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5 – ADENSAMENTO - RECALQUES
RESUMO TEÓRICO

Pressão total = Pressão neutra + Pressão efetiva


U - Porcentagem de adensamento  U  f (T )
cv t
T - Fator tempo  T 
h f2
U  600  T  0,25  U 2
U  600  T  -0,9332 lg(1 - U) - 0,0851
h0
Altura reduzida hs 
1  i
Pa = pressão de pré-adensamento é a pressão limite da curva de recompressão
Pe = pressão calculada através do perfil geológico
Pa = Pe  o solo é dito normalmente adensado

Pa  Pe  o solo é dito pré-adensado, isto é, o solo geologicamente esteve sujeito a cargas


maiores
Pa  Pe  o solo não terminou de adensar sob o peso próprio das camadas superiores
 
k 2 1
K - Índice de compressão P
lg 2
P1
kh P
h  lg f
1   i Pi

EXERCÍCIOS

5.1 – Uma amostra de argila antes do ensaio de adensamento, apresentava as seguintes


condições:
altura inicial h = 2 cm
índices de vazios inicial i = 1,18
Após o ensaio altura se reduz para 1,28 cm. Calcular o índice de vazios final.

Solução

h0 2
hs    0,92
1   i 2,18
h f  h s 1,28  0,92
f    0, 4
hs 0,92

Outra forma de cálculo


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
h  h
1  i
   i   f  1,18   f
h  2  1,18  0,72
1,18   f
0,72   0,4
1  1,18

5.2 – Uma camada compressível tem 6 m de espessura e seu índice de vazios inicial é 1,037.
Ensaios de laboratório indicam que o índice de vazios final sob o peso de um edifício projetado
será 0,981. Qual será o provável recalque total desse edifício?

Solução
   i   f  1,037  0,981  0,056
 0,056
h  h 600  16,5 cm
1  i 1  1,037
5.3 – Em um ensaio de adensamento uma amostra com altura 4 cm, exigiu 24h para atingir um
grau de adensamento. Calcular o tempo em dias, para que uma camada com 8 m de espessura,
sob as mesmas condições de carregamento atinja o mesmo grau de adensamento.

Solução
t1 h12 64x10 4
 2  t 2  1.  4 x10 4 dias
t2 h2 16

5.4 – A pressão existente sobre um solo compressível é 1,8 kg/cm². A camada compressível tem
2,50 m de espessura, o índice de vazios inicial é 1,20. Sob o acréscimo de pressão igual a 1,2
tf/m², o índice de vazios decresce para 1,12. Pede-se, determinar o índice de compressão do solo
e a deformação da camada.

Solução
Pi  1,8
Pi  P  3,0
P  1,2
  1,20  1,12  0,08
 0,08
k   0,36
Pi  P 3,0
lg lg
Pi 1,8
 0,08
h  h   250  9 cm
1  i 2,20

5.5 – Um edifício A apresentou um recalque total de 30 cm. No fim de três anos o recalque
medido foi 10 cm. Calcular para um idêntico edifico B o recalque total ao fim de três anos.

A B

ha hb = 1,5 ha

Solução
40
Recalque total
 
Ra  ha Rb  hb
1  i 1  i
R a ha h
  a
R b h b 1,5h a
R b  1,5R a  1,5x 30  45cm

Recalque ao fim de 3 anos


10 1
ra  U a R a e rb  U b R b ainda Ua  
30 3
2
rb U b R b Ta U a 2 h b

ra U a R a
para U  60% T  0,25. .U 2
  
Tb U b 2 h a2
ha Ub 1 ra 1
ainda   portanto  x1,5  1 ou rb  ra  10cm
h b U a 1,5 rb 1,5
5.6 – O recalque total de um edifício, devido ao adensamento de uma camada de argila drenada
pelas duas faces é estimado em 10 cm. Admitindo-se que a carga seja aplicada instantaneamente,
pede-se calcular os tempos em dias necessários para que sejam atingidos recalques de 1 cm, 5 cm
e 8 cm. São dados:
Espessura da camada de argila 6 m
Coeficiente de adensamento 25x10-4 cm²/seg

Solução

t
Th f2

 300 T  416,6T
2

Cv 25x10  4
1
U1  %  100  10%  T1  0,008  t1  33,3  3 dias
10
5
U 2  %  100  50%  T2  0,20  t 2  83,3 dias
10
8
U 3  %  100  80%  T3  0,60  t3  250 dias
10
5.7 – Uma camada de argila com 3 m de espessura normalmente adensada, tem índice de vazios
1,4 e índice de compressão 0,6. Se a pressão vertical existente sobre a argila é duplicada, qual
será a variação de espessura?

Solução
0,6 x300 2Pi
Pf  2Pi portanto h  lg  22,5 cm
2,4 Pi
5.8 – Calcular o recalque total da sapata, sabendo-se que a mesma aplica uma pressão no centro
da camada de argila igual a 6,52 tf/m², o coeficiente de compressão é igual a 0,6 e o índice de
vazios 0,90.
41
Areia n = 1,8 g/cm³
2,60

1,80 Argila n = 1,6 g/cm³


Solução
Pressão devida ao peso das camadas superiores
Pi  2,60 x1,80  0,90 x1,6  6,12 tf / m 2
Pf  Pi  P  6,12  6,52  12,64 tf / m 2
kh P 0,6 x180 12,64
h  lg f  lg  17,9cm
1  i Pi 1  0,9 6,12
5.9 – Uma sapata aplica na cota média da camada de argila uma pressão igual a 6,52 tf/m².
Calcular o recalque total da sapata e a porcentagem de recalque após 5 anos. È dado o perfil
geológico abaixo.

0,00

Aterro n = 1,52 t/m³


1,5 NA

Areia fina compacta


n = 2 t/m³
10,0

Argila marinha
K = 0,42 cv = 5x10-4cm2/seg
n = 1,62 t/m³ i = 0,23
20
Areia fina argilosa
Solução

cota h Pressão total Pressão Pressão


neutra efetiva
1,5 1,5 1,5 x 1,52 = 2,28
10 8,5 2,28 + 8,5 x 2 = 19,28
15 5 19,28 + 5x 1,62 = 27,38 13,5 13,88

0,42x1000 13,88  6,52


h  lg  57,10cm
1  0,23 13,88
tc v 5x 365x8,64x104 x 5x10 4
T   0,315  U  62%
h f2 5002
5.10 – É dado o gráfico índice de vazios em função do log da pressão.
Para P1 = 0,5 1 = 1,00
P2 = 2,5 2 = 0,90
A pressão média sobre a camada de argila com 6 m de espessura é 0,75 kgf/cm².
Calcular o recalque para a pressão final 1,75 kgf/cm².
Solução

1  0,9
k  0,143
2 ,5
lg 0,5
1  i 0,143x 600 1,75
0,143    i  0922  h  lg  16,42 cm
1,75 1  0,922 0,75
lg
0,50
42
5.11 – Calcular a espessura de aterro com n 2,04 t/m³, a ser lançado sobre um pavimento, para
que a cota final do greide seja 412 m. O NA foi rebaixado com o emprego de filtros de areia
apoiados na cota 386 m.

412

Z
400 NA

396 NA
Argila marinha mole preta
n = 1,42 t/m³ i = 1,42 k = 0,69
386
Solução
Estuda-se a pressão efetiva no ponto médio da camada de argila nas duas condições, isto é antes
e depois do rebaixamento do NA

cota h Pressão total Pressão Pressão


neutra efetiva
393 7 7 x 1,42 = 9,94 7 2,94
393 7 2,04xZ + 9,94 3 2,04Z+6,94

Pi  2,94 Pf  2,04Z  6,94 h  Z  12


0,69 x14 2,04 Z  6,94
Z  12  lg
portanto 2,42 2,94
Z  12  3,99 lg  0,69 Z  2,36 
A solução será por tentativa e erro igualando os dois membros da equação

Resposta: aproximadamente 16,54 m

5.12 – Deseja-se construir um aterro sobre uma camada de argila compressível, de tal forma que
após o recalque a cota de estabilização seja 2,0 m. Inicialmente lançou-se 2,5 m de solo,
mantendo-se constante o NA.
Sabe-se que: a argila tem cv = 2 x 10-3 cm2/seg
Pede-se:
1 – O tempo em dias para que ocorra 50% do recalque;
2 – Qual a porcentagem de recalque aos 90 dias após a construção?

Solução

1 - U  50% T  0,2
Th f2 0,2 x 200 2
t   46,3 dias
Cv 2 x10  3 x86400
43

2 - tempo 90dias ou 90 x 86400  7776x103 seg

2 x10 3 x 7776x103
T  0,38  U  70%
2002
44

5 - AVALIAÇÕES – Av.5

Av. 5/1 – (1999, 2001)


O Edifício Residencial Tumiarú foi construído na cota 1,50 sobre uma camada de areia fina,
pouco argilosa, pouco siltosa. medianamente compacta a compacta, cinza e amarela, conforme o
perfil de sondagem fornecido.
O pilar P5 aplicou na cota da fundação a pressão de 30 tf/m², alcançando no centro da camada de
argila marinha 10 tf/m². O edifício estabilizou após 8 anos de construção.
Passados dois anos iniciou-se a construção do Edifício Mil Milhas, afastado 6,00 m do Edifício
Tumiarú. O seu projeto prevê a construção de garagem subterrânea devendo a cota máxima de
escavação atingir 3,0 m.
Está previsto que o principal pilar do Edifício Mil Milhas, o que mais se aproxima do P5 do
Edifício Tumiarú, aplicará no centro da camada de argila mole, abaixo do mesmo a pressão de
2,5 tf/m². É fornecido o gráfico de adensamento da camada de argila marinha.

PERGUNTA-SE :
1 – Qual será o recalque do P5 após a estabilização do Edifício Tumiarú?
2 – Qual será o recalque total do P5 desde a estabilização do Tumiarú, após a construção do
Edifico Mil Milhas?
3 – A análise dos recalques está sendo feita apenas para o P5, mas é válida para todos os pilares,
pergunta-se: o que deverá ocorrer com os edifícios em estudo?
4 – É válida a aplicação da fórmula t = T h2 / cv para o cálculo do tempo de recalque no caso em
estudo? Ou o tempo de recalque calculado pela fórmula será verificado na prática? Justificar.
5 – Em face de desentendimento entre o construtor e os condôminos do Edifício Mil Milhas o
rebaixamento do Na permaneceu ativado continuadamente por 3 anos, pergunta-se: tal fato
poderá aumentar o recalque do P5?

0,00 NT

2.0 NA

Areia fina, pouco argilosa, pouco siltosa,


medianamente compacta, cinza-amarela
γn = 1,8 t/m³

9,80
Argila marinha, siltosa,pouco arenosa, mole
a média, cinza a preta, intercalada por finas
camadas de areia.
γn = 1,6 t/m³ εi = 1,037 εf = 0,981 (adotar
como inicial no segundo carregamento)
cv = 5x10-4 cm²/seg
17,80
Areia fina pouco argilosa pouco siltosa
compacta cinza clara
γn = 1,8 t/m³
45

Solução

1 - Cálculo do recalque do P5 devido a construção do Tumiarú

cota h Pressão total Pressão Pressão


neutra efetiva
9,80 9,80 9,80 x 1,8 = 17,64
13,80 4,0 17,64 + 4 x 1,6 =24,04 11,80 12,24

Cálculo do coeficiente de compressibilidade


  0,95  0,90
k  i f   0,225
Pi 0,2218
lg
Pf
Cálculo do recalque
kh P 0,225x800 12,24  10
h  log f  lg  22,9 cm
1  i Pi 1  1,037 12,24

Resposta: Recalque do P5 após a estabilização do Tumiarú: R = 22,9 cm

2 – Cálculo do recalque do P5 devido a construção do Mil Milhas


 f   i  0,981 Pi = 12,24 + 10 = 22,24 t/m²

0,225x800 22,24  2,5


h  lg  4,2 cm
1,981 22,24

Resposta: Recalque do P5 devido a construção do Mil Milhas, após a estabilização do Tumiarú:


R = 22,9 + 4,2 = 27,1 cm

3 – Ocorrendo recalques diferenciais os edifícios saíram do prumo.

4 – A presença de finas camadas de areia falsearam o cálculo do tempo de recalque.

5 – A continuidade do rebaixamento do NA provocará aumento de recalque do P5.

Av. 5/2 – (30/06/2000, 21/06/2002)


As fundações de um edifício foram projetadas em sapatas assentadas numa camada de areia
compacta, apresentando capacidade de carga adequada. Entretanto, a existência de argila mole,
revelada pelas sondagens, causou preocupações com relação aos recalques que poderiam ocorrer,
tornando necessário o estudo deste solo com relação ao seu possível adensamento. Você está
encarregado de proceder esta análise, e elaborar um relatório a ser submetido aos projetistas da
obra a partir dos dados obtidos pelas sondagens e ensaios realizados, os quais estão consolidados
no perfil abaixo.

P 6 (40 t)
46

2,00 m n = 1,54 t/m³ Silte arenoso

3,00 m n = 1,68 t/m³ NA 1,30

n = 1,85 t/m³ Areia média compacta

n = 1,72 t/m³ a = 10 tf/m²


6,00m i = 0,80 Argila mole
f = 0,74

Rocha sã (granito)

Neste relatório, para atender às solicitações dos projetistas, com relação ao pilar P6, indicado no
perfil, você deve informar o seguinte:
a) a espessura da camada compressível;
b) a profundidade em que foram realizados os estudos de adensamento, tendo em vista as
recomendações técnicas para um caso como este;
c) os valores das tensões verticais, total e efetiva e a pressão neutra, no plano médio da camada
compressível;
d) em que estado de adensamento se encontrava a camada compressível antes da construção da
sapata (justifique numericamente sua resposta);
e) o estado do adensamento da camada compressível após a construção da sapata, admitindo-se
que o acréscimo de pressão no plano médio da camada compressível seja 3,0 tf/m²;
f) o valor do recalque total que poderá sofrer a sapata.

hi
Considerar: h  
1  i
Solução

a – espessura da camada compressível: 6m

b – profundidade das amostras: 5 a 11 m

c – Cálculo das tensões normal, neutra e efetiva

cota h Pressão total Pressão Pressão


neutra efetiva
2,0 2 2 x 1,54 = 3,08
3,3 1,3 3,08 + 1,3 x 1,68 = 5,26
5,0 1,7 5,26 + 1,7 x 1,85 = 8,40
8,0 3 8,40 + 3 x 1,72 = 13,65 4,7 8,96

d – tensão geológica 8,96 tf/m², tensão de pré-adensamento, 10,0 t/m² , portanto, a camada está
pré-adensada.
e – estado de adensamento da camada após a construção da sapata: 8,96 + 3,0 = 11,96 tf/m²,
portanto a camada está normalmente adensada.
f – Cálculo do recalque
47
600
h   0,80  0,74  20,0 cm
1  0,8

Av. 5/3 – (27/11/1992, 18/11/1994, 20/09/2001, 26/06/2003, 06/2004)


Dada a curva  = f (log p) de um solo compressível, determinar:
1. A pressão de pré-adensamento pelo processo Casagrande;
2. Calcular o índice de compressão k;
3. Calcular a variação do índice de vazios quando a pressão passa de 4,0 kg/cm² para 9,0
kg/cm²;
4. O recalque de uma camada de 8m de espessura considerando os valores dos itens acima;
5. O tempo para que ocorra 75% de adensamento da camada nas seguintes condições:
 Espessura 2m
 Drenagem dupla
 cv= 2,08 x 10-4 cm²/seg

Solução
1 - pré-adensamento; aproximadamente 2,8 kg/cm²
2 - sendo: P1 = 6 e 1 = 0,95
0,95  0,90
k  0,225
P2 = 10 e 2 = 0,900 então 10
lg
6
3 - sendo: P1 = 4,0 e 1 = 0,975
P2 = 9,0 e 2 = 0,91 então  = 0,065

4 - Cálculo do recalque
kh P 0,225x800 9
h  lg f  lg  32 cm
1  i Pi 1  0,975 4

5 - tempo para que ocorra 75% do recalque


2
c t  200 
0,235 
T  v2 portanto,  2  ou 130 dias
hf t  1129 x10 4 seg
2,08x10  4

Av. 5/4 – (18/11/1994, 20/09/1991, 26/06/2003)


48
A pressão de pré-adensamento de uma camada de argila marinha, mole cinza preta é 0,28
kg/cm². Para executar as fundações de um edifício, retirou-se uma porção de solo reduzindo-se a
pressão para 1,2 t/m². Sabendo-se que, o edifício aplicará uma pressão de 0,11 kg/cm², e que o
índice de vazios inicial é 0,986, qual será o recalque total do edifício após 10 anos?

Av. 5/5 – (09/06/2004)


A pressão de pré-adensamento de uma camada de argila marinha, mole cinza preta é 0,28
kg/cm².
A pressão efetiva no centro da camada de argila, oriunda das camadas adjacentes é 0,12 kg/cm².
Sabe-se que o edifício aplicará no centro da camada de argila a pressão de 0,10 kg/cm². O índice
de vazios inicial é 0,986, a espessura da camada em estudo 10 m, e o coeficiente de compressão
0,245.
Pede-se calcular o recalque total.

Solução

Pa = 0,28 Psi = 0,12 Psf = 0,12 + 0,10 = 0,22 portanto, não haverá recalque

Av. 5/6 – (09/06/2004)


Dada a curva  = f (log p), abaixo, representativa de uma amostra de solo compressível,
calcular:
1. O índice de compressão;
2. A pressão de pré-adensamento pelo processo Casagrande;
3. A variação do índice vazios quando a pressão passa de 4,0 kg/cm² para 8,0 kg/cm²;
4. O recalque de uma camada de 2 m de espessura, considerando pressão inicial 4 kg/cm² e
final 8 kg/cm²
5. Os tempos em dias para que ocorram: 20%, 50% e 75% de adensamento da camada nas
seguintes condições: Drenagem dupla cv = 2,08 x 10-4 cm2/seg.

Solução
1-
Pressão Índices de
vazios
6 0,95
10 0,90
49
0,95  090
k  0,225
10
log
6
2 – Pa = 2,8 kg/cm2

3-
Pressão Índices de
vazios
4,0 0,978
8,0 0,92
 0,058

4-
0,225x 200 8
h  lg  6,84 cm
1  0,978 4
5-
cvt
T 1002 T
h
2
 t
2,08x10  4
 4,8x10 7 T
 
2

U  20%  T  0,03  t  17 dias


U  50%  T  0,20  t  111 dias
U  75%  T  0,50  t  278 dias

Av. 5/7 – (02/11/1991, Ex 2ª Época 13/02/1993)


Sobre o terreno de perfil geológico abaixo, deseja-se construir um pátio de containers. Para tal,
será necessário aterra-lo, mantendo a cota de coroamento do pavimento depois de completado o
recalque na cota 314. Peso específico natural do aterro 2,04 t/m³. Para auxiliar o adensamento,
o NA será rebaixado até a cota 298. Pede-se: calcular a altura do aterro a ser construído para
atender as condições estabelecidas.

302 NA
Argila marinha, mole preta
sub = 1,42 t/m³
S = 100%
 = 1,42
k = 0,69
288
Areia grossa cinza, medianamente compacta

Solução: Cálculo no centro da camada de argila


Condição inicial
Pressão total = 7 x 1,42 = 9,94 tf/m²
Pressão neutra = 7 tf/m²
Pressão efetiva = 2,94 tf/m²

Condição final
Considerando que o aterro tenha altura Z
Pressão total = 2,04Z+9,94
Pressão neutra = 3
Pressão efetiva = 2,04Z + 6,94
50
Cálculo do recalque
0,69 x14 6,94  2,04 Z
h  lg  Z  12
2,42 2,94
Resolvendo por tentativa e acerto encontra-se Z = 16,54 m

Av. 5/8 – (Ex 2ª época 1994, Ex 06/12/1996)


Dados os perfis prováveis do subsolo, admitindo-se construir dois edifícios idênticos, pergunta-
se;
1. Qual recalcará em menor tempo? Por que?
2. Qual apresentará recalque final maior? Por que?

0,0 A 0,0 B
10,0 Areia 10,0 Areia

25,0 Argila marinha 25,0 Argila marinha

27,0 Areia com pedregulho Rocha sã

42,0 Argila

Av. 5/9 – (Ex 2ª Época 11/02/1994, 15/12/2000)


Calcular o recalque das fundações de um edifício considerado estabilizado, proveniente do
rebaixamento do nível de água, motivado pela exploração do aqüífero por uma fábrica de cerveja
vizinha ao edifício.
0,00 NT

2,00 NA 1
Areia n = 1,81 t/m³

6,00 NA 2

10,00

Argila
n = 1,84 t/m³ k = 0,5 i = 1,1

16,00

Solução

Cálculo das pressões para NA 1

Cota h Pressão total Pressão Pressão


neutra efetiva
10 10 10 x 1,81 = 18,1
13 3 18,1 + 3 x 1,84 =23,62 11 12,62

Cálculo das pressões para NA 2

Cota h Pressão total Pressão Pressão


51
neutra efetiva
10 10 10 x 1,81 = 18,1
13 3 18,1 + 3 x 1,84 =23,62 7 16,62

Cálculo do recalque
0,5x 600 16,62
h  lg  17,08 cm
1  1,1 12,62

Av. 5/10 – (02/06/2005)

Uma sapata rígida nas dimensões em planta 6x10m recebe a carga de um pilar de 1200 t. A
sapata está apoiada em solo arenoso na cota –1,0m, e aplica na cota média da camada de argila a
tensão de 1,8 tf/m². É dado o perfil geológico do solo.
Pede-se:
1 – A tensão na cota média da camada de argila devido ao peso próprio do solo antes da
construção da sapata.
2 – A tensão final na cota média da camada de argila após a construção da sapata.
3 – O recalque total da sapata sabendo que o coeficiente de compressibilidade é 0,42 e o índice
de vazios inicial é 0,23.
4 – A porcentagem de recalque em centímetros após 5 anos, sabendo-se que cv = 5x10-4 cm²/seg.

1200t

7,0
Areia n = 1,2 t/m³

Argila n = 1,4 t/m³


10,0

Areia argilosa

É dado h = k h / (1+ i) log pf / pi T = cv t / h²d

Solução

1 -  7 x 1,2  5 x 1,4  15,4 tf/m 2


2   6 x 1,2  5 x 1,4  1,8  16 tf/m 2
0,42 x1000 16
3 - h  lg  5,66 cm
1  0,23 15,4
5x10- 4 x 5x 365x86400
4-T   0,315  U  62%
500 2
 h  62% x 5,66  3,50 cm

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