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GUIA

MC-DUR 1322
Revestimentos de pisos com epóxi
Edição 03.2022

GUIA DE APLICAÇÃO
Este material de apoio para aplicadores especializados tem como objetivo dar suporte e auxiliar na execução nos trabalhos de
aplicação do revestimento epoxídico MC-DUR 1322, da MC-Bauchemie Brasil, servindo também como subsídio para projetos,
porém não os substituindo.

Toda informação constante neste guia foi pesquisada e desenvolvida com base nas características de nosso produto, nas me-
lhores práticas de instalação e em nosso conhecimento técnico e não isenta a mão de obra da necessidade de capacitação para
executar o trabalho e conhecimento técnico de engenharia para prestação de serviços.
ÍNDICE
PROCEDIMENTO EXECUTIVO............................................................................................................................................................................................. 3

CLASSIFICAÇÃO DOS REVESTIMENTOS E VIDA ÚTIL ESTIMADA (VUE) ................................................................................................................. 4

RECOMENDAÇÕES PARA ESPECIFICAÇÃO E APLICAÇÃO........................................................................................................................................... 4

SERVIÇOS PRELIMINARES................................................................................................................................................................................................. 5
PLANEJAMENTO DA APLICAÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................ 5
PROCESSO DE RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL.................................................................................................................................... 5
INSPEÇÃO DA ÁREA..................................................................................................................................................................................................................................................... 7
EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DA UMIDADE DO SUBSTRATO:.................................................................................................................................................................. 9
TESTE DE ARRANCAMENTO – RESISTÊNCIA À ADERÊNCIA POR TRAÇÃO...................................................................................................................................................... 10
PREPARO DO SUBSTRATO.......................................................................................................................................................................................................................................... 11
PREPARO DO SUBSTRATO.......................................................................................................................................................................................................................................... 12  DICAS DE NAVEGAÇÃO
PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO...................................................................................................................................................................................... 14 Clique nos números das páginas
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO ......................................................................................................................................................................... 15 neste índice para acessá-las diretamente. 2

PRIMERS................................................................................................................................................................................................................................ 16
PRIMER PARA SUBSTRATOS POROSOS OU COM PEQUENAS CAVIDADES – MC-DUR 1320 VK .................................................................................................................. 17 Utilize o menu do lado direito para
PRIMER PARA SUBSTRATOS COM BAIXA RESISTÊNCIA SUPERFICIAL OU PARTÍCULAS DESAGREGADAS – MC-DUR 1200 VK......................................................... 17 navegar pelo documento e voltar
PRIMER PARA SUBSTRATOS COM ELEVADOR TEOR DE UMIDADE OU CONTAMINAÇÃO– MC-DUR 1365 HBF........................................................................................ 18
PRIMER PARA SUBSTRATOS METÁLICOS – MC-DUR 2500 PRIMER.................................................................................................................................................................. 19 ao índice quando quiser.

RODAPÉ E RECOMPOSIÇÃO COM ARGAMASSA SINTÉTICA...................................................................................................................................... 20


Clique nos nomes dos produtos
SCRATCH COAT..................................................................................................................................................................................................................... 21 MC sublinhados ao longo deste
REVESTIMENTO.................................................................................................................................................................................................................... 23 documento para acessar mais
PINTURA LISA DE BAIXA OU ALTA ESPESSURA – MC-DUR 1322 ...................................................................................................................................................................... 24 informações sobre ele.
PINTURA ANTIDERRAPANTE DE BAIXA OU ALTA ESPESSURA – MC-DUR 1322............................................................................................................................................. 25
REVESTIMENTO AUTONIVELANTE – MC-DUR 1322 + AREIA MC 120................................................................................................................................................................. 26
SISTEMA MULTICAMADAS – MC-DUR 1322........................................................................................................................................................................................................... 27
SELAMENTO DAS JUNTAS DE DILATAÇÃO APÓS APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO...................................................................................................................................... 28
LIBERAÇÃO..................................................................................................................................................................................................................................................................... 29
CONDIÇÕES DE USO E EXPOSIÇÃO........................................................................................................................................................................................................................... 30

LIMPEZA E MANUTENÇÃO................................................................................................................................................................................................. 32

TABELA DE RESISTÊNCIA QUÍMICA................................................................................................................................................................................. 33

TABELA DE PRODUTOS....................................................................................................................................................................................................... 34

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL................................................................................................................................................................ 35

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PROCEDIMENTO EXECUTIVO
✓ Tipos de ataques químicos e intensidade:
Esta etapa tem por finalidade conter todas as informações necessárias para determinar o revestimento a ser adota- Desgaste químico –
Ex: Sangue, resíduos/produtos químicos, coberturas
Ação química:
do. É fundamental a elaboração de um projeto para haver uma compatibilidade entre o substrato e as solicitações naturais como fungos e algas, etc.
que o revestimento estará sujeito.
✓ Tipos de limpeza:
ρ Água (quente ou fria);
Para a elaboração do projeto, seguem algumas informações a serem adotadas: ρ Produtos de limpeza;
ρ Limpeza térmica;
Procedimentos ρ Limpeza mecânica.
Desgaste abrasivo – Ação mecânica:
de higienização: ✓ Temperatura limite:
Condições Tipo Descrição ρ Máxima;
ρ Mínima.
Leve Tráfego leve de pedestres e ocasionalmente veículos de roda de borracha ✓ Frequência de limpeza. 3
Tráfego constante de pedestres, tráfego frequente de empilhadeiras e tráfego ocasional de ✓ Calor;
Condições de Médio
carrinhos de roda rígida ✓ Frio;
tráfego Exposição térmica:
✓ Gelo e Degelo;
Pesado Tráfego constante de empilhadeiras, tráfego de carrinhos de roda rígida e algum impacto ✓ Choque térmico.

Muito Pesado Tráfego pesado severo e com impactos ✓ Liso;


✓ Rugoso;
Acabamento ρ Semi-derrapante;
Intermitentes Frequentes intervalados
superficial ρ Anti-derrapante;
Frequência dos ✓ Brilhante;
Esporádicos Baixa frequência requerido:
impactos ✓ Fosco;
Constantes Alta frequência ✓ Decorativos e/ou cores especiais.

Carga plicada em vários pontos, distribuída ao longo do revestimento (Ex: Estoque de grãos, ✓ Resistente aos raios U.V.;
Distribuídas Característica ✓ Resistente a fungos;
chapas e pallets sobre piso)
requerida: ✓ Revestimento anti estático;
Tipos de carga Móveis Ex: Empilhadeiras e veículos comerciais pesados (caminhões) ✓ Revestimento Asséptico;
Concentradas ✓ Horizontal;
Carga aplicada em apenas um ponto (Ex: Porta pallets convencional) Superfície de
(Pontuais) ✓ Vertical;
aplicação: ✓ Inclinada.
Tabela 01 – Ações mecânicas em que o substrato está sujeito

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CLASSIFICAÇÃO DOS REVESTIMENTOS RECOMENDAÇÕES PARA ESPECIFICAÇÃO
E VIDA ÚTIL ESTIMADA (VUE) E APLICAÇÃO
Os revestimentos de resina epóxi se enquadram nos seguintes tipos com
a vida útil estimada constante no guia da Associação Nacional de Pisos e A) Projeto do RAD
Revestimentos de Alto Desempenho – ANAPRE:. Itens importantes para serem contemplados no projeto:
- Avaliar o tipo de tráfego;
Espessura - Dimensionar a espessura e consumo do produto;
Nome Tráfego ✓ VUE
Típica
- Definir o acabamento e as características 4
Pintura TL/TM 150-300 μm 1-2 anos (TM) a 2-3 anos (TL) - Indicar o uso de primer, quando necessário;
Pintura de Alta - Indicar o uso da camada scratch coat, quando necessário;
TM 300 a 1000 μm 2-4 anos (TM) a 5-7 anos (TL)
Espessura - Informar os tempos de liberação e utilização;
Revestimento - Definir e apresentar os requisitos de desempenho do RAD com base na norma técnica ABNT NBR 14050;
TM/TP 1 a 4 mm 3-4 anos (TP) a 3-5 anos (TM)
Multicamadas - Manual de uso e manutenção do RAD.
Revestimento Nota: Situações específicas de obras, condições climáticas, de uso e operação, entre outras não previstas inicialmente e que pos-
TM/TP 1 a 6 mm 3-4 anos (TP) a 3-5 anos (TM)
Autonivelante sam interferir no desempenho do sistema, devem ser relatadas formalmente ao projetista para que as devidas adequações sejam
* Os valores de VUE apresentados na tabela acima são valores mínimos e orientativos. feitas e a qualidade do RAD seja preservada.

Legenda da Tabela: B) Aplicação


Tráfego leve de pedestres e ocasionalmente de veículos de
TL – Tráfego Leve
rodas de borracha
Com relação as condições de aplicação de cada material, método de preparo da superfície, intervalo entre
Tráfego constante de pedestres, tráfego frequente de empilha-
demãos e outras particularidades que influenciam no desempenho dos sistemas de revestimentos aplica-
TM - Tráfego Médio
deiras, tráfego ocasional de carrinhos de roda rígida dos, é fundamental que também sejam seguidas as recomendações do fabricante. Estas informações são
TP - Tráfego Pesado
Tráfego constante de empilhadeiras, tráfego de carrinhos de fornecidas nas fichas técnicas e embalagens do produto.
roda rígida, algum impacto
Tabela 02 – Espessura e tráfego de acordo com o tipo de revestimento Fonte: ANAPRE

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SERVIÇOS PRELIMINARES
Os serviços preliminares são fundamentais para o início da execução do revestimento e visam avaliar as condições do substrato e do ambiente, e preparar a base
de forma adequada para que não haja comprometimento da qualidade do RAD.

PLANEJAMENTO DA APLICAÇÃO
✓ Isolar a área afim de evitar possíveis contaminações e tráfego de pedestres ou veículos;
✓ Iluminar o ambiente;
✓ Promover a ventilação do ambiente;
✓ Conferir e levantar as áreas;
5
✓ Organizar os equipamentos e ferramentas necessárias;
✓ Determinar o cronograma;
✓ Dimensionar a equipe;

PROCESSO DE RECEBIMENTO, ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL


Quando do recebimento dos produtos, conferir:
✓ Nomes e quantidades da nota fiscal com o produto físico;
✓ Checar as validades nas etiquetas e rótulos;
✓ Inspecionar se as embalagens encontram-se devidamente lacradas, sem vazamentos ou danos aos componentes;

Nota: Caso qualquer divergência seja observada, não receber os produtos; Em caso de recebimento parcial, notificar no verso da nota fiscal e entrar em contato com a MC-Bauchemie antes da utilização.

Quando do armazenamento dos produtos:


✓ Organizar e estocar os produtos em local apropriado com acesso controlado;
✓ Garantir que os produtos estejam estocados em local seco, sem umidade, coberto e protegido, arejado, sobre pallet e com temperatura entre 15 e 30° C.

Nota: As informações de armazenagem são descritas em ficha técnica e na embalagem de cada produto, indicando o método adequado de estocar cada material sem que suas condições de uso e desempenho
sejam afetadas.

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Quando da movimentação dos produtos:
✓ Utilizar primeiramente os materiais com data de fabricação mais antiga;
✓ Levar para a área de aplicação apenas a quantidade que será consumida naquele período;
✓ Preferir utilização de um mesmo lote em uma área pré-definida;
✓ Conferir as proporções de componentes A e B para não faltar na hora da mistura;
✓ Separar para o descarte adequado as embalagens utilizadas. 6

As informações de segurança estão contidas de forma resumida na embalagem através da identifi-


cação GHS (sigla do inglês Globally Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals)
e podem ser consultadas na FISPQ - Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos, que
apontam os riscos na operação, manuseio e transporte do produto e as ações a serem tomadas em
caso de acidente.

A validade é o período de preservação do produto nas embalagens originais lacradas e devidamente


armazenadas. Produtos fora da data de validade não devem ser utilizados.
Imagem 01 – Vista do material estocado em local seco, coberto e arejado

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INSPEÇÃO DA ÁREA
A inspeção tem por finalidade avaliar as possíveis interferências na área, demarcar o posicionamento das juntas de dilatação/movimentação, bem como identificar possíveis
áreas que necessitam de reparos preliminares antes do preparo do substrato.

Devem ser analisados aspectos como:

Tipos de base: Tipo de substrato:


✓ Concreto Armado – Sobre solo; ✓ Concreto armado;
✓ Concreto Armado – Elevado; ✓ Cerâmico;
✓ Concreto Pré-fabricado – Sobre solo; ✓ Metálico; 7
✓ Concreto Pré-fabricado – Elevado.

Idade do substrato: Condições do substrato:


Concreto novo: ✓ Porosidade;
ρ Concreto com cura completa – respeitar a cura dos materiais ✓ Umidade;
cimentícios de pelo menos 10 dias; ✓ Craqueamento - Fissuras:
ρ Promover acabamento uniforme e textura áspera. ρ Com ou sem exposição do substrato;

ρ Pouco profundas ou profundas que penetram até o substrato.

Concreto existente: ✓ Desplacamentos;


ρ Promover reparos respeitando a cura dos materiais cimentícios; ✓ Falhas de concretagem;
ρ Promover o tratamento adequado da superfície lisa desgastada ✓ Fissuras;
ao longo do tempo, com o objetivo de abrir seus poros garantin- ✓ Infiltrações;
do a ancoragem do revestimento. ✓ Recomposição das bordas de interferências:
ρ Lábios Poliméricos;

ρ Ralos, tubulações, portas de acesso, entre outros

✓ Contaminações presentes (endurecedor de superfície por exemplo).

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Juntas de Dilatação:
✓ São espaços vazios previstos para permitir a movimentação/dilatação da estrutura de concreto;
✓ Estes tipos de juntas não devem ser preenchidas;
✓ É necessário demarcar, rebater e selar na superfície final do RAD.

Preparo para as juntas:


✓ Antes da aplicação do revestimento as juntas devem estar limpas e secas, retirando qualquer material presente, bem como o selante já aplicado;
✓ Demarcar as juntas na superfície vertical;
✓ Preencher a junta com EPS (isopor) até o nível do piso; 8

Teor de umidade do substrato e existência de umidade ascendente:


✓ A pressão de vapor d´água ascendente no substrato não deve ser superior a 6%;
✓ Ponto de orvalho: A temperatura do substrato deve ser de pelo menos 3 °C acima da indicada em tabela (em função da temperatura do ar e umidade relativa).
Para maiores informações, solicitar ao departamento técnico da MC-Bauchemie a tabela de ponto de orvalho;

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EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DA
UMIDADE DO SUBSTRATO:

Termo-higrômetro digital
Medidor de umidade superficial Equipamento eletrônico portátil para
Equipamento eletrônico portátil de medição da umidade relativa do ar,
forma não destrutiva. temperatura ambiente e ponto de
9
orvalho.

Imagem 06 – Método de teste da folha plástica para controle da umidade do substrato


Imagem 02 – Medidor de umidade superficial Imagem 03 – Termo-higrômetro digital
Método da folha plástica para controle de umidade do substrato
Teste para indicar a presença de umidade capilar em substrato poroso
fixando firmemente e vendando a folha transparente na superfície por
pelo menos 16 horas, observando após este período se houve ou não pre-
Kit de ensaio para controle sença de umidade condensada na face da folha e presença de manchas
Termômetro a laser escuras na superfície (de acordo com a norma técnica ASTM 4263).
de umidade do substrato
Equipamento eletrônico digital para
Teste de emissão de vapor a base de
medição da temperatura superficial. Condições de aplicação do material:
cloreto de cálcio (método destrutível).
✓ Temperatura do material, ar e substrato: ≥ 10 °C; ≤ 30 °C
✓ Umidade relativa do ar: ≤ 85%
Imagem 04 – Termômetro a laser Imagem 05 – Kit de ensaio para controle de umidade do substrato

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EQUIPAMENTO PARA AVALIAÇÃO DE
ADERÊNCIA DO SUBSTRATO

TESTE DE ARRANCAMENTO
RESISTÊNCIA À ADERÊNCIA POR TRAÇÃO
10
Apenas a inspeção visual pode não ser suficiente para uma boa avaliação das condições do substrato exis-
tente, desta forma é aconselhável a realização de testes de arrancamento. Este teste poderá ser realizado
pela empresa aplicadora do revestimento ou por laboratório independente.

É recomendável que o substrato de concreto apresente resistência mínima de compressão axial de 25 MPa
e resistência à tração mínima de 1,5 MPa.

Os resultados da resistência à tração do substrato devem ser superiores ou iguais aos do revestimento. Imagem 07 – Aparelho para teste de arrancamento

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PREPARO DO SUBSTRATO
O preparo adequado do substrato é uma etapa de indiscutível importância com o objetivo de garantir a ancoragem do revestimento em substrato.

A superfície deve ser preparada removendo camadas antigas, contaminadas ou deterioradas, até atingir uma superfície íntegra com a rugosidade necessária para aderência
do revestimento.

Quando da aplicação do revestimento autonivelante, deve ser levada em consideração a planicidade do substrato.

O tipo de preparo da superfície de concreto deve ser definido de acordo com a espessura do revestimento, quanto mais espesso o revestimento, maior o grau de rugosidade é
necessário para a preparação.
11
O padrão de rugosidade do substrato é classificado através da referência CSP – Concrete Surface Profile (Perfil de superfície de concreto), de acordo com o International Con-
crete Repair Institute – ICRI.

Os graus de rugosidade variam de 1 a 10, onde CSP 1 e 2 são classificados como pisos extremamente lisos e CSP 8 ao 10 são classificados como pisos extremamente rugosos.

Imagem 08 – Classificação do substrato de acordo com sua rugosidade – CSP

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TIPOS DE PREPARO DO SUBSTRATO
� CSP 1 - Preparo Químico: Projeção
Ataque com substâncias químicas para corroer a superfície do concreto e � CSP 3 ao 5 - Hidrojateamento:

abrir a porosidade. Por exemplo detergentes, desengraxantes ou ácidos; Projeção de água sob pressão;

� CSP 2 ou 3 - Polimento abrasivo: � CSP 3 ao 7 - Jateamento abrasivo ou captivo:

Diamantes que riscam o piso removendo uma camada de nata superficial Desgaste do substrato com abrasivos sob forma granulada, podendo ser me-
de pequena profundidade; tálicos (granalhas de aço) ou não metálicos (minerais, sintéticos ou orgânicos);

12

Imagem 09 – Preparo do substrato – Polimento por abrasão Imagem 10 – Preparo do substrato – Hidrojateamento Imagem 11 – Preparo do substrato – Jateamento abrasivo

Impacto
� CSP 4 ao 9 - Fresadora: � CSP 7 ao 10 - Lixadeira Desbastadora:

Máquina com fresas em movimento contínuo que remove camadas do subs- Desgaste do substrato com abrasivos sob
trato. Havendo a possibilidade de fresa dupla, realizar com corte cruzado. forma granulada, podendo ser metálicos
• CSP 4 - Fresamento leve (de 2 a 3 mm de remoção superficial); (granalhas de aço) ou não metálicos (mine-
• CSP 6 - Fresamento médio; rais, sintéticos ou orgânicos);
• CSP 9 - Fresamento pesado.
Imagem 12 – Preparo do substrato – Fresadora Imagem 13– Preparo do substrato –
Lixadeira Desbastadora

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Espessura
CSP Tipo de Preparo 150 a 300 300 a 1000 acima de
� Pontos de Atenção 1 a 2 mm 2 a 4 mm 4 a 8 mm
micras micras 8 mm
Cantos, quinas, rodapés e locais onde os equipamentos não alcan-
çam, utilizar esmerilhadeira para preparação do substrato. O padrão CSP 1 Preparo Químico ◉
CSP 2 ou 3 já é suficiente para garantir a ancoragem do revestimento.
CSP 2 Polimento Abrasivo - Diamantado ◉ ◉ ◉

Jateamento Abrasivo Leve


CSP 3 ◉ ◉ ◉
Hidrojateamento Leve
Jateamento Abrasivo Leve 13
CSP 4 Hidrojateamento Leve ◉ ◉
Fresamento Leve

Imagem 14– Preparo do substrato – Esmirilhadeira Jateamento Abrasivo Médio


CSP 5 ◉ ◉
Hidrojateamento Médio
Jateamento Abrasivo médio
CSP 6 Hidrojateamento Pesado ◉ ◉
Fresamento Médio

CSP 7 Jateamento Abrasivo Pesado ◉ ◉

CSP 8 Desbastadora ◉ ◉

Fresamento Pesado
Imagem 15 – Preparo do substrato em cantos CSP 9 ◉ ◉
Desbastadora

Legenda: ◉ Indicado para a espessura sinalizada


Nota: São mais indicados métodos de preparo mecânicos do que o preparo químico.

Tabela 03 - Resumo do tipo de preparo do substrato de acordo com CSP

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Padrão de rugosidade recomendado
A aplicação deste sistema de revestimento requer o padrão de rugosidade da superfície de concreto de acordo com a classificação do International Concrete Repair Institute – ICRI
- CSP de 2 a 6. Para os rodapés e superfícies verticais adotar classificação de rugosidade da superfície de concreto do padrão CSP 3 a 5.

Limpeza e Descontaminação
Após o tratamento adequado, a limpeza do substrato é essencial para a ancoragem do revestimento e os substratos devem apresentar condição limpa seca e livre de partículas soltas.

Procedimento de limpeza:
✓ Concreto: Com auxílio de um aspirador de pó (Imagem 36), remover as partículas soltas. Quando adotado o tipo de preparo do substrato por hidrojateamento deve ser aguardado
14
um período para a secagem.
✓ Substrato de aço: Com auxílio de um aspirador de pó (Imagem 36), remover as partículas soltas e remover por lixamento abrasivo previamente os pontos de corrosão.

A umidade superficial do substrato para a aplicação do revestimento não deve ultrapassar 6%. Isto deve ser conferido com uso de umidímetro digital.

Imagem 16 – Detalhe da junta

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PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Imagem 17 – Misturador universal Imagem 18 – Misturador manual de Imagem 19 – Desempenadeira


Imagem 20 – Desempenadeira dentada
de baixa rotação hélice dupla metálica arredondada 15

Imagem 21 – Rodo dentado Imagem 22 – Desempenadeira lisa Imagem 23 – Rolo fura bolhas Imagem 24 – Rolo de lã de pelo curto

Imagem 25 – Desempenadeira curva


Imagem 26 – Aspirador de pó Imagem 27 – Sapatilha de prego
para rodapé

Na conclusão dos trabalhos ou em qualquer intervalo longo, todos os equipamentos e ferramentas devem ser limpos com solvente.

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PRIMERS

PRIMER PARA SUBSTRATOS POROSOS OU COM


PEQUENAS CAVIDADES – MC-DUR 1320 VK

Em substratos secos com umidade superficial abaixo de 6%, após preparo e limpeza, deve-se utilizar um pri-
mer com o objetivo de promover a aderência entre o substrato e as demais camadas do sistema. 16

O MC-DUR 1320 VK é um primer de base epóxi transparente mais encorpado que ajuda a fechar a porosidade
e favorece a aderência. A aplicação do MC-DUR 1320 VK é feita com o uso do rolo de lã de carneiro de pelo
curto ou desempenadeira metálica.

PROPORÇÃO DE TEMPO DE
PRODUTO CONSUMO** APLICAÇÃO EMBALAGEM Imagem 28 – MC-DUR 1320 VK aplicado
MISTURA TRABALHABILIDADE*

Rolo de lã de
Lata de 21,6 kg:
5:1 pelo curto ou
MC-DUR 1320 VK 45 minutos 150 g/m² Comp. A – 18 kg
(base : endurecedor) desempenadeira
Comp. B – 3,6 kg
metálica

* A 23 °C e 50 % umidade relativa
** Consumo variável de acordo com a porosidade do substrato, entre 150 e 300 g/m²

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PRIMER PARA SUBSTRATOS COM BAIXA RESISTÊNCIA SUPER-
FICIAL OU PARTÍCULAS DESAGREGADAS – MC-DUR 1200 VK

Em substratos secos ou levemente úmidos, com umidade superficial abaixo de 8%, após preparo e limpe-
za, deve-se utilizar um primer com o objetivo de promover a aderência entre o substrato e as demais cama- 17
das do sistema. O MC-DUR 1200 VK é um primer de base epóxi transparente de baixa viscosidade com alto
poder de aderência e penetração em substratos secos ou levemente úmidos, horizontais ou verticais.

A aplicação do MC-DUR 1200 VK é feita com o uso do rolo de lã de carneiro de pelo curto ou desempe-
nadeira metálica.

PROPORÇÃO DE TEMPO DE
PRODUTO CONSUMO** APLICAÇÃO EMBALAGEM
MISTURA TRABALHABILIDADE*

Rolo de lã de
2,5 : 1 pelo curto ou Kit com 6 latas
MC-DUR 1200 VK 20 minutos 250 g/m²
(base : endurecedor) desempenadeira de 2,5 kg (A+B)
metálica

* A 23 °C e 50 % umidade relativa Imagem 29 – MC-DUR 1200 VK sendo aplicado


** Consumo variável de acordo com a porosidade do substrato, entre 200 e 500 g/m²

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PRIMER PARA SUBSTRATOS COM ELEVADOR TEOR DE UMIDA-
DE OU CONTAMINAÇÃO– MC-DUR 1365 HBF

Em substratos contaminados ou com umidade superficial acima de 10%, após sua descontaminação e
limpeza, deve-se utilizar um primer especial com o objetivo de promover a aderência entre o substrato e as 18
demais camadas do sistema. O MC-DUR 1365 HBF é um primer especial de base epóxi com alto poder de
aderência em substratos contaminados por óleos e superfícies úmidas.

A aplicação do MC-DUR 1365 HBF é feita com o uso do rolo de lã de carneiro de pelo curto ou desempe-
nadeira metálica.

PROPORÇÃO DE TEMPO DE Imagem 30 – Substrato após aplicação do primer MC-DUR 1365 HBF
PRODUTO CONSUMO** APLICAÇÃO EMBALAGEM
MISTURA TRABALHABILIDADE*

Rolo de lã de
Lata de 10 kg:
3:1 pelo curto ou
MC-DUR 1365 HBF 35 minutos 400 g/m² Comp. A – 7,5 kg
(base : endurecedor) desempenadeira
Comp. B – 2,5 kg
metálica

* A 23 °C e 50 % umidade relativa
** Consumo variável de acordo com a porosidade do substrato, entre 300 e 800 g/m²

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PRIMER PARA SUBSTRATOS METÁLICOS - MC-DUR 2500 PRIMER

Em superfícies metálicas, após sua descontaminação e limpeza, recomendamos utilizar um primer especial
com o objetivo de auxiliar e facilitar a aplicação do revestimento.
19
O MC-DUR 2500 Primer é um primer especial com alto poder de aderência em substratos metálicos.

A aplicação do MC-DUR 2500 Primer deverá ser realizada imediatamente após a preparação do substrato
(atendendo o padrão SA 2 ½, denominado metal quase branco, segundo a DIN EN ISO 12944-4) e é feita
com o uso do rolo de lã de carneiro de pelo curto e este deve ser revestido num período entre 20 até 60
minutos ou estiver no estado ‘’tac’’, para a aplicação do revestimento.

PROPORÇÃO DE Imagem 31 – MC-DUR 2500 Primer aplicado


TEMPO DE
PRODUTO CONSUMO** APLICAÇÃO EMBALAGEM
MISTURA TRABALHABILIDADE*

Lata de 2 kg:
MC-DUR 2500 1,3 : 0,7 Rolo de lã de
20 minutos 80 g/m² Comp. A – 1,3 kg
Primer (base : endurecedor) pelo curto
Comp. B – 0,7 kg

* A 23 °C e 50 % umidade relativa
** Consumo variável de acordo com a porosidade do substrato, entre 300 e 800 g/m²

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RODAPÉ E RECOMPOSIÇÃO COM
ARGAMASSA SINTÉTICA

Em RAD, para recompor cavidades maiores, fazer acertos de bordas de juntas e criar
chanfros e rodapés deve-se utilizar uma argamassa sintética composta por MC-DUR
1320 VK ou MC-DUR 1200 VK + AREIA SK1. MC-DUR 1320 VK ou
MC-DUR 1200 VK + AREIA SK1
Esta argamassa além de alta resistência e aderência é totalmente compatível com siste-
ma de revestimento epóxi e dispensa o período de cura de argamassas cimentícias. 20

O rodapé abaulado é um detalhe importante que deverá ser incorporado ao piso antes
da aplicação do sistema de revestimento atenuando os ângulos de 90° em cantos vivos
entre parede e piso, dissipando as suas tensões neste encontro. Imagem 32 – Rodapé abaulado e recomposição com utilização de argamassa epoxídica

Verificar toda a superfície a ser revestida, localizar e delimitar as áreas com concreto
deteriorado, desagregado e que apresentarem som cavo após teste de percussão com
martelo geólogo (ponta viva).

Aguardar um período de 20 a 60 minutos ou estiver no estado ‘’tac’’a aplicação do


primer para aplicação da camada.

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A argamassa sintética pode ser feita com a adição de agregado Areia SK1 nas resinas epoxídicas MC-DUR 1320 VK ou MC-DUR 1200 VK na
proporção 1:8 a 1:10 em peso. Misturar em sua totalidade as embalagens dos componentes A (base) e B (endurecedor) da resina, devendo ser
evitado qualquer tipo de fracionamento.

O componente B deve ser adicionado no componente A para mistura por 3 minutos, após a homogeneização adicionar o agregado aos poucos
até atingir o consumo completo na sua proporção e obter uma mistura homogênea e uniforme.

Para recomposições e reparos do concreto, aplicar com uso de desempenadeira metálica em camada fina pressionando-a conta o substrato.
Para aplicação do rodapé abaulado utilizar desempenadeira específica para rodapés.
21

Após a aplicação do rodapé, aguardar um período de 12 a 24 horas para a aplicação do revestimento, este período pode variar de acordo com a
temperatura do ambiente.

PROPORÇÃO DE TEMPO DE CONSUMO


PRODUTO ESPESSURA APLICAÇÃO
MISTURA TRABALHABILIDADE* (kg/m.linear)**

MC-DUR 1320 VK + 1:8


45 minutos 0,2 + 1,5
Areia SK1 (resina : agregado) Rodapé abaulado Desempenadeira
50 mm de base x 50 metálica lisa e
mm de altura x 5 mm desempenadeira
MC-DUR 1200 VK + 1:8 de espessura curva para rodapé
20 minutos 0,2 + 1,5
Areia SK1 (resina : agregado)

* A 23 °C e 50 % umidade relativa
** Consumo variável de acordo com a porosidade do substrato.

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SCRATCH COAT

MC-DUR 1320 VK ou
MC-DUR 1200 VK + AREIA MC 120

O Scratch Coat é uma camada de nivelamento e estucamento do substrato para sistemas de


revestimento epóxi, indispensável quando da aplicação do revestimento autonivelante e recomen-
dada quando da aplicação do revestimento em forma de pintura quando necessário proporcionar
planicidade, recobrir imperfeições e recompor/preencher cavidades não recobertas pelo primer.
22
Aguardar um período de 12 a 24 horas após a aplicação do primer para aplicação do scratch coat. Imagem 33 – Camada Scratch Coat sendo aplicada

O Scratch Coat pode ser feito com a adição de agregado Areia MC 120 nas resinas epoxídicas MC-DUR 1320 VK ou MC-DUR 1200 VK na proporção 1:1 em peso. Misturar em sua totalida-
de as embalagens dos componentes A (base) e B (endurecedor) da resina, devendo ser evitado qualquer tipo de fracionamento. O componente B deve ser adicionado no componente A para mistura
por 3 minutos, após a homogeneização adicionar o agregado aos poucos até atingir o consumo completo na sua proporção e obter uma mistura homogênea e uniforme.

Aplicar com uso de desempenadeira metálica em camada fina pressionando-a conta o substrato, de forma a preencher todos pequenos vazios e imperfeições.

PROPORÇÃO DE TEMPO DE CONSUMO


PRODUTO ESPESSURA APLICAÇÃO
MISTURA TRABALHABILIDADE* (kg/m.linear)**

MC-DUR 1320 VK + 1:1


45 minutos 0,3
Areia MC 120 (resina : agregado)
Desempenadeira
< 1,0 mm
metálica
MC-DUR 1200 VK + 1:1
20 minutos 0,31
Areia MC 120 (resina : agregado)

* A 23 °C e 50 % umidade relativa
** Consumo variável de acordo com a porosidade do substrato.

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REVESTIMENTO
Referência RAL
Trata-se de um sistema à base de epóxi, monolítico aplicado em camada única que apre-
senta alta resistência mecânica, abrasiva e química.

Por ser totalmente pigmentado dispensa pinturas de acabamento, diminui tempos de RAL 9003 RAL 7035 RAL 7038 RAL 7040 RAL 7001
aplicação e custos de manutenção. Isento de solventes, assim como toda linha de pisos
da MC-Bauchemie, pode ser aplicado mesmo com a área em operação.

Pode ser aplicado em forma de pintura lisa, pintura antiderrapante, sistema autonivelante
RAL 5017 RAL 1003 RAL 3020 RAL 6026 RAL 6027
23
ou sistema multicamadas, disponível em diversas cores e acabamentos.

Mistura
O revestimento MC-DUR 1322 é formado por 2 componentes: A (base) e B (endurece- Os componentes A e B nunca devem ser fracionados, ou seja, devem ser misturados em
dor), fornecido em embalagens com proporções pré-definidas para mistura completa, sua totalidade.
sem fracionamento ou adição. Cada componente deve ser previamente misturado em sua
embalagem original. O componente B deve ser adicionado no componente A e iniciada a Utilizar misturador universal de baixa rotação (< 300 rpm) (Imagem 17) ou misturador
mistura por 3 minutos até a completa homogeneização. Após a primeira mistura, verter manual de hélice dupla (Imagem 18). A mistura deve ser realizada próxima ao local de
todo o material em um outro recipiente limpo e proceder novamente uma segunda mistu- aplicação para garantir que não haja perda significativa do tempo de trabalhabilidade
ra por mais 3 minutos. devido ao seu transporte e deve ser lançada imediatamente no substrato.

Quando da aplicação do sistema autonivelante, após a mistura dos componentes, adicionar Os aplicadores devem utilizar sapatilhas de prego (Imagem 27) durante a execução do
o agregado aos poucos até a completa homogeneização. Misturas incorretas podem oca- revestimento para não marcar o piso.
sionar problemas de fluidez, presença de bolhas ou furos ou irregularidade de acabamento.
Nota: Consultar a MC em caso de componentes que apresentem condições anormais, alteração de coloração, Embalagem
viscosidade, odor incomum, entre outras. Componente A: Lata de 18 kg - Componente B: Balde de 3,6 kg

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PINTURA LISA DE BAIXA OU ALTA ESPESSURA – MC-DUR 1322

Em caso o intervalo para aplicação da pintura e o primer ser maior que 24 h ou em todas situações que
requerem maior aderência, durante ao final da aplicação do primer deve ser aspergido agregado seco de
quartzo especial, AREIA SK1. Considerar consumo de AREIA SK1 entre 1 e 2 kg/m².

Após a mistura do MC-DUR 1322 aplica-se o revestimento no substrato espalhando a resina com auxílio
de rolo de lã de pelo curto (Imagem 30).

Para revestimentos aplicados em forma de pintura a utilização da camada scratch coat é recomendável 24
para acertar imperfeições, bolhas e fechar cavidades. Neste caso, aguardar de 12 a 24 horas de sua cura
superficial para aplicação do revestimento MC-DUR 1322.
Imagem 34 – Aplicação MC-DUR 1322 como pintura lisa
Aguardar período de 12 a 24 horas entre demãos do MC-DUR 1322.
Nota: Estes períodos podem variar de acordo com a ventilação e temperatura do ambiente.

PROPORÇÃO DE TEMPO DE CONSUMO


PRODUTO ESPESSURA APLICAÇÃO
MISTURA TRABALHABILIDADE* (kg/m.linear)**
Topcoat
MC-DUR 1322
MC-DUR 1322
0,35 – 0,75 kg/m²* 250 a 500 μm
Baixa espessura Scratch Coat
5:1 Rolo de lã de MC-DUR 1320 VK + AREIA MC 120
45 minutos
(resina : agregado) pelo curto
MC-DUR 1322
0,75 – 1,5 kg/m²* 500 a 1000 μm Primer
Alta espessura
VÁRIÁVEL

* A 23 °C e 50 % umidade relativa
**Consumo máximo por demão de 0,3 kg/²

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PINTURA ANTIDERRAPANTE DE BAIXA OU ALTA ESPESSURA –
MC-DUR 1322

Com o primer ainda com “tac”, seco ao toque, porém com adesividade, aspergir em excesso agregado de
quartzo Areia SK2.

Aguardar período de 12 a 24 horas e realizar aspiração dos agregados soltos e aplicação do revestimento
MC-DUR 1322, seguindo o mesmo procedimento da pintura lisa. 25
Imagem 35 – Aplicação MC-DUR 1322 como pintura antiderrapante

PROPORÇÃO DE TEMPO DE CONSUMO


PRODUTO ESPESSURA APLICAÇÃO
MISTURA TRABALHABILIDADE* (kg/m2)**

MC-DUR 1322 Topcoat


0,45 250 a 500 μm
Baixa espessura MC-DUR 1322
5:1 Rolo de lã de
45 minutos
(resina : agregado) pelo curto Scratch Coat
MC-DUR 1322 AREIA SK2
0,65 500 a 1000 μm
Alta espessura
Primer
VÁRIÁVEL
Aspersão
Areia SK2 - - 4,0 -
manual

* A 23 °C e 50 % umidade relativa
**Consumo máximo por demão de 0,3 kg/²

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REVESTIMENTO AUTONIVELANTE
MC-DUR 1322 + AREIA MC 120

Após a aplicação da camada scratch coat, aguardar período de 12 a 24 horas para a aplicação do revesti-
mento, este período pode variar de acordo com a temperatura do ambiente.

O revestimento MC-DUR 1322 já com adição do agregado AREIA 120 deve ser aplicado no substrato espa-
lhando a resina com auxílio de desempenadeira metálica dentada ou rodo dentado e após o espalhamento, 26
a superfície deverá ser imediatamente finalizada com rolo fura bolhas em demãos cruzadas (Imagem 36).

Após 5 minutos da aplicação do revestimento não se deve utilizar rolos para finalização, para evitar deixar Imagem 36 – Aplicação MC-DUR 1322 como pintura antiderrapante
marcas na superfície.

PROPORÇÃO DE TEMPO DE CONSUMO Topcoat


PRODUTO ESPESSURA APLICAÇÃO MC-DUR 1322
MISTURA TRABALHABILIDADE* (kg/m2/mm)
Desempenadeira
Scratch Coat
metálica dentada
MC-DUR 1320 VK + AREIA MC 120
MC-DUR 1322 + 1 : 0,5 ou rodo dentado.
45 minutos 1,0 + 0,5 1 a 4 mm
Areia MC 120 (resina : agregado) Após aplicação,
utilizar rolo fura Primer
bolhas VÁRIÁVEL

* A 23 °C e 50 % umidade relativa

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SISTEMA MULTICAMADAS – MC-DUR 1322

Após período de 8 a 24 horas da aplicação do primer, o sistema é composto por mais três camadas, basecoat, scratch
coat e topcoat. Para aplicação da camada basecoat, é realizada a mistura da resina epoxídica MC-DUR 1320 VK
adicionando areia de quartzo Areia SK1, na proporção 1:10, com auxílio de desempenadeira metálica.

Aguardar período de 12 a 24 horas para a aplicação da camada subsequente, scratch coat, com utilização da resina
epoxídica MC-DUR 1320 VK adicionando areia fina na mistura, Areia MC 120, aplicando o produto desempenado Imagem 37 – Aplicação MC-DUR 1322 como sistema multicamadas 27
bem fino, pressionando-o contra o substrato com auxílio de desempenadeira metálica.
Topcoat
MC-DUR 1322
Após período de 12 a 24 horas realizar lixamento superficial para remoção das imperfeições seguido de limpeza e apli-
cação da camada topcoat, com o revestimento MC-DUR 1322 aplicado em forma de pintura com auxílio de desempe- Scratch Coat
MC-DUR 1320 VK + AREIA SK1
nadeira ou rolo de lã de pelo curto.
Scratch Coat
MC-DUR 1320 VK + AREIA MC 120
Para aplicações em duas ou mais demãos, aguardar período de 12 a 24 horas entre elas. Estes períodos podem variar
de acordo com a temperatura do ambiente. Primer
VÁRIÁVEL

PRODUTO PROPORÇÃO DE MISTURA TEMPO DE TRABALHABILIDADE* CONSUMO (kg/m2) ESPESSURA APLICAÇÃO

Basecoat: MC-DUR 1320 VK + Areia SK1 1 : 10 (resina : agregado) 0,75 + 7,5 Desempenadeira metálica

Scratch coat: MC-DUR 1320 VK + Areia MC 120 1 : 1 (resina : agregado) 45 minutos 0,3 5 mm Desempenadeira metálica

Topcoat: MC-DUR 1322 5 : 1 (resina : agregado) 0,45 Desempenadeira ou rolo de lã de pelo curto

* A 23 °C e 50 % umidade relativa

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SELAMENTO DAS JUNTAS DE DILATAÇÃO
APÓS APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO
5.
✓ Aplicar o revestimento em toda a área transpassando
a junta;
1.

✓ Proteger as bordas superiores ao longo da junta com fita crepe


sem ultrapassar o limite da abertura da junta;
✓ Aguardar período mínimo de 12 horas e realizar a 28
abertura das juntas com auxílio de disco de corte ✓ Preencher com selante:
ρ MC-Flex 488 MS – Selante à base MS para áreas sujeitas a
balizando pelas demarcações realizadas na superfí-
cie vertical; limpeza à quente;
2.
ρ MC-Flex PU 40 – Selante à base de poliuretano para tráfego

pesado;
ρ MC-Flex 450 SP/VE – Selante de alta resistência química.

✓ Remover o EPS (isopor);


O selamento de juntas no piso de concreto deve ser feito obede-
✓ Limpar e secar removendo as partículas soltas com
cendo o fator de forma entre a largura (abertura) e profundidade.
3. auxílio de um aspirador de pó ou soprador de ar;
Para aplicação em pisos é recomendado fator de forma 1:1 a 2:1
(largura:profundidade) e profundidade mínima de 10 mm.

✓ Delimitar a profundidade com cordão compressível ✓ O selante aplicado deve ficar de 1 a 2 mm abaixo do nível do piso,
de espuma de polietileno com diâmetro de 1,5 a 2 evitando contato direto com pneus ou outros agentes abrasivos;
vezes a largura da junta, evitando a aderência do ✓ No entorno dos ralos, tubulações, inserts, etc., aplicar selante
4. selante em seu fundo; para vedação;

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LIBERAÇÃO
Para a liberação do tráfego, aguardar:
✓ Tráfego leve ao muito pesado: 24 horas

Para a execução das pinturas de sinalização no piso aguardar período mínimo de 12 horas.

As resistências mecânicas e químicas são obtidas após 24 horas e 07 dias, respectivamente, a circulação e exposição deve ser evitada para não ocorrer danos mecânicos e manchamen-
tos no piso por marcas de pneus ou agentes químicos (danos estéticos). 29

Os períodos informados foram considerados em condições normas de temperatura e umidade (23°C e 50%), em casos de outra temperatura e/ou umidade do ambiente estes períodos
podem variar. Consulte departamento técnico da MC-Bauchemie para mais informações.

Imagem 38 – Faixas de sinalização em chão fabril

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CONDIÇÕES DE USO E EXPOSIÇÃO
Exposição Física

A exposição do revestimento epoxídico aos raios UV, mesmo que indiretamente, poderá causar alterações superficiais em sua tonalidade, porém
não afetando sua as propriedades e desempenho.

Devem ser previstas durante a etapa da análise e sugestão técnica as temperaturas mínimas e máximas do ambiente e/ou substância que o
30
revestimento estará exposto.

Quando da exposição do revestimento a temperaturas baixas ou elevadas não previstas anteriormente, degradações com derretimento, fissuras e desplaca-
mento do revestimento podem ser ocasionadas.

Exposição Química
A exposição aos agentes químicos poderá acarretar alterações permanentes na superfície, tanto de coloração como de rugosidade. Deve ser consultada a tabela de
resistência química do produto e avaliada a temperatura, período de contato e concentração da(s) substância(s) química(s) aos quais o piso estará sujeito a exposição.
Situações que implicam em efluente com mistura de substâncias ou com substâncias desconhecidas, os revestimentos devem ser testados caso a caso ainda na etapa
de análise e sugestão técnica.

A utilização do revestimento epoxídico como proteção a qualquer efluente ou agente químico não elimina a necessidade da impermeabilização da estrutura para ga-
rantir sua estanqueidade, este sistema deve ser considerado apenas como revestimento protetivo ou antiácido.
Evitar empoçamentos das substâncias, removendo-as o mais rápido possível.

Cuidado, algumas substâncias químicas devem ser limpas/removidas imediatamente após contato com o revestimento. Em caso de dúvidas consulte o departamento técnico.

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CONDIÇÕES DE USO E EXPOSIÇÃO
Exposição Mecânica

A utilização de rodas de aço ou celeron em empilhadeiras, cadeiras, carrinhos ou paleteiras, deve ser evitada, pois tende a desgastar e marcar o revestimento. é sempre
recomendável a troca por rodas de borracha, poliuretano ou infláveis.

Evitar o tráfego de veículos que transitam dentro e fora do empreendimento sobre a região do revestimento aplicado, detritos que desgastam e riscam o revestimento 31
podem ser carregados. Caso não seja possível, utilizar proteções adequadas ou limpezas prévias dos veículos antes do acesso a região do revestimento.

É essencial que se dê orientação aos operadores de empilhadeiras quanto às boas práticas de uso das mesmas, evitando-se o desgaste prematuro do revestimento,
por exemplo.

Em regiões que possam ocorrer a queda de ferramentas, peçaas ou objetos pontiagudos e/ou pesados, devem-se utilizar proteções no revestimento como exemplo
tapetes de borracha.

Cores claras devem ser evitadas em locais onde possa ocorrer manchas de pneus, riscos e/ou incidência de sujeiras frequentes. Evitar o arraste de pallets ou de ou-
tros objetos pontiagudos que possam deteriorar o revestimento rapidamente, como exemplo pallets de madeira com pregos ou metálicos sem camisas protetoras,
como também os garfos das empilhadeiras quando arrastados ou impactados sobre o revestimento.

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LIMPEZA
É imprescindível a limpeza de pisos epoxídicos para a segurança e higiene do local, sendo necessária a adoção de tratamento eficiente e cuidadoso.

A lavagem pós-obra deve ser feita somente com uso de água limpa e detergente neutro após 48 h. Não utilizar detergentes ácidos ou desengraxantes por pelo
menos 7 dias de cura do sistema, e quando de sua utilização, sempre diluir e enxaguar com água abundante.
Nota: Os períodos informados são variáveis, de acordo com a temperatura e período de exposição.
32
A limpeza seca frequente do piso para remoção de partículas soltas é recomendável quando da utilização dos sistemas mais lisos como o autonivelante, afim de
evitar riscos. Sugerimos a utilização de vassouras, panos ou esfregões.

Para sujeiras impregnadas localizadas sugerimos a utiliza   o de esponjas Scotch-Brite roxa com posterior lavagem e secagem e para grandes áreas, utilizar
máquinas automáticas lavadoras e secadoras de pisos. Não é recomendado a lavagem em temperaturas acima de 60º C. Quando da utilização de novos produ-
tos ou equipamentos é recomendável teste prévio em área determinada para observar os resultados.

MANUTENÇÃO
As inspeções periódicas são de grande importância para identificar possíveis danos ou desgastes ao sistema de modo que seja realizada rapidamente a manutenção quando necessária, a fim
de manter a integridade e vida útil do piso. Os revestimentos epoxídicos requerem realização de inspeções anuais e inspeções emergenciais pontuais quando de danos ou anomalias.

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RESISTÊNCIA QUÍMICA
TABELA DE RESISTÊNCIA DA LINHA MC-DUR 1322 AOS PRODUTOS QUÍMICOS
PRODUTO QUÍMICO RESISTÊNCIA PRODUTO QUÍMICO RESISTÊNCIA OUTROS RESISTÊNCIA
Legenda:
Acetato de etila – Formaldeído 35% (+) Açúcar, água dissolvida +
+ = Resistente
Acetona(pura) – Glicerina + Água destilada +
Ácido acético 25% – Gorduras (animais e vegetais) o/+ Água do mar + 0 = Resistência limitada quando carregado casualmente
Ácido acético 5% (+) Hidróxido de Cálcio (cristalizado) + Água, 20 °C + - = Não Resistente
Ácido bórico 3 % + Hidróxido de potássio 20% + Água, 60 °C*** + ( ) = Resistente ou resistência limitada, mas com altera-
Ácido carbônico, dissolvido + Hidróxido de potássio 5% + Cerveja + ções ópticas, por exemplo, de cor ou de resistência
Ácido cítrico (puro ou dissolvido em água) (+) Hidróxido de potássio 50% + Leite +
Ácido clorídrico, 20%. (o) Hidróxido de sódio 20 % (soda cáustica) + Solução em sabão +
Ácido clorídrico, 36% – Hidróxido de Sódio 5 % (soda cáustica) + Suco de frutas +
Ácido clorídrico, 5% + Hidróxido de sódio 50 % (soda cáustica) + Vinho tinto (+)
Ácido crómico 10% (+) Hipoclorito de sódio (Água Sanitária) 10% (+)
33
Ácido fórmico 5% – Lixívia (diluída) (o) Esta tabela descreve a resistência dos nossos materiais de revestimento à base de uretano. As substâncias químicas mais comuns estão
Ácido fosfórico, concentrado 85%. – Metanol (o) listadas na tabela.
Ácido fosfórico, concentrado a 10%. (o) Nafta solvente +
A informação refere-se à resistência, mas não se refere à saúde, à segurança ou questões ambientais relacionadas aos produtos químicos.
Ácido graxo, por exemplo, ácido oléico o/+ Óleo de alcatrão (+)
Favor solicitar informações específicas, se necessário.
Ácido húmico (+) Óleo de antraceno o
Ácido láctico 10% (+) Óleo Hidráulico Sintético (o) No caso de uma exposição especial para substâncias que não estão listadas na tabela, favor consultar nosso Departamento Técnico.
Ácido nítrico, 10% (o) Óleo mineral +
Deve ser observado que pode levar algum tempo para avaliar adequadamente a resistência a alguns materiais. No que diz respeito aos
Ácido nítrico, 5% (o) Óleo para aquecimento +
materiais listados, resistências podem ser afetadas se o revestimento for exposto a vários materiais de uma só vez (consultar o departa-
Ácido oxálico, 10 % diluído o Óleo parafínico + mento técnico). Além da exposição química, o revestimento pode ser afetado por tensões mecânicas e térmicas. Também a espessura do
Ácido sulfúrico, 25% (o) Solução P3 (solução de limpeza) + revestimento tem uma relevância para a resistência total do revestimento.
Ácido sulfúrico, 5% o Peróxido de hidrogênio, 3% (água oxigenada) +
Os valores indicados são válidos para cargas com temperaturas normais (aproximadamente 23°C) e somente foram determinadas com
Ácido sulfúrico, 50% – Petróleo +
amostras de material curadas por 7 dias a 23°C.
Ácido sulfúrico, concentrado (98%) – Querosina +
Ácido sulfuroso, 25% o Sais fertilizantes + Os valores servem apenas como um guia para a escolha de medidas de proteção adequadas.
Ácido sulfuroso, 5% + Solução de amônia 10% +
É aconselhável a realização de testes sob as condições do local antes de uma seleção final. Nossa equipe de assessoria técnica terá o
Ácido tartárico (puro ou dissolvido em água) (+) Solução de amônia 25% + prazer de ajudar nesse sentido.
Água clorada (água com cloro) o Solução salina, neutra, não oxidante +
Água de calcário (água com cal) + Terebintina + Nota: As informações nesta folha de dados são baseadas em nossas experiências e corretas da melhor maneira possível. No entanto, não
Álcool isopropílico + Tricloroetileno – é obrigatório. Ele deve ser ajustado à estrutura individual, à finalidade da aplicação e principalmente às condições locais.
Benzeno (o) Uréia (sólida e solução) + Nossos dados se referem às regras de engenharia aceitas, que devem ser observadas durante a aplicação. Desde que somos responsáveis
Carbonato de Sódio, 10 % (Soda) + Xileno (o) pela correção desses dados no escopo de nossos termos e condições de venda, entrega e serviço.
Cloreto de sódio concentrado +
Espírito têxtil + As recomendações de nossos funcionários, que diferem dos dados contidos em nossas folhas de informações, só são vinculativas se
fornecidas por escrito. As regras de engenharia aceitas devem ser observadas o tempo todo.
Etanol 50 % em água +

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TABELA DE PRODUTOS

PRODUTO DESCRIÇÃO

MC-DUR 1320 VK Primer epóxi para superfícies secas

MC-DUR 1200 VK Primer epóxi para superfícies secas e levemente úmidas

MC-DUR 1365 HBF Primer epóxi para superfícies úmidas e oleosas 34

MC-DUR 2500 Primer Primer poliuretano para superfícies metálicas

Areia MC 120 Agregado mineral extra fino 100% seco para camada scratch e sistema autonivelante

Areia SK1 Agregado de quartzo 100% seco para argamassa sintética

Areia SK2 Agregado de quartzo 100% seco para sistema antiderrapante

MC-DUR 1322 Revestimento epoxídico para sistemas de pintura e autonivelante

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
É imprescindível a utilização de equipamentos de proteção individual – EPI para a realização da aplicação do
revestimento ou qualquer trabalho realizado com produtos químicos e/ou equipamentos de aplicação, em locais
que contenham algum risco a saúde ou segurança durante a atividade.

35

Luvas de proteção, óculos de segurança, botas


de segurança e uniforme de manga comprida.
No caso de ventilação insuficiente, utilizar
equipamento respiratório adequado. Em caso
de incêndio, utilizar equipamento respiratório
individual e vestimenta de proteção

NOTA: Este procedimento deve ser lido em conjunto com as fichas técnicas e fichas de segurança dos produtos.

Edição 03/2022. Este guia de aplicação substitui o anterior. Caso seja necessária atualização, uma nova edição
pode ser publicada em substituição a esta.

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Obrigado!
Esse guia oferece informações para uma aplicação
eficiente e segura. Caso você tenha alguma dúvida
entre em contato com nosso departamento técnico
ou acesse aqui.

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