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COMPROVANTE DE RECEBIMENTO
MODELO:
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
CARGA DE SÓLIDOS:
TIPO DE LODO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
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DATA: ______/_______/______
1
Figura 1 - Corte GMT 186 S
2
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................................... 5
INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 9
1.1 CONTEÚDO ......................................................................................................................................... 9
1.2 DISPOSIÇÃO ........................................................................................................................................ 9
1.3 DESIGNAÇÃO DO TIPO E N° DE SÉRIE ........................................................................................................ 9
1.4 REGRAS DE SEGURANÇA ........................................................................................................................ 9
1.5 LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA ..................................................................................................................... 10
1.6 LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA ..................................................................................................................... 10
1.7 PEDIDO DE PEÇAS ............................................................................................................................... 10
2 PRIMERA FASE .......................................................................................................................... 11
3 RECOMENDAÇÕES..................................................................................................................... 11
3.1 VIBRAÇÕES........................................................................................................................................ 11
3.2 O QUE NÃO SE DEVE FAZER: .................................................................................................................. 11
3.3 O QUE É PRECISO FAZER: ...................................................................................................................... 12
3.4 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS AOS MOTORES .......................................................................................... 12
3.5 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS AOS RISCOS ELÉTRICOS ............................................................................... 13
3.6 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS RELACIONADAS COM OS PRODUTOS .............................................................. 13
4 OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA ...................................................................................... 14
4.1 ADESIVOS DE SEGURANÇA .................................................................................................................... 14
5 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................... 16
5.1 GENERALIDADES................................................................................................................................. 16
6 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO ........................................................................................... 17
7 OPERAÇÃO ................................................................................................................................ 18
7.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................................... 18
7.2 ARRANQUE ....................................................................................................................................... 18
7.3 PARADA ........................................................................................................................................... 19
7.4 - OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................. 19
8 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO ........................................................................................................ 20
8.1 FUNÇÃO ........................................................................................................................................... 20
8.2 FUNCIONAMENTO .............................................................................................................................. 20
8.3 FATORES QUE INFLUENCIAM NA SEPARAÇÃO............................................................................................ 21
8.4 CÁLCULO DO DIFERENCIAL DE VELOCIDADE .............................................................................................. 21
8.5 VELOCIDADE DO CILINDRO. ................................................................................................................... 22
8.6 UTILIZAÇÃO PREVISTA DO DECANTER (ONDE É APLICÁVEL) ........................................................................... 22
9 LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................................................... 23
3
9.1 LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR PLANETÁRIO ................................................................................................ 23
9.2 LUBRIFICAÇÃO CILINDRO ...................................................................................................................... 24
9.3 LUBRIFICAÇÃO DO CONTROLADOR DE TORQUE .......................................................................................... 25
10 TIPOS DE LUBRIFICANTES .......................................................................................................... 27
11 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................... 27
12 INSTALAÇÃO DA CORREIA E TENSIONAMENTO .......................................................................... 28
12.1 INSPEÇÃO DAS POLIAS ..................................................................................................................... 28
12.2 ALINHAMENTO DAS POLIAS .............................................................................................................. 28
12.3 INSTALAÇÃO DAS CORREIAS .............................................................................................................. 28
12.4 PROCESSO DE TENSIONAMENTO ....................................................................................................... 29
13 AVARIAS E ANOMALIAS............................................................................................................. 29
13.1 VIBRAÇÕES DA MÁQUINA ................................................................................................................ 29
13.2 DECANTER EXTREMAMENTE BARULHENTO .......................................................................................... 30
13.3 AQUECIMENTO ............................................................................................................................. 30
13.4 CLARIFICAÇÃO INCOMPLETA OU SECURA ............................................................................................. 31
13.5 DISPARO INSISTENTE DO BRAÇO DE TORQUE ........................................................................................ 31
13.6 DESGASTE DO CARACOL TRANSPORTADOR .......................................................................................... 33
13.7 SISTEMA TAMBOR/ROSCA ENTUPIDO ................................................................................................ 33
13.8 RUÍDO NOS ÓRGÃOS DE TRANSMISSÃO ............................................................................................... 34
13.9 VELOCIDADE DO ROTOR MUITO BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE LONGO ......................... 34
13.10 DETALHES A SEREM OBSERVADOS ANTES E DURANTE OPERAÇÃO.............................................................. 34
14 FUNCIONAMENTO E REGULAGENS ............................................................................................ 35
14.1 EFEITO DA VARIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA CAMADA LIQUIDA ............................................................... 36
14.2 EFEITO DA VARIAÇÃO DE VELOCIDADE ................................................................................................ 37
14.3 REGULAGENS ................................................................................................................................ 37
15 TRANSMISSÃO .......................................................................................................................... 38
15.1 DISPOSITIVO DE SEGURANÇA ............................................................................................................ 39
15.2 REGULAGEM BRAÇO DE TORQUE ....................................................................................................... 39
16 DIMENSÕES GERAIS .................................................................................................................. 42
17 ALIMENTAÇÃO E DESCARGAS .................................................................................................... 42
17.1 ALIMENTAÇÃO .............................................................................................................................. 42
17.2 DESCARGA DE SÓLIDOS ................................................................................................................... 43
18 INSTALAÇÃO DO DECANTER ...................................................................................................... 45
18.1 DETALHES DA BASE DE FIXAÇÃO ........................................................................................................ 46
18.2 ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 46
18.3 POSTO DE TRABALHO ...................................................................................................................... 47
4
18.4 INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS ........................................................................................................... 48
18.5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................................................. 48
18.6 LUBRIFICAÇÃO INICIAL..................................................................................................................... 49
19 HIGIENIZAÇÃO .......................................................................................................................... 49
20 PARADA .................................................................................................................................... 52
21 CONSTRUÇÃO MECÂNICA.......................................................................................................... 52
21.1 LISTA DE PEÇAS.............................................................................................................................. 53
21.2 CILINDRO ..................................................................................................................................... 57
21.3 CARACOL ..................................................................................................................................... 59
22 MONTAGEM ............................................................................................................................. 60
22.1 REMOÇÃO DA REDUTORA ................................................................................................................ 60
22.2 INSTALAÇÃO DA CAIXA REDUTORA ..................................................................................................... 60
22.3 REMOÇÃO DO CARACOL TRANSPORTADOR .......................................................................................... 60
22.4 REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO ROLAMENTO TRASEIRO DO CARACOL TRANSPORTADOR .............................. 61
22.5 REMOÇÃO E DESMONTAGEM DOS ROLAMENTOS DIANTEIROS DO CARACOL TRANSPORTADOR ........................ 61
22.6 PARA MONTAR O TRANSPORTADOR ................................................................................................... 61
22.7 MONTAGEM DO CILINDRO ............................................................................................................... 62
23 FERRAMENTAS .......................................................................................................................... 62
24 ANEXOS .................................................................................................................................... 66
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Corte GMT 186 S ........................................................................................... 2
Figura 2 – Vista lateral GMT 186 S ................................................................................. 2
Figura 3 - Placa de Identificação .................................................................................. 11
Figura 4: Olhal Içamento do decanter ........................................................................... 17
Figura 5: Içamento do decanter .................................................................................... 18
Figura 6: Funcionamento Decanter .............................................................................. 20
Figura 7: Diferencial Decanter ...................................................................................... 21
Figura 8: Lubrificação do redutor .................................................................................. 23
Figura 9: Pontos de lubrificação do cilindro .................................................................. 25
Figura 10: Lubrificação do controlador de torque ......................................................... 26
Figura 11: Alinhamento das polias................................................................................ 28
Figura 12: Instalação das correias ................................................................................ 29
Figura 13: Tensionamento das correias ....................................................................... 29
Figura 14: Controlador de torque .................................................................................. 31
Figura 15: Revestimento caracol .................................................................................. 33
5
Figura 16: Pente de regulagem .................................................................................... 36
Figura 17: Ponteira do líquído regulagem da água ....................................................... 37
Figura 18: Transmissão ................................................................................................ 38
Figura 19: Dispositivo controlador de torque montado ao chassi. ................................ 40
Figura 20: Vista em corte do dispositivo controlador de torque. 2 ................................ 40
Figura 21: Controlador de torque .................................................................................. 41
Figura 22: Dimensões ................................................................................................... 42
Figura 23: Alimentação ................................................................................................. 43
Figura 24: Descarga do sólido ...................................................................................... 44
Figura 25: Instalação decanter ..................................................................................... 45
Figura 26: Base civil para o decanter. .......................................................................... 46
Figura 27: Espaço manutenção .................................................................................... 47
Figura 28: Retirada tubo de alimentação ..................................................................... 51
Figura 29: Higienização anel interno ............................................................................ 52
Figura 30: Decanter ...................................................................................................... 54
Figura 31: Subconjunto cilindro .................................................................................... 58
Figura 32: Caracol ........................................................................................................ 59
Figura 33 : Parafuso sacador........................................................................................ 63
Figura 34: Chave de boca ............................................................................................ 63
Figura 35: Chave parafuso Allen sextavada ................................................................. 63
Figura 36: Alicate para anéis ........................................................................................ 64
Figura 37: Martelo pena ................................................................................................ 64
Figura 38: Batedor de Nylon ......................................................................................... 64
Figura 39: Sacador de polia .......................................................................................... 65
6
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Lista de peças controlador de torque ............................................................ 41
Tabela 2: dimensões e peso ......................................................................................... 42
Tabela 3: Dimensões para a manutenção decanter ..................................................... 47
Tabela 4: Vazão higienização ....................................................................................... 50
Tabela 5: Higienização ................................................................................................. 51
Tabela 6: Lista de peças decanter ................................................................................ 55
Tabela 7:Lista de Peças subconjunto cilindro ............................................................... 58
Tabela 8: Lista de peças caracol .................................................................................. 59
7
LISTA DE SIGLAS
H = HORA
ºC = GRAUS CELSIUS
ETA = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA
ETE = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO
ETI = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE DESPEJOS INDUSTRIAIS
F = FORÇA
FIG = FIGURA
G = GRAVIDADE
G/CM3= GRAMAS/ CENTÍMETRO CÚBICO
HZ = HERTZ
IHM = INTERFACE HOMEM MÁQUINA
KW = QUILOWATT
KG = QUILO GRAMA
KG/CM² = QUILO GRAMA / CENTÍMETRO QUADRADO
N = NEWTON
8
INFORMAÇÕES GERAIS
A instalação correta, o tratamento adequado do líquido antes e depois de sua
passagem pela máquina, a operação perfeita e o manuseio cuidadoso do Decanter de
acordo com as instruções dadas nesse manual, a limpeza, cuidados e revisões
periódicas, são fatores de grande importância para garantir o perfeito funcionamento da
máquina e os resultados desejados com a separação.
1.1 Conteúdo
1.2 Disposição
Cada capítulo deste manual tem seu próprio número de referência impresso no
canto inferior esquerdo de cada página. Os capítulos são dispostos em ordem crescente.
Sempre que se fizer referência a qualquer página do Manual em comunicações que nos
forem dirigidas, favor indicar o número de referência que aparece no capítulo em
questão.
9
1.5 Lubrificação e Limpeza
1.7.1 Entrega
Pode ocorrer que o número de uma peça fornecida por nós não seja o mesmo
que consta no Manual. Neste caso as peças são intercambiáveis, por serem
perfeitamente equivalentes entre si.
10
Figura 3 - Placa de Identificação
2 PRIMERA FASE
Antes de instalar, reparar ou operar, ler os manuais de instruções
3 RECOMENDAÇÕES
3.1 Vibrações
11
Não colocar em funcionamento a máquina se detectar um ruído anormal. Tentar
descobrir a causa.
Não operar ou reparar o equipamento com peças que não foram fabricadas ou
aprovadas pelo fabricante.
Não bloquear os dispositivos de segurança ou modificar os valores limites,
estipulados pelo fabricante.
Não ultrapassar os valores máximos indicados no manual, velocidade de rotação,
densidade do produto, temperatura, etc.
Nunca começar por efetuar uma desmontagem qualquer na máquina enquanto
esta não estiver completamente parada e desligada.
Nunca pôr a funcionar o decanter se peças que constituem o cilindro e as
ponteiras estiverem desgastadas, com fissuras de tal forma que a segurança de
funcionamento poderia ficar afetada. Pedir uma avaliação técnica da GRATT.
Nunca procurar utilizar a máquina para um uso diferente que não o indicado na
encomenda de compra original, sem solicitar o serviço de um técnico da GRATT.
12
Não colocar em funcionamento um motor, se este ou elementos rotativos não
trabalhar livremente.
13
3.6.2 Produtos ligados a temperatura:
Quando a máquina operar com produtos que possuam uma temperatura elevada
ou temperatura muito baixa, devem ser tomadas precauções extremas para se evitar
danos corporais. Proibir o acesso das superfícies em questão e prever um isolamento
da área, de modo a dificultar o aceso de pessoas não habilitadas ou treinadas.
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4.1.1 Perigo
Correias e polias
Órgãos em movimento, não aproximar partes do
corpo ou roupas.
Alerta de segurança
Fique atento, possibilidade de lesões pessoais.
Não remova esta tampa enquanto o motor estiver
funcionando.
Eletricidade
Risco de choque elétrico.
4.1.2 Obrigação
4.1.3 Proibição
Superfície
Não toque com a máquina em operação.
15
4.1.4 Advertência
Superfície
Não remover nenhuma peça antes da
parada completa do Decanter.
Sentido de rotação
Indica sentido de rotação da máquina.
5 MANUTENÇÃO
Algumas regras práticas devem ser respeitadas para a manutenção e a
montagem/desmontagem de elementos de centrifugas.
5.1 Generalidades
16
6 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
17
Figura 5: Içamento do decanter
7 OPERAÇÃO
7.1 Operações preliminares
7.2 Arranque
18
Não reinicie a partida do decanter sem que ele tenha parado completamente.
Inicie a alimentação e verifique o grau de clarificação do líquido ou a secura dos
sólidos.
Se os resultados não forem satisfatórios, feche a alimentação e pare a máquina;
medidas podem ser tomadas para conseguir resultados satisfatórios como: troca da
regulagem da ponteira do líquido, alteração na velocidade, na temperatura ou na
alimentação, sempre respeitando os valores limites estabelecidos pela GRATT.
• Depois de serem feitos os ajustes necessários, funcione a máquina.
Espere até que alcance velocidade, então abra a válvula de alimentação.
• Se os resultados forem satisfatórios continue a operação. Verifique o
amperímetro em intervalos de tempo para garantir que a máquina não
esteja sobrecarregada.
7.3 Parada
7.4 - Observações
19
8 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO
Informações sobre o tratamento do produto a ser processado acham-se também
contidas nas informações técnicas fornecidas ao cliente na ocasião da compra da
máquina.
8.1 Função
8.2 Funcionamento
20
8.3 Fatores que Influenciam na Separação
𝑅𝐶
𝐷𝑣 =
𝑅
Exemplo:
DV =
RC = 3333 rpm
R = 330
DV = 3333/330
DV = 10,1
21
𝑅𝐶 − 𝑅𝐵𝐷
𝐷𝑣 =
𝑅
Dv = Diferencial de velocidade
➢ Aumento da vibração
➢ Aumento do nível sonoro
22
9 LUBRIFICAÇÃO
9.1 Lubrificação do redutor planetário
23
9.2 Lubrificação cilindro
Os rolamentos do caracol transportador item (B) devem ser lubrificados uma vez
por semana em operação normal, em uma quantidade de 7 a 10 gramas de graxa cada
ponto. Se a aplicação requer higienização com água quente, os rolamentos do
transportador devem ser lubrificados antes que o decanter seja posto novamente em
operação, ou seja, assim que terminar a higienização a lubrificação deve ser efetuada.
Para executar a lubrificação nesses dois pontos é necessário que o equipamento esteja
desligado e completamente parado, para facilitar o posicionamento do bico graxeiro dê
a partida e 1 segundo após já desligue o equipamento, se o bico não estiver posicionado
repita isso por até 6 vezes se necessário, e ele com certeza atingirá uma posição ideal.
Os furos de saída do excesso de graxa dos rolamentos do caracol transportador
estão localizados nos eixos das ponteiras de descarga de sólido e líquido. Esses furos
devem ser limpos antes do engraxamento. Se necessário, limpe os furos varetando-os.
Engraxe os rolamentos do transportador com a graxa especificada na secção
"TIPOS DE LUBRIFICANTES, introduza-o através dos bicos graxeiros existentes nas
ponteiras. No extremo da máquina, no lado da caixa de engrenagem, esse bico está
localizado entre o mancal e o flange da caixa redutora de engrenagens. Na extremidade
de alimentação da máquina, esse bico está localizado entre o mancal e a carenagem.
Se for observado sujeira ou algum indicio de produto junto a graxa que sai do mancal,
deve-se realizar a troca dos retentores dos rolamentos conforme secção
"MANUTENÇÃO" seção 11 deste manual. Se cavacos de metal surgem junto a graxa
velha, isto indica um indício de possível avaria nos rolamentos.
Durante a lubrificação de ambos os lados do transportador, gire o braço do torque
em qualquer sentido. Este procedimento distribuirá a graxa ao redor do eixo, e evitará
ruptura dos retentores.
Nota: O EXCESSO DE LUBRIFICANTE faz com que haja um aquecimento
anormal dos mancais, o dispositivo de evacuação do lubrificante em excesso não
age instantaneamente e podem decorrer de 3 a 24 horas antes que o mancal atinja
a temperatura normal de funcionamento.
Os rolamentos dos mancais item (A) saem de fábrica lubrificados antes de serem
entregues. Depois do engraxe inicial, é exigida a lubrificação, normalmente, a intervalos
de 2 dias em uma quantidade de 7 a 10 gramas cada rolamento. Se as condições são
tais que possa ocorrer condensação no interior da câmara do rolamento, este intervalo
de tempo deve ser reduzido para 1 dia, dependendo da severidade do caso.
Para recarregar com graxa, processada como segue:
24
• Quando não está alimentando o líquido, ou se o líquido alimentado é frio,
a temperatura normal de operação do mancal é inferior a 60ºC. Quando o
rolamento é recém lubrificado, entretanto, a temperatura se elevará acima
deste valor por um curto período de tempo, entretanto, não deverá exceder
90ºC. Este procedimento de lubrificação deve ser seguido rigorosamente,
pois uma falha pode resultar num sério dano à máquina.
O kit de controle de torque deve ser lubrificado a cada 60 dias, com lubrificantes
indicados na seção 10 “TIPOS DE LUBRIFICANTES deste manual.
Deve-se ejetar no máximo 4g de lubrificante em cada bico graxeiro.
25
Figura 10: Lubrificação do controlador de torque
26
10 TIPOS DE LUBRIFICANTES
Atenção: para utilizar algum lubrificante opcional deve-se desmontar o item onde
irá ser feito a troca e depois lavar todas as peças.
Atenção: Qualquer outro lubrificante não indicado sem consentimento da GRATT
acarretara a perda da garantia
11 MANUTENÇÃO
Além da lubrificação, a máquina exige outros cuidados, controles e
monitoramento como:
DURANTE 1000 HORAS OU TRÊS MESES O QUE ACONTECER
PRIMEIRO
➢ Limpeza externa da máquina
➢ Monitorar vibração anormais
➢ Monitorar ruído de rolamentos
➢ Monitorar temperatura do redutor e dos mancais
➢ Monitorar vazamentos no redutor
➢ Monitorar vazamentos e deterioração do tubo de alimentação
➢ Monitorar e se necessário reapertar a correia.
27
➢ Procurar eventuais fissuras e de forma geral, substituir todas as
peças desgastadas, corroídas ou anormalmente deformadas.
28
➢ Afrouxar parafusos do motor;
➢ Deslocar motor para o centro da máquina;
➢ Colocar a correia;
➢ Utilizar as buchas esticadoras para tencionar a correia;
➢ Colocar a régua alinhada na forma indicada conforme figura 11
(régua alinha faces das polias lado do chassi).
13 AVARIAS E ANOMALIAS
13.1 Vibrações da máquina
29
• A máquina não está adequadamente lubrificada.
• Uma parte das hélices do transportador pode estar obstruída com
sólidos, causando o desbalanceamento do rotor (conjunto rotativo).
Lave como foi descrito na seção “HIGIENIZAÇÃO”.
• O adaptador (flange) do redutor planetário pode estar desalinhado.
Mediante um flexímetro, controle-o da seguinte maneira. Coloque
o elemento flexível do flexímetro (ponta apalpadora) sobre o eixo
do pinhão do redutor planetário girando está. Se a amplitude das
indicações da agulha no mostrador do flexível exceder 0,05 mm,
retire o redutor planetário e controle a superfície do adaptador
(flange) a extremidade da superfície interna do mesmo. Deverá
substituir o adaptado adaptador (flange) se as leituras excedem 0,1
mm. É importante que a base do flexímetro esteja firmemente
apoiada a alguma superfície livre de vibrações, independente da
máquina.
• A base do decanter pode estar deformada ou empenada devido a
calços inadequados. Verifique o nível nos apoios do mancal, com
um nivelador de precisão.
• Os rolamentos do caracol tanto dianteiro como traseiro podem
estar danificados. Retire o caracol para a substituição dos
rolamentos danificados.
13.3 Aquecimento
30
13.4 Clarificação incompleta ou secura
31
O funcionamento de todos os tipos de mecanismos de desarme por
sobrecarga baseia-se no princípio de que a força aplicada ao braço de torque é
proporcional à carga imposta ao caracol transportador que movimenta os sólidos
no interior do rotor. O mecanismo padrão de desarme de sobrecarga usa um
braço de torque que está em contato com um calço amortecedor situada na
alavanca atuadora, esta alavanca opera um dispositivo de compressão, que na
posição de marcha é mantida contra o pino de parada devido a força exercida
por uma mola que pressiona o conjunto de componentes. A pressão da mola
pode ser variada pela porca de ajuste que se fixa em sua posição definitiva por
meio de um prisioneiro.
Para diagnosticar o motivo do desarme do sistema de controle de torque,
deve executar os seguintes passos:
32
13.6 Desgaste do caracol transportador
33
Para normalizar o funcionamento da máquina deve-se executar as
seguintes operações, depois de haver desconectado o quadro elétrico:
- Injetar água quente no tambor pelo tubo de alimentação
• Retirar a correia;
• Rodar manualmente a polia do cilindro, mantendo parado o redutor,
verificar, pelos furos de descarga do lodo, se a rosca se move
livremente;
• Se a rosca estiver livre, girá-la meia volta usando a polia do cilindro;
• Ligar e desligar o motor principal 2 ou 3 vezes em seguida;
• Verificar que a rosca descarregue o lodo presente no tambor.
Caso as operações acima não consigam liberar a rosca, desmontá-la,
solicitando eventualmente a presença da Assistência Técnica GRATT.
34
• Não se esqueça de acionar manualmente o dispositivo de controle
de torque pelo menos uma vez por semana, para assegurar-se que
está em condições de operar satisfatoriamente;
• Não se esqueça de limpar perfeitamente a máquina ao final de
cada operação;
• Não inicie a alimentação até que a máquina tenha alcançado
rotação nominal;
• Não abra a capota superior até que a máquina pare totalmente;
• Não substitua peça alguma, a menos que esteja corretamente
posicionada;
• Não faça intercâmbio de peças de um cilindro a outro.
14 FUNCIONAMENTO E REGULAGENS
35
14.1 Efeito da variação da profundidade da camada liquida
36
14.2 Efeito da variação de velocidade
14.3 Regulagens
37
15 TRANSMISSÃO
38
𝑃𝑚
𝑉𝐶 = ∗ 𝑅𝑚
𝑃𝑐
Exemplo:
Dc = 135 mm
Dm = 255 mm
Rm = 1800 rpm
255
𝑉𝐶 = ∗ 1800
135
39
Figura 19: Dispositivo controlador de torque montado ao chassi.
40
Figura 21: Controlador de torque
41
16 DIMENSÕES GERAIS
Dimensões A B C D E Peso
17 ALIMENTAÇÃO E DESCARGAS
17.1 Alimentação
42
A alimentação da máquina não deve sofrer rápidas variações
quantitativas é também indispensável que haja um sistema de peneiramento
antes da entrada do decanter, aconselha-se que isso seja feito antes mesmo da
bomba de alimentação para reter partículas maiores que 2,0mm.
43
Figura 24: Descarga do sólido
44
18 INSTALAÇÃO DO DECANTER
45
18.1 Detalhes da base de fixação
46
Figura 27: Espaço manutenção
Cota A B C D E F
47
• Não lubrificar os rolamentos do caracol com a máquina em movimento, aguarde
a parada total;
• Não abra a tampa do painel elétrico sem que tenha qualificação para exercer
atividades de manutenção elétrica.
48
Antes de fazer qualquer ligação elétrica verificar se a chave geral está desligada
(OFF).
19 HIGIENIZAÇÃO
Na maioria das aplicações a lavagem com água fria ou quente pode ser suficiente,
para outras aplicações é necessária uma solução com (solventes), antes da utilização
de solventes consultar um técnico da GRATT.
49
Para possibilitar a higienização é necessário que haja uma linha de lavagem com
água/solução com pressão entre 0,3 a 2,0 kg/cm², sendo esta antes da bomba de
alimentação do decanter com uma vazão de agua igual a de alimentação do decanter
ou conforme tabela abaixo.
Quando o processo de alimentação do fluido é interrompido para as operações
normais de parada da máquina ou para intervenções de emergência por problemas nos
acessórios da planta, é recomendável efetuar a lavagem da máquina como segue:
• Cortar a alimentação;
• Injetar água fria/quente (ou eventualmente outro fluido indicado),
dependendo da natureza e da temperatura do produto processado, através
do tubo de alimentação;
• Colocar a máquina em rampa de desaceleração até o motor principal
atingir 100 rpm;
• Colocar a máquina em rampa de aceleração até o motor principal atingir
300 rpm;
• Repetir o procedimento 3 a 4 vezes;
• O tempo de lavagem deve ser de no mínimo 20 minutos ou o suficiente
para eliminar do interior da máquina os sólidos residuais e o líquido
clarificado;
• Desligar a água de higienização e desligar o equipamento.
•
Tabela 4: Vazão higienização
Vazão de higienização (l/h)
Decanter
1000
186 S
2000
230 L/S/G
4000
355 L/S/G/R1/R1B
8000
400 S/L/R1/R1B/LD
15000
470 E/L/S/G/R1
25000
620 LA/LS/GA/GS/SAN
30000
808 L
50
Tabela 5: Higienização
Tipo de higienização
Produto
Água fria (Temperatura ambiente)
Lodo primário
Água fria (Temperatura ambiente)
Lodo biológico
Água quente (90ºC)
Gordura animal
Água fria (Temperatura ambiente)
Lacticínio
Água fria (Temperatura ambiente)
Suco
Água fria (Temperatura ambiente)
Plasma sanguíneo
Água quente (90ºC)
Produtos 3 fases (“óleo”)
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Figura 29: Higienização anel interno
20 PARADA
A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas
no sistema de desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, seção
HIGIENIZAÇÃO” deste manual, acionando o botão de parada.
O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora
aproximadamente 7 minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor e do anel
líquido no interior do tambor.
21 CONSTRUÇÃO MECÂNICA
O rotor consiste de um cilindro ao qual são fixados às ponteiras, as extensões
horizontais destas ponteiras estão montadas em mancais. A união entre a ponteira
traseira e o cilindro do rotor, assim como a união entre a ponteira dianteira e a cilindro
do rotor estão vedadas contra vazamentos por meio de anéis de anéis O’rings.
Na parte externa do cilindro do rotor há canais que coincidem com as divisões
existentes na carcaça, formando câmaras, que impedem o contato entre as fases sólidas
e líquidas no momento da descarga.
Dentro do rotor (cilindro) está o transportador. Em cada extremidade do
transportador há um inserto removíveis (cubos), dentro do qual se encontram os
rolamentos que apoiam o transportador, e os retentores. Os retentores do transportador
evitam que o produto chegue aos rolamentos, e ao mesmo tempo impedem que a graxa
de lubrificação passe do rolamento para a zona de alimentação.
O transportador é acionado em relação ao rotor (cilindro), por uma caixa de
engrenagem montada sobre um adaptador (flange) unido a ponteira traseira,
encaixando-se na bucha estriada fixa ao cubo do transportador.
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Um rolamento está montado na parte traseira do transportador, para suportar as
cargas axiais e radiais, enquanto um rolamento é montado na parte dianteira do
transportador para suportar as cargas radiais.
Capôs cobrem o rotor formando compartimentos que coletam os sólidos numa
extremidade e o líquido na outra, enviando-as em correntes separadas para fora da
máquina.
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Figura 30: Decanter
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Tabela 6: Lista de peças decanter
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40 PLACA DE IDENTIFICAÇAO GRATT 280X120MM 2 01.05.007.020.004947
41 PLACA DE IDENTIFICAÇAO NUMERO DE SERIE 1 01.05.007.020.004948
42 PLACA SETA SENTIDO POLIESTER 1 01.05.007.020.001641
43 POLIA MOTOR Ø150 3 - 3V 1 02.01.009.001.274353
44 PORCA SEXT A2 M12 MA 4 01.05.001.002.000484
45 PORCA SEXT A2 M4 MA 2 01.05.001.002.000488
46 PORCA SEXT A2 M8 MA 2 01.05.001.002.000490
47 PROT INF REDUTOR ET3010 - MO 1 02.02.009.001.274420
48 PROT SUP REDUTOR ET 3010 - SC 1 02.03.009.001.274376
49 PROTEÇAO CORREIA 381X85 - MO 1 02.02.009.001.274385
50 SUPORTE TUBO ALIMENTAÇAO Ø30 1 02.01.009.001.274352
51 TAMPA INSPEÇAO REDUTOR 372X254MM 1 02.01.009.001.274351
52 TUBO ALIMENTAÇAO Ø30X450MM - MO 1 02.02.009.001.256102
53 TUBO FLEXIVEL LT Ø3/4"X8" 1 01.05.007.013.003658
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21.2 Cilindro
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Figura 31: Subconjunto cilindro
Tabela 7:Lista de Peças subconjunto cilindro
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21.3 Caracol
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22 MONTAGEM
22.1 Remoção da redutora
• Sustente a caixa redutora com uma alça unida à talha. Levante-a numa
altura suficiente, de modo que o eixo estriado possa entrar no adaptador
da redutora e na ponteira traseira.
• Empurre o eixo estriado da caixa de redutora para dentro do adaptador
(flange). Gire levemente o cilindro do decanter pressionando ao mesmo
tempo a redutora na estria para encaixar na bucha estriada no caracol
transportador.
• Gire o eixo do pinhão até os furos rosqueados dos redutores estarem
alinhados com os furos do adaptador (flange).
• Empurre a redutora para dentro da cavidade do adaptador (flange).
Coloque e aperte os parafusos do adaptador (flange).
• Gire a redutora até que um dos botões esteja em sua posição mais elevada
e verifique o nível do óleo, como foi descrito na seção de
“LUBRIFICAÇÃO”.
• Recoloque o conjunto de controle de torque empurrando para baixo a
alavanca de torque e coloque o protetor da redutora.
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• Remova os pinos guias dos mancais parafusados aos pinos, que atuarão
como extrator.
• Remova os parafusos dos mancais.
• Levante o rotor (cilindro) a caixa redutora acoplada ao rotor (cilindro).
• Coloque cuidadosamente o rotor (cilindro) sobre uma superfície limpa na
posição horizontal.
• Coloque o rotor (cilindro) na posição horizontal.
• Retira-se a ponteira traseira do cilindro por meio de parafusos extratores.
Assegura-se de que as pontas destes parafusos não sejam pontiagudos
ou quebradas, para evitar riscos nas superfícies em que eles se apoiem.
• O conjunto composto pelo adaptador da redutora, mancal e ponteira
traseira pode agora ser retirado. Deixe o conjunto à parte num local limpo.
Obs: A remoção do transportador e demais peças do rotor (cilindro) podem ser
feitas na vertical desde que haja gabaritos especiais para remoção sem que danifique
os componentes.
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• Coloque os dois retentores no suporte de retentor do cubo dianteiro e mais
o anel O’ring.
23 FERRAMENTAS
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Figura 33 : Parafuso sacador
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Figura 36: Alicate para anéis
Martelo pena1 kg
Batedor de nylon
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Sacador de polia com 3 garras articuladas 520 mm
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24 ANEXOS
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