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Processo nº

73679-05.67 / 19.4

LO Nº 07372 / 2020

te
LICENÇA DE OPERAÇÃO

en
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual nº 9.077 de 04/06/90, registrada no Ofício do
Registro Oficial em 01/02/91, e com seu Estatuto aprovado pelo Decreto nº 51.761, de 26/08/14, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº
6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 06/06/90 e com base nos
autos do processo administrativo nº 73679-05.67/19.4 concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO.

alm
I - Identificação:

EMPREENDEDOR RESPONSÁVEL: 20744 - PETROLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS

git
CPF / CNPJ / Doc Estr: 33.000.167/0102-55
ENDEREÇO: AVENIDA GETULIO VARGAS 11001
BRIGADEIRA
92426-000 CANOAS - RS

Di
EMPREENDIMENTO: 4814
LOCALIZAÇÃO: AVENIDA GETULIO VARGAS, 11001
SAO JOSE o
CANOAS - RS
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: Latitude: -29,87238505 Longitude: -51,16752279
ad
A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: REFINARIA DE PETROLEO
sin

RAMO DE ATIVIDADE: 2.062,00

MEDIDA DE PORTE: 1.600.000,00 área útil em m²


ÁREA DO TERRENO (m²): 1.600.000,00
As

ÁREA CONSTRUÍDA (m²): 376.935,74


Nº DE EMPREGADOS: 730

II - Condições e Restrições:
to

1. Quanto ao Empreendedor:
1.1- este documento REVOGA o documento de Licença de Operação Nº 02031/2020, de 15/04/2020;
2. Quanto ao Empreendimento:
en

2.1- esta licença é válida para um processamento máximo de 35.000 m³/dia de petróleo cru;
2.2- a capacidade produtiva máxima mensal do empreendimento é de:
Quantidade Unidade Medida Descrição do Produto
m

1.070.000,0 m³ derivado do petroleo


2.3- esta licença contempla a operação das seguintes unidades e suas respectivas capacidades nominais:
cu

Identificação Capacidade de Projeto


Conjunto de Recuperação de Enxofre - URE (U-307/U-308/U-309/U-310) 98 t/dia
Unidade de Coqueamento Retardado - UCR (U-650) 3.000 m³/dia
Do

Unidade de Craqueamento Catalítico (U-03) 3.400 m³/dia


Unidade de Craqueamento Catalítico de Resíduo - URFCC (U-300) 8.500 m³/dia
Unidade de Desaromatização de Solventes - UDS (U-19) 150 m³/dia
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Av Borges de Medeiros, 261 - Centro - CEP 90020-021 - Porto Alegre - RS - Brasil www.fepam.rs.gov.br
Identificação Capacidade de Projeto
Unidade de Destilação Atmosférica (U-01) 12.000 m³/dia
Unidade de Destilação Atmosférica (U-50) 23.000 m³/dia
Unidade de Destilação a Vácuo (U-02) 6.000 m³/dia
Unidade de Geração de Hidrogênio I - UGH-I (U-702) 550.000 Nm³/dia
Unidade de Geração de Hidrogênio II - UGH II (U-704) 1.250.000 Nm³/dia

te
Unidade de Hidrodessulfurização Seletiva de Nafta Craqueada - UHDS (U-311) 6.500 m³/dia
Unidade de Hidrotratamento de Diesel I - UHDT-I (U-700) 5.200 m³/dia
Unidade de Hidrotratamento de Diesel II - UHDT- II (U-710) 7.000 m³/dia

en
Unidade de Secagem de Diesel - USDl (U-706) 6.000 m³/dia
Unidade de Solventes - USOL (U-15) 1.300 m³/dia
OBS: a UNIDADE DE HDT pode operar com o processo de H-BIO, limitada a carga de óleo vegetal em 10% da carga total da Unidade de HDT.

alm
2.4- esta licença contempla a operação dos seguintes dutos:
Tag do Duto Produto Origem Destino Extensão(m)
10"-0028-P-0218-F11b 10"-0028-P-0679-Bc Gasolina REFAP Ipiranga/Raizen 820
10"-0028-P-0192-F11b 10"-0028-P-0681-Bc óleo diesel S-10 REFAP Ipiranga/Raizen 830
6"-0028-P-0298-F11b 10"-0028-P-0682-Bc QAV1 REFAP Ipiranga/Raizen 840

git
12"-0028-P-0299-F11b 10"-0028-P-0683-Bc óleo combustível REFAP Ipiranga/Raizen 890
8"-DS-5133-001-Bc/B1 óleo combustível REFAP UTE Sepé-Tiaraju 3.200
8"-0028-P-0382-F11c asfalto (CAP-20) REFAP BR 150
6"-0028-P-0385-F11c asfalto (ADP) REFAP BR 150

Di
10"-0028-P-0242-F11b óleo combustível REFAP BR 160
6"-0028-P-0381-F11b óleo combustível REFAP BR 130
6"-0028-P-2942-Cb propeno REFAP BR 100
6"-0028-P-4411-Cb GLP REFAP SHV 20
6"-0028-P-0631-Cb GLP
o REFAP Orter 3.350
6"-0028-P-0399-F31a GLP REFAP NGB 30
4"-0028-P-0580-F11b Hexano Venda REFAP BR 490
ad
(Subproduto PE5
Slurry)
4"-0028-P-0582-F11b solvente borracha REFAP BR 480
3,5"-0028-P-0435-F11b aguarraz REFAP BR 500
sin

6"-0028-O-0198-F11b querosene de REFAP BR 130


iluminação
6"-0028-P-4502-Cb butano REFAP BR 100
16"-0028-P-4652-Bc óleo diesel S-500 REFAP Raizen (ramal 830
principal)
As

16"-0028-P-4673-Bc óleo diesel S-500 REFAP BR 30


10"-0028-P-0192-F11b óleo diesel S-10 REFAP BR 10
10"-0028-P-0218-F11b Gasolina REFAP BR 20
6"-0028-P-0298-F11b QAV1 REFAP BR 10

2.5- esta licença contempla a operação das seguintes etapas do processo produtivo: Recepção, Destilação Fracionada,
to

Craqueamento Catalítico, Coqueamento Retardado, Hidrotratamentos, Recuperação de Enxofre, Mistura, Armazenamento,


Expedição;
en

2.6- no caso de qualquer alteração a ser realizada no empreendimento (alteração de processo, implantação de novas linhas de
produção, ampliação de área ou de produção, relocalização, etc.) deverá ser previamente providenciado o licenciamento junto à
FEPAM;
2.7- deverá ser apresentado à FEPAM, a cada 2 (dois) anos, até o dia 15 do mês de janeiro, Relatório de Auditoria Ambiental,
m

conforme a Resolução CONAMA 306/2002, modificada pela Resolução CONAMA 381/2006 e a Portaria FEPAM n.º 32/2016;
2.8- a empresa deverá informar à FEPAM, com no mínimo 10 dias de antecedência, a realização das paradas programadas de
unidades de processo detalhando o dia previsto, hora estimada, objetivo, o tempo de duração do serviço, possíveis transtornos,
cu

mesmo que de pequena duração, que possam vir a ocorrer (ruído, geração de flare, fumaça, etc..), Plano de Operação da
Refinaria de forma a manter o atendimento da LO durante o período das paradas; demais entidades contatadas ou a contatar,
comunidade a ser avisada (ou representante da mesma) e forma de contato, bem como demais informações consideradas
relevantes;
Do

2.9- a empresa deverá informar à FEPAM, imediatamente após o inico das paradas emergenciais, em tempo real, ao SELMI (por e-
mail) e ao DEAMB (através de mensagem de whatsapp e ligação para o n. 51.99827840) informando as unidades de processo
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envolvidas, motivo da parada, tempo estimado, possíveis transtornos que possam vir a ocorrer (ruído, geração de flare, fumaça,
etc..), bem como demais informações consideradas relevantes, assim como deverão ser avisadas as comunidades do entorno (ou
representantes da mesma);
2.10- a empresa deverá apresentar, até 30 dias após o encerramento das paradas programada e/ou emergencial, relatório técnico,
contendo a descrição das atividades desenvolvidas durante o período da parada, unidades envolvidas, alterações realizadas,
problemas advindos da parada e recomissionamento das unidades, entre outras informações, acompanhado da ART (Anotação

te
de Responsabiliade Técnica) do profissional responsável pela elaboração do relatório;
2.11- a empresa deverá divulgar na rede mundial e computadores, em ambiente aberto e acessível, em linguagem e forma acessíveis a

en
toda a comunidade as seguintes informações: os limites de lançamentos previstos na LO, os padrões de lançamento verificados,
inclusive as emissões atmosféricas, as razões de eventual descumprimento de qualquer padrão. A empresa deverá adotar canal
de comunicação com a comunidade para informar de forma rápida as possíveis ocorrências na refinaria que possam ser de
interesse ou afetar a comunidade, como da ocorrência de alívios significativos para a tocha (tocha mais alta que o normal),
informando o motivo da ocorrência e duração esperada;

alm
2.12- o empreendedor é responsável por manter condições operacionais adequadas, respondendo por quaisquer danos ao meio
ambiente decorrentes da má operação do empreendimento;
2.13- caso haja encerramento das atividades, deverá ser prevista a recuperação da área do empreendimento e apresentado à FEPAM,
com antecedência mínima de 02 (dois) meses, o plano de desativação com levantamento do passivo e definição da destinação
final do mesmo para local com licenciamento ambiental, acompanhado de cronograma executivo;

git
2.14- sempre que a empresa firmar algum acordo de melhoria ambiental ou ajustamento de conduta com outros órgãos (federal,
estadual ou municipal), deverá ser enviada cópia desse documento à FEPAM, como juntada ao processo administrativo em vigor;
2.15- esta licença não exime o empreendedor do atendimento às demais obrigações legais (federais, estaduais e municipais);

Di
2.16- deverá fazer a comunicação imediata à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura na hipótese de descoberta fortuita de
elementos de interesse paleontológico, na área do empreendimento;
2.17- o(s) empreendedor(es) deste empreendimento deverá(ão) manter o Certificado de Regularidade do Cadastro Técnico Federal -
CTF/APP válido(s) (www.ibama.gov.br) e, caso haja inclusão de novo(s) empreendedor(es), este(s) deverá (ão), no prazo de até
o
60 (sessenta) dias, apresentar o(s) Certificado(s) de Regularidade do Cadastro Técnico Federal - CTF/APP válido(s), com
correlação na(s) Ficha(s) Técnica(s) de Enquadramento:
ad
Categoria Código Descrição
15 15 - 2 Fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas betuminosas e da
madeira
sin

3. Quanto à Preservação e Conservação Ambiental:


3.1- deverão ser integralmente mantidas e preservadas as condições atuais existentes das APPs (Áreas de Preservação Permanente)
correspondentes à faixa de largura de 30 (trinta) metros do Arroio Sapucaia, Arroio Guajuviras e arroio sem denominação,
localizados nas porções norte/nordeste/noroeste/sul da gleba da empresa, conforme Lei Federal n° 12.651, de 25 de maio de
As

2012, bem como toda a vegetação existente dentro dos limites destas áreas, de acordo com Laudo Técnico sob ART
2020190056046 CREA-RJ;
3.2- deverão ser integralmente mantidas e preservadas as condições atuais existentes da APP (Área de Preservação Permanente)
correspondente à faixa de largura de 30 (trinta) metros da lagoa localizada junto ao Horto, na porção noroeste da gleba, que
possui características naturais, conforme Lei Federal n° 12.651, de 25 de maio de 2012, bem como toda a vegetação existente
to

dentro dos limites destas áreas, de acordo com Laudo Técnico sob ART 2020190056046 CREA-RJ;
3.3- deverão ser preservados os exemplares isolados de espécies nativas, bem como as porções de matas existentes no terreno que
não interferirão na área do empreendimento, conforme rege o Art. 143 da Lei Estadual nº 15.434, de 09 de janeiro de 2020 e de
en

acordo com o Laudo de Cobertura Vegetal sob ART 2020190056046 CREA-RJ;


3.4- fica proibido o abate de qualquer exemplar vegetal cuja espécie encontre-se listada no anexo do Decreto Estadual nº. 52.109 de
1º de dezembro de 2014, e na Portaria MMA nº 443/2014, que por ventura ocorram dentro dos limites da área total pretendida
m

para o licenciamento deste empreendimento, de acordo com o Laudo de Cobertura Vegetal sob ART 2020190056046 CREA-RJ;
3.5- deverão ser mantidas sem quaisquer intervenções as porções com vegetação nativa secundária nos estágios médio e avançado
que não interferirão na atividade do empreendimento, perfazendo uma área total de 51,53 e 23,55 hectares, respectivamente, a
cu

fim de manter suas características e proteção das formações vegetais destas áreas, de acordo com o Laudo de Cobertura
Vegetal sob ART 2020190056046 CREA-RJ;
3.6- por se tratar de atividade de utilidade pública, para o caso de quaisquer necessidades de intervenções na vegetação da gleba e
nas respectivas APPs, deverá ser solicitado licenciamento prévio devidamente justificado, atendendo as normas legais (federais,
Do

estaduais ou municipais). Deverão ser mantidos os locais que não interferirão na atividade da empresa, conforme itens anteriores;
3.7- é proibida a utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha de animais silvestres (Lei Federal 5197/67);
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3.8- deverá ser atendida a Portaria SEMA nº 79, de 31 de outubro de 2013, e as Instruções Normativas SEMA nº 12 e 14, de 10 de
dezembro de 2014, a fim de controlar as espécies exóticas invasoras na gleba do empreendimento. Caso ocorra a necessidade
de remoção de vegetação invasora, apresentar proposta técnica com metodologia e cronograma de execução, para aprovação
pela FEPAM;
3.9- a intervenção em exemplares de espécies exóticas está isenta, podendo ser efetuada em casos de riscos de queda, danos ao
patrimônio, a terceiros e pessoas, desde que não estejam associadas a alguma Área de Preservação Permanente (APP).

te
Somente poderá ocorrer intervenção em exemplares após verificação da ocorrência de ninhos ou abrigos de animais, devendo o
mesmo ser orientado por profissional habilitado, indicando o melhor momento para sua realização. Após as atividades
relacionadas deverá ser apresentado à FEPAM relatório técnico com as informações e justificativas técnicas para as intervenções,

en
acompanhado de ART de profissional habilitado;
3.10- para o caso de necessidade de intervenção de exemplares vegetais exóticos que estejam causando risco junto à redes elétricas,
deverá ser feita comunicação junto à concessionária de energia elétrica para as devidas providências. Em ocorrendo autorização
por parte da concessionária para intervenção na vegetação da gleba do empreendimento, a mesma deverá ser apresentada ao

alm
final das atividades, junto com relatório técnico e ART de profissional habilitado, conforme item anterior;
3.11- as intervenções em espécies exóticas mencionadas nos itens acima não poderão causar danos as espécies nativas no seu
entorno, devendo adotar todas as medidas necessárias para não interferir nos demais espécimes;
3.12- deverá ser atendida a Portaria SEMA nº 79, de 31 de outubro de 2013, e as Instruções Normativas SEMA nº 12 e 14, de 10 de
dezembro de 2014, a fim de controlar as espécies exóticas invasoras na gleba do empreendimento. Caso ocorra a necessidade

git
de remoção de vegetação invasora, apresentar proposta técnica com metodologia e cronograma de execução, para aprovação
prévia pela FEPAM;
4. Quanto ao Abastecimento de Água:

Di
4.1- a captação de água superficial deverá ser realizada conforme Portaria Nº 1199/2012, de 10/08/2012, do Departamento de
Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, que autoriza a empresa a captar 0,85 m³/s,
num regime de bombeamento de 24 horas/dia, durante 7 dias/semana, durante o ano todo, no ponto de coordenadas geográficas
29°50'28'' S e 51°11'10'' W; o
5. Quanto aos Efluentes Líquidos:
ad
5.1- os efluentes líquidos gerados, efluente líquido de processo, pluvial contaminado e a purga das torres de refrigeração, deverão ser
encaminhados para tratamento junto a ETE instalada na área da empresa, e após lançados no corpo receptor licenciado. As
águas pluviais não contaminadas deverão ser encaminhadas ao Canal 1 no ponto de coordenadas -29,868254 e -51,171249;
5.2- para o Efluente Líquido INDUSTRIAL e SANITÁRIO:
sin

5.2.1- este empreendimento está incluído no Sistema de Automonitoramento de Efluentes Líquidos das Atividades Poluidoras
Localizadas no Estado do Rio Grande do Sul - SISAUTO, atualizado pela Resolução CONSEMA N.º 01 de 20 de março
de 1998 e publicada em 15 de abril de 1998, na classe F, devendo realizar medições e análises de seus efluentes
líquidos de acordo com a "Tabela de Parâmetros e Padrão de Emissão" desta Licença e encaminhar a respectiva
As

"Planilha de Acompanhamento de Efluentes Líquidos" à FEPAM, via digital, até o décimo dia de todos os meses do ano,
de acordo com o Art. 19 desta Resolução (a Planilha digital encontra-se disponível na home-page da FEPAM:
www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e Efluentes - Planilhas de Acompanhamento/ SISAUTO-
Planilha SISAUTO on Line);
5.2.2- a vazão máxima permitida para o lançamento dos efluentes líquidos industriais e sanitários é de 16.800,0000 m³/dia,
sendo que a vazão de pico não poderá ultrapassar 1,5 vezes a vazão média horária lançada no dia, de modo a atender
to

o artigo 16 da Resolução CONAMA 430/2011;


5.2.3- deverá ser apresentado à FEPAM, trimestralmente, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, perfil de vazão dos
efluentes bruto e tratado (os perfis encontram-se disponíveis na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, em
en

Licenciamento Ambiental/ Formulários/ Planilhas de Acompanhamento/Planilhas de Acompanhamento-SISAUTO),


ressaltando-se que o perfil deverá cobrir um mínimo de 24 horas sucessivas;
5.2.4- corpo receptor dos efluentes líquidos tratados: ARROIO SAPUCAIA, no ponto com as seguintes coordenadas
geográficas: Latitude -29,86485000 e Longitude -51,17092900;
m

5.2.5- para fins de automonitoramento, deverão ser analisados e reportados, através da "Planilha de Acompanhamento de
Efluentes Líquidos", os parâmetros, as freqüências de medição e os tipos de amostragem abaixo listados para os
efluentes líquidos industriais e sanitários tratados com lançamento direto ou indireto em corpos hídricos (conforme
cu

Resoluções CONSEMA N.º 01/1998, CONSEMA N.º 355/2017 e CONAMA Nº430/2011):


Tabela de Parâmetros e Padrão de Emissão
Parâmetro Padrão de Emissão Frequência Tipo
Do

a Ser Atendido Medição Amostragem


Alumínio <= 10 mg Al/L semanal composta

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Tabela de Parâmetros e Padrão de Emissão
Padrão de Emissão Frequência Tipo
a Ser Atendido Medição Amostragem
Benzeno <= 1,2 mg/L semanal simples
Cádmio <= 0,08 mg Cd/L semanal composta

te
Chumbo <= 0,16 mg Pb/L semanal composta
Cianeto <= 0,16 mg CN/L semanal composta
Cobre <= 0,4 mg Cu/L semanal composta

en
Coliformes termotolerantes <= 1000 NMP/ 100 ml ou 99% de diária simples
eficiência
Cromo total <= 0,4 mg Cr/L semanal composta
Demanda bioquímica de oxigênio <= 26,0 mg O²/l diária composta

alm
Demanda química de oxigênio <= 150 mg O²/l diária composta
Etilbenzeno <= 0,84 mg/L semanal simples
Fenóis totais (reagentes à 4- 0,1 mg/L semanal composta
aminoantipirina)
Ferro <= 10 mg Fe/L semanal composta
Fósforo total <= 0,4 mg P/l diária composta

git
Manganês <= 1,0 mg Mn/L semanal composta
Mercúrio em miligrama por litro <= 0,008 mg/l semanal composta
(mg/L)
Níquel <= 1,0 mg Ni/L semanal composta

Di
Óleos e graxas minerais <= 10 mg/L diária simples
Óleos e graxas vegetais e animais <= 30 mg/L diária simples
pH entre 6,0 e 9,0 diária simples
Sólidos suspensos totais <= 50 mg/l o diária composta
Subst tensoativas reag azul metileno <= 2,0 mg MBAS/L diária composta
Sulfeto total 0,1 mg/L semanal composta
ad
Temperatura < 40 ºC diária simples
Tolueno <= 1,2 mg/L semanal simples
Xilenos <= 1,6 mg/L semanal simples
Zinco <= 2,0 mg Zn/L semanal composta
sin

- caso opte por trabalhar com eficiência de remoção deverão ser apresentados laudos de análise dos efluentes bruto e
tratado para o respectivo parâmetro;
5.2.6- os parâmetros cor, espuma, materiais flutuantes e odor devem ter monitoramento diário pelo operador da estação de
tratamento, a fim de verificar o atendimento aos padrões estabelecidos na Resolução Consema nº 355/2017, e os
As

registros observados devem ser armazenados no local, à disposição da fiscalização da FEPAM;


5.2.7- deverá ser apresentado à FEPAM, via digital, resultado de análise físico-química de seus efluentes brutos com uma
periodicidade anual, no mês de março, realizada por laboratório cadastrado junto a esta Fundação (a Planilha digital
encontra-se disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e
Efluentes - SISAUTO- Planilha SISAUTO On Line). A análise deverá abranger os seguintes parâmetros: pH,
to

temperatura, DBO5, DQO, sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis, óleos e graxas e demais parâmetros relevantes
existentes na composição do referido efluente;
5.2.8- deverá ser apresentado à FEPAM, via digital, resultado de análise físico-química de seus efluentes brutos e tratados
en

com uma periodicidade anual, no mês de março, realizada por laboratório cadastrado junto a esta Fundação (a Planilha
digital encontra-se disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental/ Resíduos
e Efluentes - SISAUTO- Planilha SISAUTO On Line). A análise deverá abranger todos os paramettros listados na
CONSEMA 355/2017;
m

5.2.9- a análise dos efluentes coletados, conforme solicitado, deverá ser realizada em amostras compostas por alíquotas
proporcionais de todos os fluxos de efluentes;
5.2.10- esta Licença contempla a operação da Estação de Tratamento de Lodos operada pela VEOLIA (o óleo deverá ser
cu

reaproveitado, o efluente encaminhado para tratamento junto a ETE instlada na área da empresa, e a torta sólida
incorporada na Unidade de Coqueamento Retardado);
5.2.11- deverá ser mantido um responsável técnico pela operação da Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos (ETE) com
a ART (anotação de responsabilidade técnica) atualizada, bem como deverá ser apresentado, com uma periodicidade
Do

semestral, nos meses de janeiro e julho, relatório técnico assinado pelo respectivo responsável técnico, descrevendo as
condições de operação da ETE (problemas ocorridos durante o período, instalação de novos equipamentos, parada da
estação ou do processo produtivo, modificações realizadas na ETE, eficiência do sistema de infiltração do efluente,
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etapas que realizam reciclo/reuso de efluentes, utilizações dos efluentes reutilizados, etc.), acompanhado de
levantamento fotográfico; os relatórios técnicos a serem entregues em janeiro devem ser acompanhados da cópia da
ART do responsável técnico;
5.2.12- incluir no relatório solicitado no item anterior o relatório de acompanhamento da operação da Estação de Tratamento de
Lodos, informando os volumes tratados, eficiência do tratamento realizado, problemas ocorrios no período, alterações
realizadas, entre outras informações, acompanhado de ART (Anotação de Responsabilidade técnica) do profissional

te
responsável pela operação e elaboração do referido relatório;
5.2.13- incluir ainda, no relatório solicitado acima, o relatório de acompanhamento da operação da Estação de Tratamento de
Água, informando os volumes tratados, destinação dos principais efluentes/resíduos gerados, problemas ocorridos com

en
a operação da ETA, alterações realizadas, entre outras informações, acompanhado de ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) do profissional responsável pela operação a ETA e pela elaboração do referido relatório;
5.2.14- deverão ser mantidos junto ao sistema de tratamento de efluentes líquidos, à disposição da fiscalização da FEPAM,
relatórios da operação do mesmo, incluindo análises e medições realizadas, consumo de água, vazões recirculadas,

alm
vazões tratadas e lançadas, bem como registros das compras de produtos químicos utilizados para o tratamento, por
um período mínimo de dois anos;
5.2.15- deverá ser apresentado à FEPAM, bimestralmente, nos meses de janeiro, março, maio, julho, setembro, novembro, via
digital, resultado de análise de Ecotoxicidade dos efluentes líquidos tratados, realizada por laboratório cadastrado junto
a esta Fundação (a Planilha digital encontra-se disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, em
Licenciamento Ambiental/ Resíduos e Efluentes - SISAUTO- Planilha SISAUTO On Line). A análise deverá ser efetuada

git
em organismos teste de no mínimo dois diferentes níveis tróficos;
5.2.16- o efluente industrial tratado deverá atender ao padrão de Ecotoxicidade conforme determina o Artigo 18, § 3º, I e II da
Resolução Conama 430/2011, em função da vazão lançada, da vazão de referência e da classe do corpo receptor;
5.2.17- deverá ser apresentado à FEPAM, com a mesma frequência dos resultados de análise de Ecotoxicidade, relatório

Di
conclusivo quanto ao atendimento do estabelecido no Artigo 18, § 3º da Resolução CONAMA nº 430/2011, com
indicação dos valores utilizados para o cálculo da Concentração do Efluente no Corpo Receptor (CECR), acompanhado
da ART do responsável técnico pela elaboração do documento;
5.3- deverá ser apresentado mensalmente, até o dia 10, o monitoramento do corpo receptor dos efluentes líquidos tratados, com um
o
ponto a montante do lançamento das águas pluviais não contaminadas, um ponto a montante do lançamento dos efluentes
industriais tratados e um ponto a jusante do lançamento dos efluentes líquidos tratados, assim como o monitoramento dos pluviais
ad
não contaminados. Deverá ser apresentado juntamente o croqui demonstranto a localização dos pontos monitorados, incluindo a
coordenada de cada ponto;
5.4- para efeito de controle das condições de lançamento, não é permitida a mistura de efluentes com águas de melhor qualidade
sin

antes do seu lançamento, tais como águas de abastecimento, do mar e de sistemas abertos de refrigeração sem recirculação,
com a finalidade de diluição, conforme artigos 9º da Resolução CONAMA n.º 430/2011 e 16 da Resolução CONSEMA N.º
355/2017;
5.5- deverão ser atendidos todos os padrões de emissão constantes nas Resolução CONSEMA N.° 355/2017, de 13 de julho de 2017,
independentemente do acompanhamento do SISAUTO;
As

5.6- a Empresa está autorizada a receber lodo ativado, proveniente de outras refinarias do Sistema Petrobras, para reinoculação,
visando à manutenção do tratamento biológico de efluentes (biodiscos). A cada novo recebimento de lodo deverá ser
apresentado relatório técnico, descritivo e fotográfico, informando quantidade recebida, procedencia e os efeitos da aplicação na
ETE;
to

5.7- a empresa está autorizada a enviar 100.000 m³/ano de água produzida do tanque drenador da REFAP (TQ-01L) para o Terminal
Marítimo Almirante Soares Dutra (TEDUT). Essa corrente é recebida misturada ao petróleo e a separação é realizada durante a
etapa de pré-processamento do mesmo. O envio da água produzida será realizado em bateladas, conforme necessidade, via duto
en

OSCAN 8". Após o envio de cada remessa deverá ser encaminhado a FEPAM relatório que informe o volume enviado;
6. Quanto às Emissões Atmosféricas:
6.1- as estações de monitoramento contínuo e automático da qualidade do ar instaladas em Canoas e Esteio deverão integrar em
m

carácter permanente a Rede Ar do Sul, da FEPAM, portanto devem ser sinalizadas conforme o padrão da Rede e compatíveis
com este sistema, sendo que os dados destas estações serão divulgados pela FEPAM juntamente com as demais estações da
Rede;
cu

6.2- os níveis de ruído gerados pela atividade industrial deverão estar de acordo com a NBR 10.151, da ABNT, conforme determina a
Resolução CONAMA N.º 01, de 08 de março de 1990;
6.3- as atividades exercidas pelo empreendimento deverão ser conduzidas de forma a não emitirem substâncias odoríferas na
atmosfera, em quantidades que possam ser perceptíveis fora dos limites de sua propriedade;
Do

6.4- os equipamentos de processo, assim como os de controle de emissões atmosféricas, deverão ser mantidos operando
adequadamente, para garantir sua eficiência, de modo a evitar danos ao meio ambiente e incômodo à população;
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6.5- a emissão de fumaça ou fuligem não poderá ultrapassar, para a densidade colorimétrica, o máximo de 20% (vinte por cento),
equivalente ao Padrão 01 da Escala de Ringelmann Reduzida, exceto na operação de ramonagem e na partida do equipamento,
conforme determina a Resolução CONAMA N.º 08, de 06 de dezembro de 1990;
6.6- não poderá haver emissão de material particulado visível para a atmosfera, com exceção daquele gerado em combustão, que
deverá atender à condição e restrição anterior;

te
6.7- o teor máximo de H2S no gás de refinaria, utilizado pelas fontes fixas de combustão, é de 0.04 % em volume;
6.8- efetuar monitoramento sistemático e registro do teor de enxofre no óleo combustível;
6.9- as correntes de gases ácidos (gerados nas UAR´s) deverão ser encaminhadas para as unidades de recuperação de enxofre -

en
URE;
6.10- padrões de emissão da caldeira do Sistema de Cogeração, queimando gás de refinaria, em ciclo combinado:
6.10.1- material particulado: a emissão de material particulado não poderá ultrapassar a concentração máxima de 25 mg/Nm3

alm
(vinte e cinco miligramas por normal metro cúbico), base seca, corrigida para 15% de oxigênio;
6.10.2- óxidos de nitrogênio: a emissão de óxidos de nitrogênio não poderá ultrapassar a concentração máxima de 150 mg/Nm3
(cento e cinqüenta miligramas por normal metro cúbico), base seca, corrigida para 15% de oxigênio;
6.10.3- dióxido de enxofre: a emissão de dióxido de enxofre não poderá ultrapassar a concentração máxima de 50 mg/Nm3
(cinqüenta miligramas por normal metro cúbico), base seca, corrigida para 15% de oxigênio;

git
6.11- padrões de emissão para o recuperador de calor da URFCC:
6.11.1- material particulado: a emissão de material particulado não poderá ultrapassar a taxa de emissão de 11,95 g/s;
6.11.2- dióxido de enxofre: a emissão de dióxido de enxofre não poderá ultrapassar a taxa de emissão de 84,28 g/s;
6.11.3- monóxido de carbono: a emissão de monóxido de carbono não poderá ultrapassar a concentração máxima de 625

Di
mg/Nm3 (seiscentos e vinte e cinco miligramas por normal metro cúbico), base seca, corrigida para 3% de O2;
6.11.4- óxidos de nitrogênio: a emissão de óxidos de nitrogênio não poderá ultrapassar a concentração máxima de 300 mg/Nm3
(trezentos miligramas por normal metro cúbico), base seca., corrigida para 3% de O2;
6.12- padrões de emissão para os fornos: F-700002 (UGH), F-700001 (UHDT), F-650001 (UCR), F-300006 (URFCC), F-311001
o
(UHDS)/F-311002 (UHDS), F-710001 (UHDT II) e F-704001 (UGH II):
6.12.1- partículas totais: a emissão de material particulado não poderá ultrapassar a concentração máxima de 50 mg/Nm3
ad
(cinqüenta miligramas por normal metro cúbico), base seca, corrigida para 3%;
6.12.2- dióxido de enxofre: a emissão de dióxido de enxofre não poderá ultrapassar a concentração máxima de 100 mg/Nm3
(cem miligramas por normal metro cúbico), base seca, corrigida para 3% de O2;
6.12.3- óxidos de nitrogênio: a emissão de óxidos de nitrogênio não poderá ultrapassar a concentração máxima de 200 mg/Nm3
sin

(duzentos miligramas por normal metro cúbico), base seca, corrigida para 3% de O2;
6.12.3.1- para F-704001 (UGH II) não poderá ultrapassar a concentração máxima de 150 mg/Nm³,(cento e
cinqüenta miligramas por normal metro cúbico), base seca, corrigida para 3% de O2;
6.13- padrões de emissão para o conjunto da URE:
As

6.13.1- dióxido de enxofre: a unidade deverá operar com eficiência de recuperação de enxofre mínima de 99%;
6.13.2- óxidos de nitrogênio: a emissão não poderá ultrapassar a concentração máxima de 200 (duzentos) mg/Nm3, base seca
e a 3% de O2;
6.14- operar o sistema de tochas de modo a:
6.14.1- manter o sistema de controle automático de "chama acesa" da chama piloto. A presença da chama piloto deverá ser
to

monitorada através do emprego de dispositivo adequado, que detecte a presença de chama;


6.14.2- operar com injeção de vapor na descarga de gases (sistema smokeless);
en

6.14.3- não gerar emissão de fumaça preta para a atmosfera, exceto por um período que não exceda ao total de 5 (cinco)
minutos, em duas horas consecutivas;
6.14.4- a queima em tocha somente será permitida em paradas de manutenção, manobras operacionais ou emergência, onde o
envio para a tocha seja uma medida de segurança operacional;
m

6.14.5- as situações de emergência, com emissões visíveis para a atmosfera por um período que exceda ao total de 5 (cinco)
minutos, em duas horas consecutivas, deverão ser comunicadas imediatamente à FEPAM e, num prazo máximo de 72
horas, a empresa deverá apresentar relatório de ocorrência, informando procedência, causa, duração da ocorrência,
cu

composição quali - quantitativa e vazão dos gases direcionados para a tocha, dados operacionais de queima e as
medidas tomadas para a correção do problema. A partir da análise das causas e demais informações de ocorrência da
situação de emergência, a FEPAM poderá considerar o evento como exceção ao disposto na condição acima;
6.14.6- a empresa deverá apresentar anualmente, até o dia 10 de janeiro, relatório técnico, descritivo e fotográfico, de todos os
Do

episódios de elevação de chama e/ou emissão de fumaça preta ocorridos no ano, idenficando as causas e as medidas
adotas para o retorno a normaliade, e em relação as comudades das imediações da Refinaria, acompanhado da ART
(Anotação de Responsabiliade Técnica) do profissional responsável pela elaboração do relatório;
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6.15- fica vetado o descarte direto para a atmosfera de gases e vapores contaminados, decorrentes da purga de equipamentos,
durante a parada dos mesmos;
6.16- o arraste de material particulado, por ação de ventos nas pilhas de coque dispostos na área de armazenamento, deverá ser
controlado através do emprego de métodos adequados de supressão de poeiras;
6.17- realizar campanhas semestrais de amostragem dos gases nas chaminés das seguintes fontes de emissão: Caldeiras (D-801A, D-

te
801B e D-801C), Cogeração (D-8101), Caldeira de CO (D-321), Fornos (F-101, F-201, F-5001AB, F-302, F-300006, F-
650000A/B, F700001, F-702002, F-311001/311002, F-710001 e F-704001), URE (F-309001) e Recuperador de Calor da U-300
(P-300002) quanto a MP, SO2, NOx, CO e O2, adotando para tanto procedimentos recomendados pelas normas da ABNT

en
vigentes e Diretriz Técnica Fepam nº 01/2018, ou equivalentes. Os relatórios de amostragens acompanhados das planilhas de
campo e de laboratório deverão ser encaminhados, à FEPAM, em um prazo máximo de 90 dias, após a conclusão de cada
campanha;
6.18- operar sistemas de monitoramento e de registros contínuos para medições das emissões de NOX e O2 , nos dutos de saída das

alm
chaminés das fontes: Caldeira D-801 C, Forno F-101, Forno F-201, Forno F-5001 A, Forno F-710001 e Forno F-704001;
6.19- operar sistemas de monitoramento e de registros contínuos para medições das emissões de SO2, NOX, CO, O2, no duto de
saída da chaminé da Caldeira de CO (D-321);
6.20- na caldeira do Sistema de Cogeração (D-8101): o empreendedor deverá operar sistemas de monitoramento e de registros
contínuos para medições das emissões de SO2, NOx e O2, nos dutos de saída da chaminé;

git
6.21- no recuperador de calor da URFCC (P-300002): o empreendedor deverá operar sistemas de monitoramento e de registros
contínuos para medições das emissões de SO2, NOx, CO, O2, nos dutos de saída da chaminé;
6.22- nos fornos da URFCC (F-300006) e UCR (F-650001 A/B): o empreendedor deverá operar sistemas de monitoramento e de

Di
registros contínuos para medições das emissões de NOx e O2, nos dutos de saída da chaminé;
6.23- nos fornos da UHDT (F-700001), UGH(F-702002), UHDS(F-311001 e F-311002), UHDT II (F-710001), UGH II (F-704001): o
empreendedor deverá operar sistemas de monitoramento e de registros contínuos para medições das emissões de NOx e O2,
nos dutos de saída da chaminé;
o
6.24- na URE (F-309001): o empreendedor deverá operar sistemas de monitoramento e de registros contínuos, na chaminé do
incinerador, para medições das emissões de SO2, , bem como, um monitor para a correção dos dados de excesso de ar;
ad
6.25- encaminhar, mensalmente, a FEPAM, relatório de acompanhamento de eficiência de conversão da URE, informando também a
carga mensal de H2S encaminhada à unidade, a quantidade de enxofre produzida e a emissão residual de SO2;
6.26- apresentar anualmente, relatório de invetigação e emissões fugitivasas, até 10 de março, referente a campanha do ano anterior,
sin

acompanhado do Plano e Ação das correções para os pontos de vazamento superior a 10.000 ppm e 400 ppm para as linhas de
benzeno; visano a redução das emissões fugitivas;
6.27- a empresa deverá enviar mensalmente, relatório de registro de reclamações oriundas da comunidade onde deverá constar
necessariamente as seguintes informações: tipo de reclamação (odor, pós, flare, ruído entre outras), data e hora da reclamação,
local da reclamação com indicação em foto aproximada no aplicativo Google Earth, cópia das condições meteorológicas das
As

Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar, ou do INMET www.inmet.gov.br/sonabra/maps/automaticas.php, de no mínimo


02 horas antes da reclamação, regime de operação da empresa no momento da reclamação e medidas adotadas pela unidade,
relacionando as reclamações com o monitoramento da qualidade do ar;
6.28- a empresa deverá manter um número de telefone com ligação gratuita para reclamações da comunidade, disponibilizado no site
da empresa em local de fácil acesso;
to

7. Quanto aos Resíduos Sólidos:


7.1- deverão ser segregados, identificados, classificados e acondicionados os resíduos sólidos gerados para a armazenagem
en

provisória na área do empreendimento, observando as NBR 12.235 e NBR 11.174, da ABNT, em conformidade com o tipo de
resíduo, até posterior destinação final dos mesmos para local devidamente licenciado;
7.2- deverá ser preenchida e enviada à FEPAM, trimestralmente, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, via digital, a "Planilha
m

de Geração de Resíduos Sólidos" para a totalidade dos resíduos sólidos (a Planilha digital encontra-se disponível na home-page
da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e Efluentes Industriais - Planilhas de
Acompanhamento/ SIGECORS/Planilhas de Geração de Resíduos Sólidos On Line);
cu

7.3- deverá ser mantido à disposição da fiscalização da FEPAM o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS atualizado,
acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do profissional responsável pela sua atualização e
execução, em conformidade com o estabelecido pela Lei Federal n.º 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, regulamentada pelo Decreto Federal n.º 7.404/2010;
Do

7.4- deverá ser verificado o licenciamento ambiental das empresas ou centrais para as quais seus resíduos estão sendo
encaminhados, e atentado para o seu cumprimento, pois, conforme o Artigo 9º do Decreto Estadual n.º 38.356 de 01 de abril de

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1998, a responsabilidade pela destinação adequada dos mesmos é da fonte geradora, independente da contratação de serviços
de terceiros;
7.5- deverão ser mantidos, à disposição da fiscalização da FEPAM, comprovante de venda de todos os resíduos sólidos que forem
vendidos e comprovante de recebimento por terceiros de todos os resíduos que forem doados, com as respectivas quantidades,
por um período mínimo de 02 (dois) anos;

te
7.6- fica proibida a queima, a céu aberto, de resíduos sólidos de qualquer natureza, ressalvadas as situações de emergência sanitária,
reconhecidas por esta Fundação;
7.7- deverá ser observado o cumprimento da Portaria FEPAM n.º 087/2018, D.O.E. de 30/10/2018, referente ao Manifesto de

en
Transportes de Resíduos - MTR;
7.8- o transporte dos resíduos perigosos (Classe I, de acordo com a NBR 10.004 da ABNT) gerados no empreendimento somente
poderá ser realizado por veículos licenciados pela FEPAM para Fontes Móveis com potencial de poluição ambiental, devendo ser
acompanhado do respectivo "Manifesto de Transporte de Resíduos - MTR", conforme Portaria FEPAM n.º 087/2018, D.O.E. de

alm
30/10/2018;
7.9- no caso de envio de resíduos para disposição ou tratamento em outros estados, deverá ser solicitada Autorização para Remessa
de Resíduos para fora do Estado do Rio Grande do Sul, a qual deverá ser solicitada através do Sistema Online de Licenciamento
- SOL, conforme estabelecido na Portaria FEPAM nº 89/2016;
7.10- as lâmpadas inservíveis contendo mercúrio deverão ser armazenadas íntegras, embaladas e acondicionadas de forma segura

git
para posterior transporte a empresas que realizem sua descontaminação;
7.11- não poderão ser enviados resíduos sólidos industriais para aterros de resíduos sólidos urbanos, conforme Resolução CONSEMA
n.º 073/2004, de 20 de agosto de 2004;

Di
7.12- deverá ser observado o Art. 13 do Decreto Nº 38.356, de 01 de abril de 1998, que aprova o Regulamento da Lei nº 9.921, de 27
de julho de 1993, que dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio Grande do Sul, relativamente às embalagens
dos produtos químicos utilizados pelo empreendimento (produtos listados na Resolução ANTT n.° 5.232, de 14 de dezembro de
2016, e suas alterações, bem como aqueles enquadráveis como resíduos perigoso de acordo com a NBR 10.004 da ABNT e suas
atualizações);
o
7.13- todo o óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser coletado e destinado à reciclagem por meio do processo de rerrefino,
ad
conforme determina a Resolução CONAMA n.º 362, de 23 de junho de 2005, Arts. 1º, 3º e 12;
8. Quanto ao Transporte:
8.1- o transporte de produtos perigosos, utilizados ou produzidos no processo industrial da empresa, somente poderá ser realizado por
sin

veículos licenciados pela FEPAM para Fontes Móveis de Poluição;


9. Quanto às Áreas de Tancagem:
9.1- existem no empreendimento os seguintes tanques:
Substância Armazenada
As

Tanque Em Bacia
Atividade em que Volume Tipo Estado Ano Operação Contenção
nº Nome Instalação
é utilizada Sim Não Sim Não
TQ-01A RESÍDUO 20676 - m³ Aéreo L 1965 X X
TQ-01B DIESEL S500 21111 - m³ Aéreo L 1965 X X
to

TQ-01C DIESEL S500 21127 - m³ Aéreo L 1968 X X


TQ-01D DIESEL S500 21111 - m³ Aéreo L 1965 X X
TQ-01E DIESEL S500 21119 - m³ Aéreo L 1965 X X
en

TQ-01F NAFTA 21069 - m³ Aéreo L 1968 X X


PETROQUÍMICA
TQ-01G DIESEL S500 21493 - m³ Aéreo L 1965 X X
m

TQ-01H NAFTA 21064 - m³ Aéreo L 1968 X X


PETROQUÍMICA
TQ-01K NAFTA 21100 - m³ Aéreo L 1965 X X
cu

PETROQUÍMICA
TQ-01L PETRÓLEO 22150 - m³ Aéreo L 1974 X X
MISTURADO
TQ-01M CONDENSADO 76516 - m³ Aéreo L 1977 X X
Do

TQ-01N PETRÓLEO 76053 - m³ Aéreo L 1968 X X


TQ-01O PETRÓLEO 45477 - m³ Aéreo L 1968 X X

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Substância Armazenada Em Bacia
Tanque Volume Estado Ano
nº Atividade em que Tipo Operação Contenção
Nome é utilizada Instalação
Sim Não Sim Não
TQ-01P DIESEL 45926 - m³ Aéreo L 2007 X X
TQ-01R PETRÓLEO 76605 - m³ Aéreo L 1968 X X

te
TQ-01S PETRÓLEO 76116 - m³ Aéreo L 1977 X X
TQ-01T PETRÓLEO 76118 - m³ Aéreo L 1976 X X
TQ-01U PETRÓLEO 76058 - m³ Aéreo L 1968 X X

en
TQ-01X PETRÓLEO 76568 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-01Y PETRÓLEO 76548 - m³ Aéreo L 1980 X X
TQ-01Z ÁGUA 76574 - m³ Aéreo L 1980 X X

alm
TQ-101A RESÍDUO 1530 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-101B RESÍDUO 1530 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-102A RESÍDUO 1530 - m³ Aéreo L 1967 X X
TQ-103A RESÍDUO 281 - m³ Aéreo L 1966 X X

git
TQ-103B RESÍDUO 281 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-104A M. CETANO 100 - m³ Aéreo L 2007 X X
TQ-104B M. CETANO 100 - m³ Aéreo L 2007 X X
TQ-116A CAP 1530 - m³ Aéreo L 1967 X X

Di
TQ-116B CAP 1527 - m³ Aéreo L 1970 X X
TQ-116C CAP 1527 - m³ Aéreo L 1970 X X
TQ-116D CAP o 6854 - m³ Aéreo L 1975 X X
TQ-116E ASFALTO DILUÍDO 303 - m³ Aéreo L 1970 X X
TQ-116F CM-30 303 - m³ Aéreo L 1970 X X
ad
TQ-132 ÁGUA 5000 - m³ Aéreo L 1999 X X
OLEOSA/RESÍDUO
TQ-133 AGUA 6000 - m³ Aéreo L 2003 X X
OLEOSA/RESIDUO
sin

TQ-16A GLP 1404 - m³ Aéreo G 1970 X X


TQ-16B GLP 1404 - m³ Aéreo G 1968 X X
TQ-16C GLP 1404 - m³ Aéreo G 1970 X X
TQ-16D GLP 2839 - m³ Aéreo G 1979 X X
As

TQ-16E GLP 1431 - m³ Aéreo G 1975 X X


TQ-16I GLP 1433 - m³ Aéreo G 1975 X X
TQ-16J GLP 3 - m³ Aéreo G 1979 X X
TQ-16L GLP 2822 - m³ Aéreo G 1978 X X
to

TQ-16M GLP 2822 - m³ Aéreo G 1979 X X


TQ-16N PROPENO 2885 - m³ Aéreo G 2007 X X
en

TQ-16P PROPENO 2885 - m³ Aéreo G 2007 X X


TQ-26A BUTANO 1434 - m³ Aéreo G 1968 X X
TQ-26B BUTANO 1434 - m³ Aéreo G 1968 X X
TQ-34A PETROSOLVE 2036 - m³ Aéreo L 1968 X X
m

TQ-34B PETROSOLVE IN. 2035 - m³ Aéreo L 1964 X X


TQ-34C HEXANO 2037 - m³ Aéreo L 1964 X X
cu

INTERMEDIÁRIO
TQ-36A NAFTA USOL 6117 - m³ Aéreo L 1964 X X
TQ-36B NAFTA USOL 6118 - m³ Aéreo L 1965 X X
Do

TQ-36C NAFTA LEVE 6117 - m³ Aéreo L 1964 X X


TQ-36D NAFTA LEVE 6117 - m³ Aéreo L 1968 X X

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Substância Armazenada Em Bacia
Tanque Volume Estado Ano
nº Atividade em que Tipo Operação Contenção
Nome é utilizada Instalação
Sim Não Sim Não
TQ-36E NAFTA 6120 - m³ Aéreo L 1967 X X
CRAQUEADA
TQ-36F GASOLINA 6117 - m³ Aéreo L 1965 X X

te
TQ-36G NAFTA 14896 - m³ Aéreo L 1968 X X
CRAQUEADA

en
TQ-36H NAFTA 14853 - m³ Aéreo L 1974 X X
CRAQUEADA
TQ-36I NAFTA 15706 - m³ Aéreo L 1968 X X
CRAQUEADA

alm
TQ-36J GASOLINA 15750 - m³ Aéreo L 1976 X X
TQ-36K GASOLINA 15753 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-36L GASOLINA 14903 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-44A PETROSOLVE 2038 - m³ Aéreo L 1964 X X
TQ-44B NAFTA 2035 - m³ Aéreo L 1964 X X

git
CRAQUEADA
TQ-44C OLEO VEGETAL 2038 - m³ Aéreo L 1964 X X
TQ-46A SOLVENTE 2041 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-46B HEXANO 2036 - m³ Aéreo L 1965 X X

Di
TQ-46C HEXANO 2038 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-54A NAFTA 2036 - m³ Aéreo L 1964 X X
CRAQUEADA
TQ-54B RESÍDUO o 2037 - m³ Aéreo L 1964 X X
TQ-63A QUEROSENE P/CM 763 - m³ Aéreo L 1968 X X
ad
TQ-63B NAFTA P/CR 763 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-66A AGUARRAS 2291 - m³ Aéreo L 1964 X X
TQ-66B QAV-1 2291 - m³ Aéreo L 1964 X X
TQ-66C QAV-1 2290 - m³ Aéreo L 1964 X X
sin

TQ-66D QAV-1 6855 - m³ Aéreo L 1975 X X


TQ-66E QAV-1 6853 - m³ Aéreo L 1975 X X
TQ-74A LCO 1530 - m³ Aéreo 1968 X X
As

TQ-74B LCO 1529 - m³ Aéreo 1964 X X


TQ-76A DIESEL 6857 - m³ Aéreo L 1968 X X
INTERMEDIARIO
TQ-76B DIESEL 6859 - m³ Aéreo L 1968 X X
INTERMEDIARIO
to

TQ-76C DIESEL 6858 - m³ Aéreo L 1968 X X


INTERMEDIARIO
TQ-76D DIESEL 6861 - m³ Aéreo L 1964 X X
en

INTERMEDIARIO
TQ-76E DIESEL 6858 - m³ Aéreo L 1964 X X
INTERMEDIARIO
TQ-76F DIESEL 6858 - m³ Aéreo L 1964 X X
INTERMEDIARIO
m

TQ-76G DIESEL S10 14391 - m³ Aéreo L 1968 X X


TQ-76H DIESEL S10 14389 - m³ Aéreo L 1974 X X
cu

TQ-76I DIESEL S10 14378 - m³ Aéreo L 1974 X X


TQ-76J RAT 14421 - m³ Aéreo 1975 X X
TQ-76L OLEO 16625 - m³ Aéreo 1975 X X
Do

COMBUSTIVEL
TQ-76N RAT 16629 - m³ Aéreo 1975 X X
TQ-81A OCLA 6853 - m³ Aéreo 1965 X X
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Substância Armazenada Em Bacia
Tanque Volume Estado Ano
nº Atividade em que Tipo Operação Contenção
Nome é utilizada Instalação
Sim Não Sim Não

TQ-81B OCLA 6853 - m³ Aéreo 1965 X X

te
TQ-81C GOP 6855 - m³ Aéreo 1968 X X
TQ-81D OCREF 6835 - m³ Aéreo 1965 X X
TQ-81E GOP 6856 - m³ Aéreo 1965 X X

en
TQ-81F DIESEL 6856 - m³ Aéreo L 1976 X X
INTERMEDIARIO
TQ-83A RESÍDUO 763 - m³ Aéreo L 1964 X X

alm
TQ-83B QI DEPRESS. 763 - m³ Aéreo 1968 X X
TQ-96A ÓLEO 6853 - m³ Aéreo L 1968 X X
COMBUSTÍVEL
TQ-96B ÓLEO 6850 - m³ Aéreo L 1968 X X
COMBUSTÍVEL
TQ-96C ÓLEO 6850 - m³ Aéreo L 1968 X X

git
COMBUSTÍVEL
TQ-96D CAP 6850 - m³ Aéreo L 1968 X X
TQ-96F ÓLEO 6848 - m³ Aéreo L 1968 X X

Di
COMBUSTÍVEL
TQ-96G ÓLEO 6860 - m³ Aéreo L 1964 X X
COMBUSTÍVEL
TQ-96I RV 16586 - m³ Aéreo 1968 X X
TQ-96J ÓLEO o16579 - m³ Aéreo L 1968 X X
COMBUSTÍVEL
TQ-98A OCREF-UT 763 - m³ Aéreo 1968 X X
ad
TQ-98B OCREF-UT 762 - m³ Aéreo 1968 X X
TQ-99A DEPRESSANTE 197 - m³ Aéreo 2007 X X
TQ-99B DEPRESSANTE 197 - m³ Aéreo 2007 X X
sin

9.2- esta licença também contempla o posto de abastecimento próprio com os seguintes tanques:
Lista
Tanque Volume (L) Tipo Combustível Tipo de Tanque Ano Instalação
As

TQ-0001 15000 Diesel Subterrâneo 2011


TQ-0002 15000 Gasolina Subterrâneo 2011

9.3- as armazenagens, em tanques, de matérias-primas e produtos, deverão atender as seguintes condições:


9.3.1- os produtos líquidos com pressão de vapor, nas condições de estocagem, maior ou igual a 1,5 psia e não superior a
to

11,1 psia deverão ser estocados em tanques equipados com teto flutuante ou medida de controle equivalente, que
garanta uma redução de, no mínimo 95%(noventa e cinco por cento);
9.3.2- os produtos líquidos com pressão de vapor, nas condições de estocagem, superior a 11,1 psia deverão ser estocados
en

em tanques equipados com sistema de recuperação de vapor ou medida de controle equivalente, que garanta uma
redução de, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento);
9.4- todas as áreas de tancagem de produtos químicos deverão ser impermeabilizadas e protegidas por bacias de contenção, de
m

modo a evitar a contaminação da área por possíveis vazamentos;


9.5- todas as áreas de tancagem (diesel, BPF, CAP, etc.) e de injeção de combustível deverão ser impermeabilizadas e protegidas por
bacias de contenção, conforme NBR 17.505 da ABNT, de modo a evitar a contaminação da área por possíveis vazamentos;
cu

9.6- a área de tancagem de combustíveis deve ser dotada de pista de abastecimento e descarga com piso de concreto impermeável e
sistema de drenagem com canaletas convergindo para uma caixa separadora óleo lama (CSOL);
10. Quanto ao Treinamento de Pessoal:
Do

10.1- deverão ser realizados programas de educação ambiental destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao
controle efetivo do ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente. Os registros
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contendo, no mínimo, o assunto, os temas abordados, a data de realização, o local, o nome do palestrante, nome dos
participantes e assinatura, deverão ficar armazenados no empreendimento para fins de fiscalização, conforme estabelece a Lei
Federal n.° 9.795, de 27 de abril de 1999;
11. Quanto aos Riscos Ambientais e Plano de Emergência:
11.1- em caso de acidente ou incidente com risco de danos a pessoas e/ou ao meio ambiente, a Fundação Estadual de Proteção

te
Ambiental - FEPAM deverá ser imediatamente informada através do telefone (51) 99982-7840 (24h);
11.2- deverá ser mantido atualizado o Alvará do Corpo de Bombeiros Municipal, em conformidade com as Normas em vigor, relativo ao
sistema de combate a incêndio;

en
11.3- apresentar, a cada dois anos, o Plano de Gerenciamento de Riscos atualizado, conforme Manual de Análise de Riscos da
FEPAM;
11.4- interagir com as comunidades e autoridades, visando disseminar informações sobre os riscos, sistemas de segurança e situações

alm
de emergência;
11.5- a empresa deverá apresentar à FEPAM, anualmente no mês de março, cópia de relatório dos simulados realizados, descrevendo
os cenários avaliados e os respectivos resultados, público alvo, análise crítica e plano de ação para eventuais ações corretivas e
melhorias identificadas, devidamente assinadas pelo representante legal e o coordenador do PAE, anexando cópia da ART do
profissional responsável técnico pela atividade industrial;

git
12. Quanto ao Monitoramento:
12.1- as áreas sob intervenção deverão ser demarcadas com placas indicativas, não sendo permitido acesso de pessoas não
habilitadas ao local, devendo a atividade ser executada com tempo seco;

Di
12.2- o empreendedor é responsável por manter condições operacionais adequadas, respondendo por quaisquer danos ao meio
ambiente decorrentes da má operação do empreendimento;
12.3- caso seja necessária a implantação de medidas de intervenção, em decorrência de possíveis contaminações no Site, a empresa
deverá obrigatoriamente providenciar a abertura de processo de Licença Única via Sistema Online de Licenciamento Ambiental –
o
SOL, para realização das obras de remediação;
12.4- o monitoramento ambiental e a implantação de medidas de intervenção, não esgota as ações de recuperação do dano ambiental
ad
da área em questão, podendo esta Fundação, em qualquer tempo, exigir ações complementares com base na avaliação das
análises e dos relatórios a serem realizados, após a conclusão da etapa executiva do projeto proposto;
12.5- o monitoramento da água subterrânea deverá ser realizado com frequência semestral na rede efetiva de poços, devendo ser
analisados os seguintes parâmetros: medição do nível d'água, pH, OD, Condutividade Elétrica, ORP, Temperatura, Turbidez,
sin

Alcalinidade, Cloretos, Carbonato, Bicarbonato de Potássio, Cálcio, Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Boro, Cádmio, Chumbo,
Cobalto, Cobre, Cromo, Ferro, Relação Ferro+2 e Ferro+3, Fosfato, Magnésio, Manganês, Mercúrio, Molibdênio, Níquel, Nitrato,
Nitrito, Nitrogênio Total e Nitrogênio Amoniacal, Potássio, Selênio, Sódio, Sulfato, Sulfeto, Sulfeto de Hidrogênio, Vanádio, Zinco,
BTEX, PAHs, TPH finger print, VOC’s e SVOC’s;
As

12.6- no caso de instalação de novos poços de monitoramento, os mesmos deverão ser instalados em conformidade com os critérios
técnicos da NBR 15.495-1 e NBR 15.495-2 da ABNT, devendo ser apresentado o Relatório de Instalação dos Poços,
acompanhado de levantamento fotográfico datado das etapas de instalação, perfis construtivos, Mapa Potenciométrico a ART do
responsável técnico pela instalação dos poços e elaboração do relatório;
12.7- os Relatórios de Monitoramento da Água Subterrânea deverão conter: a descrição de todos os procedimentos adotados; estado
to

de conservação dos poços, "Planilhas de Monitoramento”, “laudos analíticos e de amostragem”, referenciando a "cadeia de
custódia", equipamentos utilizados, a técnica de purga dos poços e de amostragem, limpeza dos frascos e a conservação das
amostras, e a “interpretação dos resultados das análises”, acompanhado de Mapa Potenciométrico georreferenciado em escala
en

de detalhe e levantamento fotográfico datado da amostragem;


12.8- as "Planilhas de Monitoramento da Água Subterrânea" deverão conter a identificação e a localização da rede poços com as
respectivas coordenadas geográficas (SIRGAS2000), o nivelamento geométrico dos poços, informando as cotas altimétricas da
boca dos poços, do N.A e da profundidade total do poço, N.A. estabilizado, carga hidráulica, os resultados analíticos e os valores
m

de referência utilizados;
12.9- deverá ser assegurada a manutenção e conservação de todos os poços de monitoramento instalados no empreendimento para
cu

amostragem da água subterrânea, devendo ser identificados e mantidos com tampas de fechamento do revestimento protetor e
"cap" de proteção interna com chaves de segurança, além de possuir selo sanitário e proteção envoltória adequada do tubo de
revestimento geomecânico, entre outros aspectos, em conformidade com os critérios técnicos da NBR n.° 15.495-1 e NBR n.º
15.495-2 da ABNT;
Do

12.10- a amostragem da água subterrânea deverá ser realizada em conformidade com a NBR n.º 15.847:2010 da ABNT, adotando a
metodologia de amostragem em baixa vazão (low flow). Para análises de metais é recomendada a utilização de filtros de 0,45

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µm;
12.11- no caso de desativação e\ou avaria dos poço (s) de monitoramento deverá ser apresentado Projeto de Tamponamento do (s)
poço (s) a ser (em) desativado (s), a fim de promover a máxima vedação sanitária e evitar que possíveis infiltrações superficiais
tenham contato com a água subterrânea, acompanhado de perfil geológico e construtivo do(s) poço(s) com as coordenadas
geográficas de localização, descrição dos materiais a serem utilizados para preenchimento do espaço interno com as respectivas
profundidades do(s) poço(s) e ART do responsável técnico habilitado;

te
12.12- todos os poços de monitoramento instalados na área do Site deverão ser cadastrados no Sistema de Outorga de Água do RS -
SIOUT em conformidade com a Portaria SEMA N.º 110/2018 DRH/SEMA;

en
12.13- o monitoramento qualitativo das águas subterrâneas deverá ser realizado conforme a metodologia especificada na ABNT NBR n.º
15847:2010;
12.14- deverá ser apresentado, anualmente, o Tratamento Estatístico dos Resultados das Análises das Águas Subterrâneas, contendo
as planilhas e gráficos com a representação da evolução temporal de todos os parâmetros avaliados nas campanhas de

alm
monitoramento, confrontando os resultados com os limites legais permitidos, com a respectiva discussão técnica; e avaliação e
gerenciamento da área quanto à necessidade de possíveis intervenções;
13. Quanto à Publicidade da Licença:
13.1- deverá ser fixada junto ao empreendimento, em local de fácil visibilidade, placa para divulgação do licenciamento ambiental,
conforme modelo disponível no site da FEPAM, www.fepam.rs.gov.br. A placa deverá ser mantida durante todo o período de

git
vigência desta licença;

III - Documentos a apresentar para renovação desta Licença:

Di
1- acessar o SOL - Sistema On Line de Licenciamento Ambiental, em www.sol.rs.gov.br, e seguir as orientações preenchendo as
informações e apresentando as documentações solicitadas. O Manual de Operação do SOL encontra-se disponível na sua tela de
acesso;
o
2- Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS atualizado, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART do profissional responsável, em conformidade com o estabelecido pela Lei Federal n.º 12.305/2010, que institui a
ad
Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto Federal n.º 7.404/2010;
3- Plano de Gerenciamento de Riscos - PGR atualizado, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART
do profissional responsável, em conformidade com o Manual de Riscos da FEPAM;
sin

Havendo alteração nos atos constitutivos, a empresa deverá apresentar, imediatamente, cópia da mesma à
FEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento
licenciada por este documento;
As

Qualquer alteração na representação do empreendedor ou alteração do endereço para recebimento de


correspondência da FEPAM, deverá ser imediatamente informada à mesma;
Esta licença é válida para as condições acima até 13 de março de 2025, caso ocorra o descumprimento das
condições e restrições desta licença, o empreendedor estará sujeito às penalidades previstas em Lei.
to

Esta licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela
Legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais;
Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização.
en

Data de emissão: Porto Alegre, 10 de dezembro de 2020.


Este documento é válido para as condições acima no período de 14/12/2020 a 13/03/2025.
m

A renovação desta licença deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade,
fixado na respectiva licença, conforme Art. 14 § 4.º da Lei Complementar nº 140, de 08/12/2011.
cu

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conteúdo e está à disposição no site www.fepam.rs.gov.br.
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Do

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te
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n
Renato das Chagas e Silva 14/12/2020 11:16:30 GMT-03:00 39553094015 Assinatura válida

me
tal
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sin
As
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Do

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