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BIM MANDATE

CADERNO DE PROCEDIMENTOS E PADRÕES BIM


LISTA DE ABREVIATURAS

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Ciclo de Projeto em BIM.........................................................................................07


Figura 2 – Organograma de desenvolvimento em BIM............................................................10
Figura 3 – Atributos Geométricos e Não-Geométricos dos elementos em BIM......................10

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Escopo das atividades do Estudo Preliminar.........................................................11


Quadro 2 – Escopo das atividades do Anteprojeto...................................................................11
Quadro 3 – Escopo das atividades do Projeto Legal.................................................................11
Quadro 4 – Escopo das atividades do Projeto Executivo..........................................................11

BIM Mandate – Caderno de Procedimentos e Padrões para projetos em BIM.


BIM Mandate – Caderno de Procedimentos e Padrões para projetos em BIM.
SUMÁRIO

1 PREFÁCIO.................................................................................................................7

2 DEFINIÇÃO DE BIM...............................................................................................8

2.1 IFC – PADRÃO ABERTO DE EXTENSÃO BIM.....................................................9

2.2 ND (Nivel de Desenvolvimento)......................................................................................9

2.3 ND 0 – Concepção.....................................................................................................11

2.4 ND 01 – Estudo Preliminar........................................................................................11

2.4.1 Escopo das atividades.................................................................................................11

2.5 ND 02 – Anteprojeto..................................................................................................11

2.5.1 Escopo das atividades.................................................................................................11

2.6 ND 03– Projeto Legal................................................................................................11

2.6.1 Escopo das atividades.................................................................................................12

2.7 ND 03.5/ 04 350/400 – Projeto Executivo.................................................................12

2.7.1 Escopo das atividades.................................................................................................12

3 REQUISITOS ESPECÍFICOS...............................................................................13

4 BIM MANAGER......................................................................................................13

5 DEFINIÇÃO DOS ENVOLVIDOS........................................................................14

5.1 Projetistas...................................................................................................................14

5.2 Cliente........................................................................................................................14

6 DEFINIÇÃO DO USO E OBJETIVOS DOS MODELOS...................................14

7 SOFTWARES E VERSÕES...................................................................................14

8 EXTENSÕES DE ENTRADA E SAÍDA DOS MODELOS 15

8.1 Padrão de Entrada.......................................................................................................15

8.1.1 Arquivos CAD............................................................................................................15

8.1.2 Arquivos IFC..............................................................................................................15

8.1.3 Arquivos proprietários/Nativos..................................................................................15

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8.2 Padrão de Saída..........................................................................................................15

8.2.1 Arquivos em formato IFC..........................................................................................15

8.2.2 Arquivos em formato PDF.........................................................................................15

8.2.3 Arquivos em formato NWD.......................................................................................15

8.2.4 Arquivos em formato Microsoft Excel; Word e Project............................................15

9 FORMATO DE NOMENCLATURA DE ARQUIVOS.......................................16

9.1 Padronização de arquivos IFC....................................................................................16

9.2 Padronização de arquivos PDF..................................................................................16

9.3 Padronização de arquivos NWD................................................................................16

9.4 Padronização de arquivos Microsoft Excel; Word e Project......................................16

10 ETAPAS EM CADA FASE DE PROJETOS........................................................16

11 DIRETRIZES DE INTEGRAÇÃO DOS MODELOS.........................................17

11.1 Processos de comunicação interna e externa..............................................................17

11.1.1 Comunicação interna..................................................................................................17

11.1.2 Comunicação externa.................................................................................................17

12 BIBLIOTECA E SHOWROOM.............................................................................17

12.1 Fabricantes.................................................................................................................17

12.2 Modeladores de famílias............................................................................................17

13 DIRETRIZES PARA OS PROJETOS BIM..........................................................18

14 CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE


EDIFICAÇÕES EM BIM......................................................................................................18

14.1 EAP (Estrutura Analítica do Projeto).........................................................................19

14.2 Formato de preenchimento das informações..............................................................19

14.3 Quais informações constar nos modelos....................................................................19

14.4 Formato para quantificação........................................................................................19

14.5 Formato para planejamento........................................................................................19

14.6 Formato para orçamentação.......................................................................................19

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15 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS.......................................19

15.1 Formato PDF..............................................................................................................19

15.2 Formato NWD............................................................................................................19

15.3 Formato para VR........................................................................................................20

15.4 Formato para IFC.......................................................................................................20

15.5 Reunião de fechamento e entrega dos projetos..........................................................20

16 FORMATO DE PREENCHIMENTO E TIPO DE SELO DAS PRANCHAS


DOS PROJETOS....................................................................................................................20

17 DEFINIÇÃO DO ESCOPO DE ENTREGÁVEIS................................................22

18 COMPATIBILIZAÇÃO..........................................................................................25

19 MEMORIAIS DESCRITIVOS...............................................................................26

20 CONTROLE DE QUALIDADE DOS MODELOS..............................................26

21 FLUXO DE TRABALHO – WORKFLOW..........................................................26

22 PLANO DE IMPLANTAÇÃO NA EMPRESA....................................................27

23 CONTROLE E GERENCIAMENTO DO PROJETO.........................................28

24 MATRIZ DE RESPONSABILIDADE...................................................................28

25 REQUISITOS DE CONTRATAÇÃO E RECEBIMENTO.................................28

26 SISTEMA DE COORDENADAS DOS PROJETOS............................................28

27 PROCESSO DE COLABORAÇÃO E COMPARILHAMENTO DE


INFORMAÇÃO......................................................................................................................28

28 PLANO DE AÇÃO PARA DETECÇÃO DE CONFLITOS................................28

29 CHECAGEM DE MODELOS E CONFLITOS....................................................28

30 MODELO FEDERADO..........................................................................................29

31 NORMAS, RESOLUÇÕES, LEGISLAÇÃO E PADRÕES DE REFERÊNCIA


29

32 DOCUMENTOS ANEXADOS AOS PROJETOS................................................30

32.1 Memorial Descritivo..................................................................................................30

32.2 Memorial de Cálculo..................................................................................................30

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32.3 Orçamento..................................................................................................................30

32.4 Planejamento de Obra................................................................................................32

32.5 Entrega do Planejamento de Execução de Obra.........................................................33

33 ANEXOS...................................................................................................................34

33.1.1.........................................................................................................................................34

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1 PREFÁCIO
O presente CPP (Caderno de Procedimentos e Padrões) aborda os procedimentos de projetos
em BIM, adotados pela Revit Template Consultoria, que deverão ser utilizados pelos
cessionários e/ou prestadores dos serviços elaborados pela empresa, bem como demais
documentações pertinentes aos projetos elaborados e contratados.

A razão deste CPP é dirimir pontos críticos que dificultam a análise e interpretação das
informações referentes aos projetos, além de organizar e agilizar os processos de comunicação
e facilitar o entendimento dos projetos em BIM e os documentos por ele gerados e vinculados.

Este caderno é o documento base, que contém, normatiza e descreve os procedimentos


para desenvolvimento dos projetos em BIM e deve ser utilizado para qualquer contratação dos
projetos desenvolvidos através desta metodologia.

Para a elaboração deste caderno, tomou-se como referência: as bases de dados e


sistemas de nomenclaturas elaboradas pela Associação Brasileira dos Escritórios de
Arquitetura (AsBEA), a NBR 13.532/1995 sobre Elaboração de Projetos de Edificações; a
NBR 15965-1/2011 sobre a Classificação e Terminologia; NBR 15965-2/2011 sobre
Características dos Objetos; NBR 15965-3/2011 sobre Processos da Construção Civil; NBR
15965-7/2011 sobre Informação da construção; NBR ISO 12006-2/2010 sobre Estrutura para
classificação de informação.

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2 DEFINIÇÃO DE BIM
BIM é a sigla em inglês para Modelagem da Informação da Construção. Existem várias
definições a respeito do que significa o acrônimo, e, ao mergulhar na sua história, entende-se
como ferramentas, metodologia e processos que estão atrelados a modelagem. A modelagem
da informação da construção é mais que um modelo 3D parametrizado, é uma forma de
coordenar informações através de bancos de dados.

Essa característica abre oportunidade para o desenvolvimento de trabalhos onde se torna


imprescindível a presença de equipes multidisciplinares, ou seja, é necessário a presença de
todos os envolvidos do projeto, para que haja colaboração entre as partes. Além das
possibilidades de simulação e dos reflexos na execução por permitir a minimização de
conflitos e problemas.

O conceito BIM é embasado, essencialmente, em uma metodologia de troca e


compartilhamento de informações durante todas as fases do ciclo de vida de uma edificação
(projeto, construção, manutenção, demolição e demolição), ao permitir explorar e estudar
alternativas desde a fase conceitual de um empreendimento, mantendo o modelo final
atualizado até à sua demolição. Com efeito, o BIM é uma base de dados lógica e consistente,
com toda a informação da edificação, constituindo um repositório de dados e conhecimentos
partilhado durante todo o ciclo de vida do empreendimento.

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Figura 1. Ciclo de vida BIM
– Caderno de Procedimentos e Padrões para projetos em BIM.

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2.1 IFC – PADRÃO ABERTO DE EXTENSÃO BIM
O IFC (Industry Foundation Classes) pode ser usado para trocar e compartilhar dados
de BIM entre aplicativos desenvolvidos por diferentes fornecedores de software. Assim, é o
modo mais adequado para que se possa abrir e examinar tais dados sem necessitar dos
softwares nativos usados por cada parceiro de projeto. Como um formato aberto, o IFC não
pertence a um único fornecedor de software, ou seja, ele é neutro e independente.

Eastman et al. (2008) explicam que o IFC foi desenvolvido para criar um grande
conjunto de dados consistentes de forma a representar um modelo de dados de um edifício,
com o objetivo de permitir a troca de informações entre diferentes fabricantes de software
para AEC.

A buildingSMART é quem gere a qualidade e define o IFC como um esquema de dados


que torna possível trocar informações entre diferentes fabricantes de softwares para BIM. O
esquema IFC é extensível e compreende informações cobrindo as muitas disciplinas que
contribuem para um edifício durante seu ciclo de vida, desde a concepção, o projeto, a
construção até a reforma ou demolição.

Por ser um formato de dados neutro e aberto, o IFC está disponível para as empresas de
software desenvolverem exportações de dados no formato. Para isso, a aplicação precisa ser
compatível com IFC, um processo de certificação fornecido pela buildingSMART.

2.2 ND (Nível de Desenvolvimento)

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Quadro X - Fases, Etapas e Nível de Desenvolvimento (BIM) de Projetos e Representação
Gráfica

Com o objetivo de obter um produto final coerente e exequível, as etapas e fases de


projetos e a sua representação gráfica estão associadas a um Nível de Desenvolvimento (ND)
da modelagem em BIM, para que haja uma perfeita coordenação entre as etapas as disciplinas
de projeto, conforme Quadro 1 já abordado.

Cada etapa entregue consiste em um conjunto de elementos do modelo BIM. Cada


elemento é a representação das características físicas e funcionais de um componente ou
conjunto de componentes a ser utilizado na construção do edifício. Um importante aspecto do
BIM é a sua capacidade/disponibilidade de conter informações do edifício. Essas informações
são definidas em relação aos atributos geométricos e não-geométricos do elemento, conforme
exemplificado no Quadro 2.

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Quadro 2 - Exemplos de atributos geométricos e não-geométricos dos elementos em
BIM

A progressão das etapas de projeto de edificações em relação ao Nível de


Desenvolvimento (ND) se baseia em uma estrutura conceitual, fundamentada na quantidade e
na forma da informação necessária à modelagem do projeto virtual, e está associada ao
escopo do certame em função da gestão das fases de projeto de edificações e seus objetivos
(Ilustração 4).

Ilustração 4 - Elementos BIM e a evolução das suas propriedades. Fonte: Manzione


(2013) e Level of Development Specification

Na gestão das fases de projeto de edificações, é possível identificar de forma macro as


Etapas de evolução do projeto. Ao final de cada estágio, faz-se a análise crítica a partir das

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informações extraídas diretamente do modelo BIM, ou do projeto 2D que dá apoio ao modelo
BIM.

Nas etapas projetuais, há a evolução do projeto ao longo do tempo e a ela novos agentes
vão sendo agregados, acumulando mais informações e tornando o processo complexo,
exigindo que o fluxo de informações seja melhor monitorado e controlado.

As etapas projetuais, como representadas na ilustração 4, estão associadas ao ND


especificado. Elas são cumulativas e evoluem do ND 100 – na Fase de Concepção, até o ND
400, que corresponde ao projeto concluído e detalhado para a geração da documentação à
construção. Por último, tem-se o ND 500, que caracteriza o que foi realizado (como foi
construído – “As Built”).

Nessa evolução, cada elemento construtivo é incrementado de atributos geométricos e


não geométricos. A ilustração 4 representa essa ideia: os níveis de desenvolvimento variam de
100 até 500, e são associados aos diferentes tipos de atributos que podem ser criados pelo
usuário. Isso ocorre em função do tipo de uso pretendido para o modelo BIM e é aplicado aos
objetos do edifício que serão categorizados conforme um sistema de classificação

Figura 2. Atributos de elementos BIM

2.3 ND 0 – Concepção do Projeto


No ND 0 tem-se o levantamento de dados para responder: O que? Por quê? Quem?

Como? Onde? Quando? Quanto?

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Nele, é possível estabelecer o programa de necessidades e verificar a viabilidade do
produto proposto. Nesse momento, apenas um esboço é elaborado a fim de contribuir com a
análise de viabilidade

2.4 ND 100 – DEFINIÇÃO DO PRODUTO – ESTUDO PRELIMINAR (EP)


O ND 100 inclui elementos do projeto, como objetos 3D que são usados para estudos de
massa. Esses elementos podem ser representados graficamente com um símbolo ou outra
representação genérica. Devem ser suficientes para os estudos preliminares e conceituais, e
orientativos para o planejamento do projeto

2.4.1 Escopo das atividades

2.5 ND 200 – DEFINIÇÃO DO PRODUTO – ANTEPROJETO (AP)


No ND 200, os elementos conceituais são convertidos em objetos genéricos com a
definição de suas dimensões básicas. Essa fase permite desenvolver o partido arquitetônico e
demais elementos do empreendimento, definindo e consolidando as informações necessárias a
fim de verificar sua viabilidade técnica e econômica. Esse conjunto possibilita a elaboração
dos projetos legais.

2.5.1 Escopo das atividades

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2.6 ND 300 – DEFINIÇÃO DO PRODUTO – PROJETO LEGAL (PL)
No ND 300, os elementos do modelo são graficamente representados como um sistema
específico, objeto ou conjunto em termos de quantidade, tamanho, forma, localização e
orientação.

2.6.1 Escopo das atividades

2.7 ND 350 – IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE INTERFACES – PROJETO BÁSICO


(PB)

No ND 350 os elementos genéricos são transformados para os elementos finais, com


visão da construção e da identificação das interfaces entre as especialidades.

Essa etapa permite consolidar claramente todos ambientes, suas articulações e demais
elementos do empreendimento, com as definições necessárias para o intercâmbio entre todos
envolvidos no processo. A partir da negociação de soluções de interferências entre sistemas, o
projeto resultante deve ter todas as suas interfaces resolvidas, possibilitando a avaliação dos
custos, métodos construtivos e prazos de execução

2.8 ND 400 – PROJETO DE DETALHAMENTO DE ESPECIALIDADES – PROJETO


EXECUTIVO (PE)

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Esta etapa contempla o desenvolvimento final e o detalhamento de todos os elementos
do empreendimento, de modo a gerar um conjunto de informações suficientes para a perfeita
caracterização das obras/serviços a serem executadas, bem como a avaliação dos custos,
métodos construtivos e prazos de execução. São elaborados todos os elementos do
empreendimento e incorporados os detalhes necessários de produção, dependendo do sistema
construtivo. O resultado deve ser um conjunto de informações técnicas claras e objetivas
sobre todos os elementos, sistemas e componentes do empreendimento.

O modelo BIM nessa fase tem precisão acurada e informações completas para a
execução da obra.

2.8.1 Escopo das atividades

2.9 ND 500 – PÓS-ENTREGA DA OBRA – OBRA CONCLUÍDA

Nesta etapa, tem-se o fim da gestão das fases de obra, e o fim da gestão das fases de projeto
da edificação com a geração do projeto de “As Built” e manuais.

3 REQUISITOS ESPECÍFICOS
Todos os arquivos de modelos BIM devem conter as definições de elementos de projeto,
anotações e todos os demais elementos necessários para a composição do projeto, de acordo
com cada disciplina, todos os modelos BIM devem conter os parâmetros de Dados de
Identidade (informações do objeto que serão usadas para gerar as planilhas de quantitativos e
materiais).

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4 BIM MANAGER
I. Ser devidamente qualificado e ter conhecimento dos projetos, para dirimir dúvidas e
prestar esclarecimentos ao contratante;
II. Garantir o cumprimento dos prazos estipulados no cronograma, de acordo com as
etapas de progressão do processo de projeto de edificações, fases do modelo BIM e o
ND do modelo do projeto de edificações;
III. Garantir a perfeita integração e compatibilização entre o projeto de arquitetura e os
projetos complementares, atentando para as inter-relações e necessidades mútuas,
bem como entre os projetos, caderno de encargos e planilhas orçamentárias;
IV. Quando, por motivo qualquer, o coordenador de projeto venha a ser substituído, a
informação deve ser transmitida imediatamente, com a devida substituição de ART.
V. É dever do coordenador de projetos BIM, garantir e gerir as formas de
interoperabilidade afim de manter as informações coerentes e consistentes.
VI. O coordenador de projetos, deverá criar plataforma de comunicação entre os
interessados do projeto, ou seja, entre os projetos de arquitetura, especialidades e
inserir o contratante sendo ele, construtor, engenheiro, orçamentista e gerente de
planejamento.
VII. O coordenador de projeto, designado expressamente pela contratada, será a ligação
entre a contratada e a contratante durante a execução do contrato e será o responsável
pela integração e compatibilização de todos os projetos. O coordenador deverá
gerenciar todo o contrato e a equipe interdisciplinar que irá desenvolver os projetos.
Deverá participar de todas as reuniões referentes ao objeto contratado, junto à
fiscalização da contratante. Tem como responsabilidade fornecer à fiscalização e a sua
equipe técnica: cronogramas; relatórios técnicos; fluxogramas relativos ao
desenvolvimento dos trabalhos; mantendo atualizadas todas essas informações.

5 DEFINIÇÃO DOS ENVOLVIDOS


5.1 Projetistas
A Revit Template Consultoria dispõe de profissionais especialistas em projetos de estrutura,
hidrossanitário, prevenção contra incêndio (PCI) e elétrico. Onde cada profissional
desenvolverá modelos específicos para a disciplina proprietária.

PROJETOS ESTRUTURAL HIDROSSANITÁRIO PCI ELÉTRICO


PROJETISTA
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5.2 Cliente
Todo e qualquer usuário podem manipular e utilizar os modelos gerados.

6 DEFINIÇÃO DO USO E OBJETIVOS DOS MODELOS

7 SOFTWARES E VERSÕES
A Revit Template Consultoria utiliza de softwares licenciados para diversos usos.

SOFTWARE/APLICATIVO DISCIPLINA VERSÃO USOS


AUTODESK REVIT STR/HID/PCI/ELET 2016/2017/2018 Projeto/ Modelagem

AUTODESK Checagem de interferências/


STR/HID/PCI/ELET 2016/2017/2018
NAVISWORKS MANAGE Planejamento

AUTODESK AUTOCAD ELET 2017/2018 Projeto


TQS STR V19 Full Projeto
APLICATIVO BCFIER STR/HID/PCI/ELET 2.1 Comunicação
TEKLA BIM SIGHT STR/HID/PCI/ELET Checagem de interferências
APLICATIVO DALUX STR/HID/PCI/ELET Uso em Obra
MS PROJECT PLAN 2016 Cronograma/ Planejamento
MICROSOFT OFFICE STR/HID/PCI/ELET/PLAN 2016 Relatórios/ Planilhas
DROPBOX STR/HID/PCI/ELET/PLAN Cloud Comparilhamento de arquivos
Ata de reunião, informações
DROPBOX PAPER STR/HID/PCI/ELET/PLAN Cloud
sobre o andamento do projeto.
VOLP COST 2015 Orçamento

8 EXTENSÕES DE ENTRADA E SAÍDA DOS MODELOS


8.1 Padrão de Entrada

8.1.1 Arquivos CAD


Poderão ser recebidos arquivos em formato CAD, desde que compatíveis com o projeto
contratado.

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8.1.2 Arquivos IFC
Quando o projetista de qualquer disciplina não contemplada pela Revit Template
Consultoria, trabalhe com projetos BIM, o mesmo deverá fornecer arquivos com extensão
IFC 2x3 ou 4, que serão validados no recebimento.

8.1.3 Arquivos proprietários/Nativos


Em caso de o projetista de qualquer disciplina não contemplada pela Revit Template
Consultoria,, utilizar o software Autodesk Revit versões 2018, 2019 ou 2020, o mesmo
deverá/poderá fornecer arquivos RVT, para que em compartilhamento possamos utilizar de
forma confiável o modelo.

8.2 Padrão de Saída

8.2.1 Arquivos em formato IFC


Deverão ser entregues a cessionários e prestadores de serviços, em qualquer fase de projeto,
para que sejam utilizados para análise do modelo, e manipulação do mesmo.

8.2.2 Arquivos em formato PDF


Deverão ser entregues a cessionários e prestadores de serviços, nas fases de anteprojeto,
legal e executivo, para que sejam utilizados validação da etapa/fase de projeto e
prosseguimento e entrega da fase seguinte.

8.2.3 Arquivos em formato NWD


Deverão ser entregues a cessionários e prestadores de serviços, em qualquer fase de
projeto executivo, para que sejam utilizados para análise do modelo, e manipulação do
mesmo.

8.2.4 Arquivos em formato Microsoft Excel; Word e Project.


Deverão ser entregues a cessionários e prestadores de serviços, na fase de projeto
executivo, para que sejam utilizados de forma documental os relatórios, memoriais, planilhas
e cronogramas.

9 FORMATO DE NOMENCLATURA DE ARQUIVOS


Os arquivos deverão ser padronizados conforme especificação deste CPP.
Os arquivos entregues a contratante deverão seguir padrões de nomenclatura, para que não
haja conflitos de informações, exceto Projeto Elétrico Legal, cuja nomenclatura deverá seguir
a Norma Técnica da concessionária de energia elétrica do local de execução do projeto.
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9.1 Padronização de arquivos IFC
Deverão ser nomeados conforme a revisão do projeto, disciplina do projeto, nome do
empreendimento/edificação, fase do projeto e descrição da prancha, conforme modelo.

R00.HI.XXX.PE.XXX

9.2 Padronização de arquivos PDF


Deverão ser nomeados conforme a revisão do projeto, disciplina do projeto, nome do
empreendimento/edificação, fase do projeto e descrição da prancha, conforme modelo.

R00.HI.XXX.PE.XXX

9.3 Padronização de arquivos NWD


Deverão ser nomeados conforme a revisão do projeto, disciplina do projeto, nome do
empreendimento/edificação, fase do projeto e descrição da prancha, conforme modelo.

R00.HI.XXX.PE.XXX

9.4 Padronização de arquivos Microsoft Excel; Word e Project.


Deverão ser nomeados conforme a revisão do projeto, disciplina do projeto, nome do
empreendimento/edificação, fase do projeto e descrição da prancha, conforme modelo.

R00.HI.XXX.PE.XXX

10 ETAPAS EM CADA FASE DE PROJETOS


Estão dispostas, em formato de tabela, todas as verificações e atividades que deverão
ser desenvolvidas e concluídas em cada etapa dos projetos complementares e inseridas nas
fases de projetos de edificações afim de minimizar equívocos e/ou desfalques no andamento
do projeto e no projeto final, vide anexo 13.1

11 DIRETRIZES DE INTEGRAÇÃO DOS MODELOS


11.1 Processos de comunicação interna e externa

11.1.1 Comunicação interna


A comunicação interna deverá ser constante, em casos de contratação de todas as disciplinas,
através do uso de BCF ou IFC, relatório de incompatibilidade interna, hard clash detection
com uso do software Autodesk Navisworks e Autodesk Revit. Também é realizada reuniões

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semanais para resolução de incompatibilidades complexas, que possam gerar algum impacto,
tanto interno quanto externo.

11.1.2 Comunicação externa


Para a comunicação externa, serão utilizadas plataformas em nuvem, como Dropbox,
Dropbox Paper, arquivos BCF, reuniões com os envolvidos.

12 BIBLIOTECA E SHOWROOM
Em consequência e diretrizes de modelos BIM possuírem informações específicas de
fornecedores adotamos como base de dados aquisição de famílias de fabricantes, cuja
informação é fiel a do próprio fabricante, e em casos especiais também fazemos uso de
famílias paramétricas de empresa especializada neste tipo de serviços.

12.1 Fabricantes
As famílias utilizadas nos projetos são de diversos fabricantes, sendo eles:

DISCIPLINA FORNECEDOR SOFTWARE


ESTRUTURAL Não se aplica Autodesk Revit; TQS
HIDROSSANITÁRI Tigre, Fortlev, Bombas Schneider, Amanco, Autodesk Revit
O Bombas KSB, Deca Louças, Incepa Louças,
Docol Metais, Bombas Pentair, Celite Louças,
Bermaq Válvulas, VIPTEC.
PCI Tupy, Lorenzeti, Autodesk Revit
ELÉTRICO Tigre, Le Grand, Autodesk Revit

12.2 Modeladores de famílias


A utilização de famílias específicas é geradas pela empresa XXXXX, cujo qual é
especializada em consultoria de implementação, treinamento e elaboração de famílias
paramétricas para projetos BIM.

13 DIRETRIZES PARA OS PROJETOS BIM


a) O modelo BIM deverá conter todas as informações, dados e outros elementos
fundamentais e necessários para compor os quadros de quantitativos e orçamento. Para
quantificar adequadamente um serviço.
Os projetos de engenharia deverão, obrigatoriamente, ser desenvolvidos com o uso de
softwares em BIM, devendo ser entregue nos seguintes formatos: IFC 2x3 ou IFC4,

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por ser a extensão pública para o Gerenciamento e Interoperabilidade de informações
e dados de projeto, além dos documentos em PDF, NWD e NWC.
b) Todos os projetistas, de acordo com suas disciplinas de projetos, deverão desenvolver
o arquivo de projeto em BIM, devendo cada um deles se preocupar em garantir a
compatibilidade do seu trabalho com o dos demais membros e suas equipes e entre as
equipes responsáveis pelas outras disciplinas, colaborando com a coordenação e
compatibilização dos projetos.
c) Os arquivos deverão ser entregues separados por disciplinas nos formatos IFC, NWC e
PDF. Os modelos das disciplinas complementares deverão ser relacionados e
associados (federados) ao modelo de Arquitetura, através da definição de um ponto de
referência único que serve de origem para o sistema de coordenadas que orienta o
projeto, de maneira a permitir a visão de um modelo central. Esta modelagem deverá,
ao final, estar totalmente compatível com as soluções desenvolvidas pelos projetos
complementares.
d) Os projetos desenvolvidos em softwares de modelagem BIM devem ser salvos e
entregues obrigatoriamente em formato IFC.
e) Deverão ser anexados os arquivos de desenho, com extensão PDF, seguindo os
padrões de impressão estabelecidos neste CPP;
f) Os documentos devem ser desenvolvidos em programas de edição de texto, em
formato do tipo PDF e planilhas eletrônicas em formato do tipo XLS (Microsoft
Excel), devendo ser anexadas às correspondentes versões dos arquivos em formato
PDF;

14 CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE

EDIFICAÇÕES EM BIM
Para o adequado cumprimento e atendimento das etapas projetuais, seguem as
condições necessárias a esse objetivo, sendo que o detalhamento dessas etapas e fases será
encontrado no decorrer do Caderno.

14.1 EAP
(Ver caderno BIM de Santa Catarina)

“EAP, Estrutura Analítica do Projeto, ou do inglês WBS (Work Breakdown Structure), é um


processo de subdivisão do trabalho a ser realizado, em partes menores, subdividindo de tal

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maneira que tenhamos partes pequenas mais facilmente gerenciáveis. O objetivo principal é
identificar quais são as tarefas terminais, e assim mais fácil de gerenciar que o todo.”

https://engenharia360.com/voce-sabe-o-que-e-eap/

14.2 Formato de preenchimento das informações

14.3 Quais informações constar nos modelos

14.4 Formato para quantificação

14.5 Formato para planejamento

14.6 Formato para orçamentação

15 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS


Os documentos referentes aos projetos finais devem ser entregues em pranchas padronizadas
(A3, A2, A1 ou A0), salvo ocasiões em que haverá a necessidade de personalização de
pranchas, devido ao layout do empreendimento, assinadas pelo responsável técnico e
entregues em mídia eletrônica, constando todos os arquivos referentes ao objeto de contrato;

15.1 Formato PDF


Deverá ser disponibilizado em nuvem, (pasta compartilhada no Dropbox), ao final dos
projetos executivos serão entregues ao contratante um pendrive personalizado com todas as
pranchas de todas as disciplinas.

15.2 Formato NWD


Ao final de cada etapa de projeto, poderá ser exportado arquivos de leitura no software
Autodesk Navisworks, para que o Gerente de projetos ou BIM Manager possa utilizá-lo para
planejamento do empreendimento e até mesmo plano de orçamento, além das validações
pertinentes as etapas de cada projeto.

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15.3 Formato para VR
Ao final dos projetos executivos, serão disponibilizados arquivos para visualização com
Realidade Virtual, e arquivos QR Code para que sejam colocados em locais específicos da
edificação.

15.4 Formato para IFC


Ao final de cada etapa de projeto, poderá ser disponibilizado arquivos com extensão IFC para
que em caso de gerente de projeto ou BIM Manager externo, o responsável possa fazer as
validações pertinentes de cada etapa e arquivo separado. Com os arquivos IFC o BIM
Manager ou Gerente do projeto, poderá abrir em qualquer software BIM, desde que seja
certificado pela BuildingSmart.

15.5 Reunião de fechamento e entrega dos projetos


Quando do término das etapas projetuais executivas, será realizada reunião de entrega dos
projetos, onde serão entregues o pendrive personalizado com todos os arquivos pertinentes ao
projeto elaborado. Arquivos PDF, NWD, IFC, QRCodes, XLS e MPP.

16 FORMATO DE PREENCHIMENTO E TIPO DE SELO DAS PRANCHAS DOS

PROJETOS
O formato de preenchimento das pranchas de projetos dependerá da tipologia de
documentação necessaria, em caso de pranchas acima de (420x594) mm, serão emitidas
pranchas com formato de selo e preenchimento como Figura 5.

Figura 3. Selo folhas A2; A1; A0 e Personalizadas.

Em caso de pranchas com dimensões de (297x420) mm, serão emitidas pranchas com formato
de selo e preenchimento como Figura x.

Figura 4. Selo folha A3

Em caso de pranchas com dimensões de (297x420) mm, serão emitidas pranchas com formato
de selo e preenchimento como Figura 6.

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Figura 5. Selo folha A4

17 DEFINIÇÃO DO ESCOPO DE ENTREGÁVEIS


I. Projeto Estrutural Concreto Armado
a. Detalhamento de ferragens;
b. Planta de fôrmas;
c. Quantitativos de materiais
i. Aço;
ii. Fôrmas;
iii. Concreto;
d. Fundações superficiais (Blocos/Sapatas);
e. Memorial descritivo.
II. Projeto Hidrossanitário
a. Projeto de instalação de água potável fria;
i. Alimentação predial;
ii. Reservatório de água potável fria;
iii. Dimensionamento de tubulação de água potável fria;
iv. Distribuição e alimentação de pontos de consumo com a utilização de
soluções convencionais;
v. Detalhamento
1. Executivo;
2. Isométrico;
b. Projeto de instalação de água potável quente;
i. Dimensionamento de tubulação de água potável quente;
ii. Distribuição e alimentação de pontos de consumo com a utilização de
soluções convencionais;
iii. Detalhamento
1. Executivo;
2. Isométrico;
c. Projeto de instalações de esgotos sanitários
i. Dimensionamento
1. Tubulação de esgoto sanitário;
2. Tanque séptico;
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25
3. Filtro anaeróbio;
4. Caixa de gordura;
5. Caixa de inspeção.
ii. Rede de ventilação de esgoto sanitário;
iii. Destinação final para rede externa da concessionária;
d. Projeto de instalações de drenagem pluvial
i. Captação de água incidentes da cobertura;
ii. Dimensionamento de caixa de areia.
e. Quantitativo de conexões e tubos;
f. Detalhamento das dimensões de tubulações. (comprimento/inclinação);
g. Memorial descritivo.
III. Projeto Elétrico
a. Projeto de alimentação predial;
i. Entrada de energia elétrica;
ii. Distribuição de energia elétrica;
iii. Sistema de aterramento funcional e proteção geral;
iv. Quadros gerais e circuitos de distribuição de energia.
b. Instalações de Utilização de energia elétrica;
i. Circuitos e pontos de utilização específicos (ar condicionado,
ventilação, equipamentos, motores);
ii. Sistema de iluminação funcional;
iii. Circuitos e pontos de alimentação de uso geral;
iv. Quadros de forças e funcionais para equipamentos;
v. Quadro terminais para iluminação e tomadas.
c. Instalações de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
i. Sistema de aterramento elétrico.
d. Quantitativos de materiais
i. Tomadas;
ii. Interruptores de iluminação;
iii. Quadro de disjuntores;
iv. Caixas de distribuição;
v. Mangueiras corrugadas;
vi. Disjuntores;
vii. Fios (cabeamento);
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26
viii. Hastes de aterramento;
e. Memorial descritivo.
IV. Projeto Rede Lógica e Telecomunicações
a. Instalações para Sistemas de Rede para Voz e Dados
i. Rede primária para distribuição para Voz e Dados;
ii. Rede secundária para alimentação dos pontos de Voz e Dados;
b. Instalações para Sistema de Vídeo
i. Rede de entrada de TV à cabo e antena TV/FM;
ii. Rede primária para distribuição de CATV;
iii. Rede secundária para alimentação dos pontos de CATV.
c. Telefônico
i. Tubulação de entrada da telefonia.
d. Quantitativo de materiais.
e. Memorial descritivo.
V. Projeto Preventivo Contra Incêndio
a. Instalação de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
i. Proteção contra descargas elétricas atmosféricas;
ii. Sistema de proteção contrachoques elétricos;
iii. Sistema de aterramento elétrico.
b. Instalação para Sistema Segurança Integrada
i. Sistema de detecção de incêndio;
ii. Alarme;
iii. Apoio ao combate de incêndio;
1. Detectores;
2. Alarmes;
3. Acionadores manuais;
4. Hidrantes;
5. Iluminação de emergência;
6. Rotas de fuga.
c. Projeto de Gás Central (GLP)
i. Dimensionamento rede de alimentação;
ii. Dimensionamento de tubulação;
iii. Especificação de Materiais;
d. Detalhamentos dos projetos executivos;
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27
e. Quantitativo de materiais.
f. Memorial descritivo.

18 COMPATIBILIZAÇÃO
É responsabilidade da contratada e do coordenador do projeto garantir que todos os
projetos estejam compatíveis. Ademais quanto à compatibilização devem ser observadas as
seguintes orientações:
 A contratada deverá coordenar a conceituação e a caracterização de todos os
elementos do projeto do certame, com definições claras e necessárias ao projeto e a
todos da equipe técnica nele envolvidos, com o objetivo de garantir um projeto
executivo sem problemas de integridade;
 A contratada deverá fazer a compatibilização multidisciplinar a partir dos arquivos de
cada disciplina modelada em BIM;
 Caberá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento de modelagem do
projeto de sua competência em BIM. A compatibilização dos projetos em BIM,
conforme as etapas de progressão dos projetos, será supervisionada pelo coordenador
de projeto, de modo a promover e facilitar as consultas e o fluxo de informações entre
os autores dos projetos e solucionar as interferências entre os elementos dos diversos
sistemas da edificação;
 A compatibilização será realizada com base na interferência entre as distintas
disciplinas, considerando atributos geométricos e não-geométricos, utilizando-se de
regras por meio de softwares como o Autodesk Navisworks;
 Em cada reunião da equipe técnica de projeto para fins de compatibilização, deverá
ser gerado relatório de conflitos (Relatórios de Clash Detection);
 Os relatórios de conflitos deverão ser compilados ao final do projeto e entregues à
contratante;
 A contratada também será responsável pela validação das planilhas geradas a partir do
modelo BIM dos projetos, bem como de todos os documentos gerados a partir dos
modelos em BIM.

19 MEMORIAIS DESCRITIVOS
A contratada deverá compor o memorial descritivo com base nas informações contidas
em todos os Modelos BIM. Sempre que no Memorial Descritivo for mencionado determinado

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28
tipo de composição e/ou elemento de projeto, este deverá estar citado em quais pranchas a
informação está disponível e/ou, de preferência, criar vínculos com o Modelo BIM.

20 CONTROLE DE QUALIDADE DOS MODELOS

21 FLUXO DE TRABALHO – WORKFLOW

Figura 6. Workflow do processo BIM PLANO DE IMPLANTAÇÃO NA EMPRESA

BIM

Gestão de Análise e Projeto Piloto Implantação


projeto Diagnóstivo

Levantamento e Definição de ferramentas de Apresentação de resultados


Escopo Análise dos colaboração e integração
processos atuais

Template, BEP, Showroom


Levantamento dos Definição de ferramentas de
Tempo objetivos e usos do planejamento
modelo
Plano de implementação
para demais projetos
Custos
BIM Mandate – Definição
Caderno do de projeto
piloto
Definição de ferramentas de
Procedimentos ecriação
Padrões para projetos em BIM.
vistas-entregas

29
22 CONTROLE E GERENCIAMENTO DO PROJETO

23 MATRIZ DE RESPONSABILIDADE
DISC. NOME CARGO E-MAIL SETOR
STR Diretor / Eng. Civil Projeto
HID Diretor / Eng. Civil Projeto
PCI Diretor / Eng. Civil Projeto
ELE Colaboradora / Tec. Eletrotécnica Projeto
COMP Diretoria/ Eng. Civil Projeto
PLAN Diretor / Eng. Civil Gestão
COST Diretor / Eng. Civil Gestão
BM Diretor / BIM Manager Gestão
MOD Auxiliar de engenharia Projeto
MOD Auxiliar de engenharia Projeto
MOD Auxiliar de arquitetura Projeto

24 REQUISITOS DE CONTRATAÇÃO E RECEBIMENTO

25 SISTEMA DE COORDENADAS DOS PROJETOS


Deverá ser definido e utilizado durante todo o desenvolvimento do projeto uma origem
comum – “zero” - do projeto com as coordenadas x,y,z. Essas coordenadas deverão ser
georreferenciadas no sistema geodésico SAD69.

26 PROCESSO DE COLABORAÇÃO E COMPARILHAMENTO DE

INFORMAÇÃO

27 PLANO DE AÇÃO PARA DETECÇÃO DE CONFLITOS

28 CHECAGEM DE MODELOS E CONFLITOS


A checagem de conflitos do modelo ocorre durante as fases de projeto, onde terá seu maior
impacto antes da entrega dos projetos executivos, para que sejam resolvidos os “hard clash” e
realizado relatório para conferência posterior, para que em caso de reincidência de conflitos,
seja tomado ação preventiva de conflitos.

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Figura 8. Fluxograma dos projetos

29 MODELO FEDERADO

Ilustração 6 - Conceito de modelo federado. Fonte: Manzione (2013).

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31
30 NORMAS, RESOLUÇÕES, LEGISLAÇÃO E PADRÕES DE REFERÊNCIA
Quanto a normas, resoluções, legislação e demais padrões de referência, deverão ser
seguidas:
 A legislação pertinente a, Códigos, Portarias e Normas Federais, Estaduais, Distritais
e Municipais, inclusive normas e instruções de Concessionárias de Serviços Públicos,
Corpo de Bombeiros, Órgãos Ambientais, e das demais normas aprovadas no âmbito
da contratante, direta e/ou indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato;
 As Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
 Instruções e resoluções dos órgãos do sistema Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA);
 Instruções do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
(SINAPI);
 Manuais de Escopo de Projetos e Serviços para Indústria Imobiliária, organizados pela
AsBEA.

31 DOCUMENTOS ANEXADOS AOS PROJETOS


A empresa contratada deverá elaborar como parte do projeto, todos os documentos
necessários para interpretação, conferência e execução da obra, como memórias de cálculos e
orçamentos. Cada projeto deverá apresentar sua documentação correspondente.

31.1 Memorial Descritivo


O memorial descritivo deverá abranger todo o detalhamento do projeto realizado, como:
a) Conceituação do projeto;
b) Normas adotadas para a realização dos cálculos;
c) Objetivos do projeto;
d) Demais detalhes que podem ser importantes para o entendimento completo do projeto.

 Todas as laudas do memorial deverão estar datadas, conter a numeração sequencial de


páginas e identificação no rodapé do arquivo ou do projeto (prancha) em que ele está
vinculado;

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 As citações de normas técnicas e outras determinações legais deverão, sempre que
possível, conter a indicação do número do documento, órgão emissor e sua
vigência/versão (ex.: NBR nº/ano);
 Cada disciplina desenvolvida deverá possuir o seu memorial em arquivo digital;

31.2 Memorial de Cálculo


 A memória de cálculo pode ser apresentada conjuntamente ou separada do memorial
descritivo do projeto. Deverá conter todos os parâmetros utilizados para o
dimensionamento das grandezas que envolvem cada projeto.
 Os cálculos, gráficos, tabelas utilizadas devem estar apresentadas de forma clara e
consistente.

31.3 Orçamento
O orçamento deverá ter sua origem nos projetos em BIM. O mesmo poderá ser
desenvolvido com programas para gestão de planilha eletrônica, tais como Microsoft Excel ou
outro que salve na extensão XLS.

O orçamento deverá ser composto de: Orçamentos Sintéticos, Orçamento Analítico,


Curva ABC dos serviços e Curva ABC dos insumos. Cada conjunto deverá ser entregue em
uma versão impressa, além dos respectivos arquivos digitais.

O orçamento sintético ou planilha orçamentária é a relação de todos os serviços com as


respectivas unidades de medida, quantidades e preços unitários, calculados a partir dos
projetos e demais especificações técnicas, contendo obrigatoriamente os seguintes campos
para cada serviço:

a) Item;
b) Código;
c) Discriminação;
d) Unidade de medida;
e) Quantidade total;
f) Custo unitário de material;
g) Custo unitário de mão de obra;
h) Custo unitário total;
i) Custo total de material;
j) Custo total de mão de obra;

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k) Custo total.
O orçamento deverá ser formado a partir dos quadros de quantitativos e levantamento
de materiais gerados nos arquivos de Projetos em BIM.

As descrições dos serviços/insumos integrantes do orçamento deverão ser oriundas dos


sistemas de referência (ex.: SINAPI, TCPO).

O orçamento analítico deverá ser formado por Composições de Custo Unitário de


todos os serviços existentes nos orçamentos sintéticos. Assim, cada item do orçamento
sintético é desmembrado em uma composição de custo unitário. Ou seja, para todos os
serviços deve ser apresentada Ficha de Composição de Custos Unitários, em que constem no
mínimo as seguintes informações:

a) Descritivo do Serviço;
b) Unidade de Medida;
c) Código da Composição de Custo Unitária: Código único de um sistema de referência;
d) Base de Referência: Sistema de referência usados para a composição;
e) Código dos Insumos: devidamente correlacionado ao sistema de referência;
f) Descrição dos Insumos: descrição sucinta do insumo, conforme sistema de referência;
g) Unidade do Insumo: qual a unidade de medida do Insumo;
h) Consumo Unitário: quantidade de consumo do insumo para a fabricação de uma
unidade da composição de custo unitária;
i) Valor Unitário: valor unitário do insumo;
j) Custo Parcial: custo parcial do insumo na composição.

31.4 Planejamento de Obra


A contratada deverá definir o Planejamento de obra que terá origem nos projetos em
BIM e nas suas etapas de desenvolvimento. O mesmo deverá ser desenvolvido com
programas para Gestão e Planejamento, tais como Microsoft Project, para a representação das
etapas de execução da obra.

O Planejamento de execução da obra deverá ser composto de no mínimo:

1) Sistemas, elementos e objetos que compõem o modelo BIM;


2) Sequência lógica que represente a realidade de execução, permitindo comparar o
planejado com o executado;

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3) Análise das atividades a serem executadas, gráfico de Gantt, análise de caminho
crítico, tendo por base a rede CPM (Critical Path Method);
4) Alocação de recursos (materiais, equipamentos e pessoal) para atendimento ao
cronograma planejado;
5) Definição das produtividades dos serviços;
6) Cronogramas de utilização dos materiais;

O planejamento deverá refletir corretamente as fases de execução real da obra. Para este
fim, a Modelagem de Informação da Construção deve ser desenvolvida de forma realista, com
o objetivo de permitir o melhor acompanhamento e fiscalização da execução da obra. A
determinação dos métodos de trabalho e a ordem das operações deverá ser tal que resulte no
traçado da rede em que sejam determinadas as relações de precedência lógica na sequência
executiva das operações, de forma que não permita erros ou enganos.

O planejamento deverá estar vinculado ao modelo BIM do projeto para fins de controle
de execução da construção. Assim, o mesmo deverá possibilitar ao contratante o uso da
informação para realização de medições que representem a realidade executada, ou seja,
comparar o planejado com o executado.

O planejamento deverá estar vinculado ao orçamento apresentado, ou seja, considerar os


insumos (materiais e componentes), a mão de obra e os equipamentos e seus respectivos
rendimentos para determinação dos recursos necessários (ajustando-se tarefas com recursos
sub ou superalocados) para determinar o prazo de execução de cada tarefa (serviço) e
consequentemente de toda a obra.

Deverão ser analisados os volumes de recursos (material e mão-de-obra) necessários


para a execução da obra, conforme a programação prevista, com o objetivo de verificar e
validar a aplicação de tais recursos.

31.5 Entrega do Planejamento de Execução de Obra


O arquivo completo de Projeto BIM deverá ser vinculado ao cronograma de execução
do projeto em formato digital. O vínculo deverá possibilitar avaliação de cronograma de
execução. O vínculo entre o arquivo de Projeto BIM e Planejamento Preliminar (cronograma
de execução) poderá ser realizado com o software Autodesk Navisworks Freedom.

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32 ANEXOS
32.1.1

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