilhadeira. A placa de dados, de
maneira nenhuma, deve ser removida, substituída ou alterada. Este componente normalmente
fica localizado em uma posição muito visível na máquina para permitir o acesso fácil pelo
operador, normalmente próximo ao assento do operador. Nunca se deve exceder a capacidade
nominal de qualquer empilhadeira.
Avaliar a carga para determinar o seu centro de gravidade (CG) - Em uma empilhadeira
padrão, o CG é baseado em um centro de carga de 48 centímetros de comprimento e 48
centímetros de altura. Isso colocaria o centro de gravidade 24 polegadas acima dos garfos, e a 24
polegadas do encosto. Se a carga é inclinada para frente, o CG se move para frente. Se a carga for
levantada, o CG se move para frente. Se o mastro é inclinado para trás, o CG vai avançar em
direção a empilhadeira. À medida que o centro de gravidade se move, a capacidade de carga será
alterada. A capacidade de uma empilhadeira normal (de 1.814 kg) pode ser reduzida em até 50%
quando a carga é levantada e ligeiramente inclinada para frente. A placa de dados tem um gráfico
mostrando a capacidade de diminuição de carga à medida que a carga é levantada.
Calcular a capacidade de carga, determinando o peso de sua carga, a altura que a carga
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será levantada e as condições envolvidas no movimento – Nesse caso, é preciso levar em
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
consideração fatores como: A carga precisa ser inclinada? A carga será transferida de local? Todas
essas informações têm uma relação direta com a capacidade da máquina de suportar cargas. Na
placa de dados, para encontrar o CG da carga, siga a linha até a altura em que você pretende
colocar a carga.
O peso listado onde o CG de carga e o CG de altura se cruzam é a capacidade de carga que
a empilhadeira suporta para essas condições. Nunca se deve tentar adicionar peso contrário para
fazer o contrapeso na empilhadeira, a fim de aumentar a capacidade de carga, pois isso é
altamente perigoso, além de ser uma violação das normas de segurança.
6.2 - CONTRAPESO
Carga situada na parte traseira que serve para equilibrar o equipamento quando
carregado, e que faz parte da própria carcaça.
Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada,
bastando para isso deslocar o “ponto de equilíbrio” ou “centro de apoio” para mais próximo da
carga.
Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a
carga é colocada.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro
da carga. Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999 Kg a 50 cm de centro de
carga é, dessa capacidade em diante, 60 cm.
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga
esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequentemente
tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou para
carga.
Os fatores que influem no equilíbrio de uma “gangorra” são os pesos utilizados em seus
extremos e as distâncias desses pesos em relação ao “centro de apoio” ou “ponto de equilíbrio”.
Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu centro de
gravidade em relação ao centro das rodas dianteiras, fica limitado a procurar o equilíbrio somente
escolhendo adequadamente às dimensões e peso da carga e sua posição sobre garfos.
Coluna inclinada para trás coluna inclinada para frente
7 - OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
7.1 - EMPILHAMENTO:
Aproxime-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás;
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Reduza a velocidade e pare na frente da pilha, freie e diminua a inclinação até um ponto suficiente
para manter a estabilidade da carga;
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirija para frente, se necessário, para aproxime o
equipamento da pilha, e breque novamente e Avance a carga, tomando cuidado para não
deslocar cargas das pilhas adjacentes;
Quando a carga estiver sobre a pilha, coloque o mastro na posição vertical e baixe-a;
Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixe os garfos até solte-os do palete e recolha-
os. Nessa posição, a inclinação para frente pode ser útil.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Se os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, a empilhadeira deve ser movimentada
um pouco para trás;
Quando os garfos estiverem longe da pilha, breque novamente a empilhadeira, incline o mastro
para trás e baixe-o a uma altura de 15 a 20 cm do solo.
7.2 - DESEMPILHAMENTO:
Pare na frente da pilha e breque. Coloque o mastro na posição vertical. Se necessário, ajuste a
abertura dos garfos à largura da carga e assegure-se de que o peso da carga está dentro da
capacidade da empilhadeira.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Se necessário, dirija para frente para aproximar o equipamento da pilha, e breque novamente.
Avance o mastro para a frente, sob a carga;
Levante a carga até ela se afastar da pilha e incline cuidadosamente para trás, o suficiente para
estabilizar a carga;
Quando a carga estiver longe do alto da pilha movimente o equipamento para trás, afastando-o da
pilha, certifique-se de que o caminho está livre, tomando cuidado para não deslocar cargas das
pilhas adjacentes;
Baixe a carga cuidadosamente até a posição correta de percurso, incline para trás totalmente
antes de ir embora.
• Confirme que há suficiente espaço livre lateral ou superior para fazer a manobra;
• Nunca coloque qualquer parte de seu corpo para fora da máquina em movimento;
• Sempre olhe cuidadosamente antes de entrar ou sair, em qualquer ambiente onde circule
pedestres e/ou outras máquinas de carga;
• Tenha muito cuidado ao operar em rampas de acesso, conduza devagar, não faça voltas em
rampas;
• Quando se circula por uma subida a carga deverá estar sempre encostada ao protetor de carga;
• Numa descida íngreme, utilize o travão (pedal de freio) e dirija a máquina devagar;
• Nas empilhadeiras com embreagem, antes de girar a chave para ligar o motor, coloque sempre
todas as embreagens e alavancas de controle nas posições NEUTRAS. Depois desligar o motor,
pressione o pedal da embreagem e mova a alavanca de mudança de marcha e a alavanca de
velocidade à posição adequada respectivamente;
• Mudança nos indicadores, ruídos, vibração ou resposta das alavancas de controle pode indicar
a ocorrência de alguma avaria. No caso de alguma avaria, estacione a máquina imediatamente
num lugar seguro, localize a causa e tome às ações apropriadas.
ATENÇÃO!
7.8 - ESTACIONAMENTO:
• Ao estacionar a máquina, assegure-se de não estar bloqueando o tráfego e tome as seguintes
medidas;
• Abaixe os garfos ao solo;
• Puxe a alavanca do travão de estacionamento completamente;
• Retire a chave do interruptor de ignição;
• Ao estacionar numa ladeira, assegure-se de colocar calços nas rodas traseiras e dianteiras;
• Não estacione a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como: folhas ou grama
seca, papel ou óleo;
• Ao deixar a máquina, abaixe as pontas dos garfos ao solo, pare o motor e puxe o travão de
estacionamento completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especialmente
vital em um declive;
• Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e coloque sinais
de advertência.
• Não fume durante as operações de troca de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e/ou
popularmente gás de cozinha;
• Não permita que outros fumem ou estejam trabalhando com fagulhas e/ou centelhas pelas
proximidades;
• A Empilhadeira deverá ser somente reabastecida nos pontos pré-estabelecidos para
reabastecimento;
• Antes de encher ou reutilizar um recipiente de gás, verifique se as válvulas, indicadores e outras
instalações não estejam danificados;
• A manipulação incorreta dos recipientes de gás pode provocar sérios acidentes;
• Ao operar a máquina num lugar mal ventilado, abra bem as janelas e portas para assegurar um
bom fornecimento de ar fresco.
8 - SEGURANÇA
CONCEITO LEGAL
Acidente do trabalho: é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa, provocando lesão corporal, ou perturbação
funcional, que cause perda ou redução da capacidade de trabalho
(temporária ou permanente) ou até mesmo a morte.
Acidente e incidente: Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos
que poderiam causar uma lesão ou dano.
• Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão,
aumentam as chances de ocorrerem incidentes e acidentes.
Responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho.
“Quem tem o poder, tem o dever correspondente”;
“Não sou eu que quero, é a norma que exige”;
“Quem cria o perigo, ainda que sem querer responderá por seus atos de acordo com a Lei”.
Código Civil:
Art.159 – Aquele que, por acaso ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar os
direitos ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil:
III. O patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele.
Código Penal:
Art.121 – MATAR ALGUEM: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de reclusão.
§ 4o - No homicídio culposo, a pena é aumentada em um terço, se o crime resulta de inobservância de
regra técnica de profissão, arte ou oficio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vitima, não
procura diminui as consequências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante.
Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente, a pena e de 3 (três) meses a 1 (um) ano de
detenção, se de fato não constituir crime mais grave.
Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT).
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Penalidades trabalhistas:
Para o empregador – a falta do EPI (artigo 166 da CLT), resulta em multa, embargo e/ou interdição da
empresa.
Para o empregado: O Ato faltoso permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito o
empregado infrator, que na reincidência poderá sofrer demissão por justa causa, conforme artigo 482, da
CLT – Falta grave.
Subclasse 1.5
*Local para indicação do grupo de compatibilidade;
fundo em laranja;
número "1" no canto inferior.
Subclasse 1.6
Fundo em laranja; números em pretos;
número "1" no canto inferior;
**local para indicação da subclasse;
*local para indicação do grupo de compatibilidade.
CLASSE 2 - GASES
Subclasse 2.1
Gases Inflamáveis:
Símbolo (chama) em preto ou branco;
fundo em vermelho;
ou número "2" no canto inferior em preto ou branco.
Subclasse 2.2
Gases Não-Inflamáveis, Não-Tóxicos:
Símbolo (cilindro para gás) em preto ou branco;
fundo em verde;
ou número "2" no canto inferior em preto ou branco.
Subclasse 2.3
Gases Tóxicos:
Símbolo (caveira) em preto; fundo em branco;
número "2" no canto inferior.
CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Símbolo (chama) em preto ou branco;
fundo em vermelho;
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
fundo em azul
número "4" no canto inferior.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Categoria II
Amarela: Símbolo (trifólio) em preto;
fundo - metade superior em amarelo com bordas brancas, metade inferior em branco;
texto em preto, na metade inferior do rótulo "RADIOATIVO...", "Conteúdo"..., "Atividade"...;
em um retângulo de bordas pretas - "Índice de Transporte";
colocar duas barras verticais vermelhas após a palavra "Radioativo";
número 7 no canto inferior.
Categoria III
Amarela: Símbolo (trifólio) em preto;
fundo - metade superior em amarelo com bordas brancas, metade inferior em branco;
texto em preto, na metade inferior do rótulo "RADIOATIVO...", "Conteúdo"..., "Atividade"...;
em um retângulo de bordas pretas - "Índice de Transporte";
colocar três barras verticais vermelhas após a palavra "Radioativo";
número 7 no canto inferior.
CLASSE 8 - CORROSIVOS
Símbolo (líquidos pingando de dois recipientes de vidro e atacando uma mão e um pedaço de
metal) em preto;
fundo - metade superior em branco, metade inferior em preto com bordas brancas;
número "8" em branco no canto inferior.
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS
Símbolo (sete listras na metade superior) em preto;
fundo em branco;
número "9", sublinhado no canto inferior.
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Assinatura do Operador
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Toda pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para assegurar a sua saúde, o seu bem-estar e
o de sua família, especialmente para a alimentação, o vestuário, a moradia, a assistência médica e para os
serviços sociais necessários". (artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos do Homem) .
A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente,
trabalho, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse de terra e acesso a serviços de saúde. O conceito
ampliado de saúde diz respeito à qualidade de vida, não só à ausência de doenças!
• Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde;
• Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema;
• Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação;
• Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite sua pessoa, seus valores e seus direitos;
• Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça de forma adequada;
• Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores
sejam cumpridos.
10.2 - Quem tem direito à saúde no nosso país e onde isso está previsto?
O artigo 196, da Constituição da República estabelece que: “A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”. Assim, a Constituição Federal e outras leis que serão mencionadas garantem a todas as
pessoas o acesso gratuito aos órgãos relacionados à saúde pública para, por exemplo, pleitear
medicamentos, próteses, consultas médicas, exames, internações, cirurgias, orientações e cuidados de
saúde através do SUS – Sistema Único de Saúde.
Os agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar exposto os
trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (calor e
frio), radiações ionizantes (alfa, beta, gama e raios-X), radiações não ionizantes (infravermelho,
ultravioleta, radiações laser e microondas), bem como os infra-sons e ultra-sons.
Os agentes químicos são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo por via respiratória, cutânea ou digestiva, nas formas aerodispersóides sólidos e
líquidos, que são poeiras, fumos, nevoas e neblina, ou através de gases e vapores.
Na determinação dos riscos, sempre devemos considerar o tempo de exposição,
concentração ou intensidade dos agentes, características dos agentes e estudo do ambiente de
trabalho através de levantamentos qualitativos, quantitativos, tempo real de exposição e
susceptibilidades individuais.
É preciso mudar os hábitos e a qualidade de trabalho para que a higiene no trabalho se
torne satisfatória. Nessas mudanças se faz necessário resgatar o valor humano.
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12 – REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro. Símbolos de Risco e Manuseio
para o Transporte e Armazenagem de Materiais NBR- 7.500. Rio de Janeiro, 1994.
ABNT, NBR 7500; transporte, armazenamento e manuseio de materiais; simbologia, Rio de Janeiro, 1983,
1v.
BRASIL, Ministério do Trabalho, Legislação de segurança, higiene e medicina do trabalho. 8.ed. São Paulo;
FUNDCENTRO, 1981, 269p. Comentada por Eduardo Gabriel Saad.
HYSTER. Manual do operador de empilhadeira. S.n.t 40p. Segurança e Medicina do Trabalho. Equipe Atlas.
1ª tiragem, 39. Ed. (D.O.U de 7 de janeiro de 1998). São Paulo; Atlas, 1998. 584 p. Manuais de Legislação
Atlas.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA_P8AA/manual-prevencao-acidentes-empilhadeiras
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