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Aspectos Geotécnicos da Interagao Estrutura - Macico de Solos‘*) Nelson Aoki‘ Resumo : m natural dos specto pode a de estaca vertical formas variadas © materiais diversos. A variabilidade do sistema geotécnico se deve a ot materiais e a principal dificuldade re do a de uma nuvem, Pr isolada para 0 macigo de solos e, a extensio desse modelo, para o easo grupo de blocos inter carregada por sobrecarga vertical sujeitas ao efeito de atrite negativo e de empuxo horizontal em profundidade. ide na modelagem da forma dos elementos de solo, cujo ser compar WSe-se um modelo simples de transferéncia de ca bloco sobre grupo de estaeas e de dos pela superestrutura. Recorda-se que as fundagdes por esiacas, vizinhas trea plicada sobre a superficie de macigo com camadas de argila mole, estao | INTRODUGAO, estrutura, A partir do valor destas cargas © das caracteristicas do macigo de solos, 0 projetista da A literatura técnica sobre a interagao estrutura macigo de solos tem dedicade especial 1s0 da andlise do comportame carregamentodindmico. Estudos incorporam © meio ambiente fMuide conduzindo a analise dindmica do complexo sistema estrutura fluido - solo, conforme Kawakami ¢ Kitahara (1987) © Mesquita et al, (1994). ‘ estitico destaca-se o trabalho pioneiro de Chamecki (1969 do a0 caso particular da interagao de fundago determina a direa da superficie de contato ¢ jemento de fundacao superficial ade cla ponta, nento de fundagdo profunda, Deste modo, fuse ao a cota da base, do ago de ou, a seco transversal © do ek consideracto da eduzida a uma discussiio sobre valores admissiveis de recalques. em obras similares, Neste enfoque. referéneia é 0 plano horizontal, que interagio estrutura - macigo. de esultantes da experiéncia No caso de carr mento a origem dos eixos do sistema de ‘a pela base sistemas estruturais aporticados de conereto armado, com findagdes em sapatas, em macigos de solo com camadas adensiveis ao long se neste trabs do tempo, Considera elistico © cileulo dos 10 © comportamento visco fundamental para recalques diferenciais. prédios com fundagdes superfi pode ser O caso de interagio de nis, analisados sob diferentes. ado nos trabalhos de Barata (1987), Scarlat (1993) ¢ Gusmao (1995), estados limites iiltimo © de utilizagio des elementos estruturais da superestrutura c o calculo das cargas verticais nas fundagdes, é efetuado pelo projetista da do pilar do andar térreo, limite considerado comum aos dois especialistas. Entretanto, 0 projetista da fundagdo considera que © sentido positivo do eixo vertical di projetista da estrutura considera positive o sentido contririo, A razao talvez seja porque ca objeto de sua preocupagio: para cima a estratura ¢ para baixo a fundagao, A esirutura arquitetada pelo homem € um sistema de forma estética definida e faz sentido dirigir nosso olhar para ele, Eniret sistema da forca de gravidade e, 0 quem olha para as fundagdes, nao vé a variabilidade do macigo de solos, no qual ele esti imerso, por nao ser ele transparente, Quigi o mistério que cerca esta apenas reflexo deste fato? A atividade seja nese Pub i da XXVI Jommadas SulAmericanas de Engenharia Es 4) Professor cual 097, V1, pv SP © do IME_AL dos solos é variada e os mecanismos de sua formagio, transporte e posteriores mutagdes. sto omplexos: a Natureza arguiteta as cadticas formas dos elementos que compde os sistemas estruturais naturais que denominamos macigos de solos. O estudo da interagao estrutura mais que isi diferentes formas dos elementos sistema de referéneia comum e a ompoe os sistemas estruturais © os sistemas ntéenicos ou macigo de solos. A compreenstio do mecanismo de transferéneia de cai estuea vertical isolada, sujeita a uma car de compressiio estitica, atravessando as diferentes interagdo estrutura - macigo de solos. Dentro desta visio, apresenta-se um modelo simples de transferéncia de carga, que considera 0 macigo de solos linear e as cargas aplicadas ao longo da interface estaca - solo, compativeis com as resist@ncias iiltimas das camadas atravessadas. A consideracdo da aga0 da carga transmitida a0 macigo de solos, ao longo e sob a base dos fund: elementos estruturais d cilindricos ow deformagaes do macigo, & referenciads a um eixe comum colocado sobre a superficie do indeslocavel desprezai deformagaes devidas as aplicadas ao macigo. Apresenta-se também a extensio desta solugio para 0 caso de bloco sobre superestrutura, Finalmente solicitada por cargas aplicadas lembra-se que a fundagdo pode ser ao macigo de solos. O primeiro carregamento € amiliar 0 projetista estrutural enquanto © iltimo no muito, Trata-se do caso da ago de sobrecargas verticais aplicadas sobre um macigo. com camadas de solos adensiveis, ocasionando os fendmenos de atrito negative e de empuxo horizontal, sobre as estacas situadas nas proximidades destas cargas, 2. SISTEMA ESTRUTURAL SISTEMA GEOTECNICO 2.1 ESTRUTURA OU SISTEMA FSTRUTURAL A Resisténcia dos Materiais uata, de forma simplificad: da anilise das condigies de equilibrio das forgas que atuam em um sistema estrutural constituide por materiais de propriedades conhecidas, sujeito as condigdes impostas pelas ligaedes e apoios, sob ago das cargas aplicadas. “Define-se por sistema estrutural, ao conjunto formado por certo nimero de pegas ou elementos estruturais interligados, de formas, materiais ¢ tipos de apoio diversos. Como exemplos de_ sistemas estruturais correntes tém-se os prédios, galpdes industriais, pontes, passarelas, vindutos, silos. tanques, chamin No caso. particular cais, ete d pode-se dividi-la cm superestrutura, infra-estrutura ¢ fundagao. A d superestrutura & suportar as cargas des a da estrutura de um prédio subestrutura ou Fungao fungao da fundagao é transmiti-las a0 macigo de solos. A superestrutura & a parte situada acima da superficie do terreno e constituida por elementos estruturais com formas de A fundagdo ou subestrutura, constituida por ‘om formas de sapatas, interface comum com 0 macigo de solos, por onde ransfere as eargas da estrutura, A infra-estrutur uma constituida por elementos estruturais com as Jajes do subsolo, blocos sol A Figura I apresenta um exemplo tipico de estrutura de prédio em conereto armado com fundagdes em estacas. Destacou-se a estrutura do macigo de sales pa A superestrutura & forma 4 mostrar que a superestrutura nstituem imtegrantes da parte do solo ou estrutura superior vigas, pilares e lajes. A parte enterrada ou fundaga resistente entende-se a superficie sob de sinal contrario & agdo das estacas sobre o macigo, Por supertic as bases das fundagdes (pontas das estacas), limite inferior da estrutura e face superior do elemento de solo suparte © macigo de solos & formado por elementos d var objeto d estudo da Mecanica dos Solos. ~ pele Fig. | Estrutur © macigo de solos, solicitado ao longo da interface ¢ macigo de solos de contato com os elementos estruturais de fundagdo, colocades na parte inferior do sis gas para a superficie estrutural particular superficie resistente, superficie do A indeslocavel - superficie da rocha s€ ou superficie abaixo da qual as deformagdes do macigo podem ser desprezadas, provenientes da estrutura e do macigo de solos. No caso de hav transmi indeslocavel do constitui o apoio final das cargas coincidéncia da superficie resistente com a superficie do indeformave anilise da interagio enire o sistema esirutural e 0 geotéenico, uma vez que a estrutura apoia-se no indeslocdvel. Recordando que deform transformagio que traduz a variacio da distineia entre pontos de um corpo e que deslocamento de um ponto é a transformagao que se manifesta pela mudanga da posigfo deste ponto relativamente a um sistema de relerénc’ nada mais natural que n dos eixos do sistema de rel estudo da interagao estrutura am ponto sobre a superti macigo de solos, seja ie do indeslocavel MACICO. GEOTECNICO DE SOLOS OU SISTEMA A Mec © comportamento do macica de s solicitagdes impostas pela estrutura que nela se apoia, | provocando no itado pela superticie do terreno e pel indeslocavel. Tradicionalmente ela se apenas ao estudo das propriedades fisicas e do comportamento reoldgico do solo (maierial) que preenche 0 volume ocupado por um el solo do macico, nao havendo maior preocupagao com a forma deste elemento. A nio existéncia de forma defini 8 infinita. variagio apresentada pelas estruturas naturais, o que dificulta, nica dos Solos tem por finalidade estudar sob agio das nento de uma a se deve mas nvio impede este modo de se abordar 0 problema, Assim a variabilidade do macigo decorre da “dupla” heterogeneidade dos elementos de solos ea de comportamento do material sob agdo das cargas (propriedades fisicas reologia do tipo de solo que preenche a camada). Deline-se macigo de solos ou sistema estrutural geotéenico, a0 conjunto formado por um mimero de elementos ocupando continuamente 0 espago delimitado pela icie do terreno e a superficie do indeformivel Aoki e Cintra (1996), Por elemento de nde-se po tridimensional, com forma contomno indistinto e volume variivel, formado inulometria, mineralogia e super por material de mesma g comportamento reolégico, © macigo de solos pode ser esti instabilizave vel, instivel ow comportamento reolégico do(s) clemento(s) de solo(s) que ¢ constitui(em) © da tages atuantes. No caso de elemento de solo instivel, por exemplo, camada sub-adensada, dev providenci estabilizagio. dependendo do magnitude das sol No caso de solo camadas de solo colapsivel instabilizavel, por normalmente adensado, expansivo, deve-se considerar este fato no projeto da Os sistemas estruturais naturais, geralmente so mais conhecidos pela caracteristica peculiar do comportamento de um dos tomando-se geotéenicos de onal ov exemplo, fundagio, macigos de solos, sariter local, 1 nacional, de por exemplo: a) macigo de solos das zonas litorineas (Baixada Fluminense, —Santista, Paranagué, Rio Grande), formado por diversos elementos de solos do Tercidrio ¢ do Quaternario: argilas elementos de ranito, moles e médias, areias, sobrejacentes a solo residuais © saproliticos ( de 2 cte.); b) macigo de da Formagao Barreiras (elementos de solo sedimentar tereiiirio. laterizado), litoral, desde Vitéria, passando por Sao Luiz, Belém ¢ Manaus. A forma do elemento de solo mais conhecida é a camada (laje ou placa) de solo horizontal que ocorre que se estende a longo do formagio de solos sedimentares nem sempre é constante € a camada pode apresentar fragmentagao, adelgacamento localizade outras caracteristieas decorrentes da sua génese. A Figura 2 apresenta a vista superior da superficie resistente de elemento de solo sedimentar de um ‘los do litoral Santista, detectada n: A espessura det macigo de cravagdo de estacas pré-moldadas de conere'o para a esirutura de um tang rmazenamentc produtos quimicos, com cerca de 14 metros de metro. Pode-se notar a presenea de um vale de forma irregular que molda o topo da eamada de solo sedimentar resistente, abaixo da ponta das estacas, Outras formas de elementos de solo sito: camada sub-vertieal (em saprolite de gnaisse), bolsio (de la), bloco (de laterita), matacdo (de rocha), domo (de areia), coluna, veio, casca, nuvem de de de (de cimentagao earbonatiea ou de solo lateritico), fissura ou caverna (de formagio edrstica), recife de (caleario), mil-fothas, ete. A forma mais geral pode ser assemelhada a nuvens de varios tipos ( cirro, estrato, nimbo, cimulo, ctimulo A Figura 3 apresenta a vista superior da superficie resistente de solo saprolitico de litordneo, dentro da Baia da Guanabara, no Rio de Janeiro, desvendada durante pré - moldadas de concreto de um pilar de ponte da via expressa local. A forma da superticie resis delineia icias do topo das vertic wi da no comprimento das estacas do Quanto as caracteri tipos de solos, pode- artesianismo (nos solo: do litoraneas); a colapsibili centro-oeste do Estado de Sdo Paulo, sul de Minas Ge do Sul, interior da Bahia ¢ 1 eravagio de estacas s sub- is mais resistentes, icas peculiares dos diversos a adensabilidade sedimentares do Tereiirio ¢ Quaterndrio: ai moles das baixadas ade (nos solos da ais e Mato Grossc Planalto Central); a expansibilidade (nos solos do R Baiano: —massapé, —_folhelho), erodibilidade (em solo poroso ‘no saturado); a incompressibilidade (nos terciirios de argila duras: argilas duras da Formagao Guabirotuba e da Formagao Taubaté, tagué e sabao de caboclo); a cimentagio por precipitagzio de hidroxidos de ferro ou aluminio (nos solos tropicais laterizados: Formagio Barreiras, ao longo do litoral de Vitoria até Belém, tercidrio da cidade de Sao Paulo, etc.); a presenga de estrutura reliquiliar (no solo saprolitico de div nase, granito, basalto, etc..); a cimentagio carbonatica (nos solos de areia, siltes © argilas em longo da costa brasileira), Assim, 0 macico de solos 6 um sistema de enorme variabilidade e, devido & sua formagio natural, constitui um continuo tinico © ersas rochas complexo, local elementos com as forma ou regional, compost materiais € propriedades por mais variadas, acima descritas, comparar a elementos dos sistemas estruturais © existe uma diferenca basica entre os dois sistemas, no que diz respeito aos _materiais: elementos dos sistemas estruturais pode-se fabricar um material uma dada (por exemplo, o valor feck do conereto), com desempenho timo do material controlado por meio de uma dosagem adequada, 0 que niio é possivel no caso dos materiais dos sistemas geotéenicos, uma vez que estes apresentam resisténcias cuja dispersio em tomo do valor médio & natural Apesar de se poder forma dos otéenicos, no caso dos com resisténcia 238 No caso de uma fundagdo por estaca hd que se considerarem ainda os efeitos da execuyao sobre as ticular de propriedades naturais do solo. No caso estaca pré-fabricada cravada pode-se medir 0 comportamento do conjunto estaca-solo ao final da execuco de cada estaca por meio de prova de carg dindmica, Neste caso 0 valor da capacidade de carg média e sua dispersto uo longo du superfici resistemte, depende dos equipamentos, da metodologia executiva © do grau de controle da resisténcia apresentada pelo solo durante a execucao. das caracteristicas do macigo, MODELO SIMPLES DE INTERACAO ESTRUTURA - MACIGO DE SOLOS © exemplo pritico mais simple: solo, € 0 de uma estrutura e no estudo da interagao estrutura portico espacial e fundagdes em estacas verticais, no qual predomina o carregamento devido ao peso proprio, Neste caso, as reagdes © os revalques dos pilires resultantes di estrus devido as cargas verticais, condiciona o desempenho futuro da obra. A Figura 4 mostra que por estrut entender, em grau di estaca isolada: b) um solidarizado transferéneia de car po de estacas sob um bloco ‘upo de blocos sobre estacas, Nos complexidade crese por um portico, fens que se apresenta-se 0 basico de a, da estaca isolada para 0 estratilicados ¢, simplificados aplicéveis aos casos das estruturas (b) c(). macigo de solos os modelos 3.1 INTERACAO ESTACA ISOLADA - MACIGO DE SOLOS. © caso mais simples corresponde a0 elemento de estaca isolada e pode ser visualizado tragando-se b) GRUPO ESTACAS Stoca niGioo AJESTACA ISOLADA curva P-8 de car aplicad = recalque, no intervalo de amento 0 < P< R, onde P € a carga estitica Réa le ruptura da estaca Tratando-se de um sistema composto, a ruptura pode ocorter seja pelo csgotamento da capacidade de resisténcia do elemento estrutural seja pela formagio de um mecanismo de ruptura no solo que enyoly a estaca, Do ponto de vista estrutural, uma estaca vertical sujeita topo, pode ser tratada como um sistema formado por uma haste reta de comprimento L transversal A e modulo de elasticidade F macigo de solos no qual esti imersa. Um modelo simples de transferéncia de carga da a uma carga vertical de compressio P no seu firea da segao e pelo estaca isolada para © macigo de solos, no caso em que © comportamento. € comandado pelo solo, Aoki (1989). Neste modelo consideram-se conhecidos os diagramas de atrito local Q(2), alrite lado PL(z), fora normal N(2) ¢ recalque 6(2), indicados na Figura 5. ° hiperestaticidade uma vez que as reagdes de apoio encontra-se em. sistema possuielevado —grau—de sio continuamente distribuidos ao longo do fuste € base da estaca, Neste contexto estas reagdes silo dependentes do perfil do solo, ie., da natureza resistencia ¢ rigidez. das diferentes camadas de solo 10 longo do fuste e sob a ponta da estaca, até a superficie do indeslocavel. A questo como determinar o diagrama de transferéncia de carga Q(z) de atrito local ao longo do fuste e a reagio do solo sob a ponta representada pela forga Pp, Uma vez determinadas estas reagdes desprezando-se © peso proprio da estaca, pode-se escrever que © di do topo da estaca até (2), vale’ ama de atrito total, acumulado Jawa Plz) wo €) PORTICO S/ GRUPO ESTACAS iS rm esti. wna pode ser estimadlo pela expressd0: B(x) = ) “ onde, 8, ~ deslocamento do pé da estaca Pl2)= EQw).az 2) anes L Para a seyio do topo da estaca (z= C +L), 0 deslocamento 8 sera HCH) =843, N(@)=P- Pitz) ° De acordo com a lei de Hooke o diagrama me ones a : orrespondente a parcela de re cncurtamento elistico do fuste, sob aio do 8(CHL)= SNe (8 diagrama de forca normal N(z), se escreve: AE % , Para a seco do pé da estaca (2=C), 0 attto lateral 5 tz) = | ss total acumulado ser M=PLO = Fu .a2 Por outro lado o equilibrio estitico exige que ze P=Pl+ Pp (10) od 8 a0 longo do eixo da estaca woe. ataito arate Fone RECALOUE LocaL TOTAL wORMAL i re Lal his Af ines -- wei reery an pune Sowa? Fig. 5. Diagramas de transferéncia de carga estaca - solo. Para se estima a parcela de recalque rer a um modelo matemiitico para » do macigo de solos, representar o comportameni De ordo com Vésic (1975), pode-se recorrer aos intes Stropo modelos: a) fungdes de transferéneia de b) meio homogéneo elistico com médulo de elasticidade semi-infinito, i E ¢ Poisson v; c) método elementos finitos ©, d) mé contomo. No presente caso emprega-se 0 modelo meio elastico que permite considerar a continuidade recalque 6, sob 0 pé da estaca. A Figura 6 mostra a agio da estaca sobre 0 solo ( equilibrio do macigo de solos). O diagrama de recalques ao longo do eixo vertical para pontos abaixo do pé da estaca do indeslocavel ¢ at De acordo com Vésic (1975), a parcela de jeslocamento 8, vale: &=81t8., (1) 5.) = componente devido ao carregamento ao longo > faste 212) ponta Pp, sas de Poulos (1972, 1980) imente utilizadas nai pritica, de Mindlin (1936) ¢ das hipoteses. simplificadoras de Steinbrenner (1934), -onsiderando interface estaca-solo. Entretanto o diagrama de local Q(z) resultante pode nao ser compativel com 0 As solugdes class e lar a continuidade de deslocamento na atrito sirito local na ruptura, invalidando estas solugdes ima vez que, atingido este valor, passa a ocorrer deslizamento entre estaca ¢ solo, Na realidade 0 airito local na ruptura & extremamente variivel tornando-se impraticaveis métodos de ealeulo mais refinados, Uma solugio simples para o problema foi sntado por Aoki (1979, 1989), que determina amas de atrito Q(z) e a carga Pp, a partir dos 1) 0 alrito total na seguintes fatos experimentais: ruptura PL do fuste resultante das reagdes do solo ao long mente mobilizado para pequenos deslocamentos 8) do topo da estaca mm 7 (0 mm, aparentemente independente do tipo ou dimensdo da b) resisténcia pel na ruptura PP, & mobilizada a grandes deslocamentos, sendo dependente das dlimensdes da estaca, ou seja 8% do didmetro para as ponta estacas eravadas © até 30% do didmetro para as estacas escavadas, Fstes fatos evidenciam que 0 ito lateral ¢ mobilizado a admitir, de forma simplificada tes da ponta, podendo reagiio pela que a 241 ponta s6 se inicia apés a total mobilizago do atrito ral A reagio do solo do solo na ruptura PR corresponde a: PR=PL+PP (12) Considerando a Figura 7, verifica-se que para uma carga aplicada P maior que o atrito total PL e menor que a carga na ruptura PR, ou seja PL

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