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Caderno Técnico

Jardim Norte
1. APRESENTAÇÃO
Prezado LOJISTA,

É com grande satisfação que encaminhamos a V.Sas. a PASTA TÉCNICA do SHOPPING


JARDIM NORTE, contendo os principais aspectos relativos ao desenvolvimento dos Projetos
Técnicos de sua LOJA e da execução da sua obra de maneira que seja realizada dentro das
melhores soluções construtivas, garantindo o melhor resultado para o seu negócio.

Estas instruções têm como base os elementos previstos nos diversos documentos e anexos
firmados entre os Empreendedores e LOJISTAS do SHOPPING JARDIM NORTE e destinam-
se a orientar o relacionamento entre LOJISTAS, seus profissionais contratados e a empresa
construtora durante o período de execução das obras e após a sua inauguração.

A coordenação dos trabalhos de assessoria aos LOJISTAS e seus profissionais estará a cargo
de um COMITÊ TÉCNICO. A função dessa equipe é orientar e regulamentar os procedimentos
para projetos e obra nas instalações das LOJAS, bem como estabelecer um padrão de
relacionamento entre os LOJISTAS e o SHOPPING JARDIM NORTE.

A inauguração de sua LOJA é fundamental para o empreendimento e para o sucesso de todos.


O COMITÊ TÉCNICO estará empenhado nesse objetivo, atuando junto aos responsáveis, para
que os prazos e condições técnicas sejam seguidos e respeitados.

A equipe do COMITÊ TÉCNICO estará disponível e à disposição para prestar-lhes os


esclarecimentos necessários em qualquer etapa da fase de projetos e obras e poderá ser
contatada através do telefone e e-mail: comite-tecnico@jardimnorte.com.br

A PASTA TÉCNICA é composta por um CADERNO TÉCNICO e PLANTA TÉCNICA.

CADERNO TÉCNICO: Manual que define os procedimentos de entrega e recebimento de


projetos e documentos, condições e exigências técnicas de projetos e obras, relacionamento
entre equipes de obra e o COMITÊ TÉCNICO e, também, as responsabilidades dos
LOJISTAS, do SHOPPING e COMITÊ TÉCNICO durante o período de obras.

PLANTA TÉCNICA: Prancha gráfica composta por: localização da SALA COMERCIAL no


empreendimento, Planta Baixa da SALA COMERCIAL com suas dimensões principais e
localização aproximada dos pontos de entrega de instalações, relacionando as principais
cargas, bitolas e índices fundamentais para a elaboração do projeto. Além de Cortes e Fachada
com alturas principais. As dimensões da SALA COMERCIAL e localização exata das
instalações devem ser checadas no local pelo LOJISTA.

Os LOJISTAS devem providenciar a contratação imediata de um PROFISSIONAL de


ARQUITETURA de sua confiança para a elaboração dos projetos da futura LOJA, bem como
para coordenar o desenvolvimento dos demais projetos técnicos e respectiva execução.

As análises dos projetos efetuadas pelo COMITÊ TÉCNICO terão expedição de aceitação
interna, não implicando em nenhuma responsabilidade técnica ou jurídica do SHOPPING
perante as instalações previstas em projetos, cuja responsabilidade, será do LOJISTA.

A leitura e compreensão desse material são de fundamental importância.

Atenciosamente, Shopping Jardim Norte.

2 | P á g i n a Caderno Técnico | Shopping Jardim Norte – Rev. 07 – 16/09/2019


SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 02
1.1. MINIGLOSSÁRIO ................................................................................. 06
1.2. INSTRUÇÕES GERAIS .......................................................................... 06
1.3. CONDIÇÕES DE ENTREGA DA SALA COMERCIAL ..................................... 07
1.4. PLANTA TÉCNICA ................................................................................ 09
1.5. OBRIGAÇÕES DO LOCATÁRIO ............................................................... 10

2. PROJETOS ............................................................................................... 10
2.1. PROJETISTAS ..................................................................................... 10
2.2. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS .............................................................. 11
2.3. PRAZOS PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ...................................... 11

3. ARQUITETURA ........................................................................................ 12
3.1. CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................... 12
3.2. FACHADAS ......................................................................................... 14
3.3. LETREIROS ........................................................................................ 14
3.4. PISO ................................................................................................. 15
3.5. FORROS ............................................................................................ 16
3.6. CRITÉRIOS PARA LOJAS DE ALIMENTAÇÃO ............................................ 17

4. ESTRUTURA ............................................................................................ 18
4.1. ESTRUTURA METÁLICA ........................................................................ 18

5. ELÉTRICA E TELEFONIA .......................................................................... 19


5.1. CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO DA LOJA ................................................ 20
5.2. ILUMINAÇÃO ...................................................................................... 23
5.3. TELEFONIA ......................................................................................... 24

6. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ....................................................... 25


6.1. ÁGUA FRIA......................................................................................... 25
6.2. ESGOTO ............................................................................................ 25

7. GÁS ........................................................................................................ 26
7.1. GÁS (LOJA DE ALIMENTAÇÃO) .............................................................. 26

8. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO E PÂNICO ..................................... 28


8.1. EXTINTORES PORTÁTEIS ..................................................................... 28
8.2. SPRINKLERS ...................................................................................... 29
8.3. HIDRANTES ....................................................................................... 30
8.4. CENTRAL DE ALARME........................................................................... 31
8.5. SISTEMA COMPLEMENTAR DE COMBATE À INCÊNDIO PARA LOJAS DE 31
ALIMENTAÇÃO (CO2 E SAPONIFICANTE) ................................................
8.6. DETECÇÃO E ALARME .......................................................................... 33
8.7. BOTÃO DE PÂNICO .............................................................................. 33

9. SISTEMA DE AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA 34


9.1. OBJETIVO .......................................................................................... 34
9.2. CÓDIGOS E NORMAS APLICÁVEIS ......................................................... 34
9.3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS .............................................................. 34
9.4. APROVAÇÃO DOS PROJETOS E DAS INSTALAÇÕES .................................. 35
9.5. BALANCEAMENTO DOS SISTEMAS ......................................................... 35
9.6. INFRAESTRUTURA PREVISTA PELO SHOPPING ........................................ 35
9.7. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS ................................................................. 36
9.7.1. SISTEMA DE AR CONDICIONADO ................................................ 36
9.7.2. SISTEMAS DE AR EXTERIOR ....................................................... 39
9.7.3. SISTEMAS DE EXAUSTÃO .......................................................... 41
9.8. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS .............................................................. 45
9.8.1. UNIDADES CONDICIONADORES DE AR TIPO “FAN-COIL” ............... 45
9.8.2. VENTILADORES ........................................................................ 47
9.8.3. REDES DE DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR ................................ 48
9.8.4. REDES DE DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS ............................... 49
9.8.5. FILTROS ELETROSTÁTICOS ........................................................ 50
9.8.6. TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS ...................................................... 52

10. NORMAS ADMINISTRATIVAS ................................................................ 57


10.1. CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INÍCIO DAS OBRAS ................................... 57
10.2. CONDIÇÕES GERAIS ......................................................................... 59
10.3. TAPUME .......................................................................................... 61
10.4. ENTULHO ......................................................................................... 63
10.5. RESPONSABILIDADES ....................................................................... 63
10.6. FISCALIZAÇÃO ................................................................................. 64
10.7. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA .................................................. 65
10.8. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (ENTRADA, SAÍDA E TRÂNSITO) ............... 65
10.9. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO ......................................... 66
10.10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 67
10.11. ANEXOS ........................................................................................ 67

ANEXO 1: Termo de recebimento provisório de loja


ANEXO 2: Carta de preposto
ANEXO 3: Termo de responsabilidade
ANEXO 4: Comunicação de início de obra
ANEXO 5: Vistoria final
ANEXO 6: Elétrica - Quadro de energia provisório de obra
ANEXO 7: Elétrica - Quadro elétrico de distribuição
ANEXO 8: Detecção de fumaça - Interligação do sistema da loja ao módulo do Shopping
ANEXO 9: Botão de pânico - Interligação do sistema da loja ao módulo do Shopping
ANEXO 10: Ar condicionado - Padrão do controle de lojas
ANEXO 11: Detalhe típico do fechamento hidráulico das lojas
ANEXO 12: Exaustão – Detalhe típico para Damper corta-fogo
ANEXO 13: Exaustão – Padrão para duto de exaustão
ANEXO 14: Ar condicionado / exaustão - Padrão para duto de ar condicionado e exaustão
ANEXO 15: Ar condicionado – Padrão para isolamento de tubos e suportação de tubulação
ANEXO 16: Ar condicionado / exaustão - Padrão para suportação de dutos
ANEXO 17: Declaração de responsabilidade técnica pela execução do controle de materiais de
acabamento e revestimento – Formulário padrão CBMMG
ANEXO 18: Ficha de Identificação de Profissionais
ANEXO 19: Termo de abertura da válvula de SPK
1. APRESENTAÇÃO:
1.1. MINIGLOSSÁRIO

ABL – Área Bruta Locável – Somatório da área em m² de todas as SALAS COMERCIAIS de


propriedade dos empreendedores, incluindo LOJAS âncoras e satélites, salas, centro
profissional, centro cultural, centro educacional, centro de convenções e depósitos desde que
estes estejam definidos na convenção como ABL. Não inclui área de quiosques / stands ou
qualquer outro espaço em área comum (mesmo que tenham contrato comercial).

ÁREA ÚTIL – Área livre da LOJA para execução da obra.

LOCATÁRIO – Pessoa física ou jurídica, locatário de qualquer das SALAS COMERCIAIS.

LOCADORA – Pessoa jurídica, locadora de Espaços Comerciais.

INSTALADORA – Empresa instaladora de qualquer sistema contratada pelo LOCATÁRIO


para execução de serviços.

LOJA “ÂNCORA” – São operações varejistas que atraem o maior tráfego de consumidores
para o SHOPPING. São LOJAS, basicamente, com área total superior a 1.000 m².

LOJA “MEGALOJA” – São operações varejistas que esgotam uma determinada linha de
mercadoria em grande escala, no que diz respeito à variedade de produtos e a especialização,
usando grande superfície de LOJA (em torno de 500 a 1.000m²).

LOJA “LAZER” – LOJAS que direcionam todas as suas atividades para o lazer e o
entretenimento.

LOJA “SATÉLITE” – São operações varejistas que não se enquadram nas categorias de
Âncora, Megaloja ou Lazer.

MALL – Espaço em área comum, passível de locação.

MERCHANDISING – Trata-se de locação de espaço em Área Comum para Divulgação de


determinada Marca e/ou Produto.

PREO – Profissional Responsável pela Execução da Obra.

SHOPPING – SHOPPING JARDIM NORTE.

LOJA – SALA COMERCIAL ou LOJA.

TENANT-MIX – Plano de distribuição dos tipos de atividades por LOJAS pelo SHOPPING, de
modo a gerar uma convivência lucrativa para todos.

AS BUILT – Consiste no levantamento de todas as medidas e especificações construídas e


existentes nas edificações, transformando as informações aferidas, em um desenho técnico
que irá representar a atual situação de dados e trajetos de instalações elétricas, hidráulicas,
estrutural, civil, etc.
1.2. INSTRUÇÕES GERAIS

A presente Norma tem por objetivo definir as obrigações da LOCADORA no que se refere às
condições de entrega da SALA COMERCIAL, bem como definir as normas para execução de
projetos, obras e serviços a cargo do LOCATÁRIO para LOJAS âncoras, megalojas e
satélites.

A aprovação dos projetos pelo COMITÊ TÉCNICO não constitui substituição de


responsabilidade em relação à solidez e ao bom funcionamento das instalações, assim como
às exigências municipais e das concessionárias de Serviços Públicos.

O LOCATÁRIO será responsável pelos projetos, pelas aprovações que forem necessárias
perante os órgãos competentes e pelas obras que executar ou que forem executadas por
qualquer um de seus fornecedores e/ou preposto(s).

As matérias aqui disciplinadas não ficam esgotadas neste documento, podendo ser
completadas ou alteradas a qualquer tempo.

Cópias deste CADERNO TÉCNICO deverão ser encaminhadas pelo LOJISTA aos técnicos
contratados e responsáveis pelos projetos e execução das instalações da SALA COMERCIAL.

A não observância de qualquer norma aqui fixada, por parte do LOCATÁRIO, implicará na sua
total responsabilidade.

1.3. CONDIÇÕES DE ENTREGA DA SALA COMERCIAL

As SALAS COMERCIAIS são delimitadas pelo limite do piso do mall (em cantoneira metálica
de acabamento, não estrutural), e pelo pórtico da fachada (em perfis metálicos de
acabamento, não estruturais).

São separadas das outras SALAS COMERCIAIS ou de outros ambientes do SHOPPING


JARDIM NORTE por paredes divisórias (alvenaria e/ou drywall).

O LOCATÁRIO receberá do SHOPPING JARDIM NORTE o espaço de sua LOJA nas


seguintes condições:

Piso:
Entregue no osso (sem contra piso) em laje de concreto com acabamento vassourado e com
rebaixamento variável em relação ao piso acabado do mall. Nas LOJAS da praça de
alimentação as lajes possuirão um rebaixo de aproximadamente 50cm em relação ao piso
acabado do mall para encaminhamento de instalações.

Paredes:
Entregue em gesso acartonado tipo drywall conforme detalhe padrão especificado na PLANTA
TÉCNICA da LOJA (não estruturais e sem acabamento) e/ou alvenarias de blocos de concreto
(sem acabamento), apenas para vedação, e não poderão ser utilizadas para qualquer tipo
de apoio.

Obs.: Nas LOJAS onde as paredes divisórias são em gesso acartonado tipo drywall, o
LOJISTA deverá instalar fechamento em gesso acartonado tipo drywall nos perfis de espera
instalados pelo SHOPPING no interior da LOJA.
Pilares e vigas estruturais:
Entregues em concreto, sem tratamento.

Teto:
Entregue sob laje de concreto aparente ou sob telhado com estrutura metálica aparente e
telha com isolamento térmico acompanhando a inclinação do telhado.

Ocasionalmente, pode haver dutos ou tubulações do SHOPPING JARDIM NORTE junto ao


teto. Nestes casos, em hipótese alguma poderão ser removidos, realocados ou utilizados como
apoio para quaisquer instalações da SALA COMERCIAL.

Para a fixação dos elementos aéreos de instalações (forro, dutos, tubulação etc.) para LOJAS
com cobertura em telha, deverá ser instalada estrutura auxiliar metálica para suportação dos
mesmos. Tal estrutura, por sua vez, será fixada à estrutura metálica do telhado por meio de
abraçadeiras. LOJAS com laje em concreto poderão realizar a fixação de suas instalações
através de tirantes fixados com chumbadores de até 3/8 na face inferior das nervuras da laje,
com cola adesiva epóxi (como Sikadur por exemplo). Lembrando que a carga máxima
admitida para isso é de 35 kgf/m².

Elétrica
Entregue em eletroduto com 5 cabos (3 fases + neutro + terra) de cobre com isolação
0,6/1KV EPR para os condutores fase e neutro e 750V para o condutor terra, conforme planta
técnica do projeto de alimentadores de LOJAS e quiosques na tensão 380V (fase-fase) e 220V
(fase-neutro) (exceto para espaços com alimentação em média tensão, para as quais serão
fornecidos 3 cabos EPR-15/25kV cobre e 1 cabo terra NU de cobre, em eletroduto no interior
do espaço comercial ou área técnica da LOJA localizada na laje técnica do SHOPPING).

Telefone e dados (cabeamento estruturado)


• LOJAS SATÉLITES: 1xUTP-4P (4 pares)
• MEGALOJAS: CCI-50-10 (10 pares)
• ÂNCORAS: CCI-50-10 (10 pares) ou CCI-50-20 (10 ou 20 pares)

Sprinkler
Tubo de aço carbono preto ou galvanizado, rosqueado e para solda em diâmetros superiores,
conforme planta técnica do espaço comercial.

Hidrante
Nas SALAS COMERCIAIS onde há necessidade de hidrante, será fornecido ponto de entrada
da rede de hidrantes do SHOPPING (onde indicado em sua PLANTA TÉCNICA).

Hidráulica
Entregue tubo de PVC rígido soldável para instalações prediais de água fria com juntas
soldadas a frio por meio de adesivo especial, produzidos de acordo com a NBR 5.648/99.

Esgoto
Entregue tubo de PVC rígido, com paredes reforçadas (Série Reforçada) para esgoto, esgoto
de gordura (somente para as lojas de alimentação) e águas pluviais, produzidos conforme NBR
5.688/77 e NBR 10.843, com juntas tipo elástica, com anel de borracha, conforme PLANTA
TÉCNICA do espaço comercial (somente nas LOJAS de alimentação ou quando previsto em
contrato).
Dreno de ar condicionado
Entregue para as lojas SATÉLITES em tubo de PVC rígido, com paredes reforçadas (Série
Reforçada) para esgoto e águas pluviais, produzidos conforme NBR 5.688/77 e NBR 10.843,
com juntas tipo elástica, com anel de borracha, conforme PLANTA TÉCNICA da SALA
COMERCIAL.

Dreno de rebaixo (lojas da praça de alimentação)


Entregue em tubo de PVC rígido, com paredes reforçadas (Série Reforçada) para drenagem
dos pisos rebaixados das LOJAS da praça de alimentação.

O mesmo deverá ser protegido, mantido desobstruído e possuir visita permanente no


plaqueado ou laje pré-moldada para manutenção do ponto de drenagem.

A referida drenagem destina-se, além de drenar possíveis vazamentos nas instalações da


LOJA, a identificar no piso do estacionamento do SHOPPING (local de esgotamento do
dreno), as LOJAS com anomalias nas instalações.

Uma vez identificado o vazamento, o LOJISTA deverá promover a regularização num prazo a
ser informado pela ADMINISTRAÇÃO do SHOPPING.

Gás (lojas de alimentação)


Um ponto de gás natural, conforme planta técnica, no limite das LOJAS de alimentação.

Ar Condicionado
Entregue de ponto de alimentação e retorno de água gelada, tomada de ar exterior e dreno
para água de condensação (apenas lojas satélites), conforme PLANTA TÉCNICA da SALA
COMERCIAL.

Exaustão Mecânica (lojas de alimentação)


Entregue ponto para exaustão e captação de ar do meio externo conforme PLANTA TÉCNICA
da SALA COMERCIAL.

Descarga de Ar de Exaustão para o Exterior (lojas de alimentação)


Para as LOJAS de alimentação, sendo de responsabilidade do LOJISTA o encaminhamento de
dutos.

1.4. PLANTA TÉCNICA

Na PLANTA TÉCNICA anexa a este CADERNO TÉCNICO encontram-se informações sobre o


espaço comercial, como:
•área e medidas de projeto “no osso”;
•carga térmica prevista, em TR;
•carga elétrica prevista, em kVA;
•localização e dimensionamento dos pontos de fornecimento e retorno de água gelada,
tomada de ar exterior e dreno para condensação;
•localização dos pontos de entrada de instalações, tais como energia, telefone, sprinkler e,
quando for o caso, hidrante;
•posição referencial do espaço comercial em relação aos eixos do SHOPPING JARDIM
NORTE;
•posicionamento do shaft ou saída para exaustão de coifas (somente para as LOJAS de
alimentação quando houver); e
• localização dos pontos de água, esgoto e gás (somente para LOJAS de alimentação e para
operações que tiveram essa demanda previamente aprovada).

As indicações da PLANTA TÉCNICA têm apenas a finalidade de oferecer uma orientação


preliminar ao LOJISTA, podendo não ser a expressão exata daquilo que venha a ser definido
no andamento dos projetos executivos, sendo assim, é de responsabilidade dos LOJISTAS e
de seus projetistas a verificação e conferência no local das medidas, níveis, pé-direito,
posicionamento dos pontos de entrega de instalações indicados na PLANTA TÉCNICA e
eventuais interferências do SHOPPING JARDIM NORTE executadas que possam existir na
área interna da SALA COMERCIAL, cabendo à equipe do LOJISTA adequar e compatibilizar
seus projetos a essa realidade.

1.5. OBRIGAÇÕES DO LOCATÁRIO

Cumprir as normas de elaboração / apresentação de projetos e execução de obras exigidas


pela prefeitura local, concessionárias e pelo SHOPPING JARDIM NORTE, constantes neste
CADERNO TÉCNICO, parte integrante do Contrato de Locação.

Projetar e executar todo o interior da SALA COMERCIAL, incluindo a decoração e suas


respectivas instalações, dentro dos limites fixados pelas paredes de alvenarias em bloco de
concreto ou gesso acartonado (drywall), face interna das cantoneiras que delimitam o piso da
LOJA, o teto e as vitrines delimitadas pelas peças metálicas do pórtico da fachada.

Os equipamentos como: Fancoil, Exaustores, Filtros, Coifas, Extintores, etc. serão adquiridos e
instalados pelo LOCATÁRIO.

Garantir o acesso aos dispositivos de inspeção / desobstrução de canalização das instalações


do SHOPPING, se existentes, dentro da SALA COMERCIAL.

Conferir no local todas as medidas fornecidas nas plantas técnicas, cortes e fachadas, bem
como possíveis interferências no piso, parede e teto, antes da elaboração dos projetos
executivos.

É obrigatória a contratação por parte do LOCATÁRIO a contratação de Bombeiro Civil para


acompanhar a realização de serviços com solda no interior da obra. Bem como a apresentação
da Carteira de Habilitação do bombeiro profissional contratado antes da execução do serviço.

2. PROJETOS
Para que os projetos técnicos possam ser elaborados, a LOCADORA fornecerá a cada
LOCATÁRIO as características técnicas de sua LOJA através da planta técnica.

O LOJISTA e os seus contratados poderão definir com toda a liberdade criativa o projeto
arquitetônico, layout da LOJA e seleção de materiais de acabamento, uma vez respeitado este
CADERNO TÉCNICO, termos contratuais e legislações em vigor (Órgãos Públicos).

Para cada Projeto enviado, deverá ser apresentado o documento de Responsabilidade Técnica
do Profissional contratado pelo LOJISTA, a RRT/CAU (Arquitetos) ou ART/CREA
(Engenheiros). Este documento garante ao contratante que o Profissional Capacitado
contratado irá se responsabilizar por qualquer tipo de eventualidade que ocorra no
empreendimento.
O COMITÊ TÉCNICO não avalia a compatibilização entre Projetos Entregues e Planta
Técnica do shell.

Os projetos das lojas deverão ser elaborados por profissionais habilitados, de acordo com as
normas ABNT, normas do I.R.B. - Instituto de Resseguros do Brasil, normas municipais e
conforme as recomendações desta Norma.

2.1. PROJETISTAS

Os profissionais contratados pelos LOJISTAS devem:

a. Ser tecnicamente capazes, idôneos e especializados em projetos de instalações


comerciais e estar legalmente habilitados, especialmente junto ao Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia/Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CREA/CAU);

b. Fornecer cópias das Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) e do Registro de


Responsabilidade Técnica (RRT) referentes aos projetos e serviços executados;

c. Observar as normas vigentes, constantes:


• Deste CADERNO TÉCNICO do LOJISTA;
• Da ABNT;
• Dos termos contratuais;
• Das normas e legislações de segurança do trabalho;
• Da legislação em vigor (órgãos públicos municipais, estaduais, federais e
concessionárias);
• Das exigências para aprovação dos projetos por órgãos públicos, quando
necessário;
• Das Normas Gerais;
• Do Regimento Interno.

2.2. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

Todos os projetos deverão ser entregues e apresentados para avaliação em formato digital.
Cada prancha ou página constituinte de cada projeto deverá ser enviada em formato pdf e
com sua respectiva versão em dwg.

Após a liberação dos projetos, deverão ser entregues e apresentados em 3 (três) vias plotadas
em papel opaco, em formato padronizado pela ABNT, dobrados em padrão A4 (210x297mm),
acompanhadas de duas vias impressas das ARTs/RRTs assinadas, duas vias dos memoriais,

É obrigatório que uma das vias dos projetos liberados, depois de carimbadas pelo Comitê
Técnico, permaneça dentro da loja durante a execução da obra.

Não serão aceitas cópias de projetos não dobradas. As memórias de cálculo, laudos e demais
documentos que se fizerem necessários à aprovação deverão acompanhar seus respectivos
projetos, em duas vias, devidamente preenchidos, datados e assinados pelo responsável
técnico e pelos LOCATÁRIOS.

Quando o projeto estiver liberado, o COMITÊ TÉCNICO entregará uma via “visada” ao
LOCATÁRIO.
As pranchas de todos os projetos deverão conter carimbo-padrão, conforme modelo constante
na PLANTA TÉCNICA.

Em todas as plantas, de todos os projetos (arquitetura, estrutura e instalações), deverão


constar a assinatura do profissional habilitado no CAU ou CREA, juntamente com a RRT ou
ART correspondente, número com índices de modificação e data da edição.

As obras só poderão ter início após análise e liberação dos seguintes itens pelo COMITÊ
TÉCNICO:

- Documentação Pré Obra, Anexos Técnicos completos e preenchidos;


- Apólice de Seguro de Obra;
- Documento de Responsabilidade Técnica pela Execução de Obra;
- Projeto de Arquitetura aprovado;
- Projeto Estrutural aprovado;
- Projeto instalação Elétrica e Telefônica;
- Projeto instalação Hidrossanitária (quando houver);
- Projeto instalação de Gás (lojas de alimentação);
- Projeto de Prevenção e Combate à Incêndio;
- Projeto de Ar Condicionado;
- Projeto de Exaustão Mecânica (quando houver);
- Instalações Especiais (Som, Antena TV e outros, quando houver).

2.3. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

• Arquitetura: até 10 (dez) dias corridos antes da entrega do espaço comercial.


• Projetos Complementares: até 5 (cinco) dias após a liberação do projeto arquitetônico.

O COMITÊ TÉCNICO terá até 10 (dez) dias para enviar a primeira análise dos projetos,
podendo ainda solicitar as informações e os detalhes complementares que julgar necessários.
Este prazo poderá ser prolongado por igual período, a critério do COMITÊ TÉCNICO.

Caso haja exigência de informações ou detalhes complementares ou ainda necessidade de


retificação dos projetos já apresentados, os LOJISTAS terão 5 (cinco) dias para cumpri-la. à
partir desta segunda revisão, o COMITÊ TÉCNICO terá até 5 (cinco) dias para enviar nova
análise.

A entrega dos projetos só será considerada completa quando for entregue todo o material
solicitado. Incluindo documento.

3. ARQUITETURA
O Projeto de Arquitetura deverá contemplar a concepção de todas as diretrizes (detalhes do
layout, mobiliário, materiais, cores, vitrines, forro com iluminação, paginação de piso,
luminoso/letreiro, casa de máquinas) e tudo mais que implicar na liberação do mesmo, tendo
como parâmetros este CADERNO TÉCNICO, a ABNT, a legislação em vigor (Órgãos Públicos
e Concessionárias), NBR 9050 2005, Art. 18 (Lei complementar 005 de 14/10/13 - Lei 6909),
Art. 38 (Lei complementar 006 de 27/10/13 - Lei 6910) e IT 08 – Saídas de Emergência em
Edificações.

O projeto deverá ser composto de:


• Planta Baixa cotada da LOJA;
• Planta Baixa cotada do mezanino, quando houver, inclusive com:
- Altura do pé direito sobre o mezanino;
- Local para máquinas e equipamentos, quando houver, com altura e espaço suficientes
para manutenção;
- Projeção dos dutos do SHOPPING que eventualmente ocupem alguma área do
mezanino;
• Planta de Layout cotada, incluindo mobiliário e rotas de fuga sinalizadas;
• Detalhamento de mobiliário devidamente cotado;
• Especificações de todos os elementos decorativos;
• Especificação na planta de área útil da loja, do mezanino, da casa de máquinas e do vão de
escadas, quando houver;
• Planta de Forro cotada, inclusive com:
- Alçapão de visita para tubulações do shopping que eventualmente passem pela LOJA;
- Visitas para acesso aos registros localizados juntos aos pontos de entrega;
- Alçapão para acesso à válvula da rede de chuveiro automático;
• Projeto Luminotécnico, cotado;
• Planta de Piso, cotada, inclusive com:
- Localização de ponto de esgoto e caimento do piso, quando houver;
- Enchimentos e desníveis para lojas de primeira locação;
• Fachada cotada, incluindo:
- Vitrine, acessos, letreiro e detalhes construtivos;
• 02 Cortes, no mínimo (01 transversal e 01 longitudinal, cotados);
• Detalhamentos da escada do mezanino, guarda-corpos, estrutura de sustentação da
fachada, portas de enrolar, letreiros, pilares/paredes divisórias, etc.;
• Memorial Descritivo dos materiais utilizados, iluminação, mobiliário, letreiros, mezanino,
apoios, escadas, etc.;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica - CAU) do autor do projeto assinada.

3.1. CONDIÇÕES GERAIS

Os materiais e acabamentos deverão ser compatíveis e estar em harmonia com os padrões e


objetivos comerciais da LOJA.
Sendo possível a existência de “Mezaninos”, o LOJISTA deverá estar ciente que a ocupação
máxima de 50% da área total da LOJA limitados a 25m², o isenta do pagamento de
acréscimo no valor final do IPTU. Porém, caso haja a necessidade de construção de uma área
maior que a citada acima, a mesma será analisados previamente pelo COMITÊ TÉCNICO,
devendo ainda ser objeto de aprovações perante os órgãos públicos pertinentes.

O projeto arquitetônico deve estar compatibilizado com todos os projetos complementares e


considerar as possíveis interferências de instalações representadas em projeto.

Os espaços devem ser projetados de modo a respeitar as alturas mínimas de pé direito, ainda
que haja interferências de instalações.

O pé-direito da LOJA onde não houver “mezanino” deverá ter, no mínimo, 3,50m de altura
livre.

O pé-direito mínimo sob mezanino deverá ser de 2,70m.


As paredes das LOJAS têm a função apenas de vedação, não podendo ser utilizadas como
suporte para qualquer tipo de fixação, exceto se expressamente autorizado pelo COMITÊ
TÉCNICO.

Caso seja necessária a fixação de mobiliários estruturais no gesso acartonado tipo drywall ou
alvenaria deverão ser previstos estruturas auxiliares ou alvenarias auxiliares leves. Prever
nota em projeto: Não engastar, apoiar ou rasgar as alvenarias e estrutura do SHOPPING
JARDIM NORTE.

Indicar a decoração e artes visuais que se pretende no interior da SALA COMERCIAL (sejam
quadros, fotografias ou imagens gráficas). Tal decoração também deve passar por liberação
do COMITÊ TÉCNICO.

O acesso ao mezanino ou a eventuais planos internos em níveis diferentes deverá estar


interligado por escadas com dimensões de espelho e piso (2H + P = 62 a 64 cm, onde a altura
H deverá ser compreendida entre 16 e 18cm) que proporcionem conforto e segurança, com
tolerância de 0,05cm, sendo necessário atender as exigências do CBMMG em vigor, bem como
NBR9077 e demais normas vigentes.

As escadas deverão ter largura mínima de 0,80m e devem prever corrimão com altura de
0,80m a 0,92m e ter piso em material antiderrapante, sendo necessário atender as exigências
do CBMMG em vigor.

Considerar escada com largura mínima de 80cm e população inferior a 20 pessoas para lojas
satélites. Considerar escada com largura mínima de 90cm e população igual ou maior a 50
pessoas, para mega lojas e âncoras.

Não será permitida a utilização de escada Helicoidal ou tipo caracol.

Escada em leque serão autorizadas desde que de executada de acordo com o item 4.79 –
Escadas com Lanços Mistos, NBR9077.

No caso da necessidade de patamar técnico nas LOJAS de alimentação, o mesmo deve ser
utilizado única e exclusivamente para fins técnicos. A utilização de escadas móveis deverá ser
apresentada e sua aprovação avaliada pelo COMITÊ TÉCINCO do SHOPPING.

A utilização de escada marinheiro deve ser pleiteada junto ao COMITÊ TÉCNICO atendendo
as exigências abaixo:

- As extremidades superiores dos montantes deverão ultrapassar 100 cm a superfície que se


deseja atingir e ser dobradas para baixo. Caso a escada possua os degraus fixados
diretamente na parede, na parte mais alta deverá existir um balaústre que permita o apoio do
trabalhador;
- A distância entre degraus será constante em toda a escada, podendo ter, de eixo a eixo, 25
cm a 30 cm;
- A largura dos degraus deve ser de 45 cm a 55 cm, e deverão ficar afastados da parede de 15
cm a 20 cm;
- Incluir guarda-corpo circular com raio livre mínimo de 30 cm, a partir de 200 cm do piso.
Caso uma ou mais faces do mezanino ou da escada, fiquem abertas para o restante da LOJA
estas deverão ser protegidas, por exemplo, por um guarda-corpo ou fechamento com altura
mínima de 1,10m e, caso vazado, com barras de travamento a cada 15cm.
As portas da circulação de serviço do SHOPPING, quando existirem, não poderão ser
removidas e terão seu uso restrito a serviços e emergência, portanto, não podendo ser
bloqueadas.

O projeto de arquitetura também deverá estar em concordância com as exigências de


acessibilidade da NBR 9050 vigente.

A planta de Layout deve conter todo o mobiliário, considerando a rota de fuga e inserir o
posicionamento do Quadro Elétrico no pavimento térreo conforme projeto elétrico da LOJA.

3.2. FACHADAS

Todas as fachadas deverão respeitar os limites verticais e horizontais (pórticos e cantoneira).

Os elementos de construção da fachada deverão estar apoiados no piso da LOJA, não sendo
permitida a utilização das paredes laterais para fixação desses elementos.

Caso o LOJISTA queira recuar sua fachada, o piso deverá ser especificado de acordo com o
projeto da LOJA, se diferenciar completamente ou reproduzir perfeitamente o piso do mall,
sendo necessária aprovação pelo COMITÊ TÉCNICO.

Os vidros das portas de entrada e das vitrines serão temperados, incolores, lisos, com
espessura mínima de 10mm.
A fachada deve ter um rodapé mínimo de 10 cm, em material incombustível, resistente a
impacto e imune à água e/ou produtos de limpeza;

A fachada deverá possuir no mínimo 60% de sua área em transparência.


Caso sejam especificadas portas de enrolar e autorizadas pelo COMITÊ TÉCNICO, as mesmas
devem ser automatizadas, do tipo transvision micro perfurada e pintadas. Deve ser previsto
nesse caso a possibilidade de abertura e fechamento manuais e portinhola de emergência de
no mínimo 60 x 60cm para permitir o acesso ou saída em caso de falta de energia.

3.3. LETREIROS

Só será permitido um letreiro por fachada de LOJA. Letreiros adicionais só em situações


especiais de contrato, desde que aprovados previamente condições comerciais e técnicas.

O projeto do letreiro deverá ser apresentado juntamente com o Projeto de Arquitetura e


deverá respeitar as solicitações de alinhamentos solicitadas pelo CADERNO TÈCNICO.

O letreiro deverá conter apenas o nome fantasia e/ou logotipo da LOJA, não sendo admitidas
propagandas, etiquetas de identificação do fabricante que deverá observar os seguintes
critérios:
• Estar localizado dentro da área delimitada pelos pórticos da LOJA;
• O comprimento do letreiro não poderá exceder a 40% da largura da fachada da LOJA.
Letreiros específicos serão avaliados caso a caso.
• A face inferior deve estar alinhada, no mínimo, a 2,50m do piso acabado (nível piso do mall)
e a face superior, no mínimo à 5cm de distância do limite inferior do pórtico;
• Projetar-se no máximo até a face externa do pórtico;
• Observar o padrão previsto para letreiro na praça de alimentação, descrito em PLANTA
TÉCNICA;
• Prever iluminação na vitrine/luminoso, alimentada em circuito exclusivo com timer;
• Não conter materiais combustíveis em sua composição.

Para lojas de alimentação que se encontram na esquina, sendo uma das fachadas voltadas
para o MALL, o letreiro que será instalado na fachada do MALL deverá seguir o padrão de
letreiro abaixo do pórtico conforme as demais lojas.

Não serão permitidos letreiros em bandeira ou lampejantes, cintilantes, com animação,


sonoros, em neon, de plástico/acrílico moldado, de plástico/acrílico injetado moldado, tipo
caixa com predominância de lona Night & Day iluminada ou não e pintado na fachada ou
vitrine (com exceção de letras individuais aplicadas sobre a vitrine).

Todos os dispositivos de fixação e suportes de montagem deverão estar totalmente


escondidos.

3.4. PISO

O nível do piso acabado da LOJA deverá estar no mesmo nível piso do “MALL”. Caso haja
elevação de piso acessível ao público, esta somente será permitida com um recuo mínimo de
2,00m do alinhamento da LOJA com o “MALL”.

No caso de recuo do piso da vitrine, o mesmo deverá ser especificado de acordo com o projeto
da LOJA e diferenciar ou reproduzir perfeitamente o piso do “MALL”, sendo necessária
aprovação pelo COMITÊ TÉCNICO.

A intenção de uso de revestimento das áreas acessíveis ao público com pisos vinílicos, como
paviflex, decorflex e similares, deverá ser objeto de liberação do COMITÊ TÉCNICO, que
exigirá produtos de primeira linha e deverão ser do tipo antichama, com comprovação através
de laudos do IPT, ou ser aplicado produto antichama, devendo ser feita a declaração da
aplicação do produto pelo profissional que realizou a referida aplicação (ANEXO 17),
acompanhada de sua respectiva ART.

Para a instalação de qualquer material cuja aplicação seja a base de cola, serão exigidos
procedimentos cautelosos e realizados isoladamente de outros serviços. Checar capítulo de
Normas Administrativas.

Para as LOJAS de Alimentação não serão permitidos os pisos assentados com cola, como os
pisos melamínicos, vinílicos, emborrachados e etc., a não ser em áreas destinadas a escritório,
sem qualquer atividade de manipulação, cocção, estocagem ou venda de alimentos, devendo
ser do tipo antichama, com comprovação através de laudos do IPT, ou ser aplicado produto
antichama, devendo ser feita a declaração da aplicação do produto pelo profissional que
realizou a referida aplicação (ANEXO 17), acompanhada de sua respectiva ART.

Nas LOJAS com instalações de água e esgoto as áreas de piso “molhadas” deverão ser
impermeabilizadas com manta asfáltica classe 3APP, com 4mm de espessura ou argamassa
polimérica, com rodapé de 30 cm acima do piso acabado.

Nas LOJAS da Praça de Alimentação o projeto deve considerar o rebaixamento da laje de piso
existente para o encaminhamento de instalações hidrossanitárias, não havendo a necessidade
de elevação do piso da LOJA.
O rebaixo da laje das lojas de alimentação, após concluída a execução das instalações, não
poderá ser preenchido com nenhum tipo de material. O mesmo deverá conter espaços vazios
entre as instalações para que seja possível detectar qualquer tipo de vazamento e realizar a
correção de maneira rápida e eficaz.

Executar plaqueamento para o nivelamento do piso das LOJAS da praça de alimentação (ver
detalhe padrão na PLANTA TÉCNICA da LOJA) ou laje pré-moldada.

O piso do rebaixo será entregue impermeabilizado, protegido com argamassa e provido de


ponto de drenagem “identificado”, ou seja, todos os drenos dos rebaixos das LOJAS de
alimentação possuem identificação localizada no piso do estacionamento.

O mesmo deverá ser protegido, mantido desobstruído e possuir visita permanente no


plaqueado para manutenção do ponto de drenagem.

A referida drenagem destina-se, além de drenar possíveis vazamentos nas instalações da


LOJA, a identificar no piso do estacionamento do SHOPPING, as lojas com anomalias nas
instalações.
Uma vez identificado o vazamento, o LOJISTA deverá promover a regularização num prazo a
ser informado pela ADMINISTRAÇÃO do SHOPPING.

Os blocos de apoio do plaqueado deverão possuir buzinotes em tubo de PVC de 50mm,


permitindo a continuidade do escoamento até o ponto de dreno do SHOPPING.

O piso do rebaixamento não poderá ser perfurado em hipótese alguma.

Para a fixação das placas de base (sapatas) da estrutura do mezanino, ver item 4.
ESTRUTURA.

O projeto arquitetônico deve conter em nota e desenho a previsão e especificação da


impermeabilização. Nas LOJAS da praça de alimentação a impermeabilização ocorrerá
também sobre o plaqueamento a ser executado.

Será exigida do LOJISTA a execução de teste de impermeabilização com lamina d’água por
72hs ou passe no caso da manta o Detector Eletrônico de Falhas, devendo este ser
acompanhado pelo COMITÊ TÉCNICO (ANEXO 07).

As escadas de acesso aos mezaninos ou patamares técnicos deverão ser sempre em estrutura
metálica e possuir piso antiderrapante.

Os fechamentos de piso sobre as estruturas dos mezaninos deverão ser executados com
materiais comprovadamente incombustíveis. Portanto, no caso do uso de placa de painel wall,
este deverá ser do tipo cimentício, com miolo de madeira maciça, laminada ou sarrafeada,
contraplacado em ambas as faces por lâminas de madeira e externamente por chapas lisas em
CRFS (Cimento Reforçado com Fio Sintético) devendo ser comprovada essa condição através
de laudos do IPT.
Não será permitido o uso de piso do tipo MAD WALL.

Nos casos em que se fizer necessária a aplicação de produto antichama, deverá ser feita uma
declaração de aplicação pelo profissional responsável (ANEXO 17) acompanhada de sua
respectiva ART.
3.5. FORROS

Os forros e instalações, quando atirantados à cobertura, devem respeitar as condições


técnicas contidas no capítulo de Estruturas deste CADERNO TÉCNICO.
Não serão admitidos materiais combustíveis no forro ou acima deste.

Caso necessite que os forros sejam de isolamento termoacústico, os mesmos deverão ser
antichama, com comprovação através de laudos do IPT, ou ser aplicado produto antichama,
devendo ser feita a declaração da aplicação do produto pelo profissional que realizou a
referida aplicação (ANEXO 17), acompanhada de sua respectiva ART.
Deverão ser executados alçapões para acesso às instalações, registros e caixas de passagem
dos pontos de entrega de instalações no limite da LOJA. Representar as aberturas na planta
de forro.

Apresentar legenda com a especificação e quantidades das lâmpadas e luminárias.

Para execução do projeto luminotécnico, favor verificar item “Iluminação” no capitulo de


Instalações Elétricas deste CADERNO TÉCNICO.

3.6. CRITÉRIOS PARA LOJAS DE ALIMENTAÇÃO

Toda a estrutura física das LOJAS de alimentação deve atender a Resolução - RDC n° 216, de
15 de setembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Não será permitida a utilização de porta de enrolar em LOJAS que possuem preparo de
alimentos com geração de gordura ou aquecimento, seja uma produção leve ou severa.
Deverá ser previsto a utilização de lona plástica antichama, ter faixa com transparência de
1,00m na altura da visão, em toda largura da LOJA, permitindo a visualização do interior da
mesma. Além disso, a lona deve conceder fácil acesso à equipe de técnica do SHOPPING em
caso de risco de incêndio enquanto a loja estiver fechada.

Para casos em que as lojas se enquadrem como alimentação, mas não possuem serviços de
preparo de alimentos com geração de gordura ou aquecimento, o fechamento deverá seguir o
padrão do mall através de portas de enrolar ou vidro.
Para fixação desses elementos de fechamento e de qualquer outro elemento de fachada,
prever estrutura independente das paredes do SHOPPING. (Ver capítulo de estrutura).

As paredes divisórias internas deverão ser em material de alta resistência à umidade,


preferencialmente pintadas com tinta impermeável à base de borracha clorada, epóxi ou
similar incombustível, ou antichama, ou resistente ao fogo, devendo esses dois últimos serem
comprovados através de laudos do IPT, ou ser aplicado produto antichama, devendo ser feita
a declaração da aplicação do produto pelo profissional que realizou a referida aplicação
(ANEXO 17), acompanhada de sua respectiva ART.

No caso de uso de azulejos ou outro material que exija rejuntamento, este deverá ser do tipo
epóxi e aplicado após limpeza das juntas, de modo a não apresentarem falhas.

No caso de superfícies pintadas, usar preferencialmente impermeável à base de borracha


clorada, epóxi ou similar.
Não é recomendado o uso de revestimento colado sobre as paredes, bancadas e superfícies
em geral, bem como o uso de divisórias de madeira ou qualquer material com baixa
resistência à umidade.

Os balcões de atendimento devem estar recuados, no mínimo, 0,40m do limite com o mall
para que não haja obstrução da circulação pelos clientes que estão em atendimento.

As bancadas devem ser preferencialmente em pedra monolítica (granito, ardósia, mármore


etc.). Em nenhuma hipótese devem ser assentadas sobre base de madeira, nem revestidas
com materiais que exijam rejuntamento.

Deverá estar determinado em projeto o local específico para estoque (despensa),


recomendando-se a adoção de armários abertos, com prateleiras monolíticas em ardósia,
mármore, granito ou chapa metálica, apoiada em alvenaria rebocada.

Quando o espaço da LOJA não permitir a despensa, os armários destinados a estoque devem
obedecer às especificações acima, válidas também para os armários sob bancadas.

Não é permitida a colocação de armário no vão sob pias, devendo o sifão ou qualquer outra
instalação ficar totalmente livre.

No caso de franquias, onde a especificação padrão conflitar com essas normas, deverá ser
tomado cuidados especiais com a execução dos revestimentos.

Esses casos serão analisados conjuntamente com os projetistas responsáveis, de modo a


diminuir os riscos de alojamento e proliferação de insetos pela formação de frestas ou pela
deterioração de materiais.

Para as lojas da praça de alimentação e âncoras, foram previstas áreas técnicas localizada na
cobertura do SHOPPING. As mesmas, quando utilizadas, deverão ser delimitadas por telas
(ver padrão com o COMITÊ TÉCNICO) pelo LOJISTA.

4. ESTRUTURA
4.1 ESTRUTURA METÁLICA

Cada LOJA deverá submeter ao COMITÊ TÉCNICO o seu Projeto Estrutural contendo o
material gráfico descrito abaixo, para os seguintes elementos: mezaninos, plataformas
técnicas, estruturas auxiliares para vitrines e portas de enrolar, se for o caso, e/ou qualquer
estrutura especial que por ventura seja necessária. A liberação de projeto e execução deverá
ser pleiteada junto ao COMITÊ TÉCNICO e, para tanto, deverão apresentar um Projeto
Estrutural, contendo:

• Plantas e cortes da estrutura com detalhes de fixação e apoio;


• Memorial de cálculo com indicação de cargas (permanentes e acidentais);
• Memorial descritivo de materiais e tratamento das estruturas (incluindo o material de
fechamento do piso);
• ART / RRT (CREA/CAU) do autor do projeto.

Projetos de mezanino ou estruturas auxiliares que forem entregues sem o memorial


descritivo e de cálculos, não serão analisados.
O projeto estrutural deve conter:

• Detalhamento das soldas;


• Detalhamento das chapas base dos pilares;
• Indicação de paredes em drywall;
• Escada e suas dimensões;
• Área mínima

Não será permitida a fixação de qualquer elemento nas paredes divisórias em alvenaria ou
drywall. Deve-se prever estrutura independente para essa sustentação.

Caso alguma face do mezanino fique aberta para a LOJA, é obrigatória a instalação de guarda
corpo.

As escadas de acesso ao mezanino corrimões e guarda-corpos, deverão atender a Legislação


vigente.

Não serão autorizadas cargas puntiformes.

É proibida a fixação de elementos estruturais das LOJAS no teto e pilares do SHOPPING,


assim como a instalação de chumbadores nas faces das nervuras.

Os fechamentos de piso dessas estruturas deverão ser executados com painéis compostos de
madeira resistente ao fogo (tipo wall da Eternit, ou similar), devendo ser comprovada essa
condição através de laudos do IPT, ou ser aplicado produto antichama, devendo ser feita a
declaração da aplicação do produto pelo profissional que realizou a referida aplicação (ANEXO
17), acompanhada de sua respectiva ART ou, ainda, painéis metálicos (tipo steel deck), com
espessura e dimensões adequadas à modulação da estrutura metálica.

Eventuais paredes divisórias e/ou fechamentos sobre o mezanino deverão ser executadas sem
sistemas leves como drywall ou similares, devendo ser atendidas as exigências de carga de
incêndio do Corpo de Bombeiros Estadual, devendo ser do tipo incombustível, ou antichama,
ou resistente ao fogo, sendo estes dois últimos comprovados através de laudos do IPT, ou ser
aplicado produto antichama, devendo ser feita a declaração da aplicação do produto pelo
profissional que realizou a referida aplicação (ANEXO 17), acompanhada de sua respectiva
ART e consideradas na sobrecarga total admitida.

Os pilares metálicos deverão estar assentes em chapas metálicas (sapatas) com dimensões
mínimas de 0,30m x 0,30m, com 12,5mm de espessura mínima. A dimensão das chapas
metálicas (sapatas), quando a coluna (pilar) estiver sobre a capa da laje de piso, deverá ser
aumentada.

A fixação das bases dos pilares na laje não poderá ser feita utilizando chumbadores de
qualquer espécie, químicos, buchas metálicas etc.

Essas bases deverão ser fixadas com utilização de adesivo a base epóxi NITO BOND EPPL da
ANCHORTEC ou similar.

A carga total máxima admissível é de 500kgf/m², incluindo mezanino com peso próprio, pisos,
divisórias, revestimentos, móveis equipamentos e sobrecarga útil.

Não serão permitidos apoios nas paredes ou pilares da estrutura principal do SHOPPING.
A sobrecarga de utilização para atirantamento na laje do teto, incluindo forro e instalações
elétricas, hidráulicas, ar condicionado e combate a incêndio estão limitadas a 35 Kgf/m².

Nas áreas com estrutura metálica e telha, a sobrecarga máxima para atirantamento nas terças
tem o limite de 50 kgf/m², aplicada em pontos nodais da estrutura de cobertura, e com uso de
ganchos metálicos próprios, sem que sejam feitos furos, seja para parafusos ou rebites.

Todo e qualquer serviço que demande solda e/ou corte de metais deverá ser acompanhado
por Bombeiro Civil contratado pelo LOJISTA.

O profissional deve se apresentar com a documentação que certifique que ele está
devidamente autorizado e habilitado a exercer a atividade.

5. ELÉTRICA E TELEFONIA
As instalações elétricas deverão obedecer às normas da ABNT NBR 5410:2008, NBR
13570:1996, NBR 14039:2005, NR-10, a legislação municipal vigente e as normas da
concessionária local.

Cada LOJA deverá submeter ao COMITÊ TÉCNICO o seu Projeto Elétrico, contendo:

• Planta de piso e forro, com indicação de todas as tubulações, circuitos e fiações, com
pontos de iluminação e pontos de força;
• Diagrama trifilar indicando a distribuição dos circuitos e o balanceamento por fase. O
desbalanceamento entre a fase de maior e menor carga não deve ser superior a 10%;
• Quadro com resumo de cargas instaladas;
• Quadro com cálculo de demanda;
• Memorial de Cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
• Destaque para locação do quadro geral de distribuição elétrica na planta.
Obrigatoriamente em algum local de acesso livre e desimpedido no nível de acesso a
LOJA (pav. térreo da LOJA);
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.

O barramento de neutro deve ser isolado e o de terra aterrado.

O consumo interno de energia de cada LOJA e QUIOSQUE será medido individualmente


através de medidor eletrônico, instalado e fornecido pelo SHOPPING, sendo esses custos
reembolsados pelo LOJISTA.

O consumo de energia será medido através deste medidor e o valor será cobrado via boleto.

Os medidores de consumo de energia das LOJAS ÂNCORAS, atendidas em Média Tensão,


serão instalados junto à cabine de medição do SHOPPING pela CEMIG, sendo o custo da
energia cobrado diretamente por esta concessionária.

O alimentador será entregue nos limites da área técnica da LOJA.

5.1. CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO DA LOJA


O LOJISTA deverá considerar a carga prevista (kVA) de sua LOJA, indicada na Planta
Específica/Tabela de Utilidades.

O disjuntor geral e carga total instalada (kVA) não poderão exceder os valores previstos, e
informados na TABELA DE UTILIDADES presente na PASTA TÉCNICA de cada LOJA.

Para o caso do disjuntor, este deverá ter corrente nominal imediatamente inferior à corrente
nominal do disjuntor disponibilizado pelo Shopping caso seja igual, o tempo de atuação deverá
ser menor.

Caso haja necessidade de ampliação da carga disponível, o LOJISTA deverá solicitar ao


COMITÊ TÉCNICO que avaliará a possibilidade. Em caso de aprovação, todos os custos de
adequação e execução serão da LOJA, cabendo ao COMITÊ TÉCNICO fiscalizar e aprovar
cada etapa até sua finalização.

O fornecimento de energia elétrica será individual. Cada LOJA e QUIOSQUE serão


alimentados por um ponto de força com 05 fios (3F+N+T), na tensão 380/220V.

Motores: Deverá ser informada a potência em CV. Em nenhuma hipótese poderão ser
instalados motores com potências individuais superiores a 5,0 CV, sem que sejam previstos
dispositivos que limitem as suas correntes de partida.

Os cabos serão disponibilizados pelo SHOPPING na divisa da LOJA. A partir desta, toda
tubulação e fiação no interior da LOJA deverá ser executada pelo LOJISTA em estrita
obediência as normas.

As LOJAS âncoras receberão área técnica, com a entrega dos alimentadores em média
tensão, 22 kV, para instalação de sua subestação própria.

O projeto elétrico deve ser submetido para análise do COMITÊ TÉCNICO e os projetos das
subestações das âncoras deverão ser aprovados junto à concessionarias CEMIG, solicitando
após a aprovação o contrato de demanda e o pedido de ligação nova.

Serão exigidos os laudos e testes (ex.: laudo do transformador) de instalação e funcionamento


do sistema, com ART recolhida antes da energização da subestação.

Alertamos para ausência de tensão 127V no sistema, caso haja necessidade, por parte do
LOJISTA de uso deste nível de tensão na sua LOJA, o mesmo deverá instalar um
transformador junto ao quadro elétrico da LOJA.

A instalação elétrica deverá ter fator de potência de, no mínimo, 0,92.

O quadro elétrico deve apresentar sinalização fixada externamente à tampa indicando perigo.
Sugere-se que seja utilizada a placa PS808.

A partir da entrada de energia, cada LOJA deverá ter, no mínimo, um quadro de distribuição
independente a 1,20m do piso. Para instalações em outras alturas, deverá constar em projeto
as dimensões do quadro elétrico e a altura de instalação desejada, para que seja analisado
pelo COMITÊ TÉCNICO

Deverão ser providos de Dispositivo Diferencial de Fuga – DR e Protetores de Surto – DPS,


apropriados para circuitos trifásicos + neutro, tensão nominal adequada para uma rede
trifásica 380/220V, modelo adequado ao painel. Sugere-se que os dispositivos DR sejam
individuais para cada circuito a ser protegido. Em caso de lojas com disjuntor geral até 63A,
permite-se que seja instalado um DR Geral, com corrente residual de 300mA. Em caso de DRs
individuas a corrente residual deve ser de 30mA.

As LOJAS que necessitarem de aterramento específico para equipamentos eletrônicos,


deverão solicitar interligação ao sistema do SHOPPING. O custo desta interligação será de
responsabilidade do LOJISTA.

O quadro deverá ser montado de acordo com as normas técnicas vigentes.

Todos os circuitos elétricos internos das LOJAS deverão ser providos de Dispositivo Diferencial
de Fuga – DR (30ma) e Protetores de Surto – DPS, apropriados.

Os disjuntores deverão ter identificação do circuito ao qual pertencem. Na parte interna da


porta de cada quadro deverá ser fixado um diagrama trifilar plastificado, identificando os
circuitos e locais alimentados pelo quadro.

O acionamento do quadro deverá ser feito por interruptores ou comando elétrico com chave
seletora de acionamento fixada do lado de fora do QDL (conforme modelo no ANEXO 7).

A alimentação elétrica dos módulos endereçáveis de detecção e alarme é de responsabilidade


do LOJISTA, sendo a tensão de alimentação em 24VCC, referência fonte 24VDC 2Ah sem
contato seco para supervisão, fabricante Horus.

Independente da entrega de um ponto de força para cada LOJA, sugerimos que, para as
LOJAS de alimentação, sejam previstos 02 quadros, sendo um QDL, para iluminação e
tomadas de uso geral, e um QDF, para equipamentos e pontos de força.

A conexão para condutores até 16mm² (inclusive) deve ser por solda 50/50 e conectores de
pressão para as secções superiores.

Deverão ser instaladas luminárias com proteção antiqueda na área de manipulação de


alimentos.

A alimentação do equipamento de ar condicionado deverá ser feita por circuito destinado


exclusivamente a esse fim.

Os condutores aplicados em eletrodutos, eletrocalhas e/ou perfilados, deverão ser constituídos


de condutor propriamente dito, em cobre eletrolítico de alta pureza com isolação 0,6/1,0 kV,
90º (Circuitos Alimentadores) e 750V, 70º (Circuitos de Distribuição), com características
especiais quanto a não propagação de chamas, livres de halogênio e baixa emissão de fumaça
e gases tóxicos (afumex ou similar) e deverão atender as especificações da NBR NM 247 e
NBR 13.248 da ABNT.

Todas as estruturas metálicas, dutos de ar condicionado, caixas de passagem / ligação,


interruptores / tomadas, painéis e aparelhos de iluminação deverão ser conectados ao
condutor de proteção (Terra).

A identificação dos condutores deverá obedecer à seguinte convenção de cores:


• Fase A – Preto
• Fase B – Vermelho
• Fase C – Branco
• Neutro – Azul Claro
• Terra (PE) – Verde ou Verde/Amarelo
• Retorno – Amarelo

O fio neutro nunca poderá ser conectado ao terra.

Os circuitos de dados, voz e CFTV das LOJAS não poderão utilizar os mesmos eletrodutos e
eletrocalhas da infraestrutura elétrica.

Só será permitida a instalação de câmeras dentro do espaço locado pela LOJA, e que captem
imagens apenas do seu interior.

Todas as emendas deverão ser feitas em caixa de passagem, com fita isolante plástica, Pirelli,
3M ou similar.

Todas as tomadas deverão estar aterradas e ter 2P+T polarizadas, para utilização em 220V e
de acordo com a Norma ABNT NBR 14136:2002.

Para as cargas maiores que 20 A deverão ser utilizadas tomadas do tipo industrial STECK ou
similar.

Nenhum componente das instalações elétricas, tais como luminárias, soquetes, tomadas e
interruptores poderão ser fixados sobre material combustível.

Se necessário, o material deverá ser revestido com chapa metálica devidamente aterrada.

Deverão ser previstos tubos específicos (independentes) para os sistemas de telefonia,


sonorização, CFTV ou outros sistemas utilizados pelo LOCATÁRIO no interior da LOJA.

Os eletrodutos, perfilados e calhas aparentes e instalados em entre forro serão metálicos,


galvanização eletrolítica, de chapa mínima #18MSG, com rigidez e acabamento compatíveis
com a situação e isolados das estruturas metálicas do prédio.

Os eletrodutos embutidos em alvenaria, contrapiso e paredes de dry-wall deverão ser de PVC


rígido antichama.

Em nenhuma hipótese é permitida a utilização de eletrodutos de PVC flexível.

A seção mínima dos eletrodutos deve ser de ¾”.

O quadro geral de distribuição deverá ser em chapa de aço, seção mínima #16MSG (1,519
mm), com tratamento por processo de fosfatização ou equivalente, grau de proteção IP 34,
instalado no pavimento térreo da loja, em local completamente desimpedido e de fácil acesso,
a 1,20m do piso, com porta dotada de fechadura sem chave e contra tampa metálica interna
de proteção.
A instalação desse quadro jamais deverá ser executada diretamente nas paredes divisórias
das LOJAS.

Prever base em alvenaria independente.

Não será permitido embutir as instalações nas paredes limítrofes do SHOPPING.


Não serão autorizados quadros em PVC.

5.2. ILUMINAÇÃO

O projeto luminotécnico deverá priorizar o desempenho e conforto visual proporcionado pelos


aparelhos de iluminação, bem como sua distribuição adequada, de modo a impedir
ofuscamento que resulte em desconforto visual, quer direto da fonte de luz, quer refletido. O
Projeto deve seguir os requisitos mínimos da NBR 8995-1:2013.

Todas as luminárias deverão ser ligadas ao terra, não sendo admitidas luminárias de material
combustível.

A escolha do tipo de lâmpada deve avaliar características de desempenho que atendam os


critérios de quantidade e qualidade de luz, de uniformidade da iluminação e de reprodução de
cores.

Preferencialmente, devem ser instaladas lâmpadas de última geração, que produzem


iluminação mais eficiente, com melhores resultados e menor consumo de energia.

No caso da instalação de spots, é obrigatório o uso de fio especial para temperaturas


elevadas.
A ligação entre a luminária e o ponto de derivação da tubulação (caixa ou perfilado), deverá
ser executada com cabo flexível 3x1,5mm², isolação 750V (Afumex / Afito), comprimento
máximo de 100 cm e conectores do tipo macho /fêmea. Este cabo deverá ser protegido com
prensa-cabos de PVC ou nylon na saída das caixas ou perfilados.

Na área da LOJA acessível ao público, somente serão permitidas lâmpadas fluorescentes


tubulares ou LED desde que embutidas e não aparentes.

Ficam excluídas as franquias que as adotam comprovadamente como padrão esse tipo de
lâmpada: LOJAS de serviços, livrarias, papelarias, farmácias, bancos, óticas, concessionárias
e hipermercado, onde serão toleradas, desde que embutidas.

Não serão permitidas, em nenhum caso, lâmpadas fluorescentes compactas (PL) que não
estejam embutidas, isto é, o aproveitamento de soquetes de lâmpadas incandescentes para
uso de lâmpadas PL, luz neon e estroboscópica.

Os reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes deverão ser de baixo ruído, alto fator de
potência AFP maior ou igual a 0,95 e baixa distorção harmônica (inferior a 10%) e partida
rápida (para reatores duplos) e correção individual (para reatores simples), não devendo ser
instalados diretamente sobre, ou mesmo próximos, a materiais combustíveis; caso seja
necessário, será obrigatória sua instalação sobre chapa de antifogo, de forma a evitar riscos
de incêndio, em caso de superaquecimento.

Os sistemas autônomos de Iluminação de Emergência deverão ter autonomia mínima de 2


horas e mínimo de 5 Lux por m², serem instalados em circuitos independentes e a locação das
luminárias deverá ficar, a princípio, junto às caixas registradoras, à escada do mezanino
(quando houver) e na entrada da LOJA. O quantitativo e locação das luminárias de
emergência deverá estar compatibilizado com o projeto de incêndio
Nas LOJAS de alimentação, uma das unidades deverá estar junto ao acesso técnico
(circulação de serviço).

Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas.

Para mais detalhes, verificar a descrição completa sobre as normas em relação à iluminação
de emergência, no capítulo Incêndio.

As LOJAS âncoras e os cinemas deverão prever iluminação de rota de fuga em salões e


escadas até a parte externa.

O projeto de instalação elétrica deverá conter a especificação dos modelos das luminárias e
lâmpadas adotadas, bem como detalhes de instalação.

A alimentação de luminoso(s) de fachada e vitrine deverá ser feita por circuito independente,
alimentando exclusivamente essa carga. Este circuito deverá ser acionado por timer, nos
horários determinados pela administração do SHOPPING.

5.3. TELEFONIA

A elaboração do projeto de instalações telefônicas deverá obedecer às normas da ABNT e


concessionárias locais.
O projeto de instalação telefônica deverá conter:
• Planta indicando todas as tubulações, com os pontos de telefonia;
• Memorial descritivo com as especificações técnicas dos componentes e materiais;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA) do autor do projeto.

Os cabos serão disponibilizados pelo SHOPPING na divisa da LOJA, em caixa de passagem. A


partir desta, toda tubulação e fiação de telefone no interior da LOJA deverá ser executada
pelo LOJISTA em estrita obediência as normas.

Os LOJISTAS devem providenciar junto à concessionária local o atendimento às suas


necessidades no que se trata da comunicação externa.

Em nenhum caso, serão permitidas fiações aparentes.

Os eletrodutos, perfilados e calhas aparentes serão metálicos, galvanização eletrolítica, de


chapa mínima #18MSG, com rigidez e acabamento compatíveis com a situação e isolados das
estruturas metálicas do prédio.

Os eletrodutos, perfilados e calhas aparentes e instalados em entre forro serão metálicos,


galvanização eletrolítica, de chapa mínima #18MSG, com rigidez e acabamento compatíveis
com a situação e isolados das estruturas metálicas do prédio.

Os eletrodutos embutidos em alvenaria, contrapiso e paredes de dry-wall deverão ser de PVC


rígido antichama.

Em nenhuma hipótese é permitida a utilização de eletrodutos de PVC flexível.

As tubulações sem fiação deverão levar guias de arame de aço galvanizado #18MSG.
O LOJISTA deverá prever visita no para acesso à caixa de passagem de emenda do cabo de
telefonia.

Não será permitido embutir as instalações nas paredes limítrofes do SHOPPING.

Projeto de Som

Se houver projetos de sonorização os mesmos poderão ser representados no projeto elétrico e


constar no título do desenho.

Caso a LOJA possua som ambiente, a regularização e taxas existentes perante o ECAD serão
de responsabilidade do LOJISTA.

6. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
6.1. ÁGUA FRIA

• O projeto de Instalação de Água Fria deverá conter:


• Planta com os pontos da rede hidráulica;
• Corte indicando a altura dos mesmos;
• Esquema Isométrico;
• Memorial de cálculo e descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.

O projeto de instalações hidráulicas deverá atender aos padrões de qualidade e segurança


exigidos pelas normas brasileiras (NBR 5626:1998, NBR7198/93 e NBR 7198:1993) e as
exigências das concessionárias locais.

O LOJISTA deverá ligar sua rede a partir do ponto existente para esse fim, no limite da
LOJA, devendo ser instalado um registro geral, após este ponto.

Esse registro deve ser instalado em local desimpedido e de livre acesso.

Todas as tubulações de água fria deverão ser executadas com tubos de PVC classe 15,
soldáveis, da marca TIGRE ou similar.

As de água quente deverão ser de cobre e isoladas termicamente.

Caso existam aquecedores, estes deverão ser elétricos, possuir 2 (duas) válvulas de
segurança por pressão e dupla proteção através de termostato.

Os tubos, conexões e demais complementos para água quente deverão ser em CPVC
específico para água quente - Aquaterm Tigre ou similar.

Para as LOJAS de alimentação e demais LOJAS que solicitarem junto ao COMITÊ TÉCNICO
a entrega de ponto de água, o consumo interno de água de cada LOJA será medido
individualmente através de hidrômetro que será instalado e fornecido pelo SHOPPING e
cobrado em boleto condominial.

Nenhuma tubulação poderá ser embutida nas paredes limítrofes da LOJA.


Todas as tubulações deverão ser testadas, antes de ligadas a rede geral. Esse teste deverá ser
acompanhado e liberado pelo COMITÊ TÉCNICO do SHOPPING, conforme ANEXO 07.

6.2. ESGOTO

O projeto de Instalação de Esgoto deverá conter:

• Planta com os pontos da rede de esgoto;


• Corte indicando a altura dos mesmos;
• Esquema Isométrico;
• Memorial de cálculo e descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.

Os projetos de instalações de esgoto sanitário deverão atender aos padrões de qualidade e


segurança exigidos pela norma brasileira (NBR 8160:1999 e Resolução RDC nº 216 da
ANVISA).

ATENÇÃO: O LOJISTA deverá considerar em seu projeto a altura de fornecimento do ponto


de esgoto, adaptando corretamente suas instalações às condições locais.

As instalações de esgoto primário deverão ser devidamente ventiladas. Para a rede de


ventilação, é necessário utilizar válvula de admissão de ar.

O LOJISTA deverá especificar o tipo de dejetos, quantidade e temperatura a ser lançado na


rede.

Não será permitido o despejo de materiais incompatíveis com o coletor principal, seja por sua
composição química ou física.

As tubulações de esgoto deverão ser de PVC da série R (Tigre ou Amanco) ou similar de


primeira linha.

Todos os ralos deverão ser sifonados.

Não serão permitidas curvas forçadas na tubulação de esgoto com emprego de calor.

Recomenda-se o uso de curvas e/ou joelhos com ângulo máximo de 45°.

Toda a tubulação de esgoto, antes de ser ligada a rede geral, deverá ser testada, conforme
ANEXO 07.

Esse teste deverá ser acompanhado e liberado pelo COMITÊ TÉCNICO do SHOPPING.

Os tubos de esgoto deverão possuir declividade mínima de:


- Diâmetro menor ou igual a 75 mm 2 %
- Diâmetro maior que 75 mm 1 %

As caixas de gordura não poderão se localizar em compartimentos onde haja preparo e


manipulação de alimentos, conforme a Resolução RDC nº 216 da ANVISA.
Nas LOJAS de alimentação, o despejo para o esgoto deverá passar obrigatoriamente por caixa
de gordura geral que deve estar em local de fácil acesso para manutenção, não se admitindo
ralos de piso de cozinha que não estejam conectados a mesma.

Não serão permitidas tubulações de dreno conectadas às tubulações de esgoto e vice versa.

O esgotamento do dreno do ar-condicionado deverá utilizar o ponto de dreno específico para


esse fim, entregue pelo SHOPPING.

Para a instalação do ralo, se necessário, prever enchimento no piso feito com material leve.

7. GÁS
7.1. GÁS (lojas de alimentação)

O projeto de Instalação de Gás deverá conter:

• Planta com os pontos da rede de gás;


• Corte indicando a altura dos mesmos;
• Esquema Isométrico;
• Memorial de cálculo e descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
• ART /RRT (CREA ou CAU) do autor do projeto.

Todas as lojas deverão prever em projeto e instalar válvula solenoide e by pass.

É expressamente proibida a utilização de botijões de gás GLP.

Deverá obedecer aos padrões de segurança e as normas do órgão competente, NBR


15526:2012 e NBR 15358, da concessionária local e será executada pelos LOJISTAS a partir
do ponto de entrada, correndo por sua conta toda a instalação.

Deverá, também, apresentar a especificação da pressão de trabalho e a vazão utilizada no


ponto de uso, além do layout em planta baixa do arranjo físico dos equipamentos da LOJA.

A pressão máxima de operação na rede de distribuição interna (do regulador de 1º estágio até
o ponto de consumo) é de 4 kgf/cm².

O LOJISTA deverá providenciar a instalação de detectores de vazamento de gás nos pontos


de consumo e válvula solenoide de bloqueio no ponto de abastecimento da LOJA, devendo
este sistema ser interligado ao de CO2 da LOJA que deverá ser interligado ao sistema de
exaustão mecânica.

A tubulação condutora de gás deverá ser em aço carbono preto ou galvanizado, tipo pesado
Schedule 40, conforme NBR 5590:2008, sem costura, aparente e pintada em amarelo.

As conexões obrigatoriamente em aço forjado classe 20 e os registros do tipo esfera.

É proibido o uso de tubos ou mangueiras plásticas.

O gás a ser fornecido será do tipo natural.


Será fornecido e instalado pela GASMIG, um medidor de gás individual para as LOJAS que
utilizarem gás, a ser instalado em local específico em área comum do SHOPPING.

O LOJISTA que utilizar gás deverá formalizar o consumo junto a GASMIG contrato de
fornecimento.

As tubulações antes de ligadas à rede geral deverão ser submetidas a testes de


estanqueidade, conforme ANEXO 07.

Esse teste deverá ser acompanhado e liberado pelo COMITÊ TÉCNICO do SHOPPING.

Não será permitida a instalação de recipientes com líquido ou gás inflamável no interior da
LOJA.

As tubulações devem contar com suportes com área de contato devidamente protegida contra
corrosão e não podem estar apoiadas, amarradas ou fixadas a tubulações existentes de
condução de água, vapor ou outros, nem a instalações elétricas.

As tubulações, quando executadas em material diferente dos suportes, devem ser isoladas
deste por meio de um elemento plástico ou similar, evitando contato direto entre a tubulação
e o suporte.

Quando a tubulação passar por áreas fechadas, a mesma deverá ser encamisada ou serem
previstos sensores.

Essa prática será extremamente restrita, devendo ser solicitada junto ao COMITÊ TÉCNICO.
Em hipótese alguma será permitido o uso de lenha, carvão ou similar em churrascaria,
restaurante, lanchonete e outros.

Todas as tubulações de gás internas às LOJAS deverão ser testadas contra vazamentos pela
empresa responsável pela execução, sendo que, caberá ao LOJISTA a responsabilidade pela
fiscalização do início ao término dos testes.

O laudo de testes de estanqueidade, acompanhado da Guia de ART do responsável pelo teste,


o projeto executivo e a ART do responsável do projeto deverá ser entregue ao COMITÊ
TÉCNICO, sendo condição para liberação da ligação de gás à LOJA.

8. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO


O projeto de combate a incêndio, interno de cada LOJA, é de responsabilidade do LOJISTA e
deverá ser elaborado de acordo com a SUSEP, NBR 10.897:2008, NBR 12.693:2010, NBR
15.808:2010, NBR 13.714: 2000 da ABNT e atender as instruções técnicas do Corpo de
Bombeiros do Estado de Minas Gerais, bem como, ser submetido à aprovação dos mesmos
nos casos em que forem pertinentes pela Legislação em vigência.

Alertamos para a necessidade do uso das versões mais atualizadas das normas e instruções
técnicas para a elaboração do projeto e para a prevalência destas sobre o CADERNO
TÉCNICO.
As LOJAS deverão providenciar suas proteções através da utilização ou emprego de
extintores, sprinklers, hidrantes, alarme (Âncoras e megalojas) e CO² nas coifas (LOJAS
de alimentação).

A aprovação dos projetos de incêndio das LOJAS junto ao CBMMG é obrigatória e de


responsabilidade do LOJISTA.

8.1. EXTINTORES PORTÁTEIS

Todas as LOJAS deverão ter os extintores de incêndio, de acordo com as normas do Corpo de
Bombeiros, respeitando o tipo e quantidades.

O projeto deve conter extintores de água pressurizada de 10L (capacidade extintora mínima
2-A) e de gás carbônico (CO2; capacidade extintora mínima 5-B:C) podendo ser substituídos
por extintores tri-classe A B C (pó ou gás, e capacidade extintora mínima 3-A:40-B:C),
preferencialmente próximos ao quadro de força. Para LOJAS de alimentação, deverá ser
previsto, somente, extintor(es) tri-classe A B C (pó ou gás, e capacidade extintora mínima 3-
A:40-B:C) na área da cozinha.

Em locais em que não for recomendado o uso de extintor tri-classe A B C do tipo pó (por
exemplo: salas de informática, CPD’s, servidores, racks de informática, equipamentos
eletroeletrônicos de alto custo, ou similares), poderá ser utilizado o extintor tri-classe A B C de
gás (capacidade extintora mínima 3-A:40-B:C), ou de gás carbônico (CO2; capacidade
extintora mínima 5-B:C).

Para as lojas que utilizam área técnica, se faz necessário a cobertura do projeto também nesta
área. Nesta área, deverá ser previsto, no mínimo, um extintor de pó ABC 8 Kg. Para lojas que
possuem transformadores a seco, se faz necessário a instalação de pelo menos um extintor de
pó ABC 8 Kg e um extintor sobre rodas de pó BC 50 Kg.

Em todas as lojas que tenham mezanino, deve-se acrescentar extintor(es) tri-classe A B C


(capacidade extintora mínima 3-A:40-B:C).

A sinalização destes extintores será de responsabilidade do LOJISTA e deverão obedecer às


normas da ABNT e Corpo de Bombeiros Estadual.

Os extintores deverão constar nos projetos e instalados em locais visíveis e de fácil acesso aos
usuários.

Poderão ficar sobre tripés fixo no piso ou fixados nas paredes em altura máxima de 1,60m
devidamente sinalizados e possuir:
• Lacre intacto.
• Etiqueta de identificação padrão ABNT.
• Selo do INMETRO.
• Etiqueta de controle de carga (etiqueta de papel fixado em cada unidade extintora
contendo a data da última recarga, com a validade de um ano).
• Data do último reteste do cilindro cravada neste em baixo relevo. O reteste do cilindro
tem validade de cinco anos.
• Ficha NR 23, exigida pelo Ministério do Trabalho que contém o histórico de cada extintor e
deverá ser mantida na LOJA.
8.2. SPRINKLERS

O projeto de Prevenção e Combate à Incêndio deverá conter:


• Planta e cortes devidamente cotados, com distâncias e diâmetros, do percurso da rede e
pontos de sprinklers, extintores e rede de hidrantes;
• Detalhamento de suportes de fixação de equipamentos de prevenção e combate a incêndios;
• Especificação dos materiais e legenda específica (em memorial ou planta);
• Perspectiva isométrica esquemática;
• Memorial de cálculo e descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto;
• Representar comunicação e sinalização de combate e rota de fuga.

A rede de alimentação do SHOPPING se limita à entrada da LOJA, onde está previsto um


registro.

A área máxima para cada ponto de sprinkler é de 12 m², devendo haver um ponto para cada
compartimento fechado, independente da área, tais como: provadores, vitrines fechadas,
depósitos, quando a fachada for recuada, no hall de entrada da LOJA.

Deverão ser observadas as seguintes distâncias para a atuação dos pontos de sprinkler:
• Máxima entre dois pontos: 4,60 m
• Mínima entre dois pontos: 1,80 m
• Máxima da parede: 2,00 m
• Mínima da parede: 0,10 m
• Máxima do ponto à laje do teto: 0,30 m

Deverão ser previstos sprinklers sob as máquinas de ar condicionado e dutos ou tudo o que
constitua barreira à distribuição do jato de água pelos sprinklers no teto.

Deverá ser mantido distanciamento seguro do bico de sprinklers em relação a lâmpadas


quentes e/ou outras fontes de calor.

Especificar bicos de sprinklers adequados ao ambiente e a temperatura levando em


consideração as fontes de calor existentes.

Prever proteção de bicos de sprinklers em locais específicos expostos ao contato de pessoas


de forma a evitar possíveis acidentes.

Quando a distância do forro à laje for superior a 80cm, deverão ser instalados bicos de
sprinklers nesta área de entreforro.

Deverá ser executado um ponto de dreno no ponto mais baixo da rede com registro e tampão.

A rede de sprinkler, antes do interligamento ao ponto do SHOPPING, deverá ser testada com
uma pressão de 150 PSI por 2 horas. O teste deverá ser acompanhado e liberado pelo
COMITÊ TÉCNICO do SHOPPING.

O projeto e execução da rede de sprinklers internos de cada LOJA são de responsabilidade do


LOJISTA sendo que, a instalação do referido sistema deverá realizada por firma credenciada
no Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais (CBMMG), de acordo com as normas da
NFPA 13 e NBR 10897/14 da ABNT, onde a edificação enquadrou-se no risco Ordinário II,
inclusive cinemas, no que se refere ao sistema de sprinklers.

Para a interligação da rede da LOJA com a rede do SHOPPING, a rede da LOJA deverá estar
cheia d’água e sem bolsas de ar.

A solicitação de acompanhamento técnico está no ANEXO 7deste CADERNO TÉCNICO, e


deve ser enviada ao COMITÊ TÉCNICO com até 24 horas de antecedência da data
pretendida.

Recomendamos que o forro da LOJA seja executado apenas após os testes.

Prever visita fixa no rebaixo de gesso da LOJA de 60x60cm para acesso ao registro da rede de
sprinklers.

8.3. HIDRANTES

Nas SALAS COMERCIAIS com indicação e/ou necessidade de entrada de hidrantes, o sistema
de hidrante próprio do LOJISTA deverá ser interligado à rede de abastecimento de hidrantes
do SHOPPING.

A LOJA deverá atender ao Decreto Estadual nº 44.270/2006 (Corpo Bombeiros), todos os


hidrantes da edificação serão munidos de saídas simples e equipados com mangueiras de 2 x
15m de Ø 40mm, com vazão prevista de 250 l/min a uma pressão de 22,80 mH2O. Essas
mangueiras dentro das lojas são de responsabilidade do LOJISTA (aquisição e manutenção).

Os hidrantes devem estar dispostos próximos às portas das LOJAS de modo que o ponto mais
distante em um eventual combate a incêndio não ultrapasse 30m, maior distância coberta
pelas mangueiras.

Para tanto, nessas LOJAS, está previsto um ponto de interligação no limite da LOJA, onde a
rede interna, a ser executada pelo LOJISTA, deverá ser conectada.

Algumas LOJAS, por suas dimensões, localização e layout, poderão vir a necessitar de um ou
mais hidrantes em seu interior.

Esta necessidade será verificada quando da apresentação do layout da LOJA ao COMITÊ


TÉCNICO.

Quando da existência de um hidrante localizado na fachada da LOJA (“MALL”), este não


poderá ser remanejado em hipótese alguma sem prévia análise e aprovação do COMITÊ
TÉCNICO, pois o mesmo está aprovado no CBMMG.

A rede interna projetada pela LOJA deve ser interligada à rede existente no “MALL” em
ponto fornecido pelo SHOPPING, conforme indicado na planta específica da LOJA e será de
responsabilidade do LOJISTA (aquisição e manutenção).
O projeto de combate a incêndio por hidrantes da LOJA deverá ser elaborado de acordo com
as normas do CBMMG em vigor.
A caixa de incêndio para hidrante deverá ter as medidas mínimas de 0,50 m x 0,70 m x 0,30
m, ser sinalizada conforme as normas do CBMMG, ter fácil acesso e ser na cor vermelha.
A porta deverá ser em vidro laminado ou aramado, transparente, podendo ter moldura
metálica de no máximo 7 cm de largura na cor vermelha.

Sobre o vidro deve ser fixado um decalque com a inscrição “incêndio”.


Cada caixa de incêndio deverá conter:
• 01 Registro do tipo globo angular 45º - Ø 2 ½“.
• 01 Adaptador diâmetro Ø 2 ½” RSF x engate rápido storz diâmetro Ø 1 ½”.
• 02 Lances de mangueiras (tipo 2) de fibra sintética, com revestimento interno de
borracha, diâmetro de Ø 1 ½ “, comprimento de 15m, com união de engate rápido storz
com diâmetro de Ø1 ½”.
• 01 Esguicho do tipo jato regulável com diâmetro de Ø 1 ½“.
• 01 Chave de mangueira.

A interligação da água da rede de hidrante da LOJA ao sistema do SHOPPING deverá ser


programada com o COMITÊ TÉCNICO.

A abertura da válvula que alimenta a rede de hidrante da loja deverá ser programada com o
COMITÊ TÉCNICO, após a vistoria da rede de incêndio da mesma.

Para a interligação da rede da LOJA com a rede do SHOPPING, a rede da LOJA deverá estar
cheia d’água e sem bolsas de ar.

8.4. SISTEMA COMPLEMENTAR DE COMBATE À INCÊNDIO PARA LOJAS DE


ALIMENTAÇÃO (CO2 e Saponificante)

As LOJAS com sistema de exaustão mecânica, coifas e dutos sujeitos à impregnação nas
paredes por materiais combustíveis, como gordura, deverão ser providas com sistemas de
extinção de incêndio a base de CO2 nos dutos e por elemento saponificante nas
coifas, com as características:

• Bicos de injeção de CO2 em dutos e no equipamento de purificação de ar;


• Elemento Saponificante em coifas;
• Cilindros de CO2 recarregáveis, fabricados segundo a NBR 12.639:1992;
• Distribuição de CO2 através de tubos (“aço-carbono, sem costura, preto ou galvanizado,
classe SCH 40 – ASTM A-53, com o diâmetro mínimo de Ø 1/2”) e conexões classe 300,
válvulas, difusores e mangueiras;
• Dispositivos de operação como válvulas, controle de descarga e interrupção de descarga;
• Painel de comando;
• Botoeira para acionamento manual do sistema, localizado junto à coifa, além do disparo
automático através do sensor de fogo instalado no duto de exaustão entre a coifa e o
equipamento de purificação de ar para ativação do alarme sonoro-visual.

Deverá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos equipamentos deste sistema, de
modo que:
• Ocorra o desligamento da exaustão, do insuflamento, da ventilação do ar climatizado e
fechamento do damper “corta-fogo” caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado.
• O ventilador de suprimento de ar exterior e o equipamento de purificação de ar
(equipamento e o ventilador de extração) só operem simultaneamente.
• Desligue toda a instalação em caso do equipamento de purificação (filtro eletrostático)
esteja obstruído (contato entre as malhas de filtragem), por falta de manutenção
apropriada.
• Destacar a necessidade de instituir um mínimo de 10 Kg de CO2 na memória de cálculo.

Devem ser previstos meios para rápido abandono do pessoal dos ambientes protegidas com
CO2.

O ambiente deve conter placa com os seguintes dizeres:

“ATENÇÃO – AMBIENTE PROTEGIDO COM CO2: AO ALARME, ABANDONE O


RECINTO”.

Tubulações: Devem ser aparentes, pintadas de vermelho.

Válvulas: Devem ser localizadas de modo a serem facilmente acessíveis para operação manual
e manutenção e não devem estar sujeitas à possibilidade de danos de origem química ou
mecânica. Deve ser instalada uma válvula de alívio no “manifold”.

Deve possuir alimentação elétrica de modo a estar sempre energizado. Em caso de queda de
energia, a alimentação deve ser automaticamente transferida para uma fonte de alimentação
de emergência (sistema de bateria para 12 horas).

Este painel deverá ser temporizado para retardar o acionamento do sistema (difusão de CO2)
em 30 (trinta) segundos após o SOAR DO ALARME.

Notas:
Os sistemas de extinção de incêndio e damper corta-fogo deverão ainda possuir dispositivos
que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem necessidade, por exemplo, de
energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes dispositivos de segurança
(fechamento do damper e abertura da válvula de injeção de CO2/Saponificante), além dos
dispositivos citados anteriormente.

A quantidade requerida de CO2 deve ser calculada considerando o volume necessário para
inundação do precipitador eletrostático e dutos. Deverá ser considerado um valor mínimo de
10kg de CO2.

O dimensionamento da tubulação deve ser feito com base na vazão requerida em cada
difusor, dentro dos requisitos de pressão residual de projeto, de modo a evitar o
congelamento de CO2 no interior dos tubos.

O sistema deverá ser projetado e instalado por empresa especializada, devendo o projeto ser
apresentado para liberação do COMITÊ TÉCNICO juntamente com a ART do autor do projeto
e responsável técnico pela instalação.

O capitulo referente ao sistema de exaustão também deve ser consultado para a elaboração
adequada do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio.

8.5. DETECÇÃO DE FUMAÇA E ALARME DE INCÊNDIO

O projeto de detecção e alarme de incêndio deverá conter:

• Planta com a localização dos detectores, indicação de todas as tubulações e laços de


detecção;
• Detalhes construtivos de fixação dos detectores;
• Corte adequado evidenciando a instalação dos detectores;
• Especificação da área de atuação dos detectores;
• Memorial descritivo com as especificações técnicas dos componentes e materiais;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do autor do projeto;

É obrigatório que os detectores, acionadores manuais, bem como todos os periféricos


necessários ao sistema, sejam compatíveis entre si e da linha Cerberus FS18, fabricante
Siemens. Sendo assim, deverá constar no projeto sugestão de marcas e modelos de
detectores e acionadores manuais, os quais deverão ser validados pelo comitê técnico do
Shopping Jardim Norte.

Todos os cabos e equipamentos, bem como toda a instalação de detecção e alarme, devem
atender integralmente as normas da ABNT NBR 17240:2010 e ABNT NBR 5410:2008.

O sistema de detecção deverá estar interligado ao intertravamento elétrico do sistema de ar


condicionado e exaustão presente na loja, isto é, o equipamento de condicionamento de ar
deverá desligar caso o sistema de detecção a incêndio seja acionado. Providenciar nota e
circuito elétrico que expresse a presença de tal comando.

Nenhum detector poderá ser obstruído por estruturas, mobílias, forros, sancas.

Todos os cômodos fechados deverão possuir detectores de fumaça, com exceção da casa de
máquinas, na qual deverá ser utilizado detectores termovelocimétricos. Além disso, deverá ser
instalado, no mínimo, um acionador manual em cada pavimento.

No projeto deverá ser especificada a área de atuação dos detectores, assim como conter as
cotas entre estes o os pontos de insuflamento de ar. Vale ressaltar que a distância mínima
entre os detectores e os pontos de insuflamento de ar deve ser de 1,50m.

Será disponibilizado um módulo monitor endereçável modelo FDCI183 do fabricante Siemens


para o lojista providenciar interligação do seu sistema de detecção e alarme com o sistema de
detecção do Shopping Jardim Norte. Caso a loja possui central própria, a interligação será
feita entre o módulo do Shopping e o contato seco NA (normalmente aberto) da central. Para
os casos que a loja não possua central própria, poderá ser realizada a interligação direta do
laço de detecção ao módulo do Shopping. O esquema de interligação pode ser observado no
ANEXO 8.

Os eletrodutos a serem utilizados no sistema de detecção de fumaça deverão ser exclusivos e


metálicos com diâmetro mínimo de ¾” devidamente aterrados e identificados na cor
vermelha, em forma de anéis de largura mínima de 2 cm a cada 1m. Os eletrodutos não
poderão ser sustentados em instalações existentes. As abraçadeiras, suportes, perfis, etc.
utilizados para sustentar os eletrodutos deverão ser metálicos. Deverá ser instalado um
condulete para a derivação de cada ponto da instalação de detectores de fumaça. Os
condutores devem ser com seção maior ou igual a #1,5mm², temperatura 70°C, do tipo
antichamas, livre de halogênios e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Não é
admitida a utilização de cabos paralelos.

Os projetos devem ser apresentados para aprovação do COMITÊ TÉCNICO, antes da


instalação e integração ao sistema de detecção do Shopping Jardim Norte.
A alimentação elétrica dos módulos endereçáveis é de responsabilidade do lojista, sendo a
tensão de alimentação em 24VCC, referência fonte 24VDC 2Ah sem contato seco para
supervisão fabricante Horus.

8.6. BOTÃO DE PÂNICO

Quanto à instalação do sistema de segurança, não será permitida a instalação de alarmes


sonoros direcionados ao mall do Shopping Jardim Norte, tal procedimento visa não causar
pânico aos consumidores do Shopping.

O lojista deverá instalar sistema de botão de pânico via rádio frequência com receptor e
transmissor compatível com o sistema, que deverá ter suas características técnicas
compatíveis com módulo monitor disponibilizado para o lojista, modelo FDCI181-2 Siemens. O
esquema de interligação do sistema de botão de pânico pode ser observado no ANEXO 9.

Para o sistema botão de pânico o lojista deverá utilizar receptor modelo AC-100 e o
transmissor modelo TX4R - 4.0, ambos do fabricante JFL ALARME.

A parametrização do sistema deve ser indicada e fiscalizada pelo setor de engenharia do


Shopping Jardim Norte.

9. SISTEMA DE AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E


VENTILAÇÃO MECÂNICA
9.1. OBJETIVO

Este documento visa determinar as condições técnicas básicas para projeto, fornecimento e
instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica a serem instalados pelos
LOJISTAS do SHOPPING JARDIM NORTE.

Este documento é aplicável a todas as áreas destinadas a LOJAS do SHOPPING, ou seja,


LOJAS âncoras, Megalojas, LOJAS satélites, LOJAS de alimentos etc.

9.2. CÓDIGOS E NORMAS APLICÁVEIS

As empresas responsáveis pelo projeto e pela instalação dos sistemas de ar condicionado e


ventilação mecânica, deverão respeitar as Normas e Códigos de Obras aplicáveis no
desenvolvimento dos serviços cobertos por estas.

As seguintes normas e prescrições deverão ser consideradas como elementos base para
quaisquer serviços ou fornecimento de materiais e equipamentos:

• As prescrições constantes no presente documento.


• ABNT-NBR 16401 Norma de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da Associação
Brasileira.
• ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers.
• SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association.
• ABNT NBR 14518 Sistemas de Ventilação Para Cozinhas Profissionais.
• ABNT-NBR 16101 Filtros Para Partículas Em Suspensão no Ar – Determinação da
• A Portaria do Ministério da Saúde GM/MS no. 3.523.
• As normas da Prefeitura do Município de Juiz de Fora.

Nos casos omissos as recomendações da ASHRAE, ARI, AMCA, SMACNA, ABC e ADC serão
consideradas como padrões de referência.

Em caso de conflito entre os documentos em questão, deverão prevalecer as orientações que


levarem a um grau de segurança mais elevado, prevalecendo também os materiais de
qualidade superior.

Todos os materiais e equipamentos deverão ainda estar de acordo com as normas locais de
proteção contra incêndio. Os materiais a serem utilizados na confecção dos sistemas deverão
ser preferencialmente do tipo não combustível ou autoextinguível.

9.3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Todos os equipamentos, materiais e componentes, necessários para a instalação dos sistemas,


deverão ser novos e estarem de acordo com o presente documento. Nos pontos onde o
presente documento for omisso no que tange a qualidade e/ou fabricantes dos equipamentos,
componentes e materiais a serem fornecidos; estes deverão ser de melhor qualidade possível
e formalmente aprovados pelo SHOPPING antes de sua aquisição.

9.4. APROVAÇÃO DOS PROJETOS E DAS INSTALAÇÕES

Ficará ao encargo do LOJISTA, providenciar todas as licenças e aprovações necessárias nos


órgãos locais referentes ao projeto e/ou execução da instalação (como por exemplo, a
aprovação na Prefeitura, caso exista tal exigência), bem como o pagamento de todos os
impostos e taxas cobrados por estes.

Além do acima indicado, o LOJISTA deverá, antes da execução ou compra de qualquer


material e/ou equipamento, apresentar todos os projetos do(s) sistema(s) que atendem à
LOJA (ar condicionado, exaustão etc.), para análise e aprovação por parte do SHOPPING.

O número de vias dos documentos a serem apresentados deverá estar de acordo com as
determinações do SHOPPING.

Em conjunto com a documentação acima, deverá ainda ser apresentada a Anotação de


Responsabilidade Técnica (ART) do projetista responsável.

9.5. BALANCEAMENTO DOS SISTEMAS

De forma a garantir a operação do(s) sistema(s) que atende(m) a loja dentro dos parâmetros
previstos em projeto, o LOJISTA deverá providenciar junto ao seu instalador, todo o
balanceamento dos sistemas de ar condicionado, ventilação e exaustão mecânica.

Os serviços de balanceamento deverão ser executados dentro do prazo definido pelo


SHOPPING, devendo o resultado ser apresentado nos formulários padronizados fornecidos ao
LOJISTA.
9.6. INFRAESTRUTURA PREVISTA PELO SHOPPING

9.6.1. Descrição Geral

O SHOPPING dispõe de infraestrutura básica para possibilitar o atendimento e/ou permitir o


desenvolvimento dos sistemas que serão instalados na LOJA.

Deste modo, as seguintes facilidades encontram-se disponíveis:

Um ponto de alimentação de ar exterior.

Um ponto de alimentação e retorno de água gelada para o sistema de ar condicionado.

Um ponto para descarga de ar dos sistemas de exaustão mecânica.

Sistema de controle de temperatura do ar condicionado, composto basicamente dos seguintes


componentes:
⇒ Sensor de temperatura.
⇒ Válvula de duas vias combinada de balanceamento / limitadora de vazão e controle de
temperatura independente de pressão.
⇒ Quadro de controle com termostato.
⇒ Caixa metálica com chave para proteção da válvula de duas vias.

Notas:

Os elementos do sistema de controle, inclusive a infraestrutura a ser instalada no interior da


LOJA (eletrodutos, fiação etc.) serão fornecidos e instalados pelo SHOPPING.

Todo o fornecimento e instalação dos sistemas que atendem a LOJA (ar exterior, tubulação
para água gelada, condicionador de ar etc.), a partir dos pontos de espera deixados pelo
SHOPPING (conforme descrição dos sistemas, ver itens específicos), ficará a cargo do
LOJISTA.

9.6.2. Dados Operacionais

Os dados básicos relativos ao sistema de ar condicionado, indicados na infraestrutura prevista


(carga térmica, vazão de água gelada e vazão de ar exterior) são orientativos, devendo estes
serem calculados pelo LOJISTA, em função das condições e características específicas da
LOJA (carga elétrica de equipamentos e iluminação, número de pessoas etc.).

9.7. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS

9.7.1. SISTEMA DE AR CONDICIONADO

9.7.1.1. Características Gerais

Os sistemas de ar condicionado das LOJAS serão dotados de unidades condicionadoras tipo


"fan-coil", que serão alimentadas através do sistema de água gelada do SHOPPING.

O sistema do SHOPPING será de água gelada, trabalhando com um diferencial de


temperatura de 10,0 ºC (50,0 ºF), com água entrando na serpentina do condicionador de ar a
7,2 ºC (45,0 ºF).
Com este diferencial de temperatura, a taxa de vazão de água gelada será igual a 1,33
GPM/TR.
Com exceção do sistema de controle de temperatura, todo o sistema de ar condicionado, a
partir dos pontos de espera localizados nos limites da LOJA (infraestrutura), será fornecido e
instalado pelo LOJISTA, como já dito acima.

9.7.1.2. Componentes Básicos do Sistema

O sistema será composto basicamente pelos seguintes elementos, os quais estarão


detalhadamente descritos nos itens referentes a equipamentos:

· Unidade condicionadora de ar tipo “fan-coil”, dotada de serpentina de resfriamento com oito


(8) filas (no mínimo). Deverá ainda atender os requisitos indicados na portaria do Ministério
da Saúde GM/MS no. 3.523, da norma brasileira ABNT-NBR-16401 e da norma brasileira
ABNT-NBR 16101.

· Bandeja coletora de condensado em chapa de aço galvanizada #18, tratada contra corrosão
(pintura epóxi), localizada abaixo do condicionador (em toda sua extensão), devendo também
abranger o fechamento hidráulico.

· Tubulação de drenagem (do condicionador e bandeja), indo até o ponto de dreno previsto
para loja. Atenção especial deverá ser tomada com relação ao nível que se encontra o sistema
de drenagem dos condicionadores das lojas do SHOPPING.

· Tubulações de água gelada, indo desde o ponto de fornecimento previsto pelo SHOPPING
até o condicionador, incluindo isolamento térmico, suportes, conexões etc.

· Fechamento hidráulico do condicionador de ar, conforme detalhe típico em anexo, devendo


todos os acessórios hidráulicos estar localizados junto ao condicionador, sobre a bandeja de
coleta de condensado. Não é necessária a instalação de válvula para balanceamento de água,
visto que tal válvula encontra-se prevista pelo SHOPPING. Somente no caso de sistemas com
mais de um condicionador de ar, será necessário à instalação de uma válvula para
balanceamento de água para cada condicionador, de forma a permitir o balanceamento de
água interno à LOJA.

· Dutos de distribuição de ar condicionado, dotados de isolamento térmico, sustentação,


dampers para balanceamento de ar, elementos de difusão etc., incluindo ainda pontos de
abertura para limpeza interna.

· Duto de ar exterior, sustentação etc., a partir do ponto de fornecimento deixado pelo


SHOPPING, até o condicionador de ar.

· Controle de temperatura dos ambientes condicionados (fornecido e instalado pelo


SHOPPING).

· Infraestrutura para instalação do sistema de controle de temperatura dos ambientes


condicionados.

· Intertravamentos com o sistema de controle de temperatura.


O projeto do sistema de ar condicionado deverá indicar claramente todos os equipamentos e
materiais a serem utilizados. Deverá ainda estar compatibilizado com os pontos de espera
previstos pelo SHOPPING (posição e dimensões), com indicação dos mesmos nos desenhos
do projeto.

Os elementos de infraestrutura necessários à instalação do sistema de controle de


temperatura, também deverão constar dos desenhos.

Também deverá estar indicado nos desenhos, o espaço para manutenção adequada do
condicionador de ar, ou seja, espaços para retirada de filtros de ar, para acesso à serpentina e
acesso a todos os elementos internos do equipamento.

Deverá ainda atender os espaços mínimos para manutenção indicado na norma brasileira
ABNT-NBR-16401.

9.7.1.3. Sistema de Controle de Temperatura

9.7.1.3.1. Descrição Básica

O controle de temperatura do sistema de ar condicionado será realizado através de


controlador proporcional, que comandará a operação de uma válvula de balanceamento /
limitadora de vazão e controle de temperatura independente de pressão, que por sua vez,
controlará a vazão de água gelada através da serpentina do condicionador.

A válvula deverá ser normalmente fechada (quando o condicionador é desligado a válvula


fecha), devendo o sistema de controle ser intertravado com o fan-coil da LOJA.

9.7.1.3.2. Localização dos Elementos de Controle

Todos os equipamentos do sistema de controle (controlador, elementos de intertravamento


etc.), exceto o sensor de temperatura, deverão ser instalados no interior de um quadro
chaveado, equivalente a um quadro elétrico (doravante denominado “quadro de controle”), a
ser instalado junto ao condicionador.
A válvula de duas vias estará instalada dentro de um involucro, dotado de cadeado a ser
instalado junto ao condicionador de ar.

O LOJISTA deverá deixar uma espera na tubulação de água gelada do fan-coil para instalação
deste desenho.

Deste modo, não deverá ser permitido o acesso do LOJISTA ou de pessoas não autorizadas
aos elementos de controle.

O sensor de temperatura será instalado no interior da LOJA, localizado em área de público da


loja, a 1,80 m a 2m do piso.

A quantidade de sensores de temperatura será determinada pela área condicionada atendida


por um determinado condicionador, sendo:

· Para até cem metros quadrados, deverá ser instalado um sensor de temperatura.

· Para áreas com mais de cem metros quadrados, deverão ser instalados quatro sensores,
distribuídos de forma a obter-se a temperatura média do ambiente.
Todo sistema de controle de temperatura deverá ser fornecido e instalado pelo instalador do
sistema de ar condicionado do SHOPPING, incluindo a infraestrutura para recebimento dos
elementos de controle no interior da LOJA.

9.7.1.3.3. Infraestrutura no Interior da Loja

Toda a infraestrutura necessária à instalação dos sensores de temperatura será escopo do


instalador do sistema de ar condicionado do SHOPPING.

Assim sendo, os seguintes elementos deverão ser fornecidos e instalados para cada sensor de
temperatura:

· Uma caixa 4” x 2”, com tampa furada no centro, destinada a montagem do sensor de
temperatura (sobre a tampa).

· Um eletroduto diâmetro 3/4” (com guia), para passagem da fiação de sinal de controle do
sensor (toda a fiação do interior da LOJA e fora da mesma será fornecida e instalada pelo
SHOPPING). O eletroduto acima mencionado irá desde o ponto de instalação do sensor até o
quadro de controle localizado junto ao condicionador da LOJA.

· Caixas de passagem ao longo do percurso do eletroduto, com vistas a possibilitar a


instalação da fiação de controle sem danos à mesma. Para cada duas curvas ou a cada dez
(10) metros de trecho reto de eletroduto, deverá ser instalada uma caixa de passagem.

9.7.1.3.4. Intertravamento Elétrico

Visando só permitir a operação do sistema de controle quando o condicionador de ar da LOJA


estiver também em operação, um sinal deverá partir da unidade condicionadora de ar,
informando seu status (ligado ou desligado).

O sinal deverá ser proveniente de um contato auxiliar normalmente aberto (NA) da contatora
de partida do motor do ventilador do fan-coil, sendo este energizado em 220 volts (fase e
neutro).

Todos os elementos para envio deste sinal (localizado no interior do quadro elétrico do fan-
coil) deverão ser fornecidos e instalados pelo LOJISTA.

O instalador do sistema de ar condicionado do shopping deverá fornecer e instalar um


eletroduto com diâmetro 3/4”, contendo dois cabos com seção igual a 1,5 mm2 (no mínimo),
indo desde o quadro elétrico do condicionador até o quadro de controle.

9.7.1.4. Condições de Projeto

9.7.1.4.1. Condições Internas de Projeto

· Temperatura de bulbo seco 24,0 ºC.


· Umidade relativa (sem controle) 50,0 %.

9.7.1.4.2. Considerações Adicionais


· Não deverão ser previstos vãos permanentemente abertos para o exterior ou para ambientes
não condicionados, sendo qualquer porta ou vão considerado fechado (o mall do SHOPPING é
condicionado).

· Deverá ser considerada a carga elétrica (iluminação, equipamentos etc.) prevista no projeto
de iluminação e distribuição elétrica da LOJA, devendo este também estar de acordo com a
disponibilidade de carga prevista pelo SHOPPING.

9.7.2. SISTEMAS DE AR EXTERIOR

9.7.2.1. Para Abastecimento do Sistema de Ar Condicionado das Lojas Satélites

O ar externo deverá ser fornecido às LOJAS através de um sistema de distribuição do


SHOPPING, composto de dutos, ventiladores, filtragem etc. Este sistema não prevê o
resfriamento e/ou desumidificação prévia do ar, devendo ar ser apenas filtrado.

Cada LOJA satélite será abastecida por um ramal de duto, dotado de damper de regulagem
de vazão localizado fora dos limites da LOJA, sendo desta forma dispensada a instalação de
damper no interior da LOJA.

Para algumas LOJAS localizadas junto às fachadas do SHOPPING, encontra-se definido um


ponto para captação de ar exterior, devendo estas lojas instalar todo o sistema necessário
para o seu próprio atendimento.

O LOJISTA deverá fornecer e instalar toda a rede de dutos no interior da loja, a partir do
ponto de espera deixado pelo SHOPPING, sendo o duto levado até a aspiração do
condicionador ou até sua casa de máquinas.

O duto deverá ser fabricado em chapa de aço galvanizada e possuir as mesmas dimensões do
ramal de alimentação da LOJA (ou mesma área de seção transversal).

9.7.2.2. Para Abastecimento do Sistema de Ar Condicionado das Lojas de Alimentos e


Âncoras

O ar externo deverá ser tomado diretamente pela LOJA, não existindo sistema de pré-
tratamento de ar externo no SHOPPING (filtragem e/ou filtragem + resfriamento).

O abastecimento de ar exterior para as LOJAS será realizado de modos distintos, sendo:

· Para as LOJAS de alimentos e restaurantes localizados no pavimento L2, a tomada de ar


exterior será feita através de furos localizados na laje de teto das LOJAS. O LOJISTA
fornecer e instalar toda a rede de dutos, no interior da LOJA e fora da mesma.

· Para as LOJAS de alimentos e restaurantes localizados no pavimento L1, encontram-se


previstos dutos de tomada de ar definidos e instalados pelo SHOPPING, desde o ponto de
tomada do ar até o limite da LOJA, o LOJISTA deve conectar-se a esse ponto e instalar a
rede necessária interna à LOJA.

· No caso das LOJAS Âncoras encontra-se definido um ponto para captação de ar exterior ao
nível da cobertura (através de poços) e/ou fachada, devendo estas LOJAS instalar todo o
sistema necessário para o seu próprio atendimento. O LOJISTA fornecer e instalar toda a
rede de dutos, no interior da LOJA e fora da mesma.

O sistema de abastecimento de ar exterior deverá ser dotado de ventilador, duto fabricado em


chapa de aço galvanizada ou o condicionador de ar deverá possuir caixa de mistura, sendo o
duto de tomada de ar externo conectado à caixa de mistura.

No caso de utilização de ventilador para injeção de ar exterior, a operação do mesmo deverá


estar associada à operação do condicionador de ar através de intertravamento elétrico, de
forma a ligar/desligar o ventilador sempre que o condicionado de ar for ligado/desligado.

9.7.2.3. Para Reposição em Sistemas de Exaustão Mecânica

De forma a garantir a reposição de ar nos ambientes beneficiados por sistemas de exaustão


mecânica, sem que este ar seja proveniente de ambientes condicionados (da própria LOJA ou
do mall do SHOPPING), o LOJISTA deverá fornecer e instalar sistemas de alimentação de ar
exterior para as referidas áreas.

Tal medida visa evitar a captação de ar condicionado por tais sistemas e, com isto, reduzir o
consumo de energia da instalação.

De modo a realizar o controle de odores das áreas beneficiadas por ventilação, a injeção de ar
exterior nas áreas de cocção deverá ser 20% menor que a vazão exaurida pelo sistema de
exaustão.

Tal percentual deverá ser adicionado à vazão de ar exterior prevista para o sistema de ar
condicionado, de forma que seja mantida a pressurização da LOJA, não permitindo a fuga de
ar condicionado do mall para mesma, ou seja, calculada a vazão de ar exterior requerida pelo
sistema de ar condicionado, deverá ser adicionada à mesma a vazão de ar correspondente a
diferença entre o sistema de exaustão e o de reposição de ar.

O sistema de suprimento de ar exterior deverá ser dotado, no mínimo, dos seguintes


elementos:
· Ventilador de injeção de ar exterior, com acionamento através de correias e polias.
· Dutos de captação fabricados em chapa de aço galvanizada.
· Venezianas para captação de ar.
· Registros para balanceamento de ar.
· Filtros de ar com grau de filtragem igual ou superior ao estabelecido na ABNT e/ou na
Portaria do Ministério da Saúde. No caso de divergência entre as entidades indicadas, deverá
ser adotado o grau de filtragem com maior eficiência.

A tomada de ar será realizada no ponto definido pelo SHOPPING, devendo ser executada
conforme os detalhes definidos pelo SHOPPING.

O sistema deverá ser eletricamente intertravado ao sistema de exaustão mecânica, associado


de modo a garantir sua operação em conjunto com o referido sistema.

Toda a instalação do sistema, no interior e fora dos limites da LOJA, ficará a cargo do
LOJISTA com exceção das lojas de alimentos e restaurantes do L1, cujos limites de
fornecimento são iguais ao do item 7.2.2.

9.7.3. SISTEMAS DE EXAUSTÃO


9.7.3.1. Introdução

O fornecimento e instalação dos sistemas de exaustão mecânica, no interior da LOJA,


destinados a atender sanitários, cozinhas, depósitos etc., ficará a cargo do LOJISTA.

Para as LOJAS de alimentos, encontram-se previstos dutos de descarga do sistema de


exaustão de coifas definidos e instalados pelo SHOPPING, desde o ponto de descarga do ar
até o limite da LOJA, o LOJISTA deve conectar-se a esse ponto e instalar a rede necessária
interna à LOJA.

Tais sistemas deverão sempre operar em conjunto com sistemas de injeção de ar exterior.

A descarga de ar será realizada no ponto definido pelo SHOPPING, devendo ser executada
conforme os detalhes definidos pelo SHOPPING.

Seguem abaixo as características básicas dos sistemas.

9.7.3.2. Sistemas de Exaustão de Coifa

9.7.3.2.1. Descrição Geral

O projeto, fornecimento e instalação dos sistemas de exaustão de coifas deverá atender


rigorosamente ao indicado na presente instrução e na norma brasileira ABNT NBR 14518 de
30-06-00.

Em alguns pontos, a presente instrução adicionou ou definiu parâmetros mínimos (atendendo


rigorosamente as indicações constantes na ABNT NBR 14518), de forma a aumentar a
segurança operacional da instalação e/ou sua eficiência operacional.

Assim, nestes pontos, deverá ser considerado o indicado na presente instrução.

Os sistemas serão sempre individuais por LOJA, compostos basicamente (mas não limitados a
estes) dos equipamentos abaixo listados:

· Ventiladores centrífugos de simples aspiração, com rotores de pás para trás, portas de
inspeção na voluta e dreno, mancais fora do fluxo de ar e acionamento por correias e polias.
Os ventiladores deverão ser diretamente conectados aos dutos de exaustão ou montados no
interior dos filtros eletrostáticos.

· Conexão flexível em material incombustível e estanque a líquidos nas junções entre duto +
ventilador e duto + filtro eletrostático. O material empregado deve proporcionar uma
resistência ao fogo de acordo com a ABNT NBR 14518.

· Filtros eletrostáticos localizados entre as coifas e o ventilador de exaustão ou filtros


materiais). Os filtros deverão ser instalados, preferencialmente, próximos às coifas de tal
forma a minimizar o acúmulo de gordura nas redes de dutos.

· Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável soldada, devendo empregar no mínimo bitola
20 (espessura de 0,94 mm) ou chapa de aço carbono com no mínimo bitola 18 (espessura de
1,09 mm), providas de calhas de coleta de gordura em toda volta e bujões de dreno.
· Filtros inerciais nas coifas, com ajuste da distância entre as placas, fabricados em material
metálico, não sendo aceito o uso de filtros do tipo “colmeia”.

· Dutos executados em chapa de aço preta ou aço inoxidável, ambos com bitola 16 no mínimo
(espessura de 1,37 mm), sendo sua fabricação totalmente soldada, tanto nas juntas
longitudinais como transversais de união entre diferentes seções e sem veias direcionais
internas, não sendo aceito o uso de dutos flangeados. Só será aceito o uso de flanges nos
pontos de conexão do duto a equipamentos (ventiladores, coifas etc.), devendo os flanges ser
dotados de juntas em amianto ou outro material resistente afogo.

· Os dutos deverão ser isolados termicamente com material apropriado para altas
temperaturas. Para maiores detalhes, ver item referente a equipamentos e materiais.

· Os dutos deverão ser providos de portas de inspeção com espaçamento e dimensões capazes
de permitir visita e completa limpeza interna dos mesmos. As portas deverão ser
convenientemente posicionadas em locais que permitam o acesso às mesmas, devendo estas
serem claramente indicadas nos projetos.

· Sistema de extinção através de injeção de CO2 ou outro sistema de acordo com a ABNT
NBR 14518.

· Damper corta-fogo dotado de acionamento automático e manual. O sistema automático


deverá ser por meio de solenoide elétrica que liberará a atuação da mola de fechamento do
damper (não deverá ser empregado plug fusível).

Deverão ser instalados dampers basicamente nos seguintes pontos:

⇒ Nos dutos de exaustão junto a cada coifa, devendo ser instalado um damper e um elemento
sensor de fogo (para envio de sinal de acionamento do damper).

⇒ Nos dutos de exaustão junto à saída da loja (no ponto onde o duto ultrapassa os limites da
loja), devendo ser instalado um damper e um elemento sensor de fogo (para envio de sinal de
acionamento do damper).

⇒ Nos demais pontos indicados na norma da ABNT NBR 14518.

Nota:

Este damper deverá operar em conjunto com o sistema de extinção de incêndio, de forma a
fechar quando este for acionado e vice-versa.
Sensores de fogo do tipo “Firestat” (de fabricação Honeywell ou equivalente de fabricação
Johnson Controles ou Lands&Gyr), devendo ser instalado um sensor por damper, que ativarão
automaticamente o sistema de proteção contra incêndios, isto é, ativará o alarme sonoro,
fecharão todos os dampers corta-fogo de toda a instalação, desligará o exaustor e o ventilador
de injeção de ar exterior, a alimentação de gás etc. (conforme indicado na ABNT NBR 14518)
e acionará os agentes de extinção de incêndio.

Os sensores de fogo deverão ser instalados nos dutos de exaustão junto às coifas (e demais
pontos da instalação onde existirem dampers corta-fogo), de tal forma que ao disparar um
sensor, todos os dampers corta-fogo sejam fechados.
O ar exaurido deverá ser sempre lançado para cima, conforme indicado no detalhe típico
constante da presente norma (ver seção 2). Em nenhuma hipótese o ar exaurido deve ser
lançado próximo a tomadas de ar, portas ou janelas.

Todos os elementos e equipamentos do sistema deverão ser convenientemente instalados, de


forma a possibilitar a manutenção dos mesmos devendo, inclusive, atender o indicado nas
normas brasileiras (ABNT-NRB-16401).

Atenção especial deverá ser dada aos dutos de exaustão, de forma a não obstruir o acesso aos
mesmos para limpeza (portas de visita instaladas nos dutos - ver item referente a
equipamentos e materiais).

Para que seja feita inspeção visual e manutenção da rede, os dutos devem ser instalados
aparentes, sendo vetado o uso de qualquer tipo de forro, rebaixo ou acabamento.

Todo o sistema, após sua montagem, deverá ser balanceado e testado.

Todos os equipamentos destinados à cocção deverão ser elétricos ou a gás, não sendo aceito o
uso de carvão ou lenha para tal fim. Esta medida visa diminuir o risco de incêndio nos
sistemas de exaustão, devido à impregnação dos dutos e equipamentos do sistema com
partículas de carvão.

9.7.3.2.2. Dimensionamento Básico

A vazão de ar das coifas deverá atender, no mínimo, o indicado pela norma brasileira ABNT
NBR 14518 (item 5).

Todos os dutos de exaustão (inclusive aqueles que atendem a sistemas de exaustão sem
geração de gordura) deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a
2000 FPM (10 m/s) em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga.
Com isto, deseja-se reduzir o acúmulo de gordura nas paredes internas do duto.

9.7.3.2.3. Sistema de Extinção de Incêndios

Os dutos e equipamentos do sistema de exaustão deverão ser protegidos por sistema de


extinção de incêndio a base de CO2 ou outro sistema, ambos conforme indicado na ABNT NBR
14518.

O sistema deverá atender a todos os equipamentos e dutos do sistema de exaustão, devendo


ser composto basicamente dos seguintes elementos:
· Bicos de injeção de CO2, localizados nos dutos e no filtro eletrostático.
· Bicos de injeção de saponificante, localizados no interior da coifa.
· Cilindro de CO2.
· Cilindro de saponificante.
· Tubos de aço galvanizado para distribuição de CO2.
· Acionamento automático, a partir do sinal emitido pelo sensor de fogo e através do sinal de
fechamento do damper corta-fogo.
· Além do acionamento automático, botoeira para acionamento manual do sistema, localizada
junto à coifa.
· Intertravamento com o damper corta-fogo, de forma a enviar sinal de fechamento para o
mesmo, em caso de acionamento manual do sistema de CO2.
O projeto do sistema de CO2 deve possuir o conceito de inundação total conforme previsto na
ABNT NBR 12232, sendo vetado o seu uso nas coifas e aceito nos demais elementos de
exaustão, desde que seja garantido que o CO2 permaneça em trecho confinado, de forma a
evitar riscos ao pessoal de operação da loja (inalação de CO2).

O sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo ser apresentado
projeto para aprovação pelo SHOPPING, em conjunto com a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) do projetista responsável.

O projeto do sistema CO2 deverá ser apresentado em conjunto com o projeto do sistema de
exaustão.

9.7.3.2.4. Intertravamentos Elétricos e Dispositivos Diversos

Os sistemas que atendem a LOJA deverão ser intertravados eletricamente, de modo a


aumentar a segurança operacional da instalação e ainda reduzir a possibilidade de sua a
operação inadequada.

Assim, deverá ser previsto:

· O intertravamento elétrico entre ventilador de injeção de ar exterior, o filtro eletrostático e o


ventilador de exaustão, de forma que estes sempre operem simultaneamente.

· Dispositivo de desligamento de toda a instalação, em caso de ocorrência de contato entre as


malhas do filtro eletrostático por falta de manutenção (caso este esteja obstruído).

· Intertravamento elétrico entre o sistema de proteção contra incêndios e os ventiladores e


filtro eletrostático, de forma a desligar estes equipamentos caso o sistema de proteção seja
ativado.
· Intertravamentos elétricos indicados para o sistema de proteção contra incêndios.

Além dos elementos já citados, o sistema de CO2 e o damper corta-fogo deverão ainda
possuir dispositivos que permitam sua operação totalmente manual, inclusive sem a
necessidade de energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento dos elementos de
segurança (damper corta-fogo e válvula de injeção de CO2).

9.7.3.3. Sistemas de Exaustão de Ambientes Diversos

As áreas não dotadas de ar condicionado, tais como sanitários, depósitos e etc. deverão ser
beneficiadas por um sistema de ventilação mecânica, devendo este ser projetado e instalado
com base na presente instrução e nas normas brasileiras.

Os sistemas serão sempre individuais por LOJA, compostos basicamente (mas não limitados a
estes) dos equipamentos abaixo listados:
· Ventiladores para exaustão, dotados de acionamento por correias e polias.
· Dutos executados em chapa de aço galvanizada.
· Venezianas para descarga de ar.
· Elementos de captação de ar.
· Registros para balanceamento etc.

Os sistemas deverão ser intertravados eletricamente com os sistemas de suprimento de ar


exterior associados, de modo à somente permitir a operação simultânea dos mesmos.
9.8. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Todos os equipamentos e materiais a seguir descritos serão obrigatoriamente fornecidos e


instalados pelo LOJISTA de acordo com as especificações presentes nos itens abaixo.

9.8.1. UNIDADES CONDICIONADORAS DE AR TIPO “FAN-COIL”

9.8.1.1. Generalidades

Deverão ser de fabricação Trox, Carrier, Johnson Controls, Daikin, Trane, Hitachi ou Berliner
Luft.

Deverão atender aos requisitos indicados na portaria do Ministério da Saúde GM/MS no. 3.523,
na norma brasileira ABNT-NBR-16401, na norma brasileira ABNT-NBR 16101, e possuir os
seguintes componentes e características básicas:

9.8.1.2. Gabinete Metálico

De construção robusta, em perfis de chapa de aço fosfatizadas dobradas, com prévio


tratamento anticorrosivo e pintura de acabamento em primer e esmalte sintético de alta
resistência, aplicadas pelo processo eletrostático, num mínimo de duas demãos de cada.

O gabinete deverá possuir painéis laterais e frontais, removíveis para manutenção, inspeção e
limpeza.

Os painéis deverão ser isolados termicamente na face interna com material auto extinguível.
Tal material deverá ser protegido contra erosão e contra a acumulação de poluentes por uma
película resistente e inclusive permita a sua limpeza, de forma a permitir a manutenção
interna do equipamento.

Preferencialmente, a proteção deverá ser realizada com chapa de aço (painel do tipo
sanduíche).

Os painéis deverão ser de fácil remoção e a estrutura do gabinete deverá ser dotada de
guarnições de borracha para perfeita vedação do fechamento dos painéis.

Deverá ainda possuir armação para montagem de filtros de ar.

9.8.1.3. Caixa de Mistura

No caso de utilização de unidades dotadas de caixa de mistura, a mesma deverá ser fabricada
com as mesmas características construtivas do gabinete e possuir aberturas para conexão do
duto de ar exterior e entrada do ar de retorno, ambas dotadas de dampers de lâminas opostas
para regulagem da vazão de ar.

Os filtros de ar deverão ter montagem do tipo gaveta de forma a facilitar sua retida para
limpeza.

9.8.1.4. Ventilador
Do tipo centrífugo de dupla aspiração, tipo sirocco ou limit-load, com construção robusta em
chapa de aço, com tratamento anticorrosivo, sendo os rotores estática e dinamicamente
balanceados, sendo a quantidade de ventiladores definida em função da vazão de ar do
condicionador.

A velocidade de descarga máxima para os ventiladores deverá ser de 1800 FPM.

9.8.1.5. Motor de Acionamento

A unidade deverá possuir um único motor para todo o conjunto de ventiladores, do tipo de
indução, com rotor do tipo "gaiola”.

O acoplamento entre o motor elétrico e o(s) ventilador(es) deverá ser efetuado através de
polias e correias trapezoidais, sendo a polia do motor regulável, para que se possa obter a
rotação apropriada para a operação dos ventiladores.

O motor deverá ainda ser montado sobre trilhos esticadores, para possibilitar o ajuste da
tensão das correias.

9.8.1.6. Serpentina de Resfriamento

Deverão ser fabricadas com os seguintes materiais:


· Tubos de cobre.
· Aletas corrugadas em alumínio.
· Armação em material resistente à corrosão, fabricada em alumínio ou aço inoxidável, não
sendo aceito o uso de chapas de aço galvanizadas.
· Coletores e distribuidores em tubos de cobre.

Os tubos deverão possuir diâmetro igual a 5/8" ou 1/2”, montados em arranjo triangular.
As aletas deverão ser montadas na base de oito (08) a doze (12) por polegada linear.

Deverão possuir colarinho que apoiará sobre os tubos, sendo a fixação entre os mesmos por
meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos, de modo a permitir a máxima
transmissão de calor.

Deverão ainda possuir purgadores de ar manual, instalados nos coletores e distribuidores.


As seguintes características deverão ser atendidas:
· Perda de carga hidráulica entre 1 a 3 mCA.
· Número de filas no mínimo igual a oito (08).
· Velocidade de face no máximo igual a 500 FPM (2,5 m/s).

9.8.1.7. Filtros de Ar

Deverão ser do tipo permanente, metálico lavável e facilmente removíveis, com área de
filtragem no mínimo igual à área de face da serpentina.
A classe de filtragem deverá atender ao estabelecido na ABNT-NBR 16101, na ABNT-NBR-
16401 e/ou na Portaria do Ministério da Saúde.

No caso de divergência entre as entidades indicadas, deverá ser adotado o grau de filtragem
com maior eficiência.

9.8.1.8. Bandeja de Recolhimento de Água


Sob a serpentina deverá ser montada uma bandeja para coleta de condensado, fabricada em
material resistente à corrosão, fabricada em aço inoxidável, aço galvanizado e pintado a pó
epóxi ou plástico, não sendo aceito o uso de aço galvanizado sem pintura de proteção. Sua
superfície deverá ser totalmente lisa (sem rugosidade), de modo a prevenir qualquer
possibilidade de retenção de água.

Deverá ser fabricada sem cantos vivos e ainda ser isolada termicamente, com geometria que
evite qualquer acúmulo de água.

A bandeja deverá possuir acentuado caimento em direção ao ponto de coleta de drenagem, de


forma a evitar acúmulo de água em sua superfície.

9.8.1.9. Quadro Elétrico

O painel deverá ser preferencialmente remoto a unidade.


Deverá ser construído em chapa de aço tratada e pintada nos mesmos padrões do gabinete.
Deverá conter, no mínimo, os seguintes componentes:
· Chave seccionadora.
· Contatores de partida.
· Relés de sobrecarga, trifásicos.
· Fusíveis de proteção da rede trifásica de alimentação.
· Fusíveis de proteção do circuito de comando.
· Chaves de botão (botoeiras) "liga-desliga"
· Lâmpadas piloto, indicadoras do funcionamento.
· Contato auxiliar normalmente aberto, para envio de sinal elétrico (220 volts) de liberação de
operação do sistema de controle de temperatura.

9.8.2. VENTILADORES

9.8.2.1. Fabricantes

Deverão ser de fabricação Soler & Palau (Otam), Projelmec, Torin, Refricon, Higrotec ou
Berliner Luft.

9.8.2.2. Características Gerais

O projetista deverá constar do projeto, no mínimo, as seguintes informações sobre cada


ventilador:
a. Fabricante e modelo selecionado.
b. Características construtivas.
c. Posição de montagem.
d. Potência do motor elétrico.
e. Tipo de acionamento (direto, por correias etc.).

9.8.2.3. Ventiladores de Aplicados em Sistemas de Exaustão de Coifas

Todos os ventiladores aplicados em sistemas de exaustão de coifas deverão possuir,


obrigatoriamente:
· Rotores de pás planas ou air-foil, curvadas para trás, conforme indicado nas folhas de dados.
· Ser de simples aspiração, com mancais fora do fluxo de ar.
· Possuir flanges para conexão de dutos na aspiração e descarga.
· Dreno para gordura na carcaça.
· Porta de inspeção na carcaça.

9.8.2.4. Motor Elétrico de Acionamento

O motor elétrico de acionamento do ventilador deverá ser apropriado para trabalho ao tempo
(onde necessário). Deverá ser tipo de indução, com rotor do tipo "gaiola”, grau de proteção
IP-55, totalmente fechado com ventilação externa (TFVE), classe de isolamento F, trifásico, 60
Hz.

9.8.2.5. Ventiladores Centrífugos

O ventilador deverá possuir, basicamente, as seguintes características construtivas, porém


não limitado a estas.

Deverá possuir carcaça construída em chapas de aço e estrutura para suportação em perfis
metálicos do tipo cantoneiras, vigas U ou I, com pés de apoio, com rigidez suficiente para
impedir transmissão de vibrações excessivas para os apoios, como também proporcionar
estabilidade mecânica a todo o conjunto.
O rotor e pás deverão também ser fabricados em chapas de aço, balanceado estática e
dinamicamente a uma rotação 1,5 vezes maior que a de trabalho, com as polias já instaladas.
O rotor deverá ser apoiado em eixo de aço carbono 1045, com mancais de rolamentos do tipo
auto-alinhantes com lubrificação permanente.

Deverá ser dotado de flanges nos bocais de aspiração (no caso de modelos de simples
aspiração) e descarga, de modo a possibilitar a conexão de dutos.

Todo o conjunto deverá ser tratado contra corrosão e pintado com primer e duas demãos de
tinta em esmalte sintético, de alta performance.

Todo o conjunto mecânico motor / transmissão deverá ser montado sobre uma única estrutura
de apoio em aço, incluindo:
· Motor elétrico de acionamento.
· Transmissão por polias e correias em "V", provida de um esticador e protetor para as
correias, sendo as correias dimensionadas de tal forma a permitir um fator de segurança de
pelo menos 1,5.

O protetor de correias deverá envolver todas as correias, sendo sua parte lateral dotada de
grade para possibilitar a visualização do estado das mesmas.

A transmissão deverá também ser provida de uma base regulável para o motor elétrico, de
modo a permitir que as correias sejam periodicamente esticadas.

9.8.3. REDES DE DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR

9.8.3.1. Construção

Deverá ser em chapa de aço galvanizada, nas bitolas recomendadas pela ABNT-NBR-16401.
Os fechamentos, reforços e uniões, como também a suportação deverá obedecer às tabelas e
recomendações da SMACNA.
Toda a rede de dutos de ar, executada em chapa de aço galvanizada, deverá ser construída e
montada obedecendo às normas SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors
National Association), especificadas no HVAC Duct System Design Manual e no HVAC Duct
Construction Manual (últimas edições).

Os dutos deverão ser providos de portas de inspeção com dimensões iguais a 50x50cm, de
forma a possibilitar a limpeza interna. No caso de dutos com dimensões que impossibilitem a
confecção de visitas com as dimensões especificadas, estas deverão possuir a maior dimensão
possível, porém não inferior a dez (10) cm em qualquer um de seus lados. As aberturas
deverão ser preferencialmente posicionadas na parte inferior dos dutos. Grelhas, difusores e
outros elementos de distribuição de ar poderão ser utilizados para acesso, em substituição às
portas de inspeção, desde que sejam facilmente removíveis.

Os pontos de acesso deverão ser posicionados a cada 5 (cinco) metros, no caso de trechos
retos. Na ocorrência de curvas, os pontos de acesso deverão ser posicionados a cada 4
(quatro) metros, desde que a curva esteja a uma distância de no máximo 2 (dois) metros do
ponto de acesso. Caso a curva esteja posicionada a uma distância superior a 2 (dois) metros,
deverá ser previsto um ponto de acesso após a curva.

As portas de acesso deverão ser executadas de modo a serem totalmente estanques, durante
a operação normal do sistema, impedindo o vazamento de ar através das mesmas. Deverão
ser dotadas de dispositivos para possibilitar sua fácil abertura, fechamento e completa
vedação. No caso de dutos termicamente ou acusticamente isolados, as portas de inspeção
deverão ser executadas de forma a possibilitar a abertura da mesma sem danos ao
isolamento.

Em todos os pontos onde forem localizados os pontos de acesso, em regiões dotadas de forro,
deverão também ser previstos os devidos alçapões acesso no forro.

9.8.3.2. Isolamento Térmico

Os dutos termicamente isolados deverão ser revestidos com mantas de lã de vidro mineral de
25 mm de espessura, com densidade de 20 kg/metro cúbico e com proteção externa de filme
de alumínio, fornecido já aderido à manta de lã de vidro.

O acabamento do isolamento deverá ser com fitas aluminizadas, de mesmo padrão de


acabamento da película de alumínio do isolamento térmico do duto.

9.8.3.3. Suportação

Será através de tirantes executados em cantoneiras ou barra chata, sendo o tipo e dimensões
definidos em função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação.

Não será aceito o uso de fita metálica perfurada para apoio dos dutos.

Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,5 metros.

9.8.3.4. Interligação Com os Equipamentos

A interligação dos dutos com os equipamentos deverá ser feita com conexões flexíveis de lona
de 16 onças ou de lona plástica.
9.8.4. REDES DE DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS

9.8.4.1. Construção

Possuir dutos construídos no mínimo em chapas de aço carbono pretos ou aço inoxidável,
ambos com, no mínimo, bitola de 16 (espessura de 1,37 mm), sendo sua execução totalmente
soldada, tanto nas juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes seções
(não deverão ser utilizados flanges) e sem veias direcionais internas.

De forma a possibilitar a sua limpeza interna, deverá ser instalada uma porta de visita de
60x30 cm a cada 150 cm de comprimento de duto, sendo esta porta de visita flangeada e
aparafusada com parafusos de latão do tipo “borboleta” (ver desenhos de detalhes típicos).

Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto inferior.

9.8.4.2. Isolamento Térmico

Todos os dutos deverão ser termicamente isolados em toda a sua extensão (inclusive quando
instalados no interior de poços), com as seguintes opções:
· 2 (duas) camadas de mantas de fibra cerâmica superpostas de 38 mm de espessura cada
camada e densidade de 128 Kg/m3, revestidas externamente com filme de alumínio, fornecido
já aderido à manta, ou proteção em chapa de aço galvanizado bitola 26
· 1 (uma) camada de manta de fibra cerâmica de 51 mm de espessura e densidade de 128
Kg/m3, revestidas externamente com filme de alumínio, fornecido já aderido à manta, ou
proteção em chapa de aço galvanizado bitola 26.

Os dutos instalados no interior de poços ou ao tempo, deverão possuir proteção externa do


isolamento térmico através de chapas de aço galvanizada bitola 26, de forma a não danificar o
isolamento na fase de instalação do duto e ao longo da operação do sistema.

9.8.4.3. Suportação

Será através de tirantes executados em cantoneiras, sendo o tipo e dimensões definidos em


função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação.

Não será aceito o uso de fitas metálicas perfuradas para apoio dos dutos.

Também não é permitida a fixação do duto ao tirante por meio de parafusos ou outro
elemento que provoque a perfuração do duto, devendo este ser apoiado no tirante. Esta
medida visa manter a integridade do duto.

Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,5 metros.

9.8.4.4. Interligação Com os Equipamentos

A interligação entre equipamentos (junções entre duto + ventilador e duto + filtro


eletrostático) deverá ser realizada através de conexão flexível em material incombustível
apropriado para resistir elevadas temperaturas e estanque a líquidos.
O material empregado deve proporcionar uma resistência ao fogo de acordo com a ABNT NBR
14518.
As lonas flexíveis deverão ser fabricadas em tecido em vidro de massa antichama,
impermeável, antiácido antichama.

9.8.5. FILTROS ELETROSTÁTICOS

9.8.5.1. Descrição Geral

Os filtros deverão atender, obrigatoriamente, o indicado na norma brasileira ABNT-NBR-


14518 e na presente instrução.

Deverão ser montados em gabinetes metálicos construídos em chapas e perfis de aço carbono,
tratados por decapagem química, fosfatização a frio e pintura epóxi contra corrosão.

O gabinete deverá possuir base para apoio, um dreno para limpeza de gordura de no mínimo
1" de diâmetro em sua parte inferior.

Os filtros deverão possuir ionizador e placa coletora operando em separado, com tensões
distintas, eficiência de 94% para partícula de 0,3 micra.

Nota:

Para aceitação do equipamento por parte do comitê técnico do shopping, o fabricante deverá
comprovar a eficiência indicada nos catálogos do produto através de um laudo de teste
emitido por um laboratório independente ou pelo próprio fabricante, tal eficiência deverá, no
mínimo, atender o acima indicado.

O laudo deverá ainda incluir as demais características do equipamento, tais como materiais de
fabricação e dispositivos de segurança, devendo estas também atender as normas brasileiras
(ABNT-NBR-14518).

Os filtros deverão possuir um ou dois estágios de filtragem do tipo eletrostático e dois estágios
compostos de filtros do tipo metálico, montados na seguinte sequência:
· um estágio do tipo metálico (pré-filtro);
· um ou dois estágios do tipo eletrostático (conforme a necessidade);
· um estágio do tipo metálico (pós-filtro).

9.8.6. TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS

9.8.6.1. Generalidades

Nos diâmetros de 2 1/2" (inclusive) e maiores, serão em aço carbono preto, ASTM-A53 ou
ASTM-A106, com extremidades biseladas para solda, espessura (mínima) conforme Schedule
40 e norma dimensional ANSI-B36.10; construídos sem costura.
Nos diâmetros de 2" e menores, serão em aço galvanizado, ASTM-A53 ou ASTM-A106, com
extremidades com rosca BSP, espessura (mínima) conforme Schedule 40 e norma dimensional
ANSI-B36.10; construídos sem costura.

Todos os acessórios (curvas, tês, reduções, flanges etc.), deverão ser confeccionados por
fabricantes especializados, não sendo aceito a construção dos mesmos no campo.
9.8.6.2. Pintura

Após montada toda a tubulação de aço carbono preto, deverá ser raspada com escova de aço.
Depois de raspada, a tubulação de aço preto deverá ser pintada com 02 (duas) demãos de
tinta anticorrosiva a base de cromato de zinco.

9.8.6.3. Isolamento Térmico

a. Isolamento

Toda a tubulação de água gelada deverá ser isolada termicamente com borracha elastomérica
flexível de estrutura celular estanque, na cor preta, com característica de não ser propagadora
de chama nem apresentar gotejamento, com classificação M-1.

O isolamento deverá ser de fabricação Amacell, modelo AF-Armaflex ou K-Flex, com espessura
indicada nos desenhos de detalhes típicos de montagem.

Deverá ainda possuir as seguintes características:


· Faixa de temperatura máxima / mínima igual a +105 ºC e -40 ºC, respectivamente.
· Condutibilidade térmica a 0ºC igual a 0,035 W/m.K.
· Estrutura celular fechada com elevado fator de resistência à difusão de vapor d’água (m) =
7.000, com valor médio igual a 10.000.
· Borracha nítrica isenta de CFC.

Nas junções entre isolamento e quando utilizadas mantas, o isolamento deverá ser aplicado
utilizando-se uma cola especial para este tipo de serviço, de modo a garantir a continuidade
do isolamento.

A cola deverá ser de fabricação Armacell, modelo 520S ou Adesivo K-Flex O acabamento final
das junções deverá ser efetuado com cintas autoadesivas, visando aumentar a integridade do
isolamento e evitar o aparecimento de aberturas.

Assim como toda a tubulação, as válvulas e acessórios também deverão ser isolados
termicamente conforme descrito acima.

b. Proteção

Após a aplicação do isolamento térmico (em qualquer das opções) toda tubulação deverá ser
revestida com alumínio corrugado de 0,15 mm de espessura para proteção mecânica;
O alumínio corrugado deverá ser preso ao isolamento através de uma cinta de alumínio a cada
metro, conforme indicado nos desenhos de detalhes típicos.

c. Apoio da Tubulação

De maneira alguma o isolamento térmico poderá ser seccionado para apoio da tubulação
diretamente nas cambotas de madeira ou nos apoios metálicos, de modo a não comprometer
a integridade do isolamento (e da barreira de vapor formada por este).
O apoio da tubulação deverá ser executado sobre sela fabricada em chapa de aço galvanizada,
conforme indicado nos desenhos de detalhes típicos.

Em cada ponto de apoio da tubulação deverá ser fornecido e instalado um suporte especial
resistente à compressão e termicamente isolado, constituído de núcleo em poliuretana
expandida rígida, revestido com espuma elastomérica Armaflex AF ou K-Flex e protegido com
por uma capa externa do alumínio rígido.

O suporte deverá ser de fabricação Armacell, modelo Armafix ou K-Flex.

9.8.6.4. Suportação

Todas as tubulações deverão ser apoiadas em suportes, para permitir a flexibilidade da


mesma e não transmitir vibrações a estrutura do prédio.

Os suportes deverão ser sempre apoiados em elementos estruturais, evitando apoiar-se em


paredes ou outros elementos de alvenaria e ainda nenhuma tubulação poderá ser sustentada
por outra tubulação.

Espaçamentos dos suportes:


· 1,2 m para tubos até 1" (inclusive);
· 1,5 m para tubos até 2" (inclusive);
· 2,5 m para tubos até 3" (inclusive);
· 4,0 m para diâmetros maiores que 3".

9.8.6.5. Ligações e Conexões

Não serão aceitas, em hipótese alguma, conexões construídas na obra, feitas a partir de
retalhos de tubo. Portanto, todas as conexões deverão ser forjadas e/ou fundidas, sendo pré-
fabricadas.

9.8.6.6. Fechamento Hidráulico dos Condicionadores de Ar Tipo “Fan-Coil”

9.8.6.7.1. Entrada de Água

· Registro de esfera para diâmetro até 2” ou inferior, e válvula borboleta para diâmetro igual
ou superior a 2,5”.
· Poço de latão e instalação de termômetro tipo "Capela".
· Tê para instalação de manômetro.
· Válvula de esfera e tubulação de drenagem, no ponto mais baixo da tubulação de
alimentação.
· União rosqueada ou flangeada.
Nota: Nos casos em que o anel hidráulico está dentro da loja, os elementos acima citados
também estarão no interior da loja.

9.8.6.7.2. Saída de Água

· Registro de esfera para diâmetro até 2” ou inferior, e válvula borboleta para diâmetro igual
ou superior a 2,5”.
· Poço de latão e instalação de termômetro tipo "Capela".
· Tê para instalação de manômetro.
· União rosqueada ou flangeada.

Nota: Nos casos em que o anel hidráulico está dentro da loja, os elementos acima citados
também estarão no interior da loja.

9.8.6.7.3. Notas
A válvula de balanceamento / limitadora de vazão e controle de temperatura independente de
pressão do ar condicionado será instalada no interior da loja, junto à unidade condicionadora
de ar.

Deverá ainda ser previsto na tubulação de entrada de água:


· Filtro “Y”, montado antes da válvula de balanceamento / limitadora de vazão e controle de
temperatura independente de pressão.
· Espera com uniões (trecho de tubo + duas uniões) para instalação futura da válvula de
balanceamento / limitadora de vazão e controle de temperatura independente de pressão.
· Uma caixa de aço para proteção, dotada de cadeado, para abrigar a válvula combinada de
balanceamento / limitadora de vazão. Deste modo, o lojista não terá acesso a este elemento.

10. NORMAS ADMINISTRATIVAS


10.1 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INÍCIO DAS OBRAS

O LOJISTA deverá nomear prepostos ou responsáveis que gerenciem as informações


relacionadas à entrega e análise de projetos, bem como conduta e execução de obras.

Para retirar junto ao COMITÊ TÉCNICO a “Autorização para Início de Obra”, o LOJISTA
deverá ter cumprido as seguintes etapas:
- Obter integralmente o termo, “Liberados para Execução”, de seus projetos de Arquitetura,
Estrutura e Instalações junto ao COMITÊ TÉCNICO, assim como aprovado nos Órgãos
Públicos (quando necessário), onde deverão ser retiradas as licenças de obras. O termo
“Liberados para Execução”, fornecido pelo SHOPPING, não garante a liberação dos projetos
junto aos Órgãos Públicos e vice-versa;

- Toda loja que encontra-se em obra deverá conter um pano úmido no interior para que o
translado de pessoal não danifique o piso do mall do Shopping.

- Apresentar todas as Anotações de Responsabilidade Técnica - ARTs/RRTs junto ao


CREA/CAU, referentes ás atividades de projetos e obras corretamente preenchidas, assinada e
anexada ao comprovante de pagamento;

-A análise dos projetos se detém estritamente ao Caderno Técnico e normas vigentes. O


Comitê Técnico não avalia a compatibilização entre os Projetos e a Planta Técnica/shell.

- Esclarecemos que a loja possuindo área de mezanino superior a 25,00m² ou maior que 50%
de sua área, a mesma poderá ser computada como área construída, para efeito do cálculo de
IPTU da loja, conforme estabelecido pelo Código de Obras de Juiz de Fora

- Apresentar apólices de seguro de responsabilidade civil compatível com cada operação, no


valor mínimo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), e contra incêndio, de acordo com as
cláusulas abaixo.

Cobertura de Responsabilidade Civil (em R$)

Básica de risco de engenharia, instalações e montagem 100% do valor do contrato de


(SHOPPING) execução da obra
Responsabilidade civil geral e cruzada (obras/empregador) 1.000.000,00
Danos morais 200.000,00
Propriedades circunvizinhas 100.000,00
Despesas com desentulho 5.000,00

- Apresentar “Carta de Apresentação de preposto ou representante” (Anexo 03) preenchido,


para execução das atividades de obra;

- Apresentar “Termo de Responsabilidade” (Anexo 04) preenchido;

- Apresentar com 72 horas de antecedência, relação de funcionários em papel timbrado do


Shopping e documentação conforme descrito no Documento de Solicitação de Entrada
para os profissionais que trabalharão da obra.

Para execução das obras por empresa/profissional de outro estado, há a necessidade de


obtenção de visto junto ao CREA-MG ou CAU, para preenchimento claro e correto da ART /
RRT de execução das obras;

OBS: O processo de obtenção do visto leva alguns dias para ser concluído, portanto alertamos
para que seja realizado o quanto antes para que não haja problemas no preenchimento e
entrega do documento.

10.2. SEGURANÇA DO TRABALHO

O LOJISTA é responsável pelo cumprimento e atendimento rigoroso (por seus funcionários e


projetistas, gestores e operários subcontratados para a execução das obras internas de seu
espaço comercial) das normas de Segurança e Medicina do Trabalho durante todo o período de
execução das obras da LOJA, conforme disposto na CLT e neste CADERNO TÉCNICO, sob a
pena de interdição da obra em caso de descumprimento.

Os documentos listados a seguir são exigidos a todos os profissionais relacionados no item


anterior visto que estarão passíveis de cobranças e vistoria do Ministério do Trabalho:

• Cópia de Contrato de Prestação de Serviço entre a loja e a Contratada, devidamente


assinado.
• Cópia da Carteira de Trabalho (qualificação e registro) e cópia da Ficha de Registro do
Empregado (para empresas que trabalham com mão de obra por prazo indeterminado).
(No caso de mão de obra temporária, apresentar cópia de contrato de prestação de
serviços, com o prazo determinado, assinado pelo contratado e pelo contratante, e cópia
da identidade (RG). Deverá constar no contrato com o LOJISTA a devida
responsabilidade pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias).
• Comprovante de recebimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI), assinado pelo
trabalhador (atualizada há pelo menos 01 ano e constando C.A).
• Certificado de Treinamento atendendo as normas NR18, NR10, NR12, NR35, NR33.
• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) específicos da obra do SHOPPING.
• Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) específicos da obra do
SHOPPING.
• Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) atendendo a NR35 (Caso haja trabalho em altura
na obra o colaborador deverá realizar os exames complementares para a essa atividade
(acuidade visual, audiometria, eletroencefalograma, eletrocardiograma, glicemia e
avaliação psicossocial), e atendendo a legislação para a atividade específica que o
trabalhador exercerá).
• Comprovante de Treinamento Admissional, obrigatório pela NR-18, para todos os
trabalhadores da Construção Civil antes do início das atividades.
• Cópia do Contrato Social da Empresa ou última alteração.
• Livro de Inspeção do Ministério do Trabalho.
• 01 foto 3x4 para confecção do crachá.
• Ordem de Serviço.
• Preenchimento da APR (Análise Preliminar de Risco).

É obrigação do LOJISTA e do RPO (Responsável pela Obra) o fornecimento de todos os


equipamentos de proteção individual a seus funcionários, empreiteiros, operários e visitantes
que trabalhem ou circulem em sua obra, cabendo-lhe a responsabilidade pelo funcionamento e
imposição do uso desses equipamentos.

Será obrigatória a manutenção dos extintores de incêndio em locais visíveis e de


fácil acesso e devidamente sinalizado.

A quantidade mínima de extintores é de um para cada 100,00 m² de LOJA, podendo a equipe


de COMITÊ solicitar mais durante o processo de obra.

O LOJISTA ou o RPO deverão exercer a mais rigorosa observação de todos os aspectos


citados, fiscalizando com atenção o cumprimento de todas as normas de segurança, posto que
serão os responsáveis pelos sinistros que venham a ocorrer em sua obra.

A utilização de ferramentas, tais como: serras manuais, soldas, maçaricos, pistolas para
fixação de pinos a pólvora, produtos inflamáveis e outros, sejam manuseadas por profissionais
devidamente habilitados.

É terminantemente proibido o emprego de fogareiros no interior das LOJAS.

Chamamos a atenção para o grande risco de incêndio durante as obras de instalação das
LOJAS, causados especialmente por negligência, como curto-circuito em material
combustível, vapores de cola, faíscas de lixamento e de maçarico e outros. Todos os avisos de
perigo deverão ser rigorosamente respeitados.

A ocorrência de acidentes de trabalho deverá ser informada imediatamente ao SHOPPING,


sem que isso implique em corresponsabilidade, que é única e exclusiva do LOJISTA.
Ocorrendo um acidente de trabalho com o empregado do LOJISTA, de seus contratados ou
empreiteiros, o acidentado deverá ser assistido por um representante do LOJISTA, que se
incumbirá de tomar as medidas cabíveis.

As recomendações feitas pela fiscalização do SHOPPING, sobre questões de segurança,


arrumação e limpeza deverão ser obrigatoriamente acatadas pelos LOJISTAS, sob pena de
interdição da obra.

Sempre que necessário, o SHOPPING determinará normas de segurança mais extensivas,


que deverão ser imediatamente acatadas pelos LOJISTAS.
10.3. CONDIÇÕES GERAIS

O LOJISTA deverá estar absolutamente em dia com os pagamentos aos quais estiver sujeito,
em função do contrato assinado com o SHOPPING.

Recomendamos que o “Responsável Técnico pela Execução das Obras - RPO” tome
conhecimento pleno deste CADERNO TÉCNICO, mantendo-o como permanente guia de
consulta e orientação.

É proibida a entrada de menores no interior da obra, salvo autorização expressa do COMITÊ


TÉCNICO, e acompanhado de maior responsável.

HORÁRIOS DE MOVIMENTAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS - Só serão permitidos a permanência


de funcionários para execução da LOJA, em horários pré-determinados pelo COMITÊ
TÉCNICO.

A liberação de pessoal e atividade dentro da SALA COMERCIAL, apenas será autorizada


mediante a entrega do documento de SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE OBRA,
entregue pelo SHOPPING ao LOJISTA, que se responsabilizará, ou seu RPO, pela entrega do
mesmo, devidamente preenchido até às 17h da data da realização da atividade. Caso o
SHOPPING julgue inadequada a execução, poderá desconsiderar o documento. O LOJISTA
receberá um aviso por escrito justificando o impedimento da liberação da atividade solicitada.

O horário de trabalho permitido para obras será das 23h00 às 06h00 horas da manhã, de 2ª a
6ª feira e de 00h00 as 06h00hs aos sábados e domingos.

Caso seja necessário, esse horário será modificado pelo SHOPPING, mediante cumprimento
de regras que serão informadas pelo COMITÊ, em benefício do cronograma das obras, caso
em que os LOJISTAS serão devidamente avisados.

Caso venha a ser necessária a execução de serviços em horário extraordinário, o LOJISTA ou


o RPO deverá solicitar por escrito e com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro horas),
relacionando todos os funcionários que permanecerão nas dependências da LOJA e o tempo
necessário previsto.

Todo funcionário que estiver trabalhando fora do horário normal e/ou sem a devida
autorização, será imediatamente retirado da obra.

No caso de trabalho em horário extraordinário, o LOJISTA será o único responsável pelo


atendimento às posturas, municipais, estaduais e do Ministério do Trabalho, e pelo COMITÊ,
no tocante à segurança e horário de trabalho.

O SHOPPING determina o uso exclusivo do sanitário, vestiário e refeitório da DOCA 2 para


colaboradores que trabalharão nas obras.

O SHOPPING não permitirá a entrada de quaisquer materiais enviados para as obras dos
LOJISTAS com notas ficais em nome do SHOPPING.

O SHOPPING não receberá e nem guardará qualquer espécie de material destinado ao


LOJISTA.
Máquinas e equipamentos que não possam ser transportados manualmente devem ser
conduzidos em veículos apropriados, com rodas de borracha com pneus de câmara, com carga
máxima pontual de 500kg.

Recomendamos que sejam disponibilizados dentro da LOJA, capacetes e jogos de


EPIs extras, para visitantes, prestadores de serviços, carregadores e etc. O COMITÊ
TÉCNICO não fornece equipamentos para esse uso.

É proibido o consumo de bebidas alcoólicas dentro do Empreendimento, bem como dentro do


salão comercial.

Não serão permitidos alojamentos de funcionários dentro da LOJA.

O LOJISTA deverá disponibilizar no interior da loja durante o período de obras, armários


metálicos (de acordo com NR 18) para seus operários.

É proibido, tanto ao LOJISTA como a qualquer funcionário de sua obra, portar arma de fogo
no interior do SHOPPING, mesmo que devidamente registrada em repartição policial.

O LOJISTA não poderá remover qualquer elemento físico do SHOPPING sem autorização
expressa do COMITÊ TÉCNICO.

10.4. TAPUME

Para dar-se início às obras da LOJA, o LOJISTA deverá providenciar a execução de tapume
de obra, conforme o padrão específico em detalhe abaixo.

O tapume será construído alinhado ao pórtico do Shopping, sendo permitido um avanço de no


máximo 50cm no momento de finalização das atividades de obra por no máximo 5 dias.

Não será admitido o uso de madeirite resinado na confecção do tapume.

O piso, parede e teto do SHOPPING, caso venham a estar dentro da área fechada por
tapumes, deverão estar devidamente protegidos.

O canteiro de obra de cada LOJA será seu próprio espaço físico e a área de “MALL” contida
no interior tapume, devidamente protegida.

Prever aplicação com a comunicação visual da marca no tapume à partir do momento em que
o contrato for assinado, previamente ao início das atividades de obra. A instalação do mesmo
será de responsabilidade do LOJISTA e a arte deverá ser previamente aprovada pelo setor de
Marketing do SHOPPING.

Será de total responsabilidade dos LOJISTAS o deslocamento (desmontagem e remontagem


e descarte) de tapumes para o avanço e para a inauguração da loja.

Nos locais onde existirem hidrantes, os tapumes deverão ser montados de maneira a não
obstruí-los, permitindo a instalação das caixas dos mesmos.

Os tapumes deverão ser estruturados de maneira a resistir todo o período de obras.


O COMITÊ TÉCNICO poderá a qualquer momento solicitar o reforço desse material ou
mesmo a substituição.

Material a ser utilizado na confecção do Tapume:

• Chapas de divisória naval, fechando toda a fachada da loja com porta de 210cm
(altura) X 90cm (largura).
• Ao avançar o tapume, o vão próximo ao roda teto do pórtico do SHOPPING deverá ser
devidamente vedado para que não permita a passagem de poeira para o “MALL”.
• Instalar dobradiças e maçaneta com chaves para permitir o fechamento do tapume.
• Adesivar todo o tapume, inclusive as laterais no momento do avanço do mesmo, com
arte previamente aprovada pelo SHOPPING.

O tapume não poderá ser fixado no piso e nem nos pórticos do SHOPPING.

A comunicação visual dos adesivos deve remeter a marca do LOJISTA.

A arte deverá ser previamente aprovada pelo departamento de marketing do SHOPPING,


ficando a critério aceitar ou fazer recomendações sobre a arte proposta.

Caso os adesivos não tenham sido colocados pelo LOJISTA e a arte não providenciada ao
departamento de marketing do empreendimento, o SHOPPING adesivará a LOJA com uma
arte padrão do SHOPPING, correndo todas as despesas por conta do LOJISTA.

10.5. ENTULHO

Materiais abrasivos devem ser transportados em sacos fechados.

Todo o entulho ou lixo de obra deverá ser ensacado no interior da LOJA e colocado em
caçamba estacionária contratada pelo LOJISTA em local determinado pelo SHOPPING e em
horários pré-determinados pelo COMITÊ TÉCNICO durante o período de sua obra.

O LOJISTA é responsável pelo prazo de execução de obra previsto pelo SHOPPING, e deverá
concluir as obras e retirar todo o entulho até 15 (quinze) dias antes da data prevista para a
inauguração da LOJA quando da solicitação da vistoria final (item 10.10 – Anexo 5).

O horário de saída de entulho da LOJA ou canteiro de obra deverá ser previamente acordado
com o responsável designado pelo SHOPPING.

10.6. RESPONSABILIDADES

Cada LOJISTA é o único responsável pela execução das obras e instalações de sua LOJA.

Cabe aos LOJISTAS, às suas expensas e sob sua exclusiva e total responsabilidade, depois de
expressamente autorizados pelo SHOPPING e aprovados seus projetos nos órgãos
competentes, executar as obras civis, de acabamento interno das LOJAS e de suas fachadas,
bem como as instalações elétricas, telefone, som, água, esgoto, exaustão mecânica, ar
condicionado a partir dos pontos de entrega, pré-determinados e aprovado pelo LOJISTA, e
outras que se fizerem necessárias às suas instalações comerciais.

Os LOJISTAS são responsáveis por quaisquer danos causados por seus empregados,
contratados e empreiteiros ao SHOPPING e/ou a terceiros, bem como por qualquer
transgressão a determinações legais, assumindo integral responsabilidade por eventuais
infrações.

É do LOJISTA a integral e exclusiva responsabilidade pela guarda dos materiais e ferramentas


utilizados em sua obra.

O LOJISTA deverá zelar para que o local de sua obra seja mantido com a máxima ordem e
limpeza, estando sujeito, caso contrário, ao embargo de sua obra pelo SHOPPING.

É do LOJISTA a integral e exclusiva responsabilidade pelas ações e omissões de todos os seus


prepostos e empreiteiros que acarretem danos ou prejuízos ao SHOPPING ou à LOJA ou a
terceiros, promovendo, por sua exclusiva conta, o seguro necessário.

O LOJISTA indenizará o SHOPPING nas despesas de consumo de água, energia elétrica


provisória e limpeza da obra (quando esta se fizer necessária), no decorrer da execução da
LOJA / SALA COMERCIAL.

Caberá ao LOJISTA à obtenção do “alvará de funcionamento” de sua LOJA, bem como, a


anterior aprovação do projeto pela Prefeitura de Juiz de Fora e pelo Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Minas Gerais.

É responsabilidade do LOJISTA apresentar ao SHOPPING o AVCB, Atestado de Vistoria do


Corpo de Bombeiros, após ter sido aprovado o Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio da
LOJA, quando aplicável.

É responsabilidade única do LOJISTA o pagamento de todos os impostos, taxas e


emolumentos, inclusive multas relativas à sua obra, taxas de ligação das concessionárias,
como também as taxas referentes à liberação dos projetos junto aos órgãos competentes.

É também responsabilidade do LOJISTA recolher os encargos sociais e trabalhistas de mão de


obra que vier a contratar.

O LOJISTA é responsável por seus prepostos e empregados, devendo retirar qualquer


indivíduo considerado inconveniente pelo SHOPPING, no prazo de 24 horas após receber a
notificação por escrito, sob pena de ser suspensa as atividades de obra até que as
irregularidades sejam sanadas.

Qualquer material rejeitado pela fiscalização deverá ser retirado da SALA COMERCIAL em obra
em até 24 horas após o recebimento da notificação por escrito, sob pena de embargo da
respectiva obra.

A suspenção dos trabalhos não exime os LOJISTAS das obrigações e penalidades previstas
em contrato referentes a prazos e multas.

Os LOJISTAS serão os únicos responsáveis por qualquer irregularidade que porventura venha
a ocorrer na emissão de notas fiscais que acompanharem os materiais destinados as obras das
LOJAS.

10.7. FISCALIZAÇÃO

O SHOPPING manterá uma equipe de profissionais para fiscalizar a execução das obras das
LOJAS.
Essa equipe cuidará para que sejam cumpridos os projetos liberados para execução, pelos
LOJISTAS, seus empregados, contratados, empreiteiros e subempreiteiros, objetivando
preservar os resultados pretendidos pelo SHOPPING quanto à qualidade e segurança do
prédio, bem como garantir a sua inauguração e o início de atividades comerciais dentro dos
prazos previstos.

Qualquer membro credenciado pelo SHOPPING terá livre acesso a qualquer LOJA em obras,
a qualquer tempo, para verificar o andamento e a qualidade dos serviços, a fiel execução dos
projetos e a qualidade dos materiais empregados.

O SHOPPING poderá suspender qualquer trabalho no qual se evidencie risco de acidentes,


não cumprimento dos projetos liberados para execução, não atendimento às posturas
municipais, ou especificações em desacordo com as normas e instruções deste CADERNO
TÉCNICO. Nestes casos as obras serão paralisadas, até a normalização dos itens acima
descritos.

A fiscalização do SHOPPING não exclui a responsabilidade dos LOJISTAS pelo uso de


materiais ou técnicas inadequadas na execução de suas obras, não implicando em qualquer
responsabilidade do SHOPPING quanto à qualidade dos serviços e obras.

A falta de objeção, por parte do SHOPPING a qualquer alteração feita, não significa liberação
desta, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo.

É facultado ao SHOPPING solicitar a substituição de prepostos, empreiteiros ou empregado


do LOJISTA, que considerar tecnicamente inadequado ou incompatível com as normas
estabelecidas neste CADERNO TÉCNICO, sem que esta substituição implique em qualquer
responsabilidade do SHOPPING no que diz respeito ao custo e o prazo de execução das obras
da LOJA.

A suspensão dos trabalhos não exime os LOJISTAS das obrigações e penalidades, previstas
em contrato, referentes a prazos e multas.

10.8. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA

Alertamos aos LOJISTAS e RPO’s, que as bases das paredes das LOJAS não se encontram
impermeabilizadas.

O manuseio incorreto da água durante a execução das obras poderá resultar em danos ao
SHOPPING ou às LOJAS adjacentes.

A carga elétrica utilizada para a execução da obra não poderá ultrapassar o limite de 20A –
220Volts, e deverá ser instalado um quadro elétrico de energia provisória. Este quadro deverá
ser avaliado e liberado pelo COMITÊ TÉCNICO.

O uso de equipamento na obra que ultrapassar esta carga estipulada pelo COMITÊ TÉCNICO,
deverá ser motivo de solicitação prévia ao SHOPPING, devendo o LOJISTA obedecer às
orientações que lhe serão fornecidas.

10.9. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (Entrada, Saída e Trânsito)


A entrada de material e equipamento para os locais dos serviços dar-se-á exclusivamente pela
DOCA 2 no período noturno. Caso seja necessária a utilização de qualquer outro acesso, o
LOJISTA deverá solicitar com antecedência de 48h ao SHOPPING que julgará necessária a
solicitação e a aprovação da ação.

O controle de entrada e circulação dos materiais e equipamentos será realizado pelo


SHOPPING.

As notas fiscais de quaisquer mercadorias destinadas às LOJAS deverão conter, no mínimo, as


informações abaixo assinaladas, não cabendo ao SHOPPING qualquer responsabilidade por
erro na emissão da nota fiscal:

a) Razão Social, endereço, CGC, Inscrição Municipal, local de entrega;


b) Relação dos materiais, com descrição, unidade e quantidade;
c) Nome Fantasia da LOJA;
d) Número da LOJA.

Os equipamentos deverão vir acompanhados de Notas de Simples Remessa ou, na falta dessa,
relacionados quanto ao tipo, quantidade e n° de série, em papel timbrado da Empresa (duas
vias), ou com a assinatura do responsável pelos mesmos, indicando o número e o Nome
Fantasia da LOJA.

Não será permitida a entrega de qualquer material cuja nota fiscal tenha sido emitida em
nome do SHOPPING.

O LOJISTA será o único responsável pelo recebimento, transporte e guarda dos materiais e
equipamentos chegados, não sendo permitida a descarga sem a presença do seu preposto ou
responsável devidamente autorizado.

Os funcionários do SHOPPING estão proibidos de receber e transportar qualquer material ou


equipamento destinado às LOJAS.

O trabalho de carga e descarga de materiais e equipamentos das obras das LOJAS, bem como
seu transporte dentro do prédio, deverá ser feito rigorosamente dentro dos horários da obra e
nos locais previamente determinados pelo SHOPPING, a serem indicados na ocasião da
execução das obras.

Os veículos de entregas deverão permanecer no local de descarga durante o período


estritamente necessário para as descargas.

Não serão permitidos a entrada na obra e o transporte de materiais que estejam soltos ou a
granel, tais como: areia, pedra, saibro, terra de emboço, gesso e outros, devendo os mesmos
estar adequadamente ensacados.

A armazenagem dos materiais nas LOJAS deverá ser feita de modo a evitar sobrecarga na
laje de piso, inferior a 400kg por m².

Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos manualmente,
deverão ser transportados em carrinhos adequados, com rodas de borracha e pneu com
câmara de ar, não se admitindo em hipótese nenhuma, carrinhos com rodas metálicas nem o
arrasto sobre o piso nas áreas comuns.
Quaisquer danos causados às partes comuns do SHOPPING, no transporte de materiais e
equipamentos, serão corrigidos pelo SHOPPING e seu custo será repassado ao LOJISTA.

10.10. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO

Até 2 (dois) dias antes da inauguração, o LOJISTA deverá solicitar a Vistoria Final das obras
de sua LOJA ao COMITÊ TÉCNICO, que terá o prazo de até 48hs para executar a vistoria
depois de solicitado.

A vistoria somente será realizada com a conclusão de TODOS os serviços, equipamentos


instalados, taxas pagas e os testes previstos para as instalações prediais efetuados e
aprovados.

Para a execução da Vistoria Final, a LOJA deve estar em condições normais de operação, não
devendo haver nenhum serviço de obras em andamento.

Não será permitida a inauguração da LOJA sem que seja feita a vistoria final.

10.11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O CADERNO TÉCNICO e seu conjunto de instruções como apresentados têm como objetivo
orientar e esclarecer a execução dos projetos e obras para as LOJAS, sem, contudo, esgotar a
matéria, podendo a qualquer tempo ser completada e/ou modificada pelo SHOPPING.

Estas instruções não alteram o INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATO DE LOCAÇÃO E


OUTROS PACTOS, que prevalecerá sempre, em qualquer circunstância.

Prevalecerão em relação a estas instruções aquelas que, eventualmente, constarem de forma


diversa dos Contratos específicos com os respectivos LOJISTAS.

10.12. ANEXOS

Os anexos a seguir são padrões adotados para facilitar a comunicação e entendimento de itens
necessários ao LOJISTA e seus prepostos para a apresentação de documentos e detalhes
construtivos padronizados:

ANEXO 1: Termo de recebimento provisório de loja


ANEXO 2: Carta de preposto
ANEXO 3: Termo de responsabilidade
ANEXO 4: Comunicação de início de obra
ANEXO 5: Vistoria final
ANEXO 6: Elétrica - Quadro de energia provisório de obra
ANEXO 7: Elétrica - Quadro elétrico de distribuição
ANEXO 8: Detecção de fumaça - Interligação do sistema da loja ao módulo do Shopping
ANEXO 9: Botão de pânico - Interligação do sistema da loja ao módulo do Shopping
ANEXO 10: Ar condicionado - Padrão do controle de lojas
ANEXO 11: Detalhe típico do fechamento hidráulico das lojas
ANEXO 12: Exaustão – Detalhe típico para Damper corta-fogo
ANEXO 13: Exaustão – Padrão para duto de exaustão
ANEXO 14: Ar condicionado / exaustão - Padrão para duto de ar condicionado e exaustão
ANEXO 15: Ar condicionado – Padrão para isolamento de tubos e suportação de tubulação
ANEXO 16: Ar condicionado / exaustão - Padrão para suportação de dutos
ANEXO 17: Declaração de responsabilidade técnica pela execução do controle de materiais de
acabamento e revestimento – Formulário padrão CBMMG
ANEXO 18: Ficha de Identificação de Profissionais
ANEXO 19: Termo de abertura da válvula de SPK

TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO DE LOJA


(Anexo 1)

Juiz de Fora, ____ de __________________ de 20__.

Ao
SHOPPING JARDIM NORTE

Venho por meio desta, declarar a V.Sas. estar ciente e de acordo com as normas
do CADERNO TÉCNICO do SHOPPING JARDIM NORTE para instalação de lojas e condições
de entrega da LOJA__________________, N°___________________, após ter verificado “in
loco” as medidas, e posicionamento dos pontos de instalações prediais da mesma.

Atenciosamente,

_______________________________________________________________

Locatário e/ou responsável pela LOJA


(nome legível e assinatura)

CARTA DE PREPOSTO
(Anexo 2)

Juiz de Fora, ____ de __________________ de 20__.

Ao
SHOPPING JARDIM NORTE

Loja Nº: ____________________________________________

Nome Fantasia: _______________________________________

De (Nome do Proprietário):__________________________________________________

Para: COMITÊ TÉCNICO - SHOPPING JARDIM NORTE

Carta de Preposto

Eu, __________________, proprietário da loja ________________ (nome fantasia),


localizada no Empreendimento denominado Shopping Jardim Norte, apresento a Empresa ou
Pessoa Física ______________________, estabelecida na cidade de _________________,
inscrita no CNPJ/CPF nº ______________ e no CREA/CAU nº ___________________, tendo
como responsável pelas obras civis o Engenheiro/Arquiteto _____________________, que
tem plenos poderes para a negociação junto aos Gerenciadores dos Lojistas, visando a
realização dos serviços definidos em projeto aprovado.

Data: ____/____/_____

Proprietário: _____________________________________________________

Preposto: ________________________________________________________
Termo de Responsabilidade
(Anexo 3)

Eu, _____________________________________________, na qualidade de Locatário(a) da


Loja Nº ___________ do SHOPPING JARDIM NORTE, declaro para todos os fins de direito,
ser responsável por todas as obrigações assumidas no Instrumento Particular de Contrato de
Locação e Outras Avenças referentes à locação da loja acima referida para uso comercial,
localizada no SHOPPING JARDIM NORTE, bem como responsável pelas obrigações
constantes no Caderno Técnico que é parte integrante daquele contrato, incluindo, mas não se
limitando as seguintes obrigações:
a) Assumir toda e qualquer responsabilidade decorrente da Legislação Trabalhista e
Previdenciária, não apenas de nossos empregados, como também de toda mão de obra de
qualquer natureza que porventura venha (mos) a contratar ou utilizar, inclusive de
subempreiteiros;
b) Inexistência de vínculo trabalhista ou subordinação hierárquica entre nossos empregados,
SHOPPING JARDIM NORTE;
c) Ser de nossa exclusiva responsabilidade providenciar a identificação dos operários que
trabalharão nas nossas obras e eventuais visitantes, através de crachá padronizado, devendo
os mesmos portá-los à vista para fácil identificação e permissão de entrada e permanência nas
dependências do SHOPPING JARDIM NORTE;
d) Responder perante o SHOPPING JARDIM NORTE e demais terceiros interessados por
todos e quaisquer danos causados em decorrência da execução de nossas obras, inclusive por
atos de nossas subempreiteiras, empreiteiras, prepostos, empregados ou pessoas que tenham
acesso ao local das obras, bem como por qualquer transgressão a determinações legais;
e) Cumprir e fazer com que nossos prepostos, contratados, subcontratados e visitantes
cumpram as leis, normas, regulamentos e portarias relativas à segurança do trabalho,
notadamente o uso de EPI’s (Bota, capacete e óculos), sendo obrigatório o uso de roupas e
calçados adequados no interior da obra, não sendo admitidas pessoas descalças, usando
chinelos, tênis ou sandálias. A circulação de prepostos, contratados, subcontratados e
visitantes da Locatária está restrita as dependências da loja e aos acessos até esta;
f) Responsabilizamo-nos por todos e quaisquer tributos, encargos e contribuições de qualquer
natureza, de competência da União, dos Estados e dos Municípios, que incidam sobre as obras
de nossa loja;
g) Responsabilizamo-nos pela guarda e transporte de equipamentos empregados na obra e no
interior da obra,
h) Responsabilizamo-nos por realizar seguro para a cobertura de todas as responsabilidades a
que estejamos sujeitos pela lei, pelos regulamentos administrativos e demais instrumentos,
em valores compatíveis, inclusive responsabilidade civil.

___________________________________________________ Data:_______________
Locatário (nome legível e assinatura)
Comunicação de Início de Obra
(Anexo 4)

Juiz de Fora, ____ de __________________ de 20__.

Ao
SHOPPING JARDIM NORTE
Ref.: Início das obras de instalação comercial

LOJA:____________________________________________, No: _________________.

Prezados Senhores,

Tendo recebido, por parte de V.Sas. a “Liberação para Execução” dos Projetos de Instalação
Comercial da LOJA acima comunicamos pela presente o início das obras, com a montagem do
tapume a partir do dia ____/____/____.
O responsável pela LOJA junto ao SHOPPING JARDIM NORTE será o
Sr.:_____________________________________________________________________
Endereço: ________________________________________________________________
Telefone/fax:_______________________ Celular:_______________________
e-mail: __________________________________________________________________
O responsável pela obra será o Sr.:____________________________________________
CREA/CAU:__________________Empresa:______________________________________
Endereço:________________________________________________________________
Telefone/fax:_______________________ Celular:_______________________
e-mail: __________________________________________________________________
Na falta deste, o responsável será:
Sr.________________________________________Telefone/fax:___________________
Celular:_________________email:____________________________________________

Assumimos toda e qualquer responsabilidade por danos causados e estamos cientes de todas
as normas e regulamentos que deverão ser seguidos durante a referida obra.

Atenciosamente,

_______________________________________________________________
Carimbo da LOJA e assinatura de seu(s) representante(s) legal (ais)
Vistoria Final de Inauguração
(Anexo 5)

Juiz de Fora, ____ de __________________ de 20__.

Ao
SHOPPING JARDIM NORTE
Ref.: Comunicação de término de obra e solicitação de vistoria final.

Loja n°___________ Nome Fantasia:_________________________ Piso_______________

Prezados Senhores,

Comunicamos a V.Sas. que as obras da Loja em referência, se encerrarão no dia


____/____/____. Em decorrência disso, solicitamos a presença de V.Sas., para que proceda a
Vistoria Final das obras, para que possamos iniciar nossas atividades na data estabelecida.

Atenciosamente,

________________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura(s) do(s) representante(s) Legal (ais)
Quadro elétrico provisório de obra
(Anexo 6)
Quadro geral de distribuição
(Anexo 7)
Detecção de Fumaça – Interligação do sistema da loja ao módulo do
Shopping
(Anexo 8)
Linha de
detecção da loja
Fonte 24Vdc

Botão de pânico - Interligação do sistema da loja ao módulo do Shopping


(Anexo 9)

Contato do
receptor
Ar condicionado - Sistema de controle das lojas
(Anexo 10)
Detalhe típico do fechamento hidráulico das lojas
(Anexo 11)
Detalhe típico do fechamento hidráulico das lojas
(Anexo 11)
Detalhe típico para damper corta-fogo
(Anexo 12)
Detalhe típico para duto de exaustão de coifa
(Anexo 13)
Detalhe típico para duto de ar condicionado e de exaustão
(Anexo 14)
Isolamento e suportação de tubulação de ar condicionado
(Anexo 15)
Detalhe típico de suportação de duto
(Anexo 16)
Declaração de Responsabilidade Técnica pela execução do controle de
materiais de acabamento e revestimento
(Anexo 17)

Declaro, para os devidos fins, que os materiais de acabamento e revestimento empregados na


edificação localizada na rua _________________________________, nº ________, bairro
______________, __________________/MG, estão em conformidade com o respectivo
projeto de Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento.

_________________________________________________
Responsável Técnico:
Nº CREA/CAU:
Ficha de Identificação de Profissionais
(Anexo 18)

Prezados Senhores,

Relacionamos abaixo os projetistas, empreiteiros e instaladores contratados para o processo de


implantação da loja nº ______, nome ________________________________ no Shopping Jardim
Norte.

PROJETO DE ARQUITETURA E EXECUÇÃO DA CIVIL


NOME CAU/CREA TELEFONE E-MAIL
P
‘E

PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA E EXECUÇÃO


NOME CAU/CREA TELEFONE E-MAIL
P
E

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, DADOS E EXECUÇÃO


NOME CAU/CREA TELEFONE E-MAIL
P
E

PROJETO DE INSTALAÇOES HIDROSSANITÁRIAS E EXECUÇÃO


NOME CAU/CREA TELEFONE E-MAIL
P
E

PROJETO DE COMBATE À INCÊNDIO E PÂNICO E EXECUÇÃO


NOME CAU/CREA TELEFONE E-MAIL
P-Spk
P-Co2
E-Spk
E-Co2

PROJETO DE GÁS E EXECUÇÃO


NOME CAU/CREA TELEFONE E-MAIL
P
E

PROJETO DE AR CONDICIONADO E EXECUÇÃO


NOME CAU/CREA TELEFONE E-MAIL
P
E

PROJETO DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA E EXECUÇÃO


NOME CAU/CREA TELEFONE E-MAIL
P
E

P – Projeto: Profissional ou empresa responsável pelo projeto


E – Execução: Profissional ou empresa responsável pela execução
Termo de Abertura da Válvula do SPK
(Anexo 19)

Eu, ____________________________________________________, funcionário da empresa


___________________________________, informo que recebi orientações do Bombeiro Civil
_________________________ que para este tipo de serviço, abertura de válvula da rede de
sprinkler, é necessário “Teste de Estanqueidade” e acompanhamento do executor responsável
pela obra. Sendo assim, assumo total e qualquer responsabilidade por danos causados ao
Shopping Jardim Norte e/ou a outras lojas, bem como assumo os atos que colocarão minha
vida em risco ou a de terceiros.

Juiz de Fora, _____________ de ______________ de 20__.

OBS.:

_______________________________________________________
Nome legível/RG

_______________________________________________________
Testemunha 1

_______________________________________________________
Testemunha 2

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