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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO – SESC/MT

ESCOLA DE GASTRONOMIA E HOTELARIA EM


CUIABÁ - MT

MEMORIAL DESCRITIVO E
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO

NOVEMBRO
2019
SUMÁRIO

SEÇÃO I – DESCRITIVO GERAL..............................................................................................5


1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 5
2. OBJETIVO....................................................................................................................... 5
3. VISITA AO LOCAL DE INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS................................................5
4. DESCRIÇÃO ARQUITETÔNICA SUCINTA DO EMPREENDIMENTO...........................5
5. ÁREAS A SEREM BENEFICIADAS PELO SISTEMA DE VENTILAÇÃO......................5
6. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO......................................5
6.1 Introdução................................................................................................................... 5
6.2 Recomendações......................................................................................................... 6
6.3 Sistemas de Exaustão Gordura.................................................................................6
6.4 Sistema de Insuflamento (cozinha)...........................................................................6
6.5 Especificações Técnicas Gerais...............................................................................7
6.6 Caixas de Ventilação..................................................................................................7
6.6.1 Gabinete..................................................................................................................... 7

6.6.2 Ventiladores............................................................................................................... 7

6.6.3 Motores de Acionamento......................................................................................... 7

6.6.4 Filtragem.................................................................................................................... 8

6.7 Ventiladores Centrífugos...........................................................................................8


6.7.1 Geral........................................................................................................................... 8

6.7.2 Motor de Acionamento............................................................................................. 8

6.8 Lavadores de Gases...................................................................................................8


6.9 Coifas.......................................................................................................................... 9
6.9.1 Construção................................................................................................................ 9

6.9.2 Configurações........................................................................................................... 9

6.9.3 Colarinho de Descarga........................................................................................... 10

6.9.4 Iluminação................................................................................................................ 10

6.9.5 Instalação................................................................................................................. 10

6.9.6 Filtros de Centrifugação dos Vapores...................................................................10

6.9.7 Modelo Convencional Sem Filtro...........................................................................10

6.10 Instalação Elétrica....................................................................................................11


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6.10.1 Alimentação elétrica................................................................................................ 11

6.10.2 Quadros elétricos.................................................................................................... 11

6.10.3 Eletrodutos, bandejas e caixas de passagem......................................................12

6.10.4 Fiação elétrica......................................................................................................... 13

7. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES...............................................................................13


7.1 Introdução................................................................................................................. 13
7.2 Seleção de equipamentos........................................................................................14
7.2.1 Coifas....................................................................................................................... 14

7.2.2 Lavadores de Gases................................................................................................ 14

7.2.3 Exaustores Centrífugos.......................................................................................... 14

7.2.4 Gabinetes de Ventilação......................................................................................... 15

7.3 Balanceamento da Vazão de Ar...............................................................................15


7.4 Descrição dos serviços a serem executados.........................................................15
SEÇÃO II – ENCARGOS DO INSTALADOR...........................................................................17
8. CONDIÇÕES GERAIS...................................................................................................17
9. SERVIÇOS ABRANGIDOS NESTE MEMORIAL DESCRITIVO....................................17
10. ATENDIMENTO AO MEMORIAL DESCRITIVO............................................................17
11. CÓDIGOS, NORMAS, LICENÇAS E IMPOSTOS DIVERSOS......................................18
12. INSPEÇÃO “IN-LOCO”...........................................................................................................18
13. DOCUMENTOS E DESENHOS PARA APROVAÇÃO..................................................18
14. ALTERNATIVA AO ESPECIFICADO............................................................................18
15. PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS, COMPONENTES E MATERIAIS..........................19
16. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO................................................................................19
17. SERVIÇOS AUXILIARES..............................................................................................19
18. ENVOLVIMENTO COM OS DEMAIS PARTICIPANTES DA OBRA.............................20
19. MATERIAIS, ARMAZENAMENTO E MÃO DE OBRA..................................................20
20. VIBRAÇÕES E RUÍDOS................................................................................................20
21. SUPORTES.................................................................................................................... 21
22. PROTEÇÕES DE SEGURANÇA (OPERAÇÃO / MANUTENÇÃO)...............................21
23. ACESSOS PARA MANUTENÇÃO E REGULAGEM.....................................................21
24. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.........................................................................................21
25. TRANSPORTE E OUTROS...........................................................................................22
26. SEGUROS..................................................................................................................... 22
27. BALANCEAMENTO E REGULAGEM DOS SISTEMAS...............................................22
28. TESTES E ACEITAÇÃO DO SISTEMA.........................................................................23
29. MANUAL DE OPERAÇÃO, DE MANUTENÇÃO E CERTIFICADOS............................23
30. PEÇAS DE REPOSIÇÃO...............................................................................................23
31. DESENHOS “AS-BUILT”........................................................................................................24
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32. GARANTIA.................................................................................................................... 24
SEÇÃO III – EQUIPAMENTOS DIVERSOS.............................................................................25
33. INTRODUÇÃO............................................................................................................... 25
34. DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR..............................................................................25
34.1 Construção................................................................................................................ 25
34.2 Suporte...................................................................................................................... 26
34.3 Pontos de Regulagem de Fluxo de Ar.....................................................................26
34.4 Estanqueidade.......................................................................................................... 27
34.5 Limpeza Interna dos Dutos......................................................................................27
34.6 Proteção Passiva Contra Incêndio Para Sistema de Exaustão Com Gordura.....28
34.7 Dampers Corta Fogo................................................................................................28
34.8 Portas de Inspeção...................................................................................................28
34.9 Juntas Flexíveis........................................................................................................28
35. ELEMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR....................................................................29
35.1 Generalidades........................................................................................................... 29
35.2 Grelhas e Difusores de Ar........................................................................................29
35.3 Registros de Regulagem de Ar................................................................................29
35.4 Venezianas de Ventilação........................................................................................29
SEÇÃO IV – NORMAS E CÓDIGOS........................................................................................30
36. ANEXO – RELAÇÃO DE DESENHOS..........................................................................31

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MEMORIAL DESCRITIVO DE OBRA

SEÇÃO I – DESCRITIVO GERAL

1. INTRODUÇÃO

O presente Memorial Descritivo visa apresentar as condições técnicas de fornecimento e instalação do


Sistema de Ventilação para a instalação da COZINHA PEDAGÓGICA da Escola de Gastronomia e Hotelaria do
SESC/MT, localizada em Cuiabá, Mato Grosso.

2. OBJETIVO

No intuito de configurarmos a total e perfeita operação dos sistemas, a Contratada deverá fornecer e instalar
todos os equipamentos e materiais necessários (mesmo aqueles não claramente citados no presente documento e
desenhos do projeto), utilizando ainda mão de obra específica e com capacidade para a execução.

3. VISITA AO LOCAL DE INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS

Em função de tratarmos de um sistema de ventilação, no qual deverá ser compatibilizado com demais
sistemas a serem instalados (hidráulico, estrutural, arquitetônico, etc.), recomenda-se a Empresa responsável pela
instalação dos sistemas efetuarem uma visita ao local para elaboração da proposta de execução.

4. DESCRIÇÃO ARQUITETÔNICA SUCINTA DO EMPREENDIMENTO

O prédio da Escola de Gastronomia e Hotelaria do SESC está localizado à Avenida Tenente Coronel Duarte,
2140, Centro Sul, na cidade de Cuiabá, Mato Grosso. Maiores informações estão previstas no projeto arquitetônico,
no qual foi usado como base para elaboração do projeto do sistema de ventilação.

5. ÁREAS A SEREM BENEFICIADAS PELO SISTEMA DE VENTILAÇÃO

Para elaboração do projeto de Ventilação, foi previsto que os seguintes ambientes necessitarão de controle
do ar interno, conforme indicado abaixo:

 Cozinha Pedagógica.

6. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO


6.1 Introdução

O sistema de ventilação é um processo de renovação do ar de um ambiente fechado pelo meio mecânico,


com o objetivo de controlar a pureza, temperatura, umidade, distribuição, movimentação e odor do ar ou é um
processo de ventilação mecânica que introduz o ar de renovação do ambiente,

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estabelecendo uma pressão maior do que a exterior ou é um processo de ventilação mecânica que remove o ar
contaminado ou viciado do ambiente, fazendo que a pressão interior do recinto seja menor que a exterior.

É obrigatória a existência de sistemas de exaustão mecânica em ambientes que necessitem que o ar ou o


vapor saia para o exterior, até mesmo em ambientes ventilados naturalmente, por meio de coifas ou de ventiladores.
Algumas máquinas também devem ter exaustão para eliminação de resíduos impróprios.

Este sistema tem por finalidade manter condições ambientais satisfatórias aos operadores, baseando-se nos
seguintes princípios:

• Remoção de fumaça, calor e vapor d’água, oriunda da cocção dos alimentos.

• Pressão negativa, minimizando a dispersão de odor para os demais ambientes.

• Reposição do fluxo exaurido, com filtragem do ar adequada.

Os itens seguintes indicam as premissas e condições que foram utilizadas no desenvolvimento do projeto e
que serão seguidas no fornecimento e instalação do sistema.

6.2 Recomendações

A saída do exaustor na sala deve estar posicionada de modo que não prejudique a captação de ar de outros
ambientes. A exaustão deve estar presente em laboratórios, banheiros ou sanitários, sala de utilidades, cozinha ou
copa e onde o local necessite de trabalhar a pressão ou onde tem vapor.

Assim como o ar condicionado, o sistema de exaustão requer compatibilização dos projetos de arquitetura,
instalações e estrutura. Os equipamentos (exaustores e coifas) e dutos têm dimensões consideráveis.

6.3 Sistemas de Exaustão Gordura

Para cada sistema será instalada uma coifa de captação sobre o fogão e chapas quentes conectadas à rede de
dutos que conduz o fluxo até o lavador de ar e respectivo ventiladores, a serem instalados sobre a laje de cobertura.
As coifas, a serem fornecidas pelo instalador do sistema de exaustão, deverão ser fabricadas em aço inoxidável
AISI 304 escovado, constituída de calhas para coleta de gordura e bujões para dreno da mesma, onde os vapores de
óleo serão coletados, sendo do tipo ilha. A rede de dutos de exaustão será executada em chapas de aço carbono,
flangeada com perfis metálicos tipo cantoneira, e devidamente pintada com esmalte. No trecho da rede de dutos
aparentes no interior da cozinha, rede de dutos deverá ser executada em aço inoxidável, AISI 304. O trecho à
jusante do exaustor até a veneziana deverá ser revestido internamente com material isolante acústico tipo borracha
elastomérica. A Alimentação dos ventiladores será através do quadro de comando e força, a ser instalado no
interior da Sala de máquinas. O sistema poderá ser acionado remotamente pelo usuário, através de botoeira no
quadro de comando remoto, a ser instalado no interior deste ambiente.

6.4 Sistema de Insuflamento (cozinha)

Este Sistema tem por finalidade manter condições ambientais satisfatórias aos operadores, baseando-se nos
seguintes princípios:

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• Reposição parcial do fluxo exaurido pelas coifas.

• Suprimento de ar filtrado.

• Evitar depressão demasiada na cozinha.

O fluxo de ar será aspirado pelas venezianas externas, sendo conduzido até a caixa de ventilação, sendo
posteriormente distribuído por meio de rede de dutos na região em torno das coifas, promovendo a ventilação geral
da cozinha. A rede de dutos de insuflamento será executada em chapas de aço galvanizado, pré-fabricada, tipo
“TDC”, vincada em “X” e devidamente pintada com esmalte. A Alimentação do ventilador insuflamento será
através do quadro de comando e força, a ser instalado no interior da sala de máquinas, que deverão estar
intertravados com os ventiladores exaustores, de forma operarem simultaneamente.

6.5 Especificações Técnicas Gerais

A fabricação dos equipamentos deverá estar rigorosamente dentro dos padrões de projeto e de acordo com a
presente especificação. As técnicas de fabricação e a mão de obra a ser empregada, deverão ser compatíveis com as
normas mencionadas na sua última edição.

Todos os materiais empregados na fabricação dos equipamentos deverão ser novos e de qualidade,
composição e propriedade adequados aos propósitos a que se destinam e de acordo com os melhores princípios
técnicos e práticos usuais de fabricação, obedecendo às últimas especificações das normas de referência.

A Contratada comunicará casos de eventuais dúvidas ou omissões relevantes nesta especificação técnica,
solicitando instruções antes de iniciar a instalação.

6.6 Caixas de Ventilação


6.6.1 Gabinete

Construção robusta e compacta em chapas de aço galvanizado e estrutura em perfis reforçados possuindo
ainda tampas de acesso ao motor e transmissão providas de fecho rápido. O gabinete deverá ser isolado com 25 mm
de poliestireno expandido, rechapeado e tratado convenientemente contra corrosão e pintura de acabamento.

6.6.2 Ventiladores

Poderão ser utilizados um ou mais ventiladores em cada caixa em função das vazões de ar requeridas, sendo
que estes deverão ser do tipo centrífugo, de dupla aspiração e de pás curvadas para frente (Sirocco). Serão de
construção robusta, em chapa de aço com tratamento anticorrosivo, sendo os rotores balanceados estática e
dinamicamente. A eficiência mínima aceitável é 65% para sirocco.

Os ventiladores e respectivos motores deverão ser montados em uma base única rígida. Os eixos serão
bipartidos e unidos por acoplamentos elásticos montados sobre mancais de lubrificação permanente e auto-
alinhantes.

6.6.3 Motores de Acionamento

Será um motor para caixa, do tipo indução, IP-54, classe de isolamento B, trifásico, 60 Hz. Será completado
por polias reguláveis, correias e trilhos esticadores.

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6.6.4 Filtragem

As caixas de ventilação deverão ser providas de estágios de filtragem, segundo a classificação da ABNT
NBR-16401, fixados em molduras de fácil remoção e manutenção.

Serão equipadas com filtro classe G4, tipo manta sintética lavável, com 2” de espessura, com reforço
metálico para evitar a deformação devido a depressão do mesmo.

6.7 Ventiladores Centrífugos


6.7.1 Geral

Serão do tipo centrífugo com rotor do tipo limit-load de simples aspiração, conforme as tabelas de projeto.
Será de construção robusta, em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo, pintura de acabamento, porta de
inspeção, dreno, flanges de sucção e descarga, sendo o rotor estático e dinamicamente balanceado e os rolamentos
deverão ser autocompensadores, blindados e com lubrificação permanente.

O ventilador e o respectivo motor serão montados em uma base rígida única, flutuante sobre coxins de
borracha. O eixo será montado sobre mancais auto-alinhantes, de lubrificação permanente, instalados fora do fluxo
de ar.

Deverão ter capacidade para o volume especificado com velocidade de descarga não superior a 10 m/s, e
nível de ruído compatível com o local de instalação.

Partes móveis exposta deverão ser protegidas, de modo a evitar o contato de pessoas e/ou materiais.

6.7.2 Motor de Acionamento

Será um motor elétrico de indução, proteção IP-65, isolamento classe B, trifásico, 60 Hz, 4 polos. Terá
acionamento direto com rotor montado em balanço diretamente ao eixo do motor. Para regulagem da vazão de ar,
será instalado inversor de frequência para acionamento do motor, assim ajustando a rotação do ventilador.

6.8 Lavadores de Gases

Equipamento utilizado em sistemas de exaustão de cozinhas com elevada emissão de vapores gordurosos.
Construção em Aço inoxidável 18.8 tipo AISI 304 ou Aço carbono, totalmente soldada em atmosfera de gás inerte
argônio. Carcaça de secção retangular, formando uma câmara de condensação de baixa velocidade. Sua montagem
é feita acima do tanque e fixada através de flanges. Possui portas para inspeção do eliminador de gotas e acesso a
câmara. Tanque na parte inferior do equipamento lavador, seu dimensional representa o volume de água
armazenada para recirculação do sistema hidráulico de lavagem. Um avanço lateral ao tanque dispõe as conexões
hidráulicas e é provido de tampa de fácil acesso para manutenção. O nível da água é controlado por um registro do
tipo boia. Sistema de contenção dos condensados em toda área inferior do lavador faz o recolhimento dos
condensados e toda mistura que é recirculada. A condensação dos vapores gordurosos é contínua e garantida pela
sua expansão no plenum interno de baixa velocidade. A recirculação do sistema hidráulico é garantida por uma
bomba do tipo centrifuga com rotor diretamente acoplado ao eixo do motor. Todo sistema hidráulico é em aço
zincado a fogo, uma árvore faz a distribuição dos bicos spray

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em toda área da câmara de condensação. A drenagem ocorre de forma automática através de ladrão nivelador e
manual através de registro tipo esfera. A cortina d’água é formada por uma árvore de bicos spray contra fluxo que
preenche toda a área da câmara de condensação, mantendo uma lavagem continua e de alta pressão. Os bicos são
removíveis para limpeza. Para evitar seu entupimento, o sistema hidráulico é provido de filtro metálico. O sistema
prove de dosagem de produto detergente automática através de válvula solenoide comandada por temporizadores
eletrônicos reguláveis. O reservatório do detergente é translucido de fácil visualização do nível, fixado através de
suporte na lateral do lavador. O fornecimento do reservatório do detergente faz parte da Central de automação. Na
saída dos vapores um eliminador de gotas do tipo “demister” de percurso sinuoso e perfil especial de alto
desempenho evita o arraste de gotículas da mistura para o exaustor.

O lavador é acompanhado de um quadro elétrico remoto para comando e partida da bomba hidráulica através
de disjuntor, contatora e relé térmico. O quadro também acondiciona todos os temporizadores eletrônicos
responsáveis pelo sistema de automação e sua operação é sinalizada através de lâmpadas instaladas na porta frontal
do quadro. O fornecimento do quadro elétrico faz parte da Central de automação.

Portas de inspeção: Instaladas nas laterais da carcaça, dão acesso para remoção do eliminador de gotas e
manutenção na câmara. Sua fixação se da através de manípulos que dispensam o uso de ferramentas para sua
abertura.

Central de automação: O sistema de lavagem garante alta eficiência e autonomia graças ao sistema de
automação de reposição de agua externa através de válvula solenoide, dosagem de produto detergente e drenagem
dos condensados através de ladrão nivelador aproveitando a imiscibilidade e baixa densidade das substancias
graxas.

6.9 Coifas
6.9.1 Construção

As coifas são fabricadas com paredes duplas revestidas internamente e externamente com aço inoxidável
AISI 304 liga 18.8, acabamento externo escovado, totalmente soldada em atmosfera de gás inerte argônio.

Todas as juntas existentes na coifa são soldadas a prova de líquidos, evitando o risco de
gotejamento da condensação.

6.9.2 Configurações

MODELO PAREDE - Captor tipo coifa convencional com ou sem filtros extratores helicoidais dentro do
cartucho, para exaustão dos vapores gordurosos, desprendidos na calha.

Coifa instalada encostada em parede.

Aplicação: Uso desta coifa para exaustão dos vapores gordurosos da cocção.

MODELO ILHA - Captor tipo coifa convencional com ou sem filtros extratores helicoidais dentro do
cartucho, para exaustão dos vapores gordurosos, desprendidos na calha.

Coifa instalada para o processo de cocção central do tipo ilha.

Aplicação: Uso desta coifa para exaustão dos vapores gordurosos da cocção.

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6.9.3 Colarinho de Descarga

As saídas dos vapores exauridos são através de colarinhos devidamente dimensionados, instalados no teto da
coifa, com altura de 100 mm, construídos totalmente em aço inoxidável 18.8 tipo AISI 304 com flange para
interligação com a rede de dutos.

6.9.4 Iluminação

Luminárias pré-instaladas na fábrica, do tipo Blindada IP-54 a prova de respingos, construídas com o corpo
de alumínio fundido e lente de vidro temperado.

6.9.5 Instalação

Na instalação da coifa deve-se considerar a distância da base da coifa até o piso de 1,90 m de
altura.

6.9.6 Filtros de Centrifugação dos Vapores

O dimensionamento das coifas convencionais com cartucho e filtros helicoidais foi desenvolvido
para a melhor retirada dos vapores de gordura através de uma centrifugação do vapor em cada cartucho.

Os filtros helicoidais com características construtivas em formato de hélice, retira os vapores de gordura, no
cartucho, devido a alternância de trajetória e velocidade descendente dos vapores, ocorrendo assim o efeito inercial
nos cartuchos de 02 até 04 estágios de filtros.

Nesta composição da coifa com cartucho + filtros helicoidais, é garantido a proteção contra labareda e
fagulhas.

Em todo o perímetro inferior da coifa possui uma calha que faz o recolhimento da gordura, onde a mesma é
removida por um dreno rosqueado com bujão abaixo da calha.

A dimensão padrão dos filtros cartuchos é de 500x500x50 mm, encaixado em toda a largura da coifa, onde
dependendo da largura da coifa altera a largura dos cartuchos em 03 medidas menores de dimensões.

PRINCIPAIS VANTAGENS

- Construção rígida em aço inox, totalmente soldada.

- Filtros extratores helicoidais de até 04 estágios, instalados nos cartuchos inclinados evitando pingos de
gordura em cima dos equipamentos de cocção.

- Calha de recolhimento dos vapores de gordura totalmente estanque.

- Grande volume da calha para contenção dos vapores de gordura.

- Módulos cartuchos removíveis por simples encaixe.

- Tanto os cartuchos como os filtros extratores helicoidais são laváveis em máquina de lava louças.

6.9.7 Modelo Convencional Sem Filtro

Construção de geometria específica em chapa de aço inoxidável AISI304 espessura mínima de 0,94mm
(#20) escovado, soldado por processo TIG. O perímetro e as partes inferiores das coifas

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simples deverão ser dispostos de calhas coletoras dotadas de drenos tamponados para remoção de gordura e
condensados, no mesmo material da coifa.

A construção dos captores dever permitir o fácil acesso para limpeza dos mesmos, evitando-se pontos de
passagem ou acumulo de gordura.

6.10 Instalação Elétrica


6.10.1 Alimentação elétrica

Os quadros abrigarão os elementos de força, comando e automação dos sistemas de ventilação.

A partir de todos os quadros elétricos deverão ser refeitas as ligações de força e deverão ainda ser instalados
os cabos do sistema de controle e automação especificados. Todo o cabeamento deverá correr no interior de
eletrodutos ou sobre bandejas.

A tensão de alimentação dos equipamentos será de 220 V + 10 %, -5 %, 60 Hz, trifásico. Nos locais de
instalação estará disponível ainda, para comando e controle a tensão 110 V + 10 %, -5 %, 60 Hz, monofásico (fase
+ neutro + terra).

Todos os serviços deverão ser executados em estrita concordância com as normas aplicáveis, utilizando
ferramentas e métodos adequados, obedecendo às instalações do projeto e aos itens abaixo.

6.10.2 Quadros elétricos

O armário deverá ser em construção monobloco, submetido a tratamento antiferruginoso aplicado em


demãos cruzadas e com pintura de acabamento em tinta epoxy de aplicação eletrostática na cor cinza claro. Deverá
possuir portas frontais e laterais removíveis.

A estrutura das portas deverá ser feita com chapa de aço de bitola #14 e a placa de montagem em chapa de
aço de bitola # 11.

O armário deverá vir com tampas na base, onde serão fixados no campo os boxes CMZ para interligação
com os periféricos do sistema do ar condicionado.

O lay-out, assim como a especificação dos componentes do quadro elétrico, deverá obedecer ao projeto
elétrico. Qualquer modificação deverá ser antes aprovada pela fiscalização.

Não serão admitidas emendas em quaisquer cabos no interior do quadro.

O quadro deverá possuir grau de proteção IP55, conforme indicado nos desenhos de acordo com IEC 144 e
NBR 6146.

Os barramentos serão fixados à placa de montagem através de isoladores em epóxi devidamente


dimensionados e serão protegidos do contato humano por placa de acrílico transparente de 5 mm de espessura.

Todo o barramento deve passar por calhas dimensionadas para uma ocupação máxima de 60 %.

Deverá ser evitado, o máximo possível, que numa mesma calha passem cabos brancos juntamente com
cabos vermelhos.

Todos os cabos deverão ser numerados com marcadores compatíveis com seus diâmetros, obedecendo
ao projeto executivo.

Os cabos deverão ser conectados aos componentes por meio de terminais prensados nas

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extremidades, compatíveis com os diâmetros dos cabos, exceto os cabos de força que poderão ser estanhados e
ligados diretamente a bornes e componentes.

Toda a furação necessária a montagem deverá ser feita com serra copo, devendo ser lixada para retirar as
rebarbas e pintadas com tinta anticorrosiva na cor do armário.

Todos os componentes do quadro deverão ser identificados com identificadores Aralplas.

Externamente à porta do quadro serão fixadas através de parafusos, plaquetas em acrílico com fundo branco e
letras pretas obedecendo ao lay-out e com os dizeres contidos no projeto executivo.

Na parte inferior do quadro serão fixadas 02 (duas) réguas de bornes com poliamida ou melamina
devidamente dimensionadas, sendo uma para cabos de força e outra para cabos de comando.

6.10.3 Eletrodutos, bandejas e caixas de passagem

Toda conexão de eletroduto à caixa de ligação (conduletes) deverá ser executada por meio de rosqueamento
dos eletrodutos à entrada das mesmas.

Toda derivação ou mudança de direção dos eletrodutos, tanto na horizontal como na vertical, deverá ser
executada através de caixa de ligação com entrada e/ou saída roscadas, não sendo permitido o emprego de curva
pré-fabricada nem curvatura no próprio eletroduto, salvo indicação em contrário.

Todas as caixas de ligação, eletroduto e quadro deverão ser adequadamente nivelados e fixados com
braçadeiras para perfil SISA, modelo SRS 650-P ou equivalente com o mesmo desempenho técnico, de modo a
constituírem um sistema de boa aparência e ótima rigidez mecânica.

Antes da enfiação, os eletrodutos, caixas de ligação e de passagem deverão ser devidamente limpos.

Sempre que possível deverão ser evitadas as emendas dos eletrodutos; quando inevitáveis estas deverão ser
executadas através de luvas roscadas às extremidades a serem emendadas, de modo a permitir continuidade da
superfície interna do eletroduto.

Quando abrigados os eletrodutos deverão ser de ferro galvanizado com diâmetro mínimo igual a
3/4”.

As fiações de força, comando em 220 V e controle em tensão igual ou menor a 24 V deverão ser
instaladas em redes de eletrodutos distintos.

A instalação dos eletrodutos deverá permitir livre acesso a todos os lados do gabinete da unidade
condicionadora.

Os eletrodutos rígidos serão interligados ao quadro de ar condicionado (QAC) através de eletrodutos


flexíveis e box tipo CMZ na tampa da base.

Os cabos deverão ocupar no máximo 40 % da área útil do eletroduto. O

número máximo de cabos de força por eletroduto é de 10.

Os eletrodutos flexíveis deverão ser do tipo cobreado com capa de plástico tipo Sealtubo-N e conectados a
box CMZ (S.P.T.F), usados nos motores. Os cabos deverão ser ligados aos terminais dos motores por meio de
conectores apropriados, do tipo Sindal ou equivalente com o mesmo desempenho

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técnico.

Quando ao tempo ou enterrados os eletrodutos e braçadeiras deverão ser de PVC do tipo Tigre ou
equivalente com o mesmo desempenho técnico.

Todos os eletrodutos deverão ser devidamente pintados na cor cinza escuro, conforme ABNT.

As caixas de passagem deverão ser da Siemens tipo Similet ou equivalente com o mesmo desempenho
técnico, nas dimensões indicadas.

6.10.4 Fiação elétrica

A fiação elétrica para o sistema de força deverá ser feita com condutores de cobre, fabricação Pirelli,
Siemens, tipo Sintenax, ou equivalente com o mesmo desempenho técnico, na cor preta.

Os cabos de comando em 220 V serão pirastic, singelos, 1,5 mm2 e vermelhos.

Os cabos de controle igual ou menor a 24 V serão pirastic, singelos, 1,5 mm2 e brancos. O menor

cabo de força a ser usado será o de 2,5 mm2.

As ligações dos cabos de comando e de controle aos bornes do quadro elétrico deverão ser feitas por
terminais pré-isolados de compressão.

Os cabos de força poderão ser conectados diretamente aos bornes depois de estanhadas as pontas.

Toda a emenda de cabos ou fios deverá ser executada através de conectores apropriados e isolados, somente
dentro das caixas de passagem ou ligação, não sendo admitidas em hipótese alguma, emendas no interior dos
eletrodutos. O isolamento das emendas e derivações deverá ter, no mínimo, características equivalentes às do
condutor considerado.

Todos os cabos verticais deverão ser fixados às caixas de ligação, a fim de reduzir a tensão mecânica no
mesmo devido ao seu peso próprio.

Todos os cabos deverão ser amarrados com amarradores apropriados da Hellerman ou equivalente com o
mesmo desempenho técnico.

Todas as partes metálicas não destinadas à condução de energia, como quadro, caixas, etc., deverão ser
solidamente aterradas. Em todos os eletrodutos, juntamente com a fiação, deverá ser instalado um condutor singelo,
nu, com conectores apropriados para aterramento destas partes metálicas.

A ligação do motor deverá ser feita por meio de conectores tipo Sindal e isolados com fita autofusão.

Após o término da enfiação deverão ser feitos testes de isolação em todos os circuitos, na presença da
Contratante. O valor mínimo a ser encontrado deverá ser de 5.0 megaohms.

7. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES


7.1 Introdução

De forma geral, indicamos abaixo as instalações a serem executadas nos espaços destinados à

1
Escola de Gastronomia e Hotelaria do SESC no intuito de se obter um sistema totalmente operável e eficiente, e
que estejam dentro dos requisitos das normas de qualidade do ar.

7.2 Seleção de equipamentos


7.2.1 Coifas

Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável AISI 304, soldadas de forma contínua em atmosfera neutra
de argônio, bitola #20, com ou sem filtros inerciais, instalados com ângulo de 45 a 60º com a horizontal, calha
coletora de gordura em toda a periferia, dreno de latão de ∅ 3/4”, flange e contra flange de aço inoxidável, junta de
vedação com material não combustível e que assegure a estanqueidade, conforme medidas abaixo:

Coifa 1 – Cozinha Pedagógica, bloco cocção aluno, 1100x900x500mm, 2.480 m3/h, com filtro cartucho e 02
estágios de filtro inercial helicoidal, luminária, colarinho de 300x300mm.

Quantidade – 6 peças
Coifa 2 – Cozinha Pedagógica, bloco cocção professor, 2100x900x500mm, 3.340 m3/h, com filtro cartucho e 02
estágios de filtro inercial helicoidal, luminária, colarinho de 400x300mm.

Quantidade – 1 peça

Coifa 3 – Cozinha Pedagógica, forno combinado, 850x1150x500mm, 2.480 m3/h, sem filtro e luminária, colarinho
de 300x300mm.

Quantidade – 1 peça

7.2.2 Lavadores de Gases

Construído em aço inoxidável AISI 304, fluxo horizontal, equipado com:

- tanque de líquido recirculante;

- bomba centrífuga em aço inoxidável;

- interligações elétricas e hidráulicas;

Lavador de gases 1 – Cozinha Pedagógica, coifa professor, painéis em aço inoxidável 18.8 tipo 304, 04 estágios de
filtragem, Filtro Demister em aço inox 430, Bomba hidráulica, Vazão: até 5.000 m3/h, Pot.: 0,75 cv, Dim.:
1030x805x1600mm.

Quantidade – 1 peça
Lavador de gases 2 – Cozinha Pedagógica, coifas alunos, painéis em aço inoxidável 18.8 tipo 304, 04 estágios de
filtragem, Filtro Demister em aço inox 430, Bomba hidráulica, Vazão: até 17.000 m3/h, Pot.: 1,5 cv, Dim.:
1635x1485x1800mm.

Quantidade – 1 peça

7.2.3 Exaustores Centrífugos

Exaustor centrífugo de pás planas inclinadas para trás, perfil “limit load”, arranjo 4, classe 1, base motor,
motor elétrico trifásico IP 55, 220 V, 60 Hz, acionamento direto, flange e contra flange de descarga e sucção, tampa
de inspeção, dreno, apoiados sobre amortecedores, posição do ventilador e do motor devem ser verificadas nos
desenhos.

Exaustor 1 – Cozinha Pedagógica, coifas alunos, 14.880 m3/h, PEE de 60 mmca, 7,5 cv.

1
Quantidade – 1 peça

Exaustor 2 – Cozinha Pedagógica, coifa professor e forno combinado, 5.100 m3/h, PEE de 60 mmca, 2,0 cv.

Quantidade – 1 peça

7.2.4 Gabinetes de Ventilação

Gabinete montado em módulos sendo um para o conjunto moto-ventilador e outro para o sistema de
filtragem com estrutura em perfis extrudados de alumínio, painéis em chapa de alumínio e pintura a pó epóxi
aplicada eletrostaticamente em estufa.

Todos os pontos de junção com vedação de borracha sintética. Ventiladores em chapa de aço galvanizado
com rotor tipo “sirocco” com múltiplas palhetas curvadas para frente, ambos com pintura epóxi a pó aplicado
eletrostaticamente em estufa. Eixo em aço SAE 1045 apoiado em mancais de rolamento de esfera do tipo auto
alinhante. Motor elétrico de indução trifásico com rotor tipo gaiola, 6 pólos, classe B, IP 55. Transmissão por polias
e correias em “V” sendo a polia motora do tipo regulável. Módulo com filtros de manta recuperável de 2”, padrão
G4.

Gabinete de Ventilação 1 – Cozinha Pedagógica, compensação de ar, 17.980 m3/h, PEE de 20 mmca, 3,0 cv.

Quantidade – 1 peça

7.3 Balanceamento da Vazão de Ar

Todo o sistema de ventilação de ar deverá ser totalmente regulado e balanceado, de modo a obter as vazões
de ar indicadas nos desenhos do projeto.

7.4 Descrição dos serviços a serem executados

Deverão ser executados todos os serviços previstos neste memorial e nos desenhos, mesmo que não
explicitamente descritos, de forma a que se obtenha uma instalação eficiente e operacional, e para tanto deverão ser
executados:

1 – Fornecimento e instalação dos ventiladores centrífugos de exaustão, sendo suas capacidades conforme
especificado em projeto;

2 – Fornecimento e instalação do gabinete de ventilação, sendo sua capacidade conforme especificado em projeto;

3 – Fornecimento e instalação dos lavadores de gases, sendo suas capacidades conforme especificado em projeto;

4 – Fornecimento e instalação das coifas em inox, sendo suas medidas e capacidades conforme especificado em
projeto;

5 – Fornecimento e instalação de todo o material para suportação e apoio dos equipamentos de ventilação e
exaustão, incluindo acessórios, fixações, suportes, furos e vedações, etc., necessários para o perfeito funcionamento
dos equipamentos instalados;

6 – Fornecimento e instalação de todo o material necessário para interligação elétrica de alimentação e

1
controle;

7 – Fornecimento e instalação de bases metálicas em perfil metálico e calços de borracha para os


ventiladores centrífugos;

8 – Fornecimento e instalação da rede completa de água e esgoto interligando as lavadoras de gases com ralos
(com sifão) mais próximos, incluindo conexões, isolamentos e suportes;

9 – Fornecimento e instalação de toda a rede de dutos metálicos do sistema de ventilação e exaustão, incluindo
chapas de aço, dispositivos de difusão de ar e captação de ar, suportes, fixações, etc.;

10 – Testes, ajustes e balanceamento das redes de dutos de ventilação e exaustão;

11 – Testes de partida de todos os equipamentos, com apresentação de relatórios de partida; 12 –

Entrega de manual de operação e manutenção;

13 – Entrega das anotações de responsabilidade técnica (ART) dos serviços executados por engenheiro mecânico
(parte de ventilação);

14 – Entrega de desenho “como construído” (“as Built”), de todo o sistema instalado;

15 – Recuperação com reboco, emassamento e pintura de toda alvenaria que precisar ser danificada para instalação
dos equipamentos ou dispositivos relacionados ao sistema de climatização e renovação de ar.

Observações importantes:

A – A empresa instaladora deverá apresentar previamente carta de credenciamento que especifique que está
capacitada a instalar os equipamentos em referência no intuito de obter garantia contra defeitos de fábrica.

1
SEÇÃO II – ENCARGOS DO INSTALADOR

8. CONDIÇÕES GERAIS

O objetivo desta seção é o de definir:

 Os deveres gerais do instalador perante o seu contratante.

 Um sistema mecânico completo, como o indicado nos desenhos e no presente documento.

Fica aqui definido que a empresa instaladora do sistema será doravante chamada apenas de "instalador" e o
SESC que será doravante chamada apenas de "contratante".

De forma a atender os objetivos deste memorial, o instalador deverá prover todos os serviços de engenharia,
materiais, equipamentos e mão de obra necessária, de modo a entregar o sistema em condições plenas de
funcionamento.

Os termos deste memorial descritivo são considerados como parte integrante das obrigações contratuais do
instalador, devendo ainda ser atendidas as seguintes condições:

a. Deverão ser fornecidos e instalados pelo instalador a quantidade dos materiais e equipamentos indicada
nos desenhos e no memorial descritivo, de forma que seja provido um sistema completo, em perfeitas condições
operacionais;

b. Nos casos em que materiais e/ou equipamentos estiverem citados no singular, estes deverão ser
considerados em sentido amplo e global, devendo ser fornecidos e instalados nas quantidades necessárias para que
seja provido um sistema completo, em perfeitas condições operacionais;

c. Sempre que a palavra "forneça" é utilizada, ela significa “fornecer e instalar” materiais e/ou
equipamentos completos e em perfeitas condições, prontos para uso salvo orientação contrária.

9. SERVIÇOS ABRANGIDOS NESTE MEMORIAL DESCRITIVO

Encontram-se abrangidos neste memorial descritivo todos os serviços, equipamentos, materiais etc.
necessários para a entrega de um sistema de ar condicionado, ventilação e/ou exaustão mecânica completo e em
condições de operação.

10. ATENDIMENTO AO MEMORIAL DESCRITIVO

O fornecimento deverá ser feito inteiramente pelo instalador, de acordo com o determinado neste memorial.
Eventuais modificações, se necessário, deverão ser propostas, por escrito, pelo instalador ao contratante, podendo
este último autorizá-las ou não.

Nenhuma alteração poderá ser feita nos termos deste memorial sem aprovação prévia, e por escrito, do
contratante.

Os casos omissos também deverão ser objeto de prévia aprovação do contratante.

1
11. CÓDIGOS, NORMAS, LICENÇAS E IMPOSTOS DIVERSOS

Ficará ao encargo do instalador o pagamento de todos os impostos, licenças e taxas cobradas pelo governo e
entidades, inclusive impostos incidentes sobre os materiais, mão de obra e equipamentos, necessários para
execução do seu próprio trabalho.

Deverão estar incluídas nos custos do instalador todas as despesas necessárias (mão de obra, materiais,
serviços de engenharia, equipamentos ou providências), de forma que seus serviços fiquem plenamente de acordo
com todas as regulamentações aplicáveis (normas, códigos de obras e regulamentos de execução de obras), quer
estejam ou não citadas neste memorial e nos desenhos.

12. INSPEÇÃO “IN-LOCO”

O instalador deverá executar todo levantamento de medidas no local da obra, tomando-se como referência
pontos chaves da estrutura como, por exemplo, pilares, vigas etc.

As medidas obtidas neste levantamento deverão ser comparadas aos desenhos do projeto, antes da execução
do projeto executivo detalhado do sistema, necessário para montagem do mesmo.

Caso o instalador venha a detectar medidas e/ou cotas incompatíveis com o projeto ou que venham a
inviabilizar o perfeito funcionamento do sistema proposto, deverá comunicar ao contratante, por escrito, antes de
prosseguir o trabalho. Caso haja necessidade de mudanças ou correções, estas deverão ser executadas sem nenhum
ônus para o contratante.

Interferências de pequenas proporções tais como desvios de dutos e tubulações, deverão ser executadas sem
qualquer ônus para a contratante.

13. DOCUMENTOS E DESENHOS PARA APROVAÇÃO

Os desenhos do projeto que acompanham este memorial descritivo são executivos, apresentando e definindo
arranjo geral dos equipamentos e do sistema. Tal projeto só poderá ser alterado, pelo instalador, mediante
autorização, por escrito, do contratante.

A aprovação dos documentos listados acima não deve ser considerada como revisão realizada pela
contratante, assim como também não exime o instalador de sua responsabilidade com relação ao fornecimento de
materiais e/ou equipamentos que não venham a operar de maneira requerida pelo contrato e/ou pelas especificações
constantes no memorial.

Após o término da obra, o instalador deverá fornecer os desenhos do que foi efetivamente executado
(desenhos “As-Built”), contendo todas as alterações que foram realizadas.

14. ALTERNATIVA AO ESPECIFICADO

Sempre que o instalador propuser algum equipamento, componente ou material que seja diferente do
especificado no projeto, este somente poderá ser utilizado com prévia autorização, por escrito, do contratante.

Caso algum item proposto em alternativa ao especificado venha a requerer alguma alteração em

1
algum ponto do sistema (arranjo diferente, maior quantidade de tubulações, dutos, fiações, controles etc.) ou na
estrutura da edificação, as despesas com estas mudanças serão de responsabilidade exclusiva do instalador.

A quantidade de material excedente a ser gasta para a execução da alternativa proposta será fornecida pelo
instalador, sem nenhum ônus para o contratante.

15. PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS, COMPONENTES E MATERIAIS

O instalador deverá proteger os equipamentos, componentes, materiais, ferramentas etc. de maneira


cuidadosa durante a execução da obra.

O instalador será responsável pelos equipamentos, componentes e materiais até a aceitação final da obra,
devendo, portanto, protegê-los contra quaisquer danos.

Cuidado especial deverá ser dedicado aos dutos, tubulações e eletrodutos que estiverem sendo executados,
devendo estes ter suas extremidades fechadas com tampões durante os intervalos de execução, de forma a impedir o
despejo de quaisquer materiais no seu interior.

O instalador deverá também proteger os equipamentos e materiais de terceiros, que já estejam instalados nos
locais onde ele for executar os seus serviços, ficando responsável por quaisquer danos que venham ocorrer devido
ao seu trabalho.

16. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Quaisquer materiais ou equipamentos a serem fornecidos e instalados deverão estar em conformidade com as
regulamentações locais de proteção contra incêndio.

Preferencialmente os materiais deverão ser “não combustíveis”, e em caso de impossibilidade deverão ser
do tipo “auto-extinguível”.

É importante a observação deste item principalmente na seleção de materiais para isolamento térmico e
compostos que possuam resinas plásticas.

Na existência do material dentro das especificações acima citadas, não serão aceitos materiais
combustíveis.

17. SERVIÇOS AUXILIARES

Todos os serviços auxiliares de construção civil, instalação elétrica, instalação hidráulica e esgoto deverão
compor o escopo de fornecimento e instalação do instalador, ou seja, bases em concreto integradas à laje para os
equipamentos, abertura e fechamento de forro, ralos e torneiras em casas de máquinas, pontos de força para os
equipamentos etc.

Caso o instalador incorra em atrasos e/ou omissões de informações e execuções dos serviços que venham a
causar nova execução, os custos adicionais serão também de responsabilidade exclusiva do instalador, não cabendo
ao contratante qualquer ônus extra.

1
18. ENVOLVIMENTO COM OS DEMAIS PARTICIPANTES DA OBRA

O instalador deverá cooperar com as demais partes envolvidas na obra, devendo fornecer, sempre que
solicitado pela contratante, quaisquer informações para permitir e auxiliar o trabalho das outras empresas, ajudando
também na solução de interferências e compatibilizações entre as diversas instalações.

O instalador não deve instalar seus equipamentos sem a necessária coordenação com serviços de outras
empreiteiras. Caso tal coordenação não seja realizada e isto vier a causar interferências sem possibilidade de
solução, caberá ao instalador realizar as modificações necessárias, de modo a viabilizar a execução das demais
instalações, sem que isto venha a onerar a contratante.

19. MATERIAIS, ARMAZENAMENTO E MÃO DE OBRA

Todos os equipamentos, materiais e componentes necessários para a instalação do sistema, deverão ser
novos e de qualidade superior.

Nos pontos onde este memorial for omisso no que tange à qualidade dos equipamentos, componentes e
materiais a serem fornecidos, estes deverão ser da melhor qualidade possível e previamente aprovada, por escrito,
pelo contratante.

O instalador será responsável pelo armazenamento dos equipamentos, componentes, materiais, ferramentas
etc., de maneira cuidadosa, em local definido pelo contratante, seu representante ou pela administração da obra,
durante a execução da obra, quando a instalação destes não for imediata.

As embalagens deverão ser apropriadas contra umidade, insetos, roedores etc.

Danos decorrentes de mau armazenamento ou embalagens não apropriadas serão de exclusiva


responsabilidade do instalador.

A mão de obra a ser utilizada pelo instalador, seja ela de execução, supervisão ou auxiliar, deverá ser
especializada e de alto nível para a função que for realizar.

20. VIBRAÇÕES E RUÍDOS

Todos os equipamentos dos sistemas a serem fornecidos e instalados deverão operar de forma silenciosa,
sem vibrações ou ruídos anormais sob quaisquer condições de operação.

O nível de ruído do sistema deverá ser apropriado ao ambiente a ser atendido (características arquitetônicas
e tipo de ocupação), de forma a não gerar ruídos que venham incomodar os ocupantes. Assim, deverá ser atendido,
no mínimo, o indicado nos padrões básicos estabelecidos pela ASHRAE, HVAC Applications Handbook 2003,
capítulo 47, página 47.29, tabela 34, salvo indicação contrária.

O nível de ruído de equipamentos instalados no meio externo ou casas de máquinas próximas a áreas de
construção vizinhas, não deverá incomodar os ocupantes das construções vizinhas, sob nenhuma hipótese. Deverão
atender, no mínimo, os limites estabelecidos pelas normas ou portarias locais.

2
O instalador deverá realizar todos os serviços corretivos nos casos em que equipamentos venham a
apresentar ruídos ou vibrações perceptíveis nas áreas por eles beneficiadas. Estas anormalidades serão consideradas
inaceitáveis.

Equipamentos tais como ventiladores, caixas ventiladoras etc., deverão ser providos de isoladores de
vibração com molas.

21. SUPORTES

Caberá ao instalador o fornecimento de todas as bases de aço, suportes, molas, isoladores e ancoragens
requeridos para quaisquer equipamentos, tubulações, dutos etc.

A suportação e fixação de todos os equipamentos, tubulações e materiais deverá ser realizada em


elementos estruturais.

Os suportes de tubulações e dutos devem ser executados de forma a permitir sua flexibilidade e o
deslocamento axial.

O instalador deverá efetuar a substituição de todo suporte ou base que for considerado inadequado pela
fiscalização, sem ônus para a contratante.

22. PROTEÇÕES DE SEGURANÇA (OPERAÇÃO / MANUTENÇÃO)

Todos os equipamentos dotados de partes rotativas expostas (como por exemplo, polias e correias, luvas de
acoplamento etc.), deverão ser fornecidos com protetores para estes elementos, com o intuito de evitar acidentes.

Estes protetores deverão ser executados de forma que seja possível a visualização de seus componentes.

23. ACESSOS PARA MANUTENÇÃO E REGULAGEM

Qualquer equipamento que demande manutenção deverá ser instalado pelo instalador em locais acessíveis.

Todos os equipamentos deverão ser providos de acessórios (mas não limitados a estes), tais como: Portas de
acesso para todos os elementos localizados no interior de forro, dutos ou equipamentos, conforme indicado nos
desenhos de projeto.

24. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Os pontos para alimentação elétrica dos equipamentos dos sistemas deverão ser executados pelo instalador,
nos pontos indicados nos desenhos.

Ainda a partir destes pontos de força, o instalador deverá prover toda a fiação, bem como elementos de
partida e proteção de motores ou equipamentos elétricos, inclusive eletrodutos e fiação para controle e
intertravamento.

2
Todos os pontos de força deverão ser dotados de chaves seccionadoras com fusíveis a serem fornecidos e
instalados pelo Instalador.

Após todos os circuitos estarem energizados e em funcionamento, caso venha a se detectar anormalidades na
instalação, o instalador será responsável pelos serviços de revisão até os pontos de força.

Todos os equipamentos elétricos fornecidos pelo instalador deverão ser compatíveis para uma variação de
voltagem de 10% acima ou abaixo da nominal.

Nos casos em que os equipamentos instalados necessitem de condições especiais de fornecimento de


energia, caberá ao instalador fornecer e instalar tais elementos, sem qualquer ônus para o contratante.

25. TRANSPORTE E OUTROS

O transporte de todos os equipamentos, materiais e componentes até o local da instalação e seu transporte
vertical e horizontal dentro da obra, deverão ser feito por conta do instalador, não podendo ser cobrado, em
hipótese alguma do contratante.

O fornecimento de bancadas, andaimes e escadas para os serviços de montagem do sistema, deverá ser por
conta do instalador.

26. SEGUROS

O instalador deverá segurar os equipamentos, materiais e componentes, durante todo o período de sua
instalação, incluindo riscos de incêndio, danos durante o transporte etc., devendo toda a instalação ser entregue de
maneira impecável ao contratante.

O instalador também deverá possuir seguro de acidentes de trabalho para todos os que estiverem trabalhando
sob sua supervisão.

27. BALANCEAMENTO E REGULAGEM DOS SISTEMAS

Após a conclusão da instalação dos sistemas, porém antes da aceitação dos serviços pela fiscalização,
deverão ter início os serviços de balanceamento e testes, de modo que as condições operacionais indicadas no
projeto venham e ser alcançadas.

Nesta fase também deverão ser executados os serviços de regulagem dos controles dos sistemas, de acordo
com os valores indicados no projeto.

Todos os instrumentos utilizados para balanceamento e regulagem deverão ter sido calibrados pelo menos
seis (06) meses antes do trabalho, devendo ser apresentado certificado de calibração.

Destaque-se que as obras serão realizadas em duas etapas, durante as quais a área do pavimento que não está
sendo reformada permanecerá em funcionamento. Dessa forma, toda a adequação do sistema de condicionamento
de ar, incluindo o balanceamento e a regulagem dos sistemas, deverá ser realizada de forma a não impactar no
desenvolvimento das atividades dos setores

2
que permanecerem em operação.

28. TESTES E ACEITAÇÃO DO SISTEMA

Após o término de cada evento, como por exemplo, rede de dutos de ar, rede elétrica etc., o contratante ou
seu fiscal designado executará uma vistoria para aprovação (ou não) do referido subsistema e indicará, em
relatório, as correções (caso hajam) a serem feitas.

Caberá ao instalador executá-las, sem qualquer ônus ao contratante, em um período que não cause atrasos à
obra como um todo, sob pena de multa ou rescisão de contrato.

O contratante e/ou sua fiscalização deverá ser informado da conclusão de cada evento, com antecedência,
para que possa tomar as providências necessárias.

Após a instalação do sistema, o instalador deverá executar o start-up dos equipamentos, preenchendo as
folhas de partida de equipamento exigidas pelos fabricantes dos mesmos e/ou pelo contratante.

Somente após o balanceamento e regulagem dos componentes de controle dos sistemas estes deverão ser
testados e ter seu desempenho comprovado por um fiscal indicado pela contratante.

Os sistemas deverão ser testados quanto às suas capacidades (vazões, capacidade térmica etc.), devendo ser
emitidos relatórios com os valores obtidos.

Também deverão ser observados os aspectos relativos aos níveis de ruídos e vibrações dos componentes dos
sistemas. Caso se verifique níveis de ruído ou vibrações anormais, estes deverão ser corrigidos pelo instalador.

Caso o contratante e/ou a sua fiscalização aceitem a instalação, o instalador deverá operar o sistema por um
prazo suficiente para o treinamento da equipe de operação designada pelo contratante.

O prazo de treinamento e operação assistida deverá ser de no mínimo trinta (30) dias, em todo o horário de
operação do sistema.

29. MANUAL DE OPERAÇÃO, DE MANUTENÇÃO E CERTIFICADOS

Deverá ser fornecido, pelo instalador, um manual de operação e manutenção da instalação, e certificados,
onde constarão todos os dados necessários para operação e manutenção preventiva e corretiva, de todos os
equipamentos, bem como os catálogos dos mesmos.

Este manual deverá ser apresentado em duas (02) vias e deverá ser previamente analisado e aceito, pelo
contratante e/ou sua fiscalização.

30. PEÇAS DE REPOSIÇÃO

O instalador deverá fornecer, para cada equipamento da instalação, uma lista completa relacionando as
peças de reposição para um período mínimo de dois anos, citando a marca, modelo e código do componente e
informando também a vida útil estimada e o modo de inspecionar o desgaste

2
do componente e/ou peça.

Sempre que possível, deverá ser fornecida mais de uma alternativa de marca e modelo de componente, para
ter-se mais flexibilidade no momento de sua reposição.

31. DESENHOS “AS-BUILT”

Os desenhos “As-Built”, fluxogramas, diagramas elétricos de força e comando dos painéis, equipamentos
etc., deverão ser desenvolvidos em sistema de desenho por computador, compatível com AutoCad 2000 e/ou versão
mais atualizada.

Deverão ser fornecidas duas vias dos desenhos, sendo as duas vias plotadas em papel sulfite com alta
qualidade de plotagem.

Deverão ainda ser fornecidas uma via dos desenhos em arquivos editáveis (“*.DWG”) e uma via em
arquivos para plotagem (“*.PLT”). Junto com os desenhos deverá também ser enviado todo o mapa de plotagem e
layers, com indicação do nome das layer, cor e espessura das linhas.

32. GARANTIA

O instalador deverá fornecer garantia para todos os equipamentos e componentes da instalação (fornecidos e
instalados pelo instalador) com duração mínima de um ano a contar da data do início real da operação, aceito pelo
contratante e/ou sua fiscalização.

Esta garantia deverá ser total contra quaisquer defeitos de qualidade, fabricação, projeto e instalação dos
equipamentos e componentes, exceção feita quando se verificar que o defeito é proveniente de utilização, operação
ou manutenção inadequados dos mesmos.

Em caso de defeitos abrangidos pela garantia no prazo acima estabelecido, em que houver necessidade de
reparo ou troca de equipamentos, peças ou componentes, o transporte dos mesmos desde o local de instalação até as
dependências do instalador (ou fabricante) e o seu regresso, inclusive seguro, estadias, despesas com alimentação e
mão de obra para sua remoção e reinstalação deverão ser de responsabilidade do instalador, sem nenhum ônus para
o contratante.

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SEÇÃO III – EQUIPAMENTOS DIVERSOS

33. INTRODUÇÃO

Todos os descritivos técnicos contidos nesta seção do Memorial contêm as indicações de materiais e
fabricantes que devem ser considerados como referência para efeito de cotação por parte das firmas instaladoras.

Os materiais e fabricantes especificados poderão ser substituídos por similares e equivalentes após
aprovação por escrito da fiscalização do SESC, desde que o novo material proposto possua similaridade ao
substituído nos seguintes itens:

- Qualidade de padronização de medidas;

- Qualidades de resistência;

- Qualidades de eficiência;

- Uniformidade de coloração;

- Uniformidade de textura;

- Composição química;

- Aspecto do material.

Quando a especificação apresentar indicativo de marcas, utilizá-los apenas como parâmetro referencial. A
descrição da marca é apenas um critério técnico adotado e necessário de comparação para adoção de parâmetros
orçamentários e orientadores que devem corresponder a excelência da qualidade e eficiência para os devidos
acabamentos e ambientes, além de proporcionar uma melhor manutenção, de acordo com o projeto, tipologia e uso
da edificação.

Em consonância com o Art.7 § 5° da Lei 8.666/93, afirmamos que não há vínculo a qualquer fabricante
especificado, visto que, para todos os materiais especificados existem equivalentes e similares no mercado da
construção civil.

Conforme definição do Manual de Obras Públicas – Edificações Práticas da Secretaria de Estado e


Administração do Patrimônio (SEAP) - Brasília, entende-se como:

- Similares: componentes que têm a mesma função na edificação.

- Equivalentes: componentes que têm a mesma função e desempenho técnico na edificação.

34. DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR


34.1 Construção

A construção dos dutos do sistema de ar condicionado será do tipo “flangeado” e aparafusado (TDC -
Transverse Duct Connection), com ou sem reforço dependendo da classe de pressão.

Os dutos de ar serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas recomendadas pela TDC (Transverse
Duct Connection), e obedecendo ao dimensionamento e disposições indicadas no projeto. A superfície interna
deverá ser livre e desimpedida, de modo a não causar obstruções ao fluxo de ar,

2
devendo ainda ser construído da forma mais estanque possível.

Todas as mudanças de direção deverão ser através de curvas, dotadas de veias construídas em chapa de aço
galvanizada bitola 18 (independente da dimensão do duto), com vistas a reduzir as turbulências no fluxo de ar. A
quantidade de veias deverá ser definida em função das dimensões do duto.

Dutos de exaustão fabricados em chapa de aço preta, bitola #16, ou aço inoxidável, bitola #18, soldado tanto
nas juntas transversais como longitudinais de união entre as diferentes seções. Para as curvas redondas adotar r/D =
1,5, sendo as curvas de 90º com 5 gomos, 60º com 4 gomos e 45º com 3 gomos, e para as curvas retangulares, ou
quadradas, r/W = 1,5, ambas sem veios direcionais internos.

Os dutos montados sem depressões devem possuir declividade de 1% em direção a coifas. A sustentação dos
dutos será realizada por perfis metálicos pintados e dimensionados para atender às necessidades estruturais e de
limpeza nos mesmos. Os dutos, suportes e acessórios devem ser pintados com tinta auto extinguível, à base de
resina de alumínio silicone com 50% de sólidos por peso.

O ponto inferior de depressões e de trechos de dutos verticais ou quaisquer outros pontos de acúmulo de
gordura devem ser providos de drenos tamponados para recolhimento da mesma, com facilidade de acesso para
limpeza que garanta estanquiedade e resistência ao fogo no mínimo igual às do duto.

34.2 Suporte

Será através de tirantes executados em cantoneiras ou barra chata, sendo o tipo e dimensões definidos em
função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação.

Os tirantes deverão ser fixados na laje, com espaçamento máximo de 1,5 metros.

Serão tratados contra corrosão e pintados com tinta a base de resina epóxi, obedecendo às prescrições do
fabricante (fabricante de referência Renner, tipo Revran - Primer de Alta Resistência).

34.3 Pontos de Regulagem de Fluxo de Ar

Nos pontos indicados, deverão ser instalados dampers de lâminas opostas para balanceamento de ar, não
sendo aceito o uso de “splitters” em substituição aos mesmos. Em caso de dutos com seus dois lados menores que
30 cm, os dampers deverão ser do tipo borboleta.

Os dampers deverão ser construídos com armação e lâminas em chapa de aço galvanizada. As lâminas
deverão ser fixadas em eixos fabricados em aço, dotados de buchas de nylon, de forma a obter-se acionamento
suave.

O acionamento deverá ser através de alavanca externa, dotada de dispositivo de travamento com borboleta.

Os fabricantes de referência para os dampers são: Trox (modelo RL-B), Tropical (modelo DCV) ou
Comparco (com modelo equivalente aos dos fabricantes citados anteriormente).

Nota: Nos pontos onde instalados, deverão ser previstas portas de acesso em forro (ou outros elementos), de
forma a possibilitar sua regulagem.

2
34.4 Estanqueidade

Todos os dutos indicados nos desenhos como "estanques”, deverão ter suas juntas, chavetas e ilhargas
vedadas com borracha de silicone, de modo a garantir sua estanqueidade (fabricante de referência Dow-Corning,
modelo “Silastic-732 RTV” ou Rhodia, modelo “Rhodiastic-666”).

34.5 Limpeza Interna dos Dutos

Todos os dutos deverão ser dotados de portas para sua inspeção e limpeza interna, de modo a mantê-los em
boas condições de higiene.

As aberturas deverão ter dimensões adequadas ao acesso dos equipamentos utilizados no processo de
limpeza, devendo estas ser estrategicamente posicionadas ao longo das redes, de forma a alcançar todos os pontos
do sistema.

Basicamente, o posicionamento e dimensões das aberturas deverão seguir às seguintes indicações:

 As aberturas deverão possuir, sempre que possível, dimensões iguais a 50x50 cm, de forma a permitir não só
entrada do equipamento de limpeza, como também a visualização interna do duto por parte do operador.

 No caso de dutos com dimensões que impossibilitem a confecção de aberturas com as dimensões acima, estas
deverão possuir a maior dimensão possível, porém não inferior a 10 cm em um dos lados.

 As aberturas deverão ser preferencialmente posicionadas na parte inferior dos dutos.

 Grelhas, difusores e outros elementos de distribuição de ar poderão ser utilizados para acesso, em substituição
às portas de acesso, desde que sejam facilmente removíveis.

 Os pontos de acesso deverão ser posicionados a cada 8 m, no caso de trechos retos.

 Na ocorrência de curvas, os pontos de acesso deverão ser posicionado a cada 8 m, desde que a curva esteja a
uma distância de no máximo 4 m do ponto de acesso. Caso a curva esteja posicionada a uma distância
superior a 4 m, deverá ser previsto um ponto de acesso após a curva.

 Nas derivações, onde existam ressaltos internos no duto (como por exemplo saídas estáticas), deverão ser
previstos pontos de acesso após as derivações, de acordo com as indicações acima.

As portas de acesso deverão ser executadas de modo a serem totalmente estanques durante a operação
normal do sistema, impedindo o vazamento de ar através da mesma. Deverão ser dotadas de dispositivos para
possibilitar sua fácil abertura e fechamento.

Em todos os pontos onde forem localizados os pontos de acesso, em regiões dotadas de forro, deverão
também ser previstos os devidos alçapões acesso no forro, conforme indicação dos desenhos de projeto.

O instalador deverá indicar nos desenhos de montagem do sistema, todos os pontos de acesso previstos, para
análise por parte da fiscalização da obra.

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34.6 Proteção Passiva Contra Incêndio Para Sistema de Exaustão Com Gordura

Medidas de proteção passiva – “são aquelas associadas a aspectos construtivos intrínsecos ao sistema de
exaustão e compreendem: seleção de materiais e procedimentos de fabricação e instalação, incluindo, onde
aplicável, selagem corta-fogo, enclausuramento e/ou atendimento aos afastamentos mínimos”.

Na proteção ativa é objetivo fundamental a detecção precisa e segura do princípio de incêndio, acionamento
dos agentes de extinção e desligamento de fontes de energia que possam incrementar e/ou manter a progressão do
incêndio.

A função da proteção será de:

- acionar o alarme sonoro;

- acionar o damper corta fogo de acionamento eletromecânico;

- desligar o sistema de exaustão e ventilação mecânica;

- desligar o sistema de alimentação de gás combustível dos equipamentos de cocção, através de relés e
válvulas de bloqueio.

34.7 Dampers Corta Fogo

Carcaça e peças de acionamento em chapa de aço galvanizado e aço galvanizado, respectivamente. As aletas
deverão ter construção tipo "sanduíche", em chapa de aço galvanizada com o interior a base de fibra mineral à
prova de fogo. Os damper corta fogo instalados com mola solenoide elétrica, devendo ser empregado plug-fusível
para 144°C. Esses dampers deverão ser fechados ao ser acionados o sistema de extinção de incêndio.

34.8 Portas de Inspeção

Portas de inspeção para efeito de limpeza interna dos dutos distanciadas no máximo a cada
1.500 mm lineares, na dimensão mínima de 300 x 600 mm, instaladas nas laterais dos dutos, devendo sua borda
inferior distar no mínimo de 40 mm de todas as bordas externas do duto ou das conexões. Quando não possível
atender as dimensões mínimas, instalar porta no tamanho mínimo do duto.

As portas de inspeção devem ser construídas com o mesmo material dos dutos, sendo providas de juntas de
vedação estanques e com material não combustível. As ferragens das portas, tais como trincos, parafusos, porcas, e
outros devem ser fabricados em aço carbono ou ao inoxidável, e não devem perfurar as paredes dos dutos.

O posicionamento dos colarinhos ao longo dos dutos deve permitir a instalação e a retirada dos parafusos
utilizados na fixação dos flanges, sendo vedado o uso de parafusos auto atarrachantes e rebites.

34.9 Juntas Flexíveis

Juntas flexíveis para descarga e sucção dos dutos de chapa preta fabricada com material incombustível
estanque a líquidos na superfície interna e com características próprias para operar em equipamento dinâmico,
sendo que, suas emendas longitudinais, além de estanques, devem ser transpassadas de no mínimo 75 mm,
resistentes ao fogo no mínimo por 1 hora.

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35. ELEMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
35.1 Generalidades

Todos os elementos de difusão de ar deverão ser providos de um elemento de regulagem, de modo a


viabilizar o balanceamento do sistema de distribuição de ar (registro tipo borboleta ou do tipo "OB”, conforme
indicado nos desenhos), sendo o acesso a estes elementos realizado através das próprias frestas de lançamento e/ou
captação de ar dos elementos de distribuição.

35.2 Grelhas e Difusores de Ar

As grelhas e Difusores de ar deverão ser fabricados em perfis de alumínio extrudado com acabamento em
anodizado na cor do forro, providos de registros de regulagem. Os tipos e modelos serão indicados nos desenhos.

35.3 Registros de Regulagem de Ar

Serão fabricados em chapa de aço galvanizada, multipalhetas, de lâminas convergentes, devendo possuir no
mínimo duas lâminas. Os tipos e modelos estão indicados nos desenhos.

35.4 Venezianas de Ventilação

As venezianas deverão ser fabricadas em perfis de alumínio extrudado com acabamento anodizado na cor
natural, constituídas de tela protetora de arame ondulado e galvanizado.

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SEÇÃO IV – NORMAS E CÓDIGOS

Deverão ser observadas as Normas e Códigos de Obras aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as
prescrições da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) serão consideradas como elementos de base para
quaisquer serviços ou fornecimento de materiais e equipamentos.

Na falta desta ou onde a mesma for omissa, deverão ser consideradas as prescrições, indicações e normas
das entidades abaixo relacionadas e demais entidades constantes neste Memorial Descritivo:

Ministério da Saúde Portaria 3523 (28/08/1998)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução 176 (24/10/2000)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução 009 (16/01/2003)

DIN EN 142/143 Normas DW 142/143 (01/05/2000)

ABNT-NBR 16401-1 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas


Centrais e Unitários – Parte 1: Projetos das
Instalações

ABNT-NBR 16401-2 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas


Centrais e Unitários – Parte 2: Parâmetros de
Conforto Técnico

ABNT-NBR 16401-3 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas


Centrais e Unitários – Parte 3: Qualidade do
Ar Interior

ABNT-NBR 14518 Sistemas de Ventilação para Cozinhas


Profissionais

ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration


and Air Conditioning Engineers.

AMCA Air Moving and Conditioning Association.

SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractors


National Association. ABC American
Balancing Council.

ADC Air Diffusion Council.

NFPA National Fire Protection Association.

UL Underwriters Laboratories.

ASTM American National Standards Institute.

ARI Air Conditioning and Refrigeration Institute.

ANSI American Society for Testing and Materials.

ISA Instrumentation Society of American.

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36. ANEXO – RELAÇÃO DE DESENHOS

DESENHO TÍTULO

01/01 SISTEMA DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

PLANTA BAIXA – COZINHA PEDAGÓGICA

VISTAS

DETALHES GERAIS

PROJETO DE INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO

Autor: Eng. Mec. e de Seg. Leandro Luis Haddad R. da Silva CONFEA: 121059398-0
ART:

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