Manual 2200 1080 HNG Atos

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MÁQUINAS INJETORAS PARA PLÁSTICOS

HIMACO
MANUAL DE INSTRUÇÕES
PROGRAMAÇÃO - OPERAÇÃO - MANUTENÇÃO

LINHA ACTUAL
2200-1080 HNG
CLP ATOS

Abril / 2013

1
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5
2 COMPONENTES ELÉTRICOS ...................................................................................................6
3 PAINEL DE COMANDO ..............................................................................................................7
4 LAY OUT ARMÁRIO ELÉTRICO ..............................................................................................8
5 COMPONENTES HIDRÁULICOS ..............................................................................................9
6 SISTEMAS DE EMERGÊNCIA E SEGURANÇA DO OPERADOR ......................................10
6.1 SEGURANÇA MECÂNICA.............................................................................................11
6.2 SEGURANÇA NA INJEÇÃO ..........................................................................................12
6.3 SEGURANÇA HIDRÁULICA .........................................................................................13
6.4 BOTÃO DA EMERGÊNCIA ...........................................................................................13
6.5 SEGURANÇA ELÉTRICA ..............................................................................................14
6.5.1 PORTA DIANTEIRA ...........................................................................................15
6.5.2 PORTA OPOSTA .................................................................................................16
7 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO.......................................................................................17
7.1 COSIDERAÇÕES INICIAIS ...........................................................................................17
8 OPERAÇÃO DA MÁQUINA INJETORA ..................................................................................18
8.1 INTERFACE HOMEM-MÁQUINA (IHM)....................................................................18
8.1.1 SINÓPTICO ..........................................................................................................18
8.1.2 VISOR DE CRISTAL LÍQUIDO (DISPLAY).....................................................19
8.1.3 TELA INFORMATIVA........................................................................................19
8.1.4 TELA DE SELEÇÃO ...........................................................................................20
8.1.5 TELA DE PROGRAMAÇÃO ..............................................................................21
8.1.6 ESTRUTURAÇÃO E NAVEGAÇÃO DAS TELAS ...........................................22
8.1.7 PROGRAMAÇÃO ATRAVÉS DA IHM............................................................23
8.1.8 ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DAS SELETORAS .........................................26
8.1.9 PROGRAMAÇÕES DOS TEMPOS...................................................................29
8.1.10 PROGRAMAÇÕES DAS PRESSÕES, VELOCIDADES e POSIÇÕES..........32
8.1.11 PROGRAMAÇÕES DAS TEMPERATURAS. .................................................39
8.1.12 ARQUIVO DE MOLDES ...................................................................................43
8.2 FICHA DE CONTROLE DA PROGRAMAÇÃO DE PARÂMETROS PARA
MÁQUINAS RAPID E ACTUAL ...................................................................................................45
8.3 MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL ..................................................................46
2
8.3.1 ACIONAMENTO DE FUNÇÕES MANUAIS ....................................................46
8.3.2 MODO DE FUNCIONAMENTO SEMI-AUTOMÁTICO .................................50
8.3.3 MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO ............................................51
8.3.4 CICLO DA MÁQUINA ........................................................................................53
8.3.5 ACIONAMENTO DE EMERGÊNCIA ...............................................................55
8.3.6 COMANDO DO MOTOR BOMBA ....................................................................55
8.3.7 MENSAGENS DE ALARMES.............................................................................56
9 OPERAÇÕES PRELIMINARES.................................................................................................62
9.1 LIGANDO A MÁQUINA .................................................................................................62
9.2 DISPOSITIVOS DE REGULAGEM DO CICLO DE OPERAÇÃO..............................63
9.2.1 MONTAGEM DO MOLDE .................................................................................64
9.2.2 SEGURANÇA DE MOLDE .................................................................................66
9.2.3 CILINDRO DE EXTRAÇÃO HIDRÁULICA.....................................................67
9.2.4 INJEÇÃO MANUAL............................................................................................68
9.3 SUGESTOES PARA MOLDAGEM ................................................................................70
10 INTERRUPÇÕES PROLONGADAS ........................................................................................71
11 MONTAGEM E DESMONTAGEM DO BICO .......................................................................72
12 TROCA DE MATERIAL OU COR ...........................................................................................73
13 MANUTENÇÃO DAS MÁQUINAS INJETORAS HIMACO .................................................74
14 PROCEDIMENTOS PARA MANUTENÇÃO HIDRÁULICA ................................................76
15 LUBRIFICAÇÃO........................................................................................................................78
16 RESERVATÓRIO DE ÓLEO ....................................................................................................80
17 PROCEDIMENTOS GERAIS DE LIMPEZA ..........................................................................81
18 CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................................................................................82
19 PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..........................................................................84
20 LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR ELÉTRICO............................................................................85
21 DESLIGANDO A MÁQUINA....................................................................................................86
LIGAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS EM REDE 220 V ....................................................................87
LIGAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS EM REDE 380 V ....................................................................88
LIGAÇÃO E COMANDO DO MOTOR BOMBA P/ Y-E SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO ..89
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 1 DE 6) ...............................................................90
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 2 DE 6) ...............................................................91

3
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 3 DE 6) ...............................................................92
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 4 DE 6) ...............................................................93
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 5 DE 6) ...............................................................94
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 6 DE 6) ...............................................................95
LIGAÇÃO DOS RELÉS DE SEGURANÇA ..................................................................................96
COMPONENETES DO BLOCO HIDRÁULICO..........................................................................98
ESQUEMA HIDRÁULICO........................................................................................................... 100
QUADRO DE FUNÇÕES PARA O BLOCO HIDRÁULICO..................................................... 101
HIMACO PELO BRASIL ............................................................................................................. 102

4
1 INTRODUÇÃO

Este manual contém todas as informações para a programação, operação,


regulagem e manutenção da Máquina Injetora de Plásticos HIMACO.
Antes de colocar a máquina em funcionamento, leia atentamente o Manual de
Instalação, providenciando todas as orientações ali recomendadas.
A seguir, chame nossa Assistência Técnica para colocar a máquina em
funcionamento, orientar as primeiras injeções e fazer a Inspeção de Entrega.
É muito importante que sejam observados todos os AVISOS colocados nos
diversos pontos da máquina e observar a correta instalação das Proteções do Operador.
Caso alguma proteção estiver removida, NÃO LIGUE a máquina até que esta seja
reinstalada.
Para pedidos de Assistência Técnica é necessário dirigir-se diretamente à
HIMACO HIDRÁULICOS E MÁQUINAS LTDA, seja em sua matriz ou filiais, cujos
endereços encontram-se na última página, mencionando o modelo e o número da
máquina, que podem ser lidos na chapa de identificação, colocada na base da máquina,
conforme mostra a figura.

5
2 COMPONENTES ELÉTRICOS

1
2
3
4
5

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

ITEM DENOMINAÇÃO ITEM DENOMINAÇÃO


1 RESISTÊNCIAS DE AQUECIMENTO 9 SEGURANÇA ELÉTRICA
2 SINALEIRA (ALARME VISUAL) 10 ARMÁRIO ELÉTRICO
3 SONALARME (ALARME SONORO) 11 BOTÃO DE EMERGÊNCIA
4 FIM DE CURSO DA ALTURA DO MOLDE 12 PAINEL DE COMANDO
5 SENSOR PEÇA CENTRAL POSICIONADA 13 CHAVE SEGURANÇA DE INJEÇÃO
6 RÉGUA POTENC. DO FECHAMENTO 14 RÉGUA POTENC. DA INJEÇÃO
7 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 15 MOTOR ELÉTRICO
8 RÉGUA POTENC. EXTRAÇÃO 16 RÉGUA POTENC. DO BICO

6
3 PAINEL DE COMANDO

ÍTEM DESCRIÇÃO ÍTEM DESCRIÇÃO


01 VISOR DE CRISTAL LÍQUIDO * 15 BOTÃO DESL. MOTOR ELÉT.(NO TÚNEL)
02 INDICADOR TECLA”SHIFT” ACIONADA * 16 BOTÃO DE EMERGÊNCIA (NO TÚNEL)
03 TECLA “SETA SOBE” 17 TECLAS SELEÇÃO E PROGRAMAÇÃO
04 ACIONAMENTO DA FUNÇÃO “SHIFT” 18 INDICADOR FUNCIONAMENTO DO CLP
05 TECLA “MANUTENÇÃO” 19 TECLADO ALFANUMÉRICO
06 TECLA “SETA DESCE” 20 TECLA “ENTRA”
07 TECLA “AQUECIMENTO” 21 TECLA “PRESET”
08 TECLA “SENHA” 22 TECLA “EXTRAÇÃO MANUAL”
09 TECLA “INÍCIO DE CICLO” 23 AVANÇA BICO MANUAL
10 TECLA “MODO MANUAL” 24 RECUA BICO MANUAL
11 TECLA “SEMI-AUTOM. E AUTOMÁTICO” 25 TECLA “INFORMAÇÃO”
12 ABRE MOLDE MANUAL 26 RECUA ROSCA MANUAL
13 FECHA MOLDE MANUAL 27 DOSAGEM MANUAL
* 14 BOTÃO LIGA MOTOR (NO TÚNEL) 28 INJEÇÃO MANUAL

7
4 LAYOUT DO ARMÁRIO ELÉTRICO

8
5 COMPONENTES HIDRÁULICOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 3 12 13 14 15

ITEM DENOMINAÇÃO ITEM DENOMINAÇÃO


1 BLOCO HIDR. DO FECHAMENTO 9 SEGURANÇA HIDRÁULICA
2 REG. ALTURA DO MOLDE 10 CILINDRO DE FECHAMENTO
3 LUBRIFICAÇÃO MANUAL 11 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
4 CIL. EXTRAÇÃO HIDRÁULICA 12 TROCADOR DE CALOR
5 CILINDRO DE ENCOSTO DO BICO 13 RESERVATÓRIO DE ÓLEO
6 CILINDRO DE DESCOMPRESSÃO 14 UNIDADE HIDRÁULICA
7 CILINDRO DE INJEÇÃO 15 CONJUNTO MOTO-BOMBA
8 MOTOR HIDRÁULICO

9
6 SISTEMAS DE EMERGÊNCIA E SEGURANÇA DO
OPERADOR

Os dispositivos, mecânicos e elétricos, abaixo relacionados, bem como as


proteções que fazem parte do equipamento, visam garantir a proteção do operador contra
eventuais acidentes. Por isso é necessário que sejam feitas regularmente inspeções de
controle para verificar seu estado de funcionamento.
Verifique antes de colocar a máquina em funcionamento, se todas as proteções
estão devidamente instaladas. Caso alguma estiver removida, NÃO LIGUE o
equipamento até que seja providenciada a sua reinstalação.
Proceda da mesma forma com os dispositivos de segurança, verificando se estão
todos em pleno funcionamento, garantindo assim a integridade do operador.

Abaixo são listados os itens contemplados nesta máquina referentes à NR12

12.38 - As zonas de perigo das máquinas devem possuir sistemas de segurança.


12.38.1. - A adoção de sistemas de segurança, com o nível necessário de
segurança previsto nesta Norma.
Os sistemas de segurança, exigido nos itens anteriores e contidos no ANEXO IX
da NR12, são:
1.2.- Requisitos específicos de segurança nas zonas de Perigo das Injetoras.
1.2.1.1-Proteção ao acesso na área frontal do molde (comando do ciclo).
1.2.1.2-Intertravamento das chaves de segurança e monitoramento.
1.2.1.4-Monitoração das portas de manutenção (traseira e oposta ao operador).
1.2.1.6-Proteções móveis.
1.2.1.6.1-Acessos de partes do corpo a zona de perigo e suas proteções.

10
1.2.1.7-Segurança Mecânica auto-regulável.
1.2.1.7.1-Deslocamento permitido.
1.2.1.7.2-Dimensionamento e Resistência.
1.2.1.8-Intertravamento das proteções móveis.
12.39-Requisitos dos sistemas de segurança.
12.43-Garantias de atuação dos componentes utilizados na segurança.
12.45-Proteções móveis e inter-travamento.
12.46-Dispositivos de inter-travamento, condições.
12.49-Requisitos dos sistemas de segurança.
12.55-Diagrama ou representação esquemática dos sistemas de segurança de
máquinas, com respectivas especificações técnicas em língua portuguesa.
12.56.-As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada
de emergência.
12.56.1-Uso impróprio da emergência.
12.57.-Localização dos dispositivos de segurança.
12.60.-Retenção do acionador da emergência.
12.63. A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual.

6.1 SEGURANÇA MECÂNICA

Na parte superior direita do platô fixo, está instalado um braço articulado, que
bloqueia mecanicamente o fechamento da máquina. Quando a porta do operador (frontal,
onde o ciclo é operado) for aberta, o dispositivo de travamento é acionado sobre a barra,
interrompendo o movimento de fechamento do molde da máquina.

11
6.2 SEGURANÇA NA INJEÇÃO

Tem a finalidade de proteger o operador de possíveis acidentes com a expulsão


de material quente e em alta pressão, pelo bico de injeção. Abrindo-se a porta da
proteção da injeção (protege o operador de respingos de material), as chaves de
segurança irão detectar, informando o relé de segurança que por sua vez informará o
“clp” da ocorrência de falha. Além disso, atua sobre o controle da pressão de óleo da
bomba, impedindo assim qualquer movimento de risco.

12
6.3 SEGURANÇA HIDRÁULICA

Abrindo-se a porta do operador (onde o ciclo é operado), a segurança hidráulica


será acionada, interrompendo a pressão do óleo da máquina. Sendo assim, não é possível
nenhum movimento de risco.

6.4 BOTÃO DA EMERGÊNCIA

O botão de emergência ao ser acionado informa o relé de segurança, que por sua
vez informará o “CLP” da ocorrência da parada de emergência. O ciclo é interrompido
imediatamente e o botão fica travado mecanicamente.
Para que se possa continuar o ciclo, devemos destravar o botão, passar a máquina
para função manual. Após, passá-la novamente para semi-automático ou automático e
pressionar o botão de inicio do ciclo.

13
6.5 SEGURANÇA ELÉTRICA

Todas as portas são monitoradas por um relé de segurança de categoria 4. Estes


relés de segurança monitoram a porta do operador, porta oposta, porta superior e o botão
de emergência da máquina. Se houver alguma falha durante o ciclo, será detectado por
eles e o movimento de risco será interrompido.

14
6.5.1 PORTA DIANTEIRA

Abrindo-se a porta do operador (onde o ciclo é comandado), as chaves de


segurança irão detectar a falta do sinal de porta fechada e informará o relé de segurança
que por sua vez informará o “CLP” da ocorrência de falha. Além disso, atua sobre o
controle da pressão de óleo da bomba, impedindo assim qualquer movimento de risco.

15
6.5.2 PORTA OPOSTA

Abrindo-se a porta oposta (onde o ciclo não é comandado), as chaves de


segurança irão detectar a falta do sinal de porta fechada e informará o relé de segurança
que por sua vez informará o “CLP” da ocorrência de falha. Além disso, o relé atuará
sobre o circuito elétrico desligando a moto-bomba, impedindo assim qualquer movimento
de risco.

16
7 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

7.1 COSIDERAÇÕES INICIAIS

As máquinas da Linha HNG são montadas com um CLP (Controlador Lógico


Programável) de alta precisão, cujas principais características são: IHM (Interface
Homem-Máquina) com todos os recursos necessários para colocar a máquina em
funcionamento (acionamentos, programações, visualizações, etc); velocidade e
otimização nos tempos de processo; acompanhamento total do funcionamento
(sinalização do acionamento das funções, visualização dos valores programados e dos
valores reais, mensagens de alarmes e acionamento de alarmes sonoros e luminosos,
diagnóstico de problemas); programação detalhada de parâmetros da máquina; seleção da
ativação ou desativação de características do ciclo da máquina; arquivamento de até
quarenta programas completos para moldes, além do programa principal; controle
proporcional de pressão e de fluxo nos movimentos; controle de posicionamento dos
movimentos através de transdutores lineares de posição (réguas potenciométricas);
controle de temperatura; e possibilidade de expansão de recursos. O CLP MPC 4004 está
instalado no Armário Elétrico.
A IHM é revestida por uma película de policarbonato que apresenta alta
durabilidade e facilidade de limpeza, preservando as cores e informações impressas. O
acionamento e programação de funções são realizados através de chaves do tipo “tact
switch”, dispostas sob a película de policarbonato. Com isso, obtém-se um acionamento
suave e preciso de todas as funções, além de maior vida útil do que os painéis de
membrana.

17
8 OPERAÇÃO DA MÁQUINA INJETORA

Neste capítulo serão fornecidas instruções sobre a operação completa da máquina


injetora, descrevendo detalhadamente todos os recursos disponíveis na Interface Homem-
Máquina, e a forma correta de utilização da BOTOEIRA AUXILIAR, localizada, logo
abaixo da IHM, no Painel de Comando.

8.1 INTERFACE HOMEM-MÁQUINA (IHM)

As máquinas da Linha HNG possuem uma Interface Homem-Máquina (IHM) que


permite ao operador configurar e acompanhar todo o funcionamento.
A IHM é composta por um visor (display) de cristal líquido, responsável pela
troca de informações com o operador, por conjuntos de teclas destinados à navegação
(rolagem) de telas, programação e seleção de valores, controle do modo de
funcionamento da máquina, e para acionamento de funções manuais, e por indicadores
luminosos (sinóptico).

8.1.1 SINÓPTICO

O conjunto de indicadores e sinalizadores luminosos disponíveis na IHM é


denominado de sinóptico. Os indicadores luminosos (leds) auxiliam o operador na
programação e acompanhamento da máquina injetora.
O indicador SHIFT, quando aceso, sinaliza que a tecla SHIFT está acionada, e
que o CLP reconhecerá as demais teclas conforme as informações impressas em
tonalidades claras.
O indicador STATUS deve piscar rapidamente, sinalizando o perfeito
funcionamento do CLP.

18
O indicador da tecla MANUAL, quando aceso, indica que a máquina está em
modo de funcionamento MANUAL.
O indicador da tecla SEMI-AUTOMÁTICO/AUTOMÁTICO, quando estiver
piscando, indica que a máquina está em modo de funcionamento SEMI-AUTOMÁTICO,
e quando estiver sempre aceso, indica que a máquina está em modo de funcionamento
AUTOMÁTICO.
O indicador da tecla INÍCIO DE CICLO, quando aceso, indica que a máquina
está executando um ciclo no modo SEMI-AUTOMÁTICO ou AUTOMÁTICO.
O indicador de cada tecla de função manual, quando aceso, sinaliza que o CLP
está ativando a função, e quando estiver piscando, sinaliza que a função não pode ser
executada por algum motivo. Nos modos SEMI-AUTOMÁTICO e AUTOMÁTICO
esses indicadores também são acionados pelo CLP para proporcionar ao operador uma
visualização da etapa do ciclo que está sendo executada.

8.1.2 VISOR DE CRISTAL LÍQUIDO (DISPLAY)

A IHM possui um visor de cristal líquido (display) com quatro linhas, cada uma
com capacidade para vinte caracteres.
Denomina-se TELA o conjunto de informações simultâneas que o CLP consegue
imprimir no display.
Para melhor entender os procedimentos de programação, é importante conhecer
os tipos de telas que o CLP pode oferecer ao operador.

8.1.3 TELA INFORMATIVA

Tela informativa é todo o tipo de tela que não permite que o operador introduza,
modifique, ou selecione os dados apresentados. Essa tela apresenta apenas textos

19
informativos como mensagens de alarmes, mensagens de orientação, e valores reais de
processo.

Exemplo de mensagem de alarme:


ATENÇÃO: AQUECIMENTO
DESLIGADO!!!

Exemplo de mensagem de orientação:


Escolha as operações
com S1 ou S2.
Exemplo de valor real de processo:
TOTALIZADOR..
0 > CICLOS

Note que no exemplo de valor real de processo, a tela apenas informa o número
total de ciclos que a máquina já executou, não aceitando qualquer tipo de programação.

8.1.4 TELA DE SELEÇÃO

Tela de seleção é todo o tipo de tela que apresenta, na primeira linha, uma
descrição do que será selecionado, e na segunda linha, apresenta uma opção de seleção
localizada sobre a tecla S1, e outra opção de seleção localizada sobre a tecla S2. Assim,
esse tipo de tela interage com as teclas S1 e S2 para que o operador realize rapidamente
a seleção, ou ativação, da opção desejada.

Por exemplo, na tela: ALARME SONORO...


LIGA (DESL.)
S1 S2

20
A tecla S1 selecionará a opção “LIGA” e a tecla S2 selecionará a opção “DESL.”
(desliga). Também permite o acesso rápido a regulagem dos parâmetros de Fluxo,
Pressão e Posição, caso uma das telas esteja selecionada. Por exemplo: se estiver
selecionada a tela de Posição de Injeção 2, acionando-se a tecla “S1”, selecionará a tela
de regulagem de Pressão para o movimento de Injeção 2; acionando-se a tecla “S2”
selecionará a tela de regulagem de Fluxo para o movimento de Injeção 2. Válido para
qualquer um dos três parâmetros selecionados, para obter um dos outros dois, sem que
haja necessidade de selecionar outra tela, e a tecla incrementa.

8.1.5 TELA DE PROGRAMAÇÃO

Tela de programação é todo o tipo de tela que permite a programação de um


valor numérico. Normalmente, essa tela apresenta, na primeira linha, uma descrição do
que será programado, e na segunda linha, apresenta o valor de programação e o valor real
correspondente.

Por exemplo, na tela: Tempo de Injeção


Pr. Ef.

S1 S2

O valor que pode ser programado para o TEMPO DE INJEÇÃO é “5.0 Pr.”,
onde a abreviatura “Pr.” significa PRESET ou PROGRAMADO, enquanto que o valor
real que esse temporizador está contando é “.0 Ef.”, onde a abreviatura “Ef.” significa
EFETIVO.

21
8.1.6 ESTRUTURAÇÃO E NAVEGAÇÃO DAS TELAS

Na Interface Homem-Máquina o processo de navegação das telas é semelhante


ao do exemplo. Um conjunto de teclas permite a rápida navegação entre as telas,
oferecendo também várias opções de atalho que agilizam esse processo. O desenho do
painel com identificação de cada tecla encontra-se na página 07.
Essas teclas são:
- Tecla SETA SOBE: essa tecla realiza o avanço seqüencial das telas.
- Tecla SETA DESCE: essa tecla realiza o retrocesso seqüencial das telas.
- Tecla ENTRA: essa tecla realiza um retrocesso de maior amplitude, pulando
vá-rias telas intermediárias.
- Teclas S1 e S2: existem telas de seleção onde as opções selecionadas dão
acesso a novas telas. Nesse caso, as teclas S1 e S2 selecionam essas opções, dando
prosseguimento à navegação.
- Tecla AQUECIMENTO: essa tecla coloca diretamente no display a primeira
tela do sistema de aquecimento.
- Tecla SENHA: essa tecla seleciona a função SENHA quando a tecla SHIFT
está desativada, colocando diretamente no display a tela para digitação da senha. O
operador pode bloquear e desbloquear o acesso às programações digitando a senha
correta. 1 – Acionar tecla SENHA; 2 – digitar a senha: 05828000; 3 – Acionar tecla
ENTRA. Para permitir ou bloquear acesso às programações, somente digitando
novamente a senha.
- Tecla MANUTENÇÃO: essa tecla coloca diretamente no display a primeira
tela de manutenção. Essa tecla é para uso exclusivo da ASSISTÊNCIA TÉCNICA
HIMACO. Em caso de acionamento acidental, acione a tecla novamente para sair da tela
de manutenção.
- Tecla INFORMAÇÃO: essa tecla possui duas funções. Quando apenas essa
tecla for acionada por um tempo de 2,5 s, o display apresentará imediatamente uma tela
de seleção para ativação das funções manuais de RECUO e AVANÇO DO
22
EXTRATOR DE MACHO, para executar as funções deve-se pressionar respectivamente
as teclas S1 ou S2 . Para acessar a tela de ABRE e FECHA ALTURA DO MOLDE,
pressiona-se a tecla SOBE, para executar as funções deve-se pressionar respectivamente
as teclas S1 e S2. Quando a tecla INFORMAÇÃO for acionada simultaneamente com
uma tecla de função manual, será colocada no display a primeira tela de programação de
POSIÇÃO desse movimento.
A navegação das telas só é possível quando não está sendo programado nenhum
valor numérico. A programação está ativada sempre que o valor estiver piscando,
fazendo com que as teclas citadas acima mudam de característica de funcionamento
É importante observar que existem telas comandadas exclusivamente pelo CLP e
que, portanto, não fazem parte da estruturação normal das telas. Como exemplo pode-se
citar a tela de alarme que aparece imediatamente na detecção de alguma falha,
sobrepondo a tela normal que está sendo apresentada e impossibilitando a navegação.
Quando a causa do alarme é eliminada, a tela de alarme é automaticamente retirada,
voltando a tela normal.

8.1.7 PROGRAMAÇÃO ATRAVÉS DA IHM

A programação consiste da introdução ou modificação de valores numéricos,


utilizando-se para isso as teclas PRESET, ENTRA S1, S2, e o teclado numérico (teclas 0
a 9).
Para programar um valor deve-se, primeiramente, selecionar a tela que contém a
variável a ser programada, utilizando as teclas de acesso rápido do teclado numérico de 0
a 9. Segue a descrição das funções de cada tecla numérica:
0 – Desloca para a tela inicial. Para facilitar o acesso a programação de
parâmetros da variável já acessada.
1 – Desloca para a primeira tela das variáveis de TEMPO.
2 – Desloca para a tela de parâmetros elétricos.

23
3 – Desloca para a tela de parâmetros elétricos.
4 – Desloca para a primeira tela das variáveis da RÉGUA DE FECHAMENTO
(R1).
5 – Desloca para a primeira tela das variáveis da RÉGUA DE INJEÇÃO (R2).
6 – Desloca para a primeira tela das variáveis da RÉGUA DO BICO (R3).
7 – Desloca para a primeira tela das variáveis da RÉGUA DO EXTRATOR
HIDRÁULICO (R4).
8 – Desloca para a primeira tela das variáveis de SELETORAS.
9 – Desloca para a tela de CRONÔMETRO CICLOS. , usando a tecla SOBE,
deslocará para a tela de CONTADOR DE CICLOS, após pressionar novamente a tecla
SOBE, terá acesso a SENHA DO CONTADOR ( para zerar o número do contador de
ciclos aciona-se: 1 – Tecla EDITA; 2 – Digitar a senha: 2001; 3 – Pressionar Tecla
ENTRA).

T. ciclo atual : Indica tempo de ciclo atual, tempo do último.


T. anterior: Ciclo e número do contador de ciclos,
Contador de ciclos: atualizado.

Data:
Hora: Indica data e hora atualizados, horas de uso.
Do motor elétrico e horas de uso em ciclo semi
Horas motor: e automático.
Horas auto.:

Tela para atualizar data e hora.

Acerta data:
[DDMMAAAA]

Acerta hora:
[hhmmss00]
24
Reset contador: Para zerar contador automático, conforme
senha: consta na página anterior.

OBSERVAÇÃO: Para facilitar o acesso à programação dos parâmetros de


FLUXO, PRESSÃO E POSIÇÃO de cada movimento da máquina, o operador poderá
utilizar-se dos seguintes recursos:
Para programar os parâmetros da função de fechamento. Pressionando a tecla “I”
e simultaneamente a tecla da função de fechamento, terá acesso direto a primeira tela das
atual. Caso esteja na tela de PRESSÃO, para deslocar para a tela de POSIÇÃO ou
variáveis de posição, após concluir cada parâmetro, pressionando a tecla S1, deslocará
FLUXO, deve-se acionar respectivamente as teclas S1 e S2. Caso esteja na tela
de Posição para a tela de PRESSÃO e pressionando a tecla S2 para a tela de FLUXO do
parâmetro FLUXO, para deslocar-se para a tela de POSIÇÃO ou PRESSÃO, deve-se
acionar respectivamente as teclas S1 e S2. Usando as teclas S1 e S2 a programação dos
parâmetros dos movimentos se tornará mais fácil e rápida.
Aciona-se a tecla PRESET para colocar a IHM em modo de programação. Feito
isso, o valor a ser programado começa a piscar;
Através do teclado numérico digita-se o novo valor desejado. O display já vai
mostrando o novo valor introduzido. Caso ocorra algum erro, e o valor digitado ainda
não foi confirmado na tecla ENTRA, o mesmo pode ser anulado acionando a tecla
SHIFT e TECLA AQUECIMENTO, onde encontra-se a função ESC, justamente para
retornar ao valor que estava programado anteriormente . Obs.: este recurso somente
funcionará, se o valor digitado incorretamente ainda não tenha sido confirmado na tecla
ENTRA.

25
Após a introdução do valor é necessário acionar a tecla ENTRA para validar e
encerrar a programação. Enquanto o processo de programação não for encerrado, o CLP
não reconhece o novo valor introduzido.

8.1.8 ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DAS SELETORAS

Existe um conjunto de seletoras do tipo LIGA/DESLIGA destinadas à ativação,


ou desativação, de características do funcionamento da máquina. Todas as seletoras são
ativadas e desativadas diretamente através da IHM.
- Acionar a tecla “8” para obter a primeira tela das SELETORAS. Abaixo estão
relacionadas todas as telas das SELETORAS, na ordem exata em que aparecem. Para
avançar as telas utilizar a tecla SETA SOBE e para retroceder as telas utilizar a tecla
SETA DESCE. Junto às telas serão colocadas indicações dos valores máximos
permitidos. Para selecionar na tela o modo LIGA/DESLIGA, proceder da seguinte forma:
1 – Acionar tecla EDIÇÃO, onde oscilará a visualização do modo atual; 2 – Pressionar a
tecla S1 ou S2, respectivamente para ligar ou desligar a SELETORA selecionada; 3 –
Confirmar a programação -com a tecla ENTER .

Alarme sonoro: Serve para habilitar, ou desabilitar, o


LIGA (DESL.) acionamento do alarme sonoro da máquina.
Porém, no caso da ocorrência de algum alarme,
Monitoração autom.: sempre será acionado o alarme visual da
LIGA (DESL.) máquina.
Serve para habilitar, ou desabilitar, a moni-
S1 S2 toração automática de parâmetros. Quando está
habilitada, passados alguns segundos sem que
haja operação na IHM, haverá a colocação
automática de telas que sinalizem as atividades
da máquina. Essas telas podem ser de tempos,
pressões, ou velocidades. Durante os
procedimentos de programação da máquina,
deve-se deixar a monitoração automática

26
desligada para que a IHM não mude de tela a
todo instante, dificultando a programação.

Serve para selecionar o tipo de monitoração


Monitorar: automática que se deseja ter durante o
funcionamento da máquina, caso a monitoração
esteja ativada. Opções de pressão e fluxo dos
(EVENTO) (TEMPOS) movimentos ou tempos.

Serve para ativar, ou desativar, somente nos


Recuo do bico:
modos de funcionamento SEMI-
LIGA (DESL.)
AUTOMÁTICO ou AUTOMÁTICO, a etapa
de recuo do bico, sem que haja necessidade de
Descompressão:
modificações na programação da máquina. No
LIGA (DESL.)
modo de funcionamento manual, o recuo do
bico fica sempre liberado.
Serve para ativar, ou desativar, somente nos
modos de funcionamento SEMI-
AUTOMÁTICO ou AUTOMÁTICO, a etapa
de recuo da rosca (descompressão), sem que
haja necessidade de modificações na
programação da máquina. No modo de
funcionamento manual, o recuo da rosca fica
sempre liberado.

Extrator hidráulico: Serve para ativar, ou desativar, em todos os


LIGA (DESL.) modos de funcionamento, a função
EXTRAÇÃO HIDRÁULICA, sem que haja a
Extrator Pneumat. 1-5 necessidade de modificação na programação da
LIGA (DESL.) máquina.
Serve para ativar ou desativar, nos modos semi
ou automático, o sistema de extrator pneumático
1/2/3/4/5.

Extrator de macho 1:
0=desligado Serve para ativar, ou desativar, em todos os
1=macho modos de funcionamento, acionamento do
2=rosq./desrosq. extrator de macho 1, ou rosqueamento e

27
desrosqueamento sem que haja necessidade de
modificação na programação da máquina.

Extrator de macho 2: Serve para ativar, ou desativar, em todos os


0=desligado modos de funcionamento, acionamento do
1=macho extrator de macho 2, ou rosqueamento e
2=rosq./desrosq. desrosqueamento sem que haja necessidade de
modificação na programação da máquina.

Injeção simples: Serve para ativar, ou desativar, em todos os


LIGA (DESL.) modos de funcionamento, a realização da
injeção simples. Quando está ativada, a máquina
Pré-determinador: realizará apenas as etapas de INJEÇÃO 1 e
LIGA (DESL.) INJEÇÃO 7, ignorando as etapas intermediárias
sem que haja necessidade de modificações na
programação.
Serve para ativar, ou desativar, nos modos
de funcionamento SEMI-AUTOMÁTICO ou
AUTO-MÁTICO, a contagem do número de
peças produzidas. Quando ativada, também fará
com que o alarme seja acionado caso o número
pré-determinado de peças seja atingido.

Ajuste do molde: Serve para ativar, ou desativar, no modo de


LIGA (DESL.) funcionamento manual, o acionamento da
regulagem da altura do molde. Após regulada a
Sensores opticos altura do molde, deve-se desligar essa seletora
LIGA (DESL.) para evitar uma desregulagem acidental.
Serve para ativar, ou desativar, nos modos
de funcionamento SEMI-AUTOMÁTICO ou
AUTO-MÁTICO, o sistema de atuação dos
sensores ópticos . Quando ativada, somente
libera os movimentos de reciclo do fechamento
do molde, se um dos sensores opto - eletrônicos
for acionado pela peça extraída.

28
ACESSO ÀS TELAS DE ALTURA DO MOLDE E EXTRATOR DE MACHOS

Para acessar as funções de Altura de Molde e Extrator de Machos, conforme


descrito anteriormente, deve-se pressionar a tecla “I” por 2,5s onde terá acesso as telas
abaixo:

Altura do molde:

S1=Abre S2=Fecha

Extrator de macho 1: Extrator de macho 2:

S1= Avança S2=Recua S1= Avança S2=Recua

8.1.9 PROGRAMAÇÕES DOS TEMPOS

Esse item descreve os temporizadores e contadores disponíveis para programação


através da IHM.
a)Acionar a tecla “1” para obter a primeira tela dos TEMPOS. Abaixo estão
relacionadas todas as telas dos TEMPOS, na ordem exata em que aparecem. Para
avançar as telas utilizar a tecla SETA SOBE e para retroceder as telas utilizar a tecla
SETA DESCE.

Ret. para injeção: TEMPO DE RETARDO PARA INJEÇÃO


Pr. Ef. determina, nos modos de funcionamento SEMI-
AUTOMÁTICO e AUTOMÁTICO, um retardo
Tempo de injeção: para acionamento do processo de injeção.
Pr. Ef. TEMPO DE INJEÇÃO determina, nos modos
de funcionamento SEMI-AUTOMÁTICO e

29
AUTO-MÁTICO, a duração do processo de
injeção.

Tempo resfriamento: TEMPO DE RESFRIAMENTO determina, nos


Pr. Ef. modos de funcionamento SEMI-
AUTOMÁTICO e AUTOMÁTICO, o tempo
Tempo de pausa: mínimo que a máquina deve esperar, após o
Pr. Ef. término da injeção, para poder realizar a
abertura do molde. TEMPO DE PAUSA
determina, no modo de funcionamento
AUTOMÁTICO, o tempo mínimo que a
máquina deve esperar, após a conclusão do
ciclo, para iniciar um novo ciclo
automaticamente.

T. ext. pneumáticos: TEMPO DO EXTRATOR PNEUMÁTICO 1, 2


1= Pr. Ef. e 3 determina a duração máxima do
2= Pr. Ef. acionamento da válvula do EXTRATOR
3= Pr. Ef. PNEUMÁTICO 1, 2 e 3. Esse tempo é contado
a partir da posição programada para o Extrator
Pneumático 1,2 e 3. A válvula pneumática será
desligada quando atingir o valor de tempo
programado.

T. ext. pneumáticos: TEMPO DO EXTRATOR PNEUMÁTICO 4 e


5 determina a duração máxima do acionamento
4= Pr. Ef. da válvula do EXTRATOR PNEUMÁTICO 4 e
5. Esse tempo é contado a partir da posição
5= Pr. Ef. programada para o Extrator Pneumático 4 e 5. A
válvula pneumática será desligada ao término
desse tempo.

T. rosqueamento 1 (1) TEMPO DE ROSQUEAMENTO Macho 1


Pr. Ef. determina, no modo de funcionamento
AUTOMÁTICO ou SEMI-AUTOMÁTICO, o
T. desrosqueamento 1 (1) tempo de acionamento, da saída de
rosqueamento, durante o movimento de fecha
Pr. Ef. molde, se a seletora selecionada em “1”.

30
TEMPO DE DESROSQUEAMENTO Macho 1
determina, no modo de funcionamento
AUTOMÁTICO ou SEMI-AUTOMÁTICO, o
tempo de acionamento, da saída de
desrosqueamento, durante o movimento de abre
molde se a seletora selecionada em “1”.

T. rosqueamento 2 (1) TEMPO DE ROSQUEAMENTO Macho 2


Pr. Ef. determina, no modo de funcionamento
AUTOMÁTICO ou SEMI-AUTOMÁTICO, o
T. desrosqueamento 2 (1) tempo de acionamento, da saída de
Pr. Ef. rosqueamento, durante o movimento de abre
molde, com a seletora em “1”.
TEMPO DE DESROSQUEAMENTO Macho 2
determina, no modo de funcionamento
AUTOMÁTICO ou SEMI-AUTOMÁTICO, o
tempo de acionamento, da saída de
desrosqueamento, durante o movimento de abre
molde se a seletora selecionada em “1”.

T. supervisão ciclo : SUPERVISÃO DE CICLO determina, nos


Pr. Ef. modos de funcionamento SEMI-
AUTOMÁTICO e AUTOMÁTICO, a duração
Pré-determinador: máxima permitida para a execução de um ciclo
Pr. Ef. completo na máquina, sem que seja iniciado um
novo ciclo. Caso o tempo de ciclo exceda o
valor programado, será acionado o alarme.
PRÉ-DETERMINADOR DE PEÇAS
determina, nos modos de funcionamento SEMI-
AUTOMÁTICO e AUTOMÁTICO, o número
máximo de peças (ciclos) que devem ser
produzidas com o molde. Esse contador
funciona somente se a seletora L/D PRÉ-
DETERMINADOR estiver ativada. Caso o
número de peças produzidas atinja o valor
programado, será disparado o alarme. Para sair
dessa condição, deve-se passar a máquina para
modo manual e desativar a seletora L/D PRÉ-
DETERMINADOR, zerando o contador real.
Após, pode-se programar um novo valor de
peças a serem produzidas. A contagem é
atualizada sempre ao término da injeção.

31
Determina a cada quantos ciclos a máquina
Ciclos p/ lubrificar:
acionará o sistema de lubrificação automática do
Pr. Ef
conjunto de fechamento. Valores programáveis
de 1 a 40 ciclos.

8.1.10 PROGRAMAÇÕES DAS PRESSÕES, VELOCIDADES e


POSIÇÕES

Pressão é uma das variáveis hidráulicas responsáveis pelo controle de um


movimento da máquina. De modo simplificado, pode-se dizer que a pressão define a
força com que o movimento será executado. Através da IHM são programados valores
distintos de pressão para cada movimento. Além disso, alguns movimentos estão
divididos em etapas, permitindo um melhor aproveitamento de suas características.
A programação de pressão é feita através de valores percentuais em relação aos
valores máximos que o sistema hidráulico da máquina comporta. Quando um movimento
é executado, os valores programados são convertidos num sinal eletrônico que comanda
a válvula proporcional de pressão.
Velocidade é uma das variáveis hidráulicas responsáveis pelo controle de um
movimento da máquina. Como o próprio nome diz, ela define a velocidade (rapidez) com
que o movimento será executado. Através da IHM são programados valores distintos de
velocidade para cada movimento. Além disso, alguns movimentos estão divididos em
etapas, permitindo um melhor aproveitamento de suas características.
A programação de velocidade é feita através de valores percentuais em relação
aos valores máximos que o sistema hidráulico da máquina comporta. Quando um
movimento é executado, os valores programados são convertidos num sinal eletrônico
que comanda a válvula proporcional de fluxo.
A máquina utiliza transdutores lineares de posição (réguas potenciométricas) para
informar ao CLP as posições reais dos movimentos. Somente conhecendo essas posições

32
é que o CLP poderá comandar corretamente um movimento, respeitando seus cursos
máximo e mínimo possíveis, e identificando os respectivos valores de pressão e fluxo a
serem utilizados.
Com esse sistema, o operador pode ler e programar, através da IHM, todas as
posições necessárias para a realização dos movimentos.
Para acessar as telas de programação das POSIÇÕES, PRESSÕES E FLUXOS,
proceder da seguinte maneira:
- Acionar a tecla “4” para obter a primeira tela da régua R1 de fechamento,
tecla “5” para primeira tela da régua R2 de injeção, tecla “6” para primeira tela da
régua R3 do bico e tecla “7” para primeira tela da régua R4 do extrator hidráulico.
Abaixo estão relacionadas todas as telas das POSIÇÕES, PRESSÕES E FLUXOS, na
ordem exata em que aparecem. Para avançar as telas utilizar a tecla SETA SOBE e para
retroceder as telas utilizar a tecla SETA DESCE.

Fechamento 1: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no


------ Fim: fechamento do molde desde o início até a
posição FECHAMENTO 2 da régua 1.
Pres.: Fluxo:

C= P= F=

Fechamento 2: Determina a pressão e fluxo e a ser utilizada no


Ini: Fim: fechamento do molde a partir da posição
FECHAMENTO 2 até a posição DESACELE-
Pres.: Fluxo: RAÇÃO da régua 1. Durante o fechamento do
molde, determina a posição da régua 1 para
C= P= F= troca dos valores de pressão e velocidade da
etapa FECHAMENTO 1 para os valores da
etapa FECHAMENTO 2.

Desaceleração:. Determina a pressão e fluxo e a ser utilizada no


Ini: Fim: fechamento do molde a partir da posição
DESACELERAÇÃO até a posição
Pres.: Fluxo: SEGURANÇA DO MOLDE da régua 1.
Durante o fechamento do molde, determina a
C= P= F= posição da régua 1 para troca dos valores de
33
pressão e velocidade da etapa FECHAMENTO
2 para os valores da etapa
DESACELERAÇÃO.

Segurança do molde:
Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no
Ini: Fim: fechamento do molde a partir da posição
SEGURANÇA DO MOLDE até a posição
Pres.: Fluxo: FECHAMENTO FINAL da régua 1.Durante o
fechamento do molde, determina a posição da
C= P= F= régua 1 para troca dos valores de pressão e
velocidade da etapa DESACELERAÇÃO para
os valores da etapa SEGURANÇA DO
MOLDE.

Fechamento final: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no


Ini: Fim: fechamento do molde no último estágio, a partir
da posição FECHAMENTO FINAL. Durante o
Pres.: Fluxo: fechamento do molde, determina a posição da
régua 1 para troca dos valores de pressão e
C= P= F=
velocidade da etapa SEGURANÇA DO
MOLDE para os valores da etapa
FECHAMENTO FINAL.

Abertura 1: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


------- Fim: abertura do molde desde o início até a posição
ABERTURA 2 da régua 1.
Pres.: Fluxo:

C= P= F=

Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Abertura 2:
Ini Fim:
abertura do molde a partir da posição
ABERTURA 2 até a posição ABERTURA 3 da
Pres.: Fluxo: régua 1.Durante a abertura do molde, determina
a posição da régua 1 para troca dos valores de
C= P= F= pressão e velocidade da etapa ABERTURA 1
para os valores da etapa ABERTURA 2.

Abertura 3: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Ini Fim: abertura do molde a partir da posição
ABERTURA 3 até a posição MOLDE
Pres.: Fluxo:
34
C= P= F=
ABERTO da régua 1.Durante a abertura do
molde, determina a posição da régua 1 para
troca dos valores de pressão e velocidade da
etapa ABERTURA 2 para os valores da etapa
ABERTURA 3.

Inicio ext. pneumat: Determina em qual posição inicia o tempo de


1= acionamento do Extrator Pneumático 1, 2 e 3 .
2= Efetivo:
3=

Inicio ext. pneumat: Determina em qual posição inicia o tempo de


4= acionamento do Extrator Pneumático 4 e 5.
5= Efetivo:

Avanço do macho 1: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada para


Posição régua: avanço do extrator de macho hidráulico
1.Determina a posição da régua 1 em que o
Pres.: Fluxo: fechamento do molde deve ser interrompido
para que seja realizado o avanço do extrator de
C= P= F=
macho hidráulico 1 .

Avanço do macho 2: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada para


Posição régua: avanço do extrator de macho hidráulico
2.Determina a posição da régua 1 em que o
Pres.: Fluxo: fechamento do molde deve ser interrompido
para que seja realizado o avanço do extrator de
C= P= F= macho hidráulico 2 .

Recuo do macho 1: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada para


Posição régua: recuo do extrator de macho hidráulico
1.Determina a posição da régua 1 em que a
Pres.: Fluxo: abertura do molde deve ser interrompida para
C= P= F= 35
que seja realizado o recuo do extrator de macho
hidráulico 1.
Recuo do macho 2: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada para
Posição régua: recuo do extrator de macho hidráulico
2.Determina a posição da régua 1 em que a
Pres.: Fluxo: abertura do molde deve ser interrompida para
que seja realizado o recuo do extrator de macho
C= P= F=
hidráulico 2.

Injeção 1: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


------- Fim: injeção desde o início até a posição INJEÇÃO
2, caso a seletora L/D INJEÇÃO SIMPLES
Pres.: Fluxo: esteja desativada; ou até a posição INJEÇÃO
7,caso a seletora L/D INJEÇÃO SIMPLES
C= P= F=
esteja ativada.

Injeção 2: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Ini: Fim: injeção a partir da posição INJEÇÃO 2 até a
posição INJEÇÃO 3, caso a seletora L/D
Pres.: Fluxo: INJEÇÃO SIMPLES esteja desativada.

C= P= F=

Injeção 3: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Ini: Fim: injeção a partir da posição INJEÇÃO 3 até a
posição INJEÇÃO 4, caso a seletora L/D
Pres.: Fluxo: INJEÇÃO SIMPLES esteja desativada.

C= P= F=

Injeção 4: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Ini: Fim: injeção a partir da posição INJEÇÃO 4 até a
posição INJEÇÃO 5, caso a seletora L/D
Pres.: Fluxo: INJEÇÃO SIMPLES esteja desativada.

C= P= F=

36
Injeção 5: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na
Ini: Fim: injeção a partir da posição INJEÇÃO 5 até a
posição INJEÇÃO 6, caso a seletora L/D
Pres.: Fluxo: INJEÇÃO SIMPLES esteja desativada.

C= P= F=

Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Injeção 6:
injeção a partir da posição INJEÇÃO 6 até a
Ini: Fim:
posição INJEÇÃO 7, caso a seletora L/D
Pres.: Fluxo: INJEÇÃO SIMPLES esteja desativada.

C= P= F=

Injeção 7: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Ini: Fim: injeção a partir da posição INJEÇÃO 7,
independente da seletora L/D INJEÇÃO
Pres.: Fluxo: SIMPLES estar ativada ou desativada.
C= P= F=

Dosagem: RPM= Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Comp. Fim: dosagem.

Pres.: Fluxo:

C= P= F=

Determina a pressão e fluxo a ser utilizada na


Descompressão:
descompressão de rosca.
Ini: Fim:

Pres.: Fluxo:

C= P= F=

37
Av. rápido do bico: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no
Ini: Fim: avanço do bico desde o início até a posição
AMORTECIMENTO DO AVANÇO DO BICO
Pres.: Fluxo: da régua 3.

C= P= F=

Av. lento do bico: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no


Ini: Fim: avanço do bico a partir da posição
AMORTECIMENTO DO AVANÇO DO BICO
Pres.: Fluxo: até a posição BICO AVANÇADO da régua 3.

C= P= F=

Rec. rápido do bico: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no


Ini: Fim: recuo do bico desde o início até a posição
AMORTECIMENTO DO RECUO DO BICO
Pres.: Fluxo: da régua 3.
C= P= F=

Rec. lento do bico: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no


Ini: Fim: recuo do bico a partir da posição
AMORTECIMENTO DO RECUO DO BICO
Pres.: Fluxo: até a posição final da régua 3.
C= P= F=

Av. do extrator: Num: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no


Ini: Fim: avanço do extrator hidráulico. Durante a
extração hidráulica, determina a posição da
Pres.: Fluxo: régua 4 na qual o avanço do extrator hidráulico
deverá ser interrompido para que seja iniciado o
C= P= F=
seu recuo.

38
Recuo do extrator: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no
Ini: Fim: recuo do extrator hidráulico.Determina a
posição da régua 4 na qual o recuo do extrator
Pres.: Fluxo: hidráulico deverá estar completo.
C= P= F=

Altura do molde: Determina a pressão e fluxo a ser utilizada no


movimento de altura do molde.
Pres.: Fluxo:

C= P= F=

8.1.11 PROGRAMAÇÕES DAS TEMPERATURAS

O controle individual de até quatro zonas de aquecimento, além de um controle


temporizado proporcional do bico, é realizado diretamente pelo CLP (controle
microprocessado).
Cada controle de temperatura possui uma programação individual tanto para o
valor desejado, como para o valor mínimo permitido. Além disso, o operador pode
visualizar os valores reais de temperatura.
Sempre que a temperatura real de uma zona de aquecimento estiver abaixo do
valor mínimo programado, a máquina aciona o alarme e impede a realização dos
movimentos que envolvem a rosca: injeção, dosagem e recuo da rosca.
O CONTROLE DE TEMPERATURA DO BICO não constitui uma zona de
aquecimento, já que é feito através de um temporizador cíclico percentual. Esse
temporizador possui um tempo fixo de 20 segundos, do qual a resistência de aquecimento
do bico ficará ligada durante o percentual programado, e ficará desligada durante o
percentual restante. Esse processo repete-se contínua e automaticamente, resultando num

39
aquecimento médio do bico. Por exemplo, se o operador seleciona um valor de 50 (%), a
resistência do bico ficará 10 segundos ligada e 10 segundos desligada. Um valor de 75
(%) manterá a resistência do bico 15 segundos ligada e 5 segundos desligada,
respectivamente.
O CONTROLE DE TEMPERATURA DAS ZONAS DE AQUECIMENTO é
um controle do tipo PID, responsável pela estabilização da temperatura em torno do
valor programado, minimizando os efeitos inerciais de aumento e diminuição de
temperatura.
No cilindro de plastificação, a ZONA 1 está localizada próxima ao bico e,
conseqüentemente, a ZONA 4 está localizada próxima ao funil (reservatório) de material.
É necessário que o aquecimento esteja ligado para que haja a liberação dos
movimentos da rosca: injeção, dosagem e recuo da rosca.

IMPORTANTE: Com o sistema de aquecimento ligado haverá energização das


resistências elétricas do cilindro de plastificação, havendo risco de choque elétrico e de
queimaduras devido ao aumento da temperatura. Nunca realize manutenções no cilindro
de plastificação com o sistema de aquecimento ligado. Nunca opere a máquina com as
proteções do cilindro de plastificação removidas. Durante as manutenções, desligue a
CHAVE GERAL para garantir a total desenergização das resistências elétricas.

Para acessar as telas de programação do AQUECIMENTO, proceder da seguinte


maneira:
a)Acionar a tecla “AQUECIMENTO” para obter a primeira tela de programação
do sistema de aquecimento. Abaixo estão relacionadas todas as telas do sistema de
aquecimento, na seqüência exata de programação. Para avançar as telas utilizar a tecla
SETA SOBE e para retroceder as telas utilizar a tecla SETA DESCE. Junto às telas
serão colocadas indicações dos valores máximos permitidos.

40
Aquecimento : Serve para ligar, ou desligar, o sistema de
aquecimento do cilindro de plastificação.
( LIGA ) ( DESL. )

Aquecimento % bico: Define o percentual do tempo total de 20


Pr. Ef. segundos em que a resistência do bico deve
ficar ligada. Define a temperatura desejada para
Aquecimento zona 1: a ZONA 1 de aquecimento.
Pr. Ef.

Aquecimento zona 2: Define a temperatura desejada para a ZONA 2


Pr. Ef. de aquecimento. Define a temperatura desejada
para a ZONA 3 de aquecimento.
Aquecimento zona 3:
Pr. Ef.

Aquecimento zona 4: Define a temperatura desejada para a ZONA 4


Pr. Ef. de aquecimento. Essa tela permite visualizar a
temperatura do óleo.
Temperatura do óleo:
Pr. Ef.

°C mínimo zona1: Define a temperatura real mínima admissível nas


Pr. Ef. ZONAS 1 e 2 de aquecimento para que sejam
liberados os movimentos de injeção, dosagem e
°C mínimo zona 2: descompressão (recuo da rosca). Mensagens e
Pr. Ef. alarmes são ativados para sinalizar falhas nessa
condição.

41
°C mínimo zona 3: Define a temperatura real mínima admissível nas
Pr. Ef. ZONAS 3 e 4 de aquecimento para que sejam
liberados os movimentos de injeção, dosagem e
°C mínimo zona 4: descompressão (recuo da rosca). Mensagens e
Pr. Ef. alarmes são ativados para sinalizar falhas nessa
condição.

Temperatura máxima Define a máxima temperatura real permitida


das Zonas: Pr: para todas as zonas de aquecimento.

Temperatura painel:
Ef:

Programa hora para Define qual horário deve ser acionado


Ligar aquecimento: automaticamente o sistema de aquecimento da
máquina injetora. Para este sistema ser ativado
Hora e Minuto: a seletora deve estar “HABILITA” e a chave
(HABILITA) (CANCELA) geral e os disjuntores do armário elétrico devem
estar acionados.

OBSERVAÇÃO: QUANDO A REGULAGEM DE TEMPERATURA


MÍNIMA NÃO FOR PROGRAMADA CORRETAMENTE PARA TODAS AS
ZONAS DE AQUECIMENTO, PODERÁ OCASIONAR A QUEBRA DAS
PEÇAS INTERNAS DO CABEÇOTE DE INJEÇÃO, QUANDO EFETUADA A
FUNÇÃO DE RECUO DA ROSCA.

8.1.12 ARQUIVO DE MOLDES

O arquivo de moldes é um recurso que permite o armazenamento de todos os


parâmetros operacionais para um molde, chegando a armazenar um número máximo de
40 programas de moldes. Com isso, o tempo gasto na preparação e programação da
máquina para reutilização de um molde é reduzido, agilizando o processo.

42
O CLP possui uma área de memória denominada de MEMÓRIA PRINCIPAL, a
qual contém todos os parâmetros que estão sendo utilizados no funcionamento da
máquina. Possui, também, outra área de memória denominada de ARQUIVO DE
MOLDES, destinada ao armazenamento de programas completos de moldes.
A função ARQUIVA PARÂMETROS executa uma cópia da MEMÓRIA
PRINCIPAL para uma das posições de memória do ARQUIVO DE MOLDES. O
processo inverso é executado pela função RECUPERA PARÂMETROS.
Para melhor utilizar o ARQUIVO DE MOLDES, recomenda-se operar com o
molde até torná-lo o mais produtivo possível, otimizando todos os valores programáveis.
Antes de retirar o molde da máquina, salvar o programa, procedendo da seguinte
maneira:
a) Acionar a tecla SHIFT e em seguida a tecla SENHA, digita-se o valor de 01 a
40, que representará o número do arquivo que todos os parâmetros atuais da máquina
serão gravados. Após confirmar o número do programa digitado com a tecla ENTRA,
deve-se acionar a tecla S1 ou S2, conforme o objetivo de recuperar determinado
programa, ou armazená-lo na memória do CLP, conforme indicado nas telas abaixo.

ARQUIVO DE MOLDES
S1-ARMAZ. S2-RECUP.

S1 S2

Após acionar S1:


M 001 < ARQUIVO ATUAL
--- < ARQ. ARMAZ.?
Após acionar S2:

M 001 < ARQUIVO ATUAL


--- < ARQ. RECUP.?

IMPORTANTE: Embora o CLP apresente o recurso do arquivo de moldes, eventuais


danos no CLP podem inutilizar o arquivo de moldes. Procure manter,

43
paralelamente, cópias manuais atualizadas dos arquivos de moldes.
Na página seguinte temos uma sugestão para controle de programação
manuscrita dos arquivos de molde.

44
8.2 FICHA DE CONTROLE DA PROGRAMAÇÃO DE
PARÂMETROS PARA MÁQUINAS RAPID E ACTUAL

MOLDE NÚMERO: ______________________

FUNÇÃO PRESSÃO FLUXO POSIÇÃO TEMPO AQUECIMENTO


FECHAMENTO 1 N.A. N.A. BICO % -
FECHAMENTO 2 N.A. ZONA 1 -
AV. MACHO N.A. ZONA 2 -
DESACELERAÇÃO N.A. ZONA 3 -
SEG. MOLDE N.A. MÍN.ZONA 1 -
FECHAM. FINAL N.A. MÍN.ZONA 2 -
MOLDE FECHADO N.A. N.A. N.A. MÍN.ZONA 3 -
ABERTURA 2 N.A. MÁX. ÓLEO -
RECUO MACHO N.A. -
ABERTURA 3 N.A. -
MOLDE ABERTO N.A. N.A. N.A. -
EXTR. PNEUM. 1 N.A. N.A. SELETORAS
EXTR. PNEUM. 2 N.A. N.A. MON.AUTOM. -
EXTR. PNEUM. 3 N.A. N.A. MONITORAR -
INJEÇÃO 1 N.A. REC. BICO -
INJEÇÃO 2 N.A. DESCOMPRESSÃO -
INJEÇÃO 3 N.A. EXTRAT. HIDR. -
INJEÇÃO 4 N.A. EXTRAT. MACHO -
INJEÇÃO 5 N.A. EXT.PNEUM.1,2,3 -
INJEÇÃO 6 N.A. INJEÇÃO SIMPLES -
INJEÇÃO 7 N.A. PRÉ-DETERMIN. -
DOSAGEM (COM.) N.A. AJUSTE MOLDE -
DESCOMPRESSÃO N.A. -
AV. LENTO BICO N.A. -
BICO AVANÇADO N.A. N.A. N.A. -
REC. LENTO BICO N.A. N.A. -
BICO RECUADO N.A. N.A. N.A. -
EXTRATOR REC. N.A. -
EXTRATOR AV. N.A. -
AV. RÁP. BICO N.A. N.A. -
REC.RAP.BICO N.A. N.A. -
ABERTURA 1 N.A. N.A. -
ALT. MOLDE N.A. N.A. -
RESFRIAMENTO N.A. N.A. N.A. -
PAUSA(RECICLO) N.A. N.A. N.A. -
NÚM. EXTRAÇÕES N.A. N.A. N.A. -
SUP. CICLO N.A. N.A. N.A. -
PRÉ-DETERMIN. N.A. N.A. N.A. -
CICLOS P/LUBRIF. N.A. N.A. N.A. -

45
8.3 MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL

Para o funcionamento MANUAL da máquina injetora, deve-se acionar a tecla


‘MANUAL’, instalada no Painel de Comando. O led de sinalização junto à tecla acende,
confirmando a seleção realizada. Conseqüentemente, o led da tecla Semi-
Automático/Automático fica apagado.
Este é o modo de funcionamento assumido pela máquina sempre que o CLP é
ligado.
Quando a máquina está em modo MANUAL, nenhuma função será acionada sem
que haja um comando do operador através das teclas de funções manuais. Somente uma
função pode ser executada de cada vez.
Esse modo permite ligar e desligar o motor bomba, a preparação da máquina para
posterior realização de ciclos completos, ajustando-se individualmente todos os
movimentos (programação e otimização dos valores de pressão e fluxo, e a determinação
dos cursos intermediários e finais), e a realização de procedimentos diversos como
interrupções de ciclos, posicionamentos para limpeza e manutenção.

8.3.1 ACIONAMENTO DE FUNÇÕES MANUAIS

Para que seja possível o acionamento de uma função manual, é necessário que a
máquina esteja no modo de funcionamento MANUAL. Além disso, deverão ser
observadas as condições de liberação e bloqueio específicas da função.

As teclas de acionamento de funções manuais disponíveis são:

a) ABRE MOLDE: Realiza a abertura do molde, em três estágios denominados de


ABERTURA 1, ABERTURA 2 e ABERTURA 3, acionados
nessa ordem, com taxas de pressão e fluxo individuais, e
selecionados através da régua de posição 1.
46
Condições: - Posição MOLDE ABERTO da régua 1 não atingida;
- Sensor EXTRATOR DE MACHO RECUADO acionado, caso
a posição RECUO DE MACHO da régua 1 esteja atingida e a
seletora L/D EXTRATOR MACHO esteja ativada (Para
máquinas operando com este opcional).

b) FECHA MOLDE: Realiza o fechamento do molde, em cinco estágios


denominados de FECHAMENTO 1, FECHAMENTO 2,
DESACELERAÇÃO, SEGURANÇA DO MOLDE e
FECHAMENTO FINAL, acionados nessa ordem, com taxas
de pressão e fluxo individuais, e selecionados através da régua
de posição 2.
Condições: - Posição MOLDE FECHADO da régua 1 não atingida;
- Posição EXTRATOR RECUADO da régua 4 atingida;
- Porta do operador fechada;
- Sensor EXTRATOR DE MACHO AVANÇADO acionado
caso a posição AVANÇO DO MACHO da régua 1 esteja
atingida e a seletora L/D EXTRAÇÃO MACHO esteja
ativada (Para máquinas operando com este opcional).

c) AVANÇA BICO: Realiza o avanço do conjunto de injeção em dois estágios


denominados de AVANÇO DO BICO (rápido) e AMORTE-
CIMENTO DE AVANÇO DO BICO (lento), acionados nessa
ordem, com taxas de pressão e fluxo individuais, e selecio-
nados através da régua de posição 3.
Condições: - Posição BICO AVANÇADO da régua 3 não atingida.

d) RECUA BICO: Realiza o recuo do conjunto de injeção em dois estágios


denominados de RECUO DO BICO (rápido) e AMORTE-
CIMENTO DE RECUO DO BICO (lento), acionados nessa
ordem, com taxas de pressão e fluxo individuais, e seleciona-
dos através da régua de posição 3.
Condições: - O recuo do bico pode ser executado livremente no modo de
funcionamento MANUAL.

e) INJEÇÃO: Realiza a injeção em sete estágios denominados de INJEÇÃO 1,


INJEÇÃO 2, INJEÇÃO 3, INJEÇÃO 4, INJEÇÃO 5,
INJEÇÃO 6, e INJEÇÃO 7, acionados nessa ordem, com

47
taxas de pressão e fluxo individuais, e selecionados através da
régua de posição 2. Também desmemoriza as leituras das
posições DOSAGEM e DESCOMPRESSÃO da régua de
posição 2.
Condições: - Porta de segurança da injeção fechada;
- Aquecimento ligado;
- Alarme de TEMPERATURA BAIXA desacionado.
f) DOSAGEM: Realiza a dosagem de material para posterior injeção.
Condições: - Posição DOSAGEM da régua 2 não atingida;
- Posição DOSAGEM da régua 2 não memorizada (ver
INJE-ÇÃO);
- Aquecimento ligado;
- Alarme de TEMPERATURA BAIXA desacionado.

g) EXTRAÇÃO: Realiza a extração hidráulica em dois estágios denominados


AVANÇO DO EXTRATOR e RECUO DO EXTRATOR,
com taxas de pressão e fluxo individuais.
Condições: - Seletora L/D EXTRAÇÃO HIDRÁULICA ativada;
- Programação do NÚMERO DE EXTRAÇÕES maior do que
zero;
- Posição MOLDE ABERTO da régua 1 atingida;
- Sensor EXTRATOR DE MACHO RECUADO acionado caso
a seletora L/D EXTRATOR MACHO esteja ativada (Para
má-quinas operando com este opcional).

h) RECUA ROSCA: Realiza o recuo da rosca (descompressão).


Condições: - Posição RECUO DA ROSCA da régua 2 não atingida;
- Posição RECUO DA ROSCA da régua 2 não memorizada
(ver INJEÇÃO);
- Aquecimento ligado;
- Alarme de TEMPERATURA BAIXA desacionado.

i) RECUA ALTURA DO MOLDE: Realiza o recuo da altura do molde,


aumen-tando a distância entre o platô móvel e o platô do bico, permitindo a
utilização de moldes mais largos (Veja as espessuras de molde máximas e
mínimas permitidas nas Características Técnicas, a página 07 do Manual de
Instalação). A IHM não dispõe de uma tecla específica para essa função.
Pressionando a tecla INFORMAÇÃO, aparece uma tela solicitando a
seleção de ALTURA DE MOLDE ou EXTRATOR DE MACHO. Após
selecionar ALTURA DE MOLDE, aparece uma nova tela com as funções

48
manuais de RECUO DA ALTURA DO MOLDE e AVANÇO DA
ALTURA DO MOLDE.

Condições: - Seletora L/D ALTURA DO MOLDE ativada (protege o acio-


namento acidental do recuo da altura do molde e a conse-
qüente desregulagem do fechamento do molde);
- Posição MOLDE ABERTO da régua 1 atingida;
- Fim de curso LIMITE DE RECUO DA ALTURA DO
MOLDE de-sacionado.

j) AVANÇA ALTURA MOLDE: Realiza o avanço da altura do molde, diminuin-


do a distância entre o platô móvel e o platô do bico,
permitindo a utilização de moldes mais estreitos, de acordo
com os valores mínimos e máximos de altura do molde do
equipamento em questão . A IHM não dispõe de uma tecla
específica para essa função. Pressionando a tecla
INFORMAÇÃO, aparece uma tela solicitando a seleção de
ALTURA DE MOLDE ou EXTRATOR DE MACHO. Após
selecionar ALTURA DE MOLDE com a tecla S1, aparece
uma nova tela com as funções manuais de RECUO DA
ALTURA DO MOLDE, ativada pela tecla S1, e AVANÇO
DA ALTURA DO MOLDE, ativada pela tecla S2.

Condições: - Seletora L/D ALTURA DO MOLDE ativada (protege o


acio-namento acidental do recuo da altura do molde e a
conseqüente desregulagem do fechamento do molde);
- Posição MOLDE ABERTO da régua 1 atingida;
- Fim-de-curso LIMITE DE AVANÇO DA ALTURA DO
MOLDE de-sacionado.

k) RECUA MACHO: Realiza o recuo do extrator de macho (opcional). A IHM


não dispõe de uma tecla específica para essa função.
Pressionando a tecla INFORMAÇÃO, aparece uma tela
solicitando a seleção de ALTURA DE MOLDE ou
EXTRATOR DE MACHO. Após selecionar EXTRATOR DE
MACHO com a tecla S2, aparece uma nova tela com as
49
funções manuais de AVANÇO DO MACHO, ativada pela
tecla S1, e RECUO DO MACHO, ativada pela tecla S2.

Condições: - Seletora L/D EXTRATOR DE MACHO ativada;


- Posição RECUO DE MACHO da régua 1 atingida;
- Sensor MACHO RECUADO desacionado.

l) AVANÇA MACHO: Realiza o avanço do extrator de macho (opcional). A IHM


não dispõe de uma tecla específica para essa função.
Pressionando a tecla INFORMAÇÃO, aparece uma tela
solicitando a seleção de ALTURA DE MOLDE ou
EXTRATOR DE MACHO. Após selecionar EXTRATOR DE
MACHO com a tecla S2, aparece uma nova tela com as
funções manuais de AVANÇO DO MACHO, ativada pela
tecla S1, e RECUO DO MACHO, ativada pela tecla S2.
Condições: - Seletora L/D EXTRATOR DE MACHO ativada;
- Posição AVANÇO DO MACHO da régua 1 atingida;
- Sensor MACHO AVANÇADO desacionado.

8.3.2 MODO DE FUNCIONAMENTO SEMI-AUTOMÁTICO

A seleção do modo de funcionamento SEMI-AUTOMÁTICO é feita


pressionando-se a tecla “SEMI-AUTOMÁTICO/AUTOMÁTICO”. Observe que o led
de sinalização junto a tecla deve ficar piscando, confirmando a seleção do modo SEMI-
AUTOMÁTICO. Quando esse led fica sempre aceso, o modo de funcionamento
selecionado é o AUTOMÁTICO (a mesma tecla seleciona os dois modos). O led da tecla
MANUAL fica apagado.
No modo de funcionamento SEMI-AUTOMÁTICO a máquina, após receber o
comando de “INÍCIO CICLO”, realiza um ciclo completo e pára, aguardando que o
operador dê um novo comando de início de ciclo. Todas as teclas de funções manuais
ficam desabilitadas. Todas as condições de bloqueio e liberação dos movimentos no
modo MANUAL também são válidas para o funcionamento em modo SEMI-
AUTOMÁTICO.

50
Quando a máquina é passada do modo MANUAL para o modo SEMI-
AUTOMÁTICO, o início do ciclo só é obtido pressionando-se a tecla “INÍCIO CICLO”,
desde que a porta de proteção do operador esteja fechada. Após a conclusão do primeiro
ciclo, novos inícios de ciclo podem ser obtidos através da tecla “INÍCIO CICLO”, ou
pela abertura e fechamento da porta de proteção do operador. O led da tecla “INÍCIO
CICLO” acende-se quando o início de ciclo é realizado, e apaga-se somente no final do
ciclo.
Durante o ciclo, todas as portas de proteção, do fechamento e injeção, devem
permanecer fechadas. A abertura de uma proteção antes do término do ciclo poderá
bloqueá-lo. Além disso, é necessário que o sistema de aquecimento esteja ligado e com
suas temperaturas de trabalho estabilizadas para que o ciclo não fique paralisado nas
etapas de injeção, dosagem e recuo da rosca.
A interrupção do ciclo é obtida passando-se a máquina para o modo MANUAL,
ou acionando-se o botão de EMERGÊNCIA. Nessa última condição, o ciclo é
interrompido, o molde é aberto, o alarme é disparado e a máquina fica parada. Para sair
da condição de EMERGÊNCIA é necessário passar a máquina para o modo MANUAL.
O modo SEMI-AUTOMÁTICO é utilizado quando o operador necessita intervir
na máquina após a conclusão de cada ciclo (remoção manual da peça ou de resíduos,
colocação de insertos, etc).
Nesse modo é permitido desligar o motor bomba, mas não é permitido ligá-lo.

8.3.3 MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO

A seleção do modo de funcionamento AUTOMÁTICO é feita pressionando-se a


tecla ”SEMI-AUTOMÁTICO/AUTOMÁTICO” uma, ou duas vezes, até que o led de
sinalização junto à tecla fique sempre aceso. Lembre-se que quando o led fica piscando,
o modo selecionado é o SEMI-AUTOMÁTICO. O led da tecla MANUAL fica apagado.

51
Quando a máquina é passada do modo MANUAL para o modo AUTOMÁTICO,
o início do ciclo só é obtido pressionando-se a tecla “INÍCIO CICLO”, desde que a porta
de proteção do operador esteja fechada. Após a realização de um ciclo completo, é
contado um TEMPO DE RECICLO, após o qual ocorre o reinício do ciclo
automaticamente, desde que a porta de proteção do operador esteja fechada. Todas as
teclas de funções manuais ficam desabilitadas. Todas as condições de bloqueio e
liberação dos movimentos no modo MANUAL também são válidas para o
funcionamento em modo AUTOMÁTICO.
Durante o ciclo, todas as portas de proteção, do fechamento e injeção, devem
permanecer fechadas. A abertura de uma proteção antes do término do ciclo, poderá
bloqueá-lo. Além disso, é necessário que o sistema de aquecimento esteja ligado e com
suas temperaturas de trabalho estabilizadas para que o ciclo não fique paralisado nas
etapas de injeção, dosagem e recuo da rosca.
A interrupção do ciclo é obtida passando-se a máquina para o modo MANUAL,
ou acionando-se o botão de EMERGÊNCIA. Nessa última condição, o ciclo é
interrompido, o molde é aberto, o alarme é disparado e a máquina fica parada. Para sair
da condição de EMERGÊNCIA é necessário passar a máquina para o modo MANUAL.
Durante o ciclo da máquina, pode ser feita à passagem de modo SEMI-
AUTOMÁTICO para modo AUTOMÁTICO, e vice-versa. Por exemplo, pode-se
realizar um ciclo SEMI-AUTOMÁTICO para verificar se a peça está com o acabamento
desejado e, em seguida, passar a máquina para o modo AUTOMÁTICO. Pode-se,
também, passar do modo AUTOMÁTICO para o modo SEMI-AUTOMÁTICO, fazendo
com que o ciclo que está em andamento seja concluído e, logo após, a máquina pare,
permitindo uma verificação qualquer.
Nesse modo é permitido desligar o motor bomba, mas não é permitido ligá-lo.

52
8.3.4 CICLO DA MÁQUINA

A seqüência de movimentos que a máquina pode realizar automaticamente, sem


que haja repetição, é denominada de CICLO DA MÁQUINA. A máquina possui um
programa onde essa seqüência de movimentos já está determinada. Porém, o operador
pode, através do painel de operação e das regulagens dos sensores de posição, alterar
algumas características do ciclo, ignorando ou acrescentando movimentos de acordo com
a sua necessidade.

As máquinas Linha LH e RAPID LH apresentam um ciclo padrão com os


seguintes movimentos: Fechamento e Abertura do Molde, Avanço e Recuo do Bico
(conjunto de injeção), Injeção, Dosagem, Recuo da Rosca (descompressão), e Extração
Hidráulica de peças.

Esses movimentos são realizados na seguinte seqüência:


- Início de ciclo através do operador;
- Fecha molde;
- Avança bico;
- Injeta material durante o tempo de injeção;
- Início do tempo de resfriamento;
- Dosa material para próximo ciclo;
- Recua rosca (descompressão);
- Recua bico;
- Abre molde, se o tempo de resfriamento terminou;
- Extração hidráulica;
- Fim do ciclo.

A seqüência acima representa um ciclo SEMI-AUTOMÁTICO completo, onde o


operador inicia o ciclo, a máquina pára após a realização do último movimento previsto,
53
e fica aguardando um novo início. Se a máquina estiver em modo AUTOMÁTICO, no
final do ciclo haverá a contagem de um TEMPO DE RECICLO, após o qual a máquina
reinicia o ciclo automaticamente.

Durante o ciclo, todas as proteções, do fechamento e injeção, devem permanecer


fechadas. A abertura de uma proteção antes do término do ciclo, poderá bloqueá-lo.
Além disso, é necessário que o sistema de aquecimento esteja ligado e com suas
temperaturas de trabalho estabilizadas para que o ciclo não fique paralisado nas etapas de
injeção, dosagem e recuo da rosca.

O ciclo pode ser interrompido a qualquer instante passando-se a máquina para o


modo MANUAL, ou acionando-se a EMERGÊNCIA (além de interromper o ciclo,
provoca a abertura imediata do molde e o disparo do alarme).

Através das programações das Seletoras, o operador pode ativar ou desativar


algumas etapas do ciclo. Para maiores detalhes, consulte o item 2.1.4.1 (Ativação e
Desativação das Seletoras).
A programação da máquina já prevê a instalação de EXTRAÇÃO DE MACHO
HIDRÁULICO para funcionamento no ciclo da máquina. A ativação desse opcional é
feita através da seletora “L/D EXTRATOR MACHO”.

O ciclo com EXTRAÇÃO DE MACHO é genérico, permitindo que o macho seja


avançado em qualquer posição intermediária da etapa de fechamento do molde, e que o
macho seja recuado em qualquer posição intermediária da etapa de abertura do molde.
Essas posições são selecionadas através da programação das posições AVANÇO DO
MACHO e RECUO DO MACHO da régua 1 (mesma régua que controla a abertura e
fechamento do molde).

54
A utilização da extração de macho só será possível mediante a instalação dos
acessórios elétricos, hidráulicos e mecânicos necessários. Consulte a HIMACO sobre a
instalação desse e de outros opcionais (válvulas pneumáticas, extratores pneumáticos,
etc).

8.3.5 ACIONAMENTO DE EMERGÊNCIA

A máquina possui um botão de EMERGÊNCIA localizado próximo à IHM e


sinalizado em destaque, para permitir seu rápido acesso pelo operador. A principal
finalidade é a interrupção instantânea do funcionamento da máquina nos modos SEMI-
AUTOMÁTICO e AUTOMÁTICO. No modo MANUAL esse botão fica desabilitado.

Ao acionar o botão de EMERGÊNCIA, a máquina interrompe a atividade que


estava realizando no ciclo, forçando a abertura imediata do molde, disparando o alarme.

A condição de EMERGÊNCIA fica memorizada, bloqueando o INÍCIO DO


CICLO, até que o operador passe a máquina para modo MANUAL.

8.3.6 COMANDO DO MOTOR BOMBA

A máquina possui um motor elétrico responsável pelo acionamento da bomba


hidráulica. A partida do motor é do tipo Estrela/Triangulo.

Quando o motor elétrico está desligado, não será possível realizar qualquer
movimento da máquina pois não haverá energia hidráulica no sistema. Recomenda-se que
o motor elétrico esteja sempre desligado enquanto alguma atividade (limpeza, troca de
55
molde, manutenção, etc...) for realizada nas áreas de risco da máquina, eliminando as
possibilidades de acidente.
Para realizar a partida do motor bomba, a máquina deve estar no modo de
funcionamento MANUAL (o motor não liga se a máquina estiver no modo SEMI-
AUTOMÁTICO ou AUTOMÁTICO) e deve-se acionar o botão auxiliar “LIGA
MOTOR”. Quando a partida do motor é completada, o botão auxiliar “DESLIGA
MOTOR” ilumina-se.
Para desligar o motor, basta acionar o botão auxiliar “DESLIGA MOTOR”. Esse
botão deixa de ficar iluminado, indicando que o motor está desligado. Essa operação
pode ser feita em qualquer modo de funcionamento.

A máquina possui uma proteção elétrica, diretamente no circuito, que impede a


realização de funções enquanto a partida do motor elétrico não for completada, através
do acionamento dos dois estágios da partida Estrela/Triângulo. Contudo, recomenda-se
que o operador, após dar início a partida do motor, aguarde alguns segundos até que o
botão “DESLIGA MOTOR” ilumine-se, certificando-se que a máquina está apta para
acionamento das funções.

8.3.7 MENSAGENS DE ALARMES

Durante o seu funcionamento, a máquina supervisiona as condições necessárias


para realização de qualquer atividade. Assim, quando uma falha é detectada, a máquina
produz algum tipo de sinalização para alertar o operador. Conhecendo a falha, o
operador pode tomar as providências necessárias para eliminá-la e retomar a produção.
A sinalização de uma falha é feita através da colocação forçada de uma
mensagem no display, acompanhada do acionamento do alarme visual e do alarme
sonoro.

56
Através da seletora L/D ALARME SONORO pode-se optar pelo acionamento,
ou não, do alarme sonoro. Essa seletora não interfere no acionamento do alarme visual.
Em alguns casos, pode ocorrer um freqüente acionamento de alarmes, tornando o alarme
sonoro inconveniente. Nesses casos, esse alarme poderá ser desativado.

As mensagens de alarmes disponíveis e suas descrições são:

TEMPO DE CICLO Indica que, durante a realização de um ciclo


MUITO ALTO!!! SEMI-AUTOMÁTICO, ou AUTOMÁTICO,
por algum motivo, o tempo real de execução do
ciclo excedeu o valor programado no parâmetro
SUPERVISÃO DE CICLO da programação dos
TEMPOS.

FIM DO PROGRAMA DO Indica , no final de um ciclo SEMI-AUTO-


PRÉ-DETERMINADOR!!! MÁTICO, ou AUTOMÁTICO, que o número
de peças produzidas é igual ao número de peças
programadas no parâmetro PRÉ-DETERMINA-
DOR da programação dos TEMPOS. Para sair
dessa condição, deve-se passar a máquina para
modo manual e desativar a seletora L/D PRÉ-
DETERMINADOR, zerando o contador real.
Após, pode-se programar um novo valor de
peças a serem produzidas.

EMERGÊNCIA ACIONADA! Indica que, durante a realização de um ciclo


SEMI-AUTOMÁTICO, ou AUTOMÁTICO, o
botão EMERGÊNCIA foi acionado, e que a
máquina está em condição de emergência. Para
sair dessa condição, deve-se passar a máquina
para modo manual.

57
TEMPERATURA DO ÓLEO Indica que a temperatura real do óleo
MUITO ALTA! excedeu o valor programado para o parâmetro
TEMPE-RATURA MÁXIMA DO ÓLEO da
programação de temperatura. Nas máquinas que
não possuem essa programação, um circuito
eletrônico auxiliar produz essa informação para
o CLP. Deve-se identificar e eliminar a causa
desse sobre-aquecimento (revisar o sistema de
refri-geração do óleo da máquina).

TEMPERATURA MUITO Indica que a temperatura real de alguma


BAIXA! zona de aquecimento do cilindro de
plastificação está inferior ao valor programado
para o parâmetro TEMPERATURA MÍNIMA
DA ZONA XX da pro-gramação de
temperatura, onde XX é o número da zona.
Nessa condição, não será possível rea-lizar os
movimentos de injeção, dosagem e des-
compressão (recuo da rosca), nem tão pouco
realizar ciclos na máquina. Deve-se revisar os
acionamentos e as proteções do sistema de
aquecimento do cilindro de plastificação. Certi-
fique-se também de que a máquina não está em
fase inicial de aquecimento e que a programação
da temperatura mínima de cada zona está cor-
reta e compatível com as programações das
temperaturas desejadas.

AQUECIMENTO Indica que o sistema de aquecimento do


DESLIGADO! ciclindro de plastificação está desligado. Nessa
condição, não será possível realizar os movi-
mentos de injeção, dosagem e descompressão
(recuo da rosca), nem tão pouco realizar ciclos
na máquina, mesmo que as temperaturas reais
das zonas de aquecimento estejam acima dos
valores mínimos programados. Deve-se ligar o
sistema de aquecimento para liberar esse
bloqueio.

VERIFICAR NÍVEL DE Indica que o nível de óleo do reservatório da


ÓLEO LUBRIFICANTE! unidade de lubrificação está baixo. Reabastecer
o reservatório.

58
FALHA DE Indica que, durante a realização de ciclos no
LUBRIFICAÇÃO!!! modo SEMI-AUTOMÁTICO, ou
AUTOMÁTICO, o CLP está acionando a
unidade de lubrificação mas não está recebendo
o sinal de retorno que indica que a lubrificação
foi realizada com sucesso. Revisar as
tubulações, a unidade de lubrificação, o
pressostato, e o acionamento do sistema.

PROTEÇÃO DE INJEÇÃO Indica que a porta de proteção da injeção


ABERTA! está aberta. Nessa condição, não será possível
realizar o movimento de injeção. Nos modos
SEMI-AUTOMÁTICO e AUTOMÁTICO,
também não será possível realizar a dosagem e a
descompressão (recuo da rosca).

PORTA DO OPERADOR Indica que a porta do operador está aberta.


ABERTA!

EXTRATOR NÃO Indica que o extrator hidráulico não está


RECUADO! recuado.

PEÇA CENTRAL Indica que o final de fechamento não está bem


NÃO POSICIONADA! regulado, não permitindo a peça central
posicionar-se corretamente, após o acionamento
do movimento de fechamento.

ALARME DE SUB- Indica que uma das fases da rede trifásica está
TENSÃO! com valores de tensão alternada abaixo dos
parâmetros mínimos necessários, para garantir o
funcionamento eletro-eletrônico do
equipamento.

SEQÜÊNCIA DE FASES Indica que uma das fases está incorreta em


INCORRETA! relação à rotação do motor elétrico. Necessário
inverter uma fase por outra.

FALHA NO Indica que o movimento de fecha molde não foi


FECHAMENTO! concluído.

59
FALHA NO Indica que o movimento de avança macho,
AVANÇO DO MACHO! não foi concluído.

FALHA NO Indica que o movimento de avança bico,


AVANÇO DO BICO! não foi concluído.

FALHA NA Indica que o movimento de injeção não foi


INJEÇÃO! concluído.

FALHA NA Indica que o movimento de dosagem não foi


DOSAGEM! concluído.

FALHA NA Indica que o movimento de descompressão


DESCOMPRESSÃO! não foi concluído.

FALHA NO Indica que o movimento de recuo do bico


RECUO DO BICO! não foi concluído.

FALHA NA Indica que o movimento de abertura não foi


ABERTURA! concluído.

FALHA NO Indica que o movimento de recua macho, não


RECUO DO MACHO! foi concluído.

FALHA NO Indica que o movimento de avanço do


AVANÇO DO EXTRATOR! extrator não foi concluído.

FALHA NO Indica que o movimento de recuo do


RECUO DO EXTRATOR! extrator não foi concluído.

TERMOPAR ABERTO Indica que um dos termopares das zonas


INJETORA de aquecimento do cilindro de plastificação está
com problema.

60
TERMOPAR ABERTO Indica que um dos termopares de
MOLDE aquecimento dos canais do molde está com
problema.

TEMPERATURA MUITO Indica que a temperatura real de alguma


ALTA! zona de aquecimento do cilindro de
plastificação está à cima do valor programado
para o parâmetro TEMPERATURA MÁXIMA
da programação de temperatura.

TERMOPAR INVERTIDO Indica que um dos termopares das zonas de


INJETORA! aquecimento do cilindro de plastificação está
invertido.

TERMOPAR INVERTIDO Indica que um dos termopares de


MOLDE! aquecimento dos canais do molde está invertido.

61
9 OPERAÇÕES PRELIMINARES

9.1 LIGANDO A MÁQUINA

Após certificar-se que a máquina está corretamente ligada na rede elétrica,

observar se as proteções do operador estão todas devidamente instaladas. Caso não

estiverem, NÃO LIGUE o equipamento até que seja providenciada a sua reinstalação.

Observar se a torre de resfriamento e a geladeira industrial estão instaladas e

ligadas à máquina injetora.

Ligar a chave geral na porta do armário elétrico, e acionar os disjuntores, que se

encontram dentro do armário elétrico.

A máquina estará em “MODO MANUAL”, pois esta será sua condição sempre

que ligada.

Ligar a máquina pressionando o botão “LIGA MOTOR”. Verificar se o motor

elétrico está girando no sentido horário. Caso não esteja, é necessário inverter o cabo

central por um lateral, na ligação efetuada na rede geral. Para tanto, desligar a máquina e

desativar a rede elétrica.

Ao percorrer as telas do frontal IHM, você poderá observar que as mesmas

apresentam alguns valores, inseridos para uma simulação de ciclo. Tais valores deverão

ser alterados no momento da programação da máquina, de acordo com as necessidades e

características do produto a ser injetado.

Nas páginas seguintes, iremos executar e simular alguns comandos da máquina,

necessários para o aprendizado de seu manuseio.

62
9.2 DISPOSITIVOS DE REGULAGEM DO CICLO DE OPERAÇÃO

Para que a máquina possa ser colocada em funcionamento, várias regulagens são
necessárias para o desempenho correto do equipamento.

REGULAGEM DO POSICIONAMENTO DOS CILINDROS HIDRÁULICOS.


O posicionamento dos cilindros hidráulicos, e também as delimitações de cada
zona de pressão e velocidade, são efetuados pelas réguas potenciométricas localizadas
sobre os cilindros de fechamento, da injeção e do conjunto de injeção. Todas as posições
são programadas através do CLP.

REGULAGEM DA ALTURA DO MOLDE


Para obter a mesma força de fechamento com moldes de diferentes alturas, a
máquina dispõe de um sistema de regulagem sobre a placa da tesoura, que faz a
aproximação da tesoura através do acionamento do motor hidráulico.

REGULAGENS DE PRESSÕES, VELOCIDADES E TEMPOS


As regulagens das pressões, velocidades e tempos, são determinados no CLP,
selecionadas através do Painel de Comando.

REGULAGEM DAS TEMPERATURAS DE PLASTIFICAÇÃO


As temperaturas de plastificação, reguladas através do Painel de Comando, são
determinadas no CLP.

63
9.2.1 MONTAGEM DO MOLDE

A montagem do molde somente deverá ser efetuada por pessoa devidamente


credenciada e que tenha tomado ciência deste manual, assim como das medidas e
dispositivos de segurança.

OPERAÇÕES INICIAIS:

- Verifique se o tamanho do molde não ultrapassa as dimensões máxima e mínima


indicadas nas Características Técnicas.
- Verifique a espessura do molde.
- Compare o diâmetro do guia do molde com o platô do bico.
- Observar o uso do anel de centragem no platô do bico e no platô móvel,
preferencialmente.
- Use parafusos de fixação adequados
- Durante a colocação do molde, proteja adequadamente as barras.

MONTAGEM:

01) Certifique-se que a máquina esteja em “MODO MANUAL”. Efetue a


abertura do molde através da tecla “ABRE MOLDE MANUAL”.
02) Certifique-se que a seletora “AJUSTE DO MOLDE” esteja ativada. Para
tanto acionar a tecla S1, “LIGA”.
03) Acione a tecla “INFORMAÇÃO”, selecionando “ALTURA DE MOLDE”.
Após, acione a tecla S1 para o “RECUO DA ALTURA DO MOLDE”, ou a tecla S2
para o “AVANÇO DA ALTURA DO MOLDE”, afastando ou aproximando,
respectivamente, o conjunto de fechamento do platô do bico, a uma distância equivalente
a espessura do molde mais 3 a 5 mm, mais o Curso de Abertura do conjunto de
fechamento.
64
04) Monte o molde sobre o platô do bico, observando a centragem do mesmo
antes de fixá-lo com os parafusos.
05) Feche, aos poucos, cuidadosamente, os platôs, acionando a tecla “FECHA
MOLDE MANUAL”, e verifique se permanece alguma distância entre o platô móvel e o
molde.
06) A seguir, abra o platô móvel acionando a tecla “ABRE MOLDE MANUAL”.
Avance com o conjunto de fechamento, a distância encontrada, acionando o “AVANÇO
DA ALTURA DO MOLDE”.
07) Feche o platô móvel, acionando a tecla “FECHA MOLDE MANUAL”, e
verifique se o platô móvel aproximou-se do molde repita os procedimentos dos itens 05 e
06, até que haja o estaqueamento perfeito do conjunto de fechamento.
08) Fixe o semi-molde no platô móvel.
09) Observe o movimento dos braços, pois após o fechamento eles devem ficar
alinhados. Caso isto não aconteça, abra os platôs e recue ou avance o platô móvel até
que a altura do molde esteja correta.
10) Pressione a tecla “ENTRA” para sair da tela de regulagem da altura de molde.
11) Desative a seletora “AJUSTE DO MOLDE”, acionando a tecla S2,
“DESLIGA”, para evitar uma desregulagem acidental.

ATENÇÃO: Mantenha a porta de proteção do operador totalmente fechada ao


efetuar a regulagem da altura de molde, pois as seguranças do
operador devem estar habilitadas.

IMPORTANTE:Lembre-se que em todo conjunto mecânico existem folgas e elas


devem ser ajustadas para um mínimo, em algum sentido.
No nosso caso, elas devem diminuir regulando o equipamento,
no sentido horário, ou seja, no sentido de AVANÇA ALTURA
DE MOLDE.

65
9.2.2 SEGURANÇA DE MOLDE

A SEGURANÇA DO MOLDE, como o próprio nome diz, é um recurso


destinado única e exclusivamente a proteger o MOLDE, possibilitando a redução tanto
da força como da velocidade do movimento de fechamento até um valor que realmente
proteja o molde de eventuais danos gerados por esforços mecânicos anormais causados,
por exemplo, pelo esmagamento de resíduos do material injetado ou de uma peça que
não tenha sido efetivamente extraída, ou por pinos mecânicos que não retornaram
corretamente, ou estão desalinhados, etc...

IMPORTANTE: A SEGURANÇA DO MOLDE é apenas um estágio


intermediário do movimento de fechamento do molde. Para que a segurança do molde
realmente seja eficaz, o operador deve programar corretamente a posição responsável
pelo acionamento da etapa “SEGURANÇA DO MOLDE”, e programar valores baixos
para pressão e fluxo. Lembre-se sempre que “A SEGURANÇA DO MOLDE NÃO É
UMA PROTEÇÃO DO OPERADOR”.

66
9.2.3 CILINDRO DE EXTRAÇÃO HIDRÁULICA

O CILINDRO DE EXTRAÇÃO é um cilindro hidráulico que, através da função


de AVANÇO DO EXTRATOR, é avançado para acionar o sistema mecânico de
extração das peças do molde. Através da função RECUO DO EXTRATOR, esse cilindro
retorna para a sua posição de repouso, permitindo também o retorno do sistema mecânico
de extração do molde. Como a extração normalmente projeta pinos no molde, fica
impossibilitada a sua execução se o molde não estiver na sua posição de MOLDE
ABERTO. Também será impedida a realização do fechamento do molde sem que o
extrator atinja a sua posição de EXTRATOR RECUADO

O PULSO DE EXTRAÇÃO compreende o avanço do extrator até atingir a


posição EXTRATOR AVANÇADO, e o posterior recuo do extrator até atingir a posição
EXTRATOR RECUADO.

Podem ser executados vários PULSOS DE EXTRAÇÃO repetidamente através


da programação do NÚMERO DE EXTRAÇÕES.

Além das programações das velocidades e pressões para o avanço e para o recuo
do extrator, e do número de extrações a serem executadas, deve ser habilitada a
respectiva seletora para que seja possível a realização da extração tanto no modo de
funcionamento MANUAL, como no SEMI-AUTOMÁTICO e AUTOMÁTICO. A
Seleção do Número de Pulsos será igual, tanto no modo de EXTRAÇÃO MANUAL ou
EXTRAÇÃO AUTOMÁTICA. O Cilindro de Extração possui um curso fixo de
deslocamento, podendo sua extensão ser aumentada adicionando-se uma ponteira à haste
do mesmo. Tal prolongador deve ser colocado antes da instalação do molde.

67
9.2.4 INJEÇÃO MANUAL

Após efetuar as regulagens das posições corretas para os cursos de injeção,


dosagem e recuo da rosca, pode-se executar algumas injeções em MANUAL.
Recue o conjunto de injeção pressionando a tecla “RECUA BICO MANUAL”.
É condição imprescindível para a continuação das operações, que as proteções,
principalmente do conjunto e bico de injeção, estejam devidamente instaladas e
acionadas.
Primeiramente, será necessário aquecer o cilindro de plastificação para que haja
liberação dos movimentos da rosca: injeção, dosagem e recuo da rosca. Tal
procedimento é feito acionando-se a tecla “AQUECIMENTO”, no painel de comando.
Em seguida programe os valores das zonas de temperaturas, com valores de
temperaturas mínimas indicadas pelo fabricante da matéria prima, e aguarde o
aquecimento. É importante ressaltar que somente haverá bloqueio dos movimentos,
evitando com isso a quebra da rosca e/ou danificação do cilindro de plastificação, e
acionamento do alarme, se os valores foram efetivamente programados.
Ative a entrada de material no cilindro de injeção, movendo a trava do funil.
Ainda com o conjunto de injeção recuado, acione a tecla “DOSAGEM
MANUAL” para carregar o cilindro de plastificação.
Durante a dosagem, visto o bico não estar encostado no molde, o material
aquecido será expulso pela rosca, de forma pastosa, em alta temperatura e com pouca
pressão. Manter pressionada a tecla da dosagem até que esta se complete.
Em seguida, pressione a tecla “INJEÇÃO”, aguardando até que todo o material
seja expulso pela rosca. CUIDADO - Este material será expulso em alta temperatura e
com muita pressão.
Executar este procedimento até que o material de testes finais de fábrica, que
estava no cilindro de plastificação, seja totalmente expulso e seja visível o material com o
qual a máquina está sendo operada. Tal procedimento também é recomendável a cada
troca de material ou cor.

68
Comande “FECHA MOLDE MANUAL” para o fechamento do molde.
Com o molde fechado, avance o conjunto de injeção, pressionando a tecla
“AVANÇA BICO MANUAL”.
Após encosto do bico no anel de centragem do molde, comande novamente a
“DOSAGEM”, e em seguida a “INJEÇÃO”.
Depois de um tempo suficiente de resfriamento, comande a tecla “RECUA BICO
MANUAL” (se necessário), e “ABRE MOLDE MANUAL”.
Para extrair a peça, pressione “EXTRAÇÃO MANUAL”.

Repita duas ou três vezes as operações anteriores.

69
9.3 SUGESTÕES PARA MOLDAGEM

A peça moldada apresenta contrações superficiais

A superfície da peça apresenta estrias coloridas


Estrias devido ao deslizamento do material
A peça apresenta ondulações superficiais
Há perda de material entre bico e molde

A peça se deforma após o resfriamento


Exfoliações sobre a superfície da peça

Os condutores de massa se rompem


A peça adere à superfície do molde
DEFEITOS
SOLUÇÕES PARA UMA BOA INJEÇÃO

Há pontos opacos sobre a peça


Para obter uma boa injeção e um rendimento

A peça apresenta rechupe

Há manchas sobre a peça


satisfatório da máquina, devemos observar a

A peça não se completa


tabela abaixo

Há rebarbas na peça
A rosca não retorna

A peça é fraca
SOLUÇÕES
Aumentar a pressão de injeção O OO O OO O O
Diminuir a pressão de injeção O O O
Aumentar a pressão de recalque O OO O
Diminuir a pressão de recalque O O O
Aumentar tempo de pressão de recalque O OO OO O O
Diminuir tempo de pressão de recalque O
Aumentar a temperatura do cil. de plastificação OO O OO
Diminuir a temperatura do cil. de plastificação O OO O OO OO OO
Diminuir a temperatura da zona de carga O O
Aumentar a temperatura da rosca O O O
Diminuir a temperatura da rosca O O
Aumentar a velocidade da rosca O
Diminuir a velocidade da rosca O O O OO O O
Aumentar a velocidade de injeção O O
Diminuir a velocidade de injeção OO O O OO O O
Aumentar a contra pressão da rosca O OO O O O O
Diminuir a contra pressão da rosca OO
Limpar a rosca O O O
Apertar bem o bico O O
Aumentar a furo do bico O OO O OO O O OO
Verificar o alinhamento do bico com o molde O O O O
Verificar o angulo do bico com o molde O O
Regular o limitador de carga O O OO O O OO
Aumentar a pressão do fechamento O
Verificar a alimentação do funil OO
Verificar se o funil está com material O
Pré-aquecer o material OO O OO OO OO OO OO
Usar material homogêneo O OO O OO O
Aumentar a temperatura do molde O O O O OO O O
Diminuir a temperatura do molde O O O O O
Aumentar o tempo de resfriamento O O OO O
Diminuir o tempo de resfriamento O O
Alargar os canais da fita O O O O
Proporcionalizar os canais da fita O O O O O O
Polir os moldes e arredondar os angulos O O O O O O OO
Polir os canais da fita O O O O OO OO O OO

70
10 INTERRUPÇÕES PROLONGADAS

Quando a máquina é parada por um período longo (à noite ou final de semana) é


aconselhável:

- Descarregar completamente o cilindro de plastificação.


- Injetar mais algumas peças (quatro ou cinco vezes, dependendo do peso de
cada injetada), para que o cilindro de plastificação seja completamente esvaziado.
- Logo após, desligar o aquecimento do cilindro de plastificação na Tecla do
“AQUECIMENTO” no Painel de Comando.
- Fechar e descarregar o funil, através do escorredor de material, na base do
mesmo.
- É particularmente importante evitar que o material fique em alta temperatura
no cilindro de plastificação, para que não se altere ou se decomponha.
Por esta razão é oportuno desligar o aquecimento também em paradas curtas da
máquina.
Nunca deixe o molde fechado, com seu travamento total, mas, somente
encostado.

Para retornar ao trabalho, após uma parada longa, deve-se seguir novamente as
SUGESTÕES PARA MOLDAGEM .

71
11 MONTAGEM E DESMONTAGEM DO BICO

- Recuar completamente o conjunto de injeção, acionando a tecla “RECUA


BICO MANUAL”.

- Verificar, selecionando o valor para leitura no visor de cristal líquido, se o ci-


lindro de plastificação está na temperatura de trabalho, conforme temperatura
indicada pelo fabricante da matéria prima.

- Soltar o bico utilizando uma chave adequada. Nunca utilize prolongadores ou


outros meios.

- Para a m o n t a g e m, limpe os filetes da rosca e lubrifique com graxa


MOLYKOTE G. Antes do torque final, certifique-se que o bico esteja na
mesma temperatura do cilindro de plastificação.

72
12 TROCA DE MATERIAL OU COR

Há duas maneiras para esta operação: A primeira de aplicação geral e a segunda


para alguns tipos de materiais ou cores.

1º) - Esvazie o funil e esgote o material velho contido na rosca através da injeção.
- Retire o bico e limpe-o cuidadosamente.
- Limpe o funil e o furo de alimentação, retirando todo o resíduo de material
velho.
- Coloque o novo material e faça a rosca girar até que se veja sair o novo
material do cilindro de plastificação.
- Remonte o bico.

2º) - Esvazie o funil e esgote o material contido na rosca através da


injeção,
limpando em seguida o funil.
- Desmonte o bico, a rosca e o cilindro de plastificação limpando-os cuidado-
samente, montando-os novamente.
- Coloque o novo material e comece a injeção.

Em qualquer caso deve-se ter presente que quando se injeta um material de alta
ou baixa temperatura (por exemplo nylon ou policarbonatos) e se passa a injetar um
material que requeira uma temperatura inferior (por exemplo resinas acetálicas e de
polivinil ), deve-se fazer circular no cilindro de plastificação cerca de dois quilogramas
de material especial (na falta use polietileno) durante o período de diminuição de
temperatura. Após isto, coloque o novo material.

73
13 MANUTENÇÃO DAS MÁQUINAS INJETORAS HIMACO

A responsabilidade de manutenção começa na instalação de sua máquina. Ela


deve estar correta quanto à:
- Localização;
- Colocação sobre amortecedores de vibração;
- Nivelamento;
- Aterramento;
- Rede de alimentação;
- Rede de resfriamento;
- Lubrificação;
- Ar comprimido (quando necessário).

A manutenção deve ser dividida em PREVENTIVA e CORRETIVA.

A MANUTENÇÃO PREVENTIVA, que é previsível, desempenha um papel


fundamental e permite dosar o tempo parado em manutenção corretiva, de forma a
minimizá-lo.

Na MANUTENÇÃO CORRETIVA, a eficiência será maior se houver


disponibilidade de:
- Pessoal capacitado;
- Equipamento correto:
- Peças originais de reposição.

A solicitação de peças originais, para reposição ou assistência técnica, deverá ser


feita diretamente em nossa matriz ou filiais, de acordo com a localização de sua empresa.

74
A revisão periódica da máquina e a solução imediata de pequenos problemas tão
logo eles surjam, embora acarretem alguns custos adicionais a curto prazo devido a
pequenas paradas da máquina, na realidade evitam grandes custos a médio e longo prazo,
quando grandes paradas são necessárias para resolver grandes problemas.
A parte elétrica da máquina dificilmente envolverá manutenção preventiva,
porque seus componentes não sofrem desgaste intenso. Seguir PLANO DE
MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
A manutenção da parte mecânica não é complexa, já que se resume, basicamente,
na lubrificação adequada e substituição imediata de eventuais componentes avariados.
Seguir PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
Maior atenção deve ser dispensado ao sistema hidráulico, já que além de ser
particularmente sensível ao desgaste, também necessita de maiores cuidados com relação
a limpeza, qualidade e nível do óleo hidráulico. Por este motivo, abordaremos com
maiores detalhes esta parte. Também orientar-se no PLANO DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA.

75
14 PROCEDIMENTOS PARA MANUTENÇÃO
HIDRÁULICA

- Conhecer o sistema e seus componentes.


- Conhecer as capacidades do sistema.
- Conhecer as pressões e velocidades de operações de cada máquina.
- Familiarizar-se com a seqüência lógica de regulagens, controles elétricos e
bloqueios elétricos, mecânicos e hidráulicos.
- Utilizar, sempre que necessário, os procedimentos de assistência técnica
analisados nas Considerações Gerais.
- Solucionar vazamentos, ruídos estranhos ou quaisquer outros sintomas
assim que se manifestarem.
- Utilizar sempre o óleo hidráulico e graxa recomendados.
- Controlar e repor o nível de óleo do reservatório sempre que for necessário.
- A troca de óleo e elementos filtrantes, é recomendada, inicialmente, nas
primeiras 100 prensadas de fechamento. Após este período, seguir a tabela recomendada
no Plano de Manutenção Preventiva. Para ambientes severos, a COMPRADORA deve
determinar seu período ideal baseando-se em observações feitas no óleo hidráulico,
tubulações, filtros, faces internas do reservatório. Os fatores que mais influenciam na
troca do óleo são: temperatura de operação*, contaminação, filtragem e qualidade do
óleo (principalmente capacidade de lubrificação).

(*) TEMPERATURA DE OPERAÇÃO: Este item tem importante influência no


sistema hidráulico, pois se o óleo hidráulico superaquecer, devido a torre de resfriamento
da água do trocador de calor do óleo não ser adequada ou estar sobrecarregada, o óleo
perderá sua viscosidade e comprometerá o funcionamento da máquina.

76
IMPORTANTE: Sempre que uma bomba ou motor hidráulico parar de funcionar por
desgaste, o sistema fica completamente contaminado pelas partículas oriundas do
desgaste. Neste caso, o óleo e o elemento filtrante devem ser trocados imediatamente e o
sistema deve ser totalmente lavado com jato de querosene e ar comprimido (inclusive
tubulações). As válvulas e atuadores devem ser inspecionados quanto a um possível
desgaste indireto.

- Sempre que ocorrer algum sintoma estranho, que não tenha explicação
clara, mesmo que a máquina continue operando, recomendamos entrar em contato com o
representante da HIMACO mais próximo, ou com o fornecedor dos componentes
hidráulicos ou com a própria fábrica.

IMPORTANTE: Nunca retirar o Filtro de Sucção com óleo hidráulico no tanque. O


óleo deve ser retirado para a troca do Filtro.

77
15 LUBRIFICAÇÃO

SISTEMA DE FECHAMENTO

Nas máquinas HIMACO, Linha LHS, a lubrificação standart do conjunto de


fechamento é efetuada através de pontos centralizados para lubrificação, os quais devem
ser engraxados manualmente todos os dias.
Opcionalmente, a lubrificação do conjunto de fechamento pode ser efetuada por
um sistema centralizado automático parcial, instalado na base da máquina (Página 06), de
tal forma que os principais pontos de deslocamento dos braços são lubrificados após um
número de ciclos pré-determinados. A intensidade da lubrificação do fechamento é
determinada pelo CLP. Caso haja excesso de óleo na lubrificação, este escoará através
de uma bandeja instalada abaixo do conjunto de fechamento, e ficará depositado em um
reservatório separado de 2,7 litros de capacidade, sendo que o mesmo não deve ser
reutilizado.
Os demais pontos de deslocamento interno da máquina, no platô móvel e no
conjunto de injeção, a lubrificação deve ser efetuada por intermédio de uma bomba
manual de graxa.
Nestes pontos, a lubrificação manual deve ter uma freqüência mínima diária. Em
ritmo de trabalho de 24 horas, recomenda-se a lubrificação a cada troca de turno.
Adicionalmente, deve-se manter lubrificados todos os pequenos mecanismos
sujeitos a atritos como por exemplo: guia das réguas, alavancas de segurança, correntes,
etc... usando sempre graxa e óleos recomendados na tabela abaixo.
A máquina deve ser engraxada sempre em três posições: Na posição final da
abertura, final de fechamento e posição intermediária, para que a graxa tenha contato
uniforme na parte interna das buchas. OBS.: Este procedimento é somente para
equipamentos com lubrificação manual para fechamento.

78
Segue a tabela da referência do óleo de alguns fabricantes, que pode ser utilizado
no sistema de fechamento, para máquinas com sistema de lubrificação das barras de
fechamento, com graxa. Usar somente óleo novo.

DISTRIBUIDOR ÓLEO LUBRIFICANTE GRAXA


TEXACO GUIATEX 220 MULTIFAK EP2
ESSO FEBISK 220 BEACON EP 2
SHELL TONNA 220 VALVANIA EP 2
CASTROL MAGNA 220 EPL 2 GREASE
MOBIL MOBIL VACTRA 4 MOBILUX 2 EP
AGIP AGIP EXIDIA 220 AGIP 30/EP2
IPIRANGA IPIWAY 220 LITHOLINE EP 2
PETROBRAS LUBRAX FP 220 LUBRAX GMA 2 EP
FL BRASIL HUSOLI GS 220 TUTELA KP 2K

Obs.:1-Para máquinas com sistema de lubrificação das barras do fechamento, com


óleo, deve ser usado óleo lubrificante com classificação “ISO 220”. 2-Quando a
temperatura ambiente estiver muito baixa, aconselhamos utilizar óleo ISO 150 ao
invés de ISO 220.

79
16 RESERVATÓRIO DE ÓLEO

A máquina deve ser transportada sem óleo hidráulico, para facilitar seu equilíbrio.
Para colocar o óleo hidráulico no reservatório, é necessário retirar a tampa do
mesmo, cujo acesso é na base, na parte posterior da máquina. Antes de colocar o óleo
hidráulico, verifique se não há umidade ou nenhuma impureza no reservatório, passando
um pano limpo, seco ou embebido em querosene.
Em seguida, coloque o óleo hidráulico em quantidade necessária, conforme
indicado na tabela de características técnicas.
O nível do óleo hidráulico é indicado no visor de óleo localizado a esquerda do
armário elétrico.
É importante trocar todo o óleo hidráulico do reservatório, quando assim o for
recomendado ou se fizer necessário.
Segue abaixo a tabela do óleo hidráulico e graxa recomendados:

ÓLEO
DISTRIBUIDOR HIDRÁULICO GRAXA
ADITIVADO
RAND HD 46
TEXACO RAND HD 68 MULTIFAK EP 2
MUTO H 46
ESSO MUTO H 68 BEACON EP 2
TELLUS 46
SHELL TELLUS 68 ALVANIA EP 2
DURO AW 46
ATLANTIC DURO AW 68 LITOLENE GREASE EP2
HYSPIN AWS 46
CASTROL HYSPIN AWS 68 EPL 2
MOBIL/LUX EL 2 -
MOBIL DTE 26 PRETA
MOBIL/LUX GREASE MP
AGIP OSO-46
AGIP AGIP OSO-68 TUTELA KP2 K
IPIRANGA IPITUR AW 46
IPITUR AW 68 LITOLINI EP 2
LUBRAX HR 46 EP
PETROBRAS LUBRAX HR 68 EP LUBRAX GMA 2 EP

80
17 PROCEDIMENTOS GERAIS DE LIMPEZA

- Manter a máquina sempre limpa, principalmente as interfaces onde existe


apoio ou deslocamento de componentes. Neste sentido, deve ser dada atenção especial
para a limpeza de eventuais detritos que venham a se acumular embaixo da fita de aço
que suporta os platôs do conjunto de fechamento.
- Manter sempre limpas as roscas das barras do conjunto de fechamento
(colunas).
- Manter sempre limpos todos os pontos de lubrificação, eliminando o
excedente, permitindo uma melhor visualização.
- Manter sempre limpa a área de operação da máquina, principalmente nas
imediações do bloco hidráulico e reservatório de óleo, removendo imediatamente
quaisquer vazamentos de óleo, que podem causar acidentes.
- Manter sempre limpa a área onde é estocado o equipamento hidráulico de
reposição e fluído hidráulico.
- Quando remover algum equipamento do sistema, as conexões ou orifícios
devem ser imediatamente vedados, evitando a contaminação do sistema pelo meio
ambiente.
- Ao manusear componentes, certifique-se que as mãos, os panos,
ferramentas, etc... que tocarem os componentes, estejam limpas.
- O equipamento manuseado deve ser limpo com óleo e/ou ar comprimido
antes de ser reposto no sistema.
- Quando o óleo for trocado, deve-se substituir todo o óleo do sistema,
inclusive o óleo depositado nas tubulações. Isto pode ser facilitado trocando o óleo
quando este se encontra na maior temperatura possível de operação. Além da maior
facilidade de escoamento, obtem-se maior limpeza das impurezas do sistema, as quais,
durante a operação, encontram-se emulsionadas no óleo. O reservatório, depois de
esvaziado, deve ser limpo, com um pano limpo (nunca use estopa) embebido em
querosene para retirar o lodo ferroso depositado em todas as faces internas.
81
18 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Se o usuário optar pela prática dos procedimentos de manutenção preventiva


sugeridos neste manual, as necessidades de assistência técnica tendem a ser nulas ou
esporádicas. Mesmo assim, o usuário deve tomar providências para que, agindo com
rapidez e objetividade, reduza o tempo em que o equipamento pode ficar inoperante.
Antes de solicitar auxílio externo, o usuário deve se inteirar completamente do problema,
reunindo as informações necessárias caso não possa solucionar diretamente o problema.

Sempre que ocorrer uma falha, certifique-se, previamente, de que as condições


básicas de funcionamento do sistema estão em ordem:

- O nível de óleo está correto (Observar visor na base, a frente da máquina);


- O motor elétrico está girando no sentido indicado;
- Se a pane não é elétrica; (as válvulas hidráulicas recebem os sinais de corrente
no momento certo e com a intensidade certa) Vide diagramas elétricos e hidráulicos;

A seguir enumeramos alguns sintomas que possibilitam localizar com rapidez a


causa de uma falha:

- Vazamentos de óleo;
- Sons estranhos (golpes fortes na tubulação, ruídos estranhos durante qualquer
movimento, ruído excessivo da bomba, etc...)
- Temperatura excessiva;

82
- Óleo opaco, incolor, com sedimentação em suspensão ou depositada nas faces
internas do reservatório, sem que haja muito tempo de uso ou qualquer outro motivo
aparente para a contaminação;

- Água e outros líquidos nocivos em suspensão no óleo.

Eventuais problemas podem ser solucionados com rapidez pelo usuário, se este
mantiver um estoque mínimo recomendado de peças de reposição.

83
19 PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Cada troca material


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Número prensadas
Diariamente
PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

1.000.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
500.000
700.000
900.000
15.000
50.000
SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS
Reaperto geral de todos paraf. de fixação do equipamento X X X X X X X X X X X X X
Troca do filtro de sucção X X X X X
Limpeza do reservatório de óleo X X X X X
Verificação do funcionamento da segurança mecânica X
Verificação da segurança elétrica da porta X
Verificação da segurança hidráulica X
Limpeza do trocador de calor X X X X X
Limpeza do reservatório de lubrificação das articulações X X X X X
Verificação da pressão máxima do sistema X
Verificar o alinhamento do cabeçote X
Limpeza da alimentação do cabeçote X
Verificar a refrigeração do trocador de calor X
Reaperto dos parafusos do armário elétrico X X X X X X X X X X X X X
Verificar limpeza das aletas de refrigeração motor elétrico X X X X X X X X X X X X X
Verificar a ventoinha do motor elétrico X X X X X X X X X X X X X
Verificar a existência de resistências elétricas queimadas X
Verificar o aperto das resistências elétricas X X X X X X X X X X X X X
Verificar fixação dos sensores indutivos do equipamento X X X X X X X X X X X X X
Verificar aperto dos paraf. da tampa cil. plastificação X X
Verificar vazamento na tampa do cilindro de plastificação X X
Verificar aperto e vazamento do bico de injeção X X
Verificar a rosca do bico na tampa do cil. plastificação X X X X X X X X X X X X X
Verificar o nivelamento das articulações do fechamento X X X X X
Verificar pontos de lubrificações das articulações X
Verificar possível zona das articulações sem lubrificação X
Verificar mangueiras da lubrificação centralizada X
Verificar bomba de lubrificação das articulações X
Verificar alarme de operação X
Troca de vedações do cilindro de fechamento X X
Troca de vedações do cilindro de injeção X X
Troca de óleo do reservatório X X X X
Troca de óleo do reservatório das articulações X X X X X
Paralelismo do conjunto de fechamento X X X
Verificar vazão do dreno do motor hidráulico X X X X X X X X X X X X X
Testar aterramento X X X X X X X X X X X X X
Verificar aperto dos bornes do motor elétrico X X X X X X X X X X X X X
Verificar tensão da rede trifásica X X X X X X X X X X X X X

84
20 LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR ELÉTRICO

“IMPORTANTE”!

Todas as máquinas da linha RAPID LH , que possuem motores elétricos com 6


pólos, devem ser lubrificados regularmente, conforme tabela abaixo. A identificação do
número de pólos do motor elétrico, a referência do rolamento e o período de lubrificação,
encontram-se na etiqueta metálica de identificação, fixa no motor elétrico.
Obs.: o período de lubrificação definido abaixo é para equipamentos com carga
de trabalho, considerada 24 horas/dia.

Modelo da Máquina Rolamentos Intervalo Lubrif. (dias)


RAPID 1500/810 LHS 6311 C3 15
NU 311 C3 15
RAPID 1800/825 LHS 6312 C3 15
NU 312 C3 15

A referência da graxa a ser utilizada está definida no motor elétrico, indicada pelo
fabricante. Referência: Mobilgrease 28 (Graxa Sintética). Caso haja preferência por outro
fabricante, solicitar a graxa equivalente.

85
21 DESLIGANDO A MÁQUINA

Para desligar a máquina, proceder da seguinte maneira:

1)Observar a orientação sobre INTERRUPÇÕES PROLONGADAS, e efetuar


conforme indicado;

2)Parar o motor elétrico, acionando o botão “DESLIGA MOTOR”, no painel de


comando;

3)Desligar a “CHAVE GERAL”, colocando-a na posição zero;

4)Fechar os registros de água e, se houver ar comprimido.

86
LIGAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS EM REDE 220 V
RAPID 2200-1150 HNG

87
LIGAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS EM REDE 380 V
RAPID 2200-1150 HNG

88
LIGAÇÃO E COMANDO DO MOTOR BOMBA PARA
PARTIDA / E SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
RAPID 2200-1080 HNG

89
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 1 DE 6)
RAPID 2200-1080 HNG

90
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 2 DE 6)
RAPID 2200-1080 HNG

91
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 3 DE 6)
RAPID 2200-1080 HNG

92
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 4 DE 6)
RAPID 2200-1080 HNG

93
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 5 DE 6)
RAPID 2200-1080 HNG

94
LIGAÇÕES DOS MÓDULOS ATOS (FOLHA 6 DE 6)
RAPID 2200-1080 HNG

95
LIGAÇÃO DOS RELÉS DE SEGURANÇA

96
LIGAÇÃO DOS RELÉS DE SEGURANÇA

97
COMPONENTES DO BLOCO HIDRÁULICO

BLOCO PRINCIPAL

BLOCO EXTRAÇÃO

98
BLOCO FECHAMENTO

99
ESQUEMA HIDRÁULICO

100
QUADRO DE FUNÇÕES PARA O BLOCO HIDRÁULICO

101
HIMACO PELO BRASIL

MATRIZ:
Av. Nações Unidas, 3501
CEP 93920-021 – Novo Hamburgo – RS
Fone (51) 3582-8000 – FAX: (51) 3593-6588
E-mail: himaco@himaco.com.br / at@imaco.com.br

FILIAL 1:
Rua Heitor Bariani, 94
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