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Módulo I
Arquitetura de computadores
2 Placa principal
UD006491_V(03)
PLACA PRINCIPAL
ÍNDICE
MOTIVAÇÃO......................................................................................... 5
OBJETIVOS .......................................................................................... 6
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 7
1. PLACA PRINCIPAL ............................................................................ 9
1.1. FUNDAMENTOS ......................................................................... 9
1.2. FATORES DE FORMA ................................................................ 11
1.2.1. AT ............................................................................................................... 13
1.2.2. Baby-AT ..................................................................................................... 14
1.2.3. LPX ............................................................................................................. 16
1.2.4. ATX ............................................................................................................. 18
1.2.5. Mini-ATX .................................................................................................... 21
1.2.6. Micro-ATX .................................................................................................. 21
1.2.7. NLX ............................................................................................................ 22
1.2.8. Flex-ATX..................................................................................................... 24
1.2.9. WTX ............................................................................................................ 25
1.2.9.1. BTX ..................................................................................................... 27
1.2.9.2. Desenhos proprietários ...................................................................... 28
1.3. COMPONENTES DE UMA PLACA PRINCIPAL ................................ 30
1.4. SOCKET PARA O PROCESSADOR ............................................... 32
1.4.1. Tipos de sockets ........................................................................................ 33
1.4.2. Exemplo de materiais de fabrico de um socket ........................................ 39
1.5. CONJUNTO DE CHIPS CONTROLADORES (CHIPSET) .................... 40
1.5.1. Arquitetura northbridge/southbridge ......................................................... 43
1.5.2. O northbridge (ponte norte) ....................................................................... 46
1.5.3. A southbridge (ponte sul) ........................................................................... 48
1.5.4. Chip Super E/S (Input/Output) ................................................................... 49
1.6. PILHA DE LITHIUM ................................................................... 51
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
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PLACA PRINCIPAL
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MOTIVAÇÃO
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OBJETIVOS
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INTRODUÇÃO
Uma escolha correta do modelo de placa principal terá uma influência determi-
nante no rendimento final do computador, pelo que é muito importante conhe-
cer todos os componentes integrados na placa.
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PLACA PRINCIPAL
1. PLACA PRINCIPAL
1.1. FUNDAMENTOS
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Quanto maior for o número de camadas, mais forte e mais rígida será a placa.
Normalmente, encontramos dois tipos de placas de circuito, o primeiro, mais
barato, com apenas quatro camadas de fibra de vidro, e o segundo, melhor,
com 6 camadas de fibra de vidro. Quanto mais camadas tiver, mais rígida será a
placa, de forma a não quebrar quando se inserirem placas adicionais ou módu-
los de memória.
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PLACA PRINCIPAL
O fator de forma (form factor) de uma placa principal é determinado pelas di-
mensões e mecanismo da mesma, e acaba por determinar o tipo de carcaça em
que a placa será instalada.
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1.2.1. AT
Em 1984, a IBM lançou o PC AT, para o qual disponibilizou uma placa principal
maior que a do XT, cujas dimensões eram 304 mm x 350 mm (12 x 13.8 polega-
das). Os conectores ISA de 16 bits eram consideravelmente mais compridos
que os de 8 bits do XT, e por serem maiores incluíam mais eletrónica.
O formato AT foi, durante muitos anos, a placa que dominou o mercado, tendo
sido substituída pelo formato ATX.
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1.2.2. BABY-AT
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1.2.3. LPX
LP significa “baixo perfil” (Low Profile). Eram placas destinadas a torres de baixo
perfil (Slimline). A sua principal característica era disporem de um único slot co-
locado quase no centro, no qual se inseria uma placa auxiliar, denominada Riser
Card e à qual, por sua vez, se ligavam as placas de expansão. O resultado é
que estas placas de expansão, ficavam numa posição paralela à placa principal.
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1.2.4. ATX
O fator de forma ATX é uma combinação das melhores características dos for-
matos Baby-ATX e LPX, mas com várias melhorias significativas. Este fator de
forma é incompatível com a Baby-ATX e a LPX, isto é, iremos necessitar de um
tipo de caixa próprio, denominado ATX.
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1.2.5. MINI-ATX
Trata-se de uma versão reduzida da anterior, de 284 mm x 208 mm (11.2 x 8.2
polegadas), contra os 305 mm x 244 mm (12 x 9,6 polegadas) das ATX, mas
mantendo a mesma disposição dos elementos.
1.2.6. MICRO-ATX
Este fator de forma, lançado pela Intel em 1997, implica uma nova redução do
tamanho das placas principais, que passam a ter 9,6 x 9,6 polegadas. Tanto
este formato como o anterior (Mini-ATX) são compatíveis com o formato ATX.
Desta forma, uma destas placas pode ser utilizada para substituir uma ATX an-
tiga sem problemas de alojamento ou fixação.
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1.2.7. NLX
Este fator de forma, lançado pela Intel em 1996, tem as mesmas vantagens que
as antigas LPX, relativamente à ligação de equipamentos de baixo perfil, ao
mesmo tempo que acaba com algumas das suas desvantagens. Para isso, inte-
gra uma placa auxiliar vertical, à qual se ligam os periféricos, cujas placas ficam
paralelas à placa principal.
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A primeira é que a placa auxiliar não está alojada num slot situado no
centro da placa principal (como no LPX), mas sim na sua lateral, que
possui uns linguetes de ligação dourados, num dos seus rebordos (o
conector fêmea está situado na placa auxiliar).
A outra novidade é que os cabos e conectores, que normalmente se
encontram na placa principal, ligam-se agora na placa auxiliar, pelo que
mudar a placa principal é uma tarefa muito simples, basta puxá-la para
fora e retirá-la do seu alojamento sem desligar um único cabo (a placa
auxiliar mantém-se fixa ao chassis). Este fator de forma foi concebido
para suportar sistemas de baixo perfil e facilitar a atualização das pró-
prias placas principais.
O tamanho destas placas pode oscilar entre 4 e 5,1 polegadas de largura, e 10;
11,2 e 13,6 polegadas de comprimento.
Figura 19. Disposição dos conectores posteriores numa placa principal NLX.
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1.2.8. FLEX-ATX
Figura 21. Comparação dos fatores de forma de uma ATX, Micro-ATX e Flex-ATX.
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1.2.9. WTX
O dispositivo adaptador permite que qualquer placa principal WTX possa ser
facilmente colocada num chassis WTX sem os problemas e restrições impostos
atualmente pelos buracos dos parafusos. Na teoria, os fabricantes das placas
WTX devem incluir um adapter plate, onde se fixará a placa. Por sua vez, o
adaptador fixar-se-á ao chassis.
O formato deste fator de forma pretende trazer facilidades aos formatos atuais e
aos que derivam dos futuros avanços tecnológicos. Pretende-se, principalmen-
te, dar suporte aos seguintes aspetos:
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Figura 22. Vista da disposição da carcaça para uma placa principal WTX.
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1.2.9.1. BTX
A placa BTX oferece novas ferramentas e espaço de desenho para que os cria-
dores definam os sistemas de ambiente de trabalho, quer seja no desenho de
sistemas compactos e pequenos quer de sistemas de grandes dimensões e
com capacidade de ampliação. A BTX também foi otimizada para as tecnolo-
gias de ambiente de trabalho mais recentes, entre as quais se encontram a PCI
Express e a série ATA.
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Esta especificação também ajuda os criadores a aumentar a vida útil dos dese-
nhos do sector, através dos produtos e do tempo. Além disso, a BTX é compa-
tível com a implementação de uma gama de tecnologias de alto rendimento
para equipamentos de escritório.
Se pretende atualizar um computador “de marca”, poderá ter que comprar uma
caixa nova, às vezes por pormenores tão irrisórios como os furos ou o conector
do teclado estarem a meio centímetro das posições normais.
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De qualquer forma, até os grandes da informática usam cada vez menos estas
placas “à medida”, sobretudo desde o aparecimento das placas ATX.
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PLACA PRINCIPAL
Uma placa principal integra vários componentes e, desde há algum tempo, tem
vindo a evoluir ao mesmo tempo que o resto do hardware, por isso, é normal
que uma placa atual seja substancialmente diferente, comparativamente a uma
de um 486, por exemplo.
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Figura 30. Exemplo de placa principal e alguns dos seus elementos (Cont.).
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PGA: foi o modelo clássico, usado nos 386 e em muitos 486; consiste
num quadrado de contactos em forma de furos onde se encaixam os
pinos do chip fazendo-se apenas uma leve pressão. De acordo com o
chip, terá mais ou menos furos.
Muitos dos processadores atuais ainda são fabricados com a tecnolo-
gia pin grid array (PGA).
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Slot 1: foi uma invenção da Intel para ligar os Pentium II, ou para afas-
tar a concorrência, AMD e Cyrix.
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Socket 1156 e 1366 (socket B): vieram substituir o Socket 775. Forma-
to aplicado por exemplo ao Core i3, Core i5 e Core i7. Ambos os soc-
kets foram descontinuados em 2012.
Socket 2011 - (socket R): surgiu em substituição do socket 1366. Foi
introduzido em novembro de 2011, para suportar versões de alta per-
formance dos processadores Intel’s Sandy Bridge (segunda geração) e
Core ix-series (Sandy Bridge-E), que incluem overclocking Turbo Boost.
Este socket suporta 40 filas PCIe 3.0, endereçamento de memória
quad-channel e multiplicadores completamente desbloqueados. Tam-
bém aqui os pinos estão no socket e não no processador.
Outros: em alguns modelos mais antigos, não existia socket. O chip
estava soldado à placa ou usava um socket retangular igual ao que tan-
tos outros chips usavam à data. É o caso de muitos 8086, 286 e 386SX,
chips antigos que têm uma forma retangular alongada (parecida à do
chip da BIOS) e patilhas planas em vez de redondas.
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Materiais e acabamentos:
Isolador: polímero de cristal líquido (LCP) UL94V-O.
Contactos: fios de cobre de alta resistência (BeCu) ou fios de
bronze e fósforo (PhBz).
Acabamentos: área dos contactos coberta de ouro de 50 micras
e níquel; patilhas de soldadura, níquel.
Alavanca: aço inoxidável polido.
Características técnicas:
Força de retenção dos pinos: mínimo 15 gramas por contacto
(posição fechada); 0 gramas (posição aberta).
Corrente permitida: 1 ampere máximo.
Resistência do isolamento: 5.000 megaOhms mínimo.
Resistência dos contactos: de 15 a 25 miliOhms no máximo.
Dielétrico: 1.000 volts. RMS durante um minuto.
Temperatura de trabalho: -55 ~ +125 graus centígrados.
Capacidade: 1 picofarad máximo.
Indutância: 2nh @ 1 Mhz.
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Por exemplo, um processador muito rápido com um mau chipset pode funcio-
nar pior do que um processador de gama mais baixa numa placa com um bom
chipset. Para comprovar estas situações há muita gente que se dedica a testar
diferentes componentes.
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Geralmente, todos os chipsets das placas principais são baseados num tipo de
north ou southbridge, também chamados PAC (controladora PCI/AGP) pela Intel.
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Muitos chips Super E/S formam um desenho de porta em série com buffer
(memória de armazenamento temporário de informação digital, enquanto está à
espera de ser processada) conhecido como UART (Recetor/transmissor Univer-
sal Assíncrono), existindo um para cada porta.
Standard (bidirecional).
Porta em paralelo melhorada (EPP).
Porta em Paralelo com capacidades melhoradas (ECP). A mais rápida e
potente. Para a usar, necessitamos de um canal DMA de 8 bits de bus
ISA, normalmente o 3.
Ao articular-se com o bus ISA, o chip Super E/S partilhava os seus limites de
velocidade e rendimento (8Mhz). No entanto, ao ser integrado no southbridge,
foi possível aumentar a velocidade dos dispositivos que dependiam dele, já que
o bus PCI funciona a 33 Mhz.
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Quando este chip se usa no feminino, “a BIOS”, refere-se a uma memória (femi-
nino) concreta; mas quando nos referirmos ao conteúdo, devemos usá-lo no
masculino “o BIOS”, pois neste caso a referirmo-nos a um sistema (masculino)
de entrada/saída.
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O sinal reset produz-se após um curto período de tempo quando uma patilha do
processador é ativada. A finalidade do reset é evitar que o processador arranque
prematuramente, quando as tensões de alimentação não são as corretas, o que
poderia danificar o hardware. É o mesmo sistema que se utiliza para um reinício
imediato, quando se prime o botão “Reset” na parte da frente da caixa do PC.
Este botão ativa a linha do bus conectada à patilha reset do processador.
Este endereço, situado muito próximo do final da memória do sistema nos pri-
meiros PCs, é o ponto de arranque da BIOS. Na realidade, este ponto de arran-
que contém uma instrução de salto (jump), que indica ao processador onde de-
ve dirigir-se para encontrar o ponto onde começa realmente o programa de car-
regamento (bootstrap) da BIOS.
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Uma vez iniciado o programa contido na BIOS, a sua primeira tarefa consiste
num processo de verificação do hardware, chamado POST (Power-On Self
Test). O seu desenvolvimento exato depende do fabricante, mas a sequência de
verificações pode resumir-se da seguinte forma:
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Caso existam erros graves, a sequência termina emitindo uma série de apitos (e
eventualmente, alguma mensagem no ecrã) que identificam o tipo de erro en-
contrado. Adotou-se um sistema de aviso através de apitos (Beeps) curtos e
longos, porque durante o arranque do sistema, não existe nenhum dispositivo
de saída utilizável, por exemplo, o ecrã. A quantidade e qualidade dos testes de
diagnóstico variam segundo o fabricante e versão do BIOS, não é necessário
existir um standard definido.
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Para além dos apitos, em cada passo da verificação, o POST gera uma série de
mensagens, chamadas POST-codes, em forma de números colocados geral-
mente numa porta E/S determinada. Costuma ser o 80h, mas não existe um
acordo relativamente a isso e depende do fabricante. Para os ver teremos de
possuir uma ferramenta adequada (POST-reader) em forma de placa que se
coloca num slot livre do bus. Têm um par de LEDs de 7 segmentos, que indi-
cam o código hexadecimal do teste. Além disso, possuem LEDs auxiliares que
assinalam se o estado de tensão nas linhas do bus de alimentação está correto.
Para interpretar os códigos é necessário ter a referência do fabricante para o
modelo de BIOS que estamos a testar. O processo de diagnóstico do POST é
interrompido no momento do erro, pelo que no display aparece o número do
teste errado.
Nas placas principais atuais podemos encontrar uma série de LEDs que simu-
lam o funcionamento destas placas. O seu funcionamento é muito mais simples
uma vez que não nos dão os códigos exatos, mas sim uma ideia de onde o
POST bloqueou.
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Uma vez que os programas contidos na BIOS precisam de uma área de traba-
lho onde armazenar variáveis e dados, foram atribuídos, para este objetivo,
256 bytes na zona de memória situada imediatamente acima da tabela de veto-
res de interrupção, nos endereços 400-4FFh (estes endereços são frequente-
mente assinalados como 0040:0000 - 0040:00FF).
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Para aceder ao painel de controlo da BIOS, devemos apenas premir uma tecla,
que, por norma, costuma ser o F2, F12, Del ou Delete (depende do fabricante),
no momento em que o computador está a realizar o teste de memória, durante
o arranque. Normalmente, aparece uma mensagem do tipo: Prima DEL para
aceder à BIOS, ou algo semelhante.
Geralmente, sempre que nos encontramos perante uma BIOS da empresa AMI
ou AWARD, a tecla de acesso é DEL ou Delete. Noutro tipo de BIOS, como as
PHOENIX, teremos que premir a tecla F2.
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Por norma, na primeira página, temos sempre acesso a todos os ecrãs, através da
barra de menus. Deixamos uma breve descrição:
Para navegar entre ecrãs, basta carregar nas setas cursoras para a
direita e para a esquerda do teclado.
Neste menu podem ser efetuadas configurações básicas do sistema. Podem ser
encontrados vários pontos passíveis de alteração, pelo que passamos à sua
descrição.
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Deve ter especial atenção ao modificar parâmetros neste ponto, pois pode dani-
ficar permanentemente os dispositivos ou até mesmo a própria motherboard.
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Max CPUID Value Limit [Disabled] – Se ativar este item podem ser
utilizados sistemas operativos antigos que não suportem processado-
res com funções extended CPUID. Opções de configuração: [Disabled]
[Enabled].
Vanderpool Technology [Enabled] – Ativar este item quando o pro-
cessador suporta a tecnologia Vanderpool. Os utilizadores terão de rei-
niciar o computador para alterar a configuração deste item. Opções de
configuração: [Disabled] [Enabled].
CPU TM function [Enabled] – Permite ativar ou desativar o Intel® CPU
Thermal Monitor (TM2). É uma função de proteção contra o sobreaque-
cimento do CPU. Quando ativada, a frequência do CPU e voltagem são
reduzidas quando o CPU sobreaquecer. Opções configuração:
[Disabled] [Disabled].
Execute Disable Bit [Enabled] - Permite ativar/desativar a função
Execute Disable. Opções de configuração: [Disabled] [Enabled].
Intel® SpeedStep Technology [Enabled] - Permite que se use a tec-
nologia Enhanced Intel® SpeedStep®. Quando for ativado, podem ser
ajustadas as configurações de energia do sistema no próprio Sistema
Operativo para utilizar o recurso EIST. Opções de configuração:
[Disabled] [Disabled].
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PCI PnP - Os itens do menu PCI PnP permitem que se altere as confi-
gurações avançadas em dispositivos PCI/PnP. Inclui a criação de re-
cursos de DMA canais IRQ e para qualquer dispositivo PCI/PnP ou ISA,
bem como definir o tamanho do bloco de memória para dispositivos
ISA.
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Unidade didática 2
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Plug and Play O/S [No] – Quando está definido para [Não], o BIOS
configura todos os dispositivos do sistema. Quando definido para [Sim]
o sistema operativo configura os dispositivos Plug and Play e não é ne-
cessário reiniciar. Opções de configuração: [No] [Yes].
PCI Latency Timer [64] - Permite selecionar um valor em unidades dos
ciclos de relógio para o registo da latência do dispositivo PCI. Opções
de configuração: [32] [64] [96] [128] [160] [192] [224] [248].
Allocate IRQ to PCI VGA [Yes] - Quando definido para [Yes] a BIOS
atribui um IRQ para a placa PCI VGA se for pedido um IRQ. Quando
definido para [No] a BIOS não atribui um IRQ à placa PCI VGA mesmo
se tal for solicitado. Opções de configuração: [Yes] [No].
Palette Snooping [Disabled] - Quando definido para [Enabled], o re-
curso da palette informa os dispositivos PCI que um dispositivo gráfico
ISA está instalado no sistema. Isto serve para que este possa funcionar
corretamente. Opções de configuração: [Disabled] [Enabled].
IRQ-xx assigned to [PCI Device] - Quando definido para [PCI Device],
o IRQ específico está livre para ser utilizado com algum dispositivo
PCI/PnP. Quando definido para [Reserved], o IRQ é reservado para
dispositivos ISA. Opções de configuração: [PCI Device] [Reserved].
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Exit & Save Changes - Uma vez terminadas as alterações, esta opção
do menu Exit deve ser escolhida para garantir que os valores seleciona-
dos são salvos no CMOS. Uma bateria de backup onboard sustenta o
CMOS para que fiquem gravadas as alterações mesmo quando o com-
putador está desligado. Ao selecionar esta opção, será exibida uma ja-
nela de confirmação. Selecione OK para salvar as alterações e sair.
Exit & Discard Changes - Selecione esta opção somente se não dese-
jares gravar as alterações feitas no Setup. Se tiverem sido feitas altera-
ções como por exemplo a data do sistema, o hora do sistema e as pas-
swords, a BIOS pede uma confirmação antes de sair.
Discard Changes - Esta opção permite descartar as alterações feitas e
restaurar os valores salvos anteriormente. Após selecionar esta opção,
aparece uma confirmação. Clique em OK para descartar as alterações
e carregar os valores previamente salvos.
Load Setup Defaults - Esta opção permite que se carreguem os valo-
res padrão para cada um dos parâmetros nos menus do Setup. Ao se-
lecionar esta opção, ou ao pressionar <F5>, será exibida uma janela de
confirmação. Selecione OK para carregar os valores padrão. Selecione
“Exit & Save Changes” para gravar as alterações e sair do Setup.
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De todos estes dados, o mais fácil de saber é a versão do BIOS. Para descobrir
este dado podemos premir a tecla Pausa quando a máquina está a arrancar, já
que aparece no ecrã toda a informação inicial, incluindo esse dado.
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Existem várias opções de atualização, mas que normalmente não são necessá-
rias. Contudo, se forem, os fabricantes costumam especificar as opções que de-
vem ser atualizadas. Por isso, é muito importante consultar o site do fabricante.
Express BIOS;
BIOS Flash F7;
iFlash BIOS;
BIOS de imagem ISO;
Recuperação de BIOS;
BIOS do Kit de ferramentas do integrador.
Para cada tipo tem um manual de instruções em PDF e várias páginas de ajuda.
Pode consultar mais em:
http://www.intel.com/support/pt/motherboards/desktop/sb/cs-022312.htm.
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SO RIMM.
DDR
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Estes módulos possuem contactos em ambos os lados, daí o seu nome Double
Inline ou módulo com duas linhas de contacto. Estes trabalham com termos
binários de 64 bits e dispensam o uso aos pares. Trabalham a frequências entre
os 66Mhz e os 133Mhz (PC-66, PC-100 e PC133).
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Uma das vantagens deste tipo de memória é o chip interno de controlo que mo-
nitoriza a temperatura e reduz a velocidade da mesma, no caso de sobreaque-
cimento. Além desta função estes mesmos chips podem desligar as secções da
memória que não estão a ser usadas.
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Memória Velocidade
Outra característica interessante das DDR é o Dual DDR, ou seja, com dois mó-
dulos de 256 MB de memória RAM DDR-333 no computador, este trabalhará
com elas, como sendo um conjunto de 512 MB com barramento de 64 bits (ou
seja, 2.700 MB por segundo). Essa configuração em Dual DDR fará o barramen-
to passar a 128 bits, aumentando a velocidade para 5.400 MB por segundo.
Para trabalhar com Dual DDR é necessário que a motherboard tenha esse re-
curso. Este esquema de funcionamento só se torna eficiente se utilizado com
processadores Intel Pentium IV, AMD Athlon XP ou superiores.
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As frequências de bus existentes são 400 MHz, 533 MHz, 667 MHz e 800 MHz.
Assim como as memórias DDR, usam dois dados por impulso de clock. Devido
a isso, os clocks listados são os clocks nominais e não os clocks reais.
Para obter o clock real dividimos o clock nominal por dois. Por exemplo, a me-
mória DDR2 a 667Mhz na realidade trabalha a 333 MHz.
O seu consumo é menor que as DDR, pois a voltagem também é menor: 1,8
Volt.
Nas DDR o tempo de acesso (CL - o tempo que a memória demora a fazer a
entrega de um dado pedido), pode ser de 2; 2,5 ou 3 impulsos de clock. Nas
memórias DDR2 o tempo de acesso é de 3, 4 ou 5 impulsos de clock.
Se compararmos uma memória DDR com uma memória DDR2 sob a mesma
velocidade de clock, a que tiver menor latência será mais rápida. Por exemplo,
se tivermos uma memória DDR400 com CL3 e uma memória DDR2-400 com
CL4, a memória DDR400 será mais rápida.
Outro exemplo: numa memória DDR400 com CL3, o “3” indica que a memória
demora 3 impulsos de clock para começar a entregar os dados solicitados.
Como esta memória trabalha a 200 MHz, cada impulso de clock dura 5 ns (T =
1/f), ou seja, tem uma latência de 15 ns.
DDR266 7,5 ns
DDR333 6 ns
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DDR400 e DDR2-400 5 ns
DDR2-533 3,75 ns
DDR2-667 3 ns
DDR2-800 2,5 ns
É a terceira geração das DDR SDRAM. Tem como principais melhorias, em rela-
ção às suas antecessoras, uma largura de banda mais elevada, devido à taxa de
impulso de clock aumentada, o consumo muito reduzido (menos 40%), devido à
tecnologia de fabrico de 90 nanómetros, aos seus transístores dual gate e ao
pré-fetch melhorado. A sua tensão de funcionamento é 1.5V. Isto reduz o con-
sumo de potência e a criação de calor, assim como permite configurações de
memória mais densas, para desempenhos mais elevados.
Existem memórias DDR3 com velocidades de relógio desde 800 a 1333 MHz,
atingindo mesmo, nos melhores modelos, uma taxa de 1600 MHZ, com capaci-
dade de armazenamento entre os 256MB e 2GB.
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PLACA PRINCIPAL
Também conhecidas por GDDR4, sendo o G de graphics, uma vez que este tipo
de memória é destinado, em exclusivo, às placas gráficas. Segundo o seu fabri-
cante, os novos módulos são 33% mais rápidos do que os módulos DDR3, atu-
almente utilizados, ao mesmo tempo que consomem 45% menos energia.
Esta melhoria foi alcançada devido às duas novas tecnologias usadas: a DBI
(Data Bus Inversion) e a Multi-Preamble.
Apesar destas modificações, manteve-se o design igual ao das DDR3, pelo que
os fabricantes poderão modificar facilmente as suas placas gráficas, para su-
portar estas novas memórias.
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Todos estes modos pertencem à especificação ATA, mas em 1996, dada a ne-
cessidade de um maior fluxo de dados, aparece a nova especificação ATA-2 ou
EIDE (Enhanced IDE) que dá lugar ao aparecimento de dois novos modos de
transmissão de dados:
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Unidade didática 2
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Esta interface foi desenhada para ultrapassar os limites da atual interface Paral-
lel ATA. A interface Serial ATA será totalmente compatível com todos os siste-
mas operativos atuais e, pouco a pouco, irá substituindo a interface PATA (Pa-
rallel ATA), embora ambos os sistemas convivam durante algum tempo. É ne-
cessário destacar que as placas principais atuais suportam ambos os tipos de
interface.
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Graças a esta interface podemos obter maiores velocidades, criar discos rígidos
de maior capacidade e reduzir o consumo elétrico das unidades. Além disso, o
cabo através do qual a unidade é ligada à placa principal é muito mais pequeno
(tem apenas sete conectores), o que ajuda a melhorar a ventilação e o torna
menos sensível às interferências, pelo que se poderão criar cabos mais longos,
sem qualquer problema.
Se a nossa placa principal não possui uma interface SATA e dispomos de algu-
ma unidade que requeira esta interface, é possível adquirir placas PCI com um
controlador deste tipo, mas devido às características do bus PCI, apenas pode-
remos transferir dados segundo o standard SATA 150 e não poderemos apro-
veitar as futuras gerações deste standard.
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O cabo é série, porque, por ter menos fios, produz menos interferências do que
um sistema paralelo. Isto permite aumentar as frequências de funcionamento.
Este standard é compatível com o sistema IDE atual. Como o seu próprio nome
indica (Serial ATA) é uma ligação tipo série como o USB ou Firewire. A primeira
versão oferece velocidades até 150MB/s, a segunda geração (SATA 3Gb/s)
permite atingir os 300MB/s, a terceira geração 3.0 SATA (4.8Gbit/s) permite
atingir os 600MB/s e 3.2 que faz recurso ao PCI-Express e pode atingir até 16
Gbit/s.
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A S-ATA não implica apenas uma mudança de velocidade, mas também de ca-
blagem: conseguiu-se um cabo mais fino, com menos fios, que funciona com
uma voltagem menor (0.25V vs. os 5V do P-ATA) graças à tecnologia LVDS.
Além disso permite usar cabos de maior comprimento (até 1 metro, ao contrário
do P-ATA, que não pode ultrapassar os 45 cm).
Um ponto a ter em consideração é que para poder instalá-lo num PC, a placa
principal deve possuir um conector S-ATA.
O cabo é composto por dois pares aos quais se fornece uma impedância de
100 Ohms.
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Unidade de estado sólido. Dispositivo, sem partes móveis que armazena dados
de forma não volátil.
No entanto, não são só vantagens. Estes dispositivos são muito mais caros e
possuem uma capacidade de armazenamento ainda reduzida, comparativamen-
te aos discos IDE e SATA. A ideia, no futuro, é trocar os discos por memórias
sólidas.
A Toshiba, por exemplo, já apresentou uma memória deste tipo com 250GB.
O bus de E/S, através das suas ranhuras de expansão, permite ligar todo o tipo
de componentes, desde os mais básicos, como as placas de vídeo ou som, até
dispositivos especializados de uso profissional, ou, inclusivamente, adaptadores
tipo SCSI, entre outros.
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PLACA PRINCIPAL
Desde o aparecimento dos primeiros computadores até aos nossos dias, apa-
receram diferentes buses de E/S, condicionados pelas necessidades crescentes
dos utilizadores, o procurar uma maior velocidade, mais características multi-
média e uma maior procura também por parte do software.
ISA.
Micro Channel (MCA).
EISA.
Local VESA.
PCI.
AGP.
PC-Card (PCMCIA).
Firewire (IEEE-1394).
Bus Serial Universal (USB).
PCI-Express.
O bus ISA (Industry Standard Architecture) foi um bus criado pela IBM, em
1980, em Boca Raton, Florida, para ser utilizado nos IBM PCs.
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O bus MCA (Micro Channel Architecture) foi um bus criado pela IBM com a in-
tenção de superar as limitações apresentadas pelo bus ISA.
Este bus funcionava a 32 bits com uma frequência de relógio ligeiramente mais
elevada, 10 MHZ, permitindo uma velocidade de transferência máxima de 20
MB/s. Esta estrutura foi comercializada com a gama PS/2.
O grande problema deste bus é que não era compatível com os anteriores e
necessitava de placas de expansão especialmente desenhadas para a sua es-
trutura.
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O EISA amplia a arquitetura do bus ISA para 32 bits e permite que mais do que
um CPU partilhe o bus. O suporte do bus mastering também é melhorado para
permitir acesso até 4 GB de memória. Ao contrário do MCA, o EISA é compatí-
vel, de forma descendente, com o ISA, pelo que pode aceitar placas antigas XT
e ISA, sendo as conexões e as ranhuras uma ampliação das do bus ISA.
Apesar de ser, de certa forma, inferior ao MCA, o padrão EISA foi muito favore-
cido pelos fabricantes, devido à natureza proprietária do MCA, e inclusivamente,
a IBM fabricou algumas máquinas que o suportavam. Mas no momento em que
houve uma forte procura/necessidade de um bus com estas velocidades e pres-
tações, o bus local VESA e, posteriormente, o PCI, preencheram este nicho e o
EISA desapareceu na escuridão.
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Para evitar esta situação criou-se o conceito de Local Bus, no qual os dispositi-
vos externos acediam à parte do bus do processador que era local, de forma
similar a como o fazia o cache.
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O bus AGP funciona até 32 bits como o PCI, mas apresenta diferenças notórias
como 8 canais adicionais para aceder à memória RAM. Além disso, pode ace-
der diretamente a esta através do NorthBridge, podendo simular a memória de
vídeo na RAM. A velocidade do bus é de 66 MHz.
O slot AGP utiliza-se exclusivamente para ligar placas gráficas. Devido às carac-
terísticas da arquitetura, apenas podemos ter um slot AGP numa motherboard.
Esse slot mede 8 cm e encontra-se ao lado dos slots PCI.
Este bus, está obsoleto e foi substituído pelo PCI-Express (onde se pode ligar
mais do que uma placa, obtendo trabalho em paralelo para o processamento de
vídeo). O fabricante nVidia chama a esta tecnologia SLI e a ATI chama-lhe
CrossFire.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
A maioria dos PC-Cards é de tipo II, como modems, placas de som, interfaces de
rede, adaptadores Compact Flash e este tipo de dispositivos.
Os de tipo III têm exatamente o dobro da altura das do tipo II e costumam usar-se
em discos rígidos portáteis ou placas.
Geralmente, as placas de tipo I são menos comuns, mas cabem num slot tipo II.
Por outras palavras, as placas PCMCIA são placas ISA que funcionam num bus
ISA, enquanto as placas CardBus são placas PCI que funcionam num bus PCI.
As placas CardBus têm uma pequena pestana metálica numa das suas pontas,
o que impede que sejam introduzidas num antigo spot PCMCIA, mas as placas
PCMCIA, podem ser introduzidas num slot PC-CARD.
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Unidade didática 2
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1.9.8. FIREWIRE
O Firewire foi inventado pela Apple Computer em meados dos anos 90, do sé-
culo XX, para depois se converter no standard multiplataforma IEEE 1394. No
início do século XXI, foi adotado pelos fabricantes de periféricos digitais até se
converter num standard estabelecido. A Sony utiliza o standard IEEE 1394 com
a denominação i.Link, que segue os mesmos standards, mas normalmente só
utiliza 4 ligações.
A sua velocidade faz com que seja uma interface muito utilizada para áudio e
vídeo digital. Existem duas versões:
Firewire 400 (1394 V1): tem uma largura de banda 30 vezes maior que o
USB 1.1.
IEEE 1394b, firewire 800 ou firewire 2 (1394 V2): duplica a velocidade do fi-
rewire 400.
Figura 101. Imagem de uma porta FireWire 800 num portátil Apple MacBookPro.
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Unidade didática 2
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Podem ligar-se até 127 dispositivos a um só servidor, usando hubs. Como es-
tes últimos, também contam como dispositivos, o número de dispositivos utili-
záveis será reduzido, consoante o número de hubs usados.
Foi desenvolvido nos finais de 1996 por sete empresas: IBM, Intel, Northern
Telecom, Compaq, Microsoft, Digital Equipment Corporation e NEC.
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O USB pode ligar periféricos, tais como ratos, teclados, scanners, câmaras digi-
tais, impressoras, discos rígidos, e componentes de rede. Para dispositivos
multimédia como scanners e câmaras digitais, o USB converteu-se no método
standard de ligação. Para as impressoras, o USB tornou-se tão popular que
começou a deslocar as portas paralelas, porque o USB faz com que seja sim-
ples agregar mais do que uma impressora a um computador pessoal.
No caso dos discos rígidos, é pouco provável que o USB substitua completa-
mente os buses como o ATA (IDE), SATA e até o SCSI, porque o USB tem um
rendimento um pouco mais lento que esses outros standards. O novo standard
Serial ATA (SATA) permite taxas de transferência até aproximadamente 150 MB
por segundo. Contudo, o USB tem uma importante vantagem, pois permite ins-
talar e desinstalar dispositivos sem ser necessário abrir o sistema, o que é útil
para dispositivos de armazenamento amovíveis. Hoje em dia, uma grande parte
dos fabricantes inclui dispositivos USB portáteis com um rendimento quase
indistinto em comparação com os ATA (IDE).
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
Atualmente, a maioria das placas principais traz várias ligações USB 2.0 e USB
3.0.
O standard USB 1.1 usava 2 velocidades de transferência: 1.5 Mbit/s para te-
clados, rato, joysticks, etc., e velocidade completa a 12 Mbit/s. O USB 2.0
acrescentou um modo de alta velocidade de 480 Mbit/s. No caso do mais re-
cente USB 3.0, as taxas de transferência andam na ordem dos 5Gbit/s. Na sua
velocidade mais alta, o USB compete diretamente com o FireWire ou com o
thunderbolt.
As especificações USB 1.0, 1.1, 2.0 e 3.0 definem 2 tipos de conectores para
ligar dispositivos ao servidor: A e B.
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PLACA PRINCIPAL
1.9.10. PCI-EXPRESS
O PCI-Express não tem nada a ver com o PCI-X. São totalmente diferentes. O
PCI-X é uma evolução do PCI, no qual se consegue aumentar uma largura de
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
O PCI-Express está pensado para ser usado apenas como bus local, pois está
baseado no bus PCI, as placas atuais podem ser reconvertidas em PCI-Express
mudando apenas a capa física. A velocidade superior do PCI-Express permitirá
substituir quase todos os outros buses, AGP e PCI incluídos. A ideia da Intel é
ter um único controlador PCI-Express que comunique com todos os dispositi-
vos, em vez de com o atual sistema de ponto norte e ponto sul.
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PLACA PRINCIPAL
O PCI-Express não é todavia suficientemente rápido para ser usado como bus
de memória. Isto é uma desvantagem que o sistema similar Hyper-Transport
não tem, pois também pode ter este uso. Além disso, não oferece a flexibilidade
do sistema InfiniBand, que tem um rendimento similar, e pode ainda ser usado
como bus interno e externo.
O PS/2 é uma porta série, com conectores de tipo Mini DIN, geralmente com-
posta por 6 pinos ou conectores. O conector fêmea encontra-se na placa prin-
cipal. Em algumas placas podem distinguir-se o teclado do rato pelas suas co-
res, sendo o teclado (geralmente) o de cor lilás e o rato de cor verde (este sis-
tema está quase em desuso, tendo a vir, tendencialmente, a ser substituído pelo
USB).
Figura 111. Conectores PS/2, USB, série, paralelo, placa de rede e de som.
A porta série usa conectores tipo DB-9. Estas portas fazem a transferência de
dados em série, isto é, comunicam a informação de um bit numa linha. Estas
portas funcionam com um chip chamado UART, que é um controlador série. O
termo série significa que a comunicação com este tipo de conector se realiza
apenas num sentido: ou envio, ou receção de dados, mas não os dois ao mes-
mo tempo, uma vez que envia os dados um atrás do outro. Normalmente, estes
costumavam ser 2 numa placa principal, e chamavam-se COM1 e COM2. Atu-
almente só aparece no máximo um. A eles podem ligar-se periféricos como ra-
tos ou modems que utilizem este conector (mais antigos). Nas placas principais
antigas, o COM1 costumava ser uma porta de 9 patilhas ou pinos (cada um dos
contactos do conector) e o COM2 de 25. Hoje em dia, as placas que têm estes
conectores costumam ter apenas o de 9 pinos.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
A porta em paralelo usa um conector tipo D-25. Esta porta de E/S envia dados
em formato paralelo (onde oito bits de dados, formando um byte, se enviam
simultaneamente sobre oito linhas individuais num único cabo). A porta em pa-
ralelo utiliza-se principalmente para impressoras. A maioria dos softwares usa o
termo LPT (impressor em linha) e um número para designar uma porta em para-
lelo (por exemplo, LPT1). Um exemplo onde se utiliza a designação da porta,
nos procedimentos de instalação do software que incluem um passo em que se
identifica a porta à qual liga-se uma impressora. Atualmente todas as impresso-
ras usam a porta USB, ou, em alternativa, o wireless.
As portas USB de grande velocidade são pequenas, com uma forma comprida
e estreita. Permitem ligar, a quente, dispositivos que suportam este standard.
Fornecem energia ao periférico sem este ter que estar ligado à corrente elétrica,
permite uma cablagem até 5 metros de comprimento e uma ligação até 127
dispositivos na mesma porta.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
Algumas placas podem trazer também uma porta chamada Firewire, também
conhecida como i.Link. É uma interface que transmite dados a grandes veloci-
dades. Tem origem na Apple Corporation e foi convertida num standard em
1995. Atinge velocidades de transferência de até 800 Mbits por segundo. Atu-
almente a Apple substituiu esta porta por outra de nome Thunderbolt que pode
ser até 20 vezes mais rápida que uma porta USB e até 12 vezes mais rápida que
uma FireWire 800.
Outras podem também trazer a porta MIDI (mais antigas), onde se ligam joysticks
e comandos de jogos, embora também permita a ligação de dispositivos de áudio
como teclados MIDI. Está situada na placa de som e tem 15 patilhas.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
1.11. O OSCILADOR
É um circuito baseado num cristal de quartzo que gera um sinal periódico a uma
frequência precisa.
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PLACA PRINCIPAL
Os impulsos do oscilador passam para o gerador de relógio que, por sua vez,
realiza três funções:
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PLACA PRINCIPAL
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PLACA PRINCIPAL
1,5 volts.
2,5 volts.
3,5 volts.
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PLACA PRINCIPAL
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PLACA PRINCIPAL
1.13.1.1. Conector XT
P-8
P-9
1.13.1.2. Conector AT
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PLACA PRINCIPAL
P-8
P-9
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PLACA PRINCIPAL
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
O conector P_ON do pino 14 (cabo verde) também tem uma tensão de 2.5 V.
quando a fonte está desconectada. Produz-se a ligação (ligado) da fonte.
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PLACA PRINCIPAL
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
Os switches têm a mesma função que os jumpers, mas sob outra forma. São
como uma caixa com pequenas patilhas que podem ter as duas posições men-
cionadas anteriormente. Atualmente são pouco utilizados, já que tudo é feito de
forma automática.
1.18. SENSORES
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
Muitas placas principais atuais possuem um chip que controla diversos valores
da placa principal, tais como, as tensões do processador, temperaturas, veloci-
dade dos ventiladores, etc.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
Nesse documento vem toda a informação necessária para instalar a placa prin-
cipal, para além das informações acerca das possíveis configurações da placa;
e, ainda mais importante, a informação acerca do nosso BIOS.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
Se, por exemplo, temos uma placa modelo GA-8ITX3, certamente não funcionará
corretamente com os drivers da GA-8ITX, pois haverá algum fator que varie de
uma para a outra.
150
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
CONCLUSÃO
Esta placa, também designada por placa principal, é responsável pela comuni-
cação dos componentes e pela arquitetura interna do computador.
Sendo esta a placa principal, torna-se muito importante escolher bem as suas
características, pois delas vão depender o desempenho de todos os outros com-
ponentes, influenciando determinantemente o rendimento final do computador.
151
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
RESUMO
152
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
153
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
AUTOAVALIAÇÃO
a) AT.
b) Baby-AT.
c) NLX.
d) WTX.
a) Slot 1.
b) Slot II.
c) Slot A.
d) Slot para Pentium II.
a) North Bridge.
b) South Bridge.
c) Super E/S.
d) AGP Bridge.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
a) BIOS.
b) CMOS.
c) RAM.
d) RTC/NVRAM
5. O que é o POST?
a) Um registo de endereços.
b) Um conjunto de informação da CPU.
c) Um processo de verificação do hardware.
d) Um chip.
a) Ao 00000h.
b) Ao 00001h.
c) Ao F0000h.
d) Ao FFFF0h.
a) 32 bits.
b) 64 bits.
c) 128 bits.
d) 256 bits.
a) DMA.
b) UltraDMA1.
c) UltraDMA3.
d) UltraDMA5.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
a) 33 MHz.
b) 66 Mhz.
c) 100 Mhz.
d) 400 Mhz.
a) IEEE 1394.
b) USBx4.
c) SATA.
d) SuperVídeo.
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
a) 4.
b) 40.
c) 7.
d) 24.
a) 33 MHz.
b) 66 Mhz.
c) 100 Mhz.
d) 400 Mhz.
157
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
a) Bus
b) Northbridge
c) Southbridge
d) ROM
a) 50MHZ.
b) 250MHZ.
c) 1GHZ.
d) 100MHZ.
a) Bus
b) Northbridge
c) Southbridge
d) ROM
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
a) Bus
b) Northbridge
c) Southbridge
d) ROM
a) Intel 486
b) AMD K7
c) AMD K6
d) AMD K6-2
a) Socket 478
b) Socket A
c) Socket 423
d) Socket 775
a) Bridge de rede.
b) Northbridge.
c) Southbridge.
d) Gatewaybridge.
159
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
a) BIOS
b) Northbridge
c) RTC/NVRAM
d) RAM
a) Um registo de endereços.
b) Um conjunto de informação da CPU.
c) Um processo de verificação do hardware.
d) Um registo de endereços de verificação.
a) 00000h.
b) 00001h.
c) F0000h.
d) FFFF0h.
a) 32 bits.
b) 128 bits.
c) 64 bits.
d) 512 bits.
a) DMA.
b) UltraDMA1.
c) UltraDMA3.
d) UltraDMA5.
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Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
a) IEEE 1394.
b) USB 4x.
c) SATA.
d) SuperVídeo.
a) 4.
b) 20.
c) 24.
d) 7.
161
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
SOLUÇÕES
1. c 2. a 3. a 4. d 5. c
6. d 7. b 8. d 9. b 10. a
163
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
O que é o POST?
164
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
165
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
166
Unidade didática 2
PLACA PRINCIPAL
BIBLIOGRAFIA
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Unidade didática 2