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Posto de Abastecimento de Combustível

A.JÚLIO SA – Balaia - Albufeira

Projeto de Execução
Instalações Mecânicas

19 de dezembro de 2023
Auto Júlio - Posto de Abastecimento da Balaia Pág. nº.: 2

ÍNDICE
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ............................................................................... 5

OBJETIVO .................................................................................................................................. 5

NORMAS E REGULAMENTOS ................................................................................................. 5

CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO ........................................................................................... 5

DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES E SISTEMAS ADOTADOS .................................................... 5

PARÂMETROS E MÉTODOS DE CÁLCULO ........................................................................... 6

METODOLOGIA ..................................................................................................................... 6

CONDIÇÕES EXTERIORES .................................................................................................. 7

CONDIÇÕES INTERIORES ................................................................................................... 7

REDE AERÁULICA ................................................................................................................. 8

QUALIDADE DO AR ............................................................................................................... 8

EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO ..................................................................................... 8

RUIDO ..................................................................................................................................... 8

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................................. 8

CONSTRUÇÃO CIVIL ................................................................................................................ 8

DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................................. 9

CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS ............................................................................................. 10

RUÍDO ...................................................................................................................................... 11

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS............................................................................................. 11

PLANO DE TRABALHOS......................................................................................................... 12

DESENHOS DE EXECUÇÃO .................................................................................................. 12

MÃO DE OBRA ........................................................................................................................ 12

MÁQUINAS E FERRAMENTAS ............................................................................................... 12

SEGURANÇA NA OBRA.......................................................................................................... 12

REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS ........................................................................................... 13

ALTERAÇÕES.......................................................................................................................... 13

TRABALHOS A MAIS ............................................................................................................... 13

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DANOS E REPARAÇÕES ....................................................................................................... 13

IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E CIRCUITOS ......................................................... 13

TRAÇADOS DEFINITIVOS ...................................................................................................... 14

FUNCIONAMENTO DA INSTALAÇÃO .................................................................................... 14

RECEÇÃO PROVISÓRIA ........................................................................................................ 14

ENSAIOS DE RECEÇÃO ......................................................................................................... 14

INSTRUÇÃO DO PESSOAL .................................................................................................... 18

ASSISTÊNCIA TÉCNICA ......................................................................................................... 18

RECEÇÃO DEFINITIVA ........................................................................................................... 18

PRAZO DE GARANTIA ............................................................................................................ 19

PROPOSTAS ........................................................................................................................... 19

PLANO DE MANUTENÇÃO ..................................................................................................... 19

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS TÉCNICOS .............................................................. 21

DÚVIDAS E OMISSÕES .......................................................................................................... 21

TRABALHOS NÃO INCLUÍDOS NESTA EMPREITADA ........................................................ 21

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ....................................................................................... 22

SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO ................................................................................................ 22

UNIDADE EXTERIOR .......................................................................................................... 22

UNIDADE INTERIOR ............................................................................................................ 23

COMANDO ........................................................................................................................... 23

REDE FRIGORÍFICA ............................................................................................................... 24

REDE DE CONDENSADOS .................................................................................................... 24

VENTILADOR IN-LINE ............................................................................................................. 25

RECUPERADOR DE SIMPLES FLUXO .................................................................................. 25

CORTINA DE AR...................................................................................................................... 26

REDE DE CONDUTAS ............................................................................................................ 26

GRELHAS E BOCAS DE EXTRAÇÃO .................................................................................... 28

GRELHAS EXTERIORES..................................................................................................... 28

GRELHAS DE TRANSFERÊNCIA ....................................................................................... 28

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VÁLVULAS DE EXTRAÇÃO................................................................................................. 28

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................................... 29

QUADROS ELÉTRICOS ...................................................................................................... 29

INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS E DE COMANDO .............................................................. 29

ENSAIOS .................................................................................................................................. 29

CONSIDERAÇÕES VÁRIAS .................................................................................................... 30

PLANO DE MANUTENÇÃO ..................................................................................................... 30

ANEXO I....................................................................................................................................... 33

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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Objetivo
O presente documento diz respeito ao Projeto de Instalações e Equipamentos
Mecânicos a estabelecer num edifício afeto ao comércio de combustíveis, em Albufeira,
designado por Posto de Abastecimento de Combustíveis da Balaia.
Pretende-se dotar o edifício, no âmbito da sua requalificação e mediante as
condições arquitetónicas existentes, das instalações e equipamentos mecânicos
necessários para garantir o conforto térmico, a qualidade do ar interior e o funcionamento
adequado, à luz das regras técnicas indicadas para este tipo de instalações e da legislação
em vigor, concedendo ao espaço as condições aconselháveis ao bem estar de todos os seus
utilizadores, indo ao encontro, nas vertentes técnicas e económica, dos objetivos
programados e das exigências das atividades a que se destinam.

Normas e Regulamentos
A elaboração deste projeto e respetivos cálculos foram baseados nos regulamentos
e regras técnicas em vigor, aplicáveis, nomeadamente:
• Decreto-Lei nº 101-D/2020. Estabelece os requisitos aplicáveis a edifícios para melhoria
do seu desempenho energético e regula o Sistema de Certificação Energética de Edifícios,
transpondo a Diretiva (UE) 2018/844 e parcialmente a Diretiva (UE) 2019/944.
• NP EN 1506:1997 – Ventilação de edifícios. Dimensão de condutas e acessórios de secção
redonda.
• EN 131180:2001 – Ventilação de edifícios – Condutas – Dimensões e requisitos mecânicos
para condutas flexíveis.
• Nomas NP EN 378 – Sistemas frigoríficos e bombas de calor. Requisitos de segurança e
proteção ambiental.
• ASHRAE Handbook – Fundamentals;

• ASHRAE Handbook – Applications

Caracterização do Edifício
Edifício destinado ao comércio de combustíveis, constituído por um único piso
térreo, do qual fazem parte uma loja e respetivas instalações sanitárias.

Descrição das Soluções e Sistemas Adotados


Face às condições de implementação e utilização optou-se por uma solução para
correção da temperatura ambiente, da loja, com recurso a uma unidade individual de

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expansão direta, a qual será composta por um sistema de ar condicionado “split” do tipo
bomba de calor, que efetuará a refrigeração ou aquecimento corrigindo assim os
desequilíbrios térmicos quer provocados pelas cargas geradas no local, quer pela troca de
energia com o exterior através da superfície envolvente, bem como pela renovação de ar.
As tubagens de cobre devidamente isoladas desenvolver-se-ão em teto falso, embebidas
em parede e à vista quando no exterior, em local indicado nas peças desenhadas. A rede
para drenagem de condensados da unidade interior, executada em PVC, desenvolver-se-á
embebida, descendo em prumada, na parede e encaminhada, pelo piso, para caixa
sifonada.
No que concerne à renovação de ar da loja, por forma a manter os requisitos de
qualidade do ar interior, foi contemplado a instalação de uma unidade de recuperação de
calor de fluxo reversível de alta eficiência, aplicado diretamente na parede.
Para a exaustão das instalações sanitárias foi preconizado um sistema de ventilação
mecânica individual, temporizado, permitindo assim que continue em funcionamento
durante um determinado período, previamente programado, após ter sido desligado, de
forma a garantir uma eficaz remoção de cheiros.
Preconizou-se, para a zona da entrada, a instalação de uma cortina de ar de forma a
criar uma barreira que permita reduzir consideravelmente as trocas entre o exterior e o
interior, conseguindo-se assim não só diminuir as perdas térmicas para o exterior, bem
com evitar consideravelmente a entrada de poeiras, fumos, odores e até mesmo insetos.

A rede de condutas, deverá ser executada em chapa de aço galvanizado, do tipo


Spiro, com desenvolvimento em teto falso, devendo, todas as uniões entre os diversos
troços que a compõem, ser perfeitamente calafetadas para que se reduza ao mínimo as
fugas de ar.
De acordo com o Decreto-Lei nº 101-D/2020, não há obrigatoriedade, para o
presente projeto, de implementação de um sistema de gestão técnica centralizada, pelo
que o controlo dos equipamentos preconizados será feito da seguinte forma:
• Climatização: controlador remoto;
• Renovação de arda loja: controlo remoto;
• Instalações sanitárias: acionados pelos respetivos interruptores de iluminação, ou
sensores de presença.

Parâmetros e Métodos de Cálculo


METODOLOGIA
As potências térmicas de aquecimento e/ou arrefecimento para simulação e
dimensionamento do sistema preconizado foram determinadas mediante o recurso à
utilização de software de simulação dinâmica acreditado para o dimensionamento de
sistemas AVAC.
Para a determinação dos caudais de ar novo e de extração, foram aplicados os
requisitos que o Despacho nº6476-H-2021 (Manual do Sistema de Certificação Energética
dos Edifícios) introduz para a manutenção da QAI, respeitando a insuflação do caudal de ar

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novo mínimo para a tipologia do edifício. Assim, de acordo com as áreas dos vários
espaços, pés-direitos associados, ocupações e respetivos perfis de utilização previstos,
foram definidos caudais mínimos de ar novo.
Para o cálculo efetivo de ar novo, tomou-se como eficiência de ventilação 80%.

Nos termos do previsto na portaria no nº12 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 101-


D/2020 de 7 de dezembro, as instalações sanitárias em edifícios de comércio e erviços
encontram-se sujeitas ao cumprimento de requisitos no que respeita aos caudais de
extração. Neste sentido devem apresentar um caudal de extração (Qext) igual ou superior
ao caudal de extração mínimo (Qext min), não devendo ser considerada eficácia de
remoção de poluentes.

Tipo de Espaço Sistema de Extração Qext min [m3/h]


Funcionamento contínuo Máx (45; 10xAespaço)
Instalação sanitária privada (1)
Sem funcionamento contínuo Máx (90; 10xAespaço)
Funcionamento Normal Máx(90x(nº de urinóis+nº de sanitas+nº de duches); 10xAespaço)
Instalação sanitária pública (2)
Funcionamento intensivo Máx(125x(nº de urinóis+nº de sanitas+nº de duches); 10xAespaço)
(1) – Espaço ocupado por uma pessoa em cada utilização
(2) – Espaço ocupado por várias pessoas em simultâneo.

Para o cálculo dos caudais de extração foi contemplada uma tipologia privada sem
funcionamento contínuo.

CONDIÇÕES EXTERIORES
O Edifício a remodelar localiza-se em Albufeira, em zona urbana, pertencendo, de
acordo com o disposto no despacho nº 15793-F2013, à Unidade Territorial para Fins
Estatísticos NUTS III – Algarve e à zona climática I1 V1, caraterizando-se pelos seguintes
dados climáticos:

Local: Aljezur Inverno Verão


Zona de referência NUTS III - Algarve
Altitude (m) 145
Zona Climática I1 V3
Duração da estação de aquecimento (meses) 4,8 -
Temperatura exterior média do mês mais frio (ºC) 11,3 -
Temperatura exterior média do mês mais quente (ºC) - 23,1
Graus -dia (ºC) 987
Quadro 1: Dados climáticos

O projeto foi realizado tendo por base os seguintes dados climáticos:


• Temperatura exterior de projeto (Inverno): 9,0ºC
• Temperatura exterior de projeto (Verão):33ºC

CONDIÇÕES INTERIORES
Para o cálculo das necessidades energéticas tomam-se como base valores
convencionais de temperatura do ar interior capazes de satisfazer as exigências de
conforto térmico ambiente requeridas. Assim, foram consideradas as seguintes
temperaturas:
• Arrefecimento: 24ºC

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• Aquecimento: 20ºC
Não está previsto o controlo efetivo da humidade do ar interior.

REDE AERÁULICA
O dimensionamento das condutas de transporte de ar de extração, conforme a
classificação constante da EN 13779:2007, foi realizado através do método iterativo da
perda de carga constante proposto pela ASHRAE. O método permite o cálculo das
dimensões de condutas de secção circular ou retangular, fixando a perda de carga por
unidade de comprimento e limitando a velocidade do ar, de forma a não exceder os valores
máximos recomendáveis.

Parâmetros Valor
Perda de carga linear [Pa/m] 1
Velocidade máxima nos ramais principais. [m/s] 5
Velocidade máxima nas derivações. [m/s] 3

QUALIDADE DO AR
Numa perspetiva de garantir a qualidade do ar interior, o projeto teve em atenção
ao disposto nas normas EN 13779:2007 e ANSI/ASHRAE, destacando-se as classes de
filtragem adotadas e a localização da captação de ar novo.

EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO
Para efeitos de seleção dos equipamentos de ventilação, teve-se em consideração
os caudais de ar, perdas de pressão e eficiência dos equipamentos.

RUIDO
O dimensionamento dos sistemas e a seleção dos equipamentos apresentados em
projeto foram realizados de forma a garantir os níveis de pressão sonora interiores
constantes e recomendados para o tipo de edifício em causa, na Norma EN 13779:2007

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As alimentações elétricas aos equipamentos são feitas a partir dos quadros elétricos
de instalações elétricas.
Deverão ser feitas de acordo com a legislações portuguesa em vigor e respeitar as
recomendações os respetivos fabricantes.

Construção Civil
Fazem parte, de uma forma geral, os trabalhos de construção civil necessários à
montagem dos equipamentos considerados, nomeadamente:
• Suportes, apoios, sustentações;

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• Furações, abertura de roços em paredes;

Disposições Finais
A execução do projeto deverá cumprir todas as indicações feitas nas peças
desenhadas e considerações da presente memória descritiva e Justificativa, Condições
Técnicas Especiais.
Os trabalhos deverão ser executados de acordo com as regras da boa arte,
empregando sempre materiais de elevada qualidade.
A receção das instalações só deverá ser feita por parte do seu proponente após a
entrega por parte do adjudicatário das telas finais, manual de operação do sistema e de
todos os equipamentos e relatórios de arranque e ensaios.
Às ambiguidades ou omissões que o presente projeto contenha será reservado ao
autor do projeto o direito de lhe dar justa interpretação e justificação.
Quaisquer alterações feitas ao presente projeto não poderão ser impotáveis ao projetista.

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CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

Refere-se o presente capítulo às condições técnicas gerais das instalações e


equipamentos mecânicos de AVAC, relativamente à construção de um Posto de
Abastecimento de Combustíveis em Albufeira.
O fornecimento e montagem de todos os equipamentos, inseridos no projeto da
Instalações e Equipamentos Mecânico, encontram-se expressas nestas condições gerais e
especiais.
Indicam-se no presente capítulo as características e condições técnicas relativas aos
diversos materiais, sistemas e equipamentos a empregar, que servirão de orientação para a
seleção dos diversos órgãos que constituirão as instalações, bem como as condições
técnicas de execução dos diversos trabalhos a realizar.
O presente projeto não representa uma descrição exaustiva de todas as
características, sendo que as condições de montagem e funcionamento dos diversos
equipamentos devem ser asseguradas pelo instalador.

Qualquer alteração significativa nas condições técnicas do projeto, quer a nível de


marcas ou tipos de materiais e ou equipamentos quer a nível das redes que nestas
especificações possam ser indicadas, entendem-se como padrão mínimo de qualidade a
exigir, permitindo-se equivalências, nunca de qualidade inferior, sujeitas à aprovação do
técnico responsável pela execução que deverá contatar o projetista para avaliar o impacto
das eventuais alterações.
Os trabalhos que constituem a empreitada deverão ser executados com toda a
solidez e perfeição e de acordo com as melhores regras da arte de construir.
A montagem das instalações e equipamentos deverá obedecer aos seguintes
requisitos:
• A empresa responsável pela sua montagem deverá possuir alvará concedido pelo IMOPPI
com valor superior ao da obra a executar;
• A montagem dos sistemas de climatização e de QAI deverá ser acompanhada por um
técnico de instalação e manutenção de sistemas de climatização com as respetivas
credenciações.
• Para que a mesma se possa iniciar, torna-se obrigatória a nomeação de um responsável
pela execução da obra reconhecido pela Ordem dos Engenheiros ou OET.
As instalações deverão ser executadas em total acordo com o projeto de execução.

No caso de o empreiteiro não poder satisfazer algumas das condições impostas por
este documento, deverá aquando da apresentação da sua proposta, indicar taxativamente,
quais as condições que não podem satisfazer em documento anexo. A não apresentação do
mesmo, obrigará o empreiteiro ao cumprimento integral das especificações do Projeto
Execução dos trabalhos.

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Ruído
No interior dos espaços úteis, os níveis de ruído no ambiente provocados pelo
funcionamento da instalação de climatização, não devem ultrapassar os 35 db (A), curva
NC 25.
Embora o dimensionamento dos equipamentos tenha sido feito tendo em atenção
a obtenção de instalações silenciosas, poderão existir outras medidas a tomar para essa
finalidade.
Portanto, os concorrentes deverão selecionar o equipamento que propuserem com
a preocupação não só de cumprirem as condições técnicas impostas neste caderno de
Encargos, mas também com vista à obtenção de instalações de qualidade em que os
problemas de transmissão de vibrações à estrutura do edifício e de ruídos para o ambiente,
não sejam menosprezados.
Cabe também aos concorrentes, apresentar todos os elementos relacionados com o
ruído (níveis de potência e pressão sonora, espectro a várias frequências, condições de
medição, distâncias à fonte, etc.)

Equipamentos e Materiais
Todos os materiais e equipamentos a utilizar, serão da melhor qualidade, deverão
obedecer às condições especificadas em caderno de encargos e exigidas para os fins a que
se destinam, possuirão marcação CE, e deverão obedecer aos preceitos estabelecidos nas
Normas Portuguesas e nas Normas Internacionais.
Os materiais de origem estrangeira deverão obedecer às normas CEI e às normas do
país de origem e trazer a marca do fabricante.
Todos os equipamentos e materiais deverão ser acompanhados por documentação
técnica escrita em português.

Estão sujeitos a prévia aprovação da fiscalização da obra todas as amostras de


materiais a empregar, na forma de boletins de aprovação de materiais, que se reserva
ainda no direito exigir as mesmas, acompanhadas dos certificados do fabricante e/ou
ensaios em laboratórios reconhecidos, bem como de mandar ensaiar aqueles a expensas
do instalador para comprovação da sua qualidade. As amostras aprovadas ficarão na obra a
servir de padrão.
Todos os equipamentos deverão ser instalados de acordo com as especificações
técnicas dos manuais técnicos dos fabricantes.
Fará parte da empreitada o desmantelamento e remoção de todos os materiais
referentes à especialidade e consequente transporte para aterro específico.
Serão rejeitados e considerados como não fornecidos todos os equipamentos e
materiais que não satisfaçam as condições estabelecidas, ficando a cargo do instalador
respetivo a sua remoção para fora do local da obra.

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Durante o decorrer da obra será da conta do próprio instalador o armazenamento e


acondicionamento de equipamentos e materiais, nas devidas condições.

Plano de Trabalhos
Antes de iniciar os trabalhos, deverá o instalador submeter para aprovação o Plano
de Trabalhos onde se indicará as datas de início e conclusão de cada uma das partes da sua
empreitada. Este plano, deverá ter em atenção, além do cumprimento do prazo de
execução estabelecido, as possíveis implicações com outros trabalhos simultâneos.

Desenhos de Execução
Igualmente antes de iniciar os trabalhos deverá ser apresentada a pormenorização
de todos os trabalhos a efetuar tendo em atenção a sua implicação com os restantes
projetos, que será submetida à aprovação da fiscalização da obra.

Mão de Obra
Todas as obrigações e satisfação dos requisitos legais vigentes inerentes à mão-de-
obra empregue na empreitada são da responsabilidade do respetivo instalador.
Poderão ser dadas instruções ao instalador no sentido de retirar da obra quaisquer
elementos sob a sua responsabilidade que se verifiquem não qualificados para os serviços
a prestar ou que por qualquer forma sejam prejudiciais para a disciplina ou ao bom avanço
da obra.

Máquinas e Ferramentas
O instalador obriga-se a ter no local da obra as máquinas, ferramentas e demais
utensílios necessários ao bom andamento e à boa execução da sua empreitada.

Segurança na Obra
Segurança durante o decorrer dos trabalhos é fundamental, pelo que todos os
elementos envolvidos na empreitada, terão obrigatoriamente que trabalhar com proteções
adequadas às suas funções e segundo as normas gerais que lhe sejam aplicáveis.

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Realização dos Trabalhos


Todas as instalações deverão ser realizadas no âmbito do referido e dentro das boas
regras da arte, de modo que, após concluídas, apresentem qualidade de execução e sejam
de adequada condução e manutenção.
Antes de iniciar qualquer trabalho procederá o instalador à implantação e marcação
dos roços e dos equipamentos relativos à sua empreitada, que serão aprovados pela
fiscalização se conformes com o especificado.
Deverá igualmente o instalador esclarecer previamente qualquer dúvida sobre a
execução dos trabalhos sob pena de os refazer a suas expensas.
No decurso dos trabalhos deverão ser tomadas aos diversos níveis todas as medidas
de segurança para que estes não constituam risco.
A limpeza, higiene do estaleiro e da obra, bem como a manutenção das condições
de trabalho são da responsabilidade de cada instalador, sendo da sua atribuição a remoção
de lixos, entulhos e detritos que estejam relacionados com a sua empreitada.

Alterações
Poderão ser determinadas, antes ou durante a execução dos trabalhos, alterações
que se julguem convenientes, não podendo o instalador recusar-se a cumpri-las.

Trabalhos a Mais
Consideram-se incluídos na empreitada todos os trabalhos necessários para a
completa execução das instalações e equipamentos mecânicos.
Contudo, deverá o instalador executar os trabalhos a mais de igual espécie ou de
espécie diferente aos definidos, desde que se destinem à realização da mesma empreitada
e que sejam ordenados pela fiscalização da obra.

Danos e Reparações
Todos os danos provocados pela execução de trabalhos, são da responsabilidade do
respetivo instalador, o qual se obrigará à sua reparação.

O dono de obra rejeita qualquer responsabilidade por prejuízos que possam ocorrer
nos trabalhos e nos equipamentos e materiais armazenados ou instalados que constituem
a presente empreitada, antes da entrega da obra, sejam quais forem as circunstâncias que
os tenham originado.

Identificação de Equipamentos e Circuitos


Todos os equipamentos instalados deverão ser fornecidos com chapas
identificadoras tanto da sua origem como das respetivas características principais.

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Serão ainda identificados pelo respetivo instalador com uma chapa referenciando a
designação que lhes corresponde no presente projeto (tipo/numeração).
Todos os circuitos serão identificados com base nas normas em vigor e em acordo
com o definido para o efeito.

Traçados Definitivos
Quando terminarem os trabalhos e antes da receção provisória, o instalador
entregará duas coleções completas de desenhos. Aquando da receção definitiva o
instalador entregará uma coleção de reprolares completa e duas cópias dos desenhos finais
de todas as instalações e montagens realizadas.

Funcionamento da Instalação
O instalador é responsável pela eficiência de toda a instalação e equipamento, não
podendo a interpretação do projeto, qualquer ela que seja, justificar deficiências de
funcionamento.
Assim, o instalador deverá incluir todos os elementos que, embora porventura
omissos no presente projeto, considere indispensáveis ou convenientes ao fim em vista, e
ainda chamar a atenção para os aspetos deste com que não concorde, justificando as
soluções que considere mais aconselháveis.

Receção Provisória
Receção provisória verificar-se-á depois de completamente terminados os trabalhos
e após a realização, com resultados satisfatórios, dos ensaios e experiências considerados
necessários, bem como a realização da instrução dos responsáveis pela exploração.
O instalador deverá dispor de toda a aparelhagem, equipamento e meios
necessários à realização dos ensaios de receção, devendo estes ser coordenados e
acompanhados pela fiscalização.
Igualmente é condição necessária para se proceder à receção provisória, a entrega
dos desenhos com os traçados efetuados, as instruções de funcionamento e os
documentos comprovativos de todos os licenciamentos e legalizações necessárias.

Ensaios de receção
O instalador deverá, após a conclusão das instalações e previamente à fase de
serviço, com vista a demonstrar aos vários intervenientes no processo de projeto e
instalação que as instalações cumprem os objetivos para os quais foram projetadas e
executadas, proceder aos ensaios de funcionamento da instalação, devendo ser
apresentados os respetivos relatórios para que os mesmos possam ser anexos ao dossier

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do edifício e ao Plano de Manutenção. Para tal devem ser efetuados testes de


funcionamento, sobre a instalação executada, sendo que:
a) Para cada ensaio devem ser previamente estabelecidas as metodologias de
execução e os critérios de aceitação, devendo os mesmos ser adequados ao tipo de
instalação em causa e estar especificados no projeto de execução de cada especialidade;

As referidas metodologias deverão incluir, pelo menos a referência explicita aos


seguintes aspetos:
a. Normas NP ou outras a observar;
b. Necessidade dos ensaios serem feitos em obra ou em laboratório;
c. Intervenientes obrigatórios.
b) O procedimento de ensaio deve incluir sempre a formação dos responsáveis das
instalações do edifício, incluindo, sempre que aplicável, técnico responsável pela instalação
e manutenção de sistemas técnicos (TRM);

c) Os ensaios referidos devem dar origem a um relatório de execução;

d) A realização dos ensaios será da responsabilidade da empresa instaladora, com a


participação obrigatória da fiscalização de obra, quando aplicável.

Verificando-se a existência dos respetivos componentes nos sistemas do edifício, os


seguintes ensaios são de execução obrigatória, exceto se especificamente excluídos no
respetivo projeto de execução:
a) Testes de funcionamento das redes de condensados, com vista a verificar o correto
funcionamento e a boa execução de todas as zonas sifonadas;

b) Estanquidade das redes de tubagem, sendo que a rede deve manter uma pressão de 1,5
vezes à pressão nominal de serviço durante um período de vinte e quatro horas. O ensaio
deve ser feito a 100% da rede;

c) Estanquidade da rede de condutas, sendo que as perdas devem ser inferiores a 1,5
l/s.m2 da área de conduta, quando sujeitas a uma pressão de 400 Pa; O ensaio deve ser
feito, em primeira instância, a 10% da rede, escolhida aleatoriamente. Caso o ensaio da
primeira instância não seja satisfatório, o ensaio da segunda instância deverá ser feito em
20% da instalação, também escolhidos aleatoriamente, para além das 10% iniciais. Caso
esta segunda instância também não satisfaça o critério pretendido, todos os ensaios
seguintes deverão ser feitos a 100% da rede de condutas;
d) Medição dos caudais de água, em cada componente principal do sistema,
nomeadamente equipamentos produtores e unidades de tratamento de ar, pelo que
devem ser previstos acessórios que permitam a sua medição precisa. São aceites medições

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indiretas com recurso a sensores de pressão diferencial, na condição de que estes sejam
calibrados por organismos acreditados para o efeito.
e) Medição dos caudais de ar nas unidades terminais;
f) Medição de temperatura e humidade relativa, no ambiente em cada zona independente
funcional;
g) Medição dos consumos elétricos, em situações de funcionamento real, de todos os
propulsores de fluidos, nomeadamente água e ar, e máquinas frigoríficas, incluindo
unidades evaporadoras e condensadoras;
h) Medição do rendimento de combustão de todas as caldeiras ou sistemas de queima e
dos consumos de combustível, caso estas disponham de contadores;
i) Verificação das proteções elétricas em situações de funcionamento, de todos os
propulsores de fluidos, em concreto água e ar, de caldeiras eventualmente existentes e de
máquinas frigoríficas, com inclusão de unidades evaporadoras e condensadoras;
j) Verificação do sentido de rotação em todos os motores e propulsores de fluidos;
k) Verificação do registo e respetivo bom funcionamento, de todos os pontos de
monitorização e controlo;
l) Confirmação do registo de limpeza das redes e respetivos componentes, em
cumprimento das condições higiénicas das instalações de Aquecimento, Ventilação e Ar
Condicionado (AVAC);
m) Ensaio de níveis de iluminação em pontos de amostragem representativos do
funcionamento do edifício;
n) Verificação do consumo de energia elétrica dos circuitos de iluminação, nas seguintes
condições:
i. Aparelhos de iluminação a funcionar a 100% fluxo de luz;
ii. Aparelhos de iluminação a funcionar sujeitos às funções de controlo.
O relatório de execução dos ensaios realizados deve ser validado pelo dono de obra ou
respetivo representante, devendo conter, entre outros, os seguintes elementos de
informação:
a) Data de realização e os técnicos responsáveis de cada ensaio;
b) Identificação das entidades ou técnicos presentes na sua realização;
c) Resultados pretendidos e obtidos;
d) Indicação de eventuais medidas de seguimento, na eventualidade do ensaio ter
continuação;
e) Indicação da eventual necessidade de realização de uma nova sessão, cujo prazo
de início e de conclusão deve encontrar-se perfeitamente definido.

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Caso o resultado não seja satisfatório, os ensaios deverão ser repetidos após as medidas de
correção indicadas no relatório mencionado no número anterior e até integral satisfação
dos critérios de aceitação.

Para a conclusão do processo de receção provisória, configura-se como necessária a


entrega, completa e livre de erros, dos seguintes elementos:
a) Manuais de condução da instalação;
b) Telas finais de todas as instalações, contendo os elementos finais de todas as
instalações, incluindo arquitetura;
c) Relatório de execução dos ensaios;
d) Catálogos técnicos e certificados de conformidade do equipamento;
e) Fichas indicativas do procedimento a adotar para a manutenção de cada
equipamento ou sistema de modo a serem integrados no Plano de Manutenção.

A receção das instalações só poderá ter lugar após a entrega das telas finais, do
manual de operação e do relatório dos ensaios descritos no ponto anterior.
As normas de ensaios consideradas são em geral as Normas Portuguesas e outros
Regulamentos aplicáveis em Portugal. Nas situações não abrangidas pelas referidas normas
e regulamentos nacionais, serão consideradas normas internacionais de reconhecida
qualidade (ISO; IEC; BSI; DIN; AFNOR) ou ainda normativos ou recomendações específicas
(ASHRAE; EUROVENT; SMACNA).
Todas as despesas, em ensaios no que se refere a pessoal técnico, respetiva
deslocação, aparelhagem e incluindo as feitas com energia, serão por conta do

adjudicatário. Nestes incluem-se os ensaios que possam ser exigidos em laboratórios e


organismos oficiais reconhecidos (LNEC; INETI; ISQ; IPQ).
Os resultados dos ensaios serão apresentados sob a forma de registos e
certificados, validados pela fiscalização da obra. Todos os resultados só serão aceites
expressos em unidades SI.
Será ainda ensaiado o Quadro Elétrico quanto à resposta das proteções e a
instalação elétrica em geral quanto ao isolamento.
Como equipamentos para realização dos ensaios a disponibilizar designam-se
nomeadamente os seguintes:
• Manómetro - estanquicidade tubagens;
• Medidor de caudal - caudais água;

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•Termo higrómetro com sondas de ambiente e contato - temperaturas (água e


ambiente) e humidade relativa;
• Anemómetro - Caudal de ar em condutas ou tubo de Pitot;
• Anemómetro de saco - Caudal ar em difusores e grelhas;
• Micromanómetro diferencial - pressão diferencial;
• Taquímetro - velocidades de rotação ventiladores/motores;
• Pinça amperimétrica;
• Multímetro;
• Mega ohmímetro;
• Medidor de terras;
• Sonómetro.

Todos os equipamentos a utilizar nos ensaios deverão estar devidamente calibrados


por organismo oficial.
Todos os equipamentos deverão ser entregues, a funcionar e nas condições de
funcionamento do edifício.

Instrução do Pessoal
O instalador porá à disposição do Dono da Obra técnicos experientes, de forma a
instruírem e elucidarem o corpo técnico do Dono da Obra que vai trabalhar com o
equipamento sobre o funcionamento e manutenção do mesmo.

Assistência Técnica
Durante o prazo de garantia o instalador será responsável pela conservação e
afinação dos equipamentos e instalações, assim como, por quaisquer deficiências não
atribuíveis à falta de cuidado na sua utilização, devendo atender prontamente toda e
qualquer reclamação de anomalia de funcionamento.
Das inspeções regulares à instalação - pelo menos de 2 em 2 meses - bem como das
resultantes de eventuais anomalias o instalador elaborará relatório para apresentação ao
Dono da Obra.

Receção Definitiva
A receção definitiva far-se-á no fim do prazo de garantia desde que as instalações
tenham funcionado convenientemente durante aquele prazo.

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Antes da receção definitiva, o instalador entregará reprolares dos desenhos finais


de instalação e novas cópias caso lhe tenham sido introduzidas alterações durante o
período de garantia.

Prazo de garantia
O prazo de garantia dos equipamentos será de dois anos após a receção provisória
e depois de resolvidos todos os eventuais defeitos de fabrico, deficiências de
funcionamento e montagem.

Propostas
Os concorrentes deverão fazer acompanhar as suas propostas de um mapa de
quantidades necessários para a execução da obra, de acordo com as medições que fazem
parte deste Caderno de Encargos, e que poderá eventualmente ser completado, com
outros elementos, que o adjudicatário julgue necessários.
Os concorrentes farão acompanhar as suas propostas ainda dos seguintes
elementos elucidativos:
• Memória Descritiva e Justificativa, com indicação das marcas e modelos dos
equipamentos, acompanhada de catálogos dos equipamentos;
• Caraterísticas técnicas fundamentais dos equipamentos e materiais propostos;
• Certificados de Conformidade do equipamento proposto (nos casos aplicáveis);
• Lista de preços unitários;
• Lista de referências que achem de interesse apresentar.

Plano de Manutenção
Deverá observar o estipulado no Despacho n.º 6476-C/2021.
Nas zonas técnicas principais deverão estar afixados os esquemas de princípio das
instalações.

Em local apropriado e exclusivo para as instalações de AVAC devem estar


disponíveis os seguintes elementos para base documental:
• Projeto atualizado (Telas Finais);
• Documentação técnica de equipamentos incluindo catálogos e fichas técnicas com
caraterísticas de seleção e com instruções de funcionamento e de manutenção;
• Informação de emergência – Plano de contingência;
• Manuais de operação das instalações;

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• Esquemas de princípio da instalação (afixados nos locais técnicos relevantes);


• Testes e ensaios efetuados durante o comissionamento da instalação;
• Relatórios de inspeções e ensaios anteriores;
• Livro de ocorrências de todas as alterações nas instalações.
O PM deve incidir sobre os sistemas técnicos do edifício, com vista a manter os
mesmos em condições adequadas de operação e de funcionamento otimizado que
permitam alcançar os objetivos pretendidos de conforto térmico e de eficiência energética.
No PM deve constar, pelo menos, os seguintes elementos de informação,
devidamente atualizados:
a) Identificação completa do edifício e sua localização;
b) Identificação e contactos do proprietário e, se aplicável, do arrendatário,
locatário ou utilizador;
c) Identificação e contactos do Técnico de Instalação e Manutenção do edifício, se
aplicável;
d) Descrição e caracterização sumária do edifício e dos respetivos compartimentos
ou zonas diferenciadas, incluindo:
i. Área(s) e tipo de atividade(s) nele habitualmente desenvolvida(s);
ii. Número médio de utilizadores, distinguindo, se possível, os permanentes
dos ocasionais;
iii. Horário(s) habitual(is) de utilização das zonas com utilizadores
permanentes.
e) Identificação, localização e caracterização sumária dos sistemas técnicos do
edifício, designadamente sistemas de climatização, iluminação, preparação de água
quente, energias renováveis, gestão técnica e elevadores e escadas rolantes;
f) Descrição detalhada dos procedimentos de manutenção preventiva dos sistemas
técnicos, em função dos vários tipos de equipamentos e das características
específicas dos seus componentes e das potenciais fontes poluentes do ar interior;
g) Periodicidade das operações de manutenção preventiva e de limpeza e o nível de
qualificação profissional dos técnicos que as devem executar;
h) Registo das operações de manutenção preventiva e corretiva realizadas, com a
indicação do técnico ou técnicos que as realizaram, dos resultados das mesmas e
outros eventuais comentários pertinentes;
i) Definição das grandezas a medir para posterior constituição de um histórico do
funcionamento da instalação.
A terminologia utilizada na documentação e informação que constitui o PM deve estar em
conformidade com o disposto na Norma Portuguesa NP EN 13306, na medida do aplicável
a edifícios.

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Qualificação Profissional dos Técnicos


De acordo com o Decreto-Lei n.º 102/2021, os técnicos intervenientes no processo
deverão cumprir com os seguintes requisitos mínimos de qualificação profissional.
Todas as instalações e equipamentos objeto deste regulamento devem possuir um
Plano de Manutenção Preventiva “PMP” cuja elaboração e permanente atualização é da
responsabilidade de técnicos com as qualificações e competências do Técnico responsável
pela instalação e manutenção de sistemas técnicos (TRM).
O TRM deve possuir as seguintes qualificações, de acordo com o âmbito de atuação:
• • a) Título de engenheiro ou engenheiro técnico, com três anos de experiência
profissional como membro efetivo da respetiva associação pública profissional, em
atividades de instalação, substituição ou atualização de sistemas técnicos abrangidos pelo
Decreto -Lei n.º 101 -D/2020, de7 de dezembro; ou
• • b) Qualificação de nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, de técnico de
refrigeração e climatização do Catálogo Nacional de Qualificações, ministrada por entidade
formadora da rede do Sistema Nacional de Qualificações ou obtida através do processo de
reconhecimento, validação e certificação de competências num Centro Qualifica.

Para efeitos de verificação do disposto no número anterior, é relevante a potência


térmica do equipamento, no caso de sistemas de climatização não centralizados, e a
potência térmica do sistema, no caso de sistemas de climatização centralizados.
O acesso e exercício da profissão de técnico do SCE depende da obtenção de título
profissional em determinada categoria, com registo junto da entidade gestora do SCE.
Compete ao TRM coordenar ou executar as atividades de planeamento, verificação,
gestão da utilização de energia, instalação e manutenção relativas a edifícios e sistemas
técnicos, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 101-D/2020.

Dúvidas e Omissões
Compete à fiscalização da obra a resolução de quaisquer dúvidas suscitadas por
omissão das especificações técnicas dentro, evidentemente dos princípios de justiça e
mútua compreensão.

Trabalhos Não Incluídos nesta empreitada


Não fazem parte da presente empreitada os trabalhos a seguir indicados:
• • Quadros Elétricos;
• • Tapamento de roços e acabamentos

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CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

O presente capítulo refere-se às Condições Técnicas Especiais, das Instalações e


Equipamentos Mecânicos de AVAC.
As referências indicadas de seguida representam uma orientação na seleção de
equipamentos e materiais, não devendo ser interpretadas como única alternativa, mas
uma hipótese de escolha. No entanto, qualquer outra escolha deverá cumprir com os
requisitos mínimos impostos neste projeto, tanto na qualidade dos equipamentos e
materiais como nas caraterísticas de funcionamento, nas condições de estudo assinaladas.

Sistema de Climatização
Unidade split, bomba de calor, do tipo horizontal de teto, para instalação suspensa
no teto na horizontal, da marca Mitsubishi Electric, da série PCSZ-P KA – Classic Inverter.

UNIDADE EXTERIOR
A unidade exterior, é constituída por uma envolvente em chapa de aço galvanizada
a quente, com acabamento final por meio de pintura epoxi. Os painéis são amovíveis de
modo a possibilitar um fácil acesso aos componentes internos da unidade.
Possui um compressor rotativo inverter, um permutador R32 / ar em tubo de cobre
com alhetas em alumínio fixas por expansão mecânica, ventilador axial de rotação variável,
válvula de expansão linear eletrónica, pressóstatos de alta pressão, válvula de 4 vias
(inversão de ciclo), acumulador de refrigerante e placas eletrónicas (comando e controlo
inverter do compressor)

Unidade Exterior

Marca Mitsubishi Electric

Modelo SUZ-M60VA

Capacidade Nominal de Arrefecimento 6,1 kW

Capacidade Nominal de Aquecimento 7,0 kW

Potência Absorvida em Arrefecimento 1,648 kW

Potência Absorvida em Aquecimento 1,750 kW

SEER 6,4 (A++)

SCOP 4,1 (A+)

Dimensões (Profund. x Larg. x Alt.), em mm 880 x 1.280 x 680

Peso da unidade 54 kg

N.º de ventiladores 1

N.º de compressores 1

Pressão sonora 49 dBA

Potência sonora 65 dBA

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Caudal de ar de rejeição 3006 m3/h

Dimensões tubagem de Líquido / Gás (diâmetros


exteriores) 6.35 / 15,88 mm

Distância máxima entre unidade exterior e unidade


interior 30 m

Desnível máximo entre unidade exterior e unidade


interior 30 m

Disjuntor máximo admissível 20A

Alimentação eléctrica 230V /1F / 50Hz

A localização da unidade encontra-se representada nas peças desenhadas, fixa com


suportes à parede, específicos para o equipamento em causa.

UNIDADE INTERIOR
A unidade a instalar no interior, do tipo horizontal de teto, é composta por um
permutador R32 / ar em tubo de cobre com alhetas em alumínio fixas por expansão
mecânica, um ventilador do tipo centrífugo tangencial de acoplamento direto, grelha de
descarga de ar com deflector variável (auto swing), filtro de alta eficiência e placa
eletrónica.

Unidade interior

Marca Mitsubishi Electric

Modelo PCA-M60MKA

Caudal de ar mínimo / nominal / máximo 15 /16 / 19 m3/min

Nível de pressão sonora (Velocidade mín./nom./máx.) 33/35/40 dB(A)

Nível de potência sonora 60 dB(A)

Peso da unidade 32 kg

Dimensões (Alt. x Larg. x Prof.), em mm 230 x 1280 x 680

Dimensões tubagem de líquido (diâmetros exteriores) 6.35 mm

Dimensões tubagem de gás (diâmetros exteriores) 15,88 mm

A localização da unidade encontra-se representada nas peças desenhadas.

COMANDO
O controlo do conjunto é por um comando remoto por cabo com as seguintes funções
principais:
 Ligar e desligar a unidade;
 Seleção de temperatura;
 Seleção do modo de funcionamento;
 Velocidade de ventilação (4 velocidades);
 Temporização horária.

Referência de projeto: Comando por cabo – PAR 41MAA

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Rede Frigorífica
Tubagem própria para distribuição do fluido frigorigéneo a utilizar, executada em
tubo de cobre revestido diretamente na fase de produção, fabricado de acordo com a
norma EN 12735-1. Está revestido em polietileno expandido de célula fechada, produzido
de acordo com o regulamento europeu Reg. CEE/UE2037/2000 que proíbe o uso de CFC e
HCFC e protegido por uma película de PE lisa, a qual serve de proteção contra a formação
de condensação.

O isolamento será contínuo, não podendo ser interrompido no atravessamento de


paredes ou lajes (ainda que existem mangas de atravessamento), bem como em zonas de
pendurais e dos acessórios. Nos pontos de apoio, suporte e fixação das tubagens deverão
ser aplicados especiais cuidados para que nem a função de barreira térmica fique
prejudicada nem o isolamento venha a ser ferido ou destruído.
As extremidades dos tubos deverão estar fechadas para evitar a entrada de
sujidade durante a armazenagem e transporte.
Devem ser considerados os diâmetros adequados, assumindo a total
responsabilidade pela compatibilização destes com o tipo de máquina considerada.
A tubagem desenvolver-se-á em teto falso.
Para o presente projeto considerou-se tubo KME, WICU Clim.

Tubo de cobre revestido


Dimensão Esp. Tubo Revestimento
[mm] [mm]
¼” 0,8 6
3/8” 0,8 8
½” 0,8 10
5/8” 1 10
¾” 1 10
7/8” 1 10

Características técnicas do isolamento:


• Polietileno expandido de célula fechada
• Valor médio do fator de resistência à difusão do vapor de água “µ” 11000,
• Condutividade térmica a 40ºC: λ≤0,04 W/mºC;
• Densidade média do revestimento: 33kg/m3,
• Não inflamável, classe 1 (D.M. 26/06/84);
• Isento de CFC, HCFC;
• Isento de resíduos de amoníaco.

Rede de Condensados
Rede para drenagem de condensados executada em tubo de PVC rígido, nos
diâmetros Ø32, com acessórios do mesmo tipo.
As tubagens deverão ser executadas por colagem e apresentar uma pendente
mínima de 1% na direção do escoamento.
O suporte da tubagem será feito por pontos de ancoragem com abraçadeira
metálica aos elementos de construção.

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O destino final dos condensados será a rede de águas pluviais do edifício, devendo o
adjudicatário coordenar a execução destes trabalhos com a empreitada de instalações
hidráulicas.

VENTILADOR IN-LINE

Ventilador centrífugo para instalação intercalada em conduta, executado em


polipropileno, proteção IPX4, turbina centrífuga à reação com hélice em ABS montada
diretamente no motor, motor com rotor exterior, monofásico 230V-50Hz, com
temporizador integrado programável de 2 até 30 minutos, proteção térmica integrada,
com duas velocidades não variável, com sistema de fixação rápida, de nível sonoro
reduzido.

Ref. Marca Modelo [m3/h] [Pa]


VE France Air CANAL FAST125S 160 110

Referência de projeto: CANAL FAST 125S – FRANCE AIR

RECUPERADOR DE SIMPLES FLUXO


Unidade de recuperação de calor, modelo VMC60C, de fluxo reversível, com recuperador
cerâmico de eficiência até 94% para instalação direta em parede. Extremamente silencioso
e com sistema anti-retorno para evitar entrada de ar quando a unidade está desligada.
Dupla filtragem separada no fluxo de ar novo e no fluxo de expulsão. Possui comando
remoto com display que permite a seleção de diferentes modos de funcionamento bem
como a indicação da necessidade de limpeza de filtros. Sem necessidade de tabuleiro de
condensados.
Ventilador com motor EC de esferas de 3 velocidades ajustáveis, com baixo consumo e
elevada durabilidade. Colocado atrás do recuperador para obter o máximo de silêncio no
espaço.

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Caraterísticas técnicas
Caudal (para 54Pa) [m3/h] 60
Eficiência do recuperador [%] 94
Potência do motor [W] 6,9
Alimentação V|F|Hz 230|1|50
IP classe motor IPx4
Filtros 2xG3
dB(A) – nível de pressão sonora a 3m dB(A) 30

Referência de projeto: VMC60C - ARFIT

CORTINA DE AR
A cortina de ar Harmony será utilizada para suprimir a entrada de ar no interior do espaço
onde se encontra. A sua envolvente é constituída por uma estrutura em aço galvanizado
(com espessura 0.75 mm), uma grelha perfurada para retorno e uma grelha de insuflação
orientável, com acabamento RAL 9010.
O ventilador será do tipo tangencial. O seu alcance rondará os 3.
O comando manual, permite fazer On/Off;

Referência de projeto: HARMONY 1500 SC BASIC – FRANCE AIR

Rede de Condutas
As redes aerólicas serão executadas em chapa de Aço galvanizado, de acordo com
as normas SMACNA, isenta de depressões, buracos ou outras imperfeições. Sempre que o
tratamento superficial seja danificado todas as zonas afetadas serão devidamente limpas,
preparadas e pintadas com tinta à base de Zinco, devendo tal tratamento ser realizado
ainda antes de se proceder a qualquer montagem.
Todos os acessórios de interligação das condutas tais como curvas, cotovelos,
uniões, derivações, mudanças de secção e outros deverão ser executados no mesmo
material e do mesmo tipo das condutas em que se inserem. Todas as curvas, cotovelos e
mudanças de direção serão construídas com um raio de curvatura no seu eixo maior ou
igual a 1,5 vezes o diâmetro ou largura da conduta.
Todas as redes de condutas serão solidamente suspensas ou fixadas aos elementos
estruturais ao edifício (lajes, vigas, paredes, etc.) ou a outras estruturas metálicas
permanentes mantendo-se sempre que possível um paralelismo perfeito com as lajes e
outros elementos da estrutura. As ligações das condutas aos diversos equipamentos dos
circuitos aerólicos (Ventiladores) serão executadas, quer a montante quer a jusante, por
intermédio de juntas flexíveis amovíveis feitas de telas impregnadas de borracha ou
equivalente imputrescíveis, resistentes à temperatura e estanques ao ar de modo a evitar a
transmissão de vibrações. Aquando da travessia dos circuitos ao longo de juntas de
dilatação do Edifício a rede de condutas deverá ser dotada localmente de juntas flexíveis
que impeçam a transmissão de vibrações.

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Todas as condutas serão implementadas de modo a constituir-se uma instalação


rígida. Nos trajetos longitudinais de condutas adjacentes as suas secções deverão
permanecer perfeitamente alinhadas, em especial quando localizadas em trajetos à vista.
As juntas serão acabadas com cuidado de forma a garantir uma boa estanquicidade das
redes previstas.
No atravessamento de paredes e de lajes de piso será intercalado entre a conduta e
a alvenaria uma manga, em chapa galvanizada de 0,6 mm que permita evitar o contacto
direto entre os respetivos materiais. O espaço compreendido entre as condutas e as
mangas deverá ser preenchido com um meio plástico impermeável ao vapor de água que
permita a livre dilatação das condutas.
De forma a dar cumprimento ao exposto na Norma EN12097:2006 serão
assegurados pontos de acesso aos circuitos aerólicos para que sejam possíveis
intervenções eficientes de manutenção e limpeza bem como a inspeção regular e
manutenção de Registos de caudal, Registos corta-fogo, etc. Assim sendo, todas as redes
serão dotadas de portas de inspeção e visita em número suficiente de forma a garantir que
nenhuma parte do sistema se encontra localizado a mais de: uma mudança dimensional de
uma porta de acesso, uma mudança de direção superior a 45º de uma porta de acesso e a
7,5 m de conduta de uma porta de acesso.
As portas de acesso/inspeção serão executadas em Aço galvanizado, com junta de
estanquicidade em neoprene e fecho por parafuso de “estrela”. Possuirão as dimensões

mínimas, de acordo com o tipo de conduta, constantes nas tabelas seguintes (Norma
EN12097:2006).
O traçado das condutas seguirá a implantação, identificação dos caudais e
dimensões definidas nas peças desenhadas.

Condutas Circulares sem Isolamento


As condutas de ar e respetivos acessórios de secção circular serão executadas em
tubo espiralado rígido de chapa de aço galvanizado com um tratamento de superfície
constituído por uma camada de Zinco (em ambas as faces).
A espessura da chapa a utilizar no fabrico das condutas circulares não poderá ser
inferior aos valores indicados na tabela seguinte.

Diâmetro da Conduta [mm] Espessura da chapa [mm]


Até 355 0,5
400-630 0,63
710-900 0,8
1000-1250 1,0

Condutas Flexíveis sem Isolamento


Terão uma composição de parede multicamada em alumínio/poliester, suportada
por uma armadura interior em aço, tipo espiral.

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A ligação deverá ser feita por simples encaixe, executando-se o processo de


estanquidade com fita de alumínio completada com fita recartilhada com fechos rápidos de
cabeça basculante do tipo LockBand.
O comprimento de cada elemento flexível não deverá ultrapassar os 0,6m, devendo
ser unicamente utilizada para ligações terminais e interligação aos ventiladores e caixas
porta filtro.

As condutas flexíveis deverão ser aplicadas segundo as normas SMACNA, suspensas


ou apoiadas com raios de curvatura reduzidos e esticados ao máximo de modo a reduzir
rugosidade.
Referência: France Air – Compri-Flex

Grelhas e Bocas de Extração


Nas peças desenhadas do presente projeto, encontram-se localizadas e
dimensionadas as grelhas e bocas de extração.
Todos os elementos terminais de difusão deverão ter as dimensões indicadas nas
peças desenhadas e a sua colocação deverá ser coordenada com as restantes instalações.
A velocidade do ar na zona ocupada deverá ser inferior a 0,2m/s.
As grelhas e bocas de extração serão instaladas em esquadria com as linhas de
estrutura ou arquitetónicas, conforme representado nas peças desenhadas, à face das
superfícies, de nível e devidamente alinhados entre si.
As grelhas deverão ter acabamento lacado em cor a definir pela arquitetura.

Não serão aceites grelhas ou bocas de extração que apresentem fraco acabamento
superficial, fracas fixações ou má montagem.

GRELHAS EXTERIORES
Executada em alumínio extrudido, de alhetas fixas com perfil anti-chuva, rede anti-
mosquito, acabamento anodizado à cor a definir pela arquitetura, fixação por parafusos,
providas de pleno executado em chapa de aço galvanizado.
Referência: France Air – GEA

GRELHAS DE TRANSFERÊNCIA
Grelhas de porta, executadas em alumínio extrudido, constituídas por alhetas
horizontais fixas em forma de V, com contra-aro telescópico de acabamento pelo lado
oposto.
Referência: France Air – GAV 91

VÁLVULAS DE EXTRAÇÃO
Válvulas de extração circulares, executadas em poliestireno branco, com obturador
central regulável, incluindo acessório para montagem em teto falso.

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Referência: France Air – AUSTRALE

Instalações Elétricas
QUADROS ELÉTRICOS
Não contemplado na presente empreitada.

INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS E DE COMANDO


As cablagens de alimentação e comando dos equipamentos, serão efetuadas ao
abrigo desta empreitada, com o objetivo de a instalação e respetivo equipamento
constituinte ser rececionada pelo Dono de Obra a funcionar em perfeitas condições de
funcionamento, e deverão ser executados de acordo com as regras especificadas pela
Técnica da especialidade devendo estar de acordo com o Regulamento de Segurança de
Instalações de Utilização de Energia Elétrica.
Sempre que possível os cabos serão instalados em caminhos de cabos de chapa
galvanizada. Nos locais onde não haja caminhos de cabos, estes serão encaminhados em
tubo VD, anelado ou isogris, consoante a instalação seja embebida, em teto falso ou à
vista.

Paralelamente aos condutores de alimentação serão estabelecidos condutores de


proteção, que ligarão ao barramento de terra dos quadros todas as partes metálicas dos
equipamentos suscetíveis de ficar acidentalmente sob tensão.

ENSAIOS
Antes da receção provisoria proceder-se-á ao ensaio de todos os sistemas
instalados, sendo da conta do empreiteiro todas as despesas que as experiências venham a
acarretar.
Serão medidos caudais nas grelhas e regulados os sistemas até se obterem os
valores de projeto ou outros aceites como equivalentes.
Serão observados todos os ventiladores e unidades em serviço.

Verificando-se a existência dos respetivos componentes nos sistemas do edifício, os


seguintes ensaios são de execução obrigatória:

 Testes de funcionamento das redes de condensados, com vista a verificar o


correto funcionamento e a boa execução de todas as zonas sifonadas;
 Estanquidade da rede de condutas, sendo que as perdas devem ser inferiores a
1,5 l/s.m2 da área de conduta, quando sujeitas a uma pressão de 400 Pa. O ensaio
deve ser feito, em primeira instância, a 10% da rede, escolhida aleatoriamente e por
indicação do projetista. Caso o ensaio da primeira instância não seja satisfatório, o

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segundo ensaio deve abranger 20% da rede escolhida aleatoriamente e por


indicação do projetista, para alem das 10% iniciais. Caso o segundo ensaio não seja
satisfatório, o ensaio deve ser feito a100% da rede.
 Medição dos caudais de ar nas unidades terminais;

 Medição de temperatura e humidade relativa, no ambiente em cada zona


independente funcional;
 Medição dos consumos elétricos, em situações de funcionamento real, de todos
os propulsores de fluidos, nomeadamente máquinas frigorificas, incluindo unidades
evaporadoras e condensadoras;
 Verificação das proteções elétricas em situações de funcionamento, de todos os
propulsores de fluidos, em concreto máquinas frigorificas, com inclusão de
unidades evaporadoras e condensadoras e ventiladores;
 Verificação do registo e respetivo bom funcionamento, de todos os pontos de
monitorização e controlo;
 Confirmação do registo de limpeza das redes e respetivos componentes, em
cumprimento das condições higiénicas das instalações de Aquecimento, Ventilação
e Ar Condicionado (AVAC);

Considerações Várias
Embora não esteja mencionado no orçamento, competira ao adjudicatário a
montagem e desmontagem de andaimes quando necessário, reservando-se o dono da obra
direito de os rejeitar se o reconhecer conveniente em obediência as boas normas de
segurança. Os materiais e utensílios a aplicar ou a utilizar na obra, deverão ser arrumados
de forma a não obstruir as passagens ou prejudicar os trabalhos de terceiros.
No final dos trabalhos, o adjudicatário obrigar-se-á a deixar o local
convenientemente limpo.

Plano de Manutenção
Deve ser preparada a redação de um PM (Plano de Manutenção), que abranja todas
as operações de manutenção preventiva, e sobre cada um dos equipamentos instalados,
referindo as particularidades de cada um, nomeadamente as instruções dos respetivos

fabricantes e o que as normas indicam como sendo o mais indicado para cada caso,
incluindo a periodicidade de cada uma das operações.
O Plano de Manutenção estabelece-se como um requisito regulamentar, do
Decreto-Lei nº 101-D/2020, de 7 de dezembro, do despacho nº6476-C/2021 (Declaração de
retificação nº611/2021), obrigatoriamente a implementar pelo D.O., e com existência
requerida aquando do arranque operacional dos sistemas instalados.
Deste PM devem ainda constar: Identificação e Localização do edifício; Identificação
e contacto do Proprietário assim comodo Tecnico Responsável; Tipo de atividade do
edifício e número de utilizadores fixos e ocasionais; Área climatizada; Potencias térmicas

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totais e os Registos de consumos energéticos e de funcionamento; Famílias de


equipamentos e o Inventario e codificação das instalações.
Este PM em como objetivo assegurar que se mantém ao longo do tempo, todas as
suas características aqui projetadas, no que respeita a eficiência energética e condições de

Qualidade do Ar Interior, através da nomeação de um Tecnico de Manutenção com as


qualificações e competências definidas regulamento.
Do PM devem constar:

• Identificação do edifício;
• Localização;
• Identificação e contactos do Proprietário;
• Identificação e contactos do Tecnico Responsável;
• Tipo de atividade;
• Número medio de utilizadores fixos e ocasionais;
• Área climatizada;
• Potências térmicas totais;
• Inventario e codificação das instalações;
• Famílias de equipamentos;
• Registos de consumos energéticos e de funcionamento.

As fichas técnicas dos equipamentos devem possuir, como mínimo, os seguintes dados:

• Identificação do equipamento em cada sistema e a função a que se destina;


• Dados e características técnicas de cada elemento;
• Componentes simples que o completam;
• Frequência de revisões recomendadas pelo fabricante;
• Características do estado em que se encontram;
• Informação sobre sobresselentes recomendados pelo fabricante;
• Fichas técnicas de funcionamento, comparativas dos dados atuais com os de
comissionamento.

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Devem com a periodicidade programada ser verificados pelo menos os seguintes itens.

UNIDADE DE AR CONDICIONADO
Periodicidade
Rotinas Medidas a tomar 3 6 12 Observações
Verificar funcionamento geral (compressor, ventilador, …) Verificar X
Verificar e Limpar filtro da unidade interior Verificar / Limpar X
Verificar fugas de fluído frigorigéneo Verificar / Reparar X
Avaliação do estado e limpeza dos evaporadores Verificar / Limpar X
Avaliação do estado e limpeza dos condensadores Verificar / Limpar X
Verificação de pressões e temperaturas do circuito frigorífico. Verificar/corrigir X
Medição de consumos instantâneos Verificar/corrigir X
Verificação e limpeza do tabuleiro de condensados Verificar / corrigir X
Reaperto de ligações elétricas Verificar / corrigir X
Verificar funcionamento de válvulas de expansão, inversoras, serviço e electroválvulas. Verificar / corrigir X
Verificação pontos de corrosão, estanquicidade, pinturas e suportes da unidade exterior. Verificar / corrigir X
Verificar isolamento dos condutores e apertos dos terminais. Verificar / corrigir X
Verificação do isolamento da rede frigorífica. Verificar / corrigir X

ELEMENTOS DE DIFUSÃO
Periodicidade
Rotinas Medidas a tomar 3 6 12 Observações
Inspeção e limpeza Verificar/Corrigir X

RECUPERADOR DE SIMPLES FLUXO


Periodicidade
Rotinas Medidas a tomar 3 6 12 Observações
Verificação de filtros Verificar/Corrigir X
Verificação de permutador cerâmico Verificar/Corrigir X

CORTINA DE AR
Periodicidade
Rotinas Medidas a tomar 3 6 12 Observações
Limpeza da entrada e saída de ar Verificar/Corrigir X
Limpeza da turbina Verificar/Corrigir X

VENTILADOR
Periodicidade
Rotinas Medidas a tomar 3 6 12 Observações
Verificar estado dos bastidores, suportes e elementos anti-vibráticos. Verificar / Reparar X
Verificar a inexistência de sujidade nas pás das turbinas. Limpeza das alhetas e pás das turbinas. Verificar / Reparar X
Verificar funcionamento geral do ventilador Verificar / Reparar X
Verificar a inexistência de deformações e contato das turbinas na envolvente. Verificar / Reparar X
Verificar se existem ruídos ou vibrações anómalas Verificar / Reparar X
Verificar apertos elétricos e estado dos condutores e isolamentos Verificar / Reparar X
Verificar atuação dos sistemas de encravamento e protecção Verificar / Reparar X

O Projectista
______________________
Pedro Andrade

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ANEXO I

Mapa de Resultados
Loja
Necessidade de aquecimento [kW] 4,2
Necessidade de arrefecimento [kW] 5,6
Caudal de ar novo [m3/h] 60
Instalações Sanitárias - I.S.
Caudal de extração [m3/h] 160

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