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JR-HD

INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO

ELEVADORES & INFORMÁTICA LTDA


ÍNDICE
Pág.
1. INTRODUÇÃO AOS COMANDOS HIDRÁULICOS.............................................................................................. 04
2. CARACTERÍSTICAS DOS ELEVADORES HIDRÁULICOS................................................................................ 04
3. INTRODUÇÃO AO COMANDO JR-HD................................................................................................................... 04
4. CARACTERÍSTICAS DOS COMANDOS JR-HD.................................................................................................... 05
4.1 FONTES.............................................................................................................................................................. 05
4.2 PLACA ELETRÔNICA PRINCIPAL - DESCRIÇÃO ESTRUTURAL....................................................... 05
4.3 PLACAS ELETRÔNICAS AUXILIARES / INTERFACES.......................................................................... 05
4.4 ACESSÓRIOS.................................................................................................................................................... 05
4.5 NÚMERO DE PARADAS................................................................................................................................. 06
4.6 TIPOS DE MOTORES / ACIONAMENTOS.................................................................................................. 06
5. INTERFACES DE ENTRADA.................................................................................................................................... 07
5.1 SINAIS DE SEGURANÇA................................................................................................................................ 07
5.2 SINAIS DE SELETOR...................................................................................................................................... 07
5.3 SINAIS DE LIMITES........................................................................................................................................ 07
5.4 SINAIS DE PORTA........................................................................................................................................... 07
5.5 FUNÇÕES ESPECIAIS..................................................................................................................................... 08
6. INTERFACES DE SAÍDAS......................................................................................................................................... 08
7. INTERFACES DE CHAMADAS................................................................................................................................ 08
7.1 BOTÕES DE CABINA...................................................................................................................................... 08
7.1.1 ILUMINAÇÃO DOS BOTÕES DE CABINA................................................................................... 09
7.2 BOTÕES DE PAVIMENTO............................................................................................................................. 09
7.2.1 ILUMINAÇÃO DOS BOTÕES DE PAVIMENTO.......................................................................... 09
8. FUNCIONAMENTO.................................................................................................................................................... 10
8.1 OPERAÇÃO EM MANUAL / INSPEÇÃO..................................................................................................... 10
8.2 INICIALIZAÇÃO.............................................................................................................................................. 10
8.3 LINHA FIF DE SEGURANÇA......................................................................................................................... 10
8.3.1 FALTA E/OU INVERSÃO DE FASE................................................................................................ 10
8.3.2 SALVA MOTOR................................................................................................................................. 11
8.3.3 SENSOR TÉRMICO DO ÓLEO....................................................................................................... 11
8.3.4 RELÊ TÉRMICO................................................................................................................................ 11
8.3.5 NO-BREAK ( OPCIONAL )............................................................................................................... 11
8.4 SEGURANÇA..................................................................................................................................................... 11
8.5 TIPOS DE ACIONAMENTOS......................................................................................................................... 11
8.5.1 PARTIDA DIRETA............................................................................................................................. 11
8.5.2 PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO................................................................................................ 12
8.6 SELETOR – UMA VELOCIDADE.................................................................................................................. 13
8.7 SELETOR – DUAS VELOCIDADES.............................................................................................................. 14
9. FUNCIONAMENTO EM AUTOMÁTICO................................................................................................................ 15
9.1 UMA VELOCIDADE........................................................................................................................................ 15
9.2 DUAS VELOCIDADES..................................................................................................................................... 15
9.3 ESTRATÉGIAS DE ATENDIMENTO............................................................................................................ 16
10. FUNÇÕES DO COMANDO JR-HD........................................................................................................................... 17
10.1 CORTE DO TEMPO DE PARTIDA................................................................................................................ 17
10.2 ESTACIONAMENTO PREFERÊNCIAL ( EST ).......................................................................................... 17
10.3 DETECÇÃO DE BOTÕES DE CHAMADA DEFEITUOSOS...................................................................... 17
10.4 PROTEÇÃO CONTRA CHAMADAS FALSAS ( CCF )............................................................................... 17
10.5 OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM CASO DE INCÊNDIO ( OEI )........................................................ 17
10.6 PROTEÇÃO DO MOTOR DE PORTA.......................................................................................................... 17
10.7 REABERTURA DA PORTA PELO BOTÃO DE PAVIMENTO ( EXPO )................................................ 17
10.8 RENIVELAMENTO AUTOMÁTICO............................................................................................................. 18
11. SINALIZAÇÕES........................................................................................................................................................... 18
11.1 INDICADOR DE POSIÇÃO DIGITAL ( IPDA-PLUS )................................................................................ 18
11.2 OUTROS INDICADORES DE POSIÇÃO...................................................................................................... 18
11.3 INDICADOR DE POSIÇÃO HORIZONTAL ( ILH ).................................................................................... 18
11.4 SETAS DE SENTIDO........................................................................................................................................ 18
12. FONTE DE ALIMENTAÇÃO..................................................................................................................................... 19
13. CONECTORES............................................................................................................................................................. 19
13.1 CONECTOR JP2 ( CHAMADAS ).................................................................................................................. 19
13.2 CONECTOR JP3 ( ENTRADAS ).................................................................................................................... 19
13.3 CONECTOR JP4 ( SAÍDAS )........................................................................................................................... 19
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13.4 CONECTOR JP5 ( SAÍDAS )........................................................................................................................... 19
14. PROGRAMAÇÕES...................................................................................................................................................... 20
14.1 DETALHES DA PLACA JR-80........................................................................................................................ 20
14.2 TABELA PARA PROGRAMAÇÃO DO NÚMERO DE PARADAS........................................................... 20
15. LED'S MONITORES.................................................................................................................................................... 21
16. CIRCUITOS ELÉTRICOS.......................................................................................................................................... 21
16.1 NOMENCLATURA UTILIZADA.................................................................................................................... 21
16.2 SIMBOLOGIA UTILIZADA............................................................................................................................ 22
16.3 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 1................................................................................................................. 23
16.4 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 2................................................................................................................. 24
16.5 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 3................................................................................................................. 25
16.6 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 4................................................................................................................. 26
16.7 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 5................................................................................................................. 27
16.8 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 6................................................................................................................. 28
17. CIRCUITO ELÉTRICO EM DETALHES – DUAS VELOCIDADES.................................................................... 29
17.1 FOLHA 1............................................................................................................................................................ 29
17.2 FOLHA 2............................................................................................................................................................ 30
17.3 FOLHA 3............................................................................................................................................................ 30
17.4 FOLHA 4............................................................................................................................................................ 30
17.5 FOLHA 5............................................................................................................................................................ 31
17.6 FOLHA 6............................................................................................................................................................ 31
ANOTAÇÕES.......................................................................................................................................... 31 / 32 / 33 / 34

INFOLEV – ELEVADORES & INFORMÁTICA LTDA.


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1. INTRODUÇÃO AOS ELEVADORES HIDRÁULICOS

O elevador hidráulico foi instalado pela primeira vez em Paris em 1867 pelo Sr. Leon Edouk, usando a água retirada
diretamente da rede de distribuição da cidade .
Atualmente, com o desenvolvimento da mecânica e dos lubrificantes, não é mais usada a água como fluido transmissor, e
sim, o óleo, que substituiu a água com inúmeras vantagens. Sendo o circuito do tipo fechado, não existe a necessidade da
troca ou envio para um sistema de descarga, como acontecia nos elevadores a água. Portanto o nome correto deve ser
oleodinâmico e não hidráulico.

O sistema de um elevador oleodinâmico é muito simples, compõem-se de uma central oleodinâmica que contem o
conjunto motor-bomba, pistão, filtro, e válvulas.
As válvulas de controle que são responsáveis pela quantidade de fluido bombeado ou que retorna ao reservatório,
garantindo a mesma velocidade em todos os ciclos, partidas e paradas suaves, e nivelamento preciso.

O seu funcionamento é bem simples. A energia elétrica aciona o motor-bomba, que impulsiona o óleo através da
mangueira, até pistão. Este por sua vez movimenta a cabina do elevador na subida.
Durante a descida, o elevador não necessita do acionamento do motor-bomba, pois este desce por gravidade,
aproveitando o peso da cabina com os passageiros e impulsionando o óleo para o interior do reservatório.

A cabina é presa direta ou indiretamente pelo pistão, que se movimenta dentro do cilindro, conforme a entrada de óleo do
seu interior.
Definimos acionamento direto, quando a cabina é acionada diretamente pelo pistão, também conhecido como sistema
1:1. Nesse caso a velocidade do elevador, é igual a velocidade do pistão.
Quando a cabina é acionada através de cabos e polias, chamamos de acionamento indireto, também conhecido como
sistema 2:1. Nesse caso a velocidade do elevador é duas vezes a velocidades do pistão.

2. CARACTERÍSTICAS DOS ELEVADORES HIDRÁULICOS

Os elevadores com acionamento oleodinâmico difere dos elevadores com máquina de tração por com ou sem engrenagem
em diversos pontos:
1) A cabina é movimentada por um conjunto cilindro-pistão, e descendo por gravidade. Em caso de falta de energia
elétrica as pessoas não precisam ficar trancadas;
2) Não utiliza contrapeso, o que facilita sua instalação;
3) As guias podem ser colocadas lateralmente, ou na parte de trás da cabina;
4) A central óleodinâmica pode ser instalada em qualquer lugar, até mesmo fora do prédio, não necessitando de uma casa
de máquina;
5) O desgaste das peças é menor, pois todas ficam imersas em óleo.

3. INTRODUÇÃO AO COMANDO JR-HD

A INFOLEV desenvolveu essa nova linha de controle, baseando-se na mais moderna linha de comandos JR-80.
Comando eletrônico computadorizado, para o funcionamento automático de elevadores, em uma única placa de circuito
impresso, fabricada dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade. Tecnologia totalmente nacional desenvolvida pela
própria INFOLEV, que valeu-se da mais moderna tecnologia de desenvolvimento de placas de circuito impresso, através
do uso de sistemas CAD/CAM.
Aplica-se a elevadores de passageiros em edifícios com até 8 paradas (até 9 paradas sob consulta), como comando
individual, sendo seletivo na descida, e seletivo na subida (até 6 paradas).
O comando consiste em uma placa eletrônica baseada em microprocessador, projetada especificamente para este fim, de
forma a conseguir um comando moderno, compacto e de custo compatível, considerando-se a sua versatilidade e sua
modularidade.

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4. CARACTERÍSTICAS DOS COMANDOS JR-HD
4.1 FONTE(S)
– MONOFÁSICA PARA COMANDO:
Entrada: 220VAC / Saída: 24VCC / 10VCC.
– MONOFÁSICA PARA FREIO, RAMPA, SETAS E INDICADORES:
(tensão conforme necessidade do cliente)

4.2 PLACA ELETRÔNICA PRINCIPAL – DESCRIÇÃO ESTRUTURAL


É constituida pelo microprocessador e memórias. É parte responsável por todas as decisões que resultarão, em última
análise, nos movimentos que compõe um sistema de elevador. Placa micro-processada, contendo:
 UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO:
Microprocessador de 8 bits;
Memória RAM 2K bytes;
Memória EPROM 16K bytes.
 INTERFACE DE ENTRADA:
16 interfaces de entrada para leitura dos sinais de segurança, poço e cabina do elevador.
 INTERFACE DE SAÍDA:
32 interfaces da saídas para acionamentos diversos;
 INTERFACE DA CHAMADAS:
32 interfaces para leitura e iluminação dos botões de chamadas.

4.3 PLACAS ELETRÔNICAS AUXILIARES / INTERFACES


São modulares e/ou foto-aclopadas, montadas de acordo com as características do elevador.
Geralmente com led indicativo.

4.4 ACESSÓRIOS
 SAÍDA PARA INDICADORES DIGITAIS:
São diversos modelos e tamanhos de indicadores digitais, setas de direção, anunciador de voz (voice) e etc.

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 SUPORTE PARA COMANDOS:
A INFOLEV dispõe de suporte para comandos, facilitando assim a instalação, e tornando o serviço final muito mais
bonito e profissional.

 CAIXA DE INSPEÇÃO (CABINA) / BOTOEIRA DE EMERGÊNCIA (FUNDO DO POÇO)


A caixa de inspeção e a botoeira de amergência, são itens obrigatórios e indispensáveis para uma boa manutenção do
elevador. Possui bornes para ligação, tomada, e lâmpada. Na caixa de inspeção, ainda teremos os botões para acionamento
do carro em inspeção/manual.

4.5 NÚMERO DE PARADAS

Pode ser utilizado para comandos de elevadores com até 8 paradas (8 botões de chamada de cabina + 8 botões de chamada
de pavimento), sob colsulta podendo ser até 9 paradas.
A programação do número de paradas é feita diretamente na placa de comando eletrônico, através de pequenas chaves
DIP-SWITCH.

4.6 TIPO DE MOTORES / ACIONAMENTOS

O comando JR-HD pode atender todos os tipos de motores e centrais oleodinâmicas, desde que os dados sejam passados
corretamente. A potência do comando vai depender apenas da potência da central oleodinâmica utilizada. Pode ser de 1
(uma) ou 2 (duas) velocidades, dependendo da central utilizada e/ou velocidade do elevador.
O comando JR-HD, utiliza dois tipos de acionamento nos motores, visando suavizar a partida e a queda da rede elétrica:

 PARTIDA DIRETA

 PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

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5. INTERFACES DE ENTRADA

São por estas entradas que chegam todas as informações que envolvem a segurança do sistema de elevador, bem como as
informações de contatos, chaves e trincos, num total de 16 entradas.
Estas entradas operam com tensões de 24 Volts corrente contínua. A cada entrada está associado um Led que monitora a
condição que é lida pela interface, para facilitar no diagnóstico de possíveis falhas e na manutenção do elevador.
Em cada sinal de entrada que estiver chegando um sinal de 24 Volts, estará com o seu Led respectivo aceso.

5.1 SINAIS DE SEGURANÇA

SINAL FUNÇÃO
EMERGÊNCIA - por essa entrada, o comando é informado sobre a ocorrência de alguma anomalia no circuito
EM eletromecânico responsável pela segurança do sistema.
SEGURANÇA - por essa entrada o comando é informado sobre a ocorrência de alguma anomalia no circuito
SG eletromecânico responsável pela segurança do sistema quando o elevador está em movimento.
FALTA OU INVERSÃO DE FASE – por essa linha, o comando é informado sobre uma ou diversas anomalias
FIF no circuito elétrico, responsável pela segurança do sistema. Essa linha pode indicar: OEI, relê térmico, sensor
térmico do óleo, sensor térmico do motor (salva motor) e falta inversão de fase.

5.2 SINAIS DE SELETOR

SINAL FUNÇÃO
PULO DE SUBIDA - É associado aos pontos de percurso do elevador que marcam o início da zona de baixa
velocidade em viagens de subida, como também a mudança de andar. Em comandos com uma velocidade, ao
PS receber esta informação, desliga o motor-bomba e a válvula, no caso de ter sido determinada a parada neste
andar.
PULO DE DESCIDA - É associado aos pontos de percurso do elevador que marcam o início da zona de baixa
PD velocidade em viagens de descida, como também a mudança de andar. Em comandos com uma velocidade, ao
receber esta informação, desliga a válvula, no caso de ter sido determinada a parada neste andar.
PARADA - É um sinal utilizado pelos comandos de duas velocidades para desligar a baixa velocidade (na
PR / NS subida ou na descida), e completar a parada.

5.3 SINAIS DE LIMITES

SINAL FUNÇÃO
LIMITE DE SUBIDA - recebe a informação que o carro atingiu o limite de parada de subida, colocado no
LS extremo superior do percurso do carro.
LIMITE DE DESCIDA - recebe a informação que o carro atingiu o limite de parada de descida, colocado no
LD extremo inferior do percurso do carro.

LA / RS LIMITE DE ALTA - recebe as informações referente aos limites de alta velocidade de subida e descida.

5.4 SINAIS DE PORTA

SINAL FUNÇÃO
PP PORTA DE PAVIMENTO - recebe a informação proveniente dos contatos das portas de pavimento.

LIMITE PORTA ABERTA - Sinal de um contato (NF) que, ao abrir, informa o comando que a porta da cabine
LPA / CT do elevador está totalmente aberta.
PORTA DE CABINE - recebe a informação proveniente do contato da porta de cabine (NA), para executar as
PC funções relativas ao fechamento da porta da cabine e/ou segurança.

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5.5 FUNÇÕES ESPECIAIS.
SINAL FUNÇÃO
AUT AUTOMÁTICO / MANUAL - por essa entrada chega a informação da chave que define o modo de operação
automático ou manual.
MS MANUAL SOBE - por essa entrada chega a informação do botão que comanda o movimento do elevador para
cima em modo manual ou durante o renivelamento.
MD MANUAL DESCE - por essa entrada chega a informação do botão que comanda o movimento do elevador
para baixo em modo manual ou durante o renivelamento.
ND SINAL ADICIONAL – por essa entrada, existem sinais que podem impedir a partida do carro: OBST. mec. do
operador, P-MAX, FC, ASC simplificado ou PO.

6. INTERFACES DE SAÍDAS
São ao todo 32 interfaces de saídas transistorizadas capazes de acionar
dispositivos que operem com uma tensão de 24VCC (corrente
contínua), com capacidade de 500mA (miliampéres).
Estes sinais de saída acionam por sua vez placas de interfaces (IROP-J),
módulos eletrônicos foto-acoplados, que permitem o acionamento das
chaves contatoras de 220VAC (corrente alternada) responsáveis pelo
acionamento do motor-bomba e/ou operador de porta, isolando assim a
parte eletrônica da parte elétrica.
Outras placas de interfaces que também podem ser acionadas, são as IR-
SETA, IR-HD. São pequenos módulos eletrônicos, feitos com mini-
relês, para acionamentos diversos (valvulas da central oleodinâmica,
setas do indicador, circuito de limites de alta).
Tanto as placas de interfaces IROP-J, como as de interfaces IR-SETA e
IR-HD, possuem led's , cujo seu acendimento indica que a placa
principal enviou o sinal.

SINAL FUNÇÃO
(S)
SOBE – todos esses componentes, trabalhando em conjunto, são responsáveis pelo de movimento de subida
M / TET E do elevador. Todos eles, serão explicados detalhadamente, no item funcionamento.
/ T / E.P
DESCE - esta saída é responsável pelo acionamento da válvula E.B, que define o sentido de movimento de
D / E.B descida do elevador.
A / E.A ALTA - esta saída é responsável pelo acionamento da válvula E.A (alta velocidade) na subida ou na descida.

7. INTERFACE DE CHAMADAS
São através destas interfaces que o comando recebe as chamadas dos 8 botões de cabine e dos 8 botões de pavimento.
Pode ser utilizado qualquer botão que seja equivalente a um contato normalmente aberto. Estes sinais operam com tensões da
ordem de 24 Volts corrente contínua por 10 miliampéres.
Os botões podem ser iluminados por lâmpadas de 24 Volts 1,2Watts ou Led's em série com um resistor de 2K2 Ohm.

7.1 BOTÕES DE CABINA

SINAL FUNÇÃO
BC1 BOTÃO DE CHAMADA DE CABINA DO 1º PAVIMENTO

BC2 BOTÃO DE CHAMADA DE CABINA DO 2º PAVIMENTO

BC3 BOTÃO DE CHAMADA DE CABINA DO 3º PAVIMENTO

BC4 BOTÃO DE CHAMADA DE CABINA DO 4º PAVIMENTO

BC5 BOTÃO DE CHAMADA DE CABINA DO 5º PAVIMENTO


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SINAL FUNÇÃO
BC6 BOTÃO DE CHAMADA DE CABINA DO 6º PAVIMENTO

BC7 BOTÃO DE CHAMADA DE CABINA DO 7º PAVIMENTO

BC8 BOTÃO DE CHAMADA DE CABINA DO 8º PAVIMENTO

7.1.1 ILUMINAÇÃO DOS BOTÕES DE CABINA

SINAL FUNÇÃO
LC1 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DE CABINA DO 1º PAVIMENTO

LC2 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DE CABINA DO 2º PAVIMENTO

LC3 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DE CABINA DO 3º PAVIMENTO

LC4 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DE CABINA DO 4º PAVIMENTO

LC5 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DE CABINA DO 5º PAVIMENTO

LC6 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DE CABINA DO 6º PAVIMENTO

LC7 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DE CABINA DO 7º PAVIMENTO

LC8 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DE CABINA DO 8º PAVIMENTO

7.2 BOTÕES DE PAVIMENTO

SINAL FUNÇÃO
BP1 BOTÃO DE CHAMADA DO 1º PAVIMENTO

BP2 BOTÃO DE CHAMADA DO 2º PAVIMENTO

BP3 BOTÃO DE CHAMADA DO 3º PAVIMENTO

BP4 BOTÃO DE CHAMADA DO 4º PAVIMENTO

BP5 BOTÃO DE CHAMADA DO 5º PAVIMENTO

BP6 BOTÃO DE CHAMADA DO 6º PAVIMENTO

BP7 BOTÃO DE CHAMADA DO 7º PAVIMENTO

BP8 BOTÃO DE CHAMADA DO 8º PAVIMENTO

7.2.1 ILUMINAÇÃO DOS BOTÕES DE PAVIMENTO

SINAL FUNÇÃO
LP1 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DO 1º PAVIMENTO

LP2 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DO 2º PAVIMENTO

LP3 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DO 3º PAVIMENTO

LP4 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DO 4º PAVIMENTO

LP5 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DO 5º PAVIMENTO

LP6 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DO 6º PAVIMENTO

LP7 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DO 7º PAVIMENTO

LP8 ILUMINAÇÃO DO BOTÃO DO 8º PAVIMENTO

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8. FUNCIONAMENTO
8.1 OPERAÇÃO EM MANUAL / INSPEÇÃO
Durante a fase de instalação do quadro de comando, ou mesmo durante a manutenção do elevador, é muito útil operar o
elevador em modo manual.
O comando JR-HD permite movimentar o carro no próprio quadro de comando através de pequenas chaves que colocam o
carro em operação manual e automaticamente controlam as chaves contatoras que acionam o motor-bomba, e a IR-HD
que controlam as válvulas.
Permite também, a instalação desta botoeira de inspeção no topo da cabine, facilitando a utilização do elevador pela
manutenção (instalação obrigatória).
Para colocar o comando em modo MANUAL, basta colocar a chave automático/manual na posição MANUAL. É
equivalente colocar a chave no topo da cabine na posição Manual. Podemos verificar que na placa o led AUT se apaga,
indicando que o comando está em modo manual.
Ao se colocar a chave em manual, o comando imediatamente desliga todas as chaves contatoras, parando o elevador se
este estiver em movimento. Com as condições de segurança satisfeitas (led EM aceso) e portas de pavimentos fechadas
(led PP aceso), o comando ordena o fechamento da porta de cabine.
Após o correto fechamento da porta de cabine, o relé EM da placa RET-J (MC0026) liga, completando o circuito de
segurança. Aí, então, o comando passa a obedecer as chaves SOBE / DESCE do quadro de comando ou da botoeira de
inspeção, permitindo o controle do movimento do carro na direção desejada. Para comandos de 2 velocidades, só será
acionada a baixa velocidade. Já em comandos para motor de 1 velocidade, será acionada a alta velocidade.
Cumpre observar que qualquer condição de segurança que desligar o relé EM, provoca a imediata parada do carro. Ao
atingir o limite de subida (LS), automaticamente é bloqueada a viagem no sentido de subida. Analogamente, o mesmo
ocorre no limite de descida (LD). Toda vez que o carro atinge os limites de subida ou descida, é acertada a posição do
carro no indicador de posição. Com o carro em movimento, os pulos de subida (PS) e de descida (PD) fazem com que a
posição exibida pelo indicador de posição seja atualizada.
Ao ligar o quadro de comando em manual, a principio, o comando desconhece a sua posição, assumindo que esteja no
andar superior, só acertando a posição ao atingir um dos extremos.
Durante a operação manual, nenhuma chamada é registrada.
8.2 INICIALIZAÇÃO
Toda vez que o comando é energizado, o computador da placa de comando inicia um procedimento de auto-teste para
iniciar o funcionamento normal. Inicialmente o comando desconhece o andar em que se encontra, assume o andar superior
e faz uma viagem para o extremo inferior. Atingindo o extremo inferior, acerta a posição (seletor) e a partir daí habilita a
leitura de chamadas e entra em operação normal.
Este processo só é possível desde que sejam atendidas todas as condições de segurança para o movimento do carro.
Com o comando em modo manual, ao se retornar para o modo automático, o comando realiza novamente o procedimento
de INICIALIZAÇÃO.
8.3 LINHA FIF DE SEGURANÇA
No comando JR-HD, a linha “FIF” é utilizada como uma linha de segurança (série) adicional, onde são ligados alguns
esquipamentos responsáveis pela monitoração de alguns itens de segurança do quadro de comando e da central
oleodinâmina.
Quando a linha “FIF” é interrompida por algum motivo, o led FIF da placa principal se apaga, fazendo a imediata parada
do carro, obrigando o mesmo a retornar para o extremo inferior (até pegar o limite de descida LD). Após restabelecidas a
condição normal da linha, o led FIF da placa acende, fazendo o comando voltar a funcionar normalmente. Será detalhado
nos próximos itens, os dispositivos que provocam a interrupção da linha FIF.
8.3.1 FALTA E/OU INVERSÃO DE FASE
No quadro de comando existe um detector para falta e inversão de
fase FIF2 (MC0043). Quando a ligação das fases é feita na seqüência
correta e as três fases estão presentes, o led deste dispositivo deve
ficar aceso, indicando funcionamento normal, e o led FIF da placa
JR-80 aceso.
O detector de falta de fase FIF2 (MC0043), possui um potenciômetro
para ajuste de sua sensibilidade. Uma vez ajustado pela própria
INFOLEV, não tem mais a necessidade de ser alterado.
A placa principal do comando, ao receber o sinal do detector de falta
de fase FIF2 (MC0043), o led FIF se apaga.

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8.3.2 SALVA MOTOR
No quadro de comando existe um detector de temperatura (SM2 – C0042), que através de um
termistor ligado ao motor, constantemente faz a leitura da temperatura do mesmo, evitando
assim sua queima.
Quando a temperatura está normal, o led da placa SALVA MOTOR (C0042) deve estar
apagado.
Caso ocorra uma temperatura elevada no motor-bomba, a placa SALVA MOTOR (C0042)
desarma, ascendendo seu led, e interrompendo a série da linha FIF.
A placa salva motor, só voltará ao seu funcionamento normal quando pressionado seu botão
de reset, desde que a temperatura esteja dentro do mormal. Caso contrário, a placa não vai
aceitar o reset.

8.3.3 SENSOR TÉRMICO DO ÓLEO


Pode existir na central oleodinâmica, um dispositivo cuja função é medir contantemente a temperatura do óleo. Se por
algum motivo vir a esquentar muito, a série será interrompida através dos contatos TC1 e TC2.
8.3.4 RELÊ TÉRMICO
Existe no quadro de comando, um dispositivo cuja função é monitorar a corrente consumida pelo quadro de comando.
Caso essa corrente venha a ultrapassar o limite ajustado no própiro relê, o mesmo será desarmado, interrompendo a linha
FIF.
No próprio relê térmico, possui um ajuste de corrente. Deve ser ajustado conforme a corrente do motor onde o comando
será instalado.
8.3.5 NO-BREAK (opcional)
Através da linha FIF, o comando é informado sobre uma possível falta de força. Quando isso ocorrer, e o comando JR-HD
possuir sistema com NO-BREAK (opcional), automaticamente entrará em operação o sistema de resgate, fazendo com
que o elevador retorne ao extremo inferior até alcançar o limite de descida (LD).
8.4 SEGURANÇA
O comando JR-HD possui na placa RET-J (C0026), dois relês de segurança que fazem a supervisão das condições de
segurança do elevador. Estas condições de segurança também são monitoradas pela placa principal eletronicamente. A
cada item de seguraça satisfeito, a placa vai sendo informada. Quando a série de segurança está inteiramente fechada, liga
os relés EM / SG e o led EM da placa RETJ (C0026) acende.
Através dessa linha, são monitoradas as condições de segurança das portas de pavimento (PP), porta de cabina (PC),
contato de trinco (CT), limites finais de curso (LCS e LCD), botão de emergencia (BEM), pressão mínima (P-MIM) e etc.
Caso essa linha não se complete, o comando não deixara partir o elevador. Caso o mesmo esteje em movimento, e a linha
seja momentaneamente interrompida (do ponto P21 para baixo), o comando para o carro imediatamente, reabrindo as
portas, e tentanto novamente completa-la.

8.5 TIPOS DE ACIONAMENTOS

O comando JR-HD possui dois tipos de acionamentos, dependendo da potência do motor que será utilizado:
– Partida direta;
– Partida estrela-triângulo;

8.5.1 PARTIDA DIRETA


Como o próprio nome diz, é o acionamento direto do motor nas partidas. Com esse tipo de acionamento, as correntes de
pico são extremamente altas sendo o consumo de maior proporção.
Todos os comandos que utilizarem esse tipo de acionamento deve se atentar quanto ao dimensionamento correto da
fiação, afim de se evitar sérios problemas, tais como quedas de tensão, fiação esquentando, queima do motor, dijuntores
desarmando, queima de fusíveis e etc.
Nesse tipo de acionamento, ao ligar a contatora “M”, o motor é energizado diretamente.
Podemos notar, a utilização de um contatora adicional “EM” em série com a contatora “M”. A contatora “EM” fica
sempre ligada, sendo desligada somente quando o carro atingir o limite de curso final (subida ou descida), impedindo a
ligação do motor-bomba. A contatora “EM” só é utilizada em comandos com partida direta de uma velocidade, conforme
pede a norma.
INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 11
8.5.2 PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

A partida tipo estrela-triângulo é utilizada para se evitar um esforço desnecessário, assim como também, diminuir os altos
picos de corrente, consumidas pelo motor em suas partidas.
No início da partida do motor atuam as chaves “M”/ “E”, colocando o motor em estrela. Com isso reduzimos o alto
consumo de corrente nas partidas, suavizando as mesmas. Passados alguns segundos (tempo ajustado pelo cliente em um
temporizador dentro do quadro), a chave triângulo “T” atua, derrubando a chave estrela “E”, devolvendo ao motor sua
velocidade e características nominais.

R S T

6 4 2

RT

5 3 1

2T1 4T2 6T3


M
1L1 3L2 5L3

U1 V1 W1

1L1 3L2 5L3


T

2T1 4T2 6T3 MOTOR


ELÉTRICO
3

U2 V2 W2

2T1 4T2 6T3


E
1L1 3L2 5L3

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 12


8.6 SELETOR – UMA VELOCIDADE

IMÃS - PD
IMÃS - PS
Deve ser definido o tipo de sinal utilizado para o pulo do seletor e
parada do carro, como por exemplo fita seletora, molas, sensores
magnéticos, sensores eletrônicos, etc.
Para comandos com uma velocidade, o comando necessita apenas
de 2 sinais:

24V

PD
PS
 sinal de pulo e parada atuante na subida PS (PC-PS); LCS
 sinal de pulo e parada atuante na descida PD (PC-PD). LS
SENSORES

CABO DE MANOBRA
Na figura ao lado, temos uma ilustração típica de um sistema de CABINA
seletor com sensor magnético (NA) de uma velocidade, para 8
paradas.
Podemos notar que além dos sensores nas paradas intermediárias,
encontramos limites de segurança nos extremos. PAVIMENTO 7
Em viagens de subida, a cada pulo de subida (PS), o comando
atualiza a sua posição e analisa se deve parar ou não neste
pavimento. No caso de haver chamada para este pavimento,
seleciona a parada, desligando o motor-bomba e as válvuas,
completando a parada.
No extremo superior, temos o limite de subida LS. Em viagem de PAVIMENTO 6
subida, ao atingir o limite de subida (LS), o comando desliga
automaticamente o motor-bomba e válvulas, fazendo a parada do
carro.
Note que a parada do carro pode ocorrer tanto pelo limite de subida
(LS) como pelo sinal de pulo de subida do pavimento superior (PS).
A presença do sinal de pulo de subida no pavimento superior é
PAVIMENTO 5
facultativa, podendo ser eliminado.
Normalmente é colocado o sinal de pulo de subida, deixando o
limite para atuar somente em um caso de falha do sistema seletor.
Nos sistemas com renivelamento é interessante colocar o pulo de
subida no extremo superior, de forma que a parada seja feita pelo
pulo, deixando uma folga para nivelar o carro para cima (uma vez
atingido o limite de subida, o carro não se movimenta mais no PAVIMENTO 4
sentido de subida, impedindo inclusive o nivelamento nesta
direção).
O carro ao atingir o limite de subida (LS), corrige a sua posição,
conforme a programação do andar superior na placa de comando.
Em viagem de descida, a cada pulo de descida (PD), o comando
atualiza a sua posição e analisa se deve parar ou não neste PAVIMENTO 3
pavimento. No caso de haver chamada para este pavimento,
seleciona a parada, desligando as válvulas, completando a parada do
carro.
No extremo inferior, temos o limite de descida LD. Em viagem de
descida, ao atingir o limite de descida (LD), o comando desliga
automaticamente as válvulas completando a parada do carro PAVIMENTO 2
Note que a parada do carro pode ocorrer tanto pelo limite de
descida (LD) como pelo sinal de pulo de descida do pavimento
inferior (PD). A presença do sinal de pulo de descida no pavimento
inferior é facultativa, podendo ser eliminado.
Normalmente é colocado o sinal de pulo de descida, deixando o
limite para atuar somente em um caso de falha do sistema seletor e
PAVIMENTO 1
no caso da INICIALIZAÇÃO do sistema.
Nos sistemas com renivelamento é interessante colocar o pulo de
descida no extremo inferior, de forma que a parada seja feita pelo
pulo, deixando uma folga para nivelar o carro para baixo (uma vez
atingido o limite de descida, o carro não se movimenta mais no
sentido de descida, impedindo inclusive o nivelamento nesta
direção). PAVIMENTO 0 LC
NOTA: em viagens de descida, o motor-bomba não é utilizado, LCD
descendo apenas por inércia.
Exemplo seletor 1 velocidade
INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 13
8.7 SELETOR – DUAS VELOCIDADES

IMÃS - PR
IMÃS - PD
IMÃS - PS
Deve ser definido o tipo de sinal utilizado para o pulo do seletor e parada do
carro, como por exemplo fita seletora, molas, sensores magnéticos, sensores
eletrônicos, etc.
Para comandos com duas velocidades, o comando necessita apenas de 3
sinais :

24V

PD
PR
PS
 sinal de pulo e corte de alta velocidade atuante na subida PS (PC-PS); LCS
 sinal de pulo e corte de alta velocidade atuante na descida PD (PC-PD); LS
 sinal de parada e corte da baixa velocidade PR (PC-PR). SENSORES

CABO DE MANOBRA
CABINA LAS
Na figura ao lado, temos uma ilustração típica de um sistema de seletor com
sensor magnético (NA) de duas velocidade, para 8 paradas.
Podemos notar que além dos sensores nas paradas intermediárias, PAVIMENTO 7
encontramos limites de segurança nos extremos.
No extremo superior temos o limite de curso superior (LCS), o limite de
subida LS, e o limite de alta velocidade de subida LAS.
Em viagens de subida, a cada pulo de subida (PS), o comando atualiza a sua
posição e analisa se deve parar ou não neste pavimento. No caso de haver
chamada para este pavimento, seleciona a parada desligando a válvula de alta
velocidade (EA), aguardando o sinal de parada (PR), onde desliga o motor- PAVIMENTO 6
bomba (M) e a válvula de subida/baixa velocidade (EP), completando a
parada.
O carro em viagem de subida em alta velocidade, ao atingir o limite de alta
velocidade superior (LAS), automaticamente corrige sua posição programada
como pavimento superior, desliga a válvula de alta (EA), entrando em baixa
velocidade, aguardando o sinal de parada para completar a manobra. PAVIMENTO 5
No extremo superior, temos o limite de subida (LS). Em viagem de subida,
ao atingir o limite de subida (LS), o comando desliga automaticamente o
motor-bomba, obrigando a parada do carro. O carro ao atingir o limite de
subida (LS), também corrige a sua posição, conforme a programação na
placa de comando.
Note que no pavimento superior, a parada do carro pode ocorrer tanto pelo PAVIMENTO 4
limite de subida (LS) como pelo sinal de parada (PR). A presença do sinal de
parada no pavimento superior é facultativa, podendo ser eliminado.
Normalmente é colocado o sinal de parada, deixando o limite para atuar
somente em um caso de falha do sistema seletor. O mesmo ocorre com o
sinal de pulo de subida do pavimento superior, podendo ser colocado apenas
o limite de alta.
No extremo inferior temos o limite de curso de descida (LCD), o limite de PAVIMENTO 3
descida LD e o limite de alta velocidade de descida LAD.
Em viagens de descida, a cada pulo de descida (PD), o comando atualiza a
sua posição e analisa se deve parar ou não neste pavimento. No caso de haver
chamada para este pavimento, seleciona a parada, desligando a válvula de
alta velocidade (EA), aguardando o sinal de parada (PR), onde desliga a
válvula de descida/baixa velocidade (EB), completando a parada. PAVIMENTO 2
O carro em viagem de descida em alta velocidade, ao atingir o limite de alta
velocidade inferior (LAD), automaticamente corrige sua posição para o
pavimento inferior, desliga a válvula de alta (EA), entrando em baixa
velocidade, aguardando o sinal de parada para completar a manobra.
No extremo inferior, temos o limite de descida (LD). Em viagem de descida,
ao atingir o limite de descida (LD), o comando desliga automaticamente a
PAVIMENTO 1
válvula de descida, obrigando a parada do carro. O carro ao atingir o limite
de descida (LD), também corrige a sua posição.
Note que no pavimento inferior, a parada do carro pode ocorrer tanto pelo
limite de descida (LD) como pelo sinal de parada (PR). A presença do sinal
de parada no pavimento inferior é facultativa, podendo ser eliminado. LAD
Normalmente é colocado o sinal de parada, deixando o limite para atuar
somente em um caso de falha do sistema seletor. O mesmo ocorre com o PAVIMENTO 0 LD
sinal de pulo de descida do pavimento inferior, podendo ser colocado apenas LCD
o limite de alta.

NOTA: em viagens de descida, o motor-bomba não é utilizado, descendo


apenas por inércia. Exemplo seletor 2 velocidade
INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 14
9. FUNCIONAMENTO EM AUTOMATICO
9.1 UMA VELOCIDADE
O comando JR-HD, toda vez que é colocado em modo automático, ele começa o processo de reinicialização (já descrito).
Após o comando se acertar, ele passa a habilitar o recebimento de chamadas registradas, tanto de pavimento como as de
cabina.
Registrado uma chamada, o comando automaticamente ilumina o botão pressionado, indicando o registro da chamada. O
comando já com a posição atual do carro conhecida, indica o sentido da viagem (acendendo a seta correspondente SS ou
SD), inicia o processo de fechamento das portas. Fechando e completando toda a segurança, o comando ordena a partida
do carro.
Supondo um elevador de 4 paradas, e que o elevador está no TÉRREO, sendo registrada uma chamada para 2º
ANDAR:
– Comando ilumina o botão do 2º andar, e por estar no térreo, já acende seta de subida (SS);
– Começa então o processo de fechamento das portas até completar toda a segurança (das portas de pavimento, porta de
cabina e trinco). Completando a segurança os réles da placa RETJ (C0026) vão atuar, informando a placa que a
segurança está completa;

PARTIDA DIRETA:
– Estando completa a segurança, o comando liga a chave “M”, já ligando em seguida as válvulas E.P (válvula de
subida), partindo em alta velocidade. Com o carro fora dos limites de curso final (LCS / LCD), a “EM” sempre estará
ligada.
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO:
– Estando completa a segurança, o comando liga as chaves “M” e “E”, colocando o motor em fechamento estrela;
– Decorrido alguns segundos, atua a chave “T” triângulo, derrubando a chave “E”, colocando o motor em fechamento
triângulo, e ligando ao mesmo tempo a válvula E.P (válvula de subida), fazendo o carro partir mais suave, e com
velocidade nominal.

– O elevador começa a subir em alta velocidade. Pegando o primeiro pulo de subida (PS), ele se atualiza do TÉRREO
para o 1º ANDAR, continuando em alta velocidade;
– Pegando o próximo pulo de subida (PS), o comando se atualiza do 1º ANDAR para o 2º ANDAR, apagando o botão
que estava iluminado, desliga a válvula E.P (cortando a alta), desligando em seguida a chave “M”, reabrindo a porta de
cabina.
Supondo agora o mesmo elevador de 4 paradas, estando parado no 2º ANDAR, sendo registrada uma chamada
para o TÉRREO:
– Comando ilumina o botão do térreo, e por estar no 2º andar, já acende seta de descida (SD);
– Começa então, o processo de fechamento das portas, até completar toda a segurança (das portas de pavimento, porta de
cabina e trinco). Completando a segurança, os réles da placa RETJ (C0026) vão atuar, informando a placa que a
segurança está completa;
– Estando completa a segurança, o comando liga a válvula E.B (válvula de descida) partindo em alta velocidade;

OBS.: Independente do tipo de acionamento, na direção de descida a chave “M” (motor) NÃO vai entrar, pois o motor-
bomba não é utilizado nas viagens de descida, descendo somente por inércia.

– O elevador começa a descer em alta velocidade. Pegando o primeiro pulo de descida (PD), ele se atualiza do 2º
ANDAR para o 1º ANDAR, continuando em alta velocidade;
– Pegando o próximo pulo de descida (PD), ou o limite de descida (LD), o comando se atualiza do 1º ANDAR para o
TÉRREO, apagando o botão que estava iluminado, desliga a válvula E.B (cortando a alta), reabrindo a porta de cabina.

9.2 DUAS VELOCIDADES


O comando JR-HD, toda vez que é colocado em modo automático, ele começa o processo de reinicialização (já descrito).
Após o comando se acertar, ele passa a habilitar o recebimento de chamadas registradas, tanto de pavimento como as de
cabina.
Registrado uma chamada, o comando automaticamente ilumina o botão pressionado, indicando o registro da chamada. O
comando já com a posição atual do carro conhecida, indica o sentido da viagem (acendendo a seta correspondente SS ou
SD), inicia o processo de fechamento das portas. Fechando e completando toda a segurança, o comando ordena a partida
do carro.

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 15


Supondo um elevador de 4 paradas, e que o elevador está no TÉRREO, sendo registrada uma chamada para 2º
ANDAR:
– Comando ilumina o botão do 2º andar, e por estar no térreo, já acende seta de subida (SS);
– Começa então o processo de fechamento das portas até completar toda a segurança (das portas de pavimento, porta de
cabina e trinco). Completando a segurança os réles da placa RETJ (C0026) vão atuar, informando a placa que a
segurança está completa;

PARTIDA DIRETA:
– Estando completa a segurança, o comando liga a chave “M”, já ligando em seguida as válvulas E.P. (válvula de
subida/partida) e E.A (válvula de alta velocidade), partindo em alta velocidade.
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO:
– Estando completa a segurança, o comando liga as chaves “M” e “E”, colocando o motor em fechamento estrela,
ligando ao mesmo tempo as válvulas E.P (válvula de partida) e E.A (válvula de alta velocidade), partindo mais suave;
– Decorrido alguns segundos, atua a chave “T”, derrubando a chave “E”, colocando o motor em fechamento triângulo,
agora com velocidade de alta.

– O elevador começa a subir em alta velocidade. Pegando o primeiro pulo de subida (PS), ele se atualiza do TÉRREO
para o 1º ANDAR, continuando em alta velocidade;
– Pegando o próximo pulo de subida (PS), o comando se atualiza do 1º ANDAR para o 2º ANDAR, apagando o botão
que estava iluminado, desligando a válvula E.A (válvula de alta velocidade), ficando apenas com a “M” e a E.P dentro,
oquê significa elevador em baixa velocidade;
– Elevador permanece em baixa velocidade (“M” + válvula E.P ligadas), até encontrar o sinal de parada (PR). Pegando
esse sinal, o comando desliga a válvula E.P, desligando em seguida a chave “M”, reabrindo a porta de cabina.

Supondo agora o mesmo elevador de 4 paradas, estando parado no 2º ANDAR, sendo registrada uma chamada
para o TÉRREO:
– Comando ilumina o botão do térreo, e por estar no 2º andar, já acende seta de descida (SD);
– Começa então, o processo de fechamento das portas, até completar toda a segurança (das portas de pavimento, porta de
cabina e trinco). Completando a segurança, os réles da placa RETJ (C0026) vão atuar, informando a placa que a
segurança está completa;

– Estando completa a segurança, o comando liga as válvulas E.B. (válvula de descida) e E.A (válvula de alta
velocidade), partindo em alta velocidade;
– O elevador começa a descer em alta velocidade. Pegando o primeiro pulo de descida (PD), ele se atualiza do 2º
ANDAR para o 1º ANDAR, continuando em alta velocidade;
– Pegando o próximo pulo de descida (PD), ou o limite de alta na descida (LAD), o comando se atualiza do 1º ANDAR
para o TÉRREO, apagando o botão que estava iluminado, desligando a válvula E.A, ficando apenas com a válvula E.B
dentro, quê significa elevador em baixa velocidade;
– Elevador permanece em baixa velocidade (válvula E.B. Ligada), até encontrar o sinal de parada (PR), ou o limite de
descida (LD). Pegando esse sinal, o comando desliga a válvula E.B, reabrindo a porta de cabina.

OBS.: Independente do tipo de acionamento, na direção de descida a chave “M” (motor) NÃO vai entrar, pois o motor-
bomba não é utilizado nas viagens de descida, descendo somente por inércia.

9.3 ESTRATÉGIAS DE ATENDIMENTO

O comando JR-HD, é um comando automático coletivo seletivo na descida, podendo ser programado para ser seletivo na
subida até 6 paradas (desde que solicitado).
Quando há dupla seleção de chamada no andar, em uma viagem de subida, o comando vai atendendo todas as chamadas
de subida registradas, bem como as chamadas de cabina. As chamadas de descida permanecem registradas, só sendo
atendidas na viajem de descida. O comando mantém o sentido de subida enquanto existirem chamadas de cabina ou
externas de subida acima do andar em que se encontra. Não existindo nenhuma destas acima, o comando atende a maior
chamada externa de descida, fazendo neste andar uma parada por inversão, ou seja, atinge este andar e como a chamada é
de descida, troca o sentido de viagem para descida, iniciando o atendimento das chamadas externas de descida.
O sentido de viagem pode ser observado pelas setas nos pavimentos (sinais SS e SD). Ao fazer uma parada, o sentido
assumido é mantido por um tempo pré determinado. Não existindo mais nenhuma chamada, após este tempo, o elevador
fica sem sentido. No caso de existirem outras chamadas, o comando analisa o sentido que será assumido, por exemplo, no
caso de se ter uma chamada de descida no pavimento, e esta ter sido a razão da parada do carro que vinha subindo, o carro
faz uma parada por inversão, assumindo o sentido de descida. Ainda, neste exemplo, se existir uma chamada de cabina
neste pavimento, a parada seria feita pela chamada de cabina, e não pela chamada externa, mantendo o sentido de subida,
INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 16
sem cancelar a chamada externa de descida.
O cancelamento das chamadas é feito pelo comando, só dependendo das condições de viagem e estratégias assumidas.

10 FUNÇÕES DO COMANDO JR-HD

10.1 CORTE DO TEMPO DE PARTIDA

Toda vez que o carro chega em um pavimento, ele espera um tempo pré-determinado antes de partir para atender a um
outro chamado. Esse tempo é programável de acordo com as necessidades.
Ao ser pressionado qualquer botão de chamada de cabina, este tempo é cancelado, provocando a imediata partida do
carro.

10.2 ESTACIONAMENTO PREFERÊNCIAL (EST)

Após decorrido um determinado intervalo de tempo, e se nenhuma chamada tiver sido registrada, o carro retorna
automaticamente para a ESTAÇÃO.
Esta função é totalmente programável, ou seja, podemos escolher se vai ser ativada ou não, qual será o tempo de espera
para que o carro estacione e até mesmo qualquer um dos andares poderá ser escolhido para a função de estacionamento
preferencial.

10.3 DETECÇÃO DE BOTÕES DE CHAMADA DEFEITUOSOS

O comando JR-HD automaticamente detecta um botão que por ventura tenha ficado preso, passando a ignorar este
chamado. Dessa forma, o elevador continua em funcionamento, atendendo às demais chamadas, voltando a atender a
chamada defeituosa se o botão for solto.

10.4 PROTEÇÃO CONTRA CHAMADAS FALSAS ( CCF )

Toda vez que o carro pára em um pavimento e nenhuma pessoa deixa a cabine, o comando detecta uma chamada inútil.
Após 3 chamadas inúteis, o comando automaticamente cancela todas as chamadas de cabine existentes.
Esta operação não interferirá com as chamadas registradas nos pavimentos.

10.5 OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM CASO DE INCÊNDIO ( OEI )

Esta característica permite chamar com rapidez os carros ao andar principal em caso de emergência.
Um interruptor instalado na portaria ativa a operação de emergência (que interrompe a linha FIF), cancelando todas as
chamadas, não permitindo nenhuma nova chamada. Faz com que o carro se dirija ao andar extremo inferior e lá
permaneça até que a condição seja desfeita.

10.6 PROTEÇÃO DO MOTOR DE PORTA


No caso de falha no sistema de porta de cabine, o comando automaticamente detecta esta falha e inibe o uso do elevador,
cancelando todas as chamadas pendentes.
Por exemplo, no fechamento da porta de cabine, no caso de falha do limite PC ou dos trincos, o comando ordenará a
reabertura da porta de cabine e vai cancelar todas as chamadas.
Analogamente, na abertura da porta de cabine se houver uma falha no limite de porta aberta (LPA), após um tempo pré-
determinado, o comando desliga o motor de porta.
Esta estratégia é muito útil para evitar a queima do motor de porta em caso de falha. Em comandos convencionais, o
motor fica ligado por tempo indefinido, o que pode acarretar na sua queima.

10.7 REABERTURA DA PORTA PELO BOTÃO DE PAVIMENTO ( EXPO )


Este dispositivo permite reabrir a porta de cabine caso esta já esteja sendo fechada, pelo simples acionamento do botão do
pavimento.

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 17


10.8 RENIVELAMENTO AUTOMÁTICO
Os elevadores hidráulicos, possuem uma propriedade particular. Após varios ciclos de operação (subindo e descendo), o
óleo de sua central oleodinâmica começa a aquecer. O óleo estando quente, ele começa a perder densidade, ou seja, se o
elevador estiver parado e nivelado em qualquer andar, devido a seu óleo estar quente, ele terá uma tendência em descer,
desnilevando a cabina.
Por esse motivo, a INFOLEV desenvolveu um sistema de renivelamento automático para os elevadores hidráulicos.
NVC

LNS LND

LEGENDA CABINA
LNS – LIMITE DE NIVELAMENTO DE SUBIDA
LND – LIMITE DE NIVELAMENTO DE DESCIDA

NVS NVD 1N4004


LNS

P – PLACA RETJ RAMPA FIXA

1N4004
LND
1N4004
MS

MD
1N4004

Podemos notar, que na cabina, serão instalados dois limites N.A (normal aberto), e nos pavimentos serão instalados
rampas que definem a zona de nivelamento.
Qualquer um deles que seja fechado, o comando automaticamente faz todo o procedimento de movimento do carro (com
as portas abertas), até sair do limite acionado, fazendo com que assim, o carro nivele perfeitamente.

11. SINALIZAÇÕES
11.1 INDICADOR DE POSIÇÃO DIGITAL (IPDA-PLUS)
O comando permite a instalação de indicador de posição digital tanto na cabine como em todos os pavimentos.
IPDA-PLUS é um indicador alfanumérico, com dois digítos (unidade / dezena), e display de seta indicadora de direção no
mesmo indicador, padrão nos comandos JR-HD. Cada indicador é programado um microcontrolador PIC com as
marcações, de acordo com o edifício que vai ser instalado, sendo os indicadores todos iguais.
A denominação das paradas é livre dentro das limitações dos segmentos do indicador. Podem ser usados todos os
números, bem como algumas letras, tais como a letra "T", “M”, “P”, “GA”, dentre outras.
11.2 OUTROS INDICADORES DE POSIÇÃO
Sob consulta, é possível a instalação de qualquer um dos modelos de indicadores da INFOLEV, ou até mesmo de outras
marcas, fabricantes e modelos.
11.3 INDICADOR DE POSIÇÃO HORIZONTAL ( ILH )
O comando permite o funcionamento direto dos indicadores de posição horizontais (ILH) nos pavimentos, observando que
os mesmos podem ser lâmpadas de 24 Volts 1,2 Watts ou diodos led com um resistor de 2K2 Ohm em série.
Sob consulta, poderá ser instalado outros tipos de lâmpadas.
11.4 SETAS DE SENTIDO
O comando permite o comando direto das setas luminosas indicadoras de sentido nos pavimentos, observando que as
mesmas podem ser lâmpadas de 24 Volts 1,2 Watts ou diodos led com um resistor de 2K2 Ohm em série.
Sob consulta, poderá ser instalado qualquer outro tipo de seta de sentido.

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 18


12. FONTE DE ALIMENTAÇÃO

A fonte de alimentação é constituída por um transformador monofásico mais conjunto de retificadores na placa RET-J.
O comando opera com duas tensões diferentes: 24 Volts e 10 Volts, ambos corrente contínua.
A tensão de 24 Volts é utilizada nos circuitos dos contatos de porta, trincos, limites, sinais do seletor, e ainda para ler as
chamadas e acionar os sinalizadores.
A tensão de 10 Volts é utilizada para alimentar a placa do comando. Na placa de comando, existe um regulador de tensão
que abaixam estes 10 Volts para 5 Volts, tensão em que operam os circuitos integrados.
Na placa RET-J existem led's (10V e 24V) que monitoram as tensões para o correto funcionamento do comando. Se um
destes led's estiver apagado, pode ter havido a queima de um fusível, que deve ser substituído por outro de mesmo valor.
Ainda temos a bobina do relé de emergência e segurança, que quando ligada, permite o acionamento das chaves
contatoras e coloca 24 Volts no ponto E para completar o circuito de segurança para a placa de comando.

13 CONECTORES

A placa de comando JR-80 possui 4 conectores do tipo PV e 1 borne de 3 pinos para a ligação da alimentação da placa.
A ligação da alimentação está indicada na própria placa. É conectada a tensão de 10 Volts (+) e 0 Volts (-), provenientes
da fonte de alimentação.
Os conectores PV têm seus pinos numerados de 1 a 8, sendo os pinos que começam pela letra A localizados mais
próximos à borda da placa, e os começados pela letra C, mais afastados. Na placa encontramos as marcações dos pinos 1A
e 1C.

13.1 CONECTOR JP2 ( CHAMADAS ) 13.2 CONECTOR JP3 ( ENTRADAS )


C A C A
BC1 01 BP8 FIF 01 RS
BC2 02 BP7 EM 02 PD
BC3 03 BP6 SG 03 PS
BC4 04 BP5 AUT 04 LD
BC5 05 BP4 PP 05 LS
BC6 06 BP3 CT 06 ND
BC7 07 BP2 PC 07 NS
BC8 08 BP1 MS 08 MD

13.3 CONECTOR JP4 ( SAÍDAS ) 13.4 CONECTOR JP5 ( SAÍDAS )


C A C A
LC1 01 PA LP1 01 IL1 / IP0
LC2 02 PF LP2 02 IL2 / IP1
LC3 03 RMT LP3 03 IL3 / IP2
LC4 04 SS LP4 04 IL4
LC5 05 SD LP5 05 IL5 / VNT
LC6 06 S LP6 06 IL6 / FS
LC7 07 D LP7 07 IL7 / FD
LC8 08 A LP8 08 IL8 / PAB

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 19


14. PROGRAMAÇÕES

A placa do Comando JR-80 permite a programação do número de paradas por meio de micro-chaves (DIP SWITCH).

14.1 DETALHES DA PLACA JR-80

JP1
1A 1A
10V 1C 1C

0V JP2 JP3

FIF EM SG AUT PP CT PC S D NS ND LS LD PS PD RS

F1
U4 CONECTORES

BORNES DE ALIMENTAÇÃO
ON

FUSIVEL
LED´S MONITORES
U6

MEMORIA PROGRAMAÇÃO
PRINCIPAL DE PARADAS
CONECTORES

JP4
ON

JP5

PLACA JR-80
3

1C 1C
1A 1A
2
1

SW1 MC 0013 R 00

14.2 TABELA PARA PROGRAMAÇÃO DO NÚMERO DE PARADAS


ON 1 2 3 ON 1 2 3

1 5

ON 1 2 3 ON 1 2 3

2 6

ON 1 2 3 ON 1 2 3

3 7

ON 1 2 3 ON 1 2 3

4 8

CHAVINHA DE PROGRAMAÇÃO DE PARADAS SW1

Conforme a tabela acima, se desejarmos que o comando trabalhe em um elevador com 5 paradas, basta colocar as chaves
1 e 2 na posição desligada e a chave 3 na posição ligada (ON). Ao ligar o comando, o computador efetua a leitura destas
chaves e assume o número de paradas programado.
INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 20
Permite, ainda, outras configurações por meio de programação de software:
 Tempo de partida
 Máximo tempo de viagem entre andares
 Tipo do seletor (fita,molinhas,sensores eletrônicos, etc.)
 Retorno automático para a estação (estacionamento preferencial)
 Estratégia de atendimento de chamadas
A alteração destes parâmetros é feita na memória de programa, que será fornecida pela Infolev.

15. LED'S MONITORES


Para cada sinal de entrada, na placa JR-80 (C0013) existe um led que permite o fácil acompanhamento de todos os sinais
envolvidos na lógica do elevador.

LED ACESO APAGADO


ON Placa de comando ligada Placa de comando desligada
FIF Normal Série “FIF” não satisfeita
EM Normal Série de Emergência não satisfeita
SG Normal (Portas e trincos fechados) Série de Segurança não satisfeita
AUT Modo Automático Modo Inspeção
PP Portas de Pavimento fechadas Porta de Pavimento Aberta
CT (LPA) Porta de cabine totalmente aberta
PC Porta de Cabine totalmente fechada
S Comando para Subir acionado
D Comando para Descer acionado
NS Sinal de parada PR
ND Normal Série “ND” não satisfeita
LS Carro no Limite de Subida
LD Carro no Limite de Descida
PS Sinal pulo de Subida
PD Sinal pulo de Descida
RS Limite de alta velocidade acionado

16. CIRCUITOS ELÉTRICOS


Vamos a seguir, detalhar um circuito elétrico de um quadro de comando genérico de 2 velocidades, com partida estrela-
triangulo. O de uma velocidade, será apenas explicado.

16.1 NOMENCLATURA UTILIZADA

Chaves Contatoras Limites Mecânicos no Poço e Seletor


M Liga o motor em viagens de subida LCS Limite de Curso de Subida

TET Liga o temporizador de fechamento Y-∆ LCD Limite de Curso de Descida

E Liga o motor em estrela (subindo / partindo) LS Limite de Subida

T Liga o motor em triângulo (subindo) LD Limite de Descida

PA Liga o motor para abrir a porta do carro LAS Limite de Alta na Subida

PF Liga o motor para fechar a porta do carro LAD Limite de Alta na Descida

LNS Limite de Nivelamento de Subida

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 21


Sinais de Porta Limites Mecânicos no Poço e Seletor
PP Contatos das Portas de Pavimento LND Limite de Nivelamento de Descida

CT Contatos de Trinco PS Pulo de Subida

PC Limite porta de Cabine Fechada PD Pulo de Descida

LPA Limite de Porta de Cabine Aberta PR Sinal de Parada

Segurança
PAP Porta de acesso ao poço OEI Chave do Bombeiro

BEM Botão de Emergência cabina TC1 / 2 Sensor témico do óleo

PEM Botão de Emergência poço SM2 Salva-motor

GW Contato do pesador de carga FC Foto-célula / Barreira eletrônica

P-MIN Pressã o mínima do circuito hidráulico OBST. Obstrução mecânica do operador de porta

RT Relé Térmico P-MAX Pressão máxima do circuito hidráulico


FIF2 Sensor de falta ou inversão de fase

Botões de Controle
P Botão partir (ascenssorista) AUT/MAN Chave Automático / Manual
ASC Botão para função ascenssorista MS Botão no comando subir em manual

PO Reabertura de porta de cabina MD Botão no comando descer em manual

16.2 SIMBOLOGIA UTILIZADA

Simbologia Descrição Simbologia Descrição


Cruzamento de linhas com ligação Bobina

Terminal sindal Resistor


Comtato normalmente aberto Resistor variável

Contato normalmente fechado Relé témico

Limite normalmente aberto Dijuntor

Limite normalmente fechado Botão normalmente fechado

Contatos de portas e trincos Lâmpada

Chave normalmente aberta Diodo

Botão normalmente aberto

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 22


23
1/6
24V
2S

RESPONSAVEL

FOLHA
LCS
2D P7 PC MC 245 233 3S 3D 7D A1
LCD 185 OEI
1D 234
197 P ASC LAD
PAP MD 95 A2
LPA PS PD PR PO MS AUT RT LS LD 7S
198

00 / 00 / 00
237 186 96 B1
BEM

/
/
DATA
IRSETA 2
PE LAS

C0045

/
/
PEM FC1

TÉRMICO ÓLEO
TC1
75 FC

SENSOR
GW FC2
P8 PS PD PR MS MD 246 4S 4D 8S B2

X
238 76

REV.
P-1 OB1 TC2

REV 01
R02
R01
R00
P.MIN OBST.
P-2 OB2
P+1 P.MÁX
P19
-X-X-X-X-X-X-X-

P+2 0V
MS MD AUT C

-
0V
PP

C0042
SM2
24V
53

- JR-HD
24V M

TS2
TS1
54

COMANDO JR-HD
P20 NA
TS1 TS2
P21 54
CAIXA DE T
-X-X-X-X-X-X-X-

MANOBRA DO 53
PAINEL

000000A-2
CT TERMOSONDA

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO


MOTOR
C
16.3 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 1

P22 R R1
FIF2
P1 C0043 S S1

MODELO PADRAO 01
CIRCUITO NUMERO:
T T1
PC NA
P2
PP EM CT PS PD NS ND MS MD AUT FIF LS LD RS

OBS.:
PC
SG 10V 0V
PLACA JR-80 (S) (D)
EB
(A)
EA
C0013 M

ELEVADORES & INFORMÁTICA


1N4004 0V
E 10V 0V A1 B1 EB+ EB- EA+ EA- EP+ EP-
PLACA RETJ

(5C)

(5A)
(1C)
(3A)

(1A)
(3C)
P C0026
PLACA IROP 1 PLACA IRHD
C0016
C0044
24
2/6
PLACA JR-80
0V C0013

RESPONSAVEL
13

FOLHA
PA PF
M
14
P5
TET 15 LPF
C P6
NF NA 24V
16 18
A+ A- B+ B-

00 / 00 / 00
IR2

/
/
DATA
24V C0045
A1 A2 B1 B2

/
/
A2 B2 A3 B3
P7 P8 P1 P2
PLACA IROP 1 C0016

X
NB3 NB4

REV.

R02
R01
R00

REV 01
i1 i2 C OPENED CLOSED Ph N
(12) (10) (9) (8) (11) (30) (31) (34) (35) (5) (7)
OBST. OBST.
OPERADOR VVVF-4 (36) (37) (40) (41) MPC

-
TRANSFORMADOR PLACA RETJ
C0026 10V
10V

- JR-HD
JR-80 10V

COMANDO JR-80
0V
A T1 0V
0V
NB3 P A T2

000000A-2
24V
V 24V
T3 PLACA JR-80

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO


NB4 P 24V
0V C0013
16.4 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 2

V T4 0V
0V PA PF
D1
R1

MODELO PADRAO 01
CIRCUITO NUMERO:
D2
P5
S1 LPF
D C0016 D C0016 P6
24V
PLACA IROP 1 PLACA IROP 2

OBS.:
C1 C2 C3 C1 C2 C3 A1 B1 A2 B2

ELEVADORES & INFORMÁTICA


PLACA IROP 2 C0016
21 21 21 21
T E PF PA
22 22 22 22
A1 A1 A1 A1 A1 A1 LEGENDA
M TET E T PA PF OPERADOR DE PORTA TRIFÁSICO
A2 A2 A2 A2 A2 A2
OPERADOR DE PORTA VVVF (EX.: FERMATOR)
25
3/6
R S T LZ1 10A TOMADA LZ3

RESPONSAVEL
LZ2 LZ4

FOLHA
6 4 2
RT
10A
5 3 1 TOMADA 10A NB3
R1
LUZ EMERG.
NO
S1 NB4 MAX. 40W
BREAK
(ALARME)
T1

00 / 00 / 00
/
/
DATA

/
/
X
REV.
2T1 4T2 6T3 R1 S1 T1

REV 01
R02
R01
R00
M
1L1 3L2 5L3

-
- JR-HD
U1 V1 W1

COMANDO JR-HD
1L1 3L2 5L3
T 1L1 3L2 IL1 3L2
F3 F4

000000A-2
2T1 4T2 6T3 MOTOR PF PA
ELÉTRICO

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO


2T1 4T2 2T1 4T2
3
16.5 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 3

+ - PLACA IRHD

MODELO PADRAO 01
CIRCUITO NUMERO:
C0044
U2 V2 W2
EA EB EP EC

OBS.:
EA EB EP
2T1 4T2 6T3
+ + +
E.A. E.B. E.P. 301 302 303
E

ELEVADORES & INFORMÁTICA


1L1 3L2 5L3 - - - PLACA
EC EC EC FP750
C0018
TRANSFORMADOR
VÁLVULAS
MOTOR
AC1 ~ F3 E.A. - VÁLVULA ELÉTRICA DE E.P. - VÁLVULA ELÉTRICA DE PORTA LEGENDA
ALTA VELOCIDADE PARTIDA Y-
NB3 220
SUBIDA E DESCIDA
OPERADOR DE PORTA TRIFÁSICO
NB4 220 SKB25/12
PONTE RETIFICADORA
E.B. - VÁLVULA ELÉTRICA DE
AC2 ~ F4 DESCIDA
26
4/6
24V 24V

RESPONSAVEL
BOTÕES DE CABINA BOTÕES DE PAVIMENTO

FOLHA
00 / 00 / 00
/
/
DATA

/
/
BC1 BC2 BC3 BC4 BC5 BC6 BC7 BC8 BP1 BP2 BP3 BP4 BP5 BP6 BP7 BP8

X
REV.

REV 01
R02
R01
R00
BC1 BC2 BC3 BC4 BC5 BC6 BC7 BC8 BP1 BP2 BP3 BP4 BP5 BP6 BP7 BP8
BC1 BC2 BC3 BC4 BC5 BC6 BC7 BC8 BP1 BP2 BP3 BP4 BP5 BP6 BP7 BP8

-
PLACA JR-80

- JR-HD
C0013

COMANDO JR-HD
LC1 LC2 LC3 LC4 LC5 LC6 LC7 LC8 LP1 LP2 LP3 LP4 LP5 LP6 LP7 LP8

000000A-2

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO


LC1 LC2 LC3 LC4 LC5 LC6 LC7 LC8 LP1 LP2 LP3 LP4 LP5 LP6 LP7 LP8
16.6 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 4

MODELO PADRAO 01
CIRCUITO NUMERO:
LC1 LC2 LC3 LC4 LC5 LC6 LC7 LC8 LP1 LP2 LP3 LP4 LP5 LP6 LP7 LP8

OBS.:
ELEVADORES & INFORMÁTICA
ILUMINAÇÃO DOS BOTÕES DE CABINA ILUMINAÇÃO DOS BOTÕES DE PAVIMENTO
24V 24V
27
5/6
RESPONSAVEL

FOLHA
MC 0036
1A 10V VERMELHO VM
2A 0V PRETO PR

00 / 00 / 00
3A IP0 BRANCO BR

/
/
DATA
4A IP1 AZUL AZ
5A IP2 AMARELO

/
/
AM
1C IP3 CINZA CZ
2C IP4 MARROM MR
3C PAB VERDE VD

X
REV.
SD 4C SD LARANJA LR

REV 01
R02
R01
R00
5C SS LILÁS LL
0V PLACA DE IPDA-PLUS
SS
A1 A2 B1 B2 A1 A2 B1 B2
IRSETA 1 IRSETA 2
C0045 C0045

-
A+ A- B+ B- A+ A- B+ B-

- JR-HD
24V 24V 24V 24V

COMANDO JR-HD

000000A-2
SS SD E 10V 0V 0V

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO


PLACA JR-80 PLACA RETJ
16.7 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 5

(IP0) (IP1) (IP2) (RMT) (VNT) (FS) (FD) (PAB) C0013


P
IL1 IL2 IL4 IL5 C0026
IL3 IL6 IL7 IL8

MODELO PADRAO 01
CIRCUITO NUMERO:
IP0 IP1 IP2 PAB

OBS.:
IP0 IP1 IP2 PAB
SS

ELEVADORES & INFORMÁTICA


PLACA IPDA-PLUS
SD TRANSFORMADOR
C0036 0V 10V INDICADOR
9V ~ 10V
R1 220V
2200uF / 16V
S1 220V SKB25/12
INDICADOR DE POSIÇÃO PONTE RETIFICADORA
0V ~ 0V
0V 10V
16.8 CIRCUITO ELÉTRICO FOLHA 6

NVS

LNS

NVC
NVD

LND
1N4004

1N4004

1N4004

1N4004
LND – ACIONA NIVELAMENTO PARA DESCER
LNS – ACIONA NIVELAMENTO PARA SUBIR

LEGENDA

MD

MS

P – PLACA RETJ

CABINA
LND

LNS
RAMPA FIXA

REV. DATA RESPONSAVEL


COMANDO JR-HD
R02 / /
MODELO PADRAO 01 R01 / /
ELEVADORES & INFORMÁTICA CIRCUITO NUMERO: 000000A-2 R00 X 00 / 00 / 00
OBS.: FOLHA 6/6

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 28


17. CIRCUITO ELÉTRICO EM DETALHES – DUAS VELOCIDADES
17.1 FOLHA 1
Podemos notar que os dispositivos elétricos que pertencem ao sistema de elevador e que devem ser conectados ao quadro
de comando estão dentro da linha pontilhada. Ainda, a linha superior é um geral de 24 Volts, ponto de partida para todos
os sinais deste comando, que de uma forma ou de outra, terminam na placa de comando JR-80 (C0013) ou na placa RET-J
(C0026).
Temos inicialmente a Série de Segurança que começa no borne 2S, 2D, 1D, onde são ligados os limites gerais de curso de
subida e descida respectivamente. Se o carro atingir um destes limites, interrompe a série de segurança.
Na sequência temos o PAP (197, 198), caso porta de acesso ao poço seja aberta, abrindo o contato, interrompe a linha de
segurança.
Ainda na seqüência, temos os pontos 237 e 238, onde além de ligar o botão de emergência (BEM), podem ser ligados
outros dispositivos de segurança como o contato do pesador de carga (GW), e etc. Se a série estiver fechada até o ponto P-
2, o led EM da placa JR-80 deve estar aceso.
Em P19, P20 é ligada a série de contatos das portas de pavimento e P21 e P22 os contatos do trinco. Se tivermos 24 volts
em P20 ( portas de pavimento fechadas) o led PP da placa JR-80 fica aceso.

Fechando-se a porta da cabina do elevador, completa-se o circuito de segurança necessário para o movimento do carro.
Fechado o contato de porta de cabina em P1 e P2, e os trincos das portas em P21 e P22, temos 24 volts em P2, no ponto
PC da placa JR-80 (acendendo o led PC), e no ponto P da placa RET-J. Nesta condição, ligam-se os relés de emergência e
segurança, acende o led EM, jogando 24 Volts para a saída E, que está ligada à placa JR-80 informando que as condições
de segurança estão de acordo ( led SG da placa JR-80 aceso).
Em P7, P8 é conectado o limite de porta aberta. Com a porta totalmente aberta, o led CT da placa JR-80 apaga,
informando ao comando para desligar o motor da porta nas operações de abertura.

PS e PD são os sinais para fazer o seletor e PR a parada do carro. Respectivamente PS é o sinal de pulo e corte da alta
velocidade na subida e PD é o sinal de pulo e corte da alta velocidade na descida. PR é o sinal que corta a baixa
velocidade, provocando a parada do carro, tanto na subida como na descida.
No caso de serem utilizados sensores magnéticos para o seletor, os sensores serão instalados na cabina, ligados no ponto
PC ( 24 Volts ). Os imãs serão instalados nas guias da cabina, em posições diferentes. Os sensores serão acionados através
desses imãs, correspondendo ao pulo de subida (PS), chegam 24 Volts no ponto PS fazendo com que o led PS da placa
JR-80 acenda. O mesmo ocorre para os sinais PD e PR.

Em 185 e 186 será ligado os botões P, ASC e PO referente ao serviço de ascenssorista. Em série na mesma linha, será
ligado alguns dispositivos que quando abertos, não permitem a partida do carro. Nessa linha poderá ser ligado fotocélula
(FC), obstrução mecânica do operador de porta (OBST.) e pressão máxima do óleo (P-MAX).

MS e MD são os botões que comandam o acionamento do motor quando estiver no modo de inspeção (manual). Estes
botões já estão no quadro de comando (caixa de manobra), sendo obrigatório a instalação de uma botoeira de inspeção em
cima da cabina, para ligação dos botões MS e MD.

Em 246 está ligada a chave do quadro de comando que passa o elevador para o modo automático, ou para o modo manual
(inspeção) . É obrigatório a instalação em cima da cabina de uma botoeira de inspeção, onde será ligado uma chave
abrindo os pontos 245 e 246. Com a chave fechada, led AUT da placa JR-80 tem que estar aceso, portanto o elevador está
em modo automático.

Em 233 e 234 pode ser ligada a chave do serviço de bombeiro. Nessa linha, também será ligado outros dispositivos de
segurança. Quando a linha for interrompida, provoca a imediata parada do carro, obrigando-o a retornar para o extremo
inferior, até que encontre o limite de descida (LD), deixando o elevador parado até que a condição se reestabeleça.
Nessa linha poderá ser ligado itens sensor térmico do óleo, salva-motor (SM2) e falta inversão de fase (FIF2). No caso de
uma falta de força, e o comando possuir sistema de resgate (NO-BREAK), é através dessa linha que o comando é
informado.

Em 3S e 4S é ligado o limite de subida fazendo o led LS da placa JR-80 ficar aceso até que o carro quando chegar no
superior, abra o limite, interrompendo o circuito da chave contatora “M” (motor). Note que interrompendo o limite de
subida, eletricamente fica bloqueada a chave contatora “M” (motor) de ligar, usado apenas em viagens de subida.

Em 3D e 4D é ligado o limite de descida fazendo o led LD da placa JR-80 ficar aceso até que o carro quando chegar na
parada inferior, abra o limite, interrompendo o circuito da válvula de descida (EB). Note que interrompendo o limite de
descida, eletricamente fica bloqueada a válvula de descida (EB).
INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 29
Em 7D e 7S é ligado o limite de alta velocidade na descida, e em 7S e 8S o limite de alta velocidade na subida. Estes dois
limites fazem parte do sistema de segurança do elevador. Se o carro atingir o limite de alta velocidade na descida o geral
de 24 Volts é interrompido, cortando a válvula de alta velocidade eletricamente, independentemente da placa de comando
que também o faz.
Com o carro fora dos limites de alta velocidade, o led RS fica sempre aceso. Com o carro descendo, ao atingir o limite de
alta inferior, o led RS apaga. Analogamente, subindo apaga quando o carro atinge o limite de alta superior.

Quando o comando quer acionar o elevador para subir, a placa JR-80 coloca 0Volts no ponto B1/IROP1, que vai acionar a
placa IROP1 em “M” fazendo com que o led M desta placa acenda. Se o limite de subida estivesse interrompido, não
teríamos tensão em A1/IROP1 para completar o circuito. Da mesma forma para ligar a válvula de descida (EB), e a
válvula de alta velocidade (EA).

Podemos observar, que ligando a contatora “M” (motor), e a chave “T” (triangulo), será ligado a válvula “EP”
(partida/subida). Se por algum motivo a “M” e a “T” não entrar, o elevador não irá subir.

Ainda nessa folha, temos representadas as ligações de 10 Volts e 0 Volts que saem da placa RET-J e alimentam a placa
JR-80.

17.2 FOLHA 2

O transformador principal do comando JR-80, está representado da seguinte forma:


– P são os fios pretos do enrolamento primário (220 Volts corrente alternada);
– A são os fios amarelos que saem do primeiro enrolamento do secundário, estando ligados nos pontos T1 e T2 da placa
RET-J, sendo responsáveis pela tensão de 10 Volts corrente contínua na saída;
– V são os fios verdes que saem do segundo enrolamento do secundário, estando ligados nos pontos T3 e T4 da placa
RET-J, sendo responsáveis pela tensão de 24 Volts corrente contínua na saída.
Os pontos C1, C2 e C3 da placa IROP1 (C0016) completam o circuito de acionamento das bobinas 220 Volts corrente
alternada, das chaves M (motor), TET (temporizador de estrela para triângulo), E (estrela) e T (triângulo).
Os pontos 15 (C), 16 (NF) e 18 (NA) são os contatos do temporizador, que possibilita a passagem do fechamento do
motor de estrela para triângulo, decorrido um tempo ajustado no próprio temporizador.

Os pontos C1 e C2 da placa IROP2 completam o circuito de acionamento das bobinas 220 Volts corrente alternada das
chaves PA e PF. Poderá haver casos, onde o operado é tipo VVVF, utilizando um circuito com placa IR-SETA.

17.3 FOLHA 3

Na folha 3 temos a entrada de força para o motor e comando nos pontos R,S e T no relé térmico. As três fases passam
pelas chaves M (motor), E (estrela), caindo posteriormente para a entrada da T (triângulo). Note que para termos força no
motor é sempre necessário que a “M” esteja ligada com alguma outra chave (E ouT).
As três fases passam pelo grupo de disjuntores e em R1,S1,T1 vão alimentar o transformador do comando, NO-BREAK
(quando houver), motor de porta e as chaves contatoras que tem as suas bobinas operando com 220 volts corrente
alternada.
Em 301,302 e 303 é ligado o motor do operador de porta, comandado pelas contatoras PA e PF. Note a ligação da placa
FP750 (C0018), para filtrar o ruído elétrico causado pelo motor do operador de porta.

Temos também, o retificador que junto com o transformador, vão alimentar as válvulas da central oleodinâmica através de
F3 e F4. A tensão de saída pode variar de acordo com a tensão das válvulas.

Temos a placa IR-HD (C0044) que comanda as válvulas conforme a necessidade e ordens da placa principal (segurança
estando satisfeita). A tensão com que as válvulas serão alimentadas vai depender da tensão de funcionamento das mesmas
e da tensão dos pontos F3 e F4.
LZ1 e LZ2 são as entradas de força para a luz da cabina que vai ser ligada em LZ3 e LZ4.

17.4 FOLHA 4
Aqui nesta folha, temos a representação da ligação dos botões de cabine (BC1 a BC8) e dos botões de pavimento (BP1 a BP8).
Por exemplo, para registrar uma chamada de cabine para o extremo inferior, basta colocar 24 Volts no ponto BC1.
Na parte inferior, estão representadas as ligações das iluminações dos botões, tanto para os botões de cabina (LC1 a LC8) como
para os botões de pavimento (LP1 a LP8).
Podem ser utilizadas lâmpadas de 24 Volts 1,2 Watts ou leds com um resistor de 2K2 Ohm em série.
INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 30
17.5 FOLHA 5
Nesta folha estão representados os indicadores de posição digital, as ligações de seta de direção ( setas ), fonte para os
indicadores, e a placa de seta (IR-SETA2) para ligação dos limites de alta.
O indicador de posição digital padrão nos comandos JR-HD são os indicadores tipo codificação binária, ou seja, com
apenas três linhas (IP0, IP1 e IP2), podemos realizar a marcação de até 8 paradas. Ex.: IPDA-PLUS.
Sob consulta, pode ser analizado as possibilidades de instalação de outros tipos de indicadores, que serão configurados de
acordo com a necessidade.

17.6 FOLHA 6
Nesta folha vamos encontrar o circuito de renivelamento automático nos comandos JR-HD. LNS e LND são os limites
que ficam na cabine para permitir o renivelamento depois da parada do carro. O carro nivelado no andar significa que
nenhum dos limites estarão acionados, ou seja, fora da área de renivelamento.
Caso ocorra do carro desnivelar, um dos limites será fechado, chegando 24Volts nos pontos MS ou MD e no ponto P da
placa RET-J renivelando o carro automaticamente para cima, ou para baixo, dependendo do limite que for acionado.
Nesse momento, o led S ou D acenderá na placa principal, indicando que o carro está renivelando.

18. ANOTAÇÕES

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 31


18. ANOTAÇÕES

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 32


18. ANOTAÇÕES

INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 33


18. ANOTAÇÕES

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INFOLEV – SEU ELEVADOR PARA O FUTURO - JR-HD - REV 01 34

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