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Aula 01
Tema: Estrutura e Função de Membranas Biológicas.
Ementa: Fosfolipídios e sua função na organização e fluidez das membranas. Organização
proteica das membranas celulares, glicocálix; o Modelo mosaico fluido.
As células podem fazer uma comunicação chamada “Tunneling nanotubes” que permite
a troca de substâncias (íons, nutrientes e até organelas)
A membrana é composta por uma matriz lipídica com inserção de proteínas anfipáticas
embebidas nessa matriz - as proteínas integrais - e proteínas distribuídas na superfície - as
proteínas periféricas - associadas às cabeças polares dos lipídios, sendo as proteínas integrais
distribuídas randomicamente e livres para difusão no plano da membrana (onde se inserem
proteínas (bloqueio da passagem de
substâncias hidrossolúveis)). A matriz é formada por duas monocamadas de lipídios
interpostas, ou seja, ela possui uma bicamada de fosfolipídio/ bicamada lipídica fluida.
SEUS COMPOSTOS:
(~50%)
maior parte dos lipídeos da membrana plasmática são glicerofosfolipídeos. Uma das cadeias
tem uma ou mais ligações duplas (INSATURAÇÃO) tem importância estrutural.
Fosfolipídios
Esfingomielinas.
As esfingomielinas diferem dos fosfoglicerídeos por conterem esfingosina em lugar de
glicerol. Como as esfingomielinas também são classifcadas como esfingolipídeos, suas
estruturas e propriedades são descritas mais adiante
Esfingolipídeos
Os esfingolipídeos são a segunda maior classe de lipídeos de membranas em animais e
vegetais. As moléculas de esfingolipídeos contêm um aminoálcool de cadeia longa. Em
animais, o aminoálcool é a esfingosina. A fitoesfingosina é encontrada nos
esfingolipideos das plantas. As moléculas mais simples desse grupo são as ceramidas,
resultantes de ácidos graxos ligados ao grupo amino (−NH2) no C2 da esfingosina. As
ceramidas são precursoras das esfingomielinas e glicoesfingolipídeos. 1. Esfingomielina.
O grupo álcool primário da ceramida é esterificado ao grupo fosfórico da fosfocolina ou
fosfoetanolamina. A esfingomielina é encontrada na maioria das membranas plasmáticas
das células animais. Como o nome sugere, a esfingomielina é encontrada em grande
quantidade na bainha de mielina que reveste e isola os axônios em alguns neurônios. As
suas propriedades isolantes facilitam a rápida transmissão dos impulsos nervosos. 2.
Glicocálix: na parte de cima, está na membrana plasmática, mas não necessariamente faz
parte dela, pois é considerável um envoltório externo
quando ele está associado a lípidios: se chamará Glicolipidio
Possui cabeça polar (hidroxila) e anéis esteróides de alta rigidez que se intercalam entre
os lipídeos na membrana, conferindo maior rigidez para a membrana (sofre menos
deformações - importante em tipos celulares expostos a stress). Essa interação acontece
em uma das monocamadas da membrana celular.
Outra característica que torna a bicamada lipídica ideal para formar o envoltório celular é
a fluidez.
Permeabilidade seletiva
Íons não atravessam a membrana (H2O também atravessa a membrana por ptn
transportadora, mas a bicamada lipídica é cerca de 10^9 vezes mais permeável à H2O do
que a íons)
O lipídio raramente muda de monocamada (“flip flop”), porém trocam de posições no mesmo
folheto com frequência, possuem alta difusão lateral e alta mobilidade em torno do próprio
eixo e das cadeias de ácidos graxos.
A fluidez da membrana está associada a sua composição fosfolipídica
A assimetria requer dispêndio de energia (flipases dependem de ATP para fazer o transporte
de lipídios)
→ A exposição da fosfatidilserina na monocamada externa sinaliza a morte celular
programada (apoptose). Durante a apoptose, scramblases são ativadas na membrana
plasmática e as flipases são inativadas.
Forças de van der waals não mantém lipídios unidos por muito tempo (distribuição
randômica na monocamada - scramblase)
Rafts
→ Cavéolas são microdomínios formados pela caveolina. Rafts podem tanto agregar quanto
segregar proteínas de membrana
Droplets
Glicolipídios são esfingosina com açúcares ligados a sua cabeça polar durante sua passagem
pelo Golgi e são encontrados na monocamada externa da membrana plasmática (abundantes
em rafts).
Gangliosídeos possuem ácido siálico (carga negativa), o que confere um papel importante na
regulação da concentração de íons.
São importantes na interação da célula com seu entorno e com outras células.