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Jardim Norte
1. APRESENTAÇÃO
Prezado LOJISTA,
Estas instruções têm como base os elementos previstos nos diversos documentos e anexos
firmados entre os Empreendedores e LOJISTAS do SHOPPING JARDIM NORTE e destinam-
se a orientar o relacionamento entre LOJISTAS, seus profissionais contratados e a empresa
construtora durante o período de execução das obras e após a sua inauguração.
A coordenação dos trabalhos de assessoria aos LOJISTAS e seus profissionais estará a cargo
de um COMITÊ TÉCNICO. A função dessa equipe é orientar e regulamentar os procedimentos
para projetos e obra nas instalações das LOJAS, bem como estabelecer um padrão de
relacionamento entre os LOJISTAS e o SHOPPING JARDIM NORTE.
As análises dos projetos efetuadas pelo COMITÊ TÉCNICO terão expedição de aceitação
interna, não implicando em nenhuma responsabilidade técnica ou jurídica do SHOPPING
perante as instalações previstas em projetos, cuja responsabilidade, será do LOJISTA.
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 02
1.1. MINIGLOSSÁRIO ................................................................................. 06
1.2. INSTRUÇÕES GERAIS .......................................................................... 06
1.3. CONDIÇÕES DE ENTREGA DA SALA COMERCIAL ..................................... 07
1.4. PLANTA TÉCNICA ................................................................................ 09
1.5. OBRIGAÇÕES DO LOCATÁRIO ............................................................... 10
2. PROJETOS ............................................................................................... 10
2.1. PROJETISTAS ..................................................................................... 10
2.2. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS .............................................................. 11
2.3. PRAZOS PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ...................................... 11
3. ARQUITETURA ........................................................................................ 12
3.1. CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................... 12
3.2. FACHADAS ......................................................................................... 14
3.3. LETREIROS ........................................................................................ 14
3.4. PISO ................................................................................................. 15
3.5. FORROS ............................................................................................ 16
3.6. CRITÉRIOS PARA LOJAS DE ALIMENTAÇÃO ............................................ 17
4. ESTRUTURA ............................................................................................ 18
4.1. ESTRUTURA METÁLICA ........................................................................ 18
7. GÁS ........................................................................................................ 26
7.1. GÁS (LOJA DE ALIMENTAÇÃO) .............................................................. 26
LOJA “ÂNCORA” – São operações varejistas que atraem o maior tráfego de consumidores
para o SHOPPING. São LOJAS, basicamente, com área total superior a 1.000 m².
LOJA “MEGALOJA” – São operações varejistas que esgotam uma determinada linha de
mercadoria em grande escala, no que diz respeito à variedade de produtos e a especialização,
usando grande superfície de LOJA (em torno de 500 a 1.000m²).
LOJA “LAZER” – LOJAS que direcionam todas as suas atividades para o lazer e o
entretenimento.
LOJA “SATÉLITE” – São operações varejistas que não se enquadram nas categorias de
Âncora, Megaloja ou Lazer.
TENANT-MIX – Plano de distribuição dos tipos de atividades por LOJAS pelo SHOPPING, de
modo a gerar uma convivência lucrativa para todos.
A presente Norma tem por objetivo definir as obrigações da LOCADORA no que se refere às
condições de entrega da SALA COMERCIAL, bem como definir as normas para execução de
projetos, obras e serviços a cargo do LOCATÁRIO para LOJAS âncoras, megalojas e
satélites.
O LOCATÁRIO será responsável pelos projetos, pelas aprovações que forem necessárias
perante os órgãos competentes e pelas obras que executar ou que forem executadas por
qualquer um de seus fornecedores e/ou preposto(s).
As matérias aqui disciplinadas não ficam esgotadas neste documento, podendo ser
completadas ou alteradas a qualquer tempo.
Cópias deste CADERNO TÉCNICO deverão ser encaminhadas pelo LOJISTA aos técnicos
contratados e responsáveis pelos projetos e execução das instalações da SALA COMERCIAL.
A não observância de qualquer norma aqui fixada, por parte do LOCATÁRIO, implicará na sua
total responsabilidade.
As SALAS COMERCIAIS são delimitadas pelo limite do piso do mall (em cantoneira metálica
de acabamento, não estrutural), e pelo pórtico da fachada (em perfis metálicos de
acabamento, não estruturais).
Piso:
Entregue no osso (sem contra piso) em laje de concreto com acabamento vassourado e com
rebaixamento variável em relação ao piso acabado do mall. Nas LOJAS da praça de
alimentação as lajes possuirão um rebaixo de aproximadamente 50cm em relação ao piso
acabado do mall para encaminhamento de instalações.
Paredes:
Entregue em gesso acartonado tipo drywall conforme detalhe padrão especificado na PLANTA
TÉCNICA da LOJA (não estruturais e sem acabamento) e/ou alvenarias de blocos de concreto
(sem acabamento), apenas para vedação, e não poderão ser utilizadas para qualquer tipo
de apoio.
Obs.: Nas LOJAS onde as paredes divisórias são em gesso acartonado tipo drywall, o
LOJISTA deverá instalar fechamento em gesso acartonado tipo drywall nos perfis de espera
instalados pelo SHOPPING no interior da LOJA.
Pilares e vigas estruturais:
Entregues em concreto, sem tratamento.
Teto:
Entregue sob laje de concreto aparente ou sob telhado com estrutura metálica aparente e
telha com isolamento térmico acompanhando a inclinação do telhado.
Para a fixação dos elementos aéreos de instalações (forro, dutos, tubulação etc.) para LOJAS
com cobertura em telha, deverá ser instalada estrutura auxiliar metálica para suportação dos
mesmos. Tal estrutura, por sua vez, será fixada à estrutura metálica do telhado por meio de
abraçadeiras. LOJAS com laje em concreto poderão realizar a fixação de suas instalações
através de tirantes fixados com chumbadores de até 3/8 na face inferior das nervuras da laje,
com cola adesiva epóxi (como Sikadur por exemplo). Lembrando que a carga máxima
admitida para isso é de 35 kgf/m².
Elétrica
Entregue em eletroduto com 5 cabos (3 fases + neutro + terra) de cobre com isolação
0,6/1KV EPR para os condutores fase e neutro e 750V para o condutor terra, conforme planta
técnica do projeto de alimentadores de LOJAS e quiosques na tensão 380V (fase-fase) e 220V
(fase-neutro) (exceto para espaços com alimentação em média tensão, para as quais serão
fornecidos 3 cabos EPR-15/25kV cobre e 1 cabo terra NU de cobre, em eletroduto no interior
do espaço comercial ou área técnica da LOJA localizada na laje técnica do SHOPPING).
Sprinkler
Tubo de aço carbono preto ou galvanizado, rosqueado e para solda em diâmetros superiores,
conforme planta técnica do espaço comercial.
Hidrante
Nas SALAS COMERCIAIS onde há necessidade de hidrante, será fornecido ponto de entrada
da rede de hidrantes do SHOPPING (onde indicado em sua PLANTA TÉCNICA).
Hidráulica
Entregue tubo de PVC rígido soldável para instalações prediais de água fria com juntas
soldadas a frio por meio de adesivo especial, produzidos de acordo com a NBR 5.648/99.
Esgoto
Entregue tubo de PVC rígido, com paredes reforçadas (Série Reforçada) para esgoto, esgoto
de gordura (somente para as lojas de alimentação) e águas pluviais, produzidos conforme NBR
5.688/77 e NBR 10.843, com juntas tipo elástica, com anel de borracha, conforme PLANTA
TÉCNICA do espaço comercial (somente nas LOJAS de alimentação ou quando previsto em
contrato).
Dreno de ar condicionado
Entregue para as lojas SATÉLITES em tubo de PVC rígido, com paredes reforçadas (Série
Reforçada) para esgoto e águas pluviais, produzidos conforme NBR 5.688/77 e NBR 10.843,
com juntas tipo elástica, com anel de borracha, conforme PLANTA TÉCNICA da SALA
COMERCIAL.
Uma vez identificado o vazamento, o LOJISTA deverá promover a regularização num prazo a
ser informado pela ADMINISTRAÇÃO do SHOPPING.
Ar Condicionado
Entregue de ponto de alimentação e retorno de água gelada, tomada de ar exterior e dreno
para água de condensação (apenas lojas satélites), conforme PLANTA TÉCNICA da SALA
COMERCIAL.
Os equipamentos como: Fancoil, Exaustores, Filtros, Coifas, Extintores, etc. serão adquiridos e
instalados pelo LOCATÁRIO.
Conferir no local todas as medidas fornecidas nas plantas técnicas, cortes e fachadas, bem
como possíveis interferências no piso, parede e teto, antes da elaboração dos projetos
executivos.
2. PROJETOS
Para que os projetos técnicos possam ser elaborados, a LOCADORA fornecerá a cada
LOCATÁRIO as características técnicas de sua LOJA através da planta técnica.
O LOJISTA e os seus contratados poderão definir com toda a liberdade criativa o projeto
arquitetônico, layout da LOJA e seleção de materiais de acabamento, uma vez respeitado este
CADERNO TÉCNICO, termos contratuais e legislações em vigor (Órgãos Públicos).
Para cada Projeto enviado, deverá ser apresentado o documento de Responsabilidade Técnica
do Profissional contratado pelo LOJISTA, a RRT/CAU (Arquitetos) ou ART/CREA
(Engenheiros). Este documento garante ao contratante que o Profissional Capacitado
contratado irá se responsabilizar por qualquer tipo de eventualidade que ocorra no
empreendimento.
O COMITÊ TÉCNICO não avalia a compatibilização entre Projetos Entregues e Planta
Técnica do shell.
Os projetos das lojas deverão ser elaborados por profissionais habilitados, de acordo com as
normas ABNT, normas do I.R.B. - Instituto de Resseguros do Brasil, normas municipais e
conforme as recomendações desta Norma.
2.1. PROJETISTAS
Todos os projetos deverão ser entregues e apresentados para avaliação em formato digital.
Cada prancha ou página constituinte de cada projeto deverá ser enviada em formato pdf e
com sua respectiva versão em dwg.
Após a liberação dos projetos, deverão ser entregues e apresentados em 3 (três) vias plotadas
em papel opaco, em formato padronizado pela ABNT, dobrados em padrão A4 (210x297mm),
acompanhadas de duas vias impressas das ARTs/RRTs assinadas, duas vias dos memoriais,
É obrigatório que uma das vias dos projetos liberados, depois de carimbadas pelo Comitê
Técnico, permaneça dentro da loja durante a execução da obra.
Não serão aceitas cópias de projetos não dobradas. As memórias de cálculo, laudos e demais
documentos que se fizerem necessários à aprovação deverão acompanhar seus respectivos
projetos, em duas vias, devidamente preenchidos, datados e assinados pelo responsável
técnico e pelos LOCATÁRIOS.
Quando o projeto estiver liberado, o COMITÊ TÉCNICO entregará uma via “visada” ao
LOCATÁRIO.
As pranchas de todos os projetos deverão conter carimbo-padrão, conforme modelo constante
na PLANTA TÉCNICA.
As obras só poderão ter início após análise e liberação dos seguintes itens pelo COMITÊ
TÉCNICO:
O COMITÊ TÉCNICO terá até 10 (dez) dias para enviar a primeira análise dos projetos,
podendo ainda solicitar as informações e os detalhes complementares que julgar necessários.
Este prazo poderá ser prolongado por igual período, a critério do COMITÊ TÉCNICO.
A entrega dos projetos só será considerada completa quando for entregue todo o material
solicitado. Incluindo documento.
3. ARQUITETURA
O Projeto de Arquitetura deverá contemplar a concepção de todas as diretrizes (detalhes do
layout, mobiliário, materiais, cores, vitrines, forro com iluminação, paginação de piso,
luminoso/letreiro, casa de máquinas) e tudo mais que implicar na liberação do mesmo, tendo
como parâmetros este CADERNO TÉCNICO, a ABNT, a legislação em vigor (Órgãos Públicos
e Concessionárias), NBR 9050 2005, Art. 18 (Lei complementar 005 de 14/10/13 - Lei 6909),
Art. 38 (Lei complementar 006 de 27/10/13 - Lei 6910) e IT 08 – Saídas de Emergência em
Edificações.
Os espaços devem ser projetados de modo a respeitar as alturas mínimas de pé direito, ainda
que haja interferências de instalações.
O pé-direito da LOJA onde não houver “mezanino” deverá ter, no mínimo, 3,50m de altura
livre.
Caso seja necessária a fixação de mobiliários estruturais no gesso acartonado tipo drywall ou
alvenaria deverão ser previstos estruturas auxiliares ou alvenarias auxiliares leves. Prever
nota em projeto: Não engastar, apoiar ou rasgar as alvenarias e estrutura do SHOPPING
JARDIM NORTE.
Indicar a decoração e artes visuais que se pretende no interior da SALA COMERCIAL (sejam
quadros, fotografias ou imagens gráficas). Tal decoração também deve passar por liberação
do COMITÊ TÉCNICO.
As escadas deverão ter largura mínima de 0,80m e devem prever corrimão com altura de
0,80m a 0,92m e ter piso em material antiderrapante, sendo necessário atender as exigências
do CBMMG em vigor.
Considerar escada com largura mínima de 80cm e população inferior a 20 pessoas para lojas
satélites. Considerar escada com largura mínima de 90cm e população igual ou maior a 50
pessoas, para mega lojas e âncoras.
Escada em leque serão autorizadas desde que de executada de acordo com o item 4.79 –
Escadas com Lanços Mistos, NBR9077.
No caso da necessidade de patamar técnico nas LOJAS de alimentação, o mesmo deve ser
utilizado única e exclusivamente para fins técnicos. A utilização de escadas móveis deverá ser
apresentada e sua aprovação avaliada pelo COMITÊ TÉCINCO do SHOPPING.
A utilização de escada marinheiro deve ser pleiteada junto ao COMITÊ TÉCNICO atendendo
as exigências abaixo:
A planta de Layout deve conter todo o mobiliário, considerando a rota de fuga e inserir o
posicionamento do Quadro Elétrico no pavimento térreo conforme projeto elétrico da LOJA.
3.2. FACHADAS
Os elementos de construção da fachada deverão estar apoiados no piso da LOJA, não sendo
permitida a utilização das paredes laterais para fixação desses elementos.
Caso o LOJISTA queira recuar sua fachada, o piso deverá ser especificado de acordo com o
projeto da LOJA, se diferenciar completamente ou reproduzir perfeitamente o piso do mall,
sendo necessária aprovação pelo COMITÊ TÉCNICO.
Os vidros das portas de entrada e das vitrines serão temperados, incolores, lisos, com
espessura mínima de 10mm.
A fachada deve ter um rodapé mínimo de 10 cm, em material incombustível, resistente a
impacto e imune à água e/ou produtos de limpeza;
3.3. LETREIROS
O letreiro deverá conter apenas o nome fantasia e/ou logotipo da LOJA, não sendo admitidas
propagandas, etiquetas de identificação do fabricante que deverá observar os seguintes
critérios:
• Estar localizado dentro da área delimitada pelos pórticos da LOJA;
• O comprimento do letreiro não poderá exceder a 40% da largura da fachada da LOJA.
Letreiros específicos serão avaliados caso a caso.
• A face inferior deve estar alinhada, no mínimo, a 2,50m do piso acabado (nível piso do mall)
e a face superior, no mínimo à 5cm de distância do limite inferior do pórtico;
• Projetar-se no máximo até a face externa do pórtico;
• Observar o padrão previsto para letreiro na praça de alimentação, descrito em PLANTA
TÉCNICA;
• Prever iluminação na vitrine/luminoso, alimentada em circuito exclusivo com timer;
• Não conter materiais combustíveis em sua composição.
Para lojas de alimentação que se encontram na esquina, sendo uma das fachadas voltadas
para o MALL, o letreiro que será instalado na fachada do MALL deverá seguir o padrão de
letreiro abaixo do pórtico conforme as demais lojas.
3.4. PISO
O nível do piso acabado da LOJA deverá estar no mesmo nível piso do “MALL”. Caso haja
elevação de piso acessível ao público, esta somente será permitida com um recuo mínimo de
2,00m do alinhamento da LOJA com o “MALL”.
No caso de recuo do piso da vitrine, o mesmo deverá ser especificado de acordo com o projeto
da LOJA e diferenciar ou reproduzir perfeitamente o piso do “MALL”, sendo necessária
aprovação pelo COMITÊ TÉCNICO.
A intenção de uso de revestimento das áreas acessíveis ao público com pisos vinílicos, como
paviflex, decorflex e similares, deverá ser objeto de liberação do COMITÊ TÉCNICO, que
exigirá produtos de primeira linha e deverão ser do tipo antichama, com comprovação através
de laudos do IPT, ou ser aplicado produto antichama, devendo ser feita a declaração da
aplicação do produto pelo profissional que realizou a referida aplicação (ANEXO 17),
acompanhada de sua respectiva ART.
Para a instalação de qualquer material cuja aplicação seja a base de cola, serão exigidos
procedimentos cautelosos e realizados isoladamente de outros serviços. Checar capítulo de
Normas Administrativas.
Para as LOJAS de Alimentação não serão permitidos os pisos assentados com cola, como os
pisos melamínicos, vinílicos, emborrachados e etc., a não ser em áreas destinadas a escritório,
sem qualquer atividade de manipulação, cocção, estocagem ou venda de alimentos, devendo
ser do tipo antichama, com comprovação através de laudos do IPT, ou ser aplicado produto
antichama, devendo ser feita a declaração da aplicação do produto pelo profissional que
realizou a referida aplicação (ANEXO 17), acompanhada de sua respectiva ART.
Nas LOJAS com instalações de água e esgoto as áreas de piso “molhadas” deverão ser
impermeabilizadas com manta asfáltica classe 3APP, com 4mm de espessura ou argamassa
polimérica, com rodapé de 30 cm acima do piso acabado.
Nas LOJAS da Praça de Alimentação o projeto deve considerar o rebaixamento da laje de piso
existente para o encaminhamento de instalações hidrossanitárias, não havendo a necessidade
de elevação do piso da LOJA.
O rebaixo da laje das lojas de alimentação, após concluída a execução das instalações, não
poderá ser preenchido com nenhum tipo de material. O mesmo deverá conter espaços vazios
entre as instalações para que seja possível detectar qualquer tipo de vazamento e realizar a
correção de maneira rápida e eficaz.
Executar plaqueamento para o nivelamento do piso das LOJAS da praça de alimentação (ver
detalhe padrão na PLANTA TÉCNICA da LOJA) ou laje pré-moldada.
Para a fixação das placas de base (sapatas) da estrutura do mezanino, ver item 4.
ESTRUTURA.
Será exigida do LOJISTA a execução de teste de impermeabilização com lamina d’água por
72hs ou passe no caso da manta o Detector Eletrônico de Falhas, devendo este ser
acompanhado pelo COMITÊ TÉCNICO (ANEXO 07).
As escadas de acesso aos mezaninos ou patamares técnicos deverão ser sempre em estrutura
metálica e possuir piso antiderrapante.
Os fechamentos de piso sobre as estruturas dos mezaninos deverão ser executados com
materiais comprovadamente incombustíveis. Portanto, no caso do uso de placa de painel wall,
este deverá ser do tipo cimentício, com miolo de madeira maciça, laminada ou sarrafeada,
contraplacado em ambas as faces por lâminas de madeira e externamente por chapas lisas em
CRFS (Cimento Reforçado com Fio Sintético) devendo ser comprovada essa condição através
de laudos do IPT.
Não será permitido o uso de piso do tipo MAD WALL.
Nos casos em que se fizer necessária a aplicação de produto antichama, deverá ser feita uma
declaração de aplicação pelo profissional responsável (ANEXO 17) acompanhada de sua
respectiva ART.
3.5. FORROS
Caso necessite que os forros sejam de isolamento termoacústico, os mesmos deverão ser
antichama, com comprovação através de laudos do IPT, ou ser aplicado produto antichama,
devendo ser feita a declaração da aplicação do produto pelo profissional que realizou a
referida aplicação (ANEXO 17), acompanhada de sua respectiva ART.
Deverão ser executados alçapões para acesso às instalações, registros e caixas de passagem
dos pontos de entrega de instalações no limite da LOJA. Representar as aberturas na planta
de forro.
Toda a estrutura física das LOJAS de alimentação deve atender a Resolução - RDC n° 216, de
15 de setembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Não será permitida a utilização de porta de enrolar em LOJAS que possuem preparo de
alimentos com geração de gordura ou aquecimento, seja uma produção leve ou severa.
Deverá ser previsto a utilização de lona plástica antichama, ter faixa com transparência de
1,00m na altura da visão, em toda largura da LOJA, permitindo a visualização do interior da
mesma. Além disso, a lona deve conceder fácil acesso à equipe de técnica do SHOPPING em
caso de risco de incêndio enquanto a loja estiver fechada.
Para casos em que as lojas se enquadrem como alimentação, mas não possuem serviços de
preparo de alimentos com geração de gordura ou aquecimento, o fechamento deverá seguir o
padrão do mall através de portas de enrolar ou vidro.
Para fixação desses elementos de fechamento e de qualquer outro elemento de fachada,
prever estrutura independente das paredes do SHOPPING. (Ver capítulo de estrutura).
No caso de uso de azulejos ou outro material que exija rejuntamento, este deverá ser do tipo
epóxi e aplicado após limpeza das juntas, de modo a não apresentarem falhas.
Os balcões de atendimento devem estar recuados, no mínimo, 0,40m do limite com o mall
para que não haja obstrução da circulação pelos clientes que estão em atendimento.
Quando o espaço da LOJA não permitir a despensa, os armários destinados a estoque devem
obedecer às especificações acima, válidas também para os armários sob bancadas.
Não é permitida a colocação de armário no vão sob pias, devendo o sifão ou qualquer outra
instalação ficar totalmente livre.
No caso de franquias, onde a especificação padrão conflitar com essas normas, deverá ser
tomado cuidados especiais com a execução dos revestimentos.
Para as lojas da praça de alimentação e âncoras, foram previstas áreas técnicas localizada na
cobertura do SHOPPING. As mesmas, quando utilizadas, deverão ser delimitadas por telas
(ver padrão com o COMITÊ TÉCNICO) pelo LOJISTA.
4. ESTRUTURA
4.1 ESTRUTURA METÁLICA
Cada LOJA deverá submeter ao COMITÊ TÉCNICO o seu Projeto Estrutural contendo o
material gráfico descrito abaixo, para os seguintes elementos: mezaninos, plataformas
técnicas, estruturas auxiliares para vitrines e portas de enrolar, se for o caso, e/ou qualquer
estrutura especial que por ventura seja necessária. A liberação de projeto e execução deverá
ser pleiteada junto ao COMITÊ TÉCNICO e, para tanto, deverão apresentar um Projeto
Estrutural, contendo:
Não será permitida a fixação de qualquer elemento nas paredes divisórias em alvenaria ou
drywall. Deve-se prever estrutura independente para essa sustentação.
Caso alguma face do mezanino fique aberta para a LOJA, é obrigatória a instalação de guarda
corpo.
Os fechamentos de piso dessas estruturas deverão ser executados com painéis compostos de
madeira resistente ao fogo (tipo wall da Eternit, ou similar), devendo ser comprovada essa
condição através de laudos do IPT, ou ser aplicado produto antichama, devendo ser feita a
declaração da aplicação do produto pelo profissional que realizou a referida aplicação (ANEXO
17), acompanhada de sua respectiva ART ou, ainda, painéis metálicos (tipo steel deck), com
espessura e dimensões adequadas à modulação da estrutura metálica.
Eventuais paredes divisórias e/ou fechamentos sobre o mezanino deverão ser executadas sem
sistemas leves como drywall ou similares, devendo ser atendidas as exigências de carga de
incêndio do Corpo de Bombeiros Estadual, devendo ser do tipo incombustível, ou antichama,
ou resistente ao fogo, sendo estes dois últimos comprovados através de laudos do IPT, ou ser
aplicado produto antichama, devendo ser feita a declaração da aplicação do produto pelo
profissional que realizou a referida aplicação (ANEXO 17), acompanhada de sua respectiva
ART e consideradas na sobrecarga total admitida.
Os pilares metálicos deverão estar assentes em chapas metálicas (sapatas) com dimensões
mínimas de 0,30m x 0,30m, com 12,5mm de espessura mínima. A dimensão das chapas
metálicas (sapatas), quando a coluna (pilar) estiver sobre a capa da laje de piso, deverá ser
aumentada.
A fixação das bases dos pilares na laje não poderá ser feita utilizando chumbadores de
qualquer espécie, químicos, buchas metálicas etc.
Essas bases deverão ser fixadas com utilização de adesivo a base epóxi NITO BOND EPPL da
ANCHORTEC ou similar.
A carga total máxima admissível é de 500kgf/m², incluindo mezanino com peso próprio, pisos,
divisórias, revestimentos, móveis equipamentos e sobrecarga útil.
Não serão permitidos apoios nas paredes ou pilares da estrutura principal do SHOPPING.
A sobrecarga de utilização para atirantamento na laje do teto, incluindo forro e instalações
elétricas, hidráulicas, ar condicionado e combate a incêndio estão limitadas a 35 Kgf/m².
Nas áreas com estrutura metálica e telha, a sobrecarga máxima para atirantamento nas terças
tem o limite de 50 kgf/m², aplicada em pontos nodais da estrutura de cobertura, e com uso de
ganchos metálicos próprios, sem que sejam feitos furos, seja para parafusos ou rebites.
Todo e qualquer serviço que demande solda e/ou corte de metais deverá ser acompanhado
por Bombeiro Civil contratado pelo LOJISTA.
O profissional deve se apresentar com a documentação que certifique que ele está
devidamente autorizado e habilitado a exercer a atividade.
5. ELÉTRICA E TELEFONIA
As instalações elétricas deverão obedecer às normas da ABNT NBR 5410:2008, NBR
13570:1996, NBR 14039:2005, NR-10, a legislação municipal vigente e as normas da
concessionária local.
Cada LOJA deverá submeter ao COMITÊ TÉCNICO o seu Projeto Elétrico, contendo:
• Planta de piso e forro, com indicação de todas as tubulações, circuitos e fiações, com
pontos de iluminação e pontos de força;
• Diagrama trifilar indicando a distribuição dos circuitos e o balanceamento por fase. O
desbalanceamento entre a fase de maior e menor carga não deve ser superior a 10%;
• Quadro com resumo de cargas instaladas;
• Quadro com cálculo de demanda;
• Memorial de Cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais;
• Destaque para locação do quadro geral de distribuição elétrica na planta.
Obrigatoriamente em algum local de acesso livre e desimpedido no nível de acesso a
LOJA (pav. térreo da LOJA);
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto.
O consumo de energia será medido através deste medidor e o valor será cobrado via boleto.
O disjuntor geral e carga total instalada (kVA) não poderão exceder os valores previstos, e
informados na TABELA DE UTILIDADES presente na PASTA TÉCNICA de cada LOJA.
Para o caso do disjuntor, este deverá ter corrente nominal imediatamente inferior à corrente
nominal do disjuntor disponibilizado pelo Shopping caso seja igual, o tempo de atuação deverá
ser menor.
Motores: Deverá ser informada a potência em CV. Em nenhuma hipótese poderão ser
instalados motores com potências individuais superiores a 5,0 CV, sem que sejam previstos
dispositivos que limitem as suas correntes de partida.
Os cabos serão disponibilizados pelo SHOPPING na divisa da LOJA. A partir desta, toda
tubulação e fiação no interior da LOJA deverá ser executada pelo LOJISTA em estrita
obediência as normas.
As LOJAS âncoras receberão área técnica, com a entrega dos alimentadores em média
tensão, 22 kV, para instalação de sua subestação própria.
O projeto elétrico deve ser submetido para análise do COMITÊ TÉCNICO e os projetos das
subestações das âncoras deverão ser aprovados junto à concessionarias CEMIG, solicitando
após a aprovação o contrato de demanda e o pedido de ligação nova.
Alertamos para ausência de tensão 127V no sistema, caso haja necessidade, por parte do
LOJISTA de uso deste nível de tensão na sua LOJA, o mesmo deverá instalar um
transformador junto ao quadro elétrico da LOJA.
O quadro elétrico deve apresentar sinalização fixada externamente à tampa indicando perigo.
Sugere-se que seja utilizada a placa PS808.
A partir da entrada de energia, cada LOJA deverá ter, no mínimo, um quadro de distribuição
independente a 1,20m do piso. Para instalações em outras alturas, deverá constar em projeto
as dimensões do quadro elétrico e a altura de instalação desejada, para que seja analisado
pelo COMITÊ TÉCNICO
Todos os circuitos elétricos internos das LOJAS deverão ser providos de Dispositivo Diferencial
de Fuga – DR (30ma) e Protetores de Surto – DPS, apropriados.
O acionamento do quadro deverá ser feito por interruptores ou comando elétrico com chave
seletora de acionamento fixada do lado de fora do QDL (conforme modelo no ANEXO 7).
Independente da entrega de um ponto de força para cada LOJA, sugerimos que, para as
LOJAS de alimentação, sejam previstos 02 quadros, sendo um QDL, para iluminação e
tomadas de uso geral, e um QDF, para equipamentos e pontos de força.
A conexão para condutores até 16mm² (inclusive) deve ser por solda 50/50 e conectores de
pressão para as secções superiores.
Os circuitos de dados, voz e CFTV das LOJAS não poderão utilizar os mesmos eletrodutos e
eletrocalhas da infraestrutura elétrica.
Só será permitida a instalação de câmeras dentro do espaço locado pela LOJA, e que captem
imagens apenas do seu interior.
Todas as emendas deverão ser feitas em caixa de passagem, com fita isolante plástica, Pirelli,
3M ou similar.
Todas as tomadas deverão estar aterradas e ter 2P+T polarizadas, para utilização em 220V e
de acordo com a Norma ABNT NBR 14136:2002.
Para as cargas maiores que 20 A deverão ser utilizadas tomadas do tipo industrial STECK ou
similar.
Nenhum componente das instalações elétricas, tais como luminárias, soquetes, tomadas e
interruptores poderão ser fixados sobre material combustível.
Se necessário, o material deverá ser revestido com chapa metálica devidamente aterrada.
O quadro geral de distribuição deverá ser em chapa de aço, seção mínima #16MSG (1,519
mm), com tratamento por processo de fosfatização ou equivalente, grau de proteção IP 34,
instalado no pavimento térreo da loja, em local completamente desimpedido e de fácil acesso,
a 1,20m do piso, com porta dotada de fechadura sem chave e contra tampa metálica interna
de proteção.
A instalação desse quadro jamais deverá ser executada diretamente nas paredes divisórias
das LOJAS.
5.2. ILUMINAÇÃO
Todas as luminárias deverão ser ligadas ao terra, não sendo admitidas luminárias de material
combustível.
Ficam excluídas as franquias que as adotam comprovadamente como padrão esse tipo de
lâmpada: LOJAS de serviços, livrarias, papelarias, farmácias, bancos, óticas, concessionárias
e hipermercado, onde serão toleradas, desde que embutidas.
Não serão permitidas, em nenhum caso, lâmpadas fluorescentes compactas (PL) que não
estejam embutidas, isto é, o aproveitamento de soquetes de lâmpadas incandescentes para
uso de lâmpadas PL, luz neon e estroboscópica.
Os reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes deverão ser de baixo ruído, alto fator de
potência AFP maior ou igual a 0,95 e baixa distorção harmônica (inferior a 10%) e partida
rápida (para reatores duplos) e correção individual (para reatores simples), não devendo ser
instalados diretamente sobre, ou mesmo próximos, a materiais combustíveis; caso seja
necessário, será obrigatória sua instalação sobre chapa de antifogo, de forma a evitar riscos
de incêndio, em caso de superaquecimento.
Para mais detalhes, verificar a descrição completa sobre as normas em relação à iluminação
de emergência, no capítulo Incêndio.
O projeto de instalação elétrica deverá conter a especificação dos modelos das luminárias e
lâmpadas adotadas, bem como detalhes de instalação.
A alimentação de luminoso(s) de fachada e vitrine deverá ser feita por circuito independente,
alimentando exclusivamente essa carga. Este circuito deverá ser acionado por timer, nos
horários determinados pela administração do SHOPPING.
5.3. TELEFONIA
As tubulações sem fiação deverão levar guias de arame de aço galvanizado #18MSG.
O LOJISTA deverá prever visita no para acesso à caixa de passagem de emenda do cabo de
telefonia.
Projeto de Som
Caso a LOJA possua som ambiente, a regularização e taxas existentes perante o ECAD serão
de responsabilidade do LOJISTA.
6. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
6.1. ÁGUA FRIA
O LOJISTA deverá ligar sua rede a partir do ponto existente para esse fim, no limite da
LOJA, devendo ser instalado um registro geral, após este ponto.
Todas as tubulações de água fria deverão ser executadas com tubos de PVC classe 15,
soldáveis, da marca TIGRE ou similar.
Caso existam aquecedores, estes deverão ser elétricos, possuir 2 (duas) válvulas de
segurança por pressão e dupla proteção através de termostato.
Os tubos, conexões e demais complementos para água quente deverão ser em CPVC
específico para água quente - Aquaterm Tigre ou similar.
Para as LOJAS de alimentação e demais LOJAS que solicitarem junto ao COMITÊ TÉCNICO
a entrega de ponto de água, o consumo interno de água de cada LOJA será medido
individualmente através de hidrômetro que será instalado e fornecido pelo SHOPPING e
cobrado em boleto condominial.
6.2. ESGOTO
Não será permitido o despejo de materiais incompatíveis com o coletor principal, seja por sua
composição química ou física.
Não serão permitidas curvas forçadas na tubulação de esgoto com emprego de calor.
Toda a tubulação de esgoto, antes de ser ligada a rede geral, deverá ser testada, conforme
ANEXO 07.
Esse teste deverá ser acompanhado e liberado pelo COMITÊ TÉCNICO do SHOPPING.
Não serão permitidas tubulações de dreno conectadas às tubulações de esgoto e vice versa.
Para a instalação do ralo, se necessário, prever enchimento no piso feito com material leve.
7. GÁS
7.1. GÁS (lojas de alimentação)
A pressão máxima de operação na rede de distribuição interna (do regulador de 1º estágio até
o ponto de consumo) é de 4 kgf/cm².
A tubulação condutora de gás deverá ser em aço carbono preto ou galvanizado, tipo pesado
Schedule 40, conforme NBR 5590:2008, sem costura, aparente e pintada em amarelo.
O LOJISTA que utilizar gás deverá formalizar o consumo junto a GASMIG contrato de
fornecimento.
Esse teste deverá ser acompanhado e liberado pelo COMITÊ TÉCNICO do SHOPPING.
Não será permitida a instalação de recipientes com líquido ou gás inflamável no interior da
LOJA.
As tubulações devem contar com suportes com área de contato devidamente protegida contra
corrosão e não podem estar apoiadas, amarradas ou fixadas a tubulações existentes de
condução de água, vapor ou outros, nem a instalações elétricas.
As tubulações, quando executadas em material diferente dos suportes, devem ser isoladas
deste por meio de um elemento plástico ou similar, evitando contato direto entre a tubulação
e o suporte.
Quando a tubulação passar por áreas fechadas, a mesma deverá ser encamisada ou serem
previstos sensores.
Essa prática será extremamente restrita, devendo ser solicitada junto ao COMITÊ TÉCNICO.
Em hipótese alguma será permitido o uso de lenha, carvão ou similar em churrascaria,
restaurante, lanchonete e outros.
Todas as tubulações de gás internas às LOJAS deverão ser testadas contra vazamentos pela
empresa responsável pela execução, sendo que, caberá ao LOJISTA a responsabilidade pela
fiscalização do início ao término dos testes.
Alertamos para a necessidade do uso das versões mais atualizadas das normas e instruções
técnicas para a elaboração do projeto e para a prevalência destas sobre o CADERNO
TÉCNICO.
As LOJAS deverão providenciar suas proteções através da utilização ou emprego de
extintores, sprinklers, hidrantes, alarme (Âncoras e megalojas) e CO² nas coifas (LOJAS
de alimentação).
Todas as LOJAS deverão ter os extintores de incêndio, de acordo com as normas do Corpo de
Bombeiros, respeitando o tipo e quantidades.
O projeto deve conter extintores de água pressurizada de 10L (capacidade extintora mínima
2-A) e de gás carbônico (CO2; capacidade extintora mínima 5-B:C) podendo ser substituídos
por extintores tri-classe A B C (pó ou gás, e capacidade extintora mínima 3-A:40-B:C),
preferencialmente próximos ao quadro de força. Para LOJAS de alimentação, deverá ser
previsto, somente, extintor(es) tri-classe A B C (pó ou gás, e capacidade extintora mínima 3-
A:40-B:C) na área da cozinha.
Em locais em que não for recomendado o uso de extintor tri-classe A B C do tipo pó (por
exemplo: salas de informática, CPD’s, servidores, racks de informática, equipamentos
eletroeletrônicos de alto custo, ou similares), poderá ser utilizado o extintor tri-classe A B C de
gás (capacidade extintora mínima 3-A:40-B:C), ou de gás carbônico (CO2; capacidade
extintora mínima 5-B:C).
Para as lojas que utilizam área técnica, se faz necessário a cobertura do projeto também nesta
área. Nesta área, deverá ser previsto, no mínimo, um extintor de pó ABC 8 Kg. Para lojas que
possuem transformadores a seco, se faz necessário a instalação de pelo menos um extintor de
pó ABC 8 Kg e um extintor sobre rodas de pó BC 50 Kg.
Os extintores deverão constar nos projetos e instalados em locais visíveis e de fácil acesso aos
usuários.
Poderão ficar sobre tripés fixo no piso ou fixados nas paredes em altura máxima de 1,60m
devidamente sinalizados e possuir:
• Lacre intacto.
• Etiqueta de identificação padrão ABNT.
• Selo do INMETRO.
• Etiqueta de controle de carga (etiqueta de papel fixado em cada unidade extintora
contendo a data da última recarga, com a validade de um ano).
• Data do último reteste do cilindro cravada neste em baixo relevo. O reteste do cilindro
tem validade de cinco anos.
• Ficha NR 23, exigida pelo Ministério do Trabalho que contém o histórico de cada extintor e
deverá ser mantida na LOJA.
8.2. SPRINKLERS
A área máxima para cada ponto de sprinkler é de 12 m², devendo haver um ponto para cada
compartimento fechado, independente da área, tais como: provadores, vitrines fechadas,
depósitos, quando a fachada for recuada, no hall de entrada da LOJA.
Deverão ser observadas as seguintes distâncias para a atuação dos pontos de sprinkler:
• Máxima entre dois pontos: 4,60 m
• Mínima entre dois pontos: 1,80 m
• Máxima da parede: 2,00 m
• Mínima da parede: 0,10 m
• Máxima do ponto à laje do teto: 0,30 m
Deverão ser previstos sprinklers sob as máquinas de ar condicionado e dutos ou tudo o que
constitua barreira à distribuição do jato de água pelos sprinklers no teto.
Quando a distância do forro à laje for superior a 80cm, deverão ser instalados bicos de
sprinklers nesta área de entreforro.
Deverá ser executado um ponto de dreno no ponto mais baixo da rede com registro e tampão.
A rede de sprinkler, antes do interligamento ao ponto do SHOPPING, deverá ser testada com
uma pressão de 150 PSI por 2 horas. O teste deverá ser acompanhado e liberado pelo
COMITÊ TÉCNICO do SHOPPING.
Para a interligação da rede da LOJA com a rede do SHOPPING, a rede da LOJA deverá estar
cheia d’água e sem bolsas de ar.
Prever visita fixa no rebaixo de gesso da LOJA de 60x60cm para acesso ao registro da rede de
sprinklers.
8.3. HIDRANTES
Nas SALAS COMERCIAIS com indicação e/ou necessidade de entrada de hidrantes, o sistema
de hidrante próprio do LOJISTA deverá ser interligado à rede de abastecimento de hidrantes
do SHOPPING.
Os hidrantes devem estar dispostos próximos às portas das LOJAS de modo que o ponto mais
distante em um eventual combate a incêndio não ultrapasse 30m, maior distância coberta
pelas mangueiras.
Para tanto, nessas LOJAS, está previsto um ponto de interligação no limite da LOJA, onde a
rede interna, a ser executada pelo LOJISTA, deverá ser conectada.
Algumas LOJAS, por suas dimensões, localização e layout, poderão vir a necessitar de um ou
mais hidrantes em seu interior.
A rede interna projetada pela LOJA deve ser interligada à rede existente no “MALL” em
ponto fornecido pelo SHOPPING, conforme indicado na planta específica da LOJA e será de
responsabilidade do LOJISTA (aquisição e manutenção).
O projeto de combate a incêndio por hidrantes da LOJA deverá ser elaborado de acordo com
as normas do CBMMG em vigor.
A caixa de incêndio para hidrante deverá ter as medidas mínimas de 0,50 m x 0,70 m x 0,30
m, ser sinalizada conforme as normas do CBMMG, ter fácil acesso e ser na cor vermelha.
A porta deverá ser em vidro laminado ou aramado, transparente, podendo ter moldura
metálica de no máximo 7 cm de largura na cor vermelha.
A abertura da válvula que alimenta a rede de hidrante da loja deverá ser programada com o
COMITÊ TÉCNICO, após a vistoria da rede de incêndio da mesma.
Para a interligação da rede da LOJA com a rede do SHOPPING, a rede da LOJA deverá estar
cheia d’água e sem bolsas de ar.
As LOJAS com sistema de exaustão mecânica, coifas e dutos sujeitos à impregnação nas
paredes por materiais combustíveis, como gordura, deverão ser providas com sistemas de
extinção de incêndio a base de CO2 nos dutos e por elemento saponificante nas
coifas, com as características:
Deverá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos equipamentos deste sistema, de
modo que:
• Ocorra o desligamento da exaustão, do insuflamento, da ventilação do ar climatizado e
fechamento do damper “corta-fogo” caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado.
• O ventilador de suprimento de ar exterior e o equipamento de purificação de ar
(equipamento e o ventilador de extração) só operem simultaneamente.
• Desligue toda a instalação em caso do equipamento de purificação (filtro eletrostático)
esteja obstruído (contato entre as malhas de filtragem), por falta de manutenção
apropriada.
• Destacar a necessidade de instituir um mínimo de 10 Kg de CO2 na memória de cálculo.
Devem ser previstos meios para rápido abandono do pessoal dos ambientes protegidas com
CO2.
Válvulas: Devem ser localizadas de modo a serem facilmente acessíveis para operação manual
e manutenção e não devem estar sujeitas à possibilidade de danos de origem química ou
mecânica. Deve ser instalada uma válvula de alívio no “manifold”.
Deve possuir alimentação elétrica de modo a estar sempre energizado. Em caso de queda de
energia, a alimentação deve ser automaticamente transferida para uma fonte de alimentação
de emergência (sistema de bateria para 12 horas).
Este painel deverá ser temporizado para retardar o acionamento do sistema (difusão de CO2)
em 30 (trinta) segundos após o SOAR DO ALARME.
Notas:
Os sistemas de extinção de incêndio e damper corta-fogo deverão ainda possuir dispositivos
que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem necessidade, por exemplo, de
energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes dispositivos de segurança
(fechamento do damper e abertura da válvula de injeção de CO2/Saponificante), além dos
dispositivos citados anteriormente.
A quantidade requerida de CO2 deve ser calculada considerando o volume necessário para
inundação do precipitador eletrostático e dutos. Deverá ser considerado um valor mínimo de
10kg de CO2.
O dimensionamento da tubulação deve ser feito com base na vazão requerida em cada
difusor, dentro dos requisitos de pressão residual de projeto, de modo a evitar o
congelamento de CO2 no interior dos tubos.
O sistema deverá ser projetado e instalado por empresa especializada, devendo o projeto ser
apresentado para liberação do COMITÊ TÉCNICO juntamente com a ART do autor do projeto
e responsável técnico pela instalação.
O capitulo referente ao sistema de exaustão também deve ser consultado para a elaboração
adequada do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio.
Todos os cabos e equipamentos, bem como toda a instalação de detecção e alarme, devem
atender integralmente as normas da ABNT NBR 17240:2010 e ABNT NBR 5410:2008.
Nenhum detector poderá ser obstruído por estruturas, mobílias, forros, sancas.
Todos os cômodos fechados deverão possuir detectores de fumaça, com exceção da casa de
máquinas, na qual deverá ser utilizado detectores termovelocimétricos. Além disso, deverá ser
instalado, no mínimo, um acionador manual em cada pavimento.
No projeto deverá ser especificada a área de atuação dos detectores, assim como conter as
cotas entre estes o os pontos de insuflamento de ar. Vale ressaltar que a distância mínima
entre os detectores e os pontos de insuflamento de ar deve ser de 1,50m.
O lojista deverá instalar sistema de botão de pânico via rádio frequência com receptor e
transmissor compatível com o sistema, que deverá ter suas características técnicas
compatíveis com módulo monitor disponibilizado para o lojista, modelo FDCI181-2 Siemens. O
esquema de interligação do sistema de botão de pânico pode ser observado no ANEXO 9.
Para o sistema botão de pânico o lojista deverá utilizar receptor modelo AC-100 e o
transmissor modelo TX4R - 4.0, ambos do fabricante JFL ALARME.
Este documento visa determinar as condições técnicas básicas para projeto, fornecimento e
instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica a serem instalados pelos
LOJISTAS do SHOPPING JARDIM NORTE.
As seguintes normas e prescrições deverão ser consideradas como elementos base para
quaisquer serviços ou fornecimento de materiais e equipamentos:
Nos casos omissos as recomendações da ASHRAE, ARI, AMCA, SMACNA, ABC e ADC serão
consideradas como padrões de referência.
Todos os materiais e equipamentos deverão ainda estar de acordo com as normas locais de
proteção contra incêndio. Os materiais a serem utilizados na confecção dos sistemas deverão
ser preferencialmente do tipo não combustível ou autoextinguível.
O número de vias dos documentos a serem apresentados deverá estar de acordo com as
determinações do SHOPPING.
De forma a garantir a operação do(s) sistema(s) que atende(m) a loja dentro dos parâmetros
previstos em projeto, o LOJISTA deverá providenciar junto ao seu instalador, todo o
balanceamento dos sistemas de ar condicionado, ventilação e exaustão mecânica.
Notas:
Todo o fornecimento e instalação dos sistemas que atendem a LOJA (ar exterior, tubulação
para água gelada, condicionador de ar etc.), a partir dos pontos de espera deixados pelo
SHOPPING (conforme descrição dos sistemas, ver itens específicos), ficará a cargo do
LOJISTA.
· Bandeja coletora de condensado em chapa de aço galvanizada #18, tratada contra corrosão
(pintura epóxi), localizada abaixo do condicionador (em toda sua extensão), devendo também
abranger o fechamento hidráulico.
· Tubulação de drenagem (do condicionador e bandeja), indo até o ponto de dreno previsto
para loja. Atenção especial deverá ser tomada com relação ao nível que se encontra o sistema
de drenagem dos condicionadores das lojas do SHOPPING.
· Tubulações de água gelada, indo desde o ponto de fornecimento previsto pelo SHOPPING
até o condicionador, incluindo isolamento térmico, suportes, conexões etc.
Também deverá estar indicado nos desenhos, o espaço para manutenção adequada do
condicionador de ar, ou seja, espaços para retirada de filtros de ar, para acesso à serpentina e
acesso a todos os elementos internos do equipamento.
Deverá ainda atender os espaços mínimos para manutenção indicado na norma brasileira
ABNT-NBR-16401.
O LOJISTA deverá deixar uma espera na tubulação de água gelada do fan-coil para instalação
deste desenho.
Deste modo, não deverá ser permitido o acesso do LOJISTA ou de pessoas não autorizadas
aos elementos de controle.
· Para até cem metros quadrados, deverá ser instalado um sensor de temperatura.
· Para áreas com mais de cem metros quadrados, deverão ser instalados quatro sensores,
distribuídos de forma a obter-se a temperatura média do ambiente.
Todo sistema de controle de temperatura deverá ser fornecido e instalado pelo instalador do
sistema de ar condicionado do SHOPPING, incluindo a infraestrutura para recebimento dos
elementos de controle no interior da LOJA.
Assim sendo, os seguintes elementos deverão ser fornecidos e instalados para cada sensor de
temperatura:
· Uma caixa 4” x 2”, com tampa furada no centro, destinada a montagem do sensor de
temperatura (sobre a tampa).
· Um eletroduto diâmetro 3/4” (com guia), para passagem da fiação de sinal de controle do
sensor (toda a fiação do interior da LOJA e fora da mesma será fornecida e instalada pelo
SHOPPING). O eletroduto acima mencionado irá desde o ponto de instalação do sensor até o
quadro de controle localizado junto ao condicionador da LOJA.
O sinal deverá ser proveniente de um contato auxiliar normalmente aberto (NA) da contatora
de partida do motor do ventilador do fan-coil, sendo este energizado em 220 volts (fase e
neutro).
Todos os elementos para envio deste sinal (localizado no interior do quadro elétrico do fan-
coil) deverão ser fornecidos e instalados pelo LOJISTA.
· Deverá ser considerada a carga elétrica (iluminação, equipamentos etc.) prevista no projeto
de iluminação e distribuição elétrica da LOJA, devendo este também estar de acordo com a
disponibilidade de carga prevista pelo SHOPPING.
Cada LOJA satélite será abastecida por um ramal de duto, dotado de damper de regulagem
de vazão localizado fora dos limites da LOJA, sendo desta forma dispensada a instalação de
damper no interior da LOJA.
O LOJISTA deverá fornecer e instalar toda a rede de dutos no interior da loja, a partir do
ponto de espera deixado pelo SHOPPING, sendo o duto levado até a aspiração do
condicionador ou até sua casa de máquinas.
O duto deverá ser fabricado em chapa de aço galvanizada e possuir as mesmas dimensões do
ramal de alimentação da LOJA (ou mesma área de seção transversal).
O ar externo deverá ser tomado diretamente pela LOJA, não existindo sistema de pré-
tratamento de ar externo no SHOPPING (filtragem e/ou filtragem + resfriamento).
· No caso das LOJAS Âncoras encontra-se definido um ponto para captação de ar exterior ao
nível da cobertura (através de poços) e/ou fachada, devendo estas LOJAS instalar todo o
sistema necessário para o seu próprio atendimento. O LOJISTA fornecer e instalar toda a
rede de dutos, no interior da LOJA e fora da mesma.
Tal medida visa evitar a captação de ar condicionado por tais sistemas e, com isto, reduzir o
consumo de energia da instalação.
De modo a realizar o controle de odores das áreas beneficiadas por ventilação, a injeção de ar
exterior nas áreas de cocção deverá ser 20% menor que a vazão exaurida pelo sistema de
exaustão.
Tal percentual deverá ser adicionado à vazão de ar exterior prevista para o sistema de ar
condicionado, de forma que seja mantida a pressurização da LOJA, não permitindo a fuga de
ar condicionado do mall para mesma, ou seja, calculada a vazão de ar exterior requerida pelo
sistema de ar condicionado, deverá ser adicionada à mesma a vazão de ar correspondente a
diferença entre o sistema de exaustão e o de reposição de ar.
A tomada de ar será realizada no ponto definido pelo SHOPPING, devendo ser executada
conforme os detalhes definidos pelo SHOPPING.
Toda a instalação do sistema, no interior e fora dos limites da LOJA, ficará a cargo do
LOJISTA com exceção das lojas de alimentos e restaurantes do L1, cujos limites de
fornecimento são iguais ao do item 7.2.2.
Tais sistemas deverão sempre operar em conjunto com sistemas de injeção de ar exterior.
A descarga de ar será realizada no ponto definido pelo SHOPPING, devendo ser executada
conforme os detalhes definidos pelo SHOPPING.
Os sistemas serão sempre individuais por LOJA, compostos basicamente (mas não limitados a
estes) dos equipamentos abaixo listados:
· Ventiladores centrífugos de simples aspiração, com rotores de pás para trás, portas de
inspeção na voluta e dreno, mancais fora do fluxo de ar e acionamento por correias e polias.
Os ventiladores deverão ser diretamente conectados aos dutos de exaustão ou montados no
interior dos filtros eletrostáticos.
· Conexão flexível em material incombustível e estanque a líquidos nas junções entre duto +
ventilador e duto + filtro eletrostático. O material empregado deve proporcionar uma
resistência ao fogo de acordo com a ABNT NBR 14518.
· Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável soldada, devendo empregar no mínimo bitola
20 (espessura de 0,94 mm) ou chapa de aço carbono com no mínimo bitola 18 (espessura de
1,09 mm), providas de calhas de coleta de gordura em toda volta e bujões de dreno.
· Filtros inerciais nas coifas, com ajuste da distância entre as placas, fabricados em material
metálico, não sendo aceito o uso de filtros do tipo “colmeia”.
· Dutos executados em chapa de aço preta ou aço inoxidável, ambos com bitola 16 no mínimo
(espessura de 1,37 mm), sendo sua fabricação totalmente soldada, tanto nas juntas
longitudinais como transversais de união entre diferentes seções e sem veias direcionais
internas, não sendo aceito o uso de dutos flangeados. Só será aceito o uso de flanges nos
pontos de conexão do duto a equipamentos (ventiladores, coifas etc.), devendo os flanges ser
dotados de juntas em amianto ou outro material resistente afogo.
· Os dutos deverão ser isolados termicamente com material apropriado para altas
temperaturas. Para maiores detalhes, ver item referente a equipamentos e materiais.
· Os dutos deverão ser providos de portas de inspeção com espaçamento e dimensões capazes
de permitir visita e completa limpeza interna dos mesmos. As portas deverão ser
convenientemente posicionadas em locais que permitam o acesso às mesmas, devendo estas
serem claramente indicadas nos projetos.
· Sistema de extinção através de injeção de CO2 ou outro sistema de acordo com a ABNT
NBR 14518.
⇒ Nos dutos de exaustão junto a cada coifa, devendo ser instalado um damper e um elemento
sensor de fogo (para envio de sinal de acionamento do damper).
⇒ Nos dutos de exaustão junto à saída da loja (no ponto onde o duto ultrapassa os limites da
loja), devendo ser instalado um damper e um elemento sensor de fogo (para envio de sinal de
acionamento do damper).
Nota:
Este damper deverá operar em conjunto com o sistema de extinção de incêndio, de forma a
fechar quando este for acionado e vice-versa.
Sensores de fogo do tipo “Firestat” (de fabricação Honeywell ou equivalente de fabricação
Johnson Controles ou Lands&Gyr), devendo ser instalado um sensor por damper, que ativarão
automaticamente o sistema de proteção contra incêndios, isto é, ativará o alarme sonoro,
fecharão todos os dampers corta-fogo de toda a instalação, desligará o exaustor e o ventilador
de injeção de ar exterior, a alimentação de gás etc. (conforme indicado na ABNT NBR 14518)
e acionará os agentes de extinção de incêndio.
Os sensores de fogo deverão ser instalados nos dutos de exaustão junto às coifas (e demais
pontos da instalação onde existirem dampers corta-fogo), de tal forma que ao disparar um
sensor, todos os dampers corta-fogo sejam fechados.
O ar exaurido deverá ser sempre lançado para cima, conforme indicado no detalhe típico
constante da presente norma (ver seção 2). Em nenhuma hipótese o ar exaurido deve ser
lançado próximo a tomadas de ar, portas ou janelas.
Atenção especial deverá ser dada aos dutos de exaustão, de forma a não obstruir o acesso aos
mesmos para limpeza (portas de visita instaladas nos dutos - ver item referente a
equipamentos e materiais).
Para que seja feita inspeção visual e manutenção da rede, os dutos devem ser instalados
aparentes, sendo vetado o uso de qualquer tipo de forro, rebaixo ou acabamento.
Todos os equipamentos destinados à cocção deverão ser elétricos ou a gás, não sendo aceito o
uso de carvão ou lenha para tal fim. Esta medida visa diminuir o risco de incêndio nos
sistemas de exaustão, devido à impregnação dos dutos e equipamentos do sistema com
partículas de carvão.
A vazão de ar das coifas deverá atender, no mínimo, o indicado pela norma brasileira ABNT
NBR 14518 (item 5).
Todos os dutos de exaustão (inclusive aqueles que atendem a sistemas de exaustão sem
geração de gordura) deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a
2000 FPM (10 m/s) em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga.
Com isto, deseja-se reduzir o acúmulo de gordura nas paredes internas do duto.
O sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo ser apresentado
projeto para aprovação pelo SHOPPING, em conjunto com a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) do projetista responsável.
O projeto do sistema CO2 deverá ser apresentado em conjunto com o projeto do sistema de
exaustão.
Além dos elementos já citados, o sistema de CO2 e o damper corta-fogo deverão ainda
possuir dispositivos que permitam sua operação totalmente manual, inclusive sem a
necessidade de energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento dos elementos de
segurança (damper corta-fogo e válvula de injeção de CO2).
As áreas não dotadas de ar condicionado, tais como sanitários, depósitos e etc. deverão ser
beneficiadas por um sistema de ventilação mecânica, devendo este ser projetado e instalado
com base na presente instrução e nas normas brasileiras.
Os sistemas serão sempre individuais por LOJA, compostos basicamente (mas não limitados a
estes) dos equipamentos abaixo listados:
· Ventiladores para exaustão, dotados de acionamento por correias e polias.
· Dutos executados em chapa de aço galvanizada.
· Venezianas para descarga de ar.
· Elementos de captação de ar.
· Registros para balanceamento etc.
9.8.1.1. Generalidades
Deverão ser de fabricação Trox, Carrier, Johnson Controls, Daikin, Trane, Hitachi ou Berliner
Luft.
Deverão atender aos requisitos indicados na portaria do Ministério da Saúde GM/MS no. 3.523,
na norma brasileira ABNT-NBR-16401, na norma brasileira ABNT-NBR 16101, e possuir os
seguintes componentes e características básicas:
O gabinete deverá possuir painéis laterais e frontais, removíveis para manutenção, inspeção e
limpeza.
Os painéis deverão ser isolados termicamente na face interna com material auto extinguível.
Tal material deverá ser protegido contra erosão e contra a acumulação de poluentes por uma
película resistente e inclusive permita a sua limpeza, de forma a permitir a manutenção
interna do equipamento.
Preferencialmente, a proteção deverá ser realizada com chapa de aço (painel do tipo
sanduíche).
Os painéis deverão ser de fácil remoção e a estrutura do gabinete deverá ser dotada de
guarnições de borracha para perfeita vedação do fechamento dos painéis.
No caso de utilização de unidades dotadas de caixa de mistura, a mesma deverá ser fabricada
com as mesmas características construtivas do gabinete e possuir aberturas para conexão do
duto de ar exterior e entrada do ar de retorno, ambas dotadas de dampers de lâminas opostas
para regulagem da vazão de ar.
Os filtros de ar deverão ter montagem do tipo gaveta de forma a facilitar sua retida para
limpeza.
9.8.1.4. Ventilador
Do tipo centrífugo de dupla aspiração, tipo sirocco ou limit-load, com construção robusta em
chapa de aço, com tratamento anticorrosivo, sendo os rotores estática e dinamicamente
balanceados, sendo a quantidade de ventiladores definida em função da vazão de ar do
condicionador.
A unidade deverá possuir um único motor para todo o conjunto de ventiladores, do tipo de
indução, com rotor do tipo "gaiola”.
O acoplamento entre o motor elétrico e o(s) ventilador(es) deverá ser efetuado através de
polias e correias trapezoidais, sendo a polia do motor regulável, para que se possa obter a
rotação apropriada para a operação dos ventiladores.
O motor deverá ainda ser montado sobre trilhos esticadores, para possibilitar o ajuste da
tensão das correias.
Os tubos deverão possuir diâmetro igual a 5/8" ou 1/2”, montados em arranjo triangular.
As aletas deverão ser montadas na base de oito (08) a doze (12) por polegada linear.
Deverão possuir colarinho que apoiará sobre os tubos, sendo a fixação entre os mesmos por
meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos, de modo a permitir a máxima
transmissão de calor.
9.8.1.7. Filtros de Ar
Deverão ser do tipo permanente, metálico lavável e facilmente removíveis, com área de
filtragem no mínimo igual à área de face da serpentina.
A classe de filtragem deverá atender ao estabelecido na ABNT-NBR 16101, na ABNT-NBR-
16401 e/ou na Portaria do Ministério da Saúde.
No caso de divergência entre as entidades indicadas, deverá ser adotado o grau de filtragem
com maior eficiência.
Deverá ser fabricada sem cantos vivos e ainda ser isolada termicamente, com geometria que
evite qualquer acúmulo de água.
9.8.2. VENTILADORES
9.8.2.1. Fabricantes
Deverão ser de fabricação Soler & Palau (Otam), Projelmec, Torin, Refricon, Higrotec ou
Berliner Luft.
O motor elétrico de acionamento do ventilador deverá ser apropriado para trabalho ao tempo
(onde necessário). Deverá ser tipo de indução, com rotor do tipo "gaiola”, grau de proteção
IP-55, totalmente fechado com ventilação externa (TFVE), classe de isolamento F, trifásico, 60
Hz.
Deverá possuir carcaça construída em chapas de aço e estrutura para suportação em perfis
metálicos do tipo cantoneiras, vigas U ou I, com pés de apoio, com rigidez suficiente para
impedir transmissão de vibrações excessivas para os apoios, como também proporcionar
estabilidade mecânica a todo o conjunto.
O rotor e pás deverão também ser fabricados em chapas de aço, balanceado estática e
dinamicamente a uma rotação 1,5 vezes maior que a de trabalho, com as polias já instaladas.
O rotor deverá ser apoiado em eixo de aço carbono 1045, com mancais de rolamentos do tipo
auto-alinhantes com lubrificação permanente.
Deverá ser dotado de flanges nos bocais de aspiração (no caso de modelos de simples
aspiração) e descarga, de modo a possibilitar a conexão de dutos.
Todo o conjunto deverá ser tratado contra corrosão e pintado com primer e duas demãos de
tinta em esmalte sintético, de alta performance.
Todo o conjunto mecânico motor / transmissão deverá ser montado sobre uma única estrutura
de apoio em aço, incluindo:
· Motor elétrico de acionamento.
· Transmissão por polias e correias em "V", provida de um esticador e protetor para as
correias, sendo as correias dimensionadas de tal forma a permitir um fator de segurança de
pelo menos 1,5.
O protetor de correias deverá envolver todas as correias, sendo sua parte lateral dotada de
grade para possibilitar a visualização do estado das mesmas.
A transmissão deverá também ser provida de uma base regulável para o motor elétrico, de
modo a permitir que as correias sejam periodicamente esticadas.
9.8.3.1. Construção
Deverá ser em chapa de aço galvanizada, nas bitolas recomendadas pela ABNT-NBR-16401.
Os fechamentos, reforços e uniões, como também a suportação deverá obedecer às tabelas e
recomendações da SMACNA.
Toda a rede de dutos de ar, executada em chapa de aço galvanizada, deverá ser construída e
montada obedecendo às normas SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors
National Association), especificadas no HVAC Duct System Design Manual e no HVAC Duct
Construction Manual (últimas edições).
Os dutos deverão ser providos de portas de inspeção com dimensões iguais a 50x50cm, de
forma a possibilitar a limpeza interna. No caso de dutos com dimensões que impossibilitem a
confecção de visitas com as dimensões especificadas, estas deverão possuir a maior dimensão
possível, porém não inferior a dez (10) cm em qualquer um de seus lados. As aberturas
deverão ser preferencialmente posicionadas na parte inferior dos dutos. Grelhas, difusores e
outros elementos de distribuição de ar poderão ser utilizados para acesso, em substituição às
portas de inspeção, desde que sejam facilmente removíveis.
Os pontos de acesso deverão ser posicionados a cada 5 (cinco) metros, no caso de trechos
retos. Na ocorrência de curvas, os pontos de acesso deverão ser posicionados a cada 4
(quatro) metros, desde que a curva esteja a uma distância de no máximo 2 (dois) metros do
ponto de acesso. Caso a curva esteja posicionada a uma distância superior a 2 (dois) metros,
deverá ser previsto um ponto de acesso após a curva.
As portas de acesso deverão ser executadas de modo a serem totalmente estanques, durante
a operação normal do sistema, impedindo o vazamento de ar através das mesmas. Deverão
ser dotadas de dispositivos para possibilitar sua fácil abertura, fechamento e completa
vedação. No caso de dutos termicamente ou acusticamente isolados, as portas de inspeção
deverão ser executadas de forma a possibilitar a abertura da mesma sem danos ao
isolamento.
Em todos os pontos onde forem localizados os pontos de acesso, em regiões dotadas de forro,
deverão também ser previstos os devidos alçapões acesso no forro.
Os dutos termicamente isolados deverão ser revestidos com mantas de lã de vidro mineral de
25 mm de espessura, com densidade de 20 kg/metro cúbico e com proteção externa de filme
de alumínio, fornecido já aderido à manta de lã de vidro.
9.8.3.3. Suportação
Será através de tirantes executados em cantoneiras ou barra chata, sendo o tipo e dimensões
definidos em função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação.
Não será aceito o uso de fita metálica perfurada para apoio dos dutos.
Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,5 metros.
A interligação dos dutos com os equipamentos deverá ser feita com conexões flexíveis de lona
de 16 onças ou de lona plástica.
9.8.4. REDES DE DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS
9.8.4.1. Construção
Possuir dutos construídos no mínimo em chapas de aço carbono pretos ou aço inoxidável,
ambos com, no mínimo, bitola de 16 (espessura de 1,37 mm), sendo sua execução totalmente
soldada, tanto nas juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes seções
(não deverão ser utilizados flanges) e sem veias direcionais internas.
De forma a possibilitar a sua limpeza interna, deverá ser instalada uma porta de visita de
60x30 cm a cada 150 cm de comprimento de duto, sendo esta porta de visita flangeada e
aparafusada com parafusos de latão do tipo “borboleta” (ver desenhos de detalhes típicos).
Todos os dutos deverão ser termicamente isolados em toda a sua extensão (inclusive quando
instalados no interior de poços), com as seguintes opções:
· 2 (duas) camadas de mantas de fibra cerâmica superpostas de 38 mm de espessura cada
camada e densidade de 128 Kg/m3, revestidas externamente com filme de alumínio, fornecido
já aderido à manta, ou proteção em chapa de aço galvanizado bitola 26
· 1 (uma) camada de manta de fibra cerâmica de 51 mm de espessura e densidade de 128
Kg/m3, revestidas externamente com filme de alumínio, fornecido já aderido à manta, ou
proteção em chapa de aço galvanizado bitola 26.
9.8.4.3. Suportação
Não será aceito o uso de fitas metálicas perfuradas para apoio dos dutos.
Também não é permitida a fixação do duto ao tirante por meio de parafusos ou outro
elemento que provoque a perfuração do duto, devendo este ser apoiado no tirante. Esta
medida visa manter a integridade do duto.
Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,5 metros.
Deverão ser montados em gabinetes metálicos construídos em chapas e perfis de aço carbono,
tratados por decapagem química, fosfatização a frio e pintura epóxi contra corrosão.
O gabinete deverá possuir base para apoio, um dreno para limpeza de gordura de no mínimo
1" de diâmetro em sua parte inferior.
Os filtros deverão possuir ionizador e placa coletora operando em separado, com tensões
distintas, eficiência de 94% para partícula de 0,3 micra.
Nota:
Para aceitação do equipamento por parte do comitê técnico do shopping, o fabricante deverá
comprovar a eficiência indicada nos catálogos do produto através de um laudo de teste
emitido por um laboratório independente ou pelo próprio fabricante, tal eficiência deverá, no
mínimo, atender o acima indicado.
O laudo deverá ainda incluir as demais características do equipamento, tais como materiais de
fabricação e dispositivos de segurança, devendo estas também atender as normas brasileiras
(ABNT-NBR-14518).
Os filtros deverão possuir um ou dois estágios de filtragem do tipo eletrostático e dois estágios
compostos de filtros do tipo metálico, montados na seguinte sequência:
· um estágio do tipo metálico (pré-filtro);
· um ou dois estágios do tipo eletrostático (conforme a necessidade);
· um estágio do tipo metálico (pós-filtro).
9.8.6.1. Generalidades
Nos diâmetros de 2 1/2" (inclusive) e maiores, serão em aço carbono preto, ASTM-A53 ou
ASTM-A106, com extremidades biseladas para solda, espessura (mínima) conforme Schedule
40 e norma dimensional ANSI-B36.10; construídos sem costura.
Nos diâmetros de 2" e menores, serão em aço galvanizado, ASTM-A53 ou ASTM-A106, com
extremidades com rosca BSP, espessura (mínima) conforme Schedule 40 e norma dimensional
ANSI-B36.10; construídos sem costura.
Todos os acessórios (curvas, tês, reduções, flanges etc.), deverão ser confeccionados por
fabricantes especializados, não sendo aceito a construção dos mesmos no campo.
9.8.6.2. Pintura
Após montada toda a tubulação de aço carbono preto, deverá ser raspada com escova de aço.
Depois de raspada, a tubulação de aço preto deverá ser pintada com 02 (duas) demãos de
tinta anticorrosiva a base de cromato de zinco.
a. Isolamento
Toda a tubulação de água gelada deverá ser isolada termicamente com borracha elastomérica
flexível de estrutura celular estanque, na cor preta, com característica de não ser propagadora
de chama nem apresentar gotejamento, com classificação M-1.
O isolamento deverá ser de fabricação Amacell, modelo AF-Armaflex ou K-Flex, com espessura
indicada nos desenhos de detalhes típicos de montagem.
Nas junções entre isolamento e quando utilizadas mantas, o isolamento deverá ser aplicado
utilizando-se uma cola especial para este tipo de serviço, de modo a garantir a continuidade
do isolamento.
A cola deverá ser de fabricação Armacell, modelo 520S ou Adesivo K-Flex O acabamento final
das junções deverá ser efetuado com cintas autoadesivas, visando aumentar a integridade do
isolamento e evitar o aparecimento de aberturas.
Assim como toda a tubulação, as válvulas e acessórios também deverão ser isolados
termicamente conforme descrito acima.
b. Proteção
Após a aplicação do isolamento térmico (em qualquer das opções) toda tubulação deverá ser
revestida com alumínio corrugado de 0,15 mm de espessura para proteção mecânica;
O alumínio corrugado deverá ser preso ao isolamento através de uma cinta de alumínio a cada
metro, conforme indicado nos desenhos de detalhes típicos.
c. Apoio da Tubulação
De maneira alguma o isolamento térmico poderá ser seccionado para apoio da tubulação
diretamente nas cambotas de madeira ou nos apoios metálicos, de modo a não comprometer
a integridade do isolamento (e da barreira de vapor formada por este).
O apoio da tubulação deverá ser executado sobre sela fabricada em chapa de aço galvanizada,
conforme indicado nos desenhos de detalhes típicos.
Em cada ponto de apoio da tubulação deverá ser fornecido e instalado um suporte especial
resistente à compressão e termicamente isolado, constituído de núcleo em poliuretana
expandida rígida, revestido com espuma elastomérica Armaflex AF ou K-Flex e protegido com
por uma capa externa do alumínio rígido.
9.8.6.4. Suportação
Não serão aceitas, em hipótese alguma, conexões construídas na obra, feitas a partir de
retalhos de tubo. Portanto, todas as conexões deverão ser forjadas e/ou fundidas, sendo pré-
fabricadas.
· Registro de esfera para diâmetro até 2” ou inferior, e válvula borboleta para diâmetro igual
ou superior a 2,5”.
· Poço de latão e instalação de termômetro tipo "Capela".
· Tê para instalação de manômetro.
· Válvula de esfera e tubulação de drenagem, no ponto mais baixo da tubulação de
alimentação.
· União rosqueada ou flangeada.
Nota: Nos casos em que o anel hidráulico está dentro da loja, os elementos acima citados
também estarão no interior da loja.
· Registro de esfera para diâmetro até 2” ou inferior, e válvula borboleta para diâmetro igual
ou superior a 2,5”.
· Poço de latão e instalação de termômetro tipo "Capela".
· Tê para instalação de manômetro.
· União rosqueada ou flangeada.
Nota: Nos casos em que o anel hidráulico está dentro da loja, os elementos acima citados
também estarão no interior da loja.
9.8.6.7.3. Notas
A válvula de balanceamento / limitadora de vazão e controle de temperatura independente de
pressão do ar condicionado será instalada no interior da loja, junto à unidade condicionadora
de ar.
Para retirar junto ao COMITÊ TÉCNICO a “Autorização para Início de Obra”, o LOJISTA
deverá ter cumprido as seguintes etapas:
- Obter integralmente o termo, “Liberados para Execução”, de seus projetos de Arquitetura,
Estrutura e Instalações junto ao COMITÊ TÉCNICO, assim como aprovado nos Órgãos
Públicos (quando necessário), onde deverão ser retiradas as licenças de obras. O termo
“Liberados para Execução”, fornecido pelo SHOPPING, não garante a liberação dos projetos
junto aos Órgãos Públicos e vice-versa;
- Toda loja que encontra-se em obra deverá conter um pano úmido no interior para que o
translado de pessoal não danifique o piso do mall do Shopping.
- Esclarecemos que a loja possuindo área de mezanino superior a 25,00m² ou maior que 50%
de sua área, a mesma poderá ser computada como área construída, para efeito do cálculo de
IPTU da loja, conforme estabelecido pelo Código de Obras de Juiz de Fora
OBS: O processo de obtenção do visto leva alguns dias para ser concluído, portanto alertamos
para que seja realizado o quanto antes para que não haja problemas no preenchimento e
entrega do documento.
A utilização de ferramentas, tais como: serras manuais, soldas, maçaricos, pistolas para
fixação de pinos a pólvora, produtos inflamáveis e outros, sejam manuseadas por profissionais
devidamente habilitados.
Chamamos a atenção para o grande risco de incêndio durante as obras de instalação das
LOJAS, causados especialmente por negligência, como curto-circuito em material
combustível, vapores de cola, faíscas de lixamento e de maçarico e outros. Todos os avisos de
perigo deverão ser rigorosamente respeitados.
O LOJISTA deverá estar absolutamente em dia com os pagamentos aos quais estiver sujeito,
em função do contrato assinado com o SHOPPING.
Recomendamos que o “Responsável Técnico pela Execução das Obras - RPO” tome
conhecimento pleno deste CADERNO TÉCNICO, mantendo-o como permanente guia de
consulta e orientação.
O horário de trabalho permitido para obras será das 23h00 às 06h00 horas da manhã, de 2ª a
6ª feira e de 00h00 as 06h00hs aos sábados e domingos.
Caso seja necessário, esse horário será modificado pelo SHOPPING, mediante cumprimento
de regras que serão informadas pelo COMITÊ, em benefício do cronograma das obras, caso
em que os LOJISTAS serão devidamente avisados.
Todo funcionário que estiver trabalhando fora do horário normal e/ou sem a devida
autorização, será imediatamente retirado da obra.
O SHOPPING não permitirá a entrada de quaisquer materiais enviados para as obras dos
LOJISTAS com notas ficais em nome do SHOPPING.
É proibido, tanto ao LOJISTA como a qualquer funcionário de sua obra, portar arma de fogo
no interior do SHOPPING, mesmo que devidamente registrada em repartição policial.
O LOJISTA não poderá remover qualquer elemento físico do SHOPPING sem autorização
expressa do COMITÊ TÉCNICO.
10.4. TAPUME
Para dar-se início às obras da LOJA, o LOJISTA deverá providenciar a execução de tapume
de obra, conforme o padrão específico em detalhe abaixo.
O piso, parede e teto do SHOPPING, caso venham a estar dentro da área fechada por
tapumes, deverão estar devidamente protegidos.
O canteiro de obra de cada LOJA será seu próprio espaço físico e a área de “MALL” contida
no interior tapume, devidamente protegida.
Prever aplicação com a comunicação visual da marca no tapume à partir do momento em que
o contrato for assinado, previamente ao início das atividades de obra. A instalação do mesmo
será de responsabilidade do LOJISTA e a arte deverá ser previamente aprovada pelo setor de
Marketing do SHOPPING.
Nos locais onde existirem hidrantes, os tapumes deverão ser montados de maneira a não
obstruí-los, permitindo a instalação das caixas dos mesmos.
• Chapas de divisória naval, fechando toda a fachada da loja com porta de 210cm
(altura) X 90cm (largura).
• Ao avançar o tapume, o vão próximo ao roda teto do pórtico do SHOPPING deverá ser
devidamente vedado para que não permita a passagem de poeira para o “MALL”.
• Instalar dobradiças e maçaneta com chaves para permitir o fechamento do tapume.
• Adesivar todo o tapume, inclusive as laterais no momento do avanço do mesmo, com
arte previamente aprovada pelo SHOPPING.
O tapume não poderá ser fixado no piso e nem nos pórticos do SHOPPING.
Caso os adesivos não tenham sido colocados pelo LOJISTA e a arte não providenciada ao
departamento de marketing do empreendimento, o SHOPPING adesivará a LOJA com uma
arte padrão do SHOPPING, correndo todas as despesas por conta do LOJISTA.
10.5. ENTULHO
Todo o entulho ou lixo de obra deverá ser ensacado no interior da LOJA e colocado em
caçamba estacionária contratada pelo LOJISTA em local determinado pelo SHOPPING e em
horários pré-determinados pelo COMITÊ TÉCNICO durante o período de sua obra.
O LOJISTA é responsável pelo prazo de execução de obra previsto pelo SHOPPING, e deverá
concluir as obras e retirar todo o entulho até 15 (quinze) dias antes da data prevista para a
inauguração da LOJA quando da solicitação da vistoria final (item 10.10 – Anexo 5).
O horário de saída de entulho da LOJA ou canteiro de obra deverá ser previamente acordado
com o responsável designado pelo SHOPPING.
10.6. RESPONSABILIDADES
Cada LOJISTA é o único responsável pela execução das obras e instalações de sua LOJA.
Cabe aos LOJISTAS, às suas expensas e sob sua exclusiva e total responsabilidade, depois de
expressamente autorizados pelo SHOPPING e aprovados seus projetos nos órgãos
competentes, executar as obras civis, de acabamento interno das LOJAS e de suas fachadas,
bem como as instalações elétricas, telefone, som, água, esgoto, exaustão mecânica, ar
condicionado a partir dos pontos de entrega, pré-determinados e aprovado pelo LOJISTA, e
outras que se fizerem necessárias às suas instalações comerciais.
Os LOJISTAS são responsáveis por quaisquer danos causados por seus empregados,
contratados e empreiteiros ao SHOPPING e/ou a terceiros, bem como por qualquer
transgressão a determinações legais, assumindo integral responsabilidade por eventuais
infrações.
O LOJISTA deverá zelar para que o local de sua obra seja mantido com a máxima ordem e
limpeza, estando sujeito, caso contrário, ao embargo de sua obra pelo SHOPPING.
Qualquer material rejeitado pela fiscalização deverá ser retirado da SALA COMERCIAL em obra
em até 24 horas após o recebimento da notificação por escrito, sob pena de embargo da
respectiva obra.
A suspenção dos trabalhos não exime os LOJISTAS das obrigações e penalidades previstas
em contrato referentes a prazos e multas.
Os LOJISTAS serão os únicos responsáveis por qualquer irregularidade que porventura venha
a ocorrer na emissão de notas fiscais que acompanharem os materiais destinados as obras das
LOJAS.
10.7. FISCALIZAÇÃO
O SHOPPING manterá uma equipe de profissionais para fiscalizar a execução das obras das
LOJAS.
Essa equipe cuidará para que sejam cumpridos os projetos liberados para execução, pelos
LOJISTAS, seus empregados, contratados, empreiteiros e subempreiteiros, objetivando
preservar os resultados pretendidos pelo SHOPPING quanto à qualidade e segurança do
prédio, bem como garantir a sua inauguração e o início de atividades comerciais dentro dos
prazos previstos.
Qualquer membro credenciado pelo SHOPPING terá livre acesso a qualquer LOJA em obras,
a qualquer tempo, para verificar o andamento e a qualidade dos serviços, a fiel execução dos
projetos e a qualidade dos materiais empregados.
A falta de objeção, por parte do SHOPPING a qualquer alteração feita, não significa liberação
desta, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo.
A suspensão dos trabalhos não exime os LOJISTAS das obrigações e penalidades, previstas
em contrato, referentes a prazos e multas.
Alertamos aos LOJISTAS e RPO’s, que as bases das paredes das LOJAS não se encontram
impermeabilizadas.
O manuseio incorreto da água durante a execução das obras poderá resultar em danos ao
SHOPPING ou às LOJAS adjacentes.
A carga elétrica utilizada para a execução da obra não poderá ultrapassar o limite de 20A –
220Volts, e deverá ser instalado um quadro elétrico de energia provisória. Este quadro deverá
ser avaliado e liberado pelo COMITÊ TÉCNICO.
O uso de equipamento na obra que ultrapassar esta carga estipulada pelo COMITÊ TÉCNICO,
deverá ser motivo de solicitação prévia ao SHOPPING, devendo o LOJISTA obedecer às
orientações que lhe serão fornecidas.
Os equipamentos deverão vir acompanhados de Notas de Simples Remessa ou, na falta dessa,
relacionados quanto ao tipo, quantidade e n° de série, em papel timbrado da Empresa (duas
vias), ou com a assinatura do responsável pelos mesmos, indicando o número e o Nome
Fantasia da LOJA.
Não será permitida a entrega de qualquer material cuja nota fiscal tenha sido emitida em
nome do SHOPPING.
O LOJISTA será o único responsável pelo recebimento, transporte e guarda dos materiais e
equipamentos chegados, não sendo permitida a descarga sem a presença do seu preposto ou
responsável devidamente autorizado.
O trabalho de carga e descarga de materiais e equipamentos das obras das LOJAS, bem como
seu transporte dentro do prédio, deverá ser feito rigorosamente dentro dos horários da obra e
nos locais previamente determinados pelo SHOPPING, a serem indicados na ocasião da
execução das obras.
Não serão permitidos a entrada na obra e o transporte de materiais que estejam soltos ou a
granel, tais como: areia, pedra, saibro, terra de emboço, gesso e outros, devendo os mesmos
estar adequadamente ensacados.
A armazenagem dos materiais nas LOJAS deverá ser feita de modo a evitar sobrecarga na
laje de piso, inferior a 400kg por m².
Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos manualmente,
deverão ser transportados em carrinhos adequados, com rodas de borracha e pneu com
câmara de ar, não se admitindo em hipótese nenhuma, carrinhos com rodas metálicas nem o
arrasto sobre o piso nas áreas comuns.
Quaisquer danos causados às partes comuns do SHOPPING, no transporte de materiais e
equipamentos, serão corrigidos pelo SHOPPING e seu custo será repassado ao LOJISTA.
Até 2 (dois) dias antes da inauguração, o LOJISTA deverá solicitar a Vistoria Final das obras
de sua LOJA ao COMITÊ TÉCNICO, que terá o prazo de até 48hs para executar a vistoria
depois de solicitado.
Para a execução da Vistoria Final, a LOJA deve estar em condições normais de operação, não
devendo haver nenhum serviço de obras em andamento.
Não será permitida a inauguração da LOJA sem que seja feita a vistoria final.
O CADERNO TÉCNICO e seu conjunto de instruções como apresentados têm como objetivo
orientar e esclarecer a execução dos projetos e obras para as LOJAS, sem, contudo, esgotar a
matéria, podendo a qualquer tempo ser completada e/ou modificada pelo SHOPPING.
10.12. ANEXOS
Os anexos a seguir são padrões adotados para facilitar a comunicação e entendimento de itens
necessários ao LOJISTA e seus prepostos para a apresentação de documentos e detalhes
construtivos padronizados:
Ao
SHOPPING JARDIM NORTE
Venho por meio desta, declarar a V.Sas. estar ciente e de acordo com as normas
do CADERNO TÉCNICO do SHOPPING JARDIM NORTE para instalação de lojas e condições
de entrega da LOJA__________________, N°___________________, após ter verificado “in
loco” as medidas, e posicionamento dos pontos de instalações prediais da mesma.
Atenciosamente,
_______________________________________________________________
CARTA DE PREPOSTO
(Anexo 2)
Ao
SHOPPING JARDIM NORTE
De (Nome do Proprietário):__________________________________________________
Carta de Preposto
Data: ____/____/_____
Proprietário: _____________________________________________________
Preposto: ________________________________________________________
Termo de Responsabilidade
(Anexo 3)
___________________________________________________ Data:_______________
Locatário (nome legível e assinatura)
Comunicação de Início de Obra
(Anexo 4)
Ao
SHOPPING JARDIM NORTE
Ref.: Início das obras de instalação comercial
Prezados Senhores,
Tendo recebido, por parte de V.Sas. a “Liberação para Execução” dos Projetos de Instalação
Comercial da LOJA acima comunicamos pela presente o início das obras, com a montagem do
tapume a partir do dia ____/____/____.
O responsável pela LOJA junto ao SHOPPING JARDIM NORTE será o
Sr.:_____________________________________________________________________
Endereço: ________________________________________________________________
Telefone/fax:_______________________ Celular:_______________________
e-mail: __________________________________________________________________
O responsável pela obra será o Sr.:____________________________________________
CREA/CAU:__________________Empresa:______________________________________
Endereço:________________________________________________________________
Telefone/fax:_______________________ Celular:_______________________
e-mail: __________________________________________________________________
Na falta deste, o responsável será:
Sr.________________________________________Telefone/fax:___________________
Celular:_________________email:____________________________________________
Assumimos toda e qualquer responsabilidade por danos causados e estamos cientes de todas
as normas e regulamentos que deverão ser seguidos durante a referida obra.
Atenciosamente,
_______________________________________________________________
Carimbo da LOJA e assinatura de seu(s) representante(s) legal (ais)
Vistoria Final de Inauguração
(Anexo 5)
Ao
SHOPPING JARDIM NORTE
Ref.: Comunicação de término de obra e solicitação de vistoria final.
Prezados Senhores,
Atenciosamente,
________________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura(s) do(s) representante(s) Legal (ais)
Quadro elétrico provisório de obra
(Anexo 6)
Quadro geral de distribuição
(Anexo 7)
Detecção de Fumaça – Interligação do sistema da loja ao módulo do
Shopping
(Anexo 8)
Linha de
detecção da loja
Fonte 24Vdc
Contato do
receptor
Ar condicionado - Sistema de controle das lojas
(Anexo 10)
Detalhe típico do fechamento hidráulico das lojas
(Anexo 11)
Detalhe típico do fechamento hidráulico das lojas
(Anexo 11)
Detalhe típico para damper corta-fogo
(Anexo 12)
Detalhe típico para duto de exaustão de coifa
(Anexo 13)
Detalhe típico para duto de ar condicionado e de exaustão
(Anexo 14)
Isolamento e suportação de tubulação de ar condicionado
(Anexo 15)
Detalhe típico de suportação de duto
(Anexo 16)
Declaração de Responsabilidade Técnica pela execução do controle de
materiais de acabamento e revestimento
(Anexo 17)
_________________________________________________
Responsável Técnico:
Nº CREA/CAU:
Ficha de Identificação de Profissionais
(Anexo 18)
Prezados Senhores,
OBS.:
_______________________________________________________
Nome legível/RG
_______________________________________________________
Testemunha 1
_______________________________________________________
Testemunha 2