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Gotas lipídicas: excesso de lipídios armazenado pela maioria das células. As células
de gordura (adipócitos), são especializados no armazenamento de lipídios. Elas
preenchem quase todo o citoplasma com grandes gotas lipídicas. As gotas lipídicas se
formam rapidamente quando as células são expostas a altas concentrações de ácidos
graxos.
Assimetria da bicamada lipídica
As bicamadas lipídicas, em resumo, podem ser supreendentemente distintas. Exemplo,
eritrócitos (glóbulos vermelhos humanos), que possui uma camada externo constituída
de moléculas de fosfolipídios que possuem colina (fosfatidilcolina e esfingomielina) e
uma interna com fosfatidiletanolamina e fosfatidilserina.
Gangliosídeo GM1 atua como um receptor de superfície celular para a toxina bacteriana
que causa a diarreia debilitante da cólera.
Proteínas de Membrana
Embora a bicamada lipídica forneça a estrutura básica das membranas biológicas, as
proteínas de membrana desempenham a maioria das funções específicas da
membrana e, portanto, fornecem a cada tipo de membrana celular suas características
e propriedades funcionais. Exemplo: mielina, que atua principalmente como isolante
elétrico do axônio da célula nervosa, menos de 25% da massa da membrana são
constituídos por proteínas.
Livro: BEAR; CONNORS;
PARADISO 2017. Neurociênias:
Desvendando o Sistema Nervoso 4ª
ed. Artmed
Por outro lado, proteínas que atuam em um único lado da bicamada lipídica com
frequência estão associadas exclusivamente a um dos lados da monocamada lipídica
ou a um domínio da proteína daquele lado. Algumas proteínas de sinalização
intracelular, por exemplo, que auxiliam na transmissão de sinais extracelulares para o
interior das células são ligados a porção citosólica da membrana plasmática por um ou
mais grupos lipídicos ligados covalentemente, os quais podem ser cadeias de ácidos
graxos ou grupos prenila.
A cadeia polipeptídica cruza a bicamada lipídica em uma conformação de α-hélice na
maioria das proteínas transmembrana
O ambiente redutor da região citosólica faz com que não haja ligações dissulfeto (S-S)
inter e intracadeias entre cisteínas da proteína transmembrana de passagem única da
porção citosólica da membrana. Isso pode auxiliar na estabilização da estrutura
enovelada da cadeia polipeptídica ou na sua associação com outras cadeias
polipeptídicas.
Glicocálice ou Revestimento Celular ou Camada de Carboidratos: zona da
superfície celular rica em carboidratos. Essa camada pode ser visualizada com a ajuda
de alguns corantes, como o vermelho de rutênio (Figura 10-25A), bem como a sua
afinidade por proteínas ligadoras de carboidratos, como as lectinas, que podem ser
marcadas com um corante fluorescente ou outros marcadores visíveis. Apesar da
maioria de grupos açúcares estar ligada a moléculas intrínsecas de membrana
plasmática, a camada de carboidratos também contém glicoproteínas e proteoglicanos
que são secretados para o espaço extracelular e então adsorvidos na superfície celular
(Figura 10-25B).
Uma das muitas funções da camada de carboidratos é proteger a célula contra danos
químicos ou mecânicos e manter outras células a distância, prevenindo interações
indesejáveis célula-célula.
A bacteriorrodopsina é uma bomba de prótons (H+) dirigida por luz que atravessa a
bicamada lipídica como sete α-hélices
Uma maneira comum pela qual a célula restringe a mobilidade lateral de proteínas
específicas de membrana é prendê-las a grupos de moléculas dos dois lados da
membrana. Por exemplo, a forma bicôncava característica dos glóbulos vermelhos
(eritrócitos), é resultante das interações entre as proteínas da membrana plasmática
com o citoesqueleto adjacente, o qual consiste, principalmente, em uma rede de
proteína filamentosa, a espectrina.