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O PORTO

Um porto é um lugar que tem dimensões mínimas para receber


navios de maneira segura e que seja protegido de situações
severas, tais como:

 ventos fortes;
 correntes fortes;
 ondas altas;
 Congelamento.

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O PORTO

Um porto deve possuir, indispensavelmente:

 Presença de profundos canais de água (profundidade ideal


varia com o calado das embarcações);

 Facilidades para recebimento e


escoamento da carga dos usuários do
porto (acesso a rodovias, ferrovias,
dutos, correias transportadoras, etc.).

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O PORTO

TIPOS DE CARGAS MOVIMENTADAS

 Contêineres;

 Carga Geral;

 Granéis Sólidos e Líquidos.

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O PORTO

TIPOS DE CARGAS MOVIMENTADAS – Contêineres:

- Contêineres são grandes caixas de metal feitas em tamanho padrão


de 20 pés (6 metros) chamadas “twenty foot equivalent
units”(unidades equivalentes a 20 pés – TEUs) ou 40 pés – FEUs.

- Vantagens: o produto precisa de menos embalagens;


evitam danos e roubos;
promovem uma alta produtividade em diversas etapas
de manuseio e transporte.

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O PORTO

TIPOS DE CARGAS MOVIMENTADAS – Carga Geral:

- Carga Geral são cargas que podem possuir ou não embalagem;


- Cargas contáveis;
- Cargas heterogêneas;
- Ex.: carros, produtos siderúrgicos, blocos de mármore, granito,
fardos de celulose, madeira, sacarias, etc.

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O PORTO

TIPOS DE CARGAS MOVIMENTADAS – Granéis:

- Cargas que assumem o formato do porão do navio;


- Cargas homogêneas;
- Incontáveis;
- Não possuem embalagem;
- Ex.: minério, carvão, petróleo bruto, diesel, soja, cevada, trigo, etc.

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ELEMENTOS CONSTITUINTES DE UM PORTO

Um porto pode ser dividido em duas áreas que se conectam


para o bom funcionamento geral do porto. São elas:

 Área Marítima;
 Área Terrestre.

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ÁREA MARÍTIMA

É compreendida pela parte molhada do porto e tem como


função receber a embarcação, conduzi-la até as áreas de
atracação e manter as áreas de atracação calmas e seguras
para a operação.

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ÁREA MARÍTIMA

A área marítima pode ser dividida nas subáreas:

 Áreas de Fundeio;
 Áreas de Acesso;
 Áreas de Atracação.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE FUNDEIO

São áreas afastadas das áreas de atracação, onde navios


ficam ancorados esperando desocupar um berço e atracar.

Na linguagem de porto, esta área também é chamada de


barra.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE FUNDEIO

Em alguns casos, os navios ficam esperando as condições


meteorológicas ou condições do mar se tornarem favoráveis às
manobras de atracação.

Essa área também pode ser usada para troca de tripulação


e/ou reparos na embarcação.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ACESSO

São aquelas que ligam as áreas não protegidas do porto, as


áreas de fundeio, com as áreas protegidas do porto.

São duas as áreas protegidas de um porto:

• Canal de Acesso;
• Bacia de Giro ou Bacia de Manobra ou Evolução.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ACESSO

CANAL DE ACESSO:

É uma área dragada na profundidade determinada no projeto,


que criam um canal, um caminho, por onde o navio vai navegar
na área de fundeio até chegar nas áreas de atracação.

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ÁREA MARÍTIMA

BACIA DE CANAL DE
GIRO ACESSO

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ACESSO

CANAL DE ACESSO:

Tem as seguintes características:


• Profundidade: é muito importante porque deve ser maior que
o calado do maior navio que se espera receber no porto.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ACESSO

CANAL DE ACESSO:

• Largura: deve ser considerada para acomodar a passagem do


navio de maior boca, que venha a utilizar o porto.
OBS.: No caso de portos onde não ocorram situações de ondas
altas nem ventos fortes, a largura do canal de acesso deve ser
de aproximadamente 2 a 3 vezes a boca do navio. Caso
contrário, deve-se considerar a largura como 3 a 4 vezes a
boca do maior navio.

BOCA = largura máxima do navio. 16


ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ACESSO

CANAL DE ACESSO:

Em alguns portos, onde há um grande tráfego de navios, pode-


se considerar a passagem de dois navios simultaneamente, um
entrando e outro saindo do porto.
Nesses casos, a largura do canal de acesso deverá ser de 5 a 6
vezes a boca média dos navios que venham a utilizar o porto.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ACESSO

BACIA DE GIRO:

É uma área, em forma de círculo, dragada e em área protegida.


Está localizada entre o canal de acesso e as áreas de
atracação.

Tem a função de permitir que o navio seja girado ou também


realize curvas, a fim de fazer a atracação da maneira mais
adequada.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ACESSO

BACIA DE GIRO:

Deve ter seu diâmetro superior a 2 vezes o comprimento total


(LOA) do maior navio que vai operar no porto.

Como essa situação nem sempre é possível, o diâmetro deve,


então, ter no mínimo o comprimento do navio mais uma margem
de segurança aceita pela Capitania dos Portos e os Portos em
questão.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

É a área onde os navios vão ficar amarrados para que possam


carregar e descarregar.

A área de atracação é subdividida em:

• Estruturas de Proteção;
• Estruturas de Atracação.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO:

São obras de Engenharia que visam conter as ondas e desviar


as correntes, a fim de criar uma região onde as águas sejam
calmas e sem turbulência.

Existem alguns tipos, vamos ver os principais.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO:

 Molhes de Proteção

É uma estrutura de proteção composta de pedras de


diferentes tamanhos e pesos ou de peças de concreto armado,
que são lançados ao mar com o intuito de proteger o porto
contra ondas fortes e correnteza.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO:

 Molhes de Proteção – Exemplo Porto de Praia Mole

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO:

São estruturas onde efetivamente os navios vão ficar


atracados, amarrados, para operar o carregamento e
descarregamento da carga.

Podem ser divididas em:

 Cais;
 Pier;
 Jetty;
 Dolphins. 24
ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO:

Para definirmos as três estruturas citadas, vamos primeiro


definir o que vem a ser linha de costa.

Linha de costa é uma linha imaginária traçada no encontro da


água com a costa, terra.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO

 Cais

É toda estrutura de atracação


paralela à linha de costa.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO
ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO:

 Píer

É toda estrutura de atracação que possui uma certa inclinação


em relação à costa.

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO:

 Píer

Pode ser maciço (feito por rochas lançadas ao mar) ou


estaqueado (estacas cravadas no fundo do mar).

Por cima destes, é construída uma laje de concreto armado ou


feito um aterro (no caso do pier maciço).

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ÁREA MARÍTIMA

ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO:

 Píeres de estaca em construção

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO

 Píer

Pode ter várias formas, não há um padrão.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO

 Jetty

É a estrutura de atracação que, ao mesmo tempo que tem


função de proteção como os molhes, tem função de atracação.

Ou seja, é um molhe com função também de atracação.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO

OBS.: Na prática, as pessoas tendem a chamar tudo de píer,

mas tecnicamente, possuem estas diferenças.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO

 Dolphins

Estruturas de concreto armado, feito através de estacas


cravadas no fundo do mar, para atracação e pontos de
amarração de navios.

Limita a operação porque não suporta equipamentos muito


pesados. Utilizado muito para carregamento de granéis sólidos
e líquidos.
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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO

 Dolphins

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

ESTRUTURAS DE ATRACAÇÃO

 Dolphins

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

DEFENSAS

Nas três estruturas de atracação citadas, se o navio


atracasse diretamente nelas, poderiam ocorrer avarias no
navio ou ocasionar quebra da estrutura de atracação, ou as
duas coisas.

Isto acontece porque ambas são estruturas rígidas e o navio,


mesmo que muito bem amarrado, se movimenta em função dos
movimentos da água ou do rio.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

DEFENSAS

É por isso que existem equipamentos denominados defensas,


que ficam entre o navio e a estrutura de atracação com o
objetivo de proteger ambos. É uma proteção para que o navio
não encoste na beira do cais.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

DEFENSAS

Estes equipamentos também tem a função de absorver as


forças geradas pelos movimentos dos navios, aliviando a
estrutura de atracação e os cabos de amarração do navio.

No porto, temos as defensas de borracha.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

DEFENSAS DE BORRACHA

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

DEFENSAS DE BORRACHA

São as mais comuns, possuindo várias formas diferentes.

Em países em desenvolvimento como o Brasil, os pneus de


caminhão ainda são muito empregados como defensa.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

DEFENSAS DE BORRACHA

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

DEFENSAS DE BORRACHA

As defensas podem ser cilíndricas ou


trapezoidais, sendo que em ambos
os casos, podem ter um painel retan-
gular de borracha na frente para ter
maior área de contato com o navio.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

DEFENSAS DE BORRACHA

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

Por fim, para que o navio possa ser amarrado junto às


estruturas de atracação, faz-se necessário que se criem peças
que sirvam de ponto de amarração para os cabos do navio.

Estes equipamentos são denominados cabeços de amarração.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO

Os cabeços de amarração são peças produzidas de aço e


fixadas fortemente ao solo. São eles que absorvem todas as
tensões dos cabos dos navios que são geradas pelos
movimentos destes.

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ÁREA MARÍTIMA – ÁREAS DE ATRACAÇÃO
CANAL DE
ACESSO E
FUNDEADOURO

Vale ressaltar que no caso de navios grandes, acima de


100.000 TPB, esses cabos de amarração sãoARMAZENAGEM,
de aço, tamanha a
ADMINISTRAÇÃO,
tensão gerada pelos movimentos dos navios.INSTALAÇÕES
ACESSOS
E
TERRESTRES.

BACIA DE EVOLUÇÃO E ÁREA 47


DE ATRACAÇÃO
ÁREA TERRESTRE

Retroporto ou Retroárea:

Área Terrestre + Área de Recebimento e Expedição de Carga

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ÁREA TERRESTRE

A área terrestre engloba toda a área do porto que não está


relacionada com o mar.

Esta área está direcionada à Movimentação e Armazenagem


das mercadorias.

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ÁREA TERRESTRE – PÁTIOS (cargas que podem ficar expostas)

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ÁREA TERRESTRE - PÁTIOS

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ÁREA TERRESTRE – GALPÕES (cargas que devem ficar abrigadas)

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ÁREA TERRESTRE – SILOS (granéis que devem ficar abrigados)

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ÁREA TERRESTRE

A área terrestre compreende a área que vai


desde o piso da estrutura de atracação até os armazéns e
pátios.

Dentro desta área temos:

• Equipamentos de carga e descarga que são apoiados no


piso da estrutura de atracação. São guindastes,
carregadores de navio, etc;
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ÁREA TERRESTRE

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ÁREA DE RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO DE CARGA

Tem como função ordenar o fluxo de chegada e saída de


veículos no porto. É composta das seguintes facilidades:

• Acessos terrestres e vias internas do porto: necessário


para se transportar as cargas dos pátios e armazéns para o
costado do navio.
Estas vias interconectam todas as áreas do porto.

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ÁREA DE RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO DE CARGA

• Portarias: onde se faz o controle de que carga e veículo


podem entrar ou sair da área portuária, garantindo que não
haja roubos ou entrada indevida de cargas e veículos no
porto. Tem duas funções principais:

- Controle de Acesso;
- Pesagem.

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ÁREA DE RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO DE CARGA

• Portarias: por força do Regulamento Aduaneiro, toda


carga que entra na área portuária deve ser pesada e
contada.

Na saída da carga, ela também deve ser pesada para se ter a


garantia de que saiu a quantidade certa.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Os equipamentos portuários podem ser classificados pelo


tipo de carga transportada, tais como:

• Carga Geral;

• Granéis (sólidos e líquidos);

• Contêineres.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Além da diferenciação pelo tipo de carga, pode haver


também a classificação pelo tipo de operação portuária:

• Carga;

• Descarga.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Cabe ressaltar que a diferenciação dos equipamentos de


acordo com a carga e descarga é mais evidenciada nos caso
das cargas a granel, onde os equipamentos de carga e
descarga são diferentes uns dos outros.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Também pode-se fazer a classificação dos equipamentos em


função de sua classificação:

• Em terra;

• A bordo.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Os equipamentos localizados em terra são denominados


equipamentos de cais. Podem fazer seu deslocamento sobre
trilhos ou pneus ou também podem ser fixos em um ponto,
girando em relação a esse ponto.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

No caso dos equipamentos de bordo, eles são partes


componentes do navio e são denominados equipamentos de
bordo.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE CARGA GERAL:

Os equipamentos que realizam as atividades de carga e


descarga de um navio de carga geral são denominados de
guindastes

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE CARGA GERAL:

Todos estes equipamentos podem estar localizados em terra


ou a bordo do navio.

Os guindastes são normalmente constituídos de uma lança


acoplada a uma base motora. Possuem estruturas treliçadas.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE CARGA GERAL:

Podem ser fixos ou móveis. Há também


os guindastes de pórtico que são
montados sobre portal sustentado por
colunas, cujas bases podem deslocar
sobre trilhos.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

GUINDASTES:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

GUINDASTES:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE CARGA GERAL:

• Peação é a fixação da carga nos porões ou conveses da


embarcação, visando evitar sua avaria pelo balanço do mar.

• Despeação: quando se desfaz a peação.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE CARGA GERAL:

Há uma grande variedade de materiais de peação. Podem ser


fitas de aço, sisal, etc.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE CARGA GERAL:

Devido a enorme variedade de tipos de carga geral, existe


uma quantidade muito grande de equipamentos de
movimentação de carga nos pátios e armazéns. São eles:

• Empilhadeira de garfo;
• Empilhadeira de garra, para tonel e fardos;
• Ponte rolante;
• Outros.
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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira Forklift (de garfo):

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira para bobinas:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira para Pallets: Empilhadeira com Garras:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira para toras de madeira:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Pórtico Rolante:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER:

Os equipamentos que realizam as atividades de carga e


descarga de um navio conteineiro são denominados:

• Guindaste;

• Porteiner.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER:

Os guindastes são os mesmos de carga geral vistos

anteriormente, e possuem acoplado ao seu cabo de aço de

içamento, um equipamento específico para carregamento de

container, denominado spreader.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER -


SPREADER:

O Spreader é uma estrutura de aço que possui a mesma


dimensão horizontal do conteiner e quatro pontos de fixação
no conteiner denominadas castanhas.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER -


SPREADER:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER -


SPREADER:

O Spreader Manual pode ser operado por um estivador a


bordo do navio, o qual deve girar as quatro castanhas a fim
de engatar o spreader no conteiner.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER -


SPREADER:

Já o automático é operado de dentro da


cabine do guindaste, reduzindo o tempo de
operação e o número de estivadores
necessários para a operação.

O guindaste pode estar localizado em terra


ou a bordo do navio. 83
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER

PORTEINERES:

São equivalentes aos guindastes do tipo ponte rolante, sendo


adaptados às dimensões máximas dos conteineres.
Os porteineres estão localizados sempre em terra.

Da mesma forma que os guindastes, os porteineres possuem um


spreader acoplado ao cabo de içamento.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER

PORTEINERES:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER

PORTEINERES:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER

PORTEINERES:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER

PORTEINERES:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Equipamentos De Movimentação De Conteiner - PORTEINER

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER

A operação de conteiner utiliza os seguintes equipamentos de


movimentação nos pátios:

• Transteiner;

• Empilhadeiras especializadas.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER

TRANSTEINER

É uma ponte rolante sobre trilhos ou sobre pneus, destinada ao


Manuseio dos conteineres no pátio do terminal.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Transteiner do tipo Stradel Carrier

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Transteiner do tipo Stradel Carrier

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

TRANSTEINER

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

TRANSTEINER

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

TRANSTEINER

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINER

EMPILHADEIRAS ESPECIALIZADAS

São empilhadeiras que possuem um spreader adaptado à


extremidade de sua lança de carregamento. Usualmente são
usados dois modelos de empilhadeira para conteiner:

• Reach Stacker;
• Top Loader.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira Reach Stacker:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira Reach Stacker:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira Top Loader:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira tipo Asa Delta:

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

O equipamento que realiza a atividade de carregamento de um


navio de granel sólido é denominado carregador de navio.

Os equipamentos que realizam a descarga de um navio de granel


sólido são denominados Sugadores ou Concha (Grab).

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Para melhor entender os equipamentos de carga e descarga de


um navio de granel sólido, é necessária uma explicação da
movimentação do granel sólido nos terminais marítimos
especializados.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

• No sentido da exportação e carga trazida por caminhões:

Os tombadores de caminhão inclinam o caminhão para trás


fazendo com que a carga, através das correias
transportadoras, escoe até as moegas.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Tombadores de Caminhão

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Tombadores de Caminhão

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

• No sentido da exportação e carga trazida por vagões:

Pode-se usar dois equipamentos:

virador de vagões e moega ferroviária.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

O virador de vagões é utilizado nos casos de vagões abertos em


cima, do tipo gôndolas, onde os vagões são virados e a carga cai
nas correias transportadoras. Ex.: Vagões de minério da Vale.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Virador de Vagões

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

No caso das moegas ferroviárias, os vagões possuem diversas


aberturas na parte de baixo, que são abertas e a carga cai por
gravidade até às correias transportadoras.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

MOEGA FERROVIÁRIA
TUBARÃO

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Tanto no caso de carga trazida por caminhões


como por vagões, depois de descarregadas,
elas são conduzidas através das correias
transportadoras e armazenadas em pátios a
céu aberto ou em armazéns/ silos fechados.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Em todos os casos, as correias transportadoras com as cargas


recebidas dos vagões ou caminhões podem terminar em três
lugares:

• Em um pátio de estocagem a céu aberto;


• Na parte superior de um armazém/silo;
• Sobre o porão de um navio (chamado de carregador de navio).
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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

No caso dos armazéns terem sido carregados, o


descarregamento é feito pelo piso onde existem diversas
aberturas denominadas comportas que se abrem e deixam a
carga cair por gravidade nas correias transportadoras que
levam a carga até o porão do navio.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Para a retirada da carga armazenada nos pátios a céu aberto,


usa-se equipamentos denominados recuperadoras de caçamba
ou bucket wheel.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Estas recuperadoras giram com suas caçambas cavando a pilha


e colocando o material em correias transportadoras que levam
até o carregador de navio para efetivamente encher os porões
dos navios.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

CARREGADOR DE
NAVIO - SOJA

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

CARREGADOR DE
NAVIO - SOJA

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

CARREGADOR DE
NAVIO - MINÉRIO

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Caçamba

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

No sentido de importação, o descarregamento do navio de


granéis sólidos pode ser feito através de um grab ou de um
sugador, dependendo do peso específico da carga.

Cargas de menor peso específico, como trigo e malte, podem


utilizar sugadores (tipo um “aspirador de pó”) para descarregar
o navio.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

SUGADOR:
É um equipamento
mecânico utilizado na
movimentação de graneis
sólidos e dotado de sucção
pneumática, são equipamentos
caros.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Cargas de maior peso específico, como minério e carvão,


utilizam grabs para descarregar os navios. Porém, de forma
geral, os grabs podem ser usados para qualquer tipo de granel,
na ausência de um sugador.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


SÓLIDOS

Após a carga ser retirada do porão do navio, a mesma é


conduzida através das correias transportadoras até os pátios
e/ ou armazéns/silos.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


LÍQUIDOS E GASOSOS

Os equipamentos utilizados para o carregamento e


descarregamento de granéis líquidos e gasosos são
determinados de acordo com as características dos produtos
manuseados.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


LÍQUIDOS

Geralmente são utilizados bombas e dutos para granéis líquidos.


Vale destacar que as bombas usualmente estão localizadas a
bordo e não em terra.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


LÍQUIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


LÍQUIDOS

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


LÍQUIDOS E GASOSOS

Usam-se tanques cilíndricos para armazenamento dos granéis


líquidos e tanques esféricos para armazenamento de granéis
gasosos.

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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

EQUIPAMENTOS PARA AS OPERAÇÕES DE GRANÉIS


LÍQUIDOS E GASOSOS

TANQUE PARA
DEPÓSITO DE
GRANEL LÍQUIDO E
ESFERA PARA
ARMAZENAR GLP.

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