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Manual do Proprietário
- Uso, Operação e Manutenção do Imóvel
- Termo de Garantia
- Programa de Manutenção
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 11
1.1 SOBRE A CONSTRUTORA .................................................................................................................. 12
1.2 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................ 13
1.2.1 ABNT NBR 5674 ...................................................................................................................... 13
1.2.2 ABNT NBR 14037 .................................................................................................................... 13
1.2.3 ABNT NBR 15575 .................................................................................................................... 13
1.2.4 AUTO DE CONCLUSÃO ............................................................................................................... 13
1.2.5 CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO .......................................................................................................... 14
1.2.6 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................................................................. 14
1.2.7 DURABILIDADE ....................................................................................................................... 14
1.2.8 EMPRESA AUTORIZADA PELO FABRICANTE ....................................................................................... 14
1.2.9 EMPRESA CAPACITADA ............................................................................................................. 14
1.2.10 EMPRESA ESPECIALIZADA ......................................................................................................... 14
1.2.11 EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL ................................................................................................... 15
1.2.12 MANUTENÇÃO ....................................................................................................................... 15

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1.2.13 MANUTENÇÃO ROTINEIRA .......................................................................................................... 15
1.2.14 MANUTENÇÃO CORRETIVA ......................................................................................................... 15
1.2.15 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................................................ 15
1.2.16 GARANTIA CONTRATUAL ........................................................................................................... 15
1.2.17 GARANTIA LEGAL .................................................................................................................... 16
1.2.18 PROFISSIONAL HABILITADO........................................................................................................ 16
1.2.19 SOLIDEZ DA CONSTRUÇÃO ......................................................................................................... 16
1.2.20 VÍCIOS OCULTOS ................................................................................................................... 16
1.2.21 VIDA ÚTIL - VU ...................................................................................................................... 16
2. TERMO DE GARANTIA .......................................................................................................................... 16
2.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 21
2.2 PERDA DE GARANTIA ..................................................................................................................... 22
2.3 SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA ............................................................................................... 23
3. MEMORIAL DESCRITIVO ....................................................................................................................... 24
3.1 POPULAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................................................... 24
3.2 COMPARTIMENTAÇÃO .................................................................................................................... 24
3.2.1 CASAS TIPO .......................................................................................................................... 24
3.2.2 ÁREA COMUM ........................................................................................................................ 24
3.2.3 GUARITA E SALA DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................ 24
3.3 DIFERENCIAIS, FUNCIONALIDADES E RESTRIÇÕES .................................................................................... 25
3.4 SISTEMAS CONSTRUTIVOS E MÉTODOS DE PROJETO E EXECUÇÃO ................................................................. 26
3.4.1 INFRAESTRUTURA ................................................................................................................... 26
3.4.2 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS ........................................................................................................ 26
3.4.3 SUPERESTRUTURA.................................................................................................................. 27
3.4.4 SISTEMA DE PISO ................................................................................................................... 27
3.4.4.1 IMPERMEABILIZAÇÕES ............................................................................................................ 27
3.4.4.2 TRATAMENTOS .................................................................................................................... 27
3.4.4.3 CAMADA DE ACABAMENTO DO PISO ............................................................................................ 27
3.5 SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL ....................................................................................................... 28
3.6 SISTEMA DE COBERTURA ................................................................................................................ 28
3.6.1 ESTRUTURA DA COBERTURA ....................................................................................................... 28
3.6.2 TELHAS............................................................................................................................... 28
3.6.3 RUFOS E CALHAS ................................................................................................................... 28
3.7 SISTEMA DE ESQUADRIAS ............................................................................................................... 28

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3.7.1 ESQUADRIAS DE MADEIRA OU COMPOSTOS DE MADEIRA ....................................................................... 28
3.7.2 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO......................................................................................................... 29
3.7.3 ESQUADRIAS DE FERRO ............................................................................................................ 29
3.7.4 VIDROS ............................................................................................................................... 29
3.8 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ..................................................................................................... 29
3.8.1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES SANITÁRIOS......................................................................... 31
3.8.1.1 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE ................................................................................................. 31
3.8.1.2 SISTEMA SISNATE ................................................................................................................. 31
3.8.1.3 TAMPAS DE INSPEÇÃO ............................................................................................................ 37
3.8.1.4 DIMENSÕES DO PROJETO......................................................................................................... 38
3.8.1.5 DESTINAÇÃO FINAL DO EFLUENTE TRATADO .................................................................................... 38
3.8.1.6 MONITORAMENTO DO EFLUENTE TRATADO...................................................................................... 38
3.8.1.7 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ...................................................................................................... 39
3.8.1.8 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO .................................................................................................. 39
3.8.1.9 ASPECTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS ............................................................................ 39
3.8.1.10 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA ...................................................................................................... 40
3.8.1.11 TRÁFEGO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS ............................................................................................ 40
3.8.2 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO ......................................................................................... 41
3.9 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................................................ 41
3.9.1 CAIXAS DE PASSAGEM DE EMBUTIR ............................................................................................... 41
3.9.2 ELETRODUTOS ....................................................................................................................... 41
3.9.3 TOMADAS E INTERRUPTORES ...................................................................................................... 41
3.9.4 CONDUTORES ....................................................................................................................... 42
3.9.5 CONDUTOR DE PROTEÇÃO (TERRA) ............................................................................................... 43
3.9.6 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................................................... 43
3.9.7 ATERRAMENTO ...................................................................................................................... 44
3.9.8 LUMINÁRIAS DA ÁREA COMUM .................................................................................................... 44
3.9.9 BLOCO DE BARRAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................... 44
3.10 INSTALAÇÕES DE GÁS ................................................................................................................... 44
3.11 INSTALAÇÕES MECÂNICAS .............................................................................................................. 45
3.11.1 AR CONDICIONADO SPLIT ........................................................................................................... 45
3.12 OUTRAS INSTALAÇÕES .................................................................................................................. 45
3.12.1 INTERFONES ......................................................................................................................... 45
3.12.2 ANTENA DE TV E TV A CABO....................................................................................................... 45
3.12.3 PORTÃO DE ACESSO VEÍCULO E PORTÃO DE ACESSO PEDESTRE ............................................................. 45

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3.12.4 TELEFONE ........................................................................................................................... 46
3.12.5 SISTEMAS DE ALARME, CÂMERAS DE FILMAGEM E VÍDEO ...................................................................... 46
3.13 OUTROS SISTEMAS, ELEMENTOS OU COMPONENTES ................................................................................ 46
3.13.1 CALÇADAS E ILUMINAÇÃO ......................................................................................................... 46
3.13.2 FECHAMENTO PERIMETRAL DE CONDOMÍNIO .................................................................................... 46
3.13.3 VEGETAÇÕES ....................................................................................................................... 46
3.13.4 PERGOLADOS ....................................................................................................................... 47
3.13.5 ESCADA E RAMPA .................................................................................................................. 47
3.14 RESPONSABILIDADES ................................................................................................................... 47
3.14.1 INCORPORAÇÃO ..................................................................................................................... 47
3.14.2 PROJETO DE ARQUITETURA ....................................................................................................... 47
3.14.3 PROJETO DE FUNDAÇÕES ......................................................................................................... 47
3.14.4 PROJETO DE ESTRUTURA ......................................................................................................... 47
3.14.5 PROJETOS ELÉTRICO/SPDA/ATERRAMENTO/COMUNICAÇÕES ............................................................... 48
3.14.6 PROJETOS HIDROSSANITÁRIO .................................................................................................... 48
3.14.7 COMBATE A E INCÊNDIO E PÂNICO ............................................................................................... 48
3.14.8 PROJETO DE DRENAGEM .......................................................................................................... 48
3.14.9 EXECUÇÃO DA OBRA ............................................................................................................... 48
3.14.10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÓS-ENTREGA .......................................................................................... 48
3.15 OBSERVAÇÕES GERAIS .................................................................................................................. 48
4. MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO ............................................................................................................... 53
4.1 DESCRIÇÃO DO CONDOMÍNIO ............................................................................................................ 53
4.2 DESCRIÇÃO DOS PAVIMENTOS .......................................................................................................... 53
4.3 DESCRIÇÃO DAS PARTES COMUNS ..................................................................................................... 54
4.4 DESCRIÇÃO DAS PARTES PRIVATIVAS ................................................................................................. 54
5. FORNECEDORES ................................................................................................................................ 55
5.1 RELAÇÃO DE FORNECEDORES ............................................................................................................ 55
5.2 RELAÇÃO DE PROJETISTAS .............................................................................................................. 60
5.2.1 INCORPORAÇÃO...................................................................................................................... 60
5.2.2 PROJETO DE ARQUITETURA ........................................................................................................ 60
5.2.3 PROJETO DE FUNDAÇÕES .......................................................................................................... 61
5.2.4 PROJETO DE ESTRUTURA .......................................................................................................... 61
5.2.5 PROJETOS ELÉTRICO/SPDA/ATERRAMENTO/COMUNICAÇÕES ................................................................ 61
5.2.6 PROJETO HIDROSSANITÁRIO ...................................................................................................... 61
5.2.7 COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO .................................................................................................. 61

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5.2.8 EXECUÇÃO DA OBRA ................................................................................................................ 61
5.2.9 ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÓS-ENTREGA ............................................................................................ 62
5.3 SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA ...................................................................................................... 62
5.3.1 POLICIA MILITAR ..................................................................................................................... 62
5.3.2 CORPO DE BOMBEIROS ............................................................................................................. 62
5.3.3 SAMU................................................................................................................................. 62
5.4 RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA................................................................................ 62
5.4.1 INCÊNDIO ............................................................................................................................. 62
5.4.2 VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES DE GÁS ............................................................................................ 63
5.4.3 VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS .................................................................................... 63
5.5 ENTUPIMENTO EM TUBULAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS .................................................................... 63
5.6 CURTO-CIRCUITO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ....................................................................................... 63
6. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO E PERDA DE GARANTIA DOS SISTEMAS ............................................... 64
6.1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA POTÁVEL......................................................................................... 64
6.1.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................................ 64
6.1.1.2 ÁGUA FRIA .......................................................................................................................... 64
6.1.2 CUIDADOS DE USO ...................................................................................................................... 65
6.1.2.1 EQUIPAMENTOS .................................................................................................................... 65
6.1.2.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA....................................................................................................... 65
6.1.2.3 PERDA DE GARANTIA .............................................................................................................. 66
6.2 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA NÃO POTÁVEL .................................................................................. 67
6.2.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA............................................................................................................ 67
6.2.1.1 ESGOTO ............................................................................................................................. 67
6.2.1.2 ÁGUA SERVIDA ..................................................................................................................... 67
6.2.1.3 ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM................................................................................................... 68
6.2.2 DEMONSTRATIVO DA ÁREA IMPERMEABILIZADA E CÁLCULO DO ÍNDICE DE REDUÇÃO ....................................... 69
6.2.3 DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO DE DETENÇÃO E INFILTRAÇÃO E CONTROLE DE VAZÃO ........................... 69
6.2.3.1 DESCRIÇÃO DO DISPOSITIVO ..................................................................................................... 69
6.2.3.2 CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO............................................................................................... 69
6.2.3.3 DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO DE DETENÇÃO ....................................................................... 71
6.2.4 CUIDADOS DE USO .................................................................................................................. 75
6.2.4.1 TUBULAÇÃO ........................................................................................................................ 75
6.2.4.2 EQUIPAMENTOS ................................................................................................................... 75
6.2.4.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ...................................................................................................... 76
6.2.4.4 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................................. 77

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6.2.4.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA .................................................................................. 78
6.3 PISCINA.................................................................................................................................... 78
6.3.1 EQUIPAMENTOS ...................................................................................................................... 78
6.3.2 CUIDADOS DE USO .................................................................................................................. 78
6.3.2.1 TRAJES PARA ENTRADA NAS PISCINAS ......................................................................................... 78
6.3.2.2 CUIDADOS COM AS GRELHAS.................................................................................................... 79
6.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................................................ 79
6.4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA............................................................................................................ 79
6.4.2 CUIDADOS DE USO .................................................................................................................. 79
6.4.2.1 QUADROS LUZ E FORÇA ........................................................................................................... 79
6.4.2.2 CIRCUITOS, TOMADAS E ILUMINAÇÃO .......................................................................................... 80
6.4.2.3 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ...................................................................................................... 80
6.4.2.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ...................................................................................................... 81
6.4.2.5 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................................. 82
6.4.2.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA .................................................................................. 82
6.5 CHURRASQUEIRA, FORNO DE PIZZA E LAREIRA PARA USO A CARVÃO .............................................................. 82
6.5.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA............................................................................................................ 82
6.5.1.1 CUIDADOS DE USO ................................................................................................................. 82
6.5.1.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA....................................................................................................... 83
6.5.1.3 PERDA DE GARANTIA .............................................................................................................. 83
6.5.1.4 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA................................................................................... 83
6.6 IMPERMEABILIZAÇÃO ..................................................................................................................... 84
6.6.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA............................................................................................................ 84
6.6.2 CUIDADOS DE USO .................................................................................................................. 84
6.6.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................................................ 85
6.6.4 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................................... 86
6.6.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA .................................................................................... 86
6.7 ESQUADRIAS DE MADEIRA ............................................................................................................... 86
6.7.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................................ 86
6.7.2 CUIDADOS DE USO .................................................................................................................. 86
6.7.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................................................ 87
6.8 ESQUADRIAS DE FERRO E AÇO .......................................................................................................... 87
6.8.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA............................................................................................................ 87
6.8.2 CUIDADOS DE USO .................................................................................................................. 87
6.8.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................................................ 88

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6.8.4 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................................... 89
6.8.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA .................................................................................... 89
6.9 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO .............................................................................................................. 89
6.9.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA............................................................................................................ 89
6.9.2 CUIDADOS DE USO .................................................................................................................. 89
6.9.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................................................ 90
6.9.4 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................................... 90
6.9.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA .................................................................................... 91
6.10 ESTRUTURAS/SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS ................................................................................. 91
6.10.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................... 91
6.10.1.1 ESTRUTURA ........................................................................................................................ 91
6.10.1.2 SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS ........................................................................................... 91
6.10.1.3 MURO DE ARRIMO ................................................................................................................ 91
6.10.2 CUIDADOS DE USO ................................................................................................................. 91
6.10.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ....................................................................................................... 92
6.10.4 PERDA DE GARANTIA .............................................................................................................. 93
6.10.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA ................................................................................... 93
6.11 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU GESSO E FORRO DE GESSO (INTERNO E EXTERNO) ............... 93
6.11.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA............................................................................................................ 93
6.11.1.1 REVESTIMENTO EM ARGAMASSA/GESSO ........................................................................................ 93
6.11.1.2 FORROS DE GESSO ................................................................................................................ 94
6.11.2 CUIDADOS DE USO .................................................................................................................. 94
6.11.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................................................ 94
6.11.4 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................................... 95
6.11.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA .................................................................................... 95
6.12 REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO ................................................................................................... 95
6.12.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................... 95
6.12.1.1 AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA .............................................................................. 95
6.12.2 CUIDADOS DE USO ................................................................................................................. 95
6.12.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ....................................................................................................... 96
6.12.4 PERDA DE GARANTIA .............................................................................................................. 96
6.13 REVESTIMENTO CERÂMICO EXTERNO .................................................................................................. 97
6.13.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................... 97
6.13.1.1 AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA .............................................................................. 97
6.13.2 CUIDADOS DE USO ................................................................................................................. 97

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6.13.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ....................................................................................................... 98
6.13.4 PERDA DE GARANTIA .............................................................................................................. 98
6.13.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA ................................................................................... 98
6.14 REVESTIMENTO DE PEDRAS NATURAIS (MÁRMORE, GRANITO, PEDRA MINEIRA, MOSAICO E OUTROS) ......................... 98
6.14.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................... 98
6.14.2 CUIDADOS DE USO ................................................................................................................. 99
6.14.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 100
6.14.4 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................................ 101
6.15 REJUNTES .............................................................................................................................. 101
6.15.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................... 101
6.15.2 CUIDADOS DE USO ............................................................................................................... 102
6.15.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 102
6.15.4 PERDA DE GARANTIA ............................................................................................................ 102
6. 15.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA ................................................................................ 103
6.16 PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA) .......................................................................... 103
6.16.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................... 103
6.16.2 CUIDADOS DE USO ............................................................................................................... 103
6.16.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 103
6.16.4 PERDA DA GARANTIA ............................................................................................................ 104
6.16.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA ................................................................................. 104
6.17 VIDROS.................................................................................................................................. 104
6.17.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................... 104
6.17.2 CUIDADOS DE USO ............................................................................................................... 104
6.17.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 105
6.17.4 PERDA DA GARANTIA ............................................................................................................ 105
6.17.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA ................................................................................. 105
6.18 VEDAÇÕES FLEXÍVEIS ................................................................................................................. 106
6.18.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................... 106
6.18.2 CUIDADOS DE USO ............................................................................................................... 106
6.18.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 106
6.19 PISO CIMENTADO/PISO ACABADO EM CONCRETO/CONTRAPISO ................................................................. 106
6.19.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................... 106
6.19.2 CUIDADOS DE USO ............................................................................................................... 107
6.19.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 107
6.19.4 PERDA DA GARANTIA ............................................................................................................ 108

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6.20 COBERTURA ........................................................................................................................... 108
6.20.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ........................................................................................................ 108
6.20.2 CUIDADOS DE USO .............................................................................................................. 108
6.20.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA .................................................................................................... 108
6.20.4 PERDA DA GARANTIA ........................................................................................................... 109
6.20.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA ................................................................................ 109
6.21 PERGOLADO ............................................................................................................................ 109
6.21.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................... 109
6.21.2 CUIDADOS DE USO ............................................................................................................... 109
6.21.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................................................... 109
7. MANUTENÇÃO ................................................................................................................................ 109
7.1 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO .......................................................................................................... 109
7.2 PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO .................................................................................................... 111
7.3 VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO ..................................................................................... 114
7.4 RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO ......................................................... 115
7.4.1 INCORPORADORA E/OU CONSTRUTORA......................................................................................... 116
7.4.2 SÍNDICO ............................................................................................................................ 116
7.4.3 CONSELHO DELIBERATIVO OU FISCAL .......................................................................................... 117
7.4.4 PROPRIETÁRIO/USUÁRIO ........................................................................................................ 118
7.4.5 ADMINISTRADORAS ............................................................................................................... 118
7.4.6 ZELADOR/GERENTE PREDIAL .................................................................................................... 118
7.4.7 EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL ................................................................................................ 118
7.4.8 EMPRESA CAPACITADA ........................................................................................................... 119
7.4.9 EMPRESA ESPECIALIZADA ....................................................................................................... 119
8. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES......................................................................................................... 120
8.1 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE ................................................................................................ 120
8.1.1 USO RACIONAL DA ÁGUA .......................................................................................................... 120
8.1.2 USO RACIONAL DA ENERGIA ...................................................................................................... 120
8.1.3 RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................................................................... 121
8.1.4 PRAGAS DA ARBORIZAÇÃO URBANA............................................................................................. 121
8.2 SEGURANÇA ............................................................................................................................. 121
8.2.1. SEGURANÇA DO TRABALHO ...................................................................................................... 122
8.3 OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES ................................................................................ 123
8.3.1. PEDIDO DE LIGAÇÕES ............................................................................................................. 123
8.3.2. MODIFICAÇÕES E REFORMAS.................................................................................................... 123

10
8.3.3. DECORAÇÃO ...................................................................................................................... 124
8.3.4. SERVIÇOS DE MUDANÇA E TRANSPORTE ...................................................................................... 125
8.3.5. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ............................................................................... 125
8.4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL ................................................................................................... 125
9. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL ........................................................................................................ 125
1. INTRODUÇÃO

O QUE FAZ UM MOMENTO SINGULAR É A VONTADE DE VIVER

A combinação perfeita para proporcionar os melhores momentos da vida em família. Assim


nasceu o projeto do Condomínio Singular, pensado em todos os detalhes para ser a melhor opção
de conforto, lazer e segurança.

O empreendimento prevê a implantação de 74 (setenta e quatro) unidades, com espaço


totalmente funcional, contendo casas térreas, com 1 (um) quarto suíte, 2 (dois) quartos simples, 1
(um) banheiro social, sala de estar/jantar, cozinha/área de serviço e quintal.

O lazer do Condomínio Singular Teresina conta com uma área comum completa e pensada
para atender a família nos dias de descanso e comemorações. Os ambientes disponíveis são: salão
de festas com copa integrada e varanda, academia, piscina com deck molhado e deck seco, mini
quadra de street ball, churrasqueira, zeladoria, copa de funcionários, banheiro de funcionários, WC
de PNE (portador de necessidades especiais), WC de apoio, depósito de material de limpeza e
estar descoberto.

11
Para a segurança dos moradores, a guarita foi posicionada estrategicamente para que o
controle de entrada e saída de veículos e pedestre esteja sempre supervisionada.

O Singular Teresina está localizado na Avenida II, número 8200, bairro Socopo - CEP:
64063-060 - Teresina – Piauí. O acesso ao Singular Teresina se dá através da Avenida Presidente
Kenedy. O local de implantação do empreendimento compreende a zona bioclimática 7.

Este material consiste no Manual do Proprietário e foi elaborado mediante ao dispositivo


legal e em conformidade com o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8078/90) e Código Civil
Brasileiro (Lei nº 10406/10) com a finalidade de transmitir, no momento do recebimento do imóvel,
todas as informações técnicas referentes à manutenção e funcionamento da unidade adquirida,
estabelecendo desde já, as condições de garantia.

Seu imóvel é constituído por uma série de materiais heterogêneos que estão sujeitos ao
desgaste, mesmo com o uso normal, mas que se manuseados de forma adequada, apresentarão
boa conservação e maior vida útil. Este material tem por objetivo especificar a correta utilização e
manutenção do seu imóvel de acordo com os sistemas construtivos e materiais empregados, evitar
danos decorrentes do mau uso, esclarecer quanto aos riscos de perda da garantia pela falta de
conservação e manutenção preventiva adequada.
Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção preventiva da unidade e das
áreas comuns do Condomínio. Nos termos da NBR 5674, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, do Manual do Proprietário e do Manual das Áreas Comuns, o proprietário é responsável
pela manutenção preventiva de sua unidade e corresponsável pela realização e custeio da
manutenção preventiva das áreas comuns.

O Singular Teresina foi projetado para prover o necessário conforto a seus usuários.
Contudo, a boa utilização dos ambientes deve ocorrer conforme o uso projetado, a seguir
apresentado. Em caso de eventual discrepância com informações prestadas na hora da venda, são
estas as informações consideradas válidas.

A equipe técnica da Arelano Construtora verificou e atestou o funcionamento de todas as


instalações. Todos os materiais e componentes estruturais (concreto, ferragens, blocos cerâmicos)
foram submetidos a ensaios tecnológicos e atenderam às normas ABNT.

A conservação do imóvel será de responsabilidade do proprietário, independente das


garantias legais de responsabilidade da Arelano Construtora.

12
1.1 SOBRE A CONSTRUTORA

A Arelano surgiu para ocupar um espaço diferenciado no mercado, dedicando-se ao


desenvolvimento de estratégias empresariais integradas e proporcionando aos seus clientes uma
experiência única de viver bem, com total respeito aos aspectos socioambientais. Tornando-se
referência em padrão de qualidade e serviços, a forma como lidamos com os desafios orienta nossa
conduta profissional e pessoal. Muito mais do que desenvolver empreendimentos, colocamos você
em primeiro lugar. Sempre focada no desenvolvimento e gestão de projetos imobiliários, a marca
tem compromisso com a sustentabilidade e a qualidade de vida dos seus clientes e colaboradores,
visando a excelência em seus projetos.

A Arelano Construtora, tendo em vista a sua preocupação e compromisso com a sociedade,


fomenta o cuidado e atenção à Responsabilidade Ambiental através de suas ações. Além disso
trabalha cumprindo os requisitos estabelecidos na NR18, destinada a trabalhadores da construção
civil e que aborda os riscos e medidas de segurança necessárias na indústria da construção.

Desenvolvemos nossas atividades e empreendimentos com reduzido impacto


socioambiental, de forma responsável e sustentável, alcançando nossos ideais e objetivos,
buscando equilibrar e atender às necessidades de cada situação e levando em conta a perfeita
integração com as comunidades impactadas pelos projetos desenvolvidos.
Conscientes de que tais práticas devem estar ligadas ao crescimento econômico, aliamos
nossas atividades a ações de proteção e conservação do meio ambiente, contribuindo assim com
a atualidade e com as futuras gerações.

Marca responsável pelo grande sucesso imobiliário do Jardim Planalto, Condomínio Gran
Topázio e vários outros, a Penta Incorporadora realiza o sonho de morar bem e constrói uma história
de sucesso baseada em princípios como respeito, qualidade e bom atendimento. Esses valores
acompanham cada empreendimento desenvolvido, instituindo uma trajetória de responsabilidade e
compromisso com o cliente. Com essa filosofia de trabalho, a Penta Incorporadora é reconhecida
por sua solidez e credibilidade, contando com profissionais capacitados que ajudam a tornar a
empresa referência em transformar em realidade projetos inovadores.

1.2 DEFINIÇÕES

Com a finalidade de facilitar o entendimento deste Manual, esclarecemos o significado das


nomenclaturas utilizadas:

1.2.1 ABNT NBR 5674

13
Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que estabelece os requisitos do
sistema de gestão de manutenção de edificações.

1.2.2 ABNT NBR 14037

Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos mínimos


para elaboração e apresentação dos conteúdos do Manual de Uso, Operação e Manutenção das
edificações, elaborado e entregue pelo construtor e/ou incorporadora o condomínio por ocasião da
entrega do empreendimento.

1.2.3 ABNT NBR 15575

Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece e avalia os requisitos


e critérios de desempenho que se aplicam às edificações habitacionais, tanto como um todo quanto
como de forma isolada para um ou mais sistemas específicos.

1.2.4 AUTO DE CONCLUSÃO

Documento público expedido pela autoridade competente municipal onde se localiza a


construção, confirmando a conclusão da obra nas condições do projeto aprovado e em condições
de habitabilidade. Também denominado “Habite-se”.
1.2.5 CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

É a lei 10406/10 de janeiro 2002, que regulamenta a legislação aplicável às relações civis
em geral, dispondo, entre outros assuntos, sobre o Condomínio edifício. Nele são estabelecidas as
diretrizes para elaboração da Convenção de Condomínio, e ali estão também contemplados os
aspectos de responsabilidades, uso e administração das edificações.

1.2.6 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

É a lei 8078/90, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo os


direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, bem como das empresas construtoras e/ou
incorporadoras.

1.2.7 DURABILIDADE

É a capacidade da edificação – ou de seus sistemas – de desempenhar suas funções ao


longo do tempo, e sob condições de uso e manutenção especificadas no Manual de Uso, Operação
e Manutenção. O termo “durabilidade” é comumente utilizado como qualitativo, para expressar a
condição em que a edificação ou seus sistemas mantêm o desempenho, requerido, durante a vida

14
útil. A durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de atender às funções que lhe
foram atribuídas, quer seja pela degradação, que o conduz a um estado insatisfatório de
desempenho, quer seja por obsolescência funcional.

1.2.8 EMPRESA AUTORIZADA PELO FABRICANTE

Organização ou profissional liberal que exerce função para a qual são exigidas qualificação
e competência técnica específica e que são indicados e treinados pelo fabricante.

1.2.9 EMPRESA CAPACITADA

Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou pessoa que tenha recebido capacitação,
orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de
profissional habilitado.

1.2.10 EMPRESA ESPECIALIZADA

Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou profissional liberal que exerce função para
a qual são exigidas qualificação e competência técnica específica.
1.2.11 EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL

Nos termos da ABNT NBR 5674 pessoas que realizam serviços na edificação, que tenham
recebido orientação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes.

1.2.12 MANUTENÇÃO

Nos termos da ABNT NBR 15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da
vida útil da edificação, para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas
constituintes e atender as necessidades e segurança dos seus usuários.

1.2.13 MANUTENÇÃO ROTINEIRA

Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por um fluxo constante de serviços,
padronizados e cíclicos, citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns.

1.2.14 MANUTENÇÃO CORRETIVA

Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços que demandam ação ou

15
intervenção imediata, a fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou
componentes das edificações, ou evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos
seus usuários ou proprietários.

1.2.15 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços cuja realização seja
programada com antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da
durabilidade esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade
e urgência, e relatórios de verificações periódicas sobre o seu estado de degradação.

1.2.16 GARANTIA CONTRATUAL

Período de tempo igual ou superior ao prazo de garantia legal e condições complementares


oferecidas voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de
certificado ou termo de garantia ou contrato no qual constam prazos e condições complementares
à garantia legal, para que o consumidor possa reclamar dos vícios ou defeitos verificados na entrega
de seu produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto, a
critério do fornecedor.

A garantia contratual é facultativa, complementar à garantia legal, não implicando


necessariamente na soma dos prazos.
Na norma ABNT NBR 15575 são detalhados prazos de garantia recomendados, usualmente
praticados pelo setor da construção civil, correspondentes ao período de tempo em que é elevada
a probabilidade de que eventuais vícios ou defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a
se manifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em desempenho inferior àquele previsto.

1.2.17 GARANTIA LEGAL

Período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar do vício ou defeito
verificado na compra de seu produto durável.

1.2.18 PROFISSIONAL HABILITADO

Pessoa física e/ou jurídica, prestadora de serviço, legalmente habilitada, com registro válido
em órgãos legais competentes para exercício da profissão, prevenção de respectivos riscos e
implicações de sua atividade nos demais sistemas do edifício.

1.2.19 SOLIDEZ DA CONSTRUÇÃO

São itens relacionados à solidez da edificação e que possam comprometer a sua segurança,

16
neles incluídas peças e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, pilares, vigas,
estruturas de fundação, contenções e arrimos.

1.2.20 VÍCIOS OCULTOS

São aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel.

1.2.21 VIDA ÚTIL - VU

Nos termos da ABNT NBR 15575, vida útil é o período de tempo em que um edifício e/ou
seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos, com
atendimento dos níveis de desempenho previstos nas normas técnicas, considerando a
periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo
Manual de Uso, Operação e Manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia
legal ou contratual).

2. TERMO DE GARANTIA

O Termo de Garantia Definitivo, no qual serão considerados os materiais e os sistemas


construtivos efetivamente empregados, constarão os prazos de garantia a partir da conclusão do
imóvel (Auto de Conclusão ou documento similar), deverá ser entregue no ato do recebimento da
edificação. O Termo de Garantia Definitivo contempla os principais itens das unidades autônomas
e das áreas comuns.

Os prazos constantes do Termo de Garantia – Aquisição e do Termo de Garantia Definitivo


foram indicados em conformidade com a norma técnica ABNT NBR 15575. Assim sendo, os prazos
referidos em tais documentos correspondem a prazos totais de garantia, não implicando soma aos
prazos de garantias legal. Os prazos de garantia de materiais, equipamentos e serviços dos
sistemas têm validade a partir da data de recebimento da unidade.

As disposições contidas na norma em questão são aplicáveis a edificações habitacionais


com qualquer número de pavimentos, não se aplicando apenas a obras já concluídas, obras em
andamento na data da entrada em vigor da norma, projetos protocolados nos órgãos competentes
até a data da entrada em vigor da norma, obras de reforma ou retrofit e edificações provisórias.

Em função dos requisitos dos usuários, a norma dispõe em caráter informativo, parâmetros
de desempenho para os diversos sistemas da edificação, aos quais os intervenientes no processo
construtivo devem se atentar. A norma aborda durabilidade e vida útil, levantando conceitos,
apresentando a metodologia para a determinação da Vida Útil de Projeto (VUP) de cada sistema e

17
também informando seus valores mínimos e superiores de VUP. Também é fornecido diretrizes
para o estabelecimento dos mínimos prazos de garantia para os elementos, componentes e
sistemas do edifício habitacional.

A seguir, apresentamos duas tabelas com recomendações de prazos de garantia contratual,


podendo ser utilizadas de acordo com a data de protocolo do projeto do empreendimento para
aprovação nos órgãos competentes.

TABELA 01: Prazos de Garantia Contratual recomendados pela Norma ABNT NBR 15575, para edifícios habitacionais
que tiveram seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos competentes posteriormente à sua
vigência (19/7/2013).
Prazos de Garantia Contratual sugeridos para edifícios em construção, ou que tiveram
seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos competentes
Sistemas, elementos, componentes e anteriormente à vigência da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
instalações Especificado
No ato da
pelo 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
entrega
fabricante (*)
01) ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO/FERRO (JANELAS E PORTAS DE CORRER)
1.1) Integridade da esquadria
(Empenamento/Descolamento/Deformação X
estrutural)
1.2) Fechaduras e ferragens em geral
X
(Fixação/Oxidação)
1.3) Funcionamento da esquadria X
1.4) Estanquiedade da esquadria (vedação) X
1.5) Pintura da esquadria X
1.6) Integridade dos vidros
X
(quebrados/trincados/riscados)
02) ESQUADRIAS
02) ESQUADRIAS DE DE MADEIRA
MADEIRA (PORTA/BANDEIRA/BATENTE/GUARNIÇÃO)
(PORTA/BANDEIRA/BATENTE/GUARNIÇÃO)
2.1) Integridade
2.1) Integridade da da esquadria
esquadria
X
X
(empenamento/deslocamento/fixação)
(empenamento/deslocamento/fixação)
2.2) Integridade
2.2) Integridade dasdas fechaduras/maçanetas
fechaduras/maçanetas
X
X
(lascada/riscada/amassada/manchada)
(lascada/riscada/amassada/manchada)
2.3) Funcionamento
2.3) Funcionamento da da esquadria
esquadria X
X
2.4) Mau desempenho das fechaduras
2.4) Mau desempenho das fechaduras X
X
2.5) Pintura
2.5) Pintura dada esquadria
esquadria X
X
2.6) Integridade
2.6) Integridade da da esquadria
esquadria
X
X
(lascada/riscada/amassada)
(lascada/riscada/amassada)
03) INSTALAÇÕES
03) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ELÉTRICAS
3.1) Integridade
3.1) Integridade dasdas tomadas,
tomadas, interruptores,
interruptores,
disjuntores, fios,
disjuntores, fios, cabos,
cabos, eletrodutos,
eletrodutos, caixas
caixas ee
quadros (espelhos danificados
quadros (espelhos danificados ou mal ou mal X
X
instalados/ riscados/
instalados/ riscados/ amassados/
amassados/ manchados/
manchados/
faltantes)
faltantes)
3.2) Problemas
3.2) Problemas com com a a instalação
instalação
(tomadas/interruptores/pontos
(tomadas/interruptores/pontos de de X
X
luz/disjuntores)
luz/disjuntores)
3.3) Mau
3.3) Mau desempenho
desempenho do do equipamento
equipamento ee
isolamento térmico (tomadas/ interruptores/
isolamento térmico (tomadas/ interruptores/ X
X
pontos de
pontos de luz/
luz/ disjuntores)
disjuntores)
3.4) Problemas
3.4) Problemas com com a a instalação
instalação
X
X
(fios/ cabos/tubulação)
(fios/ cabos/tubulação)
3.5) Mau
3.5) Mau desempenho
desempenho do do material
material ee isolamento
isolamento
X
X
térmico (fios/
térmico (fios/ cabos/
cabos/ tubulação)
tubulação)
3.6) Problemas
3.6) Problemas com com a a instalação
instalação
X
X
(telefone/TV/minuterias/luz
(telefone/TV/minuterias/luz de de emergência)
emergência)

18
3.7) Mau
3.7) Mau desempenho
desempenho do do equipamento
equipamento
X
X
(telefone/TV/minuterias/luz de
(telefone/TV/minuterias/luz de emergência)
emergência)
3.8) Problemas
3.8) Problemas com com a a instalação
instalação
X
X
(centro de
(centro de medição)
medição)
3.9) Problemas
3.9) Problemas com com disjuntores
disjuntores por
por defeitos
defeitos de
de
X
X
instalação
instalação
3.10) Problemas
3.10) Problemas nasnas tomadas
tomadas ee pontos
pontos de
de luz
luz por
por
X
X
defeitos de
defeitos de instalação
instalação
CONTINUAÇÃO TABELA 01
Prazos de Garantia Contratual sugeridos para edifícios em construção, ou que tiveram
seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos competentes
Sistemas, elementos, componentes e anteriormente à vigência da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013).
instalações
Especificado
No ato da
pelo 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
entrega
fabricante (*)
3.11) Tubulação entupida ou obstruída X
3.12) Iluminação de emergência
X
(problemas com a instalação)
3.13) Iluminação de emergência
X
(mau desempenho do equipamento)
04) INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
4.1) Integridade dos materiais: louças, bancadas e
caixa de descarga (riscada/ amassada/ X
manchada/ trincada/ quebrada/ entupidos)
4.2) Mau desempenho dos materiais: louças,
X
bancadas e caixa de descarga
4.3) Problemas com a instalação: louças,
X
bancadas e caixa de descarga
4.4) Entupimentos X
4.5) Problemas com a instalação: ramais e
X
coletores (instalações embutidas e vedação)
4.6)
4.6) Integridade
Integridade dos materiais: metais (torneiras,
registros
registros e acabamentos de registros). Riscados, X
amassados,
amassados, manchados.
4.7) Problemas
4.7) Problemas com a instalação: metais
X
(torneiras, registros e acabamentos de registros)
(torneiras,
4.8) Mau
4.8) Mau desempenho dos materiais: metais
X
(torneiras, registros e acabamentos de registros)
(torneiras,
4.9) Integridade
4.9) Integridade dos materiais: sifão
X
(cromado/PVC), flexível (cromado/PVC), ralos.
(cromado/PVC),
4.10) Problemas
4.10) Problemas com a instalação (vedação):
sifão (cromado/PVC),
sifão (cromado/PVC), flexível (cromado/PVC), X
ralos
ralos
4.11) Mau
4.11) Mau desempenho dos materiais: sifão
X
(cromado/PVC), flexível (cromado/PVC) , ralos
(cromado/PVC),
4.12) Mau
4.12) Mau desempenho dos materiais: colunas
X
de água
de água fria e tubos de queda de esgoto
5) PAREDE,
5) PAREDE, PISO E TETO
5.1) Fissuras
5.1) Fissuras em forro de gesso X
5.2) Fissuras
5.2) Fissuras em paredes internas (alvenaria) X
5.3) Paredes
5.3) Paredes externas/fachada (Infiltração
decorrente do mau desempenho do revestimento
decorrente
X
externo da fachada (ex: fissuras que possam vir a
externo
gerar infiltração)
gerar infiltração)
5.4) Integridade
5.4) Integridade dos pisos cimentados, concreto
estampado, pisos cerâmicos, porcelanatos,
estampado, X
granitos, pedras naturais, entre outros
granitos,
(superfícies
(superfícies
CONTINUAÇÃO irregulares)
DA TABELA 01

19
Prazos de Garantia Contratual sugeridos para edifícios em construção, ou que tiveram
seus projetos de construção protocolados para aprovação nos órgãos competentes
Sistemas, elementos, componentes e anteriormente à vigência da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013).
instalações
Garantia e
No ato da
Assistência 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
entrega
do fabricante
5.5) Má aderência do revestimento e dos
componentes do sistemas (Pisos cimentados,
concreto estampado, pisos cerâmicos, X
porcelanatos,
granitos, pedras naturais)
5.6) Piso cimentado, piso acabado em concreto,
contrapiso: falhas no caimento ou nivelamento X
inadequado
5.7) Piso cimentado, piso acabado em concreto,
contrapiso: destacamentos, fissuras, desgate X
excessivo.
5.8) Piso cimentado, piso acabado em concreto,
contrapiso: Estanqueidade de pisos em áreas X
molhadas
5.9) Infiltração decorrente do mau desempenho
do revestimento externo da fachada (ex.: Fissuras X
que possam vir a gerar infiltração)
5.10) Argamassa/ gesso liso/ componentes de
Gesso acartonado (Dry-Wall): má aderência do X
revestimento e dos componentes do sistema
5.11) Integridade da cerâmica/ pastilha/ pedras
naturais como mármore, granito, entre outros
X
(quebradas, trincadas, riscadas, manchadas ou
com tonalidade diferente ou falhas no polimento)
5.12) Cerâmica/ pastilha/ pedras naturais como
mármore, granito, entre outros: falhas no X
caimento ou nivelamento inadequado nos pisos
5.13) Cerâmica/ pastilha/ pedras naturais como
mármore, granito, entre outros: peças soltas,
X
gretadas ou desgastadas excessivamente (que
não por mau uso)
5.14) Cerâmica/ pastilha/ pedras naturais como
mármore, granito, entre outros: estanqueidade de X
fachadas e pisos em áreas molhadas
5.15) Falhas no rejuntamento ou manchas X
5.16) Falha na aderência do rejuntamento X
5.17) Pintura de paredes e tetos
X
(sujas/manchadas/mau acabada)
5.18) Pintura de paredes e tetos
(descascada/empolada/esfarelada/alteração X
de cor/deteriorada)
5.19) Fissuras no revestimento externo (que
X
não comprometam a solidez e segurança)
5.20) Pedras soltas ou quebradas X
5.21) Integridade dos forros de gesso
X
(quebrados/ trincados/ manchados)
5.22) Forros de gesso (fissuras por
acomodação dos elementos estruturais e de X
vedação)
CONTINUAÇÃO DA TABELA 01
Prazos
Prazos de
de Garantia
Garantia Contratual
Contratual sugeridos
sugeridos para
para edifícios
edifícios em
em construção,
construção, ouou que
que tiveram
tiveram
seus
seus projetos
projetos de
de construção
construção protocolados
protocolados para
para aprovação
aprovação nos
nos órgãos
órgãos competentes
competentes
anteriormente
anteriormente à
à vigência
vigência da
da norma
norma ABNT
ABNT NBR
NBR 15575
15575 -- (19/7/2013).
(19/7/2013).
Sistemas,
Sistemas, elementos,
elementos, componentes
componentes e
e
instalações
instalações Garantia
No Garantia ee
No ato
ato da
da Assistência 6 meses 1
entrega Assistência 6 meses 1 ano
ano 2
2 anos
anos 3
3 anos
anos 5
5 anos
anos
entrega do fabricante
do fabricante

20
6)EQUIPAMENTOS
6)EQUIPAMENTOS
6.1)
6.1) Instalações
Instalações de de interfone
interfone X
X
(problemas com
(problemas com a a instalação)
instalação)
6.2)
6.2) Instalações
Instalações de de interfone
interfone X
X
(desempenho
(desempenho do do equipamento)
equipamento)
6.3)
6.3) Antena
Antena coletiva
coletiva (problemas
(problemas com
com instalação)
instalação) X
X
6.4)
6.4) Antena
Antena coletiva
coletiva X
X
(desempenho
(desempenho do do equipamento)
equipamento)
6.5) Circuito fechado
6.5) Circuito fechado de de TV
TV X
X
(problemas
(problemas comcom a a instalação)
instalação)
6.6)
6.6) Circuito
Circuito fechado
fechado de de TV
TV X
X
(desempenho do equipamento)
(desempenho do equipamento)
6.7)
6.7) Bóias
Bóias ee sistema
sistema de de bombas
bombas X
X
(problemas
(problemas de de instalação)
instalação)
6.8)
6.8) Bóias
Bóias ee sistema
sistema de de bombas
bombas X
X X
X
(mau
(mau desempenho
desempenho do do equipamento)
equipamento)
7)INSTALAÇÕES
7)INSTALAÇÕES DE DE GÁS
GÁS
7.1) Vazamentos
7.1) Vazamentos decorrentes
decorrentes de de problemas
problemas de de X
X
instalação
instalação
7.2)
7.2) Vazamentos
Vazamentos decorrentes
decorrentes de de mau
mau X
X
desempenho
desempenho dos dos equipamentos
equipamentos
8)VIDROS
8)VIDROS
8.1)
8.1) Quebrados,
Quebrados, trincados
trincados ouou riscados
riscados X
X
8.2)
8.2) Má
Má fixação
fixação X
X
9)SISTEMAS
9)SISTEMAS DE DE AUTOMAÇÃO
AUTOMAÇÃO
9.1) Dados –
9.1) Dados – informática
informática (problemas
(problemas comcom aa X
X
infraestrutura,
infraestrutura, prumadas,
prumadas, cabos
cabos ee fios)
fios)
9.2)
9.2) Dados
Dados –– informática
informática X
X
(desempenho
(desempenho do do equipamento)
equipamento)
CONTINUAÇÃO DA TABELA 01
9.3) Voz – Telefonia (problemas com a
X
infraestrutura, prumadas, cabos e fios)
9.4) Voz – Telefonia
X
(desempenho do equipamento)
9.5) Vídeo – Televisão (problemas com a
X
infraestrutura, prumadas, cabos e fios)
9.6) Vídeo – Televisão
X
(desempenho do equipamento)
10)SOLIDEZ E SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO (ESTRUTURA DE CONCRETO E ALVENARIA ESTRUTURAL)
10.1) Problemas em peças estruturais (lajes,
vigas, pilares, estruturas de fundação, X
contenções e arrimo)
10.2) Problemas em vedações , elementos de
fechamento (paredes de alvenaria), estruturas
X
auxiliares, estruturas de cobertura, muros de
divida e telhados)
11)SPDA E SISTEMA DE COMBATE À INCÊNDIO
11.1) Sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, sistema de combate a incêndio,
X
iluminação de emergência, sistema de segurança
patrimonial

2.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

- Alguns sistemas da edificação possuem normas específicas que descrevem as

21
manutenções necessárias; as mesmas completam e não invalidam as informações descritas neste
manual e vice-versa;

- Constatando-se, em visita de avaliação dos serviços solicitados, que esses serviços não
estão enquadrados nas condições da garantia, poderá ser cobrada uma taxa de visita;

- No caso de alteração do síndico ou responsável legal pelo edifício, este deverá transmitir
as orientações sobre o adequado uso, manutenção e garantia das áreas comuns ao seu substituto
e entregar formalmente os documentos e manuais correspondentes;

- No caso de revenda, o proprietário deverá transmitir as orientações sobre o adequado uso,


manutenção e garantia do seu imóvel ao novo condômino, entregando a ele os documentos e
manuais correspondentes;

- O proprietário é responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela


manutenção do conjunto da edificação, conforme estabelecido nas Normas Técnicas brasileiras, no
Manual do Proprietário e no Manual das Áreas Comuns, obrigando-se a permitir o acesso do
profissional destacado pela construtora e/ou incorporadora, sob pena de perda de garantia;

- O proprietário da unidade autônoma se obriga a efetuar a manutenção do imóvel, conforme


as orientações constantes neste termo, bem como no Manual do Proprietário, sob pena de perda
de garantia;
- O condomínio é responsável pela execução e o síndico pela implantação e gestão do
Programa de Manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674 – Manutenção de edificações –
Requisitos para o sistema de gestão de manutenção;

- O condomínio deve cumprir as Normas Técnicas brasileiras, legislações e normas das


concessionárias e ficar atento para as alterações que estes instrumentos possam sofrer ao longo
do tempo;

- As características operacionais de cada edifício deverão estar contidas no manual


específico do empreendimento, conforme planejado, construído e entregue;

- Os prazos de garantia são computados a partir da data de recebimento da unidade.

- Os prazos de garantia constituem garantia contratual concedida facultativamente pelo


fornecedor, mas, se concedida, deverá ser pôr termo escrito, padronizado e esclarecer, de maneira
adequada, em que consiste a mesma, bem como as condições e a forma em que pode ser exercida.

2.2 PERDA DE GARANTIA

22
- Caso haja reforma ou alteração que comprometa o desempenho de algum sistema das
áreas comuns, ou que altere o resultado previsto em projeto para o empreendimento, áreas comuns
e autônomas;

- Caso haja mau uso ou não forem tomados os cuidados de uso;

- Caso não seja implantado e executado de forma eficiente o Programa de Manutenção de


acordo com a ABNT NBR 5674 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão
de manutenção, ou apresentada a efetiva realização das ações descritas no plano;

- Caso não sejam respeitados os limites admissíveis de sobrecarga nas instalações e na


estrutura, informados no manual de uso e operação do edifício;

- Caso os proprietários não permitam o acesso do profissional destacado pela construtora


e/ou incorporadora às dependências de suas unidades ou às áreas comuns, quando for o caso de
proceder à vistoria técnica ou os serviços de assistência técnica;

- Caso seja executada reforma, alteração ou descaracterizações dos sistemas na unidade


autônoma ou nas áreas comuns;

- Caso sejam identificadas irregularidades em eventual vistoria técnica e as providências


sugeridas não forem tomadas por parte do proprietário ou do condomínio;
- Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças,
componentes que não possuam característica de desempenho equivalente ao original entregue
pela incorporadora/construtora;

- Se, durante o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõem o Manual do
Proprietário, Manual das Áreas Comuns e a ABNT NBR 5674, no que diz respeito à manutenção
correta para edificações em uso ou não;

- Se, nos termos do artigo 393 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força
maior, que impossibilite a manutenção da garantia concedida;

- Falta de comprovação da realização de manutenção eventualmente estabelecida,


conforme previsto na norma ABNT 5674.

2.3 SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

A construtora e/ou incorporadora se obriga a prestar, dentro dos prazos de garantia


estabelecidos, o serviço de assistência técnica, reparando, sem ônus, os defeitos verificados, na

23
forma prevista no Manual do Proprietário.

Caberá ao proprietário solicitar formalmente a visita de representante da construtora e/ou


incorporadora, sempre que os defeitos se enquadrarem entre aqueles integrantes da garantia.
Constatando-se na visita de avaliação dos serviços solicitados, que esses serviços não estão
enquadrados nas condições da garantia, será cobrada uma taxa de visita e não caberá à construtora
e/ou incorporadora a execução dos serviços.

A Arelano Construtora se obriga a prestar, dentro dos prazos de garantia estabelecidos, o


serviço de assistência técnica, reparando, sem ônus, os defeitos verificados, na forma prevista no
Manual do Proprietário.

Caberá ao proprietário solicitar formalmente a visita de representante da Arelano


construtora, sempre que os defeitos se enquadrem entre aqueles integrantes da garantia através
de carta (End.: Rua R11, nº163, Setor Oeste, Goiânia-GO, CEP 74125-100), fax (062 3091-7482)
ou e-mail para sac@arelano.com ou pela central de assistência técnica no site
http://www.arelano.com informando o problema identificado.

A visita técnica irá averiguar somente os itens explicitados à Arelano Construtora. Para a
assistência em outros itens é necessário, um novo requerimento e uma nova visita. Constando-se
na visita de avaliação que esses serviços não estão enquadrados nas condições da garantia, não
caberá à Arelano construtora a execução dos serviços.

3. MEMORIAL DESCRITIVO

A área onde o Singular Teresina será implantado tem classe de ruído caracterizado como II
de acordo com a ABNT NBR 10.151:2000 (Habitação localizada em áreas sujeitas a situações de
ruído não enquadráveis nas classes I e III).

Nas áreas do entorno a ocupação predominante é de chácaras e fazendas, com edificações


predominantemente térreas em estilo tradicional.

3.1 POPULAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A população total de cada unidade habitacional, que serviu para cálculo de consumo
hidrossanitário, corpo de bombeiros e outros, perfaz um total máximo de 6 (seis) habitantes/unidade.

3.2 COMPARTIMENTAÇÃO

24
3.2.1 CASAS TIPO

Três quartos, sendo um tipo suíte e dois quartos sociais, sala de estar/jantar conjugadas,
área de serviço, cozinha, banheiro social, quintal privativo e garagem descoberta para 2 carros de
pequeno porte.

3.2.2 ÁREA COMUM

Salão de festas com copa, sala para ginástica (academia), piscina adulto com deck,
churrasqueira, mini quadra de street ball, playground, depósito de lixo, áreas de circulação de
veículos, estar descoberto, zeladoria, banheiro e copa de funcionários, WC para portador de
necessidades, WC simples e depósito de material de limpeza.

Os ambientes não serão equipados pela construtora, ficando de responsabilidade do futuro


condomínio.

3.2.3 GUARITA E SALA DA ADMINISTRAÇÃO

A guarita elevada em entrada única permite maior segurança ao morador e no pavimento


térreo possui área para circulação e espera. A sala de administração (Zeladoria) possui espaço
suficiente para o desenvolvimento de atividades administrativas do condomínio.
3.3 DIFERENCIAIS, FUNCIONALIDADES E RESTRIÇÕES

O Singular Teresina foi projetado para trazer comodidade aos seus usuários; assim, foram
projetados os seguintes diferenciais e funcionalidades.

- Academia – Situada na área de lazer, destina-se a atender exclusivamente aos moradores


do condomínio, com uso rotativo ao longo do dia e parte da noite;

- Salão de festas – Amplo espaço e com varanda externa integrada. Restrições: preparo de
alimentos em grande escala (nível industrial), uso das áreas comuns por terceirizados (garçons,
animadores, etc.), som em níveis superiores aos estabelecidos pela municipalidade local, máximo
de 50 convidados por vez no local;

- Copa do salão de festas – Com acesso exclusivo através do salão de festas, serve de
apoio para o preparo de alimentos. Restrições: preparo de alimentos em grande escala (nível
industrial);

- Estar Descoberto – Totalmente integrado a área de lazer, é um elemento de composição

25
arquitetônica que agrega beleza ao condomínio e pode ser utilizado como espaço de descanso;

- Churrasqueira – Composta por 1 churrasqueira de concreto pré-moldado revestido com


material cerâmico (tijolo refratário) e 1 bancada com pia, é ideal para eventos em pequena escala;

- Piscina adulto com deck – Com profundidades adequadas à banhistas adultos, a


administração do condomínio deverá estipular as regras de utilização após a entrega do
empreendimento;

- Quadra de street ball – Com marcações no piso e cercado em tela metálica, é indicado
para pratica esportivas adequadas à tipologia da quadra;

- Playground – Espaço reservado para a colocação de brinquedos;

- WC – Uso preferencial de visitantes e moradores que estejam usufruindo dos ambientes


da área de lazer;

- WC para PNE - De uso preferencial de pessoas com necessidades especiais (PNE), porém
o uso destas instalações poderá ser feito por qualquer indivíduo. O uso sugerido é preferencial e
não exclusivo, ficando seus moradores com o dever moral de privilegiar o uso dessas instalações
por essas pessoas em primeiro plano;
- Depósito de material de limpeza - Situado ao lado da copa do salão de festas, será de
uso exclusivo do condomínio para prover de infraestrutura de materiais de limpeza para que seja
feita a conservação e manutenção do empreendimento;

- Lixo – Local exclusivo pensado para ser o espaço onde se encontrará a lixeira com tampa
para abrigar temporariamente o lixo doméstico;

- Zeladoria – Sala de uso da administração do condomínio;

- Banho de Funcionários – destinado exclusivamente para o uso da equipe de funcionários


do próprio condomínio, proporcionando conforto no local de trabalho;

- Copa de Funcionários - destinado exclusivamente para o uso da equipe de funcionários


do próprio condomínio, proporcionando conforto no local de trabalho.

3.4 SISTEMAS CONSTRUTIVOS E MÉTODOS DE PROJETO E EXECUÇÃO

3.4.1 INFRAESTRUTURA

26
Será executada a demolição das edificações contidas na área com raspagem superficial em
profundidade adequada para promover a limpeza geral e preparo para posterior escavação com
remoção de terra.

O serviço de terraplenagem será executado como manda a boa técnica de modo a atender
as exigências técnicas da obra.

Os taludes para terrenos vizinhos, quando necessário, serão devidamente escorados ou


contidos, de modo a promover a estabilidade dos mesmos, prevenindo-se possíveis acidentes. Será
executada contenção com muro de arrimo sempre que o desnível ultrapassar o limite estabelecido
no projeto específico.

3.4.2 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

As fundações do Singular Teresina foram dimensionadas em conformidade com a


ABNT NBR 6122: 2010 - Projeto e Execução de Fundações, cujos tipos poderão ser estaca rasa
e/ou sapatas isoladas e/ou radier confeccionadas em concreto, com fck 20 Mpa, especificado
conforme projeto executivo de fundações.
3.4.3 SUPERESTRUTURA

A estrutura do Singular Teresina será executada em concreto armado. A estrutura de


concreto foi dimensionada em conformidade com a ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de Estruturas
de Concreto – Procedimento. Seu FCK obedecerá ao projeto estrutural com resistências à
compressão de 25 MPa, admitindo-se que os pilares podem ter FCK diferente de vigas e lajes.

Os materiais componentes do concreto, como cimento, agregados e adições poderão ser


dosados em peso e/ou volume. O concreto será confeccionado com betoneira quando “in loco” e/ou
usinado.

A armadura utilizada na composição do concreto armado será composta de aços CA 50 e


CA 60, atendendo ao disposto na ABNT NBR 7480:2007 - Aço destinado a armaduras para
estruturas de concreto armado – Especificação, e serão dispostas conforme dimensionamentos que
constam no projeto estrutural e recomendações técnicas de seu respectivo projetista. Sua execução
deverá obedecer ao referido projeto.

O concreto estrutural será preparado e recebido, no caso de concreto usinado, seguindo as

27
determinações da ABNT NBR 12655: 2015 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle,
recebimento e aceitação - Procedimento.

A concretagem será executada conforme a norma ABNT NBR 14931 vigente à época da
execução.

3.4.4 SISTEMA DE PISO

3.4.4.1 IMPERMEABILIZAÇÕES

Toda impermeabilização do empreendimento foi projetada em conformidade com a ABNT


NBR 9575:2010 – Impermeabilização- seleção e projeto, conforme descrito em cada local, e serão
executadas conforme a norma ABNT NBR 9574 - Execução de impermeabilização.

3.4.4.2 TRATAMENTOS

Não está previsto nesta obra tratamento de concreto aparente. As juntas de dilatação, onde
necessário, serão impermeabilizadas com poliestireno expandido (Isopor).

3.4.4.3 CAMADA DE ACABAMENTO DO PISO

A camada de acabamento do piso de cada ambiente do empreendimento será projetada e


executada conforme ABNT NBR 15575-3: 2013.
3.5 SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL

A vedação vertical será executada utilizando bloco cerâmico com furos horizontais. Os
blocos seguem o padrão de fabricação de acordo com a ABNT NBR 15270-1:2005.

3.6 SISTEMA DE COBERTURA

As áreas cobertas seguem os locais definidos no projeto específico de cobertura e


contemplam os requisitos de segurança, habitabilidade e sustentabilidade abordados na ABNT NBR
15575-5:2013.

3.6.1 ESTRUTURA DA COBERTURA

A estrutura será de madeira ou metálica, quando em madeira, poderá ser castanheira e/ou
jatobá e/ou cedrinho e/ou angelim, isenta de defeitos significativos, tais como empenamentos,
brocas, trincas etc. Quando necessário, as peças serão ligadas utilizando-se entalhes e/ou
elementos metálicos resistentes, acompanhados dos acessórios necessários a uma boa execução
da estrutura.

28
3.6.2 TELHAS

As telhas serão onduladas com 6 mm de espessura em fibrocimento, instaladas de acordo


com projeto específico de cobertura.

3.6.3 RUFOS E CALHAS

Os rufos serão em manta de alumínio com reforço de vedação a base de “veda calha”,
chumbados com argamassa ou aparafusados/calafetados com material adequado, de modo a
proporcionar sua vedação. As calhas serão em metal ou alumínio ou PVC, instaladas de acordo
com projeto específico de cobertura.

3.7 SISTEMA DE ESQUADRIAS

Serão instaladas esquadrias nas áreas comuns e unidades autônomas onde especificado
no projeto de arquitetura. A seguir, especificações de acordo com seu material constituinte.

3.7.1 ESQUADRIAS DE MADEIRA OU COMPOSTOS DE MADEIRA

Quando internas: terão folhas semi-oca lisa com espessura de 3,5cm, de boa qualidade,
pintada com tinta esmalte sintético ou seladora para madeira, batentes e guarnições, em madeira,
com pintura esmalte ou seladora para madeira, fechadura de embutir tipo cilindro e do tipo tranqueta
nos WC’s, da marca Papaiz, Pado, Arouca ou similar.

Quando externas: será em madeira angelim ou similar, de bom padrão e resistente às


intempéries, sendo tanto a folha, quanto o batente e guarnições, pintadas com esmalte sintético ou
verniz para madeira. A fechadura externa será do tipo cilindro da marca Papaiz, Pado, Arouca ou
similar.

3.7.2 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

As portas serão em alumínio, pintadas com pintura eletrostática ou em alumínio natural sem
pintura, do tipo correr ou abrir, conforme especificado no projeto de arquitetura.

As Janelas serão em alumínio, pintadas com pintura eletrostática ou em alumínio natural


sem pintura, do tipo basculante ou maxi – ar ou correr, sem persiana, conforme especificado no
projeto de arquitetura.

3.7.3 ESQUADRIAS DE FERRO

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Serão executados gradis e portões de acesso de veículos e pedestres, com acabamento em
pintura esmalte, obedecendo ao projeto arquitetônico.

Serão executadas portinholas veneziana de acesso à ambientes técnicos tais como;


barrilete e casa de maquinas, estas terão acabamento em pintura esmalte, obedecendo ao projeto
arquitetônico.

3.7.4 VIDROS

Os vidros das esquadrias terão espessuras variáveis, compatíveis com os vãos destas, lisos,
exceto em janelas de banheiros, onde serão pontilhados ou mini boreal ou jateado,
predominantemente serão incolores, podendo em alguns ambientes ter acabamento laminado com
cor de acordo com o projeto de arquitetura.

Os vidros temperados, onde houver, terão espessura compatível com as normas técnicas
vigentes.

3.8 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

As instalações do projeto hidrossanitário foram dimensionadas e projetadas de acordo com


as respectivas normas da ABNT conforme a seguir.
- Instalações prediais de água fria: Conforme NBR 5626: 1998;

- Instalações prediais de águas pluviais: Conforme NBR 10844: 1989;

- Sistemas prediais de esgoto sanitário: Conforme NBR 8160: 1999;

- Sistema de rede coletora de esgoto sanitário: Conforme NBR 9649: 1986;

- Sistema de recirculação e tratamento de piscinas: Conforme NBR 10339: 1988.

As tubulações e conexões que serão utilizadas nas instalações de água fria, esgoto primário
e secundário, gordura e águas pluviais obedecerão ao projeto hidrossanitário, e serão executadas
seguindo as orientações do projetista e fabricantes. As tubulações e conexões serão em PVC classe
A e em concreto classe PA II, obedecendo às dimensões de projeto.

Os ralos de banheiros, áreas de serviço e áreas comuns possuem grelhas de PVC Branco.
As demais caixas receberão grelhas de aço, protegendo as tubulações de coleta de águas pluviais.

A medição será individual para água potável (da concessionária) cuja leitura e tarifação

30
poderão ser feitas pelo condomínio ou pela concessionária que, nesse caso, exige o trâmite formal
de doação dos hidrômetros de água potável fria, independentes para o reservatório superior. Serão
previstos dois reservatórios de 750 litros em cada residência e também dois reservatórios de 750
litros na área comum.

A medição de água potável será feita pelo hidrômetro de medição da área comum conforme
detalhado em projeto.

Não haverá previsão de sistemas de aquecimento de água no projeto hidrossanitário.

Não haverá sistema de aproveitamento de águas cinza no projeto.

O consumo das áreas comuns será rateado pelo condomínio e distribuído igualmente para
os moradores.

Serão previstos caixas com grelha para captação de águas pluviais em cada unidade. A
captação de águas pluviais das ruas do condomínio será feita através de sarjetas e boca de lobo.
As tubulações das caixas coletoras de águas pluviais das unidades individuais serão interligadas
com as tubulações de drenagem das ruas e ambas serão encaminhadas para o reservatório de
detenção e infiltração de águas pluviais, o excedente dos reservatórios de detenção serão
encaminhados para a galeria pública conforme projeto. A manutenção das redes de águas pluviais,
caixas de passagem, bocas de lobo, reservatório de detenção, sistema de bombeamentos previstos
nos reservatórios de detenção será de responsabilidade do condomínio.

Os efluentes de esgoto gerado por cada unidade individual e pela área comum serão
captados por tubulação independente e serão encaminhados para a ETE (estação de tratamento
de esgoto). Os efluentes deverão receber tratamento adequado para que a água possa ser lançada
diretamente na galeria pluvial pública.

O descarte de rejeitos do tratamento (lodo) deve ser feito por empresa especializada (se for
o caso), mas, deverá sobretudo obedecer à especificação do fabricante da estação de tratamento.

3.8.1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES SANITÁRIOS

A estação de tratamento de efluentes sanitários do empreendimento Singular Teresina é


composto pela combinação dos processos anaeróbios convencionais, através dos reatores de leito
fluidizado, com biomassa ativada e inoculada que permite alcançar padrões de lançamento de
efluentes com reduções acima das médias alcançadas pelos sistemas convencionais.

As ETE`s SISNATE apresentam um diferencial em relação aos demais sistemas por não

31
necessitar em seus reatores biológicos o uso de motores e demais equipamentos elétricos,
diminuindo custos operacionais.

O emprego das Estações de Tratamento SISNATE, visa fornecer aos seus usuários as
melhores condições de vida e bem-estar social, atendendo simultaneamente as legislações
ambientais vigentes no local.

3.8.1.1 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE

Cliente: Arelano Construtora

Projeto: Residencial Vila Itatiaia

Local: Teresina/PI

Número de Usuários: 188

3.8.1.2 SISTEMA SISNATE

O produto SISNATE é um composto de bactérias aeróbicas, anaeróbicas e enzimas que são


necessárias para o metabolismo molecular das bactérias funcionando como um biocatalizador que
decompõe a matéria orgânica residual de forma enzimática.
Nas ETE’s o conteúdo não dispõe de oxigênio suficiente e tem uma necessidade biológica
excepcional deste elemento. Com o produto SISNATE é possível reduzir o CBO (carência
bioquímica de oxigênio) decompondo os resíduos e eliminando os maus cheiros.

O produto SISNATE contêm materiais que aumentam a atividade das enzimas, como sais,
umectantes, produtos energéticos que catalisam e aceleram as reações de decomposição e
umidificadores que aumentam o contato entre as enzimas e os resíduos.

Ao liquefazer a matéria orgânica solidificada, o produto SISNATE também permite que as


bactérias naturais (próprias dos esgotos domésticos e industriais) continuem o processo de
decomposição dos materiais orgânicos a um ritmo muito mais acelerado, tornando também o
efluente adequado, em termos da Legislação Brasileira, para descarte nos corpos receptores.

Nas situações sazonais, na ausência de alimento (matéria orgânica) os consórcios


microbianos formam endósporos, que são células dormentes, ou seja, são estruturas de resistência
sintetizadas por células vegetativas com formas metabolicamente ativas em resposta a situações
de estresse ambiental, como calor, ressecamento ou falta de nutrientes que destruiriam a célula
vegetativa. Os endósporos são formados intracelularmente e sua função é estocar o genoma e a

32
maquinaria metabólica essencial até que melhores condições ambientais prevaleçam, sendo que
os mesmos podem permanecer por milhões de anos, sobrevivendo em condições ambientais
extremas de calor, frio, dissecação, escassez total de nutrientes, radiação e exposição a agentes
químicos tóxicos. Bactérias formadoras de endósporos resistem as altas temperaturas, inclusive na
fervura de líquidos e no cozimento de alimentos. (Tortora, 2005)

Todo processo de inoculação celular e de biomassa é previamente preparado antes da


instalação do sistema. Sendo assim, o tempo de maturação é mínimo, comparando-se ao tempo
necessário quando utilizado os processos tradicionais. Em média, 30 a 90 dias a partir do start da
ETE já se observa resultado positivo, variando de acordo com o volume de efluente a ser tratado.

O sistema SISNATE utiliza reatores no qual o próprio meio suporte (Gramíneas


Bambusoideae) funciona como fluxo em pistão para o crescimento microbiano em seu interior
servindo para o desenvolvimento do biofilme onde os compostos contaminantes são absorvidos
pela parede interna deste meio e assim fornecem suprimento para a digestão celular que ocorre
ainda no interior das peças do suporte.

Os meios de suporte confeccionados em bambu apresentaram inúmeras vantagens frente


aos meios confeccionados com materiais sintéticos ou inertes, tais como plásticos, rochas, entre
outros, a vantagem da adoção de bambu como meio suporte e que o mesmo permite que haja uma
fonte de matéria orgânica para o desenvolvimento microbiano na ausência da entrada de efluentes.

As espécies empregadas no sistema são duas, facilmente encontradas em todas as regiões


do Brasil, são elas: Bambusa Tuldóides e Bambusa Vulgaris.

As vantagens do sistema SISNATE são as seguintes:

 Tempo de detenção hidráulica de 06 a 08 horas para efluentes sanitários;

 Economia de área útil de implantação;

 Baixo impacto visual em ambientes urbanos;

 Sem necessidade de concentração de lodo orgânico, dispensando dispositivos de


secagem (prensas, leitos de secagem, etc.), minimizando custos no destino final;

 Sem utilização de equipamentos mecânicos e elétricos para operação nos reatores


biológicos, baixo consumo de energia;

33
 Não há geração de ruídos nos reatores biológicos;

 Baixa operação unitária, somente limpeza na etapa preliminar (grades, peneiras, caixa de
areia, tanque equalizador), e retro lavagem no filtro composto conforme manual de operação;

 Dispensa de equipamentos automatizados para ETE`s compactas de pequeno porte.

 A ETE SISNATE pode ter eficiência de 60 a 99% nos parâmetros da legislação nacional;

 Acompanhamento técnico na execução e operação do sistema.

O Sistema de Tratamento de Efluentes dimensionado para o empreendimento foi concebido


objetivando a implantação de um sistema capaz de tratar os líquidos gerados pelas atividades
humanas, comumente chamadas de esgotos domésticos. O sistema de tratamento adota uma
concepção de ETE’s compactas, através de reatores confeccionados em estrutura de concreto,
PRFV ou termoplástico, com garantia de estanqueidade e ações de intempéries. Os reatores são
de fluxo ascendente e descendente fazendo com que o efluente entre em contato com o meio
suporte inoculado onde ocorrem as seguintes reações: químicas, bioquímicas, biológicas e
metabólicas além dos fenômenos de adsorção, síntese de ATP, biosorção e ciclo de Krebs.
Devido a concepção construtiva modular dos reatores, caso houver a implantação de novas
unidades no empreendimento ao qual consequentemente irá aumentar a demanda de tratamento,
inserem-se novos módulos de reatores a serem dimensionados, não influenciando nos resultados
de tratabilidade.

A locação da ETE no empreendimento, a concepção de tubulações e rede coletora de


esgotos, bem como seu encaminhamento a ETE se dá pela contratante. O sistema de tratamento
SISNATE e constituído por 5 processos de tratamento: etapa preliminar, equalizador, reatores
biológicos, filtro composto e desinfecção, sendo que os reatores biológicos são contemplados da
seguinte forma:

 Inserção de meio suporte para formação de leito fixo;

 Inoculação do produto SISNATE (microrganismos vivos) para formação de biofilme


microbiano, responsáveis pela degradação da matéria orgânica.

O Tratamento funciona dá seguinte forma:

34
1º Passo: Peneira - são utilizadas para um pré-tratamento, onde os sólidos insolúveis com
diâmetros superiores a 10 mm, que causam entupimentos ou com considerável carga orgânica.
Como no sistema de grades passam materiais sólidos longos, finos e fibras conseguem passar
flutuando através da grade, até mesmo nas grades finas, o sistema de grades tem sido cada vez
mais complementado com peneiras. As aberturas da malha empregada ou das chapas perfuradas
situam-se na faixa de 10 mm. Para evitar a corrosão acentuada de materiais ferrosos deve-se utilizar
aço inox na concepção construtiva da peneira.

2º Passo: Desarenador - operação unitária que visa a sedimentação e o impedimento da


entrada de sólidos sedimentáveis no interior dos estágios de tratamento (reatores).

Equalizador: Unidade em concreto que tem por objetivo a homogeneização do efluente e a


retenção de óleos e gorduras.

3º Passo: ETE SISNATE - Unidade em concreto que tem por objetivo a degradação da
matéria orgânica, micronutrientes (nitrogênio e fósforo), serie dos sólidos, processos de adsorção e
biosorção através da biomassa de tratamento. E o local onde se realizam as etapas de tratamento.

4º Passo: Filtro Composto - unidade em concreto implantado pós-reatores, que tem por
objetivo a remoção de partículas em suspensão caso existam e a clarificação do mesmo, além da
redução no valor do parâmetro DQO e demais constituintes presentes no efluente.
5º Passo: Desinfecção - processo através de produtos oxidantes, como: cloro orgânico,
hipoclorito de sódio, entre outros com operação manual ou mecânica.

Sendo que não houve uma caracterização do efluente bruto os parâmetros de projeto foram
adotados da literatura, já que não existem valores históricos de concentração de carga. Assim as
estacoes de tratamento deverão receber uma concentração máxima de DBO (5, 20oC) entre 100 a
400 mg/l.

 Número de usuários: 188

 Contribuição de esgoto: 160 l/hab./dia

 Coeficiente de acréscimo de máxima diária (NBR 9649) – k1: 1,2

 Coeficiente de acréscimo de máxima horaria (NBR 9649) – k2: 1,5

 Coeficiente de mínima vazão horaria (NBR 9649) – K3: 0,5

 Coeficiente de retorno (NBR 9649): 0,8

35
 Tempo de detenção hidráulica (TDH): 06 horas

 Número de estágios de reação: 04 estágios

6º Passo: Desarenador - A remoção da areia contida nos efluentes domésticos e feita


através de unidades especiais denominadas como desarenadores. A remoção se dá através do
processo de sedimentação, no qual materiais de maior densidade acabam indo para o fundo do
tanque, enquanto que a matéria orgânica passa para tratamentos posteriores. (Marcos Von
Sperling, 1997).

As caixas de areia são construídas em forma de canal, com velocidade de escoamento


média de 0,3 m/s. Essa velocidade deve ser sempre constante, especialmente quando se tem águas
pluviais misturadas, pois é justamente nessas ocasiões que se chega maior quantidade de areia na
estação (Imhoff, 1996).

O comprimento da caixa de areia é calculado para que cada câmara possa armazenar a
areia depositada em vários dias. A eficiência da caixa e relacionada ao seu comprimento, quanto
maior, sua eficiência será maior também.

7º Passo: Equalizador
 Manutenção: Conforme orientações do manual de operação em anexo.

 Características do local de instalação: fácil acesso e boa ventilação.

 Estrutura: Prismática com base retangular, dividida em duas câmaras.

 TDH: 30 minutos.

Dotada de tubos de limpeza caso haja deposição de matéria orgânica e sólidos


sedimentáveis.

8º Passo: Reatores - No dimensionamento da vazão foram utilizados os parâmetros


adotados no projeto de dimensionamento da rede coletora de efluente, seguindo a mesma rotina
de cálculo para não haver discrepâncias entre projetos. Vale destacar que os parâmetros adotados
para o dimensionamento da ETE e do filtro composto não levam em consideração constantes como
os índices K1 (coeficiente de máxima diária) e K2 (coeficiente de máxima horaria), pelo fato dos
mesmos serem utilizados para o dimensionamento das redes.

9º Passo: Filtro composto - Unidade em concreto implantado pós-reatores, que tem por

36
objetivo a remoção de partículas em suspensão caso existam e a clarificação do mesmo, além da
redução no valor do parâmetro DBO, pH, N e demais constituintes presentes no efluente.

O sistema de filtragem será instalado após os reatores biológicos, com estrutura própria
conforme visto no projeto em anexo, atuando com a pressão de gravidade e fluxo ascendente,
prismático e com fundo falso.

A perda de carga hidráulica entre a saída dos reatores e a saída do filtro é estimada entre a
05 a 10 cm, ou seja, o desnível entre os níveis de efluentes dos reatores e do filtro, ao qual dará
fluxo ao sistema.

A manutenção do filtro somente deverá ser feita se houver colmatação do leito fixo ou para
troca de meio filtrante. Caso haver necessidade, esta manutenção do filtro consiste na retirada de
lodo existentes no mesmo, fazendo tal retirada através de veículo equipado com moderno sistema
a vácuo/pressão, sendo que será feito posteriormente uma retro-lavagem nos elementos filtrantes.

Seguem dados dos filtros a serem implantados:

 Meio Filtrante: Carvão Mineral

 Quantidade: 01
 TDH Carvão Mineral: 15 minutos

 Fundo Falso: 30 a 50 cm

 Índice de Vazios Carvão Mineral: 40%

 Volume meio filtrante total: 1,35 m³

10º Passo: Desinfecção com hipoclorito de sódio - Os esgotos domésticos e industriais


contêm uma complexa variedade de compostos orgânicos e inorgânicos dissolvidos, sólidos
suspensos e matéria viva, principalmente (bactérias e vírus) que causam um grande número de
inconvenientes nos corpos hídricos onde são lançados, podendo vir a comprometer ou dificultar o
uso posterior das águas.

O cloro e seus compostos ocupam um lugar de destaque na engenharia sanitária, uma vez
que sua aplicação como desinfetante, como oxidante, ou ambos traz inúmeros benefícios tanto no
que concerne a preservação dos recursos hídricos, proteção dos grandes condutos coletores de
esgotos, proteção da saúde dos usuários dos sistemas públicos de abastecimento de água, quanto

37
no que se refere a participação nos processos e operações unitárias de tratamentos de efluentes
líquidos domésticos e industriais.

O uso de derivados clorados, como gás cloro, hipoclorito de sódio ou de cálcio e dióxido de
cloro tem contribuído para o controle das doenças de origem hídrica.

A desinfecção do sistema consiste na instalação de tubulação para inserção de pastilhas de


Hipoclorito de Sódio locado após o filtro conforme a necessidade e/ou opção de reuso da água.

Caso necessário contato com o fornecedor do sistema SISNATE em busca de informações


referente a manutenção, falar com o Engenheiro Fabiano da Silva Goulart, no telefone 48 3644-
6466 ou pelo e-mail fabiano@sisnate.com.br.

3.8.1.3 TAMPAS DE INSPEÇÃO

Pode ser em ferro dúctil, diâmetro de 60 cm, ou em placas de concreto de forma circular
com diâmetro 60 cm e prismático com dimensões 50 x 50 cm, ambos com 5 cm de espessura e
encaixes para fácil movimentação quando necessário. A quantidade de tampas será indicada em
planta.

Para o sistema preliminar, indica-se chapas de aço galvanizado a fogo, afim de obter a maior
vedação possível do sistema evitando a propagação de odores inconvenientes do esgoto bruto.
3.8.1.4 DIMENSÕES DO PROJETO

Tabela 02

3.8.1.5 DESTINAÇÃO FINAL DO EFLUENTE TRATADO

38
O efluente tratado terá padrões enquadrados segundo a normativa 357/2005 e 430/2011 do
CONAMA, podendo ser descartados em corpos receptores, infiltração no solo, sistema de
drenagem da localidade ou reuso para fins não nobres após processo de desinfecção.

Fica a cargo do cliente a escolha do processo de descarte, levando-se em consideração a


viabilidade e as exigências legais da região. Neste caso optou-se pelo descarte no sistema de
drenagem.

3.8.1.6 MONITORAMENTO DO EFLUENTE TRATADO

Para assegurar a eficiência do sistema de tratamento, deverá ser elaborado um programa


de monitoramento nos primeiros 12 (doze) meses de operação, com responsabilidade do cliente,
contemplando os seguintes parâmetros:

 Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO (5,20 ºC);

 Demanda Química de Oxigênio – DQO;

 Sólidos sedimentáveis;

 pH;

 Óleos e graxas;
 Fosforo total;

 Nitrogênio Amoniacal;

 Coliformes Termo tolerantes e Totais;

Caso o Órgão Ambiental achar necessário que sejam inseridos mais alguns parâmetros,
serão acrescentados a estes já descritos acima.

3.8.1.7 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Após a conclusão das obras da ETE os tanques serão submetidos a testes de


estanqueidade com agua. Confirmado o sucesso dos testes, os tanques deverão permanecer
cheios de agua para em seguida receberem os efluentes. A partir do funcionamento das redes, o
efluente preenchera os reatores e expulsarão a agua anteriormente retida.

Os materiais retidos na etapa de gradeamento deverão ser removidos com auxílio de


ancinhos e armazenados em toneis ou reservatórios com tampas para posterior encaminhamento
a um Aterro Sanitário.

39
O desarenador deverá ser desobstruído em uma periodicidade de 10 dias, com pás, sendo
direcionadas posteriormente a uma etapa de secagem para encaminhamento a um Aterro Sanitário.

3.8.1.8 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

Fica a cargo da contratada a responsabilidade sobre a capacitação e treinamento dos


funcionários responsáveis pela manutenção e operação da estação de tratamento documentando-
se através de registros de presença com as devidas cargas horarias redigidas.

Ressalta-se que em caso de modificações no quadro de funcionários ficara a cargo do


cliente a execução de treinamentos e capacitações.

3.8.1.9 ASPECTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS

Os principais aspectos ambientais que podem ocorrer durante a execução das obras e que
requerem cuidados e técnicas de execução são:

 Movimentação de terra;

 Erosão;

 Trafego de máquinas e veículos;


 Impacto sobre a flora e fauna;

 Geração de efluentes e resíduos nos canteiros da obra.

3.8.1.10 MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

Escavações – todas as escavações deverão ser processadas de modo a evitar a


instabilidade dos taludes. Para tanto deverão ser rigorosamente observadas as inclinações
indicadas nos projetos.

Todos os taludes provisórios deverão ter suas superfícies regularizadas por processos
mecânicos ou manuais, de forma a se apresentarem sem rugosidade.

Os taludes definitivos ou permanentes deverão ter seus “off-sets” de crista e de base


perfeitamente alinhados e suas superfícies deverão apresentar-se com acabamento adequado para
que o revestimento de proteção tenha superfície sem depressões ou elevações.

Após as escavações, as áreas de serviços deverão se apresentar perfeitamente limpas e


desimpedidas.

40
3.8.1.11 TRÁFEGO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS

Para se reduzir os impactos sobre o meio provenientes dos equipamentos pesados, algumas
providencias devem ser tomadas como a melhoria da capacitação viária secundária.

Os equipamentos serão vistoriados frequentemente quando se praticara a manutenção


preventiva, evitando-se derramamento de graxas e óleo, além de ruídos.

Os horários de execução dos serviços serão respeitados de modo a diminuir o incômodo ao


sossego do público.

O tráfego deverá ser sinalizado e organizado de modo que não ocorram paralisações.

Os locais de construção das obras civis serão protegidos por tapumes pintados e
conservados durante todo o período das obras.

Para proteção de descargas elétricas serão instalados para-raios adequados conforme


legislação própria.
3.8.2 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

As instalações de combate a incêndio serão executadas de acordo com projeto aprovado


pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Piauí.

3.9 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações elétricas são projetadas em conformidade com a ABNT NBR 5410, de acordo
como orientado pela ABNT NBR 15575-1: Desempenho – Requisitos gerais determina no requisito
8.2.1.2.

3.9.1 CAIXAS DE PASSAGEM DE EMBUTIR

As caixas de embutir para interruptores, tomadas, luminárias e passagem serão em PVC


antichama, com dimensões em projeto e especificação, sendo retangulares, octavadas e
sextavadas.

3.9.2 ELETRODUTOS

41
Os circuitos sairão dos quadros de distribuição através de eletrodutos de PVC rígido classe
B ou eletroduto flexível PVC, ambos do tipo anti-propagação de chamas e vapores tóxicos,
embutidos em paredes e lajes. Estes serão instalados de modo a constituírem uma rede contínua
de caixa a caixa, luminária a luminária, no qual os condutores possam a qualquer tempo ser enfiados
e removidos sem prejuízo para o isolamento. A ligação das luminárias aos interruptores também
será feita por eletrodutos, de mesmo padrão.

As caixas de passagem e eletrodutos deverão formar uma malha rigidamente fixa às


estruturas através de tirantes de aço, suportes e abraçadeiras, de tal forma que resistam ao peso
dos eletrodutos, fiação etc. As ligações e emendas entre si ou as curvas serão executadas por meio
de luvas rosqueadas ou de pressão que deverão aproximá-los até que se toquem.

3.9.3 TOMADAS E INTERRUPTORES

As tomadas e plugues atendem às ABNT NBR NM 60884-1: 2010 - Plugues e tomadas para
uso doméstico e análogo - Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60884-1:2006 MOD) e ABNT NBR IEC
60884-2-2:2008 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Parte 2-2: Requisitos
particulares de tomadas para aparelhos.
Todas as tomadas e interruptores serão para instalação em caixa de PVC 4”x 2” ou 4”x 4”,
conforme for especificado no projeto elétrico. Essas caixas serão embutidas na alvenaria, com altura
de instalação conforme projeto.

A base de todos interruptores e tomadas deverá obedecer a altura indicada em projeto,


tendo sua face maior na vertical. Quando instalado ao lado de portas, deverá ter pelo menos 0,15
m a contar da guarnição.

As potências das tomadas são indicadas na própria tomada, e aquelas que não forem
indicadas, são de 100 W. As tomadas devem ser instaladas de acordo com a polarização
determinada em projeto.

Todas as tomadas de energia elétrica serão do tipo 2P + T, 10 A/250 V, exceto as tomadas


para equipamentos específicos com potência acima de 2000W. Para atender a esses equipamentos
será utilizada tomada do tipo 2P + T, 20 A/250.

Todos os interruptores que comandam os pontos de luz, monopolares, serão de 10 A/250 V.

42
Os quadros deverão ser instalados conforme projeto. Deverá ser construído por firma
especializada, em um módulo (tipo painel).

3.9.4 CONDUTORES

Todos os condutores serão cabos isolados, salvo indicação em contrário, devendo ter
características especiais quanto à propagação e auto extinção do fogo.

Os condutores para alimentação da iluminação e tomadas internas às edificações deverão


ser do tipo cabo unipolar e ter isolamento simples para tensão nominal de até 450/750V, conforme
ABNT NBR NM 247-3 - Cabos isolados com Policloreto de Vinila (PVC) para tensões nominais até́
450/750V e NBR 6245 - Determinação do Índice de Oxigênio.

Os condutores para alimentação da iluminação e tomadas externas às edificações deverão


ser do tipo cabo unipolar e ter isolamento duplo para tensão nominal de até 0,6/1kV 70ºC, conforme
NBR 7288 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de Policloreto de Vinila (PVC) ou
polietileno (PE) para tensões de 1kV a 6kV e NBR 6245 - Determinação do Índice de Oxigênio.

Os condutores de alimentação de quadros de distribuição serão de cabo de Cobre unipolar,


e ter isolamento duplo para tensão nominal de até 0,6/1kV com temperatura máxima de serviço:
70ºC ou 90ºC indicada em projeto.
As seções de condutores estão indicadas nos Quadros de Carga e diagramas que constam
em projeto. Todos os condutores serão do tipo: fio de cobre nu, têmpera mole, encordoamento
classe 2 ou 5; conforme indicado em projeto.

3.9.5 CONDUTOR DE PROTEÇÃO (TERRA)

Todos os condutores serão cabos isolados, salvo indicação em contrário. Será identificado
nas instalações pelo uso das cores: Verde ou Verde-amarelo.

Todos os circuitos de distribuição são acompanhados por condutores de proteção (terra),


sempre de acordo com o projeto e devem atender a ABNT NBR 5410/05 - Instalações elétricas de
baixa tensão e ABNT NBR IEC 60947-7-2: 2014 - Dispositivos de manobra e controle de baixa
tensão - Parte 7-2: Dispositivos auxiliares — Blocos de conexão para condutor de proteção para
condutores em cobre.

3.9.6 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

Os Quadros de distribuição serão do tipo embutir ou sobrepor, conforme indicado em projeto.

43
Quando embutidos serão de material termoplástico auto extinguível de alta durabilidade e
resistência ao fogo e ao calor excessivo segundo ABNT NBR IEC 60695-2-10: 650°C / 30 s.
Possuindo grau de proteção (IP) 40 quando estivem com a porta fecha conforme ABNT NBR IEC
60529. Projetado e ensaiado: Conforme normas NBR IEC 62208 e NBR IEC 60439-3.

Os quadros instalados de forma aparente serão de material metálico com as seguintes


especificações:

- Caixa e Porta: Construídas em chapa de aço galvanizado com espessura que varia de 0,95
até 1,55 mm, pintura coil coating na cor cinza (RAL 7032).

- Placa de Montagem: Construída em chapa de aço galvanizado com espessura que varia
de 0,95 até 1,25 mm, pintura coil coating na cor laranja (RAL 2004).

- Fecho: Fornecimento padrão é com acionamento fenda (miolo em zamak). Outros


acionamentos yale, Fecho universal, quadrado e triângulo sob consulta.

- Grau de Proteção: IP54 / IK09 conforme Norma NBR IEC 60529.

- Projetado e ensaiado: Conforme Norma NBR IEC 62208 e NBR IEC 60439-3.
O quadro de distribuição será composto de um disjuntor Geral (Uni, Bi ou tripolar, conforme
especificado em projeto), responsável pela alimentação geral do quadro e demais disjuntores uni,
bi ou tripolar para alimentação individual dos circuitos. Possuirá ainda protetor de surto que atuará
antes do disjuntor geral. A instalação dos protetores de surto deverá seguir exatamente as
instruções contidas na NBR 5410/05. Sendo instalado também quando necessário o Dispositivo
DR, sensibilidade 30mA para proteção de pessoas contra os perigos dos choques elétricos que
podem ser fatais.

Todos os disjuntores monofásicos e trifásicos serão Sistema N - Mini disjuntores NBR


NM60898 e NBR IEC 60947-2, com curva de disparo tipo B ou C.

Todos os quadros serão compostos por barramentos de fase, neutro e terra. Devidamente
isolados. Deverá possuir ainda pente de fixação de disjuntores e placa de regulagem de disjuntores.

3.9.7 ATERRAMENTO

O aterramento do quadro de distribuição geral virá do BEP (barramento de


equipontencialização principal). Será usado um cabo de cobre nu ou isolado de seção nominal

44
especificada no projeto de aterramento.

Os demais quadros de distribuição estarão interligados ao aterramento do quadro de


distribuição geral ou ao BEP da edificação.

3.9.8 LUMINÁRIAS DA ÁREA COMUM

Serão instaladas luminárias em locais externos onde previsto no projeto elétrico e somente
nas áreas comuns do empreendimento, ficando a cargo dos moradores as instalações de
luminárias/lâmpadas das unidades que lhe pertencerem.

3.9.9 BLOCO DE BARRAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO

Responsável pela distribuição de energia mais eficiente dos circuitos (conforme projeto).

3.10 INSTALAÇÕES DE GÁS

Não está previsto a instalação de central de gás, o abastecimento será através de botijão
de gás GLP individual a cargo de cada proprietário.

É entregue uma previsão para a instalação de gás, em tubulação de pex, para que o
proprietário ponha o botijão de gás no quintal (construção do abrigo sob responsabilidade do
proprietário). A rede é interrompida no limite da calçada, ou seja, a extensão deverá ser feita pelo
cliente. A construtora não se responsabilizará pela manutenção, vazamentos por motivos de
material indevido, má qualidade da mão de obra que fará a extensão e instalação do botijão e fogão.

3.11 INSTALAÇÕES MECÂNICAS

3.11.1 AR CONDICIONADO SPLIT

Serão executadas somente a infraestrutura de pré-instalação (tubulação seca) para atender


um ponto na suíte, um ponto em cada quarto e outro ponto na sala de estar/jantar nas unidades
autônomas e um ponto na portaria (sala de controle), um ponto na zeladoria, mínimo de dois pontos
na academia, mínimo de dois pontos no salão de festas nas áreas comuns. Em nenhum caso o
adquirente poderá acrescer pontos a esta infraestrutura.

A aquisição, instalação e manutenção de todos os equipamentos e componentes tais como;


evaporadoras, condensadoras, fiação, disjuntores, tubulação frigorífera (tubos de cobre ou
alumínio), suportes metálicos e etc. será de responsabilidade do adquirente, junto ao seu
profissional de confiança.

45
3.12 OUTRAS INSTALAÇÕES

3.12.1 INTERFONES

Serão executadas somente as tubulações secas. A instalação dos aparelhos e enfiação será
de responsabilidade do futuro condomínio.

3.12.2 ANTENA DE TV E TV A CABO

Serão executadas somente as tubulações secas. A instalação de antena a cabo e demais


componentes serão de responsabilidade do futuro condomínio/moradores. Os locais a receber
tubulação seca para futura instalação destes sistemas são, nas unidades: suíte, quartos e sala. Nas
áreas comuns: academia, salão de festas, e guarita.

3.12.3 PORTÃO DE ACESSO VEÍCULO E PORTÃO DE ACESSO PEDESTRE

Serão executados portões de acesso de veículo previstos no projeto de arquitetura, sem


automatização, ficando a cargo do condomínio a aquisição, instalação e manutenção de todos os
equipamentos, como; motores elétricos, sensores, fiação, botoeiras e etc.

Os sentidos de abertura dos portões poderão ser de acordo com a especificação do projeto
arquitetônico da construtora.
3.12.4 TELEFONE

Serão executadas somente as tubulações secas.

3.12.5 SISTEMAS DE ALARME, CÂMERAS DE FILMAGEM E VÍDEO

Serão executadas tubulações secas conforme projeto especifico da construtora ou de


empresa do ramo, onde constará a quantidade, tipo e posição de pontos.

Será de responsabilidade do futuro condomínio a aquisição, instalação e manutenção de


todos os equipamentos do sistema de segurança composto de alarme, câmeras de filmagem e
vídeo, enfiações e etc.

3.13 OUTROS SISTEMAS, ELEMENTOS OU COMPONENTES

3.13.1 CALÇADAS E ILUMINAÇÃO

A obra será entregue com a calçada em concreto desempenado e será humanizada através
de vegetação e iluminação adequados.

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Serão instaladas luminárias em locais externos onde previsto no projeto elétrico e somente
nas áreas comuns do empreendimento, ficando a cargo dos moradores as instalações de
luminárias/lâmpadas das unidades que lhe pertencerem.

3.13.2 FECHAMENTO PERIMETRAL DE CONDOMÍNIO

O fechamento da obra nos locais previstos pelo projeto de arquitetura será executado em
alvenaria revestida com argamassa acabada em textura e portões em Metalon pintados em esmalte
sintético brilhante.

A alvenaria (blocos de concreto aparente com acabamento frisado e pintura) será


estruturada com vigas e pilares de concreto armado. Os fechamentos terão altura de acordo com
projeto específico de arquitetura e serão acabados em textura acrílica na cor marfim.

3.13.3 VEGETAÇÕES

Serão instaladas placas de grama do tipo esmeralda na área da garagem das unidades e
na área comum, nas partes de circulação social.

A manutenção da grama será feita pela construtora até a entrega da obra, sendo que a partir
da entrega da área comum, a responsabilidade é do futuro condomínio.
3.13.4 PERGOLADOS

Será executado pela construtora, nos locais previstos no projeto de arquitetura.

Serão construídos em dimensões de acordo com o projeto de arquitetura, sendo de concreto


armado.

OBS: Em caso de plantação de trepadeiras, deverá ser feito manutenções periódicas e sob
controle para evitar sobrecarga na estrutura do pergolado.

3.13.5 ESCADA E RAMPA

Será executado pela construtora nos locais previstos no projeto de arquitetura. Obedecerão
às exigências especificadas nas ABNT NBR 9050 (acessibilidade). Os corrimãos e guarda-copo
onde necessário serão executados em ferro com pintura esmalte ou alumínio com ou sem pintura.

3.14 RESPONSABILIDADES

3.14.1 INCORPORAÇÃO

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RESIDENCIAL VILA ITATIAIA SPE LTDA.

RUA BONIFÁCIO DE CARVALHO, 3688, SALA 02, Morada do Sol, Teresina – PI, CEP
64055-370.

CNPJ: 23218055000178

Incorporação registrada no Cartório de Registro de Imóveis, sob nº 138826

3.14.2 PROJETO DE ARQUITETURA

Eng. ALIPIO CANDIDO DE LIMA FILHO - 10033/D-GO - ART nº 00010087082085011017

3.14.3 PROJETO DE FUNDAÇÕES

Hirata & Associados

Eng. ZIAD ESBER - CREA-UF 12507/D-GO - ART nº 1020160131423

3.14.4 PROJETO DE ESTRUTURA

Hirata & Associados

Eng. ZIAD ESBER - CREA-UF 12507/D-GO - ART nº 1020160131423


3.14.5 PROJETOS ELÉTRICO/SPDA/ATERRAMENTO/COMUNICAÇÕES

A2 ENGENHARIA LTDA

Eng. SERGIO PORTELA REZENDE - CREA-UF 6857/D-GO - ART nº 1020160149569

3.14.6 PROJETOS HIDROSSANITÁRIO

Walter & Athos Arquitetos

Eng. ROGÉRIO PEREIRA SANTANA DOS SANTOS - CREA-UF 22467/D-GO- ART nº


1020160002763

3.14.7 COMBATE A E INCÊNDIO E PÂNICO

Eng. THIAGO PIEROTE E SILVA - RN 1908865989 - ART nº 19088659895033817

3.14.8 PROJETO DE DRENAGEM


Eng. Ruan Marciel do Vale Lopes Silva - Nº CREA 1916003214 e Rogério Santos Cardoso
– Nº CREA 1005163154 – ART nº 00019160032145000217

48
3.14.9 EXECUÇÃO DA OBRA

Eng. RUAN MARCIEL DO VALE LOPES SILVA - 0000033250EMPI - ART nº


00019160032145002717

3.14.10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÓS-ENTREGA

Arelano Construtora e Incorporadora LTDA.

Responsável Técnico: Eng. ALIPIO CANDIDO DE LIMA FILHO - 10033/D-GO

CNPJ: 06004233/0001-49

Endereço: Rua R11, N° 159, Sala 1, Setor Oeste – Goiânia, GO. CEP: 74.125-100.

3.15 OBSERVAÇÕES GERAIS

Não poderão ser executadas modificações elétricas, hidráulicas e sanitárias ou em


alvenarias e materiais aqui especificados sem prévio estudo de um projetista especializado, da
construtora e da incorporadora.
Acessórios de banheiros, duchas higiênicas, espelhos, boxes, armários embutidos, móveis,
assentos sanitários, chuveiros, cortinas, persianas, prendedores de pé de porta, olho mágico,
varais, ganchos de rede, controle remoto de portão de veículos, cortinas de vidro, películas do tipo
insulfilm, lâmpadas, medidores de água/energia, objetos/adornos decorativos, campainhas, móveis,
eletrodomésticos e trabalhos de decoração em gesso/papel de parede/marcenaria não fazem parte
deste contrato e serão de responsabilidade do futuro ADQUIRENTE.

As especificações que constam no presente Manual são referenciais e atendem à Norma de


Desempenho ABNT NBR 15575, no nível indicado neste manual; na falta da indicação do nível,
considerar-se-á o mínimo. Por ocasião da aquisição dos materiais e equipamentos, as suas
disponibilidades serão avaliadas, podendo ser substituídos por materiais equivalentes, com a
mesma qualidade e normatização. Os padrões de cores dos acabamentos poderão ser modificados,
de modo a obter-se melhor estética na apresentação final das edificações.

A obra será entregue limpa, livre de caliças e entulhos, com cerâmicas e azulejos rejuntados
e lavados, com aparelhos, vidros, bancadas e peitoris isentos de respingos. A obra oferecerá
condição de habitabilidade, comprovada com a expedição do termo de “Habite-se” (ou documento

49
equivalente) expedido pela Prefeitura Municipal de Teresina - PI.

A obra obedecerá à boa técnica, visando atender às recomendações da ABNT, das


Concessionárias locais (Piauí), Corpo de Bombeiros do Estado do Piauí e do Código de Edificações
do Município de Teresina – PI.

As instalações elétricas, telefônicas, hidrossanitário, serão executadas conforme projetos


específicos, obedecendo às Normas Técnicas da ABNT e disposições dos órgãos competentes.

As unidades serão entregues SEM luminárias/lâmpadas.

Os sifões de cozinha e lavatórios poderão ser rígidos ou flexíveis em PVC na cor branca ou
cromados.

A construtora se reserva o direito de utilizar equipamentos, revestimentos e materiais de


mesmo desempenho ou superior, na intenção de obter melhor padrão de qualidade final,
funcionalidade, resistência e padronagem ou quando algum material ou equipamento especificado
deixar de ser fabricado ou tiver seu prazo de entrega incompatível com o prazo de entrega da obra,
e/ou com o preço de mercado extrapolado da previsão orçada.

Os pisos, revestimentos e tampos de granito estão sujeitos a variações de tonalidade, cor e


veios, características dos materiais provenientes da natureza.
A vegetação especificada nas ilustrações artísticas expresso nos folhetos são meramente
enunciativas, cabendo ao Condomínio a responsabilidade de executar o paisagismo e a compra
das “mudas”, além de manter e zelar para que as mesmas atinjam ou se aproximem do nível
sugerido no referido folheto de ilustrações artísticas.

As dimensões assinaladas nas plantas de vendas são de face a face com acabamento.
Poderão ocorrer variações de ordem técnica nos projetos e na execução em até 5% conforme
disposto no Art.500 do Código Civil Brasileiro.

A Construtora, sempre que se tornar necessário, poderá alterar os projetos do


empreendimento em razão de imposição de boas normas técnicas de execução de obras, de
determinação ou exigências dos poderes públicos ou de empresas concessionárias de serviços
públicos ou por critérios técnicos supervenientes, mesmo que tais modificações, sem outro grau de
solução, impliquem na mudança estética dos diversos projetos do empreendimento, tais como: o
de arquitetura, instalações, dentre outros, ou ainda, poderá fazê-los sob o prisma da inovação, que
neste caso não encontrará normas que sejam aplicáveis em sua totalidade sob os novos sistemas
que poderão ser criados, mantendo-se, não obstante, o desempenho necessário.

50
Os quadros de luz, tomadas, interruptores e registros de comando das instalações
hidráulicas, poderão estar localizados em locais diferentes daqueles representados na casa
decorada.

As instalações elétricas preveem pontos de tomada com voltagens pré-definidas em projeto


especifico de instalações, não sendo possível a alteração da voltagem das mesmas.

Recomendamos a instalação de fogão de quatro bocas.

Os equipamentos serão de responsabilidade do futuro condomínio e adquirentes tais como:


interfones, TV a cabo, sistema de segurança/vigilância, cerca elétrica, botijões e instalação de gás,
medidores de água (hidrômetros), medidores de energia, rede frigorífera (tubulação, aparelho e
suporte para ar condicionado) e todos os demais não especificados como sendo os fornecidos pela
Incorporadora.

Todos os equipamentos e materiais industrializados (cerâmicas, portas, portais, ferragens,


esquadrias, metais, louças, cubas inox, acessórios, vidros, exaustores, etc.) utilizados e instalados
na construção pela construtora, bem como os adquiridos e instalados pelo condomínio, possuem
somente a garantia oferecida pelos respectivos fabricantes quanto à qualidade e durabilidade de
seus produtos. Os eventuais defeitos que surjam nestes equipamentos e materiais, durante sua
utilização, devem ser dirigidos aos respectivos fabricantes. A garantia começa a vigorar a partir da
compra pela obra e não tem nenhum período adicional além do que o fabricante estipula.

Caso haja divergência entre o material publicitário que contém algumas expressões
meramente publicitárias (ex.: casa perfeita, realizar sonhos, maravilhosa, aconchegante,
sofisticada, imponente, confortável, etc.), informações prestadas pelos corretores terceirizados e a
opinião do cliente, no que diz respeito às especificações do imóvel a ser vendido, prevalecerá a
documentação formal da venda (contrato e este manual).

As imagens, ilustrações, artes, perspectivas, plantas humanizadas e maquetes referentes


ao imóvel e apresentadas no stand de vendas, folders, material publicitário, outdoors, anúncios, ou
qualquer outra forma de veiculação, bem como os materiais utilizados na unidade modelo do stand
de vendas ou da obra (quando aplicável) como, por exemplo, revestimentos de pisos e paredes,
bancadas, louças, metais, luminárias, pinturas, molduras de gesso, sancas, tabicas, móveis, objetos
e etc., são ilustrativas e artísticas, podendo apresentar variações em relação à obra final em função
do desenvolvimento dos projetos executivos, da necessidade de adequações técnicas ou do
atendimento a postulados legais. Assim, prevalecerá sobre as ilustrações e textos dos folhetos de

51
venda, bem como sobre os materiais utilizados no modelo ou stand de vendas, o acabamento
previsto neste manual do proprietário, que rubricado entre as partes, será parte integrante do
contrato de compra e venda.

O adquirente se obriga a conhecer e acatar as recomendações e instruções do Manual do


Proprietário e/ou do Condomínio (Uso, Operação e Manutenção), sob pena de diminuir a vida útil
do empreendimento e perda de garantias.

Eventualmente, por motivos técnicos, serão executados ou eliminados enchimentos e forros


e/ou sancas de gesso (para passagem de instalações) nas dependências das unidades autônomas
e/ou áreas comuns, sendo tolerável a variação para menor de pés-direitos.

Eventualmente, para atendimento de necessidades técnicas, poderão ser executados shafts


e/ou enchimentos, bem como poderão ser alteradas as posições de peças sanitárias.

Eventualmente, para atendimento de necessidades técnicas, a posição das portas e o


sentido de abertura das mesmas poderão sofrer alterações.

Em condições normais de uso, eventualmente poderá ocorrer alteração de tonalidade visível


nos materiais de acabamento como cerâmicas, azulejos, porcelanatos e pedras naturais, quando
em contato com umidade, devido à absorção de água, sendo considerado aceitável.
Quaisquer reformas assumidas pelos adquirentes que envolvam, por exemplo, a alteração
de paredes, instalações elétricas ou hidráulicas, remoção de piso, impermeabilização e etc.,
deverão ser objeto de cuidadosa avaliação por profissional habilitado e especializado, contratado
pelo mesmo, inscrito no CREA (Conselho Regional de Engenharia) ou CAU (Conselho de
Arquitetura e Urbanismo), que deverá apresentar projeto, a anotação de responsabilidade técnica
ou registro de responsabilidade técnica da execução dos serviços, ”as built”, além de aprovar as
alterações com os responsáveis pelos projetos executivos e pela administração do condomínio,
dentro das regras estabelecidas em assembleia, anteriormente a execução dos serviços. A
construtora não autoriza, aprova ou acompanha a execução de reformas.

Segue abaixo as especificações executadas na obra e entregue pela construtora:

Tabela 03
SALA DE JANTAR/ESTAR
Piso Porcelanato Elizabeth Passaggio Avorio ret. 61x61cm
Rodapé Porcelanato Elizabeth Passaggio Avorio ret. 61x61cm
Parede Pintura PVA Verbras Branco Neve
Teto Pintura PVA Verbras Branco Neve

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COZINHA
Piso Porcelanato Elizabeth Passaggio Avorio ret. 61x61cm
Rodapé Porcelanato Elizabeth Passaggio Avorio ret. 61x61cm
Parede Pintura PVA Verbras Branco Neve
Teto Pintura PVA Verbras Branco Neve
Equipamento Bancada em granito Branco Dallas.
Cuba em aço inox retangular 460x300x170 mm, Aço 430, Zilei Cubas LTDA.
Torneira de bancada Cromada; REF.1167 C66 TRIADE 1/4 de volta, tubo móvel com
arejador fixo, kimetais

QUARTO SUITE
Piso Porcelanato Elizabeth Passaggio Avorio ret. 61x61cm
Rodapé Porcelanato Elizabeth Passaggio Avorio ret. 61x61cm
Parede Pintura PVA Verbras Branco Neve
Teto Pintura PVA Verbras Branco Neve

QUARTO 01 E 02
Piso Porcelanato Elizabeth Passaggio Avorio ret. 61x61cm
Rodapé Porcelanato Elizabeth Passaggio Avorio ret. 61x61cm
Parede Pintura PVA Verbras Branco Neve
Teto Pintura PVA Verbras Branco Neve

BANHEIROS SUITE/ SOCIAL


Piso Cerâmica Elizabeth Cristal Branco Esmaltado 46x46cm
Rodapé Cerâmica Elizabeth Cristal Branco Esmaltado 46x46cm
Parede Cerâmica Elizabeth Cristal Branco 30x60 Supergrês e Cerâmica Elizabeth HD Concorde
Mix 30x60 Supergrês
Teto Pintura PVA Verbras Branco Neve
Equipamento Bancada em granito Branco Dallas.
Cuba de embutir oval Ref.: L-37 Branco, Deca.
Torneira para lavatório mesa, acabamento cromada, REF: 1166 C66 Triade 1/4 de volta Bica
Alta Móvel Kimetais
Bacia sanitária com caixa acoplada, Monte Carlo, Deca.

ÁREA DE SERVIÇO
Piso Porcelanato Spezia Branco Retificado Incepa 61x61 cm
Rodapé Porcelanato Spezia Branco Retificado Incepa 61x61 cm
Parede Porcelanato Branco Nórdico Snow 33x60 cm
Equipamento Tanque de louça com coluna modelo: cod. TQ 02 Capacidade: 30 litros, cor: branco. Deca.
Torneira para tanque. Acabamento: cromado; 1/4 de volta; ref: 1030 C62 Sun Light
Kimetais.

FACHADA PRINCIPAL
Textura Acrílica Externa BD PLAST Marfim 805
Textura Acrílica Externa BD PLAST Camurça 838
4. MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO

4.1 DESCRIÇÃO DO CONDOMÍNIO

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Condomínio de casas de uso exclusivamente residencial, denominado SINGULAR
TERESINA, constituído de 74 (setenta e quatro) casas com a mesma divisão interna, com área
privativa principal de 71,14m², respectivamente encravadas em 74 (setenta e quatro) unidades
privativas, com área privativa global de 11.836,70 m², sendo 11.594,38 m² de uso privativo e 242,32
m² de uso comum.

A área do terreno é de 14.769,93 m², sendo a área de construção de 5.286,68 m², a área de
construção global equivalente de 5.754,36 m² e taxa de ocupação de 36,00%.

4.2 DESCRIÇÃO DOS PAVIMENTOS

I – PAVIMENTO TÉRREO: encontram-se as dependências das 74 (setenta e quatro) casas


assobradadas, cada qual com duas vagas de garagem, áreas permeáveis, portão de acesso de
pedestres, portão de acesso de automóveis de passeio, portão de saída de automóveis de passeio,
vias de circulação e manobra de veículos, acesso de pedestre, acesso social, calçada, zeladoria;
escada de acesso à portaria, recepção, escada, copa de funcionários, WC PNE, WC, circulação de
serviço, depósito de material de limpeza, copa, estar descoberto, área de lazer (composta de
academia, salão de festas, churrasqueira, playground, circulação descoberta, piscina adulto com
deck molhado e quadra de street ball), jardins, floreiras e lixeira;
II – PAVIMENTO COBERTA: conterá reservatório de água, Barrilete, cobertura com telhas
de fibrocimento, portaria com WC.

4.3 DESCRIÇÃO DAS PARTES COMUNS

O condomínio será composto de unidades autônomas que possuem partes privativas de


propriedade exclusiva de seus respectivos condôminos e partes comuns, indivisíveis e inalienáveis,
de propriedade de todos os condôminos. São partes comuns do condomínio: a portaria com 14,02
m² e WC com 2,87 m²; escada de acesso à portaria com 6,51 m²; recepção com 16,76 m²; Escada
com 6,00 m²; Zeladoria com 9,32 m²; Copa Funcionários com 7,58 m²; banho de funcionários com
3,62 m²; WC PNE com 4,19 m²; WC com 3,48 m²; Circulação Serviço com 5,45 m²; depósito de
material de limpeza com 4,04 m²; Copa com 7,58 m²; Estar descoberto com 3,41 m²; Academia com
42,12 m²; Salão de Festas com 75,42 m²; Apoio salão de festas coberto com 19,99 m²; Apoio salão
de festas descoberto com 19,99 m²; Acesso à Circulação com 207,18 m²; Circulação pedestres com
27,02 m²; Escada com 3,98 m²; Churrasqueira com 18,39 m²; Circulação Descoberta com 361,31
m²; Piscina com 42,57 m²; Quadra Street Ball com 51,58 m²; Deck molhado com 13,30 m²; Deck
com 42,72 m²; Playground com 37,59 m²; jardins com 100,31 m²; e Lixeira com 18,59 m². O total da

54
área comum do condomínio é 242,32 m².

4.4 DESCRIÇÃO DAS PARTES PRIVATIVAS

O Condomínio será composto por unidades-casas assobradadas compostas por pavimento


térreo e coberta, todas com a mesma divisão interna, qual seja: no pavimento térreo, sala de
estar/jantar (área de 20,31 m²), cozinha (área de 5,98 m²), quarto casal (área de 9,52 m²), banho
casal (área de 2,64 m²), quarto 1 (área de 7,57 m²), banho (área de 2,69 m²), quarto 2 (área de 9,20
m²), circulação (área de 2,48 m²) e, na parte externa, duas vagas de garagem (área de 29,90 m²),
circulação/acesso de pedestres (área de 9,78 m²), terraço descoberto, jardim cobertura natural
vegetal e área de serviço descoberta (área de 3,72 m²); na coberta, cobertura telhado e telha
fibrocimento; a serem edificadas nas 74 unidades autônomas, designadas pela terminação
numérica 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17,18, 19, 20, 21, 22, 23, 24,
25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50,
51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74. As
Unidades Autônomas possuem as seguintes áreas e frações ideais, extraídas do Quadro IVB-I da
NBR 12.721.
5. FORNECEDORES

5.1 RELAÇÃO DE FORNECEDORES

Tabela 04

PONTO DESCRIÇÃO DE SERVIÇO/FORNECEDOR/MATERIAL

Gesso em pó
Fornecedor : JOSE VALDEMAR E DANIEL NUNES LTDA
GESSO

Serviço: Mão-de-obra de aplicação de gesso


Material: GESSO EM PLACA - MATERIAL E MÃO DE OBRA
Serviço: Mão-de-obra de aplicação de gesso
SANCA ABERTA DE GESSO EM PLACA
Tipo: Kit Porta de Madeira Semi-Sólida com Bordas Fitadas Completa,
Portal com Borracha Amortecedora e Alisar Regulável
Tipo: 210 x 70 x 3,50 cm Batente de 11 cm de Largura Abertura
Direita, Acabamento Laminado Madeirado NOCE MONZA
Tipo: Porta lisa de madeira de abrir
Detalhe: 2,10 x 60 x 3,50 - Abertura Direita, Acabamento Laminado
PORTÕES

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Madeirado NOCE MONZA
Tipo: Porta lisa de madeira de abrir
Detalhe: 2,10 x 60 x 3,50 - Abertura Esquerda, Acabamento Laminado
Madeirado NOCE MONZA
Tipo: Porta de vidro temperado
Detalhe: Duas folhas fixas e uma de Abrir; Tamanho 2,10 x 3,40; Vidro
Verde Temperado 10mm; Completa com Puxador e Fechadura
Especificação: Vidro temperado (espessura: 10,00 mm / cor: VERDE /
textura: LISA)
Tipo: Telha de fibrocimento ondulada
Detalhe: Espessura: 2440 x 1100 x 6 mm
TELHAS

Tipo: Telha de fibrocimento ondulada


Detalhe: Espessura: 1830 x 1100 x 6 mm
Tipo: Telha de fibrocimento ondulada
Detalhe: Espessura: 1220 x 1100 x 6mm
Fornecedor: ETERNIT S.A
Tipo: Tomada de embutir 2 pólos+terra (tensão: 250,00 V / corrente
elétrica: 20 A) (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136 Plugues e tomadas
para uso domestico e análogo até 20A/250V em corrente alternada)
Detalhe: Tipo: 4X2
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Tomada completa 4x2 (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: 2p+t 10 amperes
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Módulo interruptor 10A 220 V (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: Paralelo
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Campainha de embutir (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Tipo: Registro de gaveta (tipo de acabamento: bruto / diâmetro da
seção: 3/4 ")
Marca: DECA
Tipo: Válvula de descarga metálica com registro interno (diâmetro da
seção: 1 1/2 ")
Detalhe: Tipo: Completa Max CR4900
Marca: DECA
Tipo: Lavatório de louça para coluna suspensa, indicado para
portadores de necessidades especiais
Detalhe: Linha: Ravena; Cor: Branco; Tamanho: 455 x 360 mm
Marca: DECA
Tipo: Bacia de louça para caixa acoplada
Detalhe: Linha: Monte Carlo; Cor Branco
Marca: DECA
Tipo: Coluna de louça para tanque
Detalhe: Tanque de 30 Lt
Marca: DECA
Tipo: Caixa acoplada de louça para bacia
Detalhe: Linha Monte Carlo Cor Branco
Marca: DECA
Tipo: Coluna suspensa para lavatório de louça indicado para
portadores de necessidades especiais
Detalhe: Lavatório ravena deca

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Marca: DECA
Tipo: Bacia de louça sifonada convencional - padrão popular
Detalhe: Tipo: VS P51 V. Plus
Marca: DECA
Tipo: Base de registro de pressão
HIDRÁULICA

Detalhe: Diâmetro da seção: 3/4 "


Marca: DECA
Tipo: Parafuso cromado para fixação
Detalhe: Tipo S10, fixação de vaso sanitário
Tipo: Argamassa pré-fabricada para assentamento de peças
cerâmicas
Detalhe: Tipo AC-III
Tipo: Tanque de louça
Detalhe: Modelo Cod. TQ.02; Capacidade: 30 Litros; Cor: Branco
Marca: DECA
Tipo: Cuba de embutir inox retangular
Detalhe: Referência N.1: Tamanho: 460 x 300 x 170 mm Aço 430
Tipo: Bacia de Louça para Caixa Acoplada com Abertura Frontal
Acesso
Detalhe: CAIXA ACOP DUO VOGUE PLUS CONFORTO - BR
Marca: DECA
Tipo: Base para registro gaveta
Detalhe: Diâmetro da seção: 3/4 "
Marca: DECA - J MONTE CENTER
Tipo: Filtro 19TP
Detalhe: 1,0cv 11,5 m³/h
Marca: JACUZZI
Tipo: Areia Filtrante Nautilus
Marca: Nautilus
Tipo: Bomba Autoesc
Detalhe: 5A-M 1/2 CV
Marca: Jacuzzi
Tipo: Bacia de Louça para Caixa Acoplada com Abertura Frontal
Acesso
Detalhe: CAIXA ACOP DUO VOGUE PLUS CONFORTO - BR
Marca: DECA
Tipo: Base para registro gaveta
Detalhe: Diâmetro da seção: 3/4 "
Marca: DECA - J MONTE CENTER
Tipo: Filtro 19TP
Detalhe: 1,0cv 11,5 m³/h
Marca: JACUZZI
Tipo: Areia Filtrante Nautilus
Marca: Nautilus
Tipo: Bomba Autoesc
Detalhe: 5A-M 1/2 CV
Marca: Jacuzzi
Tipo: Grade Fundo
Detalhe: Latão 15 x 15 C Tampa Antiturb
Marca: SODR
Fornecedor: -DURATEX S.A
-E. XAVIER IND. E COMERCIO DE METAIS LTDA

Tipo: Tubulações e Conexões


Fornecedor: AMANCO
Tipo: Torneiras e conexôes Metálicas
Fornecedor: KIMETAIS PAXÃO POR QUALIDADE
Tipo: Porcelanato 61 x 61 cm
Detalhe: Tipo HD PASSAGGIO AVORIO 61X61 ESMALTADO RET
Marca: ELIZABETH
Tipo: Cerâmica 46 x 46 cm

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Detalhe: Tipo CRISTAL BRANCO ESMALTADO BOLD
Marca: ELIZABETH
Tipo: Cerâmica 30 x 60 cm
Detalhe: Tipo Cerâmica Cristal Branco Supergrês
Marca: ELIZABETH
Tipo: Revestimento Cerâmico 30 x 60 Cm
Detalhe: Tipo HD Concorde Mix Supergrês
Marca: ELIZABETH
REVESTIMENTO

Tipo: Cerâmica 60 X 60 cm
Detalhe: Tipo:HD PEIR 32 SUPERGRES
Marca: ELIZABETH
Tipo: Pastilha de Cerâmica 05 x 10 cm
Detalhe: Tipo:HD MATTONE ARANCIO
Marca: ELIZABETH
Tipo: Revestimento Branco Nordico Snow
Detalhe: 33X60 cm
Marca: ELIZABETH
Vidro Temperado
Detalhe: INC 10 MM
Marca: Dantas Representações Comércio e Serviços LTDA
Tipo: Vidro Laminado
Detalhe: INC 8.4 MM
Marca: Dantas Representações Comércio e Serviços LTDA
Fornecedor: ELIZABETH PORCELANATO LTDA - Porcelanato e
Revestimento
Tipo: Telha de fibrocimento ondulada
Detalhe: Espessura: 2440 x 1100 x 6 mm

TELHAS
Tipo: Telha de fibrocimento ondulada
Detalhe: Espessura: 1830 x 1100 x 6 mm
Tipo: Telha de fibrocimento ondulada
Detalhe: Espessura: 1220 x 1100 x 6mm
Fornecedor: ETERNIT S.A
Tipo: Tomada de embutir 2 pólos+terra (tensão: 250,00 V / corrente
elétrica: 20 A) (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136 Plugues e tomadas
para uso domestico e análogo até 20A/250V em corrente alternada)
Detalhe: Tipo: 4X2
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Tomada completa 4x2 (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: 2p+t 10 amperes
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Módulo interruptor 10A 220 V (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: Paralelo
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Campainha de embutir (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: Cigarra - 10A 220V - 4 x 2
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Conjunto com 1 interruptor (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136

58
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: paralelo - 10A 220V - 4 x 2
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Conjunto com 2 interruptor (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
ELÉTRICO (PLUGS)

Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em


corrente alternada)
Detalhe: Tipo: simples - 10A 220V - 4 x 2
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Conjunto com 3 interruptor (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: paralelos - 10A 220V - 4 x 2
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Pulsador para campainha (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: 10A 220V - 4 x 2
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Tampa cega (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136 Plugues e
tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em corrente
alternada)
Detalhe: Tipo: 4 x 2
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Módulo (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136 Plugues e tomadas
para uso domestico e análogo até 20A/250V em corrente alternada)
Detalhe: Tipo: Tomada 2P+T NBR
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO

Tipo: Módulo (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136 Plugues e tomadas


para uso domestico e análogo até 20A/250V em corrente alternada)
Detalhe: Tipo: Cego, Kit com 2 peças
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo:Disjuntores/Quadro de Distribuição
Fornecedor:STECK INDUSTRIA ELETRICA LTDA
Tipo: Caixa de Proteção Geral/Caixa em Policarbonato- Cx. Med. N6
Detalhe: Tipo: Paralelo
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo: Campainha de embutir (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20A/250V em
corrente alternada)
Detalhe: Tipo: Cigarra - 10A 220V - 4 x 2
Marca:
Tipo: ALUMBRA
Fechadura LINHA INOVAPRO
completa para porta externa em Zamac com raio
Tipo: Conjunto
maquina 55mmcom 1 interruptor (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
Plugues Modelo:
Detalhe: e tomadas para
Linha uso domestico
Verona e análogo
Victoria, Roseta. até 20A/250V
Acabamento CRAem
corrente alternada)
Ref.10.84.49/55
Detalhe:
Marca: Tipo: paralelo - 10A 220V - 4 x 2
AROUCA
Marca:
Tipo: ALUMBRA
Fechadura LINHA INOVAPRO
completa para porta externa em Zamac com raio
FECHADURA

máquina 40mm
Tipo: Conjunto com 2 interruptor (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
(PLUGS)

Detalhe:
Plugues Modelo:
e tomadasLinha Verona
para Victoria, Roseta.
uso domestico Acabamento
e análogo CRAem
até 20A/250V
Ref.10.84.49/40
corrente alternada)
Marca:
Detalhe:AROUCA
Tipo: simples - 10A 220V - 4 x 2
Tipo: Esquadria de alumínio pintado branco com vidro Sem Alisar
ELÉTRICO

Tipo:
Marca:Fechadura
ALUMBRA completa para porta banheiro em Zamac com raio
LINHA INOVAPRO
Detalhe: P8
maquina 40mm- Porta de correr c/ fechadura 2F MV c/ vidro liso incolor
Tipo: Conjunto com 3 interruptor (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136
6mm - Tam.:
Detalhe: 1,60x2,20m
Plugues Modelo:
e tomadas Linha Verona
para Victoria, Roseta.
uso domestico Acabamento
e análogo CRAem
até 20A/250V
Ref.10.84.49/40
Tipo: Alumínio com
corrente alternada) pintura eletrostática branca
Detalhe:
Marca:
Detalhe:
P2 - Porta de correr c/ fechadura Madeira. 5cm - Tam.: 0,80 X
AROUCA
Tipo: paralelos - 10A 220V - 4 x 2
2,10
Fornecedor: METALURGICA AROUCA LTDA
Marca: ALUMBRA LINHA INOVAPRO
Tipo:
Tipo: Madeira
PulsadorLaminados em MDF
para campainha Frejó
(Conf. Linheiro
NBR-60884-1 e NBR 14136
Detalhe:
Plugues P5 - Porta de
e tomadas Abrir
para uso01domestico
folha c/ fechadura.
e análogoMadeira. Tam.0,70
até 20A/250V em x
2,10
corrente alternada)
Tipo:Madeira
Detalhe: Tipo:Laminados
10A 220V - em4 x 2MDF Frejó Linheiro
ESQUADRIAS

Detalhe: P6 - PortaLINHA
Marca: ALUMBRA abrir 01 folha c/ fechadura. Madeira. Tam. 0,60 x
INOVAPRO
2,10
Tipo: Tampa cega (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136 Plugues e

59
tomadas
Tipo: para uso
Esquadria de domestico e análogo
alumínio pintado até com
branco 20A/250V
vidro em
Semcorrente
Alisar
alternada)
Detalhe: J1 - Janela de Correr 2F MV c/ vidro liso incolor 4mm - Tam.:
1,35x0,50m
Detalhe: Tipo: 4 x 2
Marca:
Tipo: ALUMBRA
Esquadria deLINHA INOVAPRO
alumínio pintado branco com vidro Sem Alisar
Detalhe: J3 - Janela
Tipo: Módulo de Correr 2F MV
(Conf. NBR-60884-1 + Inferior
e NBR 14136 Fixo c/ vidroeliso
Plugues incolor
tomadas
4mm - Tam.:
para uso 1,35x1,60m
domestico e análogo até 20A/250V em corrente alternada)
Detalhe:
Tipo: Tipo: Tomada
Esquadria 2P+Tpintado
de alumínio NBR branco com vidro Sem Alisar
Detalhe: J4 - Janela
Marca: ALUMBRA 2F FXINOVAPRO
LINHA c/ vidro mini boreal 4mm - Tam.:
1,50x0,40m
Tipo: Módulo (Conf. NBR-60884-1 e NBR 14136 Plugues e tomadas
Tipo: Esquadria
para uso de alumínio
domestico e análogopintado branco com
até 20A/250V vidro Sem
em corrente Alisar
alternada)
Detalhe:
Detalhe: J5 - Janela
Tipo: Cego,Veneziana FX - Tam.: 1,25x0,40m
Kit com 2 peças
Fornecedor:
Marca: ALUMBRAIBRAPLINHA
- INDUSTRIA
INOVAPROBRASILEIRA DE ALUMINIO E
PLASTIC.
Tipo:Disjuntores/Quadro de Distribuição
-ROCHA ESQUADRIAS E MOVEIS DE MADEIRA LTDA
Fornecedor:STECK INDUSTRIA ELETRICA LTDA
Prestador
Tipo: Caixade
deServiço-
ProteçãoInstalações
Geral/Caixadas
emEsquadrias
Policarbonato- Cx. Med. N6
Fornecedor:L GUIMARÃES
Fornecedor:TAF COSTA
INDUSTRIA CONSTRUTORA
DE PLASTICOS LTDA ME
GRANITO

Tipo: Granito natural acabado


Fornecedor: BRANCO DALLAS MATERIAL E MÃO DE OBRA
-R JERONIMO DOS SANTOS SILVA - ME
Tipo: Esquadria de alumínio pintado branco com vidro Sem Alisar
Detalhe: P8 - Porta de correr c/ fechadura 2F MV c/ vidro liso incolor
6mm - Tam.: 1,60x2,20m
Tipo: Alumínio com pintura eletrostática branca
Detalhe: P2 - Porta de correr c/ fechadura Madeira. 5cm - Tam.: 0,80 X
2,10
Tipo: Madeira Laminados em MDF Frejó Linheiro
Detalhe: P5 - Porta de Abrir 01 folha c/ fechadura. Madeira. Tam.0,70 x
2,10
Tipo:Madeira Laminados em MDF Frejó Linheiro
ESQUADRIAS

Detalhe: P6 - Porta abrir 01 folha c/ fechadura. Madeira. Tam. 0,60 x


2,10
Tipo: Esquadria de alumínio pintado branco com vidro Sem Alisar
Detalhe: J1 - Janela de Correr 2F MV c/ vidro liso incolor 4mm - Tam.:
1,35x0,50m
Tipo: Esquadria de alumínio pintado branco com vidro Sem Alisar
Detalhe: J3 - Janela de Correr 2F MV + Inferior Fixo c/ vidro liso incolor
4mm - Tam.: 1,35x1,60m
Tipo: Esquadria de alumínio pintado branco com vidro Sem Alisar
Detalhe: J4 - Janela 2F FX c/ vidro mini boreal 4mm - Tam.:
1,50x0,40m

60
Tipo: Esquadria de alumínio pintado branco com vidro Sem Alisar
Detalhe: J5 - Janela Veneziana FX - Tam.: 1,25x0,40m
Fornecedor: IBRAP - INDUSTRIA BRASILEIRA DE ALUMINIO E
PLASTIC.
-ROCHA ESQUADRIAS E MOVEIS DE MADEIRA LTDA
Prestador de Serviço- Instalações das Esquadrias
Fornecedor:L GUIMARÃES COSTA CONSTRUTORA ME

5.2 RELAÇÃO DE PROJETISTAS


GRANITO

Tipo: Granito natural acabado


Fornecedor: BRANCO DALLAS MATERIAL E MÃO DE OBRA
5.2.1 INCORPORAÇÃO -R JERONIMO DOS SANTOS SILVA - ME

EMPRESA: RESIDENCIAL VILA ITATIAIA SPE LTDA.

ENDEREÇO: RUA BONIFÁCIO DE CARVALHO, 3688, SALA 02, Morada do Sol, Teresina
– PI, CEP 64055-370.

CNPJ: 23218055000178

CONTATO: (86) 3235-1399

5.2.2 PROJETO DE ARQUITETURA

Eng. ALIPIO CANDIDO DE LIMA FILHO - 10033/D-GO - ART nº 00010087082085011017


CONTATO: (62) 3091-7482

5.2.3 PROJETO DE FUNDAÇÕES

HIRATA & ASSOCIADOS CONSULTORIA E PROJETOS

Eng. ZIAD ESBER - CREA-UF 12507/D-GO - ART nº 1020160131423

CONTATO: (62) 3215-8424

5.2.4 PROJETO DE ESTRUTURA

HIRATA & ASSOCIADOS CONSULTORIA E PROJETOS

Eng. ZIAD ESBER - CREA-UF 12507/D-GO - ART nº 1020160131423

CONTATO: (62) 3215-8424

5.2.5 PROJETOS ELÉTRICO/SPDA/ATERRAMENTO/COMUNICAÇÕES

A2 ENGENHARIA LTDA

61
Eng. SERGIO PORTELA REZENDE - CREA-UF 6857/D-GO - ART nº 1020160149569

CONTATO: (62) 3285-3788

5.2.6 PROJETO HIDROSSANITÁRIO

WALTER & ATHOS ARQUITETOS

Eng. ROGÉRIO PEREIRA SANTANA DOS SANTOS- CREA-UF 22467/D-GO- ART


nº1020160002763

CONTATO: (62) 3285-7135

5.2.7 COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO

ENG. THIAGO PIEROTE E SILVA - RN 1908865989- ART nº 19088659895033817

CONTATO: (86) 3011-1122

5.2.8 EXECUÇÃO DA OBRA

Eng. RUAN MARCIEL DO VALE LOPES SILVA - 0000033250EMPI - ART nº


00019160032145002717
CONTATO: (86) 3235-1399

5.2.9 ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÓS-ENTREGA

Arelano Construtora e Incorporadora LTDA.

Responsável Técnico: Eng. ALIPIO CANDIDO DE LIMA FILHO - 10033/D-GO

CNPJ: 06004233/0001-49

Endereço: Rua R11, N° 159, Sala 1, Setor Oeste – Goiânia, GO. CEP: 74.125-100.

Telefone: (62) 3091-7482

5.3 SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA

5.3.1 POLICIA MILITAR

190

5.3.2 CORPO DE BOMBEIROS

62
(86) 3216-1264

5.3.3 SAMU

(86) 3218-2880

5.4 RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

5.4.1 INCÊNDIO

- No caso de princípio de incêndio, ligar para o Corpo de Bombeiros. Dirigir-se às rotas de


fuga;

- Desligar o gás;

- Desligar as chaves ou disjuntores gerais de energia.

- Em situações extremas:

- Ajude e acalme as pessoas em pânico;

- Ao passar por uma porta, feche-a sem trancar;


- Buscar as rotas de fuga, sempre procurando descer, nunca subir;

- Em locais onde haja fumaça, manter-se abaixado para respirar melhor. Se possível, leve
um pano molhado ao nariz;

- Não tente salvar objetos, primeiro tente salvar-se;

- No caso de fogo nas roupas, não corra. Se possível, envolva-se num tapete, coberta ou
tecido qualquer e role no chão;

- Se não for possível sair, espere por socorro, mantendo os olhos fechados e fique o mais
próximo do chão;

- Uma vez que tenha conseguido escapar, não retorne.

5.4.2 VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES DE GÁS

- Caso seja verificado vazamento de gás em algum aparelho, como fogão ou aquecedor,
fechar imediatamente os registros de segurança do equipamento e da área.

63
- Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas e portas, não utilizar nenhum equipamento
elétrico nem acionar qualquer interruptor.

- Informar ao zelador/sindico e acionar a concessionária competente.

5.4.3 VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS

No caso de algum vazamento em tubulação de água quente ou água fria, a primeira


providência a ser tomada é fechar os registros correspondentes. Caso perdure o vazamento, fechar
o ramal abastecedor da unidade. Quando necessário, avisar a equipe de manutenção local e
acionar imediatamente uma empresa especializada.

5.5 ENTUPIMENTO EM TUBULAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS

No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar a equipe de


manutenção local e acionar imediatamente, caso necessário, uma empresa especializada em
desentupimento.

5.6 CURTO-CIRCUITO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

No caso de algum curto-circuito, os disjuntores (do quadro de comando) desligam-se


automaticamente e consequentemente as partes afetadas pela anormalidade. Para corrigir, voltar
o disjuntor correspondente à sua posição original. Mas, antes, verifique a causa do desligamento
do disjuntor. Chamar imediatamente a empresa responsável pela manutenção das instalações do
condomínio, por intermédio do zelador/gerente predial e/ou administradora. No caso de curto-
circuito em equipamentos ou aparelhos, desarmar manualmente o disjuntor correspondente ou a
chave geral.

6. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO E PERDA DE GARANTIA DOS SISTEMAS

Para que possa utilizar o seu imóvel de forma correta, estendendo ao máximo a sua vida
útil, descrevemos de forma genérica os principais sistemas que o compõem, por meio das
informações e orientações a seguir:

- Descrição construtiva do sistema;

- Orientação quanto aos cuidados de uso;

- Procedimentos de manutenção;

- Prazos de garantia;

64
- Fatores que acarretam a perda da garantia.

6.1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA POTÁVEL

6.1.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores, eletromecânicos, peças


de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água fria potável da fonte
de abastecimento aos pontos de utilização, mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto,
quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém
de um reservatório da edificação.

6.1.1.2 ÁGUA FRIA

- Origem do Sistema: o sistema de instalações de água fria se origina no ponto de


abastecimento da empresa concessionária dos serviços públicos de fornecimento de água potável;

- Medição de consumo: passando pelo hidrômetro do cavalete, onde é medido o consumo


total do edifício e, quando houver legislação pertinente, por meio da medição individualizada para
as unidades autônomas;
- Reservação: do hidrômetro segue para um ou mais reservatórios no edifício, que poderão
ser inferiores, superiores ou ambos;

- Bombas de recalque: do (s) reservatório (s) inferior (es) a água é bombeada para o (s)
reservatório (s) superior (es), caso exista, ou pressurizada diretamente para abastecer os pontos
de consumo de água fria. O bombeamento é controlado por um sistema eletromecânico;

- Distribuição: As tubulações seguem para o barrilete, onde está instalado o reservatório.


Após o barrilete, as tubulações alimentam os ramais de distribuição de água e posteriormente os
diversos pontos, tais como: vasos sanitários, chuveiros, pias etc. Em algumas instalações, conforme
projeto, será possível efetuar a medição de consumo individual por unidade privativa.

6.1.2 CUIDADOS DE USO

6.1.2.1 EQUIPAMENTOS

 Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;

 Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, a fim de não desconectá-lo do motor;

65
 Não apertar em demasia os registros, torneiras, misturadores;

 Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas


conexões, a fim de evitar danos aos componentes;

 Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do cliente (exemplo
chuveiros, duchas higiênicas, aquecedores), os mesmos deverão seguir as características definidas
no manual de uso e operação para garantir o desempenho do sistema, os quais devem definir com
clareza todas as características dos equipamentos, incluindo vazão máxima e mínima prevista em
projetos;

 Não efetuar alterações na regulagem das válvulas redutoras de pressão;

 No caso de existência de sistema de pressurização de água, os equipamentos deverão estar


regulados para manter a parametrização da pressão e não comprometer os demais componentes
do sistema.

6.1.2.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente;

 Manter os registros gerais das áreas molhadas fechados quando da ausência do imóvel por
longos períodos.

6.1.2.3 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo


saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais
sanitários;

 Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que


prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;

66
 Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações de
equipamentos inadequados ao sistema;

 Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou


revestidas);

 Uso incorreto dos equipamentos;

 Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;

 Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência


Técnica;

 Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de


peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;

 Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de resíduos nos


mesmos;

 Se constatada falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;

 Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por desregularem da válvula


redutora de pressão ou sistema de pressurização e temperaturas alteradas nos geradores de calor,
aquecedores etc., discordantes das estabelecidas em projeto;

 Situações não cobertas pela garantia;

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.2 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA NÃO POTÁVEL

6.2.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes


destinados a conduzir águas não potáveis do (s) ponto (s) de captação da edificação ao ponto
destinado pela concessionária de serviço público ou ponto de tratamento da mesma.

6.2.1.1 ESGOTO

 Origem: as instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos líquidos
dos lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto
previsto em norma e seguem para os ramais de coleta;

67
 Distribuição: dos ramais de coleta, o esgoto segue até os coletores, que serão conectados
à rede pública de esgotos.

 No caso dos pavimentos que estão abaixo do nível da rede pública de esgoto, os coletores
conectam-se a um reservatório, de onde um sistema eletromecânico fará o bombeamento dos
efluentes até a rede pública;

 Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT NBR
6493.

6.2.1.2 ÁGUA SERVIDA

 Origem: água coletada em grelhas, extravasores ou ralos, conforme normalização vigente;

 Distribuição: dos ramais de coleta são encaminhadas para as redes de esgoto ou pluviais,
conforme normalização vigente;

 Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT

 NBR 6493.
6.2.1.3 ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM

O projeto de drenagem tem por objetivo desenvolver um sistema de retenção de águas


pluviais no terreno do empreendimento garantindo também que a vazão de lançamento final
não ultrapasse a máxima permitida por lei. Os parâmetros e diretrizes adotados para o
dimensionamento seguiram as disposições apresentadas em leis e no plano de drenagem
municipal de Teresina.

O terreno possui cotas com declividade para a Avenida II, onde naturalmente será
escoada toda contribuição pluvial do terreno.

Descrito na Lei de Drenagem nº 4.724, fundamentada no seu Art. 8º, § 1º e 6º, é


permitido o lançamento excedente do sistema de drenagem diretamente no coletor público. Em
virtude de o loteamento possuir declividade para a avenida pública, a solução adotada neste projeto
será o lançamento em uma rede pública.

Para elaboração do Projeto de Drenagem do empreendimento em questão, foram adotadas


as disposições e diretrizes estabelecidas nos seguintes documentos:

68
a) Plano Diretor de Drenagem Urbana de Teresina – Manual de Drenagem – Maio/2011:

“O Plano Diretor de Drenagem Urbana de Teresina, (...), tem como finalidades principais,
dentre outras: 1) A definição de diretrizes institucionais visando estabelecer condições de
sustentabilidade para as políticas de drenagem urbana; 2) a caracterização das condições de
funcionamento hidráulico das tubulações, galerias, canais a céu aberto, canais naturais, dispositivos
de captação e conexão entre redes; 3) as proposições, em nível de gestão, de obras de curto, médio
e longo prazo necessárias ao equacionamento dos problemas encontrados na drenagem urbana
de Teresina;

b) Lei nº 4.724 de 03 de junho de 2015:

Define as diretrizes para regulação relativa a controle dos impactos de drenagem urbana de
novos empreendimentos e inundações ribeirinhas, na drenagem pluvial pública, e dá outras
providências;

c) Lei nº 4.729 de 10 de junho de 2015:

Dispõe sobre o código de obras e edificações de Teresina;

d) Portaria nº 009 da SEMDUH de 25 de agosto de 2015.


6.2.2 DEMONSTRATIVO DA ÁREA IMPERMEABILIZADA E CÁLCULO DO ÍNDICE DE REDUÇÃO

Conforme o §4º do Art. 10 na lei 4.724, para terrenos com área inferior a 100 hectares, há
diversos mecanismos ou estruturas que podem ser utilizados para retardar a entrada de água na
rede pública de drenagem de águas pluviais e manter, assim, a condição de vazão de pré-ocupação.
Dentre os vários dispositivos previstos, o que se mostrou viável e que será adotado para o controle
de vazão neste projeto será o reservatório de detenção e infiltração.

A partir do projeto de arquitetura, é possível se levantar as áreas impermeabilizadas que


serão drenadas para o reservatório de detenção e infiltração, que somam um total de 10.846,55 m²,
que corresponde a 73,4% da área total do terreno.

É importante ressaltar que é proibida a concretagem das áreas permeáveis da unidade e


área comum, uma vez que esse tipo de atitude aumenta a área impermeável, podendo tornar o
sistema de drenagem do condomínio ineficiente.

6.2.3 DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO DE DETENÇÃO E INFILTRAÇÃO E CONTROLE DE VAZÃO

69
6.2.3.1 DESCRIÇÃO DO DISPOSITIVO

O reservatório de detenção e infiltração terá a finalidade de reter parte da contribuição pluvial


incidente sobre o terreno de maneira a armazenar e infiltrar parte do volume no próprio terreno
contribuindo, assim, para a alimentação do lençol freático. O excedente não infiltrado será
bombeado para a rede pública de drenagem, visando, dessa forma, amenizar a saturação das ruas
e galerias públicas no momento do pico da chuva em virtude das impermeabilizações geradas pela
obra no terreno natural.

Em cada lote do empreendimento, será prevista, em seu ponto mais baixo (ponto de
represamento de águas pluviais), uma caixa de passagem com grelha para captação do excedente
de águas pluviais incidente sobre o lote. Esta caixa terá uma canalização devidamente
dimensionada e lançará a água em uma rede coletora interna ao condomínio que, por sua vez, a
encaminhará para o reservatório de detenção.

A captação interna das ruas do condomínio será feita através de sarjetas e bocas de lobo
calculadas e especificadas no projeto. Toda a contribuição pluvial do empreendimento será
canalizada e lançada no reservatório de detenção. O excedente será lançado no coletor público.

6.2.3.2 CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO

Conforme estabelecido no Art. 8º, §1º, da lei 4.724, a vazão máxima de água na saída para
a rede pública deve ser de 52,1 l.s-1. Ha-1.

De acordo com o Plano Diretor de Drenagem Urbana de Teresina, a vazão total de águas
pluviais deve ser obtida através da fórmula:

Q = 2,78. C.I.A

Onde:

Q = Vazão de deflúvio na seção de drenagem, em l/s;

C = Coeficiente de escoamento superficial;

I = Intensidade média de precipitação em toda área da bacia, em mm/h;

A = Área de microbacia, em hectares;

Para que seja determinada a vazão de escoamento superficial e, consequentemente, a


vazão de lançamento, serão utilizados os coeficientes de deflúvio apresentados nas tabelas 03 e
04, conforme previsto no livro Instalações Hidráulicas de Archibald Joseph Macintyre de 1988 e

70
atualizado no Plano Diretor de Drenagem Urbana de Teresina.
Tabela 05 – Coeficientes de deflúvio para superfícies impermeabilizadas

Tabela 06– Coeficientes de deflúvio para superfícies permeáveis

Para o dimensionamento do coeficiente de escoamento superficial, foi adotada a média dos


valores de coeficiente de deflúvio estabelecidos nas tabelas acima para as superfícies apresentadas
no projeto. As áreas de cada região discriminadas no cálculo abaixo poderão ser visualizadas em
cores no projeto.

Tabela 07 – Cálculo do fator C (coeficiente de escoamento superficial)

O fator C foi calculado dividindo-se a somatória da área do coeficiente de deflúvio pela


somatória da área original.

Tabela 08 – Cálculo da vazão de projeto utilizando a fórmula Q = 2,78.C.I.A

71
Conforme demonstrado no cálculo acima, a lei 4.724 permite, para este empreendimento, o
lançamento de águas pluviais com vazão máxima de 76,95 l/s na galeria pública, devendo ser
encaminhada para o reservatório de detenção a vazão de 429,68 l/s. Conforme a disposição das
redes coletoras de águas pluviais, toda a contribuição de águas pluviais antes de ser encaminhada
para a galeria pública será lançada no reservatório de detenção.

6.2.3.3 DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO DE DETENÇÃO

O dimensionamento será conforme os parâmetros da fórmula estabelecida no Art. 10, § 2º,


da lei 4.724, onde o volume total a ser armazenado deve ser obtido pela equação:

V=5,33. AI . ha
Onde:

V = volume em metros cúbicos;

AI = área impermeável do terreno em percentual;

ha = área do terreno em hectare.

Tabela 09 – Cálculo do volume do reservatório de detenção

O volume inicial de detenção foi obtido utilizando parâmetros da lei nº 4.724 para garantir a
manutenção da vazão de saída de pré-ocupação. No cálculo abaixo, será avaliado se o volume total
encontrado é suficiente para garantir o total armazenamento da vazão e de projeto.

Tabela 10 – Avaliação do volume inicial de retenção

72
O cálculo acima demonstra que o volume inicial calculado (578,12 m³) é suficiente para reter
toda a vazão excedente de projeto durante o pico da chuva. Para um tempo de concentração da
bacia igual a 5 minutos (chuva de máxima intensidade para o período calculado), o volume mínimo
do reservatório de detenção deverá ser igual a 151,99 m³. Portanto, será adotado o maior valor, ou
seja, volume mínimo de 578,12 m³, devendo o reservatório ser executado com as seguintes
dimensões:

Tabela 11 – Dimensões do reservatório de detenção

Será adotado, portanto, o valor de 579,60 m². O reservatório de detenção será executado
em formato retangular utilizando na sua construção blocos de concreto estrutural com furos, similar
a uma trincheira executada na horizontal no terreno. Serão envolvidas com uma manta Geotêxtil ou
manta Bidim em suas laterais, além de uma camada de brita número 2 e 3 em suas faces externas
e fundo, garantindo assim a infiltração da água no terreno e evitando a entrada de solo ou areia
para o interior do sistema (ver detalhe no projeto). O extravasor será interligado na galeria pública.

O reservatório de detenção deverá ser esvaziado em um período máximo de 10 horas. Para


isso, foi executado laudo de permeabilidade no terreno do qual obteve-se o índice de infiltração do
solo local, 78,75 l/m²/dia. A partir desse dado, obteve-se o volume de infiltração e o volume que
deverá ser drenado através de bombas submersíveis.

Tabela 12 – Área de infiltração

Tabela 13 – Cálculo do volume infiltrado

73
Visto que o volume de infiltração do solo é pequeno, optou-se por não reduzir o reservatório
e fica, assim, considerado como uma folga para o reservatório. Portanto, para drenar o volume que
permanecer no reservatório após o período de 10 horas, será dimensionado um sistema de bombas
que funcionará como dreno de fundo. As bombas irão operar de forma automática, controladas por
boia de nível. Os níveis para ligar e desligar as bombas serão definidos em função do volume
restante no reservatório após o tempo máximo para esvaziamento calculado abaixo. Nas tabelas
abaixo serão determinadas a vazão máxima bombeada e as características da bomba.

Tabela 14 – Dimensionamento das bombas


Tabela 15 – Níveis para ligar e desligar a bomba

Conforme indicado na Tabela 12, a vazão máxima de bombeamento da bomba num período
de 6 horas de trabalho para esvaziamento total do reservatório será igual a 26,28 l/s, ou seja, inferior
à vazão máxima de lançamento final de águas pluviais permitida pela lei 4.275/15 que é de 76,95
l/s.

A bomba deverá entrar em funcionamento após o nível de água do reservatório atingir a cota
2,94 m a partir do fundo e deverá desligar após o nível de água atingir 20 cm do fundo do poço de
bombeamento do reservatório. A responsabilidade de manutenção do sistema será do condomínio.
A Construtora entregará uma bomba instalada no interior do reservatório de detenção e uma
unidade de reserva para substituição do equipamento em caso de manutenção.

O condomínio deverá executar manutenção no reservatório de detenção e infiltração pelo


menos 2 vezes ao ano a fim de remover qualquer lixo ou areia levados pela água para o interior do

74
mesmo. Esta manutenção somente poderá ser executada em períodos de estiagem.

Toda a contribuição pluvial do condomínio, antes de ser encaminhada em vazão total para
as galerias públicas, ficará retida inicialmente em um sistema de Detenção e Infiltração no próprio
terreno. O sistema será composto por um total de 14 poços de visita e um reservatório central de
retenção e infiltração com 579,6 m³ de volume. Todas as redes coletoras de captação de águas
pluviais serão encaminhadas para o reservatório de detenção e infiltração. Somente o extravasor
(vertedor) do sistema será encaminhado para a galeria pública.

As sarjetas estão identificadas no projeto, assim como o detalhe executivo. A lâmina


máxima calculada foi de 10 cm (5 cm da sarjeta e 5 cm com escoamento pela rua), deixando 5 cm
livre do topo do meio fio conforme determinado na lei 4.724.

As bocas de lobo especificadas para o projeto são do tipo boca de lobo com grelha e com
depressão. Conforme demonstrado em cálculo, a capacidade de engolimento da boca de lobo é
menor que a capacidade de escoamento da sarjeta. Portanto, a boca de lobo será posicionada
em projeto em locais da qual a área máxima drenada será de 1.518,89 m², área essa que não
ultrapassa a capacidade de drenagem da sarjeta.

Para o dreno de fundo dos reservatórios de detenção foi prevista a instalação de dois
conjuntos motobomba para drenar o excedente da infiltração. A bomba dimensionada fará o
descarregamento conforme a vazão máxima admissível para o empreendimento. O modelo e
características das bombas estão especificados no projeto.

Foi previsto no projeto um dispositivo de segurança do reservatório, extravasor, para a vazão


total do empreendimento, a fim de evitar problemas de transbordamento para quando houver uma
chuva não prevista em projeto.

Os dados e detalhes mencionados e descritos neste memorial poderão ser verificados no


projeto de drenagem de águas pluviais assim como no laudo de permeabilidade do solo local
anexados.

6.2.4 CUIDADOS DE USO

6.2.4.1 TUBULAÇÃO

 Não lançar objetos nas bacias sanitárias e ralos, pois poderão entupir o sistema;

 Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias ou lavatórios;

75
 Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias de cozinha;

 Não utilizar para eventual desobstrução do esgoto hastes, água quente, ácidos ou similares;

 Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos podem
desencadear mau cheiro, em função da ausência de água nas bacias sanitárias sifonadas e sifões.
Para eliminar esse problema, basta adicionar uma pequena quantidade de água.

6.2.4.2 EQUIPAMENTOS

 Não retirar elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.), podendo sua falta
ocasionar quebra ou queda da peça ou bancada;

 Não usar esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam atritos na limpeza
de metais sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas de aço inox em pias, dando
preferência ao uso de água e sabão neutro e pano macio;

 Não sobrecarregar as louças sobre a bancada;

 Não subir ou se apoiar nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar, causando
ferimentos graves;

 Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar desconectá-lo do motor;
 Não apertar em demasia registros, torneiras, misturadores etc.;

 Durante a instalação de filtros, torneiras e chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas


conexões, a fim de evitar danos aos componentes;

 A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar em ressecamento


de alguns componentes e acúmulo de sujeira, causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso
esses problemas sejam detectados, não mexer nas peças e acionar a assistência técnica do
fabricante;

6.2.4.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes e às diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do
sistema, quando houver;

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente;

76
Manter os registros das áreas molhadas fechados, no caso de haver longos períodos de
ausência na utilização.

Tabela 16
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar o nível dos reservatórios das torneiras de boia e a
A CADA 1 SEMANA Equipe de manutenção local
chave de boia para controle de nível
Utilizar e limpar as bombas em sistema de rodízio, por
A CADA 15 DIAS meio da chave de alternância no painel elétrico (quando o Equipe de manutenção local
quadro elétrico não realizar a reversão automática)

A CADA 1 MÊS Verificar a estanqueidade e a pressão especificada para a Equipe de manutenção local
válvula redutora de pressão das colunas de água potável
Verificar funcionalidade do extrator (ladrão) dos
reservatórios, evitando entupimentos por incrustações ou Equipe de manutenção local
sujeiras
Verificar mecanismos internos da caixa acoplada Equipe de manutenção local
Verificar as estanqueidade dos registros de gaveta Equipe de manutenção local
Abrir e fechar completamente os registros dos subsolos e
cobertura (barrilete) para evitar emperramentos, e mantê- Equipe de manutenção local
los em condições de manobra
A CADA 6 MESES Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de
Equipe de manutenção local
descarga
Efetuar manutenção nas bombas de recalque de água
Empresa especializada
potável
Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras Empresa especializada
Verificar o sistema de pressurização de água, regulagem
da pressão, reaperto dos componentes e parametrização
Empresa especializada
dos sistemas elétricos e eletrônicos, e caso haja
necessidade, proceder ajustes e reparos

A CADA 6 MESES (OU


QUANDO
OCORREREM INDÍCIOS Limpar os reservatórios e fornecer atestado de
DE CONTAMINAÇÃO potabilidade OBS: Isolar as tubulações da válvula
Empresa especializada
OU PROBLEMAS NO redutora de pressão durante a limpeza dos reservatórios
FORNECIMENTO DE superiores, quando existentes
ÁGUA POTÁVEL DA
REDE PÚBLICA

A CADA 6 MESES OU
CONFORME Limpar os filtros e efetuar revisão nas válvulas redutoras
Empresa especializada
FORNECIMENTO DE superiores, quando existentes
ÁGUA POTÁVEL DA
REDE PÚBLICA
A CADA 6 MESES OU
CONFORME Limpar os filtros e efetuar revisão nas válvulas redutoras
Empresa especializada
ORIENTAÇÕES DO de pressão, conforme orientações do fabricante
FABRICANTE
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar
Verificar a estanqueidade
o nível dos reservatórios dadas
válvula de descarga,
torneiras de boia e a
A CADA 1 SEMANA Equipededemanutenção
Equipe manutenção local
local
torneira automática e torneira eletrônica
chave de boia para controle de nível
Verificar
Utilizar as tubulações
e limpar as bombasde água potável
em sistema depara detectar
rodízio, por Equipe de manutenção
A CADA 15 DIAS obstruções,
meio da chave de perda de estanqueidade
alternância e sua fixação
no painel elétrico (quandoe o Equipe de manutenção local
local/Empresa capacitada
quadrorecuperar
elétrico sua
nãointegridade onde necessário
realizar a reversão automática)
A CADA 1 ANO Verificar se é necessário substituir os vedantes (courinhos)
Equipe de manutenção
A CADA 1 MÊS das torneiras,
Verificar misturadores
a estanqueidade e registros
e a pressão de pressão
especificada para
para a Equipe de manutenção local
local/Empresa capacitada
válvula redutora
garantirde pressão das
a vedação colunas
e evitar de água potável
vazamentos
Verificar
Verificar funcionalidade do
o funcionamento do extrator (ladrão)
sistema de dos
aquecimento
reservatórios,
individual eevitando entupimentos
efetuar limpeza por incrustações
e regulagem, conformeou Equipe de manutenção
Empresa local
capacitada
sujeiras
legislação vigente
Verificar mecanismos internos da caixa acoplada Equipe de manutenção local
Verificar as estanqueidade dos registros de gaveta Equipe de manutenção local
6.2.4.4 PERDA DE GARANTIA
Abrir e fechar completamente os registros dos subsolos e
cobertura (barrilete) para evitar emperramentos, e mantê- Equipe de manutenção local
Todas as condições descritaslosno em condições de manobra
item 2.2 deste Manual, acrescidas de:
A CADA 6 MESES Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de
Equipe de manutenção local
descarga
 Danos decorrentes de Efetuar manutenção
limpeza nas bombas
inadequada de recalque de
(produtos água
químicos, solventes, abrasivos
Empresa especializada do tipo
potável
saponáceo, palha de aço, Limpar esponja dupla (bicos
os aeradores face)removíveis)
em acabamentos
das torneiras dosEmpresa
componentes
especializadanos metais
Verificar o sistema de pressurização de água, regulagem
sanitários; da pressão, reaperto dos componentes e parametrização
Empresa especializada
dos sistemas elétricos e eletrônicos, e caso haja
Tabela 17 necessidade, proceder ajustes e reparos

A CADA 6 MESES (OU


QUANDO
OCORREREM INDÍCIOS Limpar os reservatórios e fornecer atestado de

77
DE CONTAMINAÇÃO potabilidade OBS: Isolar as tubulações da válvula
Empresa especializada
OU PROBLEMAS NO redutora de pressão durante a limpeza dos reservatórios
FORNECIMENTO DE superiores, quando existentes
ÁGUA POTÁVEL DA
REDE PÚBLICA
A CADA 6 MESES OU
CONFORME Limpar os filtros e efetuar revisão nas válvulas redutoras
Empresa especializada
ORIENTAÇÕES DO de pressão, conforme orientações do fabricante
FABRICANTE
 Danos decorrentes deVerificar
objetos a estanqueidade
estranhosda noválvula de descarga,
interior do equipamento oumanutenção
Equipe de nas tubulações,
local que
torneira automática e torneira eletrônica
prejudiquem ou impossibilitem o seu
Verificar funcionamento;
as tubulações de água potável para detectar
Equipe de manutenção
obstruções, perda de estanqueidade e sua fixação e
local/Empresa capacitada
recuperar sua integridade onde necessário
 Danos decorrentes
A CADA 1 ANO de quedas
Verificar acidentais,
se é necessário mau uso,
substituir os vedantes manuseio
(courinhos) inadequado, instalação
Equipe de manutenção
das torneiras, misturadores e registros de pressão para
incorreta e erros de especificação em partes integrantes das instalações;local/Empresa capacitada
garantir a vedação e evitar vazamentos
Verificar o funcionamento do sistema de aquecimento
individual e efetuar limpeza e regulagem, conforme Empresa capacitada
 Danos decorrentes de impacto ou perfurações
legislação vigente em tubulações (aparentes, embutidas ou
revestidas);

 Instalação de equipamentos ou componentes inadequados em locais onde a água é


considerada não potável que ocasionem o mau funcionamento do produto;

 Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;

 Manobras indevidas com relação a registros, válvulas e bombas;

 Reparos em equipamentos executados por pessoas não autorizadas pelo Serviço de


Assistência Técnica;

 Se constatada a retirada dos elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.)
provocando a queda ou quebra da peça ou bancada;

 Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de


peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;

 Se constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos, tais
como: absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos etc.

6.2.4.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural, pelo uso regular, tais como vedantes, gaxetas,
anéis de vedação, guarnições, cunhas, mecanismos de vedação.

6.3 PISCINA

As piscinas são uma fonte muito usual de lazer e comodidade, entretanto são necessários

78
alguns cuidados. Nos últimos anos ocorreram acidentes em que as pessoas foram sugadas pelos
ralos das piscinas e alguns destes casos resultaram em morte. Por isso para que este momento de
lazer não seja arruinado por algum acidente deste tipo, devem ser tomadas medidas preventivas
de segurança.

6.3.1 EQUIPAMENTOS

Os ralos instalados na piscina são antiturbilhão, ou seja, ralos que quebram os vórtex
(redemoinhos que se formam na sucção) e que não prendam pessoas e objetos no processo de
sucção.

Foi instalado grelhas para captação de água na área externa.

6.3.2 CUIDADOS DE USO

6.3.2.1 TRAJES PARA ENTRADA NAS PISCINAS

Primeiramente, antes de falar sobre os equipamentos da piscina em si, é necessário explicar


certos cuidados referentes aos trajes, os quais serão utilizados na piscina.

O entrelaçamento de cabelos nos ralos de fundo é um dos fatores que geram acidentes
quando se trata de piscinas. Um dos meios para evitar que isto aconteça, é a utilização de toucas
de banho para proteção dos cabelos, prevenindo que fiquem soltos e propensos à sucção dentro
da água. As bijuterias também podem ser sujeitas ao entrelaçamento, por isso estas devem ser
retiradas antes de entrar em uma piscina.

6.3.2.2 CUIDADOS COM AS GRELHAS

 Evitar sentar ou pisar nas grelhas;

 As grelhas não poderão ser retiradas em hipótese alguma.

6.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

6.4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada em uma


edificação, conforme projeto específico elaborado dentro de padrões descritos em normas técnicas
brasileiras (ABNT) e analisado por concessionária local.

6.4.2 CUIDADOS DE USO

79
6.4.2.1 QUADROS LUZ E FORÇA

 Não alterar as especificações dos disjuntores (diferencial, principal ou secundários)


localizados nos quadros de distribuição das edificações, pois estes estão dimensionados em
conformidade com a capacidade dos circuitos e aderentes às normas brasileiras e possuem a
função de proteger os circuitos de sobrecarga elétrica. Os quadros deverão possuir esquema
identificando os circuitos e suas respectivas correntes suportadas (amperagem);

 Não abrir furos nas proximidades dos quadros de distribuição;

 Utilizar somente equipamentos com resistências blindadas, pois os quadros possuem


interruptor DR (Diferencial Residual), que têm função de medir as correntes que entram e saem do
circuito elétrico e, havendo eventual fuga de corrente, como no caso de choque elétrico, o
componente automaticamente se desliga. Sua função principal é proteger as pessoas que utilizam
a energia elétrica;

 Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará


automaticamente. Neste caso, religar o componente. Caso volte a desligar, significa sobrecarga
contínua ou curto em algum aparelho ou no próprio circuito, o que torna necessário solicitar análise
de profissional habilitado;
 Não ligar aparelhos diretamente nos quadros.

6.4.2.2 CIRCUITOS, TOMADAS E ILUMINAÇÃO

 Verificar a carga dos aparelhos a serem instalados, a fim de evitar sobrecarga da capacidade
do circuito que alimenta a tomada e garantir o seu funcionamento nas condições especificadas
pelos fabricantes e previstas no projeto da edificação;

 Não utilizar benjamins (dispositivos que possibilitam a ligação de vários aparelhos em uma
tomada) ou extensões com várias tomadas, pois elas provocam sobrecargas;

 Utilizar proteção individual como, por exemplo, estabilizadores e filtros de linha em


equipamentos mais sensíveis, como computadores, home theater, central de telefone etc.;

 As instalações de equipamentos, luminária ou similares deverão ser executadas por


empresa capacitada, observando-se aterramento, tensão (voltagem), bitola e qualidade dos fios,
além de isolamentos, tomadas e plugues a serem empregados;

 Não ligar aparelhos de voltagem diferente das especificadas nas tomadas;

80
 Manutenções devem ser executadas com os circuitos desenergizados (disjuntores
desligados) e por profissional habilitado ou capacitado, dependendo da complexidade;

 Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas, limpeza
e reapertos dos componentes, desligar os disjuntores correspondentes.

6.4.2.3 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

 Em caso de incêndio, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição;

 Quando instaladas nas escadarias, as minuterias ou interruptores com sensores de


presença nunca devem ser travadas após o seu acionamento, pois podem queimar quando
mantidas acesas por muito tempo;

 Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto (no caso dos circuitos de 110
volts, utilizar preferencialmente lâmpadas de 127 volts, a fim de prolongar a vida útil das mesmas);

 Não colocar líquidos ao contato dos componentes elétricos do sistema;

 Os cabos alimentadores, que saem dos painéis de medição e vão até os diversos quadros
elétricos, não poderão possuir derivação de suprimento de energia;
 Em caso de pane ou qualquer ocorrência na subestação (caso haja na edificação), deverá
ser contatada a concessionária imediatamente;

 Só permitir o acesso às dependências do centro de medição de energia a profissionais


habilitados ou agentes credenciados da companhia concessionária de energia elétrica;

 Somente profissionais habilitados deverão ter acesso às instalações, equipamentos e áreas


técnicas de eletricidade, evitando curto-circuito, choque, risco à vida etc.;

 Não utilizar o local do centro de medição como depósito nem armazenar produtos
inflamáveis que possam gerar risco de incêndio;

 Não pendurar objetos nas instalações aparentes;

 Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros
etc.) somente com pano seco;

 A iluminação indireta feita com lâmpadas tende a manchar a superfície do forro de gesso,
caso esteja muito próxima. Portanto, são necessárias limpezas ou pinturas constantes neste local;

81
 Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade excessiva podem ter
seu tempo de vida diminuído, necessitando de manutenções frequentes, como, por exemplo,
vedações e isolamentos.

6.4.2.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver.

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente.

Tabela 18

PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL


Testar o disjuntor tipo DR apertando o botão localizado
Equipe de manutenção
A cada 6 meses no próprio aparelho. Ao apertar o botão, a energia será
local/empresa capacitada
interrompida. Caso isso não ocorra, trocar o DR
Rever o estado de isolamento das emendas de fios e, no
caso de problemas, providenciar as correções
Verificar e, se necessário, reapertar as conexões do
A cada 1 ano quadro de distribuição Empresa especializada
Verificar o estado dos contatos elétricos. Caso possua
desgate, substitua as peças (tomadas, interruptores e
ponto de luz e outros)
Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores e Empresa capacitada/empresa
A cada 2 anos
ponto de luz e outros) especializada
A cada 6 meses no próprio aparelho. Ao apertar o botão, a energia será
local/empresa capacitada
interrompida. Caso isso não ocorra, trocar o DR
Rever o estado de isolamento das emendas de fios e, no
caso de problemas, providenciar as correções
Verificar e, se necessário, reapertar as conexões do
A cada 1 ano quadro de distribuição Empresa especializada
Verificar o estado dos contatos elétricos. Caso possua
desgate, substitua as peças (tomadas, interruptores e
ponto de luz e outros)
Reapertar todas as conexões (tomadas, interruptores e Empresa capacitada/empresa
A cada 2 anos
ponto de luz e outros) especializada

6.4.2.5 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Se evidenciado qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características


originais;

 Se evidenciado a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente,


especialmente de maior amperagem;

 Se evidenciado o uso de eletrodomésticos que não atendam à normalização vigente


(antigos), chuveiros ou outros equipamentos elétricos sem blindagem, os quais ocasionem o
desarme dos disjuntores;

 Se evidenciado sobrecarga nos circuitos, por causa da ligação de vários equipamentos no


mesmo circuito;

82
 Se evidenciada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;

 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções


necessárias.

6.4.2.6 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.5 CHURRASQUEIRA, FORNO DE PIZZA E LAREIRA PARA USO A CARVÃO

6.5.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Churrasqueira e forno de pizza: ambiente tecnicamente preparado e composto com


elementos refratários e adequado para o preparo de alimentos assados.

Lareira: ambiente tecnicamente preparado e composto com elementos refratários e


adequado para aquecimento de ambiente.

6.5.1.1 CUIDADOS DE USO

 Na primeira utilização do sistema deverá ser realizado um pré-aquecimento de modo


controlado, levando em consideração as especificações do fabricante;
 Os revestimentos refratários não deverão ser lavados, a fim de evitar o desprendimento e a
fissura das peças;

 Evitar choques térmicos em peças e revestimentos, pois poderão ocasionar desprendimento


e fissura das peças;

 Gaveta de cinzas, caso existam, devem ser esvaziadas e limpas após a utilização. Devem,
ainda, ser armazenadas de cabeça para baixo, para evitar o acúmulo de água;

 Não utilizar produtos derivados de petróleo (gasolina, querosene, óleo diesel, solventes)
para o acendimento;

 Limpar os ambientes ao término de uso;

 Utilizar proteção mecânica frontal contra projeção de fagulhas nas lareiras;

 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente;

83
 Acionar o dumper, abrindo totalmente, antes de iniciar o acendimento.

6.5.1.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver.

Tabela 19
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
A cada 1 semana Fazer limpeza geral Equipe de manutenção local
Verificar os revestimentos, tijolos refratários e, havendo Equipe de manutenção
A cada 6 meses necessidade, providenciar reparos necessários local/empresa capacitada

6.5.1.3 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Utilização incompatível com o uso especificado;

 Não atendimento às prescrições de cuidados de uso.

6.5.1.4 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


6.6 IMPERMEABILIZAÇÃO

6.6.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as construções


contra a ação deletéria de fluídos ou vapores e da umidade em áreas molhadas.

As áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é


aplicável.

6.6.2 CUIDADOS DE USO

 Não alterar o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas, as quais podem
danificar a impermeabilização ou obstruir os drenos de escoamentos;

 Nas jardineiras deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo da borda
para evitar infiltrações;

 Não instalar qualquer tipo de pavimentação na área permeável de propriedade exclusiva das

84
unidades e também da área comum;

 Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos, por meio
de fixação com buchas, parafusos, pregos ou chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É
recomendado o uso de base de concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem
a necessidade de remoção ou causa de danos.

 Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, o


serviço deverá ser realizado por meio de empresa especializada em impermeabilização com o
devido registro das obras, conforme descrito na ABNT NBR 5674;

 Manter os ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas sempre limpos;

 Lavar os reservatórios somente com produtos químicos adequados e recomendados,


conforme o tipo de impermeabilização adotado;

 Manter o reservatório vazio somente o tempo necessário para sua limpeza;

 Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos e ferramentas como
espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo. É recomendável que esta lavagem
seja feita por empresa especializada com o devido registro do serviço, conforme a ABNT NBR 5674;
 Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas como picaretas, enxadões etc. nos
serviços de plantio e manutenção dos jardins, a fim de evitar danos à camada de proteção mecânica
existente;

 Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação.

 Manter a piscina o máximo possível do tempo cheia, pois isso afeta diretamente na
durabilidade e eficiência da impermeabilização.

 Não exagerar no uso de produtos químicos, pois a utilização em excesso de determinados


produtos pode corroer o rejunte, permitindo com que o revestimento (azulejos, pastilhas, mosaicos
ou pedras) se solte ou quebre, necessitando de uma reforma ou um reparo grande.
Os cuidados com a utilização de produtos químicos são fundamentais, mas, mesmo assim, com o
passar dos anos, a superfície da sua piscina pode ser danificada. Por isso é importante ficar sempre
atento e verifique com frequência a qualidade do acabamento para evitar acidentes entres os
nadadores.

6.6.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

85
 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às
recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente;

 No caso de danos à impermeabilização, não executar reparos com materiais e sistemas


diferentes ao aplicado originalmente, pois a incompatibilidade poderá comprometer o desempenho
do sistema;

 No caso de danos à impermeabilização, efetuar reparo com empresa especializada.

Tabela 20
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar a integridade e reconstituir os rejuntamentos
Empresa
internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras,
capacitada/empresa
ralos, peças sanitárias, bordas de banheiras, chaminés,
especializada
grelhas de ventilação e de outros elementos
Inspecionar a camada drenante do jardim. Caso haja Empresa
A cada 1 ano
obstrução na tubulação e entupimento dos ralos ou capacitada/empresa
grelhas, efetuar a limpeza especializada
Verificar a integridade e reconstituir a proteção mecânica, Empresa
sinais de infiltração ou falhas da impermeabilização capacitada/empresa
exposta especializada
6.6.4 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;

 Danos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas em geral;

 Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos reservatórios ou regiões que


possuam tratamento impermeabilizante;

 Danos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas.

6.6.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.7 ESQUADRIAS DE MADEIRA

6.7.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

86
Componente construtivo, de madeira, cuja função principal é permitir ou impedir a passagem
de pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

As esquadrias também abrangem corrimãos, guarda-corpo, batentes e outros elementos


arquitetônicos.

6.7.2 CUIDADOS DE USO

 Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;

 As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;

 As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;

 Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, o que evita danos


decorrentes de impacto;

 A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com pano levemente
umedecido. Todo e qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. O excesso de água durante
a limpeza pode causar umidade e comprometimento da integridade do item;

 Em hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes que contenham saponáceos,


esponjas de aço de qualquer espécie ou material abrasivo;

 Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;

 Os trilhos inferiores das esquadrias e orifícios de drenagem devem ser frequentemente


higienizados, de modo a garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;

 As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou


equipamentos que causem esforços adicionais;

 Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias.

6.7.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características

87
comprovadamente equivalente.

6.8 ESQUADRIAS DE FERRO E AÇO

6.8.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas,


animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões,


painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos.

6.8.2 CUIDADOS DE USO

 Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;

 As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;

 As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;

 Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes


de impacto;

 A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com detergente neutro
e esponja macia. Retirar todo e qualquer excesso com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão
ser usados detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie, materiais
alcalinos, ácidos ou qualquer outro material abrasivo;

 Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;

 Os trilhos inferiores das esquadrias e orifícios de drenagem devem ser frequentemente


limpos para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;

 As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou


equipamentos que causem esforços adicionais;

 Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;

 Evitar o uso de vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo,
pois, além de ressecar plásticos e borrachas, implicam na perda de sua função de vedação;

 Evitar a remoção das borrachas ou massas de vedação;

88
 Reapertar parafusos aparentes, regular freio e fazer lubrificação (quando aplicável);

 Adotar procedimentos de segurança para uso, operação e manutenção, principalmente


quando houver trabalho em altura, conforme legislação vigente.

6.8.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Tabela 21
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar as esquadrias para identificação de pontos de Empresa capacitada/
A cada 6 meses oxidação e, se necessário, proceder reparos necessários empresa especializada
Verificar e, se necessário, executar serviços com as Empresa capacitada/
mesmas especificaçãoes da pintura original empresa especializada
A cada 1 ano
Empresa capacitada/
Verificar vedação e fixação dos vidros
empresa especializada
6.8.4 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Se forem instalados, apoiados ou fixados quaisquer objetos, diretamente na estrutura das


esquadrias ou que nelas possam interferir;

 Se for feita qualquer mudança na instalação ou acabamento na esquadria, que altere suas
características originais;

 Se houver danos por colisões.

6.8.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.9 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

6.9.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

89
Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir a passagem
de pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões,


painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos.

6.9.2 CUIDADOS DE USO

 Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;

 As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;

 As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;

 Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes


de impacto;

 A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com pano levemente
umedecido. Todo e qualquer excesso deve ser retirado com pano seco;

 Em hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes que contenham saponáceos,


esponjas de aço de qualquer espécie ou material abrasivo;
 Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos, para garantir
o perfeito funcionamento dos seus componentes;

 As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou


equipamentos que causem esforços adicionais;

 Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;

 Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa deve ser feita conforme
orientação do fabricante.

6.9.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente;

90
 As esquadrias modernas são fabricadas com utilização de acessórios articuláveis (braços,
fechos e dobradiças) e deslizantes (roldanas e rolamentos) de nylon, que não exigem qualquer tipo
de lubrificação, uma vez que suas partes móveis, eixos e pinos são envolvidos por uma camada
deste material especial, auto lubrificante, de grande resistência ao atrito e às intempéries.

Tabela 22
PERIODICIDADE
PERIODICIDADE ATIVIDADE
ATIVIDADE RESPONSÁVEL
RESPONSÁVEL
A
A cada
cada 3
3 meses
meses Efetuar
Efetuar limpeza
limpeza geral
geral das
das esquadrias
esquadrias e
e seus
seus componentes
componentes Equipe
Equipe de
de manutenção
manutenção local
local

Reapertar os parafusos aparentes de fechos, fechaduras Empresa capacitada/empresa


capacitada/empresa
ou puxadores e roldanas especializada
especializada

Verficar nas janelas Maxim-air a necessidade de regular o


A cada 1 ano ou freio. Para isso, abrir a janela até um ponto intermediário
sempre que
sempre que necessário
necessário (),
(), no
no qual
qual ela
ela deve
deve permanecer
permanecer parada
parada ee oferecer
oferecer certa
certa
Empresa de
Empresa de manutenção
manutenção
resistência a
resistência a movimento
movimento espontâneo.
espontâneo. Se Se necessária,
necessária, a
a
local/ empresa capacitada
local/ empresa capacitada
regulagem deverá
regulagem deverá ser
ser feita
feita somente
somente por
por pessoa
pessoa
especializada, para não colocar em risco a segurança do
especializada, para não colocar em risco a segurança do
usuário e de terceiros
usuário e de terceiros
Verificar a presença de fissuras, falhas na vedação e
Verificar a presença de fissuras, falhas na vedação e Empresa capacitada/empresa
A cada 1 ano fixação nos caixilhos e reconstruir sua integridade onde Empresa capacitada/empresa
A cada 1 ano fixação nos caixilhos for
e reconstruir sua integridade onde especializada
necessário especializada
for necessário

6.9.4 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:


Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como: persianas, ar condicionado
etc., diretamente na estrutura das esquadrias, ou que nelas possam interferir;

Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de


seu acabamento (especialmente pintura) que altere suas características originais;

Se houver dano por pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação da esquadria,


causados por sobrecarga de tensão.

6.9.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.10 ESTRUTURAS/SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS

6.10.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

6.10.1.1 ESTRUTURA

Componentes da edificação constituídos por elementos que visam garantir a estabilidade e

91
segurança da construção, que deve ser projetada e executada dentro das normas brasileiras.
Durante sua execução, os materiais e componentes são submetidos a controle tecnológico,
garantindo a conformidade com o projeto.

6.10.1.2 SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS

Sistemas que possuem a finalidade de vedação da edificação, podendo conter as tubulações


das instalações.

6.10.1.3 MURO DE ARRIMO

Também conhecido como muro de contenção, ele é construído em áreas com aclive ou
declive, pois é projetado para evitar que ocorra um deslizamento de terra do local mais alto para o
local mais baixo.

6.10.2 CUIDADOS DE USO

 NÃO retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou tubulações em


quaisquer elementos estruturais para evitar danos à solidez e à segurança da edificação;

 NÃO sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites previstos em projeto, sob o
risco de gerar fissuras ou comprometimento dos elementos estruturais e de vedação, como, por
exemplo, troca de uso dos ambientes e colocação de ornamentos decorativos com carga excessiva;

 Antes de perfurar as vedações, consulte os projetos e detalhamentos contidos Manual do


Proprietário e/ou Manual das Áreas Comuns, evitando, deste modo, a perfuração de tubulações de
água, energia elétrica ou gás nelas embutidas;

 Para melhor fixação de peças ou acessórios, use apenas parafusos com buchas especiais;

 É de suma importância uma mão de obra especializada para eventuais reparos no muro de
arrimo, tomando cuidado para correta verificação de nível tanto horizontalmente quanto
verticalmente com a utilização do prumo (instrumento utilizado na obra que consiste em uma linha
com um peso preso em sua ponta que ao se soltar, estica a linha e ajuda a conferir o correto
nivelamento vertical da estrutura).

 Cuidados com escavações e adições de sobrecargas sob o maciço.

6.10.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às

92
recomendações dos fabricantes, as diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode
ocorrer o surgimento de mofo nas paredes, decorrente de condensação de água por deficiência de
ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de
banheiro);

 Combata o mofo com produto químico específico e que não danifique os componentes do
sistema de vedação;

 As áreas internas e a fachada da edificação devem ser pintadas conforme programa de


gestão de manutenção do condomínio, a fim de evitar envelhecimento, perda de brilho,
descascamento e eventuais fissuras que possam causar infiltrações. Realizar tratamento das
fissuras para evitar infiltrações futuras;

 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente


equivalente;

 Proceder a vistorias periódicas à obra (no mínimo semestrais) para verificação de situações
anômalas a saber: trincas, deslocamentos, obstruções na drenagem, erosões e outros fatos
julgados de relevância;

 Realizar limpeza periódica no sistema de drenagem;

 Realizar com a periodicidade recomendada pelo executor, medição de vazão dos drenos
profundos suborizontais;

 No caso de obras com empregos de tirantes, proceder testes periódicos de acordo com a
NBR 5629;

 No caso de obras com monitoramento previsto, realizar e analisar as leituras de


acompanhamento conforme recomendado;

 Outras recomendações pertinentes.

6.10.4 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais, como pilares, vigas,

93
painéis, lajes, alvenarias estruturais ou de fechamento, conforme Memorial Descritivo de cada
empreendimento;

 Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto


original;

 Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas
estruturas ou vedações.

6.10.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.11 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU GESSO E FORRO DE GESSO (INTERNO E EXTERNO)

6.11.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

6.11.1.1 REVESTIMENTO EM ARGAMASSA/GESSO

Revestimentos utilizados para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a


ação direta de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para
receber outros acabamentos ou pintura.
6.11.1.2 FORROS DE GESSO

Acabamento utilizado como elemento decorativo ou para ocultar tubulações, peças estruturais etc.
Permite alocar os pontos de luz dos ambientes e atender aos mais variados projetos de
iluminação.

6.11.2 CUIDADOS DE USO

 Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas


apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao
desempenho do sistema;

 No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar vasos, televisores ou qualquer
outro objeto, pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar
recomendações e restrições quanto a peso;

 Evitar o choque causado por batida de portas;

 Não lavar as paredes e tetos;

94
 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados, que atendam os requisitos
definidos pela construtora/incorporadora;

 Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se
decomponha;

 Evitar impacto no forro de gesso que possa danificá-lo;

 Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo.

6.11.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.
Tabela 23
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Empresa capacitada/
Repintar os forros dos banheiros e áreas úmidas
empresa especializada
A cada 1 ano
Verificar a calefação e fixação de rufos, para-raios, Empresa capacitada/
antenas, esquadrias, elementos decorativos, etc. empresa especializada
Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-
Empresa capacitada/
A cada 2 anos las evitando o envelhecimento, a perda de brilho, o
empresa especializada
descascamento e eventuais fissuras
Empresa capacitada/
A cada 3 anos Repintar paredes e tetos das áreas secas
empresa especializada

6.11.4 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Impacto em desacordo com a ABNT NBR 15575 que ocasione danos no revestimento;

 Se mantiver ambiente sem ventilação, conforme cuidados de uso, o que poderá ocasionar,
entre outros problemas, o surgimento de fungo ou bolor;

95
 Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral.

6.11.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.12 REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO

6.12.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

6.12.1.1 AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA

Revestimento habitualmente utilizado em áreas molháveis ou molhadas, que protege as


superfícies, além de sua função decorativa.

6.12.2 CUIDADOS DE USO

 Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações entregues ao


condomínio, a fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;

 Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas


apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao
desempenho do sistema;
 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou
perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;

 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do


tipo “limpa forno”, por exemplo);

 Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste
excessivo ou provoque danos à superfície do revestimento;

 Somente lavar áreas denominadas molhadas.

6.12.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características

96
comprovadamente equivalente;

 Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado para evitar surgimento de


fungo ou bolor.

Tabela 24
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar e, se necessário, efetuar as manutenções e Empresa capacitada/
A cada 1 ano manter a estanqueidade do sistema empresa especializada
Verificar sua integridade e reconstruir os rejuntamentos
internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, Empresa capacitada/
ralos, peças sanitárias, bordas de banheiras, chaminés, empresa especializada
A cada 3 anos grelhas de ventilação e outros elementos
É recomendada a lavagem das paredes externas, por
6.12.4 PERDA DE GARANTIA
exemplo, terraços ou sacadas, para retirar o acúmulo de Empresa capacitada/
sujeira, fuligem, fungos e sua proliferação. Utilizar sabão empresa especializada
Todas as condições descritas neutro no itempara
2.2lavagem
deste Manual, acrescidas de:

 Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os


especificados acima;

 Impacto em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasione danos no
revestimento;
 Danos causados por furos para instalação de peças em geral;

 Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies.

6.12.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.13 REVESTIMENTO CERÂMICO EXTERNO

6.13.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

6.13.1.1 AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA

Revestimento utilizado em fachadas, muros, jardineiras e pisos, que protege as superfícies,


além de sua função decorativa.

6.13.2 CUIDADOS DE USO

 Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações entregues ao

97
condomínio, a fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;

 Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas


apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízos ao
desempenho do sistema;

 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou
perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;

 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do


tipo “limpa forno”, por exemplo), que atendam aos requisitos definidos pela
construtora/incorporadora;

 Atentar para não danificar o revestimento durante a instalação de telas de proteção, grades
ou equipamentos e vedar os furos com silicone, mastique ou produto com desempenho equivalente,
para evitar infiltração;

 Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste
excessivo ou provoque danos à superfície do revestimento;

 Somente lavar áreas denominadas molhadas.


6.13.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

Tabela 25
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar a calefação e fixação de rufos, para-raios, Empresa capacitada/
antenas, esquadrias, elementos decorativos, etc. empresa especializada
A cada 1 ano Verificar sua integridade e reconstituir os rejuntamentos
Empresa capacitada/
dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, ralos, chaminés,
empresa especializada
grelhas de ventilação e outros elementos
Em fachada é recomendada a lavagem e verificação dos
Empresa capacitada/
A cada 3 anos elementos, por exemplo, rejuntes e mastique e, se
empresa especializada
necessário, solicitar inspeção

98
6.13.4 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os


especificados acima;

 Impacto em desacordo com definido na ABNT NBR 15575, que ocasione danos no
revestimento;

 Danos causados por furos intencionais para instalação de peças em geral.

6.13.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.14 REVESTIMENTO DE PEDRAS NATURAIS (MÁRMORE, GRANITO, PEDRA MINEIRA, MOSAICO E OUTROS)

6.14.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimentos com função decorativa e preparo específico para serem utilizados em pisos
e paredes, interna ou externamente, com fixação por processo normatizado. São utilizadas também
em elementos arquitetônicos. Por serem extraídas de jazidas naturais, notam-se diferenças de
tonalidade e desenho como características naturais e aceitas nestes tipos de revestimentos, que
podem ou não receber acabamento ou tratamento específico. Características como dureza,
composição mineralógica, porosidade e absorção de água são específicas para cada tipo de pedra.

6.14.2 CUIDADOS DE USO

 Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações entregues ao


condomínio, afim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;

 Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas


apropriadas e evitar impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao
desempenho do sistema;

 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou
perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;

99
 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do
tipo “limpa forno”, por exemplo), que atendam aos requisitos definidos pela
construtora/incorporadora;

 Não danificar o revestimento durante a instalação de telas de proteção, grades ou


equipamentos e vedar os furos com silicone, mastique ou produto com desempenho equivalente
para evitar infiltração;

 Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste
excessivo ou provoque danos à superfície do revestimento;

 Utilizar enceradeira industrial com escova apropriada para a superfície a ser limpa;

 Nos procedimentos de limpeza diária de pedras polidas, remover primeiro o pó ou partículas


sólidas nos tampos de pias e balcões. Nos pisos e escadarias, a remoção deverá ser feita com
vassoura de pêlo, sem aplicar pressão excessiva para evitar riscos e desgastes em revestimento
ou rejuntes devido ao atrito e, em seguida, aplicar um pano levemente umedecido com água,
respeitando solução diluída em produto químico, conforme especificação;

 O contato de alguns tipos de pedras com líquidos podem causar manchas;

 Revestimento em pedras naturais rústicas poderá acumular líquidos em pontos isolados em


função das características geométricas. Se necessário, remover os acúmulos com uso de rodo;

 Sempre que possível, utilizar capachos ou tapetes nas entradas para evitar o volume de
partículas sólidas sobre o piso;

 O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta poderá
causar danos à superfície;

 Para a recolocação de peças, utilizar a argamassa específica para cada tipo de revestimento
e não danificar a camada impermeabilizante, quando houver;

 A calafetação em peças de metal e louças (ex.: válvula de lavatório) deve ser feita com
material apropriado. Não utilizar massa de vidro, para evitar manchas;

 Não remover suporte, ou partes dele, dos revestimentos em pedras fixadas em elementos
metálicos. Em caso de manutenção ou troca, contatar uma empresa especializada;

 Somente lavar áreas denominadas molhadas, conforme a ABNT NBR 15575;

100
 A construtora não será responsável por manutenções na pavimentação de circulação de
carros se constatado o uso de veículos de grande porte e de carga acima do convencional para o
pavimento em utilização.

6.14.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente;

 Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado, para evitar surgimento de


fungo ou bolor;

 Sempre que agentes causadores de manchas (café, óleo comestível, refrigerantes,


alimentos etc.) caírem sobre a superfície, limpar imediatamente de modo a evitar a penetração do
fluído no revestimento e consequente mancha.

 A manutenção da pavimentação deve ser com emulsão asfáltica nas juntas do


paralelepípedo e revisão do preenchimento com pedrisco sempre que constatado prováveis pontos
de infiltrações causado por águas de chuvas e tráfegos constantes. Esses pontos podem causar
erosão na base do pavimento e tirar a sua capacidade de suporte.

Tabela 26
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
No caso de peças polidas (ex: pisos, bancadas de granito
Empresa especializada
etc.), verificar e, se necessário, encerar
A cada 1 mês Nas áreas de circulação intensa, o enceramento deve
acontecer com periodicidade inferior, afim de manter uma Equipe de manutenção local
camada protetora
Verificar a calefação de rufos, fixação de para-raios, Empresa capacitada/
antenas, elementos decorativos etc. empresa especializada
Verificar a integridade e reconstituir, onde necssário, os
rejuntamentos internos e externos, respeitando a
A cada 1 ano
recomendação do projeto original ou conforme Empresa capacitada/
especificação de especialista. Atentar para as juntas de empresa especializada
dilatação, que devem ser preenchidas com mastique e
nunca com argamassa para rejuntamento
Na fachada, efetuar a lavagem e verificação dos
Empresa capacitada/
A cada 3 anos elementos constituintes rejuntes, mastique etc., e, se
empresa especializada
necessário, solicitar inspeção

6.14.4 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados;

101
 Danos causados por transporte ou arrastamento de materiais ou objetos;

 Danos causados por utilização de equipamentos em desacordo com o especificado;

 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção necessária;

 Impacto em desacordo com o definido na ABNT NBR 15575, que ocasione danos no
revestimento;

 Danos causados por furos para instalação de peças em geral.

6.14.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.15 REJUNTES

6.15.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras naturais para
garantir a estanqueidade e o acabamento final dos sistemas de revestimentos de pisos e paredes,
assim como absorver pequenas deformações.
6.15.2 CUIDADOS DE USO

 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do


tipo “limpa forno”, por exemplo), que atendam aos requisitos definidos pela
construtora/incorporadora;

 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou
perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;

 Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste
excessivo ou danos à superfície do rejunte.

6.15.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

102
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;

 Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado de modo a evitar surgimento


de fungo ou bolor.

Tabela 27
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar sua integridade e reconstruir os rejuntamentos
internos e externos dos pisos, paredes, peitoris, soleiras, Equipe de manutenção
A cada 1 ano
ralos, peças sanitárias, bordas de banheiras, chaminés, local/empresa especializada
grelhas de ventilação e outros elementos, onde houver

6.15.4 PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Utilização de equipamentos, produtos ou uso do rejunte em desacordo com os especificados


acima;

 Danos causados por furos intencionais para instalação de peças em geral;

 Impacto em desacordo com o definido na ABNT NBR 15575 e que ocasione danos no
revestimento e rejuntes.
6. 15.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.16 PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA)

6.16.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Acabamento final que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético.

6.16.2 CUIDADOS DE USO

 Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;

 Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de


aço, lixas e máquinas com jato de pressão;

 Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol, utilizando cortinas nas
janelas;

103
 Para limpeza e remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas
ou levemente umedecidas com água e sabão neutro. Tomar cuidado para não exercer pressão
demais na superfície;

 Em caso de contato com substâncias que provoquem manchas, limpar imediatamente com
água e sabão neutro;

 Evitar atrito, riscos ou pancadas nas superfícies pintadas, pois podem acarretar remoção da
tinta, manchas ou trincas;

 Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo.

6.16.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente;

 A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente úmido e conforme procedimento
específico;

 Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (trecho de


quina a quina ou de friso a friso), para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova
numa mesma parede;

 Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original.

Tabela 28
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário, repintá-
Empresa capacitada/
A cada 2 anos las, evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o
empresa especializada
descascamento e eventuais fissuras
Empresa capacitada/
Repintar paredes e tetos das áreas secas
empresa especializada
As áreas externas devem ter sua pintura revisada e, se
A cada 3 anos
necessário, repintada, evitando assim o envelhecimento, Equipe de manutenção
a perda de brilho, o descascamento e que eventuais local/empresa capacitada
fissuras causar infiltrações

6.16.4 PERDA DA GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual.

104
6.16.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.17 VIDROS

6.17.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias, divisórias ou painéis internos e


externos, forros, coberturas, parapeitos, fachadas etc, com a finalidade de proteger os ambientes
de intempéries, permitindo, ao mesmo tempo, a passagem de luz.

6.17.2 CUIDADOS DE USO

 Os vidros possuem espessura compatível com a resistência necessária para o seu uso
normal. Por essa razão, evitar qualquer tipo de impacto na sua superfície ou nos caixilhos;

 Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilizar os puxadores e fechos;

 Para limpeza, utilizar somente água e sabão neutro. Não utilizar materiais abrasivos, por
exemplo, palha de aço ou escovas com cerdas duras. Usar somente pano ou esponja macia;
 No caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho etc.);

 Evitar infiltração de água na caixa de molas das portas de vidro temperado e, no caso de
limpeza dos pisos, proteger as caixas para que não haja infiltrações;

 Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície.

6.17.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente;

 A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente umedecido e aderente as
especificações de cuidados de uso;

105
 Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, para evitar acidentes.

Tabela 29
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL

Nos conjuntos que possuam vidros temperados, efetuar


inspeção do funcionamento do sistema de molas e Empresa especializada
A cada 1 ano dobradiças e verificar a necessidade de lubrificação
Verificar o desempenho das vedações e fixações dos Equipe de manutenção
vidros nos caixilhos local/empresa capacitada
6.17.4 PERDA DA GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

Se não forem utilizados para a finalidade estipulada.

6.17.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.


6.18 VEDAÇÕES FLEXÍVEIS

6.18.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras naturais para
contribuir no desempenho da estanqueidade e o acabamento final dos sistemas de revestimentos
de pisos e paredes, assim como absorver pequenas deformações.

6.18.2 CUIDADOS DE USO

 Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas


apropriadas e evitar impacto nos rejuntes que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho
do sistema;

 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do


tipo “limpa forno”, por exemplo), que atendam aos requisitos definidos pela
construtora/incorporadora;

106
 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou
perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;

 Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste
excessivo ou danos à superfície do rejunte.

6.18.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.

6.19 PISO CIMENTADO/PISO ACABADO EM CONCRETO/CONTRAPISO

6.19.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

São argamassas ou concreto, especificamente preparados, destinados a regularizar e dar


acabamento final a pisos e lajes ou servir de base para assentamento de revestimentos.
6.19.2 CUIDADOS DE USO

 Para aplicação do revestimento, este deverá atender à normalização vigente com relação a
não comprometer o desempenho dos demais componentes do sistema;

 O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta poderá
acarretar danos à superfície;

 Não demolir totalmente ou parcialmente o piso ou contrapiso para passagem de


componentes de sistemas ou embutir tubulações;

 Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados: não arrasta-los


sobre o piso;

 Não utilizar objetos cortantes, perfurantes ou pontiagudos para auxiliar na limpeza do piso
ou contrapiso;

 Não executar furo no contrapiso ou piso, pois pode comprometer o desempenho do sistema;

107
 Evitar sobrecarga de pesos nos pisos ou contrapiso;

 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas
duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou
perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;

 Somente lavar áreas denominadas molhadas conforme ABNT NBR 15575.

6.19.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente;

 Em caso de danos, proceder a imediata recuperação do piso cimentado sob risco de


aumento gradual da área danificada.
Tabela 30
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar as juntas de dilatação e, quando necessário, Equipe de manutenção
A cada 1 ano reaplicar mastique ou substituir a junta elastomérica local/empresa capacitada

6.19.4 PERDA DA GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Se não forem utilizados para a finalidade estipulada.

 Situações não cobertas pela garantia

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.20 COBERTURA

6.20.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de elementos/componentes com a função de assegurar estanqueidade às águas

108
pluviais e salubridade, proteger os demais sistemas da edificação habitacional ou elementos e
componentes da deterioração por agentes naturais, e contribuir positivamente para o conforto termo
acústico da edificação habitacional, incluso os componentes: telhas, peças complementares,
calhas, treliças, rufos, forros etc.

6.20.2 CUIDADOS DE USO

 Os trabalhos em altura demandam cuidados especiais de segurança;

 Somente pessoas treinadas tecnicamente e sob segurança deverão transitar sobre a


cobertura.

 Cuidados nas manutenções do telhado, instalação de antenas e aparelhos de ar


condicionado;

6.20.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda


às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;

 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características


comprovadamente equivalente.
Tabela 31
PERIODICIDADE ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Verificar a integridade das calhas, telhas e protetores
térmicos e, se necessário, efetuar limpeza e reparos, para
Empresa capacitada/empresa
A cada 6 meses garantir a funcionalidade, quando necessário. Em épocas
especializada
de chuvas fortes, é recomendada a inspeção das calhas
semanalmente
Verificar a integridade estrutural dos componentes, Empresa capacitada/empresa
A cada 1 ano
vedações, fixações, e reconstituir e tratar onde necessário especializada

6.20.4 PERDA DA GARANTIA

A construtora não se responsabiliza por danos na cobertura causados por meios externos,
como manutenções irregulares, instalações de antenas ou equipamentos de Tv e Internet e
aparelhos de ar condicionado.

6.20.5 SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

6.21 PERGOLADO

109
6.21.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Pergolado de concreto armado de sessão de 12x15 cm.

6.21.2 CUIDADOS DE USO

O pergolado não deverá ter sobrecargas sobre as vigas.

6.21.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Caso seja colocada plantas trepadeiras sobre o pergolado, deverá ser feita regularmente
manutenções de podas para que não haja sobrecargas sobre a estrutura.

7. MANUTENÇÃO

7.1 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

Um imóvel é planejado e construído para atender a seus usuários por muitos anos. Isso
exige realizar a manutenção do imóvel e de seus vários componentes, considerando que estes,
conforme suas naturezas, possuem características diferenciadas e exigem diferentes tipos, prazos
e formas de manutenção. Esta manutenção, no entanto, não deve ser realizada de modo
improvisado e casual. Ela deve ser entendida como um serviço técnico e feita por empresas
capacitadas ou especializadas ou, ainda, equipe de manutenção local, conforme a complexidade.

O manual definitivo da incorporadora/construtora deve apresentar o modelo de programa de


manutenção, cuja elaboração e implementação atenda a ABNT NBR 5674.

Para que a manutenção obtenha os resultados esperados de conservação e crie condições


para que seja atingida a vida útil do imóvel, é necessária a implantação de um sistema de gestão
de manutenção que contemple o planejamento de atividades e recursos, bem como a execução de
cada um deles de acordo com as especificidades de cada empreendimento.

Os critérios para elaboração do sistema de gestão de manutenção devem estar baseados


nas normas ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.

Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção da unidade e das áreas


comuns do condomínio. Nos termos da ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 15575, o proprietário é
responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela realização e custeio da
manutenção das áreas comuns.

110
O programa consiste na determinação das atividades essenciais de manutenção, sua
periodicidade, os responsáveis pela execução e os recursos necessários.

Cabe ao síndico atualizar o programa. Ele poderá contratar uma empresa ou profissional
especializado para auxiliá-lo na elaboração e gerenciamento do projeto, conforme ABNT NBR
14037 e ABNT NBR 5674.

O programa de manutenção vem atender também ao artigo 1348 inciso V do Código

Civil, que define a competência do síndico em diligenciar a conservação e a guarda das


partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessam aos condôminos.

São de extrema importância a contratação de empresas especializadas, de profissionais


qualificados e o treinamento adequado da equipe de manutenção para a execução dos serviços.
Recomenda-se também a utilização de materiais de boa qualidade, preferencialmente seguindo as
especificações dos materiais utilizados na construção. No caso de peças de reposição de
equipamentos, utilizar peças originais.

O Proprietário/usuário, ao realizar a manutenção em seu imóvel, deve observar e seguir o


estabelecido no Manual do Proprietário e fazer cumprir e prover os recursos para o Programa de
Gestão da Manutenção das Áreas Comuns.
7.2 PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

Todos os serviços de manutenção devem ser definidos em períodos de curto, médio e longo
prazos, em consonância com o programa de manutenção e de maneira a:

 Coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de sucessivas


intervenções;

 Minimizar a interferência dos serviços de manutenção no uso da edificação e a


interferência dos usuários sobre a execução dos serviços de manutenção;

 Otimizar o aproveitamento de recursos humanos, financeiros e equipamentos.

O Planejamento da Gestão das Manutenções deve abranger a previsão orçamentária anual,


os meios de controle de documentos, a reserva de recursos para serviços de manutenção não
planejada, a reposição de equipamentos ou sistemas após o término de sua vida útil e os serviços
específicos. Por exemplo, quando há limpeza de fachada, o consumo de água e energia é maior.

Modelo para a elaboração do programa de manutenção preventiva. Este modelo é não

111
restritivo para a elaboração do programa de manutenção preventiva de uma edificação hipotética.
A elaboração deste modelo teve como base o anexo A da norma ABNT NBR 5674.

Tabela 32
PERIODICIDADE SISTEMA ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Equipe de manutenção
Ar condicionado Ligar o sistema
local
Churrasqueira, forno de pizza Equipe de manutenção
Fazer limpeza geral
A CADA 1 SEMANA e lareira para uso a carvão local
Verificar o nível dos reservatórios, o funcionamento
Instalações hidráulicas - água Equipe de manutenção
das torneiras de boia e a chave de boia para controle
potável local
de nível
No caso de peças polidas (ex: pisos, bancadas de Equipe de manutenção
Revestimento de pedras
granito etc.), verificar e, se necessário, encerar local
naturais (mármore, granito,
A CADA 1 MÊS Nas áreas de circulação intensa o enceramento deve
pedra mineira, mosaico e Equipe de manutenção
acontecer com periodicidade inferior, para manter
outros) local
uma camada protetora
Efetuar limpeza geral das esquadrias e seus Equipe de manutenção
Esquadrias de alumínio
componentes local
A CADA 3 MESES
Realizar a manutenção para verificar possiveis Equipe de manutenção
Caixa D'Água
patologias na estrutura do reservatorio. local
Testar o disjuntor tipo DR apertando o botão
localizado no próprio aparelho. Ao apertar o botão, Equipe de manutenção
Instalações elétricas
a energia será interrompida. Caso isso não ocorra, local/empresa capacitada
trocar o DR
Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de Equipe de manutenção
descarga local
Instalações hidráulicas - água Equipe de manutenção
potável Verificar mecanismos internos da caixa acoplada
local
Equipe de manutenção
Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras
local
Instalações hidráulicas - água Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de Equipe de manutenção
A CADA 6 MESES não potável descarga local
Verificar as esquadrias, para identificação de pontos Empresa
Esquadrias de ferro e aço de oxidação e, se necessário, proceder reparos capacitada/empresa
necessários especializada
Fazer a inspeção acompanhado por um profissional
Empresa
epecializado para verificar possiveis patologias
Reservatório de drenagem capacitada/empresa
relacionadas a estrutura, impermebilização é
especializada
desempenho do sistema de drenagem.
granito etc.), verificar e, se necessário, encerar local
naturais (mármore, granito,
A CADA 1 MÊS Nas áreas de circulação intensa o enceramento deve
pedra mineira, mosaico e Equipe de manutenção
acontecer com periodicidade inferior, para manter
outros) local
uma camada protetora
Efetuar limpeza geral das esquadrias e seus Equipe de manutenção
Esquadrias de alumínio
componentes local
A CADA 3 MESES
Realizar a manutenção para verificar possiveis Equipe de manutenção
Caixa D'Água
patologias na estrutura do reservatorio. local
Testar o disjuntor tipo DR apertando o botão
localizado no próprio aparelho. Ao apertar o botão, Equipe de manutenção
Instalações elétricas
a energia será interrompida. Caso isso não ocorra, local/empresa capacitada
trocar o DR
Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de Equipe de manutenção
descarga local
Instalações hidráulicas - água Equipe de manutenção
potável Verificar mecanismos internos da caixa acoplada
local
Equipe de manutenção
Limpar os aeradores (bicos removíveis) das torneiras
local
Instalações hidráulicas - água Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de Equipe de manutenção
A CADA 6 MESES não potável descarga local
Verificar as esquadrias, para identificação de pontos Empresa
Esquadrias de ferro e aço de oxidação e, se necessário, proceder reparos capacitada/empresa
necessários especializada
Fazer a inspeção acompanhado por um profissional
Empresa
epecializado para verificar possiveis patologias
Reservatório de drenagem capacitada/empresa
relacionadas a estrutura, impermebilização é
especializada
desempenho do sistema de drenagem.
Churrasqueira, forno de pizza Verificar os revestimentos, tijolos refratários e, Equipe de mantenção
e lareira para uso a carvão havendo necessidade, providenciar reparos local/empresa capacitada
CONTINUAÇÃO
Verificar a estanqueidade da válvula de descarga, Equipe de manutenção
torneira automática e torneira eletrônica local
Verificar as tubulações de água potável para
Equipe de mantenção
detectar obstruções, perda de estanqueidade e sua
local/empresa capacitada
função, recuperar sua integridade onde necessário

112
Instalações hidráulicas - água
Verificar e, se necessário, subtituir os vedantes
potável
(courinhos) das torneiras, misturadoras e registros Equipe de mantenção
de pressão para garantir a vedação e evitar local/empresa capacitada
vazamentos
Verificar o funcionamento do sistema de Empresa
aquecimento individual e efetuar limpeza e capacitada/empresa
regulagem, conforme legislação vigente especializada
A cada 1 ano Rever o estado de isolamento das emendas de fios e,
Empresa especializada
no caso de problemas, providenciar as correções
Verificar e, se necessário, reapertar as conexões do
Empresa especializada
Instalações elétricas quadro de distribuição
Verificar o estado dos contatos elétricos. Caso Empresa
possua desgate, substituir as peças (tomadas, capacitada/empresa
interruptores e ponto de luz e outros) especializada
Verificar a estanqueidade da válvula de descarga, Equipe de manutenção
torneira automática e torneira eletrônica local
Instalações hidráulicas - água Verificar as tubulações de água servida, para
não potável Empresa
detectar obstruções, perda de estanqueidade, sua
capacitada/empresa
fixação, reconstituindo sua integridade onde
especializada
necessária
Verificar a integridade dos sistemas de
Empresa
impermeabilização e reconstituir a proteção
capacitada/empresa
mecânica, sinais de infiltração ou falhas da
especializada
impermeabilização exposta
Impermeabilização Verificar a integridade e reconstituir os
rejuntamentos internos e externos dos pisos, Empresa
paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, capacitada/empresa
bordas de banheiras, chaminés, grelhas de especializada
ventilação e de outros elementos
Empresa
Verificar e, se necessário, pintar ou executar serviços
capacitada/empresa
com as mesmas especificações da pintura original
especializada
Esquadrias de ferro e aço
Empresa
Verificar a vedação e fixação dos vidros capacitada/empresa
especializada
No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se Empresa
um tratamento com verniz e, a cada três anos, a capacitada/empresa
raspagem total e reaplicação do verniz especializada
A cada 1 ano Verificar falhas de vedação, fixação das esquadrias, Empresa
gurada-corpos e reconstituir sua integridade onde capacitada/empresa
for necessário especializada
Esquadrias de madeira
Efetuar limpeza geral das esquadrias, incluindo os Empresa
drenos. Reapertar parafusos aparentes e regular capacitada/empresa
freio e lubrificação especializada
Empresa

113
Verificar a vedação e fixação dos vidros capacitada/empresa
especializada
Empresa
Verificar e, se necessário, efetuar as manutenções de
Geradores de água quente capacitada/empresa
modo a manter a estanqueidade do sistema
especializada
Verificar sua integridade e reconstruir os
rejuntamentos internos e externos dos pisos, Empresa
Revestimento cerâmico
paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, capacitada/empresa
interno
bordas de banheiras, chaminés, grelhas de especializada
ventilação e outros elementos.
Verificar a presença de fissuras, falhas na vedação e Empresa
Esquadrias de alumínio fixação nos caixilhos reconstituir sua integridade capacitada/empresa
onde for necessário especializada
CONTINUAÇÃO
PERIODICIDADE SISTEMA ATIVIDADE RESPONSÁVEL
Revestimento de paredes e
Empresa
tetos em argamassa ou gesso
Repintar os forros dos banheiros e áreas úmidas capacitada/empresa
e forro de gesso (interno e
especializada
externo)
Empresa
Revestimento em ladrilho Verificar sua integridade e reconstituir os
capacitada/empresa
hidráulico rejuntamentos internos e externos dos pisos
especializada
Verificar sua integridade e reconstituir os
A cada 1 ano (cont.)
rejuntamentos internos e externos dos pisos, Equipe de manutenção
Rejuntes paredes, peitoris, soleiras, ralos, peças sanitárias, local/empresa
bordas de banheiras, chaminés, grelhas de especializada
ventilação e outros elementos, onde houver
Inspecionar e, se necessário, completar o
Equipe de manutenção
rejuntamento convencional (em azulejos, cerâmicas,
Vedações flexíveis local/empresa
pedras), principalmente na área do box do chuveiro,
especializada
bordas de banheiras
Empresa
Reapertar os parafusos aparentes dos fechos, das
capacitada/empresa
fechaduras ou puxadores e das roldanas
especializada
Verificar nas janelas Maxim-air a necessidade de
regular o freio. Para isso, abrir a janela até um ponto
A cada 1 ano (cont.) intermediário ( ± 30), no qual ela deve permanecer
parada e oferecer certa resistência a movimento Equipe de manutenção
Esquadrias de alumínio
espontâneo. Se necessária, a regulagem deverá ser local/empresa capacitada
feita somente por pessoa especializada, para não
colocar em risco a segurança do usuário e de
terceiros
Empresa
Reapertar todas as conexões (tomadas,
Instalações elétricas capacitada/empresa
interruptores, ponto de luz e outros)
especializada
Nos casos de esquadrias pintadas, repintar. É Empresa
Esquadrias de madeira importante o uso correto de tinta especificada no capacitada/empresa
manual especializada
Revestimento de paredes e Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário,
Empresa
tetos em argamassa ou gesso repintá-las evitando assim o envelhecimento, a
capacitada/empresa
A cada 2 anos e forro de gesso (interno e perda de brilho, o descascamento e eventuais
especializada
externo) fissuras
Revisar a pintura das áreas secas e, se necessário,
Empresa
Pinturas, texturas, vernizes repintá-las evitando assim o envelhecimento, a
capacitada/empresa
(interna e externas) perda de brilho, o descascamento e eventuais
especializada
fissuras
Inspecionar e, se necessário, completar o Empresa

114
Vedações flexíveis rejuntamento com mastique. Isto é importante para capacitada/empresa
evitar o surgimento de manchas e infiltrações especializada
Nos casos de esquadrias pintadas, repintar. É
importante o uso correto de tinta especificada no Empresa especializada
manual
Esquadrias de madeira
No caso de esquadrias envernizadas, recomenda-se,
além do tratamento anual, efetuar a raspagem total Empresa especializada
e reaplicação do verniz
Revestimento de paredes e
Empresa
tetos em argamassa ou gesso
Repintar paredes e tetos das áreas secas capacitada/empresa
A cada 3 anos e forro de gesso (interno e
especializada
externo)
É recomendada a lavagem das paredes externas,
Empresa
Revestimento cerâmico como terraços ou sacadas, para retirar o acúmulo de
capacitada/empresa
interno sujeira, fuligem, fungos e sua proliferação. Utilizar
especializada
sabão neutro para lavagem
Empresa
Pinturas, texturas, vernizes
Repintar paredes e tetos das áreas secas capacitada/empresa
(interna e externas)
especializada

7.3 VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

Verificações do programa de manutenção ou inspeções são avaliações periódicas do estado


de uma edificação e suas partes constituintes e são realizadas para orientar as atividades de
manutenção. São fundamentais e obrigatórias para a gestão de um programa de manutenção,
conforme a ABNT NBR 5674.
A definição da periodicidade das verificações e sua forma de execução fazem parte da
elaboração do programa de manutenção de uma edificação, que deve ser feita logo após o auto de
conclusão da obra, conforme responsabilidades definidas pela ABNT NBR 14037 e ABNT NBR
5674. As informações contidas no Manual do Proprietário e no Manual das Áreas Comuns
fornecidos pela construtora e/ou incorporadora e o programa de manutenção elaborado auxiliam no
processo de elaboração das listas de conferência padronizadas (checklist) a serem utilizadas,
considerando:

 Um roteiro lógico de inspeção e verificações das edificações;

 Os componentes e equipamentos mais importantes da edificação;

 As formas de manifestação esperadas do desgaste natural da edificação;

 As solicitações e reclamações dos usuários.

 Os relatórios das verificações avaliam eventuais perdas de desempenho e classificam os


serviços de manutenção conforme o grau de urgência nas seguintes categorias:

115
 Serviços de urgência para imediata atenção;

 Serviços a serem incluídos em um programa de manutenção.

A elaboração de planilhas (checklist) de verificações deve seguir modelo feito especialmente


para cada edificação, com suas características e grau de complexidade, com definição de ações,
prazos e responsáveis, conforme ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.

As verificações periódicas permitem que os responsáveis pela administração da edificação


percebam rapidamente pequenas alterações de desempenho de materiais e equipamentos,
viabilizando seu reparo com maior rapidez e menor custo, sem contar a melhoria na qualidade de
vida e segurança dos moradores e na valorização do empreendimento.

7.4 RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO

A convenção de condomínio, elaborada de acordo com as diretrizes do Código Civil


Brasileiro (nos seus artigos 1332, 1333 e 1334), estipula as responsabilidades, direitos e deveres
dos condôminos, síndico e conselho consultivo e/ou fiscal. O regimento interno, aprovado
conjuntamente com a convenção na assembleia de instalação do condomínio, complementa as
regras de utilização do empreendimento.
Ressalta-se a importância dos envolvidos em praticar os atos que lhe são atribuídos pela
legislação, pela convenção e pelo regulamento interno.

Relacionamos abaixo algumas responsabilidades referentes à manutenção das edificações,


diretamente relacionadas às ABNT NBR 5674, ABNT NBR 14037, ABNT NBR 15575 e normas
específicas de diversos sistemas que possuem descrição de manutenções necessárias, além de
outras sugestões:

7.4.1 INCORPORADORA E/OU CONSTRUTORA

Entregar o Termo de Garantia, Manual do Proprietário e Manual de Uso, Operação e


Manutenção da Edificação, conforme ABNT NBR 14037;

Entregar as notas fiscais dos equipamentos para o síndico do condomínio;

Entregar um jogo completo de plantas e especificações técnicas do edifício, conforme ABNT


NBR 14037;

Fornecer os documentos relacionados no item 7.4 deste manual;

116
Prestar esclarecimentos técnicos sobre materiais e métodos construtivos utilizados e
equipamentos instalados e entregues ao edifício;

Providenciar serviços de assistência técnica dentro do prazo e condições de garantia;

A construtora e/ou incorporadora deverá entregar sugestão ou modelo de programa de


manutenção e sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de manutenção do edifício,
conforme ABNT NBR 5674 e descrito na ABNT NBR 14037.

7.4.2 SÍNDICO

 Administrar os recursos para a realização da manutenção;

 Assegurar que seja estabelecido o modo de comunicação apropriado em todos os níveis da


edificação;

 Coletar e manter arquivados os documentos relacionados às atividades de manutenção


(notas fiscais, contratos, certificados, respectivos registros de sua realização etc.), durante o prazo
de vida útil dos sistemas da edificação;

 Contratar e treinar funcionários para a execução das manutenções;


 Contratar empresas (capacitadas ou especializadas, conforme complexidade e riscos) para
realizar as manutenções;

 Convocar Assembleia geral, a fim de aprovar os recursos para a realização das


manutenções;

 Efetuar o controle do processo de manutenção;

 Elaborar e implantar plano de transição e esclarecimento de dúvidas que possam garantir a


operacionalidade do empreendimento sem prejuízos por conta da troca do responsável legal. Toda
a documentação deve ser formalmente entregue ao sucessor;

 Elaborar, implantar e acompanhar o sistema de gestão de manutenção e o planejamento


anual das atividades de manutenção;

 Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de
um responsável técnico, qualquer alteração nos sistemas estruturais da edificação ou sistemas de
vedações horizontais e verticais, conforme descrito na ABNT NBR 14037;

117
 Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de
um responsável técnico, consulta sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da edificação ou
de seus sistemas e elementos, instalações e equipamentos, conforme descrito na ABNT NBR
14037;

 Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista, ou na sua falta, de


um responsável técnico, toda e qualquer modificação que altere ou comprometa o desempenho do
sistema, inclusive da unidade vizinha, conforme descrito na ABNT NBR 14037;

 Fazer cumprir as normas técnicas pertinentes ao condomínio, bem como normas e leis de
segurança e saúde dos trabalhadores;

 Gerenciar e manter atualizada a documentação, seus registros e seu fluxo pertinente à


gestão da manutenção do edifício;

 Gerir as atividades de manutenção, conservação das áreas comuns e equipamentos


coletivos do condomínio.

7.4.3 CONSELHO DELIBERATIVO OU FISCAL

Acompanhar e sugerir melhorias na gestão do programa de manutenção.


7.4.4 PROPRIETÁRIO/USUÁRIO

 Ao realizar a manutenção em seu imóvel observar e seguir o estabelecido no Manual do


Proprietário;

 Fazer cumprir e prover os recursos para a realização das atividades de manutenção, bem
como para o programa de gestão da manutenção das áreas comuns.

7.4.5 ADMINISTRADORAS

 Realizar, total ou parcialmente, as funções administrativas do síndico, conforme condições


de contrato entre o condomínio e a administradora aprovado em assembleia;

 Prestar assessoria para a elaboração e implantação do programa de gestão de manutenção


do edifício.

7.4.6 ZELADOR/GERENTE PREDIAL

 Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do síndico e da

118
administradora;

 Coordenar os serviços executados pela equipe de manutenção local e das empresas


terceirizadas;

 Registrar as manutenções realizadas e comunicar à administradora e ao síndico;

 Comunicar imediatamente ao síndico ou à administradora qualquer defeito ou problema em


sistemas e/ou subsistemas do edifício, ou seja, qualquer detalhe funcional do edifício;

 Prestar suporte ao síndico ou à administradora para coleta e arquivamento dos documentos


relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.) e dos
componentes do controle de registro das manutenções, desde que em conformidade com contrato
de trabalho e convenção coletiva;

 Fiscalizar para que as normas de segurança e saúde dos trabalhadores sejam


rigorosamente cumpridas por todos os funcionários e/ou terceirizados no condomínio.

7.4.7 EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL

 Executar os serviços de manutenção, de acordo com as normas técnicas, atender ao


sistema de gestão de manutenção do edifício, desde que tenha recebido orientação e possua
conhecimento de prevenção de riscos e acidentes;

 Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador;

 O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de


trabalho, convenção coletiva e com a função por ele desempenhada.

7.4.8 EMPRESA CAPACITADA

 Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas e capacitação ou orientação


recebida, conforme a gestão da manutenção;

 Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como
contratos, notas fiscais, garantias, certificados etc.;

 Utilizar materiais, equipamentos e executar os serviços em conformidade com normas e


legislação, mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;

 Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;

119
 Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador.

7.4.9 EMPRESA ESPECIALIZADA

 Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos, orientações do

 Manual do Proprietário, Manual das Áreas Comuns e orientações do manual do fabricante


do equipamento;

 Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como
contratos, notas fiscais, garantias, certificados etc.;

 Utilizar materiais e produtos de qualidade na execução dos serviços, mantendo ou


melhorando as condições originais;

 Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;

 Fornecer, quando necessário, documentação de responsabilidade técnica pela realização


dos serviços e suas implicações;

 Cumprir as normas vigentes de segurança do trabalho.


8. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

8.1 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

É responsabilidade do condomínio manter as condições especificadas em TAC (Termo de


Ajustamento de Conduta) e no licenciamento pelo órgão ambiental, quando houver. Caso o edifício
tenha obtido certificação ambiental, o condomínio deve seguir as orientações da
construtora/incorporadora para que o desempenho ambiental esperado durante o uso do imóvel
possa ser alcançado.

É importante que os responsáveis estejam atentos aos aspectos ambientais e promovam a


conscientização dos moradores e funcionários para que colaborem em ações que tragam
benefícios, como:

8.1.1 USO RACIONAL DA ÁGUA

 Verificar mensalmente as contas para analisar o consumo de água e checar o funcionamento


dos medidores ou existência de vazamentos. Em caso de oscilações, chamar a concessionária para

120
inspeção (essa prática também deve ser adotada para o uso de gás);

 Orientar os moradores e a equipe de manutenção local para aferir mensalmente a existência


de perda de água (torneiras “pingando”, bacias “escorrendo” etc.);

 Orientar os moradores e a equipe de manutenção local quanto ao uso adequado da água,


evitando o desperdício. Exemplo: ao limpar as calçadas, não utilizar a água para “varrer”.

8.1.2 USO RACIONAL DA ENERGIA

 É recomendado o uso adequado de energia, desligando, quando possível pontos de


iluminação e equipamentos. Lembre-se de não atingir os equipamentos que permitem o
funcionamento do edifício (ex.: bombas, alarmes, etc.);

 Para evitar fuga de corrente elétrica, realizar as manutenções sugeridas, como: rever estado
de isolamento das emendas de fios, reapertar as conexões do quadro de distribuição e as conexões
de tomadas, interruptores e pontos de luz e, ainda, verificar o estado dos contatos elétricos,
substituindo peças que apresentam desgaste;

 É recomendado o uso de equipamentos que possuam bons resultados de eficiência


energética, como o selo PROCEL em níveis de eficiência A ou B ou de desempenho semelhante.
8.1.3 RESÍDUOS SÓLIDOS

 É recomendado implantar um programa de coleta seletiva no edifício e destinar os materiais


coletados a instituições que possam reciclá-los ou reutilizá-los;

 No caso de reforma ou manutenções, que gerem resíduos de construção ou demolição,


atender à legislação específica.

8.1.4 PRAGAS DA ARBORIZAÇÃO URBANA

É recomendado orientar o zelador que ele esteja sempre de olho na presença desses insetos
e que o controle de pragas seja feito a cada seis meses, caso seja necessário. Manter um contato
de prestação de serviços com uma empresa dedetizadora, pode ser uma boa opção. Por lidar com
pesticidas, é vital que a empresa escolhida para fazer o serviço seja séria e siga todas as
recomendações legais.

O síndico pode se certificar se a empresa está dentro da lei pedindo os seguintes


documentos:

121
 Licença de funcionamento da Vigilância Sanitária (seja estadual ou municipal);

 Responsável técnico. É preciso que um biólogo, engenheiro agrônomo, engenheiro


florestal, médico veterinário, químico ou farmacêutico faça parte do quadro de funcionários da
empresa;

 A empresa deve estar registrada no conselho profissional do responsável técnico;

 Ter CNPJ e sede própria: o imóvel não deve ser utilizado para outros fins que não o de
sede da empresa.

8.2 SEGURANÇA

 Estabelecer critérios de acesso para visitantes, fornecedores, representantes de órgãos


oficiais e das concessionárias;

 Contratar seguro contra incêndio e outros sinistros (obrigatório), abrangendo todas as


unidades, partes e objetos comuns;

 Utilizar os ambientes para os fins a que foram destinados, evitando usá-los para o
armazenamento de materiais inflamáveis e outros não autorizados;
 Utilizar e zelar pela utilização adequada dos equipamentos para os fins que foram
projetados.

 A construtora não se responsabilizará pela troca e manutenção de equipamentos de


combate a incêndio e pânico (conforme projeto aprovado pelo CBM-PI) após a entrega do
empreendimento.

8.2.1. SEGURANÇA DO TRABALHO

O Ministério do Trabalho regulamenta as normas de segurança e saúde dos trabalhadores.


Dentre as 36 normas existentes atualmente, algumas que possuem ampla implicação no setor são:

 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 7 (NR 7) obriga a realização do


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;

 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 9 (NR 9) obriga, em todo condomínio,


a realização do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), visando minimizar eventuais
riscos nos locais de trabalho;

122
 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 10 (NR 10), que diz respeito à
segurança em instalações e serviços em eletricidade, estabelece os requisitos e condições
mínimas, objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, para
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade;

 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 18 (NR 18), referente às condições


e meio ambiente do trabalho na indústria da construção, deve ser considerada pelo condomínio em
relação aos riscos a que os funcionários próprios e de empresas especializadas estão expostos ao
exercer suas atividades. No caso de acidentes de trabalho, o síndico é responsabilizado;

 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 35 (NR 35), referente a trabalho em


altura, também deve ser considerada pelo condomínio em relação aos riscos a que os funcionários
próprios e de empresas especializadas estão expostos ao exercer suas atividades. No caso de
acidentes de trabalho, o síndico é responsabilizado. Portanto, são de extrema importância os
cuidados com a segurança do trabalho.

As demais também devem ser analisadas e atendidas em sua totalidade.


8.3 OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES

Deverá ser elaborado um planejamento da manutenção, conforme diretrizes da ABNT NBR


5674. No capítulo 5, descrevemos uma recomendação sobre as ações a serem adotadas em
diversos sistemas.

8.3.1. PEDIDO DE LIGAÇÕES

O edifício já é entregue com as ligações definitivas de água, gás, telefone e luz.

Providenciar nas concessionárias os pedidos de ligações locais individuais de telefone, luz


e gás, pois elas demandam certo tempo para serem executadas.

Verifique se a sua cidade possui programas específicos que permitem ao condomínio


solicitar taxas reduzidas de consumo e inscreva-o.

8.3.2. MODIFICAÇÕES E REFORMAS

Caso sejam executadas reformas nas áreas comuns, é importante que se tomem os

123
seguintes cuidados:

 O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas,


obedecendo à legislação brasileira e às normas técnicas. A construtora e/ou incorporadora não
assume responsabilidade sobre mudanças (reformas). Esses procedimentos acarretam perda da
garantia;

 Alterações das características originais podem afetar os seus desempenhos estruturais,


térmico, acústico, dos sistemas do edifício etc., portanto, devem ser feitas sob orientação de
profissionais/empresas especializadas para tal fim. As alterações nas áreas comuns, incluindo a
alteração de elementos na fachada, só podem ser feitas após aprovação em assembleia de
condomínio, conforme definido na convenção do empreendimento;

 Consulte sempre profissional habilitado tecnicamente para avaliar as implicações nas


condições de estabilidade, segurança, salubridade e conforto, decorrentes de modificações
efetuadas;

 As reformas deverão seguir as diretrizes das normas da ABNT referentes aos sistemas que
sofrerão alterações;

 As reformas somente deverão ocorrer em consonância com a norma ABNT específica sobre
a gestão das reformas;
 As reformas do edifício deverão atender na íntegra as definições descritas no regimento
interno do condomínio e legislações que tratam desse assunto;

 Após as reformas, os manuais da edificação deverão ser adequados conforme determina a


ABNT NBR 14037.

8.3.3. DECORAÇÃO

 No momento da decoração, verificar as dimensões dos ambientes e espaços no projeto de


arquitetura, para que transtornos sejam evitados no que diz respeito à aquisição de mobília e/ou
equipamentos com dimensões inadequadas. Atentar também para a disposição das janelas, dos
pontos de luz, das tomadas e dos interruptores;

 A colocação de telas e grades em janelas ou envidraçamento da varanda deverá respeitar


o estabelecido na convenção e no regulamento interno do condomínio;

 Não encostar o fundo dos armários nas paredes para evitar a umidade proveniente da
condensação. É aconselhável a colocação de um isolante, como chapa de isopor, entre o fundo do

124
armário e a parede;

 Nos armários e nos locais sujeitos à umidade (sob as pias), utilizar sempre revestimento
impermeável (tipo melamínico);

 Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras, papeleiras, suportes)


que necessitem de furação nas paredes, é importante tomar os seguintes cuidados:

 Observar se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, conforme


detalhado nos projetos de instalações hidráulicas;

 Evitar perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição e nos alinhamentos verticais


de interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;

 Para furação em geral, utilizar, de preferência, furadeira e parafusos com bucha;

 Atentar para o tipo de revestimento, bem como sua espessura, tanto para parede quanto
para teto e piso;

 Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e cozinha, deve-se tomar muito


cuidado para que os sifões e ligações flexíveis não sofram impactos, pois as junções podem ser
danificadas, provocando vazamentos.
8.3.4. SERVIÇOS DE MUDANÇA E TRANSPORTE

A mudança dos ocupantes das unidades autônomas deverá contemplar planejamento e


atender ao regulamento interno do condomínio, respeitar os limites de espaços e capacidade de
cargas por onde serão transportados os móveis e outros objetos (dimensões dos vãos e espaços,
escadarias, rampas, portas, passagens, capacidade dos elevadores etc.).

8.3.5. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

 Os quadros de luz das dependências das áreas comuns são entregues com o diagrama dos
disjuntores;

 Ao adquirir qualquer equipamento, verifique primeiramente a compatibilidade da sua tensão


(voltagem) e potência, que deverá ser, no máximo, igual à tensão (voltagem) e potência
dimensionada em projeto para cada circuito;

 Na instalação de luminárias, solicite ao profissional habilitado que esteja atento ao total


isolamento dos fios;

125
Para sua orientação, o consumo de energia de seus equipamentos é calculado da seguinte
forma:

 Potência x quantidade de horas de uso por mês = Consumo KWh por mês

8.4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL

A tabela abaixo relaciona os principais documentos que devem fazer parte da documentação
do condomínio. Alguns deles são entregues pela construtora ou incorporadora.

Os demais devem ser providenciados pelo condomínio.

Obs.:

 Incumbência pelo fornecimento inicial pode ser da construtora, incorporadora ou condomínio

 Incumbência pela renovação fica a cargo do proprietário ou condomínio

9. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL

A tabela abaixo relaciona os principais documentos que devem fazer parte da


documentação do condomínio. Alguns deles são entregues pela construtora ou incorporadora. Os
demais devem ser providenciados pelo condomínio.
OBS.:

- Incumbência pelo fornecimento inicial pode ser da construtora, incorporadora ou condomínio;

- Incumbência pela renovação fica a cargo do proprietário ou condomínio.

Importante: A periodicidade de renovação e o conteúdo da própria tabela devem ser ajustados


individualmente, em função das exigências locais de legislações municipal, estadual ou, ainda,
federal vigentes.

Os documentos relacionados devem ser mantidos em local seguro. Seu conteúdo somente
deverá ser utilizado para fins de garantia de funcionalidade do edifício e comprobatória de aten-
dimento a quesitos legais.
INCUMBÊNCIA PELO PERIODICIDADE DE
DOCUMENTO INCUMBÊNCIA PELA RENOVAÇÃO
FORNECIMENTO INICIAL RENOVAÇÃO
Pelo proprietário, quando
Construtora ou
Manual do proprietário Proprietário houver alteração na fase
Incorporadora
de uso
Pelo proprietário, quando
Construtora ou
Manual das áreas comuns Condomínio houver alteração na fase
Incorporadora
de uso ou legislação

126
Construtora ou
Auto de conclusão (Habite-se) Condomínio Não há
Incorporadora
Alvará de aprovação e Construtora ou
Não há desde que inalteradas as condições do edífcio Não há
execução de edificação Incorporadora
Auto de vistoria de corpo de Construtora ou verificar legislação
Não há desde que inalteradas as condições do edífcio
bombeiros (AVCB) Incorporadora estadual específica
Construtora ou
Projeto Aprovado Não há Não há
Projetos Incorporadora
Legais Construtora ou
Incêndio Não há Não há
Incorporadora
Projetos aprovados em Construtora ou
Não há Não há
concessionária Incorporadora
Construtora ou
Projetos executivos Não há Não há
Incorporadora
Ata da assembleia de
Construtora ou A cada alteração do
instalação do condomínio Condomínio
Incorporadora síndico
(registrada)
Construtora ou
Convenção condominial Condomínio Quando necessário
Incorporadora
Construtora ou
Relação de proprietários Condomínio A cada alteração
Incorporadora

Construtora ou
Licenças ambientais Condomínio Quando necessário
Incorporadora

Recibo de pagamento do
IPTU do último ano de obra,
boleto (s) a serem pagos, Construtora ou
Condomínio Não há
cópia do processo de Incorporadora
desdobramento do IPTU e
carnês IPTU desdobrado
Recibo de pagamento da
Construtora ou
concessionária de energia Condomínio Não há
Incorporadora
elétrica (último pagamento)

Recibo de pagamento da
Construtora ou
concessionária de água e Condomínio Não há
Incorporadora
esgoto (último pagamento)

Certificado de limpeza,
desinfecção e potabilidade Construtora ou
Condomínio A cada seis meses
dos reservatórios de água Incorporadora
potável

Declaração de limpeza de Construtora ou


Condomínio A cada ano
caixas de drenagem e esgoto Incorporadora

Relatório de vistoria de Construtora ou


Condomínio Não há
entrega de obra Incorporadora

Atestado de instalação de gás


e instalações hidraúlicas e Verificar legislação

127
Condomínio Condomínio
outras instalações prediais específica
(quando aplicável)

Atestado de instalações Construtora ou Verificar legislação


Condomínio
elétricas Incorporadora específica

Atestado de Sistema de
Construtora ou
proteção a descarga Condomínio A cada ano
Incorporadora
atmosférica - SPDA

Livro de atas de
Condomínio Condomínio A cada alteração
assembleias/presença

Livro do conselho consultivo Condomínio Condomínio A cada alteração

Inscrição do edifício na Receita A cada alteração do


Condomínio Condomínio
Federal (CNPJ) síndico

Inscrição do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
ISS

Inscrição do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
sindicato dos empregados

Apólice de seguro de incêndio


ou outro sinistro que cause
Condomínio Condomínio A cada ano
destruição (obrigatório) e
outros opcionais

Relação de moradores Condomínio Condomínio A cada alteração

Procurações (síndico,
Condomínio Condomínio A cada alteração
proprietários, etc)
ISS
Relatório de vistoria de Construtora ou
Condomínio Não há
entrega
Inscrição de obra no
do condomínio Incorporadora
Condomínio Condomínio Não há
sindicato dos empregados
Atestado de instalação de gás
e instalações hidraúlicas e Verificar legislação
Apólice de seguro de incêndio Condomínio Condomínio
outras instalações prediais específica
ou outro sinistro que cause
(quando aplicável) Condomínio Condomínio A cada ano
destruição (obrigatório) e
outros opcionais
Atestado de instalações Construtora ou Verificar legislação
Condomínio
elétricas Incorporadora específica
Relação de moradores Condomínio Condomínio A cada alteração
Atestado de Sistema de
Construtora ou
proteção a descarga
Procurações (síndico, Condomínio A cada ano
Incorporadora
Condomínio Condomínio A cada alteração
atmosférica - SPDA
proprietários, etc)

Livro de atas de
Condomínio Condomínio A cada alteração
assembleias/presença

Livro do conselho consultivo Condomínio Condomínio A cada alteração

Inscrição do edifício na Receita A cada alteração do


Condomínio Condomínio
Federal (CNPJ) síndico

Inscrição do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
ISS

Inscrição do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
sindicato dos empregados

Apólice de seguro de incêndio


ou outro sinistro que cause
Condomínio Condomínio A cada ano
destruição (obrigatório) e

128
outros opcionais

Relação de moradores Condomínio Condomínio A cada alteração

Procurações (síndico,
Condomínio Condomínio A cada alteração
proprietários, etc)
Documentos de registros de A cada alteração de
funcionários do condomínio Condomínio Condomínio funcionário, quando
de acordo com a CLT aplicável

Cópia dos documentos de A cada alteração de


registro dos funcionários Condomínio Condomínio funcionário, quando
terceirizados aplicável

Programa de prevenção de
riscos ambientais (PPRA) Condomínio Condomínio A cada ano
(conforme NR 09 do TEM)

Atestado de brigada de
Condomínio Condomínio A cada ano
incêndio

Relatório de inspeção anual


Condomínio Condomínio A cada ano
dos elevadores (RIA)

Contrato de manutenção de
Condomínio Condomínio Validade do contrato
elevadores

Contrato do sistema e
instrumentos de prevenção e Condomínio Condomínio A cada ano
combate a incêndio

Certificado de teste dos

129
equipamentos de combate a Condomínio Condomínio A cada ano
incêndio

Cadastro do condomínio junto


Condomínio Condomínio A cada ano
às concessionárias de serviços
PROJETOS

130
131
NOTA

1. Foto meramente ilustrativa com sugestão de layout e decoração com móveis e objetos não fazendo parte do contrato. Equipamentos e acabamentos conforme memorial descritivo.
2. Todos os diferenciais serão entregues conforme memorial descritivo do empreendimento.

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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
PLANTA DE SUGESTÃO DE LAYOUT 01
SOL, TERESINA-PI
Desnível do piso
Desnível do piso

132
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
PLANTA DE ARQUITETURA 02
SOL, TERESINA-PI
QUADRO DE ABERTURAS

MEDIDA ACABADA ÁREA (M²) MATERIAL


LEGENDA ÁREA TIPO AMBIENTES PAVIMENTOS QUANTIDADE
ÁREA VENTILAÇÃO ÁREA ILUMINAÇÃO VIDRO CAIXILHO
DIMENSÕES (LxHxP) TOTAL
Correr 02 Vidro liso incolor Alumínio c/ pintura
J1 1,35 x 0,50 x 1,20 0,675 0,3375 0,675 Cozinha Térreo 01
folhas 4mm eletrostática branca
JANELAS

Correr 02
Vidro liso incolor Alumínio c/ pintura
J3 1,35 x 1,60 x 0,55 2,16 1,08 2,16 folhas (parte Quartos Térreo 03
4mm eletrostática branca
inferior fixa)
Vidro mini-boreal Alumínio c/ pintura
J4 1,50 x 0,40 x 0,45 0,6 - 0,6 Fixa 2 folhas Banhos Cobertura 02
incolor 4 mm eletrostática branca
Veneziana ventilada
J5 1,25 x 0,40 x 0,46 0,5 - - Fixa 2 folhas - em Alumínio c/ pintura Banhos Cobertura 02
eletrostática branca

MEDIDA ACABADA ÁREA (M²) MATERIAL

LEGENDA ÁREA ÁREA TIPO AMBIENTE PAVIMENTOS QUANTIDADE


DIMENSÕES (LxHxP) ÁREA TOTAL VIDRO CAIXILHO
VENTILAÇÃO ILUMINAÇÃO

133
Alumínio com pintura Sala de
P2 0,80 X 2,10 X 0,00 1,68 1,68 - Abrir 01 folha - Térreo 1
eletrostática branca estar/jantar
PORTAS

Madeira Laminados
P5 0,70 x 2,10 x 0,00 1,47 1,47 - Abrir 01 folha - em MDF Frejó Quartos Térreo 3
Linheiro
Madeira Laminados
P6 0,60 x 2,10 x 0,00 1,26 1,26 - Abrir 01 folha - em MDF Frejó Banhos Térreo 2
Linheiro
Vidro
Correr 02 temperado Alumínio com pintura Sala de
P8 1,60 x 2,20 x 0,00 3,52 1,76 3,52 Térreo 2
folhas incolor 6 eletrostática branca estar/jantar
mm

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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
QUADRO DE ESQUADRIAS 03
SOL, TERESINA-PI
134
R1 Textura acrilica Verbras MARFIM 806 R6 Cerâmica Elizabeth PIER 32 60x60 R11 Cerâmica Elizabeth HD Concorde Mix 30x60 Supergrês
R2 Textura acrílica Verbras Camurça 801 R7 Cerâmica Elizabeth Cristal Branco Esmaltado 46 x 46 R12 Concreto Natural
R3 Cerâmica Elizabeth Matone Arancio 05x10 R8 Granito Branco Dallas R13 Revestimento Branco Nordico Snow 33x60
R4 Textura acrílica Verbras BRANCO 800 R9 Pintura PVA - Branco Neve
R5 PN Elizabeth Passaggio Avorio Ret. 61x61 R10 Cerâmica Elizabeth Cristal Branco 30x60 Supergrês

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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
PLANTA DE PAGINAÇÃO 04
SOL, TERESINA-PI
135
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTAS DE PAGINAÇÃO
V1 | V2 / V3
05
SOL, TERESINA-PI
136
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTAS DE PAGINAÇÃO
V4 | V5
06
SOL, TERESINA-PI
137
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTAS DE PAGINAÇÃO
V6 | V7
07
SOL, TERESINA-PI
138
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTAS DE PAGINAÇÃO
V8 | V9
08
SOL, TERESINA-PI
139
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTAS DE PAGINAÇÃO
V10 | V11
09
SOL, TERESINA-PI
140
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTAS DE PAGINAÇÃO
V12
10
SOL, TERESINA-PI
141
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
PLANTA HIDRÁULICA 11
SOL, TERESINA-PI
142
NÃO FURAR NA ÁREA DEMARCADA
Obs: para qualsquer alterações e/ou atividades que seja necessário furar as paredes, deve ser consultado esta manual antes
da execução, pois o mesmo contem informações imprescindiveis para que não ocorra a dinificação das tubulações.
Para cada parede que contenha tubulação embutida, pode ser consultada a posição de cada tubo através das vistas, onde
constam as medidas horizontais e verticais que garantem a posição dos mesmos dentro das paredes.

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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTAS HIDRÁULICAS 12
SOL, TERESINA-PI
143
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTAS HIDRÁULICAS 13
SOL, TERESINA-PI
144
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
PLANTA DE ESGOTO 14
SOL, TERESINA-PI
145
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
VISTA DE TUBULAÇÃO DE ESGOTO
Corte 01
15
SOL, TERESINA-PI
146
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
DETALHAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ESGOTO
Detalhamento 01
16
SOL, TERESINA-PI
147
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
DETALHAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ESGOTO
Detalhamento 02
17
SOL, TERESINA-PI
148
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
PLANTA ELÉTRICA E TABELA DE LEGENDAS 18
SOL, TERESINA-PI
149
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CEP. 64055-370 BAIRRO MORADA DO
PLANTA ESTRUTURAL 19
SOL, TERESINA-PI

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