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DOLT 14416
DOLT 14408
A Digistar se reserva o direito de alterar as especificações contidas neste documento sem notificação prévia.
Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou reproduzida em qualquer forma sem o consentimento por escrito da Digistar.
Conteúdo
Conteúdo ........................................................................................................................................................ 2
23. Restaurando para as configurações de fábrica / Apagando todas as configurações do usuário .................. 36
3
31. Link Aggregation .................................................................................................................................... 58
As redes de acesso à fibra óptica têm sido um sonho há pelo menos 30 anos como uma alternativa ao uso das
redes de cobre. O raciocínio de usar uma infraestrutura ótica passiva (PON) para fornecer serviços de banda larga
ficou claro em meados dos anos 80, quando as soluções PON foram introduzidas pela primeira vez. Como os
preços dos cabos de fibra óptica e dos transceptores ópticos eram exorbitantes, a partilha desses recursos era a
única maneira prática de implantar os serviços ópticos de forma econômica. Hoje, o custo do cabo de fibra óptica
e transceptores ópticos é uma fração do que eram, e grandes avanços foram feitos para reduzir o custo de
instalação, splicing e fibra de terminação. Essas reduções de custo combinadas com o alcance, escalabilidade e
potencial de geração de receita de uma solução óptica ponto-a-ponto comutada fazem da Ethernet baseada em
padrões uma opção muito atraente para o PON.
A premissa básica de todas as arquiteturas PON é compartilhar o alimentador óptico e uma porta na unidade
de distribuição central conhecida como terminal de linha ótica (OLT) entre tantos terminais de assinante, ou
unidades de rede óptica (ONUs) quanto possível. Os divisores ópticos passivos terminam o alimentador óptico e
fornecem ligações ópticas à ONU. Esta porção de uma implantação é referida como a rede de distribuição óptica
(ODN). O PON foi criado para permitir que o custo da implementação seja compartilhado entre todos os
assinantes que o OLT pode suportar.
A topologia inicial utilizada em comunicações óticas foi em anel foi rapidamente abandonada por razões de
reflexão. Então as novas topologias se basearam em árvores. Inicialmente, várias empresas desenvolveram
produtos em torno dos padrões integrados de rede digital de serviços (ISDN), o que se tinha de melhor na época.
Os sistemas entregavam o antigo serviço telefônico antigo (POTS), mas ofereciam poucas vantagens sobre os
POTS alimentados com cobre.
Na década de 1990, as comunicações ópticas estavam começando a amadurecer na rede de longo alcance, as
velocidades estavam aumentando e a indústria estava começando a reduzir a curva de custos no lado da
tecnologia. Ao mesmo tempo, estava se desenvolvendo um mercado de acesso à Internet, e os assinantes
estavam cada vez mais frustrados com os modems funcionando em 9,6 ou até mesmo à velocidade
impressionante de 56 kbps.
Existem várias variações de PON disponíveis hoje, incluindo versões padrão e proprietárias, nenhuma das
quais interoperam completamente entre si ou suportam a migração fácil de uma para a outra sem demandar
investimentos de capital significativos. A primeira e mais amplamente implantada arquitetura PON é ATM PON
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(APON), também conhecido como banda larga PON (BPON). Criado em meados da década de 1980 e padronizado
em meados da década de 1990 como ITU-T G.983, utiliza ATM como protocolo de transporte e opera a
velocidades de 155 Mbps ou 622 Mbps. Aumentar a velocidade de um terminal de assinante de 155 Mbps para
622 Mbps requer a implantação de um OLT inteiramente novo, divisores passivos e ONUs. Até 32 ONUs
compartilham uma única porta OLT e resulta em largura de banda por assinante de 4,8 Mbps para sistemas de
155 Mbps E 19,4 Mbps para sistemas de 622 Mbps. Não é coincidência de essas taxas serem as mesmas utilizadas
em tecnologias como SDH (Synchronous Digital Hierarchy), pois a idéia era reutilizar os mesmos componentes e
facilitar a interconexão das duas tecnologias.
Reconhecendo as limitações de largura de banda por usuário de APON/BPON, surgiu uma nova arquitetura
PON baseada em Ethernet. Recentemente padronizado como parte do IEEE 802.3ah, Ethernet PON (EPON) foi
criado adicionando extensões ao IEEE 802.3 que permitem a operação ponto-multiponto sobre conexões físicas
ponto-a-ponto. EPON compartilha 1 Gbps de largura de banda na porta OLT com até 32 ONUs resultando em
31.25 Mbps de largura de banda por assinante.
Atualmente as normas do ITU-T para o GPON são G.984.1, G.984.2 e G.984.3, G.984.4, G.984.5, G.984.6 e
G.988. Para chegar na casa dos clientes na tecnologia GPON utilizam divisores óticos chamado de splitters. Para
cada divisão o sinal ótico é dividido pela metade. Desta forma em um splitter 1:4 temos um quarto da potência.
Eu um sistema perfeito para laser de classe B+ que possuem transmissão de 1,5 a 5 dBm podemos usar splitter de
1:64 e distâncias de até 20km. Para aumentar a distância atualmente está sendo utilizado laser de classe C+ que
possuem transmissão de 3 a 7 dBm para poder usar splitter de 1:128 e distâncias de 32 km.
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1.1. Modelos de OLT Digistar
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1.2. Características Físicas
Uplink:
· Até 4 interfaces SFP - GBIC
· Até 4 interfaces SFP+ 10Gbps
Portas GPON:
· Até 16 interfaces GPON OIM (8 interfaces para o modelo 14408)
· Suporta: OIM Class B+, atenuação de até 28 dB por link
OIM Class C+ ou C++, atenuação de até 32 dB por link
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1.3. Descrição Painel Frontal
Fiber 10 GbE 1 a 4 Conector SFP para inserção de interface óptica para interface 10 GbE
Fiber 1 GbE 1 a 4 Conector SFP para inserção de interface óptica para interface 1 GbE
Fiber 1 GbE 5 a 8 Conector SFP para inserção de interface óptica para interface 1 GbE
Fiber GPON 9 a 12 Conector SFP para inserção de interface óptica GPON – somente no 14416
Fiber GPON 13 a 16 Conector SFP para inserção de interface óptica GPON – somente no 14416
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1.4. Descrição dos LEDs
DIAG/FLT Ligado Indica que houve algum problema no equipamento e pode não
estar operando corretamente. Recomenda-se reiniciar o
equipamento.
Fiber 10GbE 2º LED: Ligado Referente à interface acima do LED. Indica link ativo.
▽△▽△
3º LED: Piscando Referente à interface abaixo do LED. Indica atividade no link.
F1 Verde: Ligada Indica que a fonte F1, a mais a esquerda e mais afastada dos LEDs
está funcionando adequadamente
F1/F2
F2 Verde: Ligada Indica que a fonte F2, a mais a direita e mais próxima dos LEDs está
funcionando adequadamente
Fiber 1GbE 2º LED: Ligado Referente à interface acima do LED. Indica link ativo.
▽△▽△
3º LED: Piscando Referente à interface abaixo do LED. Indica atividade no link.
Fiber GPON 1º LED: Ligado Referente à interface abaixo do LED. Indica link ativo.
▽△▽△
2º LED: Ligado Referente à interface acima do LED. Indica link ativo.
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2. Acesso ao equipamento
O acesso ao equipamento e sua configuração pode ser feito através das seguintes maneiras:
Telnet
SSH
O aceso deve ser feito pela “OOB” que sai de fábrica configurado com o IP 192.168.10.1
3. Modo de programação
A OLT possui dois níveis de acesso: modo básico e modo de programação. No modo básico é possível visualizar as
configurações, estado atual do sistema e estatísticas. Já no modo de programação, além destas opções, é possível
efetuar toda a configuração do equipamento. Para acessar o modo de programação, basta digitar “enable” na
linha de comando seguida da senha de programação, como é exemplificado abaixo:
digistar>enable
Enter the programming password: ********
You are using default programming password, THIS IS VERY DANGEROUS please
consider change it.
Nota:
digistar#
A senha de programação padrão de fábrica é “digistar”. No modo básico, após e hostname haverá o caractere “>”
(e.g., “digistar>”), enquanto no modo de programação haverá o caractere “#” (e.g., “digistar#”).
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4. Configurando um IP para a interface
Os modelos DOLT trabalham com dois tipos de interface: in-band e out-of-band. A interface out-of-band também
é conhecida como interface de gerência, logo é recomendado seu uso para configuração e gerenciamento do
equipamento. As interfaces in-band são as interfaces de entrada que formarão bridges com as interfaces GPON.
É possível configurar endereço IP para ambos os tipos de interface.
Neste exemplo foi configurado o IP 192.168.1.2 com subrede /24 (255.255.255.0) na interface out-of-band.
Para visualizar todas as interfaces criadas, utiliza-se o comando “interface show”. No exemplo abaixo,
verificamos se a interface foi criada corretamente:
digistar>interface show
Address VLAN MAC Type
192.168.1.2/24 40:bf:17:19:09:34 out-of-band
digistar>ping
192.168.1.3
PING 192.168.1.3 (192.168.1.3) 56(84) bytes of data.
64 bytes from 192.168.1.3: icmp_req=1 ttl=255 time=0.192 ms
64 bytes from 192.168.1.3: icmp_req=2 ttl=255 time=0.176 ms
64 bytes from 192.168.1.3: icmp_req=3 ttl=255 time=0.168 ms
64 bytes from 192.168.1.3: icmp_req=4 ttl=255 time=0.180 ms
64 bytes from 192.168.1.3: icmp_req=5 ttl=255 time=0.176 ms
Neste exemplo, foi feito um ping para o IP 192.168.1.3, que está na mesma rede. Caso queira fazer um ping para
um dispositivo fora da rede, é necessário fazer a configuração de uma rota, que será explicada nos próximos
tópicos.
Neste exemplo foi configurado o 192.168.1.2 com subrede /24 (255.255.255.0) VLAN 10 na interface in-band.
digistar>interface show
Address VLAN MAC Type
192.168.1.2/24 10 40:bf:17:19:09:33 in-band
Caso queira fazer um ping para um dispositivo na rede, é necessário criar uma bridge entre a interface lógica
recém-criada (in-band) e a interface física (eth) usando a mesma VLAN. E, caso queria fazer um ping para um
dispositivo fora da rede, além da bridge, é necessário adicionar configurar uma rota default.
Nota:
Não é necessário haver interfaces adicionadas para o funcionamento da OLT. Como o equipamento se comporta
como um switch (L2), adicionando uma interface apenas permite o seu acesso através de um endereço IP (L3)
para configuração e monitoramento, não afetando a sua funcionalidade.
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5. Bridges
Bridges (do inglês, pontes) são formas de unir/conectar interfaces. Através delas podemos definir quais interfaces
se comunicam, sendo possível diversas redes isoladas. Estas redes virtuais são chamadas de VLAN. Através de um
identificador de VLAN estas redes são construídas e nomeadas. Na figura abaixo temos um exemplo. As interfaces
eth1, eth2 e gpon1 fazem parte da mesma rede, VLAN 10, podendo se comunicar entre si.
VLAN 10
VLAN 30
VLAN 20
Neste exemplo, foi criada uma bridge untagged do tipo uplink com VLAN 10 para a interface eth-1. Desta
maneira, todos os pacotes que entrarem na interface serão tagged com VLAN 10 e todos os pacotes que saírem,
serão untagged.
Para visualizar as bridges criadas e verificar se a bridge do exemplo acima foi criada corretamente, utilize o
comando “bridge show”. Exemplo:
digistar>bridge show
VLAN SLAN XLATE-TO Type BRIDGE Physical GTP TD FLAGS State
10 - Ut - Uplink eth-1-10 eth/1 - - - UP
A coluna “GTP” e “TD” são exclusivas para bridges GPON e serão explicadas posteriormente.
Durante a criação de bridge com duas tags VLAN (SLAN e VLAN), é possível configurar para que apenas seja
analisado a primeira tag (SLAN), deixando a segunda tag (VLAN) transparente. Para isto, basta colocar a vlan
como “transparent” como exemplificado abaixo:
Também está disponível a opção de traduzir/converter uma VLAN. Sempre que um pacote com uma
determinada VLAN, ela será transformada em outra e, quando o pacote sair, voltará para a VLAN original. No
exemplo abaixo todo o pacote que entrar com VLAN 20 será convertido para VLAN 10 e, todo o pacote que sair
com VLAN 10 será convertido novamente para VLAN 20.
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digistar#bridge add eth-1 vlan 20 uplink tagged xlate-to 10
Durante a criação de bridge com duas tags VLAN (SLAN e VLAN), é possível configurar para que apenas seja
analisado a primeira tag (SLAN), deixando a segunda tag (VLAN) transparente.
No tópico seguinte é exemplificado com uma tabela os comportamentos esperados das bridges.
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Comportamento das bridges com opção “xlate-to” para alterar a VLAN:
untaggedx
100 tagged 200 100 200 100
200x
untagged x
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6. Configurando uma rota
Para acessar dispositivos fora da rede, é necessário adicionar uma rota através do comando “route add”.
Exemplo:
digistar>route show
C>* 192.168.1.0/24 is directly connected, VLAN 100
C>* 192.168.10.0/24 is directly connected, out-of-band
S>* 192.168.30.0/24 via 192.168.1.1, VLAN 100
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7. Configurando os endereços de servidor DNS
Para configurar utilize o comando “new resolver”. Exemplo:
digistar#new resolver
first-nameserver: > {0.0.0.0}: 8.8.8.8
second-nameserver: > {0.0.0.0}: 8.8.4.4
third-nameserver: > {0.0.0.0}:
digistar>list resolver
List of DNS resolvers:
First-nameserver: 8.8.8.8
Second-nameserver: 8.8.4.4
digistar#ping gooogle.com
PING gooogle.com (177.135.103.153) 56(84) bytes of data.
64 bytes from 177.135.103.153: icmp_req=1 ttl=59 time=2.85 ms
64 bytes from 177.135.103.153: icmp_req=2 ttl=59 time=2.37 ms
64 bytes from 177.135.103.153: icmp_req=3 ttl=59 time=2.43 ms
64 bytes from 177.135.103.153: icmp_req=4 ttl=59 time=2.36 ms
64 bytes from 177.135.103.153: icmp_req=5 ttl=59 time=2.41 ms
digistar#delete resolver
List of DNS resolvers:
Delete nameserver 8.8.8.8 > {n}: y
Delete nameserver 8.8.4.4 > {n}: y
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8. Configurando uma porta/interface
Com o comando “port”, é possível configurar uma porta, ver suas estatísticas e seu estado atual.
Exemplos:
digistar>port status
admin-stats oper-stats speed duplex packet size Flags
eth-1 up up 1000 FULL 9000 AN
eth-2 up up 1000 FULL 9000 AN
eth-3 up down 1000 HALF 9000 AN
eth-4 up down 1000 HALF 9000 AN
eth-5 up down 1000 HALF 9000 AN
eth-6 up down 1000 HALF 9000 AN
eth-7 up down 1000 HALF 9000 AN
eth-8 up down 1000 HALF 9000 AN
xeth-1 up down 10000 FULL 9000 -
xeth-2 up down 10000 FULL 9000 -
gpon-1 up down 2500 FULL 9000 -
gpon-2 up down 2500 FULL 9000 -
gpon-3 up down 2500 FULL 9000 -
gpon-4 up up 2500 FULL 9000 -
gpon-5 up down 2500 FULL 9000 -
gpon-6 up down 2500 FULL 9000 -
gpon-7 up down 2500 FULL 9000 -
gpon-8 up down 2500 FULL 9000 -
O exemplo acima mostra o estado atual das portas ao utilizar o comando “port status”.
digistar>port stats
/ RX Frames \ / TX Frames \
Total Unicast Multicast Broadcast bad CRC Discarted Too Long Errors Total Unicast Multicast Broadcast Discarted
gpon-1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
gpon-2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
gpon-3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
gpon-4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
gpon-5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
gpon-6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
gpon-7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
gpon-8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
eth-1 1895 1895 0 0 0 0 0 0 1623 1550 73 0 0
eth-2 1550 1550 0 0 0 0 0 0 3954 3921 33 0 0
eth-3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
eth-4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
eth-5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
eth-6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
eth-7 0 0 0 0 0 0 0 0 45 0 45 0 0
eth-8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
xeth-1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
xeth-2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Também é possível visualizar algumas estatísticas de cada porta com o comando “port stats” com mostrado
acima. Para zerar as estatísticas, utilize o comando “clear”. Exemplo:
digistar#clear eth-1
digistar#clear all
Também é possível configurar a velocidade das portas. Por padrão as portas “eth” vem com autonegociação
ativada. Ao configurar a velocidade da porta manual, como mostrado no exemplo abaixo, a autonegociação é
desativada. A velocidade deve ser configurado com o número de megabits desejados.
As portas “eth” podem ser configurados com velocidade igual a 10, 100 e 1000 Mbits/s. Já nas portas “xeth”, as
velocidades aceitas são 1000 e 10000 Mbits/s.
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9. Spanning Tree Protocols (STP, RSTP e MSTP)
Spanning Tree Protocol (STP) é um protocolo em camada 2 (L2) que viabiliza a configuração em anel. Com o
STP, é possível resolver problemas decorrentes de loops em redes comutadas em configurações deste tipo.
Através do STP é determinado o caminho mais eficiente entre cada segmento da rede. O STP também permite
que o caminho seja recalculado caso ocorra algum problema no caminho.
O RSTP ou Rapid Spanning Tree Protocol, foi criado para tornar a convergência no cálculo de novas rotas
mais eficiente diminuindo o tempo. Enquanto o STP levava em torno de 30 à 50 segundos o RSTP leva de menos
de 1 segundo até 2 segundos. O RSTP mantém compatibilidade com o STP.
Já o MSTP ou Multiple Spanning Tree Protocol permite a criação de instâncias independentes do RSTP. Por
padrão o STP/RSTP todas as VLANs participam de uma mesma instância, deixando todas as VLANs com o mesmo
ponto de bloqueio no anel. Com o MSTP é possível o mapeamento de VLANs em instâncias independentes na
mesma topologia, permitindo o balanceamento do tráfego pelos links redundantes.
A configuração dos parâmetros do STP e RSTP é feita com o comando “update stp-params”, como
mostrado no exemplo abaixo.
digistar#update stp-params
Updating STP parameters 0
20
digistar>get stp-params
STP-Params 0
name: RS-sul
revision: 0
bridgePriority: 4096
forceVersion: 2
fwdDelay: 30
helloTime: 2
txHoldCount: 3
maxAge: 20
No exemplo acima foi configurado para a porta eth-2 vlan 200 a instância número 2.
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digistar>stp-bridge showmst
MSTI 0 info
bridge id 8.000.40:BF:17:12:88:01
VLANs: 1-99,101-199,201-4094
MSTI 1 info
bridge id 8.001.40:BF:17:12:88:01
VLANs: 100
MSTI 2 info
bridge id 8.002.40:BF:17:12:88:01
VLANs: 200
Onde o “MSTP 0 info” se refere ao RSTP padrão e os demais são os configurados nas bridges. O comando
“stp-bridge showmst” mostra o estado de cada porta do equipamento para cada instância do MSTP.
22
digistar>stp-bridge showbridge
br0 CIST info
enabled yes
bridge id 8.000.40:BF:17:12:88:01
designated root 8.000.40:BF:17:12:88:01
regional root 8.000.40:BF:17:12:88:01
root port none
path cost 0 internal path cost 0
max age 20 bridge max age 20
forward delay 30 bridge forward delay 30
tx hold count 3 max hops 20
hello time 2 ageing time 300
force protocol version mstp
time since topology change 1137
topology change count 17
topology change no
topology change port eth3-stp
last topology change port eth3-stp
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10. Internet Group Management Protocol (IGMP)
O IGMP é um protocolo IPv4 utilizado para controlar os membros de um grupo multicast, gerenciando os
grupos controlando a entrada e saída de hosts dos mesmos. Desta forma permite a implementação de serviços
multicast como o de IPTV.
digistar>snoop show
VLAN Type Status
100 IGMP Enabled
200 IGMP Enabled
24
11. Multicast Listener Discovery (MLD)
O MLD é usado por roteadores IPv6 para descobrir multicast listeners conectados a um determinado link tal
como o IGMP usado no IPv4.
digistar#snoop show
VLAN Type Status
100 MLD Enabled
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12. SFP
Nota: As SFPs devem ser manuseadas com cuidado. A Digistar não irá se responsabilizar por qualquer problema
no equipamento que não utilizar as SFPs recomendadas pela empresa.
Ao conectar uma SFP, o equipamento automaticamente irá detectá-la. Para ver se uma SFP foi detectada com
sucesso e exibir algumas informações dela, utiliza-se o comando “olt show”. Exemplo:
Neste exemplo, foi usado o comando “olt show all” para exibir informação de todas as SFPs.
13. Autenticação
digistar#authentication change-password
New password: ------------------------------------> digistar
Retype password: ---------------------------------> digistar
Nota:
Esta é uma senha padrão para acesso via web, telnet ou SSH. Alterando a senha, será alterada para todos os
meios de acesso do equipamento.
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13.2. Timeout da sessão
Após efetuar o login, caso o usuário fique sem interagir com o sistema, ele será desconectado por inatividade. O
tempo padrão é de 5 minutos, podendo sendo configurado como exemplificado abaixo:
digistar>session-timeout 60
Inactivity disconnection time programed to 60 minutes
No exemplo acima foi configurado para a sessão expirar após 60 minutos. O comando aceita qualquer valor entre
0 e 60 minutos.
digistar>session-timeout show
Session timeout set for 60 minutes
Para desativar o timeout da sessão, isto é, para que o login nunca expire, configure o tempo como zero. Exemplo:
digistar>session-timeout 0
Inactivity disconnection off!
Alarms: Exibe os alarmes ativos do conector “Alarms In”. Nota: este conector não está presente em todos
os modelos.
Arl: exibe a tabela de endereços MACs descobertos por VLAN e porta.
Arp: exibe tabela ARP das interfaces in-band e out-of-band.
Datetime: Exibe a data e hora configurada no sistema. (Ver tópico “Configurando Hora e Data”)
Debug : Exibe os debugs ativos. (Ver tópico “Erros, depuração e logs”)
Fan-speed: Exibe a velocidade dos ventiladores.
History: Exibe o histórico dos últimos comandos.
Licenses: Exibe as licenças instaladas no equipamento.
Macs: exibe a tabela de endereços MACs descobertos por link gpon e posição da ONU.
Memory: Exibe informação do uso de memória.
Terminal: Exibe as configurações do terminal (quantidade máxima de linhas exibidas por vez).
Uptime: Exibe quanto tempo a OLT está ligada.
Version: Exibe informações de versão do firmware.
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15. Configurando o tamanho do terminal
Algumas informações exibidas na CLI podem ser extensas, por isso alguns comandos limitam a quantidade de
informações na tela exibida por vez, necessitando que o usuário pressione enter para ir aparecendo o resto da
exibição. A quantidade de linhas exibida pode ser configurada através do comando “terminal length”.
Exemplo:
digistar>terminal length 20
digistar>show terminal
Terminal Length: 20
Para visualizar o número de linhas que está configurado, utilize o comando “show terminal”.
Nota: O número de linhas vai de 0 à 255 linhas. Ao configurar como “0” não haverá limitação no número de linhas
a serem exibidas.
28
16. Alterando o hostname
Para alterar o hostname utilize o comando “hostname”. Exemplo:
digistar#hostname OLT1
OLT1#
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17. Adicionando banner
É possível adicionar um banner, uma mensagem de boas vindas que irá aparecer ao usuário se conectar a OLT
antes de ser solicitada a senha. Exemplo:
OLT1#banner +
Enter TEXT message. End with the character '+'
you can use the following shortcuts:
\h : display the machine host name
\d : display the current date
\t : display the current time
=======================
Welcome to \h
\d \t
======================
+
Neste exemplo é adicionado uma mensagem antes de efetuar o login. O caractere “+” foi definido com caractere
de terminação. O caractere de terminação é apenas uma forma de identificar que o texto foi finalizado. Ainda é
possível utilizar alguns recursos adicionais como ao digitar “\h” o texto será substituído pelo hostname, “\d” será
substituído pela data e “\t” será pela hora.
OLT1#banner show
=======================
Welcome to OLT1
======================
Para adicionar um banner após o login, utilize o comando “banner motd” de forma semelhante a feita com o
banner pré-login.
30
18. Erros, depuração e logs
Com o objetivo de descobrir o que está acontecendo no sistema, como algum tipo de erro, o equipamento
registra logs. Estes logs podem ser armazenados no equipamento e/ou enviados para um servidor. Para adicionar
um sistema de logs, utiliza-se o comando “syslog add”. Exemplo:
Neste exemplo, foi configurado para que os logs sejam registrados localmente. Seria possível adicionar para que
os logs também fossem enviados a um servidor remoto com o comando “syslog add server”.
Para verificar as configurações de logs adicionas utiliza-se o comando “syslog show”. Exemplo:
digistar>syslog show
Service Syslog
Syslog Local : Enabled
É possível visualizar os logs pela CLI utilizando o comando “logging show”. Exemplo:
digistar>logging show
Jan 2 04:08:11 eswd: (Port eth1) Link down
Jan 2 04:08:11 kernel: br0: port 1(eth1-stp) entering forwarding state
Jan 2 04:08:20 eswd: (Port eth1) Link up (speed 1000 duplex 1)
Jan 2 04:08:20 kernel: br0: port 1(eth1-stp) entering learning state
Nem todas as mensagens de log são habilitadas por padrão. Para habilitar elas, utiliza-se o comando “debug” e
pra removê-las se utiliza o comando “undebug”. Exemplo:
Para visualizar quais estão habilitadas, utiliza-se o comando “show debug”. Exemplo:
31
digistar>show debug
GPON debugs:
gpon init
gpon config
gpon events
gpon omci
gpon omci_state
gpon omci_dump
gpon omci_packets
gpon threads
gpon discovery
32
20. Instalando e atualização o firmware/software da OLT
Para atualizar o firmware da OLT, utilizaremos os comandos descritos acima. Primeiramente, devemos fazer o
download do arquivo. Exemplo:
Desta maneira foi feito o download do arquivo firm.img do servidor TFTP 192.168.1.3 via TFTP.
Podemos verificar o tamanho e se o arquivo se encontra na pasta utilizando o comando “dir”, que lista todos os
arquivos da pasta. Exemplo:
digistar>dir
17447336 03.10.2015 03:14:22 firm.img
E finalmente usamos o comando “image flash” para gravar a imagem na memória flash. Exemplo:
O arquivo é verificado antes da gravação e após a gravação. Posteriormente, a OLT é reiniciada para efetivar a
atualização.
33
21. Realizando backups das configurações
É possível fazer backup de todas as configurações do equipamento para realizar cópias de segurança e estas
serem utilizadas posteriormente para reconfigurar a OLT e ONUs com esta configuração.
Nota: As configurações da OLT e das ONUs são armazenadas na OLT. Sempre que for realizado backup das
configurações, será realizado backup das configurações da OLT e das ONUs.
O exemplo abaixo ilustra a realização de um backup das configurações, usando o comando “dump network”. O
arquivo backup.tar será enviado para o servidor TFTP 192.168.1.3.
Nota: Espera-se que o servidor TFTP esteja configurado corretamente para aceitar upload de arquivos.
34
22. Restaurando uma configuração a partir de um backup
Foi visto no tópico anterior como realizar backup das configurações. Neste tópico, será mostrado como restaurar
uma configuração a partir de um backup. A restauração é feita utilizando o comando “restore”. De maneira
semelhante à realização do backup, informamos o IP do servidor TFTP e o arquivo de backup para ser baixado e
aplicado no sistema.
Exemplo:
Neste exemplo, o arquivo de backup backup.tar do servidor TFTP 192.168.1.3 será usando para efetuar a
restauração. Uma mensagem de confirmação aparecerá, caso o arquivo seja encontrado corretamente e a OLT
será reinicializada.
35
23. Restaurando para as configurações de fábrica / Apagando
todas as configurações do usuário
Assim como é possível salvar todas as configurações feitas pelo usuário e restaurá-las, também é possível apaga-
las. Apagando as configurações do usuário, o equipamento volta para as configurações padrão de fábrica.
Exemplo:
digistar#set2default
All configuration will be erased and device will reboot
Do you confirm? [y/N]
36
24. Configurando a data e hora
A data e hora podem ser configuradas a partir de um servidor NTP (Network Time Protocol). Através do comando
“ntp”, a configuração pode ser feita. Exemplo:
digistar#ntp enable
Depois de adicionado, habilitamos o NTP através do comando “ntp enable” para poder sincronizar com o
servidor.
digistar>ntp show
Time/Date: 08:10:19 ST Fri Mar 17 2017
State: Enabled
Server (configured)
Server 1: 200.160.0.8
digistar>show datetime
Fri Mar 17 08:12:11 ST 2017
Nota:
37
25. SNMP (Simple Network Management Protocol)
O SNMP é protocolo padronizado de gerenciamento que permite ver o estado do equipamento, configuração,
estatísticas e muito mais. Por exemplo, podemos ver quais interfaces estão ativas, quais ONUs estão
provisionadas, estatísticas do link e da ONU para mensurar a performance, visualizar alarmes, além de receber
notificações quando ocorre algum alarme.
O protocolo SNMP possui 3 versões e todas elas são compatíveis com o equipamento. A versão 3 é baseada em
usuários, onde é possível adicionar autenticação e criptografia, enquanto as versões anteriores são baseadas em
comunidades.
Exemplos:
Neste exemplo, foi criada a comunidade public com permissão acesso apenas de leitura (read-only) e a
comunidade private com permissão de escrita e leitura (read-write). Estas comunidades são usadas para acessar o
equipamento através do protocolo SNMP versão 1 e versão 2c.
digistar#snmp user add authPrivUser rw auth sha 12345678 priv aes 87654321
Neste exemplo, foi criada o usuário commonUser, com permissão apenas de leitura; o usuário authUser com
permissão de escrita e leitura usando MD5 na autenticação com senha 12345678; e o usuário authPrivUser com
permissão de escrita e leitura usando SHA na autenticação com senha 12345678 e AES na criptografia com senha
87654321.
Neste exemplo, foram configurados os destinos para onde os alarmes/notificações serão enviados.
Primeiramente, foi configurada para enviar notificações do tipo trap para 192.168.1.10 usando SNMP versão 2c.
Posteriormente, foi configurada para enviar notificações do tipo inform para 192.168.1.11, que usará SNMP
versão 2.
38
digistar#snmp enable
Habilitando o servidor SNMP através do comando “snmp enable”. Se, depois de habilitado, for feita alguma
modificação na configuração, o servidor é automaticamente reiniciado para recarregar as novas configurações.
digistar>snmp show
Simple Network Management Protocol:
State: Enabled
Location: Brasil
Contact: engenharia@digistar.com.br
SysName: DOLT
Communities:
public: Read-Only (RO)
private: Read-Write (RW)
Users:
commonUser: Read-Only - No Authentication
authUser: Read-Write - Authentication
authPrivUser: Read-Write - Authentication and Encryption
SNMP Notifications:
192.168.1.10: SNMPv2c TRAP - Community public
192.168.1.11: SNMPv2c INFORM - Community public
39
26. RMON (Remote Network Monitoring)
Através do RMON, podemos fazer um monitoramento remoto. Diferente do SNMP, onde é necessário ficar
requisitando informações continuamente para um constante monitoramento, com o RMON é possível deixar o
gerenciamento com o dispositivo, diminuindo o processamento necessário nos clientes e diminuição do uso da
rede para o gerenciamento.
Podemos configurar alarmes e eventos, onde alguma informação monitorável do SNMP será constantemente
analisada e, caso chegue a um determinado valor, ou, caso o valor tenha subido em certo valor, os alarmes/traps
são disparados.
Exemplos:
Neste exemplo, foi criado o evento número 123, cujo dono será administrator e a descrição será HighRxPktsError
e o evento será log quando disparado. Este evento criado será usado para representar quando a interface atingir
um valor muito elevado de pacotes recebidos com erro. Também foi o criado o evento número 124, de maneira
semelhante ao evento anterior, mas este será usado para representar quando estiver normalizado o número de
pacotes recebidos com erros.
Neste exemplo, foi criado o alarme número 300 que irá monitorar o OID .1.3.6.1.2.1.2.2.1.14.1 durante cada 10
segundos e caso o valor aumente em 8 unidades em relação a leitura anterior, é disparado o evento 123, e, caso o
valor diminuir em 0 unidades, será disparado o evento 124.
Podemos ver os alarmes criados através do comando “rmon show alarms”. Exemplo:
E podemos ver os eventos criados e se estão ativos ou não através do comando “rmon show events”.
Exemplo:
40
digistar>rmon show events
Event 123 is disabled, owned by "administrator"
Description is "HighRxPktsError"
Event firing causes trap and log
41
27. Alarmes
Os equipamentos possuem uma central de alarmes, onde é possível visualizar alarmes ativos no sistema. Através
do comando “alarm show” é possível ver os alarmes gerais do equipamento.
Exemplo:
digistar>alarm show
Central Alarm Manager
ActiveAlarmCurrentCount: 10
AlarmTotalCount: 20
42
28. GPON
28.1. Link GPON
Neste tópico, serão mostradas algumas configurações para realizar nos links GPON do equipamento. Algumas
informações (como Rx Power) foram mostradas anteriormente no tópico SFPs e algumas delas serão exibidas
juntamente com as informações das ONUs, que serão descritas nos próximos tópicos.
As transmissões da ONU não forem recebidas nos timeslots que eram esperados e a OLT trata os dados
como inválidos.
Sua transmissão pode colidir com uma ou mais ONUs que estão funcionando corretamente, corrompendo
estas transmissões.
Rogue ONU é um fenômeno causado geralmente pelo mau funcionamento do laser que emite (continuamente ou
intermitentemente) sinal de luz na fibra, ou por problemas na ONU (por exemplo, CPU em halt, configuração
errada no tempo de transmissão e sinais de controle no circuito do GPON, etc).
O equipamento permite fazer a detecção de uma rogue ONU. Existem dois métodos disponíveis:
Background: é um processo periódico em que a OLT reserva um timeslot especial e monitora uma
potencial transmissão rogue. Esse timeslot especial não é reservado para ninguém, portanto nenhuma
resposta é esperada.
RSSI: é um utilitário para testar transmissões rogue quando não é esperado burst no upstream. O objetivo
é identificar quando uma rogue ONU injeta uma energia constante (nível DC) no link, e não responde às
alocações da OLT.
digistar#rogue-onu-detection interval 2 10
Configurando o intervalo do link 2 que será feito o teste para verificar rogue para 10 segundos.
43
digistar#rogue-onu-detection show 2
Rogue ONU detection settings
Mode: Background Process
Interval: 10 seconds
Rx Power threshold: -30 dBm
Rogue ONU detected: NO
Nota: O parâmetro “rx-power-threshold” só é utilizado caso o método utilizado seja RSSI. Este parâmetro, em
unidades de dbm, representa o valor limite que uma leitura de Rx Power de uma ONU não usada (que deveria ser
medido zero) pode ter para não ser considerada rogue. Caso a leitura do Rx Power exceda este valor, o alarme é
ativo e é tentado isolar a ONU.
bip-err-threshold: se este número de erros de BIP por amostra exceder este valor threshold, a amostra é
considerada com erro. Valor padrão: 100.
errored-samples-threshold: número de amostras com erro para disparar o alarme. Valor padrão: 10.
max-sample-gap: se duas amostras adjacentes com erros forem mais distantes que este valor de
threshold (em segundos), não conta a amostra anterior como uma amostra com erro. Valor padrão: 10
monitoring-mode: Habilita e escolhe o modo de monitoramento ou desabita o monitoramento de erros
de BIP. Por padrão, o monitoramento está desabilitado. As opções são:
o monitor: Habilita o monitoramento. Quando atingir o threshold, apenas ativa o alarme.
o none: Desabilita o monitoramento.
Exemplo:
digistar#tca bip-err-threshold 2 85
Configurando o link 2 para considerar uma amostra com erro se haver 85 erros de BIP ou mais.
digistar#tca errored-samples-threshold 2 12
44
Configurando o link 2 para ativar o alarme se houver 12 ou mais amostras com erro.
digistar#tca max-sample-gap 2 8
Configurando o link 2 para considerar amostras se o intervalo entre a última amostra com erro for menor que 8
segundos.
digistar>tca show 2
TCA configuration for Link 2:
TCA mode: block
BIP error threshold: 85
BIP error errored samples: 12
BIP max sample gap: 8
digistar>olt statistics 2
Downstream
Total number of transmitted packets 38
Total number of transmitted CPU packets 87
Total number of transmitted PLOAM messages 7037
Number of bytes transmitted over the PON link 390443
TM RX valid packets counter 1685
TM RX CRC error packets counter 0
TM CPU valid counter 0
TM CPU dropped packet 0
TM MAC lookup miss counter 0
TM HM forward counter 1685
TM HM drooped counter 0
TM Egress queue forward counter 1685
TM Egress queue congestion dropped counter 0
Upstream
Received CPU packets 4827
PON received packets 1688
Valid PLOAM include idle PLOAMs 11688713
Valid PLOAM excluding idle PLOAMs 5449
Error PLOAMs 0
Dropped PLOAMs due to FIFO full 0
Dropped packets due to not configure GEM port 0
TM egress queue forward packets 1688
TM egress queue congestion dropped packets 0
TM dropped packets due to CRC error 0
TM dropped packets due to security rule 0
MAC learning failures due to FIFO full 0
45
28.2. Ativando uma ONU
Após as ONUs estarem conectadas no link, devemos ativá-las a partir de seu número de série e devemos atribuir
um valor numérico entre 1 e 128 para esta ONU. Depois de ativa, a ONU será sempre identifica pelo link GPON
que se encontra e o número atribuído a ela.
digistar>onu show 2
1 2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31 32
33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48
49 50 51 52 53 54 55 56
57 58 59 60 61 62 63 64
65 66 67 68 69 70 71 72
73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88
89 90 91 92 93 94 95 96
97 98 99 100 101 102 103 104
105 106 107 108 109 110 111 112
113 114 115 116 117 118 119 120
121 122 123 124 125 126 127 128
Link 2:
Serial Number
1 DGST21400004
2 DGST3410d66a
No exemplo acima, foi executado o comando “onu show” para exibir informação das ONUs relativas ao link 2.
Primeiramente, é exibida uma lista com todos os valores disponíveis que ainda não foram utilizados.
Posteriormente, é exibida uma lista dos números de série de todas as ONUs que foram detectadas no link e não
foram ativadas.
Também é possível utilizar o comando “onu show discovered” que irá exibir exclusivamente os números
de série das ONUs detectadas e não ativadas de cada link GPON, como mostrado no exemplo abaixo:
Podemos então ativar uma ONU com o comando “onu set”. Com o número de série, escolhemos um número
não usado na hora da ativação, além de opcionalmente habilitar o uso de upstream FEC. No exemplo abaixo, foi
configurado o identificador 128 para a ONU com número de série DGST3410d66a.
46
Adicionalmente, também é possível habilitar o upstream FEC (Forward Error Correction) ao colocar a
opção “us-fec” quando ativar a ONU. O FEC melhora a qualidade de transmissão ao adicionar bits a mais de
redundancia. Apesar de ser um recurso bem util em casos onde o sinal possui muita perda, os bits de
redundancia acrescentados acabam gerando uma pequena perda na capacidade máximo do link para o usuário.
Exemplo:
Com o comando “onu showall”, visualizamos o estado de todas as ONUs ativas no link. A ONU estará
completamente ativa quando o “Link active” e “OMCI config” estiverem em “OK”.
digistar>onu showall 2
Name Link active Serial Number OMCI config FW Version
1 2/127 UP DGST21400004 OK SFU_D_7.5.12
2 2/128 UP DGST3410d66a In progress V1.2
2/128 UP DGST3410d66a OK
28.3. Gerenciando uma ONU
A maioria dos comandos relativos à ONUs requer o identificador da ONU. A seguir, uma série de exemplos de
opções de gerenciamento está disponível para as ONUs.
No exemplo acima, podemos visualizar o estado do link, se o FEC está ativo, a potência recebida na OLT e a
potência recebida na ONU, além de informar se está ocorrendo uma atualização de firmware e seu progresso.
Alarms Link
Alarm Type Priority
No exemplo acima, visualizamos quais alarmes estão ativos no momento, tanto da ONU específica, quanto do link
em que se encontra. Ou podemos ainda ver quantas vezes o alarmes foi ativo e quando foi sua última ocorrência.
47
digistar>onu alarms 2/128 details
Alarms ONU informations
Alarm Type Counter Last Occurrence
Loss of Frame (LOF) 2 4 mins ago
Loss of Signal (LOS) 0 -
Drift of Window (DOW) 0 -
Signal Failure (SF) 0 -
Signal Degrade (SD) 0 -
Loss of GEM Channel Delineation (LCDG) 1 13 mins ago
Remote Defect (RD) 0 -
Start-up Failure (SUF) 0 -
Loss of Acknowledge (LOA) 0 -
Dying-Gasp (DG) 1 2 mins ago
PLOAM Loss (LOAM) 4 2 mins ago
Physical Equipment Error (PEE) 0 -
Message Error Message (MEM) 0 -
Deactivate ONU/Disable SN Failed (DF) 0 -
Transmission Interference (TiW) 0 -
Loss of Key sync (LOK) 0 -
ROGUE Detected 0 -
RX Power High Threshold crossed 0 -
RX Power Low Threshold crossed 0 -
Também é possível consultar estatísticas sobre a ONU. As estatísticas são atualizadas aproximadamente a cada 10
segundos.
48
digistar>onu statistics 2/1
Ethernet Performance Monitoring History Data - Port 1
Interval Time: 0
Drop events: 0
Octets: 846149
Packets: 6040
Broadcast Packets: 22
Multicast Packets: 6
Undersize Packets: 0
Fragments: 0
Jabbers: 0
Packets 64 octets: 272
Packets 65 to 127 octets: 4973
Packets 128 to 255 octets: 253
Packets 256 to 511 octets: 230
Packets 512 to 1023 octets: 162
Packets 1024 to 1518 octets: 150
49
29. Configurando as ONUs (ONTs)
Tipo 1 – Only fixed – Neste tipo quando aplicado este profile na ONU a banda é reservada exclusivamente para a
ONU e não poderá ser utilizada para outras ONUs.
Tipo 2 – Only assured – Neste tipo a banda é garantida para a ONU no momento em que ela desejar utilizar. Não
é fixada permanentemente mas é garantida.
Tipo 3 – Assured and non-assured – Uma parte da banda é garantida e uma parte é variável. A parte variável
depende de quantos usuários estão comparilhando a banda.
Tipo 4 – Only non-assured – Toda a banda definida no profile é compartilhada entre as ONUs sem nenhum tipo de
garantia.
Tipo 5 – Fixed, assured and non-assured – São definidas partes da banda fixa, garantida e não garantida.
Configurando os 5 tipos:
Ao aplicar o perfil a uma bridge na ONU ocorre o cálculo de ocupação de banda no link. Caso exceda o máximo o
usuário é avisado ao aplicar o comando:
50
digistar#get gpon-traffic-profile
GPON Traffic Profile 1(Type 1): Use count 0
Fixed upstream bandwidth CBR (kbps): 9.56 Mbps
Fixed upstream bandwidth UBR (kbps): 9.56 Mbps
Assured upstream bandwidth (kbps): 0.00 bps
Maximum upstream bandwidth (kbps): 19.12 Mbps
Voice-profile
Voice-profile-line
Lan profile
Wan-profile
Wlan-profile
51
Os comandos disponíveis para gerir estes perfis são:
Depois de criado, estes perfis podem ser aplicados para uma ONU, caso esta ONU já esteja provisionada. Mais
será explicado o processo de provisionamento e configuração da ONU (Ver tópico “Configurando as ONUs”). Os
comandos relativos à configuração da ONU pelos perfis citados acima são:
Nota: Utilizar apenas os comandos “assign” e “unassign” não efetivará a configuração na ONU até o equipamento
ser reiniciado ou ser utilizado o comando “upload”. Para que os profiles sejam aplicados corretamente, é
necessário que a página web de configuração da ONU esteja fechada e com login encerrado.
digistar#new wan-profile 1
Profile already exists, update it? [y/N]y
Description --------------------------------------> {clientes corporativos}:
Vlan ID ------------------------------------------> {100}:
Maximun MTU size ---------------------------------> {1500}:
Connection mode (0:IPv4, 1:IPv6, 2:IPv4/IPv6) ----> {0}:
Connection type (0:Bridge, 1:Router) -------------> {0}:
Bind Port 1 (y/n) --------------------------------> {n}: y
Bind Port 2 (y/n) --------------------------------> {n}: y
Bind Port 3 (y/n) --------------------------------> {n}: y
Bind Port 4 (y/n) --------------------------------> {n}:
Bind Wireless SSID1 (y/n) ------------------------> {n}:
Bind Wireless SSID2 (y/n) ------------------------> {n}:
Bind Wireless SSID3 (y/n) ------------------------> {n}:
Bind Wireless SSID4 (y/n) ------------------------> {n}:
52
digistar#new wan-profile 2
Description --------------------------------------> clientes residenciais
Vlan ID ------------------------------------------> {100}: 200
Maximun MTU size ---------------------------------> {1500}:
Connection mode (0:IPv4, 1:IPv6, 2:IPv4/IPv6) ----> {0}:
Connection type (0:Bridge, 1:Router) -------------> {0}: 1
IP Address Type (0:DHCP, 1:static, 2:PPPoE) ------> {0}: 2
PPPoE type (0:Disable Agent or Hybrid, 1:Proxy, 2:Hybrid router/bridge) > {0}:
PPPoE Username -----------------------------------> luissilva
PPPoE Password -----------------------------------> luissilva
PPPoE Dial Mode (0:Automatic 1:Connection by need > {0}:
Service Type (0:DATA, 1:VOIP, 2:DATA+VOIP) -------> {0}:
Bind Port 1 (y/n) --------------------------------> {n}: y
Bind Port 2 (y/n) --------------------------------> {n}: y
Bind Port 3 (y/n) --------------------------------> {n}: y
Bind Port 4 (y/n) --------------------------------> {n}: y
Bind Wireless SSID1 (y/n) ------------------------> {n}: y
Bind Wireless SSID2 (y/n) ------------------------> {n}:
Bind Wireless SSID3 (y/n) ------------------------> {n}:
Bind Wireless SSID4 (y/n) ------------------------> {n}:
No wan profile é configurado a vlan, o modo de operação (bridge/router) e quais portas LAN/WLAN
fazem parte deste perfil. É permitido que uma ONU tenha mais de uma WAN profile desde que as portas
LAN/WLAN não estejam em mais de um perfil.
No caso da configuração em router ainda é possível configurar se a interface será DHCP, IP estático ou
PPPoE.
Caso a ONU que está sendo configurada não possuir as interfaces apresentadas no WAN profile, basta
configurar a opção “n”.
Nota: As ONUs da linha GRG-2XXXX não necessitam de wan profile para a configuração em modo bridge.
Este modo foi suportado pelo comando “bridge add ” que será explicado posteriormente.
53
digistar#get wan-profile 1
Profile: 1
Description: clientes corporativos
VlanID: 100
Maximun MTU size: 1500
Connection mode: ipv4
Connection type: Bridge
Bind:
Port 1: yes
Port 2: yes
Port 3: yes
Port 4: no
Wireless SSID1: no
Wireless SSID2: no
Wireless SSID3: no
Wireless SSID4: no
Também é possível visualizar os perfis associados a uma determinada ONU com o comando:
Para verificar a aplicação do wan profile na ONU é possível ler o status das wans diretamente na ONU:
OBS: Este comando não tem aplicação imediata e pode levar alguns minutos para estar habilitado.
digistar#new voice-profile 2
Description -----------------------> servidor 1
Local Port ------------------------> {5060}:
Registrar Server ------------------> 189.157.233.2
Proxy Server ----------------------> 189.157.233.2
Outbound Proxy Server ------------->
Alternate Registrar Server -------->
Alternate Proxy Server ------------>
Alternate Outbound Proxy Server --->
digistar#new voice-profile-line 1
Description -----> luis silva
Number ----------> 33616361
Auth User Name --> luiss
Password --------> luissilva
Da mesma forma que o wan profile, o perfil deve ser habilitado em cada GRG-34210:
54
digistar#assign onu 1/5 voice-profile 1 line-1 1
Para visualizar a efetivação da configuração na ONU bem como o status dos registros:
OBS: Este comando não tem aplicação imediata e pode levar alguns minutos para estar habilitado.
digistar#new wlan-profile 1
Description --------------------------------------> WIFI
Enable WLAN --------------------------------------> {y}:
SSID ---------------------------------------------> luissilva
Channel (0=auto, 1-11) ---------------------------> {0}:
Hidden -------------------------------------------> {n}:
Auth. Mode (0:Open, 1:Shared, 2:WPA, 3:WPA2, 4:WPA/WPA2) > {0}: 2
WPA Encryption (1:TKIP, 2:AES, 3:TKIP+AES) -------> {0}: 1
WPA Key ------------------------------------------>
Enter 8-63 ASCII characters or 64 hexadecimal digits.
WPA Key ------------------------------------------> lsilva2304
55
Neste perfil fica configurado o WI-FI de onde estiver localizado a ONU. Para habilitar este perfil na ONU como nos
demais perfis:
OBS: Este comando não tem aplicação imediata e pode levar alguns minutos para estar habilitado.
Uma porta GEM é uma porta virtual usada para a transmissão entre OLT e ONU. O identificador da porta GEM é
um número que não pode exceder 4095. Ela só pode ser usada por uma ONU por link GPON. Cada perfil de
tráfego GPON pode ter uma ou mais portas GEM.
No exemplo abaixo, criamos uma bridge VLAN 10 para a ONU 128 que está no link GPON 2 com gtp (gpon-traffic-
profile/perfil de tráfego GPON) 15 e atribuímos a porta GEM 728 através do comando “bridge add”.
Por padrão, todos os pacotes que saem dos links GPON serão untagged.
digistar#bridge show
VLAN SLAN XLATE-TO Type BRIDGE Physical GTP TD FLAGS State
10 - Tg - Downlink gpon-2-128-728-10 gpononu/2/128 1 - - UP
10 - Ut - Uplink eth-1-100 eth/1 - - - UP
Como visto no exemplo acima, existe na porta eth-1 a VLAN 10 e na ONU 2/128 a VLAN 10 com porta GEM 728.
Então conseguimos acessar a rede que está na porta eth-1 a partir da ONU, por fazerem parte da mesma VLAN.
Quando a ONU transmitir dados pelo link GPON até a OLT, o pacote será tagged com a VLAN 10 e irá ser
56
transmitido a todas as portas que tiverem esta VLAN (neste caso, a porta eth-1). Quando o pacote sair da porta
eth-1, ele será untagged.
Também podemos fazer o pacote sair tagged. Para isto, utilizamos o parâmetro “uni-vlan” com a C-TAG desejada.
No exemplo abaixo, são criadas duas bridges para a ONU.
digistar#bridge add gpon-2 onu 128 gem 728 gtp 5 vlan 10 uni-vlan 100
digistar#bridge add gpon-2 onu 128 gem 528 gtp 22 vlan 20 uni-vlan 200
Importante:
Para a ONU GRG34210 é necessário sempre adicionar uma uni-vlan, pois é a ONU irá sempre remover uma tag
vlan.
Como já visto anteriormente, as portas GEM devem ser sempre diferentes em um mesmo link GPON. Na primeira
bridge, foi usada a porta GEM 728 e, na segunda, a porta 528. Também foram criadas em VLANs diferentes, com
diferentes perfis de tráfegos GPON, com o objetivo de colocar serviços diferentes em VLANs diferentes. Quando
um pacote com VLAN 10 for transmitido para a ONU, o pacote será taggeado com a VLAN 100 na ONU e quando
um pacote com VLAN 20 for transmitido para a ONU, o pacote será traggeado com a VLAN 200 na ONU.
Para estes modelos de ONUs a configuração de bridges na OLT difere das demais. Estes modelos de ONU são
bridge/router. Porém a configuração em modo bridge é totalmente suportada através do protocolo OMCI do
GPON, isto é, não é necessário configuração alguma por da ONU (profiles) neste modo. Já para o modo router
torna-se necessária a configuração por profiles na OLT.
Para diferenciar se a ONU está em modo bridge ou em modo router, para estes modelos apenas, podemos
configurar as opções “rg_mode” para modo router e “br_mode” para modo bridge. Esta configuração será
aplicada a cada uma das portas eth da ONU. Por exemplo, a ONU GRG-21000R possui apenas 1 porta ETH.
Portanto, a configuração se aplica apenas par eth 1. Já o modelo GRG-24200 possui 4 interfaces ETH. Podemos
configurar, de forma independente, as portas eth 1 até eth 4.
digistar#bridge add gpon-1 onu 4 gem 504 gtp 1 vlan 100 rg_mode eth 1
digistar#bridge add gpon-1 onu 5 gem 505 gtp 1 vlan 100 br_mode eth 1 2
digistar#bridge add gpon-1 onu 5 gem 505 gtp 1 vlan 200 br_mode eth 3
57
30. Largura de banda
A tecnologia GPON atinge velocidades de aproximadamente 2.488 Gbits/s de downstream e 1.244 Gbits/s de
upstream por link. Anteriormente foi visto que é necessário especificar um perfil de tráfego GPON (definir a
velocidade de upload) durante a criação da bridge. Então, antes da criação da bridge, é verificado se o link ainda
possui banda disponível e, caso negativo, aparecerá uma mensagem de erro informando que não foi possível criar
a bridge por indisponibilidade de banda.
A maneira que estes grupos de links “conversam” com outros equipamentos podem nem sempre ser as
mesmas. Outros fabricantes chamam de bounding, bundling, trunking, mas em essência fazem as mesmas coisas,
agregar links, o problema é que nem sempre os protocolos de fabricantes diferentes conversam entre si. Existe
uma forma normatizada pela IEEE, protocolada pela 802.1AX ou a anterior 802.3ad, conhecida também por LACP
ou Link Aggregation Connection Protocol. Estes protocolos, se adequadamente seguidos, garantem que
equipamentos de fornecedores distintos falem entre si. E o problema de interoperabilidade pode gerar loop entre
equipamentos que geram uma interrupção no tráfego. Quando os equipamentos possuem problemas de
interoperabilidade é utilizado o modo estático onde quase todos os modelos no mercado têm este método de
agregação.
O método suportado pela OLTs da Digistar do tipo dinâmico é o IEEE 802.3ad e no modo estático podemos
diversas maneiras de como dividir o tráfego transmitido (algoritmo de escalonamento). Como o tráfego é dividido
por mais de um link acabamos por ter mais banda. Talvez o erro mais comum falando em Link Aggregation é
achar que ao usar dois links agregados temos o dobro da banda. Alguns clientes acham que ao combinar 2 links
de 1Gbps eles terão uma banda de 2Gbps, o que é um erro.
Para o correto funcionamento, os links devem estar em full-duplex e a velocidades dos links devem ser
iguais.
Exemplo:
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onde 1 é grupo a ser criado
static ou dinamic é o método que será feita a agregação. O modo estático é independente do
processo utilizado do outro lado (switch ou router) e o dinâmico utiliza o IEEE 802.3ad.
Faz com que o tráfego seja dividido entre duas ou mais (como a cor vermelha acima)
interfaces através de um método que pode ser selecionado pelo usuário (como a cor azul acima).
Se houver uma configuração semelhante no switch acima o sistema pode entrará em loop! Então
antes de colocar os cabos faça:
Ou seja, criar um grupo 1 com as duas ethernets para que elas não gerem loop. Além disso, parte do
tráfego sairá pela interface eth-1 e parte pela eth-2. O critério de decisão será algo relacionado ao IP de
destino, algo bem comum. Isso faz com que além de "aumentar" a banda entre dois dispositivos,
provêm redundância pois com apenas 1 link ativo, o sistema continuará funcionando.
O outro lado, ou seja, o switch em que a OLT esteja ligada também deve estar em link aggregation,
independente do critério de decisão. A única coisa interessante é colocar os dois lados ou em modo
estático ou em LACP (dinâmico).
Importante lembrar que depois que a interface esteja em um grupo de agregação não é possível
colocá-lo em outro grupo. A interface deve ser removida primeiro do grupo anterior para
posteriormente colocar em um novo grupo.
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32. Quality of Service (QoS)
É possível definir uma política que prioriza pacotes e limita determinados tipos de pacotes.
Para priorizar um pacote com CoS (802.1p), devemos definir para qual fila o pacote irá. Por padrão em todas
as portas o mapeamento é definido como:
CoS-to-Queue Mappings:
CoS (802.1p) Queue
0 0
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
Isto significa que um pacote com CoS 0 será mapeado para a fila 0 e um pacote com CoS 7 será mapeado
para a fila 7. Definir as filas que os pacotes com cada CoS serão encaminhados é útil, já que é possível definir um
peso para cada fila, como no algoritmo de escalonamento Deficit Round Robin e Weighted Round Robin.
Neste exemplo pacotes com CoS 0 e 1 será encaminhados para a fila 0, pacote com CoS 2 e 3 serão
encaminhados para a fila 1, pacotes com CoS 4 e 5 serão encaminhados para a fila 2 e pacote com CoS 6 e 7 serão
encaminhados para a fila 3.
60
Neste exemplo a foi colocado peso 1 para a fila 0, peso 2 para a fila 1, peso 3 para a fila 2 e peso 4 para a
fila 3. Quanto maior o peso, maior a prioridade do pacote.
CoS-to-Queue Mappings:
CoS (802.1p) Queue
0 0
1 0
2 1
3 1
4 2
5 2
6 3
7 3
Queue-weight Mappings:
Queue Weight
0 1
1 2
2 3
3 4
4 1
5 1
6 1
7 1
A fila 3 possui peso 4 vezes maior que a fila 0. Espera-se que na saída porta “eth-1” saia 4 vezes mais
pacotes referentes a fila 3 do que da fila 0.
A rede POL que tem como base o uso da fibra óptica, é uma solução que atende as demandas das cidades
digitais, dos condomínios, das universidades, do exército, das indústrias e de tantos outros que necessitam de
uma rede em uma grande extensão territorial, com custos reduzidos e com a garantia que o investimento
realizado será de longo prazo.
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Uma grande vantagem na tecnologia GPON é o bloqueio no tráfego entre as ONUs. Isso gera maior
segurança, pois em um uso de internet residencial não queremos que os vizinhos tenham acesso de conteúdo
entre si. O segredo do uso do POL é a possibilidade de intercomunicação entre dois computadores na mesma
rede no mesmo link GPON e para trabalhar em uma rede interna, coorporativa isso é fundamental. Em alguns
casos esta funcionalidade é chamada de TLS ou Transparent LAN Service, ou serviço de LAN transparente.
Atenção: Esta funcionalidade é habilitada por licença, favor entrar em contato com a Digistar para
informações de como habilitá-la.
Na tecnologia GPON, ONUs em um mesmo link não se falam entre si. A ONU vermelha pode falar com a
verde porque está em outro link GPON, mas não pode falar com a ONU amarela porque está no mesmo link.
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33.2. Modo Fiberlan
No modo Fiberlan todos que saem no link voltam para o mesmo. No exemplo acima é possível ver que a ONU
vermelha tenta acessar as ONUs amarela e verde. A verde irá receber sua requisição normalmente. A ONU
amarela que está no mesmo link irá receber pacotes que não são para ela (no nosso exemplo irá receber pacote
também da ONU verde). Isso não causa nenhum problema relacionado com segurança, mas irá introduzir um
tráfego adicional desnecessário no link.
Podemos configurar que todo o tráfego que sai no sentido uplink do GPON volte para o mesmo, sem
distinção de vlan. É o modo mais simples de configurar, mas traz a desvantagem de perder muita banda do link. O
processo deve ser habilitado por link, como no comando abaixo:
digistar#fiberlan show
Link Fiberlan
1 Off
2 Off
3 Off
63
4 On
5 Off
6 Off
7 Off
8 Off
Lembrando que todas as ONUs do links vão poder operar entre si, então não devemos mesclar ONUs no
modo GPON e POL, mesmo que em VLANs diferentes. E também, este modo irá gerar os problemas de perda de
banda devido ao retorno dos pacotes (ver gráfico comparativo).
Neste caso temos a solução supostamente mais otimizada. A ONU vermelha irá acessar a amarela e a verde.
A verde irá receber apenas pacotes destinados a ela, assim como a amarela também receberá apenas pacotes
referentes a amarela.
O modo Hairpin é bastante semelhante ao Fiberlan, mas será habilitado por vlan, o que já traz a vantagem de
poder usar GPON e POL no mesmo link. O modo Hairpin também otimiza melhor o tráfego evitando que o retorno
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desnecessário do pacote para link, mesmo que seja para uma ONU de outro link. O modo Hairpin também deve
habilitado por link. Durante o processo as bridge que já estavam criadas mudam para o modo Hairpin.
gpon-11-1-501-100
gpon-11-2-502-100
gpon-11-3-503-100
gpon-11-4-504-100
gpon-11-6-506-100
gpon-11-7-507-100
OK
É possível ver todas as bridges no modo harpin que foram criadas com a flag ‘H’. Ou seja, na VLAN criada (no
nosso exemplo a 100), as ONUs podem se intercomunicar entre si.
digistar#bridge show
digistar#hairpin show
11 100
65