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A R R E F E C I M E N T O
4 APRESENTAÇÃO
Conheça o propósito deste
livro
5 FUNÇÃO 8 COMPONENTES
Entenda a essência, qual o De forma detalhada, conheça
propósito de existência do todos os envolvidos no
sistema de arrefecimento processo
59 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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I APRESENTAÇÃO
DE ARREFECIMENTO
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TEMPERATURA
IDEAL DE FUNCIONAMENTO
É a faixa de temperatura de trabalho em que o motor apresenta melhor desempenho.
Respondo:
-“ Depende! ... depende de qual o
Combustível
ele está utilizando”
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1° ETAPA:
Fazer com que o motor atinja a
temperatura ideal de
funcionamento o mais rápido
possível.
2° ETAPA:
Impedir que o motor ultrapasse a
temperatura ideal de
funcionamento o chamado
superaquecimento.
Popularmente conhecido como
ferver.
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III – Componentes do Sistema de Arrefecimento
“Não são os grandes planos que dão certo; são os pequenos detalhes”
Stephen Kanitz
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1- Nome técnico: Fluido de Arrefecimento
Nome popular: Desconhecido
Função: Circular entre as galerias
do motor. Lubrificar a bamba d’água e válvula termostática.
Evitar a corrosão
dos componentes metálicos. Proteger as mangueiras, absorver o
calor dos
cilindros e perder calor para o meio externo.
Marca recomendada:
AcDelco / Whurt
Funcionamento:
O Fluido de arrefecimento
nada mais é do que uma
mistura entre água destilada
ou desmineralizada e a
adição de 20% de óleo
solúvel (hoje facilmente
encontrada na linha de
aditivos para motores diesel)
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Dica ³ Os aditivos de arrefecimento modernos contem excelentes
substancias para o tratamento interno ao motor. No entanto uma
dessas substancias é o anticorrosivo. Sua função é combater a
ferrugem. Acontece que se algum componente do sistema está
enferrujado este aditivo irá agredir a peça afim de remover a ferrugem,
o que pode ocasionar furos e vazamentos. Por isso fique atento ao
utilizar os aditivos de arrefecimento dos motores atuais. Possíveis
vazamentos podem ocorrer.
Substituição:
Com o sistema frio abra a tampa do radiador. Caso esteja baixo o
nível do fluido complete-o com água até cobrir toda a serpentina
interna do radiador. Afrouxe a abraçadeira da mangueira inferior do
radiador. Desconecte a mangueira e deixe todo o fluido vazar em um
recipiente medidor, pode ser um balde ou galão. A ideia nesta etapa é
medir quantos litros cabem no sistema. Reconecte a mangueira e
aperte a abraçadeira. Chegou a hora de adicionar o nosso óleo
solúvel. Ou o aditivo de arrefecimento da sua preferência. Como
agora você já sabe o volume total do seu sistema fica fácil seguir a
recomendação do fabricante quanto à diluição do produto escolhido.
Funcione o motor e adicione a mistura água desmineralizada +
aditivo através do bocal do radiador. Essa técnica é responsável por
evitar bolsas de ar nas galerias internas ao motor e radiador. A linha
opala não necessita sangria no sistema.
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2 - Nome técnico: Selo
Nome popular: Tampinha
Função: Vedar os furos de fundição do bloco
Marca recomendada: Aço bi cromatizado
4 Cilindros: 6 Cilindros:
2 cabeçote 3 cabeçote
2 bloco 3 bloco
1 traseiro água 1 traseiro água
1 traseiro óleo 1 traseiro óleo
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4 - Nome técnico: Bomba d’água
Nome popular: Desconhecido
Função: Circular o fluído de arrefecimento (13 lb por
pol.²)
Marca recomendada: Urba / Indisa
4 e 6 Cilindros SEM ar condicionado: 254000 INDISA
4 e 6 Cilindros COM ar condicionado: SZ2250 URBA
Funcionamento: O movimento de rotação do eixo
virabrequim é transferido através de uma correia para o
eixo da bomba d`água. Na outra extremidade deste eixo,
existe um conjunto de pás. O movimento dessas pás é
responsável por gerar um fluxo constante de água no
interior de todo o sistema de arrefecimento.
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Substituição: Após drenar todo o fluido do sistema de
arrefecimento, retire os 4 parafusos que prendem o
copo da bomba. Remova o alternador e por fim retire os
4 parafusos que fixam a bomba junto ao bloco do
motor. Antes de montar a bomba nova, lixe a face do
bloco afim de retirar qualquer vestígio de cola ou da
junta antiga, além de arranhar a face do bloco para
melhor aderência do silicone que será aplicado na nova
junta.
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Dica ¹ preste bem atenção no tamanho dos
parafusos que prendem a bomba. Eles têm
tamanhos diferentes e não podem ser montados
nos lugares errados. Caso isso aconteça um
parafuso poderá furar a camisa do primeiro cilindro.
Dano irreversível.
Dica ² utilize o silicone preto (massa de cárter) nas
duas faces da junta da bomba d’água no momento
da instalação.
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5 - Nome técnico: Termostato
Nome popular: Válvula termostática
Função: Restringir a circulação de água em quanto o motor
estiver frio
Marca recomendada: MTE Thomson
Funcionamento: Localizada acima da bomba d’água, a válvula
termostática em temperatura ambiente, permanece fechada.
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Dica ³ se você mora em uma região central do país, onde existe
a presença de duas estações bem definidas, a minha dica é
testar. Realize o teste de rodar com e depois sem a válvula e veja
qual dos dois funciona melhor para o seu caso. Lembre-se que
veículos movidos a álcool necessitam de uma temperatura mais
alta de trabalho.
Dica ¹ se
atente a
posição da
válvula
termostática.
Ela tem lado.
Verifique na
embalagem
do produto.
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6 - Nome técnico: Ventilador / Hélice / Eletro-ventilador
Nome popular: ventoinha
Função: forçar a passagem do ar pelo radiador
Marca recomendada: Original / Valeo
Funcionamento: existem 3 tipos de hélice na linha de montagem
do opala. Evoluindo com o passar do tempo e se aperfeiçoando
até o final da linha em 1992. Vou mostrar os modelos na ordem
cronológica:
1969 – 1979 hélice de metal 407mm diâmetro 4 pás
1980 – 1984 hélice de plástico 360mm diâmetro 5 pás (4 cil. À
partir de 77)
1985 – 1992 eletro ventilador 407mm diâmetro 5 pás
* motores 250-S eram equipados com hélice de metal com 5 pás.
** todos de 81/88 usavam sistema de embreagem
eletromagnética na base da hélice. No entanto esse sistema é
raríssimo nos dias de hoje...
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O funcionamento nos veículos equipados com hélice é bem
simples, existe uma correia ligada ao virabrequim e ao copo da
base da hélice. Com a movimentação do conjunto, as pás da
hélice giram de tal forma a puxar o ar para traz do motor,
forçando o ar presente na frente do radiador a passar por ele.
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Substituição: A troca dos modelos de hélice é bem simples. O
primeiro passo é afrouxar a tensão da correia. Para isso
desregule o alternador. Depois de removida a correia, basta
soltar os 4 parafusos que prender a hélice à sua base. A
montagem não tem segredo, aparafuse os 4 parafusos na hélice
nova e instale a correia. Lembre-se de tencionar novamente a
correia auxiliar.
Nos modelos equipados com eletro-ventilador, solte o
conector na base do motor elétrico e depois remova os 2
parafusos que prendem a carcaça protetora da hélice. Agora
basta puxar para cima. A montagem é o caminho inverso da
desmontagem.
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7 - Nome técnico: Camisas d’água
Nome popular: Desconhecido
Função: galerias responsáveis por acomodar o fluido de
arrefecimento junto ao motor
Marca recomendada: Original
Funcionamento: as camisas d’água são espaços ocos que
circulam as camisas de cilindro e a câmara de combustão. Sua
função é acomodar o fluido de arrefecimento, afim do mesmo
ficar o mais próximo possível do local onde ocorre a explosão do
combustível garantindo a máxima absorção do calor que irradia
dos cilindros.
A imagem ao lado
mostra a camisa d'água
do primeiro cilindro,
atrás da bomba d'água.
Ela nos mostra qual
estado pode chegar a
interna do motor se
não for cuidada.
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8 - Nome técnico: Mangueiras
Nome popular: Desconhecido
Função: conduzir o fluido de arrefecimento por todo o sistema
Marca recomendada: Original / Jauh
Funcionamento: Existem dois pontos distintos no sistema de
arrefecimento, o local onde o fluido absorve calor (motor) e o
local onde ele perde o calor (radiador). Para realizar a ligação
entre esses dois pontos utilizamos as mangueiras.
Nos veículos movidos a gasolina existem basicamente 2
mangueiras no sistema. A superior e a Inferior do radiador.
Já nos motores movidos a álcool existem bem mais
mangueiras que compõem o sistema. 2 ramificações são cruciais.
A primeira trata-se de um “T” adicionado à mangueira inferior do
radiador. A função deste “T” é desviar o fluido de arrefecimento
para o coletor de admissão. A ideia é aquecer o tubo para melhor
aproveitamento da explosão do etanol. A segunda ramificação
localizada à base da válvula termostática recebe o fluido que
circulou pela admissão.
Existem alguns modelos de veículos que possuem o opcional
Ar Quente. Para esses modelos existe uma segunda ramificação
junto ao copo da válvula termostática afim de desviar o fluxo do
fluido para dentro do veículo, onde existe um trocador de calor
que irá aquecer o ar para os ocupantes da cabine.
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Dica ¹ fique atento aos veículos que o sistema de ar
quente está ligado. É muito comum, que o trocador de
calor localizado de baixo do tabelie fure. Vazando todo o
fluido dentro de veículo.
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Substituição: todas as mangueiras são presas por abraçadeiras
metálicas. Para substituição das mangueiras basta afrouxar as
abraçadeiras e desencaixar a mangueira.
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Dica ³ como as mangueiras novas entram com bastante pressão na
hora da montagem, é sempre bom lubrificar as peças para que as
mangueiras entrem com facilidade. Para isso utilize uma fina camada
de óleo solúvel. Caso não tenha o óleo solúvel disponível, pode-se
utilizar um camada bem fininha de graxa amarela.
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9 - Nome técnico: Reservatório
Nome popular: galão
Função: armazenar o fluido de arrefecimento
Marca recomendada: Original / Valeo
Funcionamento: o reservatório é utilizado em 2 momentos. O
primeiro é quando o motor esquenta e o excesso de fluido é
expelido pelo ladrão do radiador e uma mangueira o transporta
até o reservatório. Nos veículos que não possuem esse
reservatório esse fluido é lançado para fora do sistema e existe
uma mangueira que direciona o fluxo até o chão. O segundo
momento em que o reservatório é utilizado, acontece quando
por algum motivo o nível do fluido de arrefecimento abaixa no
radiador. Outra mangueira é responsável por sugar o fluido
armazenado no reservatório. Suprindo assim a necessidade do
sistema.
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O reservatório está presente nos motores:
6 cilindros de 1975 à 1992
4 cilindros de 1985 à 1992
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IV – Funcionamento do Sistema de
Arrefecimento
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Com a válvula totalmente aberta, a função do sistema
de arrefeciemento agora não é mais aquecer o motor, e
sim resfriá-lo. O movimento de rotação da hélice é
responsável por “sugar” o ar que se localiza na frente do
radiador, obrigando assim o ar a passar por entre os
tubos de irradiação do radiador removendo energia do
sistema. Esse modelo de sistema de arrefecimento
equipou os veículos de 1969 até 1985.
Parece tudo certo, mas ao passar do tempo observou-
se que muitas coisas poderiam ser melhoradas e
aprimoradas neste modelo. Vou sitar algumas delas.
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Perceba que ao funcionar o motor a hélice era movida pela correia sem ter
necessidade. Ora, o motor acabou de funcionar, está frio, porque eu preciso
de uma hélice girando? Sem contar que existe muita energia de rotação
desperdiçada no movimento dessa hélice. Já parou pra pensar o quanto de
potência perde o motor tendo que girar aquele trambolho de hélice? Se eu
preciso que o motor aumente a sua temperatura e chegue o mais rápido
possível na temperatura ideal de funcionamento não faz sentido ter uma
hélice retirando calor do radiador o tempo todo.Outro ponto à ser observado
é que quando o motor atingia o ponto máximo da temperatura ideal de
funcionamento, não existiam mais recursos para abaixar essa temperatura. A
valvula já estava aberta e a hélice já esta girando, como controlar o excesso
de temperatura? Por esses e outros motivos foi desenvolvido então o sistema
de eletro-ventilador.
Após 1985 todos os veículos passaram a utilizar o sistema de eletro-
ventilador. Agora não existe mais uma helice que gira o tempo todo. Existe
um termostato/interruptor térmico, popularmente conhecido como cebolão,
que ao atingir o ponto máximo da temperatura ideal de funcionamento fecha
contato e aciona o eletro ventilador. Por quanto tempo? O tempo que for
necessário para que a temperatura chegue ao minimo do ideal. Abrindo o
contato do interruptor e desligando o eletr-ventilador.
Genial não? O sistema é tão bacana que essa lógica funciona nos veículos
modernos até os dias de hoje.
A baixo separei um vídeo para mostrar os dois sistemas em funcionamento
na prática!
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V – Análise das peças
Agora que sabemos o nome e a função de cada componente, sabemos
também como eles trabalham juntos e como o sistema funciona em
harmonia, é hora de começar a entender o que pode acontecer de errado.
Como identificar e corrigir um componente defeituoso. Aumente a sua
expectativa que vem chumbo grosso!
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1.2 Defeito: contaminação
Sintoma: coloração e viscosidade alterados
Diagnóstico: abra a tampa do radiador e mergulhe a ponta do
dedo no fluido. Observe se o fluido se comporta como água e
escorre ou se fica preso e grudado como se fosse um óleo.
Normalmente a coloração e viscosidade deste óleo tem o
aspecto de doce de leite. São indícios de que o óleo do motor
passou para as galerias de água. Este sintoma é de junta do
cabeçote rompida. Normalmente ocorre quando o veículo
sofre um superaquecimento
Resolução: utilize produtos específicos para limpeza do
sistema de arrefecimento. Troque algumas vezes o fluido até
que o sistema esteja totalmente limpo. Somente então
adicione novo fluido de arrefecimento ao sistema. Água
desmineralizada + óleo solúvel ou aditivo.
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1.3 Defeito: nível baixo
Sintoma: completar constantemente o nível do radiador
Diagnóstico: o maior erro é não saber identificar o nível
máximo e mínimo do fluido de arrefecimento. Se adicionar
fluido para mais, com o veículo quente, irá escapar pela
mangueirinha do ladrão. Se adicionar fluido de menos irá
faltar durante o processo de circulação e o motor
superaquecerá. O nível correto de sistema acontece quando o
fluido cobre as “colmeias” do radiador.
Com o nível correto, leve o veículo para um local onde o
piso está seco, e observe se existe algum tipo de vazamento
de fluido de arrefecimento no chão.
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2- Nome técnico: Selo
2.1 Defeito: furo
Sintoma: vazamento
Diagnóstico: realize uma inspeção visual dos selos do motor
e identifique de onde parte o vazamento.
Resolução: realize a substituição do selo.
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3- Nome técnico: Radiador
3.1 Defeito: furo
Sintoma: superaquecimento por falta de água / vazamento /
água sumindo
Diagnóstico: realize uma inspeção visual das “colmeias” do
radiador afim de encontrar o vazamento. Lembre-se que a
água quando vaza deixa rastros. Outra maneira de identificar
um furo é com o veículo quente você pode escutar o
vazamento de vapor no radiador.
Resolução: remova o radiador e leve-o a um profissional que
avaliará se existe reparo ou não da peça.
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3.2 Defeito: entupimento
Sintoma: superaquecimento / ineficiência / eletro ventilador fica ligado
por muito tempo e não desliga
Diagnóstico: abra a tampa do radiador e com uma lanterna observe as
galerias internas. Se existir alguma “pedrinha” fechando algum furo, é
sinal que existe entupimento do radiador.
Caso todos os outros componentes do sistema tenham sido
verificados e mesmo assim o veículo continua a superaquecer vale a
pena verificar o radiador ele pode sim estar entupido.
Resolução: remova o radiador e envie a um especialista. Ele irá abrir a
peça e com um instrumento parecido com uma escova, desobstruir e
limpar todos os tubos de irradiação e depois fechar o radiador.
Dica ¹ solicite um teste sob pressão para garantir que o radiador foi
bem vedado e o fato de abri-lo não gerou vazamentos.
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3.3 Defeito: aplicação
Sintoma: superaquecimento por ineficiência
Diagnóstico: verifique se o radiador que está instalado no veículo é
condizente ao ano e modelo de aplicação. Infelizmente é muito comum
veículos com o radiador errado. O carro está com o motor 6 cilindros
mas o radiador instalado é de 4 cilindros. Ou então o veículo está com
radiador de alumínio e o correto seria radiador de ferro.
Resolução: tenha a certeza de que o radiador que está sendo usado é o
correto para o ano e modelo daquele veículo.
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4.2 Defeito: vazamento
Sintoma: marca de vazamento na base da bomba / abaixando o nível
do fluido de arrefecimento
Diagnóstico: na base da bomba existe um pequeno furo de dreno. Nele
não pode sair água. Quando o retentor interno à bomba estraga, é por
ali que o fluido escapa.
Resolução: substitua a bomba d’água
Dica ¹ é triste mas é verdade, não tem reparo. Tem que trocar a
bomba toda.
Dica ² fique atento à altura do eixo da bomba nova. As bombas de 4 e
6 cilindros são iguais, mas os veículos com e sem ar condicionado são
diferente.
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4.3 Defeito: ineficiência
Sintoma: veículo começa a superaquecer e não circula o fluido de
arrefecimento
Diagnóstico: abra a tampa do radiador e acelere o motor. Com o
aumento da rotação o fluido deve circular em alta velocidade. A falta de
fluxo pode ser causada por defeito na bomba ou entupimento do
circuito.
Resolução: substitua a bomba d’água
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5.2 Defeito: travada fechada
Sintoma: a temperatura sobe muito rápido e o veículo superaquece
Diagnóstico: funcione o motor com o veículo frio. Monitore a
temperatura nas duas mangueiras do radiador. A temperatura das duas
deve ser diferente até o veículo atingir a temperatura ideal de
funcionamento. Depois disso a temperatura das duas mangueiras deve
ser a mesma. Se mesmo depois de quente existir uma diferença de
temperatura entre uma mangueira e a outra, ou seja, uma está quente e
a outra está fria, é sinal de que a válvula está travada fechada.
Resolução: substitua a válvula termostática
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6- Nome técnico: Eletro ventilador
6.1 Defeito: motor queimado
Sintoma: o motor ferve, joga água para fora e o eletro – ventilador não
liga.
Diagnóstico: desconecte a tomada da traseira do motor do eletro-
ventilador. Conecte a ponta de uma extensão de fio nos terminais
positivo e negativo da bateria. Com a outra ponta encoste nos terminais
do motor eletro-ventilador. Se ele não girar significa que o motor está
queimado ou travado. Se ele girar normalmente significa que não esta
chegando energia no motor. Aí o defeito pode ser um mau contato nos
conectores, chicote partido ou interruptor térmico defeituoso
Resolução: existem eletricistas experientes que conseguem reparar
estes pequenos motores. Caso você encontre um de confiança vale o
reparo. Se preferir pode colocar um motorzinho novo.
A foto acima é de um motor elétrico universal, que pode ser adaptado em qualquer eletro ventilador
por um eletricista experiente
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6.2 Defeito: interruptor queimado
Sintoma: o motor ferve, joga água para fora e o eletro – ventilador não
liga.
Diagnóstico: verifique se o motor eletro-ventilador não está queimado.
Com a chave de ignição acionada, desligue os dois terminais do
interruptor térmico e com o auxílio de um fio ligue um conector no
outro. Se o eletro-ventilador ligar é sinal de que o seu interruptor térmico
(cebolão) está estragado.
Resolução: troque o interruptor.
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7- Nome técnico: Camisas d’água
7.1 Defeito: trinca
Sintoma: o motor esquenta muito rápido. Fluido de arrefecimento
abaixando o nível. Em alguns casos é um defeito silencioso que você só
irá descobrir no momento da desmontagem.
Diagnóstico: infelizmente o diagnóstico é realizado desmontando o
motor. Retire o cabeçote e faça uma análise visual afim de encontrar
trincas nas peças. Este teste pode ser feito também pela retifica.
Resolução: por se tratar de um defeito muito sério, a resolução deve ser
avaliada por um profissional especialista. Dependendo do local da trinca,
pode haver reparo com o uso de solda e em alguns casos com uma cola
chamada Plasteehl
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8- Nome técnico: Mangueiras
8.1 Defeito: dilatação
Sintoma: é um defeito silencioso que não altera o funcionamento do
sistema de arrefecimento
Diagnóstico: realize a inspeção das mangueiras e compare o diâmetro
do corpo da mangueira com o diâmetro da abraçadeira metálica.
Quando a mangueira está dilatada o diâmetro do corpo é maior do que o
diâmetro da abraçadeira. Fatalmente em poucos dias, ou em uma
viagem longa, essa mangueira irá estourar.
Resolução: substitua a mangueira
Dica ¹ sei que é de partir o coração substituir uma peça que não
apresenta defeito aparente. Mas com certeza é melhor troca-la quando
pode do que o carro te deixar na mão. Sem contar o perigo que é essa
mangueira estourar com água fervendo.
Dica ¹ existe uma mangueira no mercado que possui uma mola interna.
A função da mola é justamente impedir que a mangueira “murche”
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9- Nome técnico: Reservatório
9.1 Defeito: não suga a água
Sintoma: o nível do sistema de arrefecimento abaixa no radiador, mas o
reservatório permanece cheio.
Diagnóstico: para que o radiador consiga sugar o fluido do reservatório,
é extremamente importante que não existam entradas de ar entre a
tampa e o reservatório. Nem entre a tampa e as mangueiras.
Resolução: substitua a tampa do reservatório e certifique-se de que não
existam entradas de ar entre as peças
Dica ¹ Como o
reservatório muda de
acordo com o ano
atente-se para substituir
a tampa para o sistema
correto do carro
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VI – Defeitos e Soluções
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Veículo superaquecendo: 1° passo: Desligue o motor. Se ele
Acredite se quiser, mas a realmente estiver em
primeira pergunta que deve superaquecimento não queremos que
ser feita é: Como sei que meu o motor seja danificado.
veículo está superaquecendo?
A resposta mais comum é que 2° passo: Fumaça é um forte indício de
o ponteiro do marcador de superaquecimento. Por isso fique
temperatura atingiu o atento antes de abrir o capô. É comum
vermelho no painel. E essa é que as mangueiras estourem e saia
uma boa resposta! vapor e água fervendo para tudo
quanto é lado. E é claro ninguém quer
No entanto não
se queimar.
podemos confiar única e
exclusivamente na 3° passo: abra o capô lentamente e
informação do mostrador verifique se o radiador está jogando
do painel. Existem água para fora. Em forma líquida ou
sintomas no em forma gasosa. Caso isso aconteça
configura um superaquecimento
funcionamento do motor
legítimo.
que comprovam que a
temperatura ultrapassou o 4° passo: o calor é transmitido através
nível ideal de de irradiação, ondas infravermelhas.
funcionamento. Por isso você vai perceber nitidamente
Para verificar a que o cofre do motor está mais quente
do que o normal. Com muito cuidado,
autenticidade do
coloque a mão na mangueira superior
superaquecimento, siga os e aperte-a você irá perceber que ela
passos a baixo. está inchada e extremamente quente.
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5° passo: fique em silencio e tente escutar a água em ebulição. Ao
chegar a 100C° a água começa a ferver e este processo tem SOM
conhecido e específico. Tente escutar o SOM de óleo fritando na
frigideira. Acontece que na maioria dos superaquecimentos, as
juntas das tampas laterais e de válvulas começam a vazar óleo. E o
óleo fervendo também tem aquele som estralado específico.
6° passo: vazamentos de óleo e cheiro de óleo queimado pode
acontecer. É comum em estágios mais avançados de
superaquecimento, as juntas derreterem, deixando passagem livre
para o óleo vazar por todo o motor.
A presença de qualquer um destes sintomas indica que realmente
o sistema de arrefecimento enfrenta um superaquecimento.
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Mas e se o veículo estiver em movimento, como saber se o sistema está
em superaquecimento?
Quando o motor
superaquece o óleo
do cárter perde
viscosidade, ou seja,
ele fica menos viscoso
mais “fino”. Por isso
ele começa a não
exercer algumas de
suas funções e a
primeira delas é não
carregar os tuchos.
Por isso o primeiro
A foto acima é de um relato nosso de superaquecimento, caso tenha
sintoma é PERDA DE interesse clique aqui para assistir
POTÊNCIA.
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Para que o veículo entre em superaquecimento, algum componente do
sistema parou de funcionar e causou o desequilíbrio. A nossa função é
descobrir qual deles interrompeu o ciclo de arrefecimento.
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4- Agora é hora de testar a eficiência do nosso radiador. A forma mais
fácil de fazer isso é colocando um radiador de outro carro que sabemos
que funciona normalmente. Se você não possui outro radiador ou um
amigo para te emprestar um, não tem jeito vai ter que retirar e mandar
verificar a eficiência com um especialista. Realize novos testes e garanta
que o defeito foi solucionado. Caso persista siga para a próxima etapa.
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7- As coisas estão começando a ficar sérias. Tem fluido no sistema. O
fluxo de água é constante e não tem obstruções no sistema. A hélice está
forçando o ar pelo radiador. O radiador novo garante a eficiência na troca
de calor. Então agora sabemos que existe “alguém” colocando mais calor
do que o nosso sistema consegue retirar da água. Vamos ter de remover o
cabeçote para verificar o estado da junta. Envie o cabeçote para a retífica e
verifique se a altura dele está Standard (primeira altura) em seguida
realize o teste de trinca e por último o empeno da peça. Caso empenado
execute a plaina da superfície e monte uma junta nova.
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VII – O pulo do gato
Agora vou dar dicas que funcionam na pratica e que podem melhorar e
muito o seu sistema de arrefecimento.
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2- Melhore a eficiência da hélice
Para garantir um melhor empuxo do ar pela a hélice você pode
aumentar o tamanho da hélice (atenção para não colidir com nenhuma
mangueira) ou aumentar o número de pás. Quanto mais pás, maior o
empuxo.
Existe também uma hélice que diminui a sua largura a medida que a
rotação aumenta. Diminuindo a resistência do ar e conferindo melhor
desempenho ao motor.
4- Motores potentes
Existe uma infinidade de motores de eletro-ventiladores de veículos
modernos que possuem uma velocidade de RPM muito maior do que os
originais do opala. Verifique com o especialista em radiadores mais
próximos qual o motor melhor se adapta ao seu radiador.
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5- 100% aditivado
Hoje no mercado, existem alguns aditivos que têm menor calor
específico do que a água. Ou seja, eles esquentam mais rápido e resfriam
mais rápido. Por isso os veículos de competição não utilizam água no
sistema de arrefecimento, eles utilizam 100% de aditivo no sistema.
6- Recurso técnico
Em algumas visitas ao nordeste do país, local onde as temperaturas são
altíssimas, conversei com diversos opaleiros. E por lá existe uma “receita”
infalível para evitar o superaquecimento. Eles descobriram que quando se
coloca os dois modelos de sistemas de arrefecimento, a hélice mecânica e
o eletro ventilador, para trabalharem em conjunto, o resultado é
excepcional. O fenômeno acontece porque a quantidade de Ar empurrada
pelos tubos trocadores de calor do radiador é muito grande! Lá eles
utilizam a hélice mecânica a traz do radiador e o eletro ventilador na
frente do radiador. Mas atenção os fios são ligados de forma invertida. Ao
invés de puxar o ar, o eletro ventilador ira empurrar o ar contra o
radiador. Pode parecer uma gambiarra, mas o fato é que la tem
funcionado bastante e acaba que a adaptação não fica aparente e acaba
passando desapercebida aos olhos menos atentos.
OPALANAVEIA ®
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VIII – Considerações finais
CAIO ALEXSANDER,
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