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Marcelo Conrado
FISIOLOGIA HORMONAL
APLICADA A HIPERTROFIA
E AO EMAGRECIMENTO
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Dr. Marcelo Conrado
FISIOLOGIA HORMONAL
APLICADA A
HIPERTROFIA E AO
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EMAGRECIMENTO
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Sobre o autor
especialização em Musculação e
Graduação da UNIGUAÇU.
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Sumário
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CAPíTULO 3 - ADRENALINA......................................................................................... 52
Como a adrenalina é produzida?................................................................................................ 53
Como a adrenalina estimula a lipólise?................................................................................... 53
Termogênicos, adrenalina e lipólise.......................................................................................... 56
Como a adrenalina estimula a glicogenólise?..................................................................... 57
Efeitos da adrenalina durante o exercício físico............................................................... 57
CAPíTULO 4 - GH e IGF-1.................................................................................................. 61
Como o GH é produzido?................................................................................................................ 62
GH e jejum................................................................................................................................................ 63
O jejum intermitente emagrece por estimular a produção de GH?....................... 65
O aumento de GH durante o jejum intermitente gera a hipertrofia?..................... 67
Por que o GH aumenta durante o exercício?...................................................................... 67
Que tipo de treino produz mais GH?........................................................................................ 69
Como o IGF-1 é produzido?............................................................................................................ 70
Balanço calórico, ingestão de proteínas e IGF-1................................................................ 71
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CAPíTULO 5 - CORTISOL................................................................................................ 75
Como o cortisol é produzido?...................................................................................................... 76
Como o cortisol aumenta o catabolismo muscular?...................................................... 77
Efeitos do cortisol no fígado e tecido adiposo................................................................... 79
Dietas de emagrecimento aumentam o cortisol?............................................................80
CAPíTULO 6 - TESTOSTERONA.................................................................................. 83
Como a testosterona é produzida?..........................................................................................84
Como a testosterona gera a hipertrofia?..............................................................................86
A musculação aumenta a testosterona?..............................................................................88
Dietas de emagrecimento podem reduzir a testosterona?........................................89
CAPíTULO 7 - TIREOIDE.................................................................................................. 92
Como os hormônios tireoidianos são produzidos?......................................................... 93
Como agem os hormônios tireoidianos?...............................................................................94
O emagrecimento diminui os hormônios tireoidianos?.................................................98
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................117
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INTRODUÇÃO AO
SISTEMA ENDÓCRINO
Neste capítulo, você irá aprender sobre:
hormônios tireoidianos;
receptores intracelulares;
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• Os mecanismos de controle da secreção hormonal por
retroalimentação;
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Dinâmica de funcionamento do sistema
endócrino
O sistema endócrino é constituído por glândulas, hormônios e
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exercer a sua função (MOLINA, 2014).
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Figura 1. Principais glândulas endócrinas e seus respectivos
hormônios.
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que vai levar a entrada de glicose no meio intracelular. Percebam que
endócrino
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Legenda: A glândula é um órgão que produz substâncias chamadas de hormônios, no qual vão para a
corrente sanguínea e ligam em seus receptores na célula alvo. A ligação do hormônio no seu receptor
gera uma mudança na função celular, ou seja, o hormônio promove a sua função específica naquela
célula.
Tipos de sinalização
Os hormônios podem agir em uma célula por três formas:
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(MELMED, 2017). Basicamente neste tipo de sinalização o hormônio
adiposo.
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Figura 3. Exemplo de sinalização endócrina
Legenda: O hormônio do crescimento (GH) é produzido na glândula chamada de hipófise anterior. Após
a produção, o GH cai na corrente sanguínea e pode agir em outros órgãos como o tecido adiposo.
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Quando o GH liga em seu receptor ocorre um aumento da lipólise, ou seja, quebra de triglicerídeos em
ácidos graxos e glicerol. Este é um exemplo de sinalização endócrina.
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iremos detalhar esse processo nos próximos tópicos, mas usamos
parácrina e autôcrina.
Legenda: O hormônio chamado de Fator de Crescimento Semelhante à Insulina (IGF-1) pode ser
produzido pelo músculo esquelético. Após a produção, o IGF-1 age na mesma célula que foi produzida
(sinalização autócrina) ou em células vizinhas (sinalização parácrina). O IGF-1 se liga em seu receptor e
estimula o aumento da síntese de proteínas musculares.
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A testosterona, cortisol, aldosterona e estrogênio são exemplos
2010).
hormônios.
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hormônios proteicos ligam em receptores na membrana plasmáticas
2017).
função da célula.
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Figura 5. Mecanismo de ação de hormônios proteicos e
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relação aos hormônios proteicos e catecolaminas. Como mencionado
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organela ribossomo, que juntamente com a chegada de aminoácidos
tradução para criar proteínas que irão fazer a função que o hormônio
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processo de transcrição e tradução (COSTANZO, 2007).
dos hormônios.
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simpáticos ou parassimpáticos e promover a secreção hormonal
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bombeamento de sangue pelo coração para que tenha mais oxigênio
Legenda: Exemplo de controla na secreção hormonal por fatores neurais. O sistema nervoso autônomo
simpático estimula a glândula suprarrenal produzir o hormônio adrenalina. Porém, o sistema nervoso
parassimpático estimula o pâncreas a liberar insulina. Lembrando que a insulina é produzida também
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por fatores nutricionais, sendo que o aumento da glicemia aumenta a secreção da insulina.
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sendo que esse hormônio vai até a hipófise anterior e estimula o
retroalimentação positiva.
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negativa, no qual será detalhado nos próximos tópicos.
retroalimentação
Legenda: Exemplo de retroalimentação positiva e negativa. A glândula 1 produz o hormônio A que atua
por retroalimentação positiva sobre a glândula 2, estimulando a liberação do hormônio B. No entanto, o
hormônio B atua por retroalimentação negativa na glândula 1, inibindo a produção do hormônio A, efeito
importante para evitar uma hipersecreção hormonal.
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QUESTÕES PARA MAIOR FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
autócrina.
para cada.
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CAPÍTULO
24
INSULINA E GLUCAGON
Neste capítulo, você irá aprender sobre:
insulina no pâncreas;
musculares;
glicogênese.
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lipogênese.
de gordura corporal.
•
O mecanismo que o glucagon estimula a glicogenólise e
gliconeogênese no fígado;
período de jejum
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Como ocorre a secreção da insulina?
A insulina é produzida pelas células beta do pâncreas, sendo
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Figura 9. Mecanismo que o aumento da glicemia estimula a
Legenda: Quando a glicose entra na célula beta pelo GLUT2 ocorre um aumento da formação de ATP
pela glicólise. Com o aumento de ATP ocorre fechamento de canais de potássio (K+) localizado na
membrana plasmática da célula beta. Isso faz com que o K+ não saia da célula, gerando um acúmulo
de K+ no meio intracelular. O acúmulo de K+ promove uma despolarização da célula beta (alteração
na voltagem de negativo para positivo), sendo que a despolarização causa a abertura de canais de
cálcio que é dependente dessa alteração na voltagem. A entrada de cálcio no interior da célula beta
estimula a translocação de vesículas que contém Insulina até a membrana celular, sendo que ao chegar
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à membrana plasmática a vesícula libera a Insulina para a corrente sanguínea.
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Como a insulina estimula a captação de
glicose do sangue para as células do músculo e
tecido adiposo?
Após as refeições que contém carboidratos a glicose no
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4,5-bifosfato (PIP2) e fosfatidilinositol 3,4,5-trifosfato (PIP3) na
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Legenda: A Insulina ao se ligar em seu receptor de membrana (IR) promove ativação do substrato do
receptor de insulina, o IRS-1. Em seguida ocorre ativação da proteína PI3quinase que ativa na membrana
celular as proteínas PIP2 e PIP3 e depois ocorre a ativação da proteína AKT. A proteína AKT causa a
translocação do GLUT4 do citoplasma para a membrana plasmática. Com o GLUT4 na membrana a
glicose consegue entrar na célula muscular. Ao entrar na célula muscular, a glicose pode ser usada para
fazer ATP e glicogênio.
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Como a insulina estimula a síntese de
glicogênio muscular e hepático?
Após a refeição que contém carboidratos ocorre um
2012).
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após as refeições atua para reduzir o catabolismo muscular. A
mais elevado durante o jejum não tem impacto para reduzir a massa
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Vamos agora compreender como a Insulina pode bloquear
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consequentemente, a degradação muscular (catabolismo).
aminoácidos.
catabólico.
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Legenda: A Insulina ao se ligar em seu receptor de membrana (IR) promove ativação do substrato do
receptor de insulina, o IRS-1. Em seguida ocorre ativação da proteína PI3quinase que ativa na membrana
celular as proteínas PIP2 e PIP3 e depois ocorre a ativação da proteína AKT. Com AKT ativada o fator
de transcrição denominado FOXO é translocado do DNA (núcleo celular) para o citoplasma celular,
reduzindo a expressão das enzimas MURF e ATROGINA-1. Com estas enzimas inibidas ocorre uma
diminuição na atividade do proteassoma e, como consequência, redução na degradação de proteínas
musculares em aminoácidos.
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A insulina estimula a síntese de proteínas
musculares?
A síntese de proteínas no músculo esquelético acontece
musculares ou não.
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os ribossomos, as organelas responsáveis em criar as proteínas
musculares.
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aminoácidos.
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não tem efeito sobre a síntese proteica muscular, porém a insulina
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carboidratos sobre a hipertrofia muscular é de aumentar a produção
de proteínas). Por isso, nós iremos entender que uma das funções
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3) ingestão de 0.3g/kg de proteínas mais 0.6g/kg de carboidratos,
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carnes, leite, iogurte etc.
pessoas que treinam uma vez ao dia, indicando que pode ser opcional
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ser destacados, como o efeito recompensa e a aderência à dieta.
que boa parte da glicose que está no sangue será direcionada para
adiposo).
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Já relacionado ao efeito dos carboidratos no pós-treino
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carboidratos no pós-treino variam, mas indicam que a ingestão de
2007; RASMUSSEN et al., 2000). Por outro lado, uma dose elevada de
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quebrar proteínas musculares para fornecer a alanina, já que tem
desempenho no treino.
interessante deste estudo foi que o grupo que consumiu mais calorias
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et al., 2019).
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Já a insulina tem a função de inibir o processo de lipólise no tecido
adiposo.
Legenda: A insulina ao se ligar em seu receptor de membrana (IR) promove ativação da proteína
chamada de fosfodiesterase 3B que atua inibindo a enzima Lipase Hormônio Sensível (LHS). A inibição
da LHS causa uma redução na lipólise, ou seja, ocorre uma diminuição da quebra de triglicerídeos em
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três ácidos graxos e um glicerol.
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triglicerídeos?
Após as refeições ocorre um aumento na formação de
dias e não apenas uma única refeição, pois não podemos confundir
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Figura 13. Mecanismo que a insulina estimula a lipogênese
no tecido adiposo
Legenda: A insulina ao se ligar em seu receptor de membrana (IR) promove ativação da enzima Lipase
de Lipoproteína (LPL) que estimula a quebra de triglicerídeos em ácidos graxos na VLDL, sendo que o
ácido graxo entra no interior do adipócito para ser convertido em triglicerídeos. Além disso, em uma
condição de ingestão calórica excessiva a insulina estimula a lipogênese de novo. Quando a Insulina liga
no IR a glicose entra no adipócito por meio do GLUT4, sendo que a glicose é usada para fazer ATP na
mitocôndria. Com o aumento de ATP o citrato sai da mitocôndria para o citoplasma sendo convertido
em acetil-coa pela enzima citrato liase (CL). Acetil-coa é convertido em malonil-coa por ação da enzima
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acetil-coa carboxilase (ACC) que em seguida ocorre a reação de malonil-coa para ácido graxo mediado
pela enzima ácido graxo sintase (AGS).
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do citoplasma para a fita de DNA (núcleo), sendo que SREBP-1
Legenda: A Insulina ao se ligar em seu receptor de membrana (IR) promove ativação do fator de
transcrição chamado de Proteína de Ligação ao Elemento Regulador de Esterol (SREBP-1). Após ativado
pela Insulina o SREBP-1 é translocado do citoplasma para o núcleo celular e na fita de DNA promove
a transcrição de RNA mensageiro que posteriormente será traduzido em enzimas da lipogênese, tais
como: citrato liase (CL); acetil-coa carboxilase (ACC) e ácido graxo sintase (AGS).
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base na produção de insulina, ou seja, alegam que a melhor dieta
insulina que essas dietas vão promover a perda de gordura, mas sim
déficit calórico (low carb, low fat, jejum intermitente, cetogênica etc.),
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indicando que o que realmente emagrece é o déficit calórico e não a
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gorda, porém isso não é verdade. Ao restringir carboidratos na dieta
de sódio pela urina seja maior. Esse efeito faz o organismo eliminar
glicemia diminuir muito para que não falte glicose para estas células
(neurônios e hemácias).
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glicose entra nas células devido à ação da insulina. A queda da
ATP que está dentro da célula em AMP cíclico. O AMP cíclico ativa
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Ao mesmo tempo, o glucagon estimula a gliconeogênese,
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enzimas importantes nesse processo. Quando o glucagon liga em
o jejum.
e gliconeogênese no fígado.
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Legenda: Ao se ligar no seu receptor, o glucagon ativa uma proteína que fica na membrana plasmática
chamada de Adenilato Ciclase, sendo que a sua função é converter ATP que está dentro da célula em
AMP cíclico. O AMP cíclico ativa uma proteína no citoplasma chamada de Proteína Kinase A (PKA). Em
seguida, a PKA gera ativação da enzima fosforilase, responsável em fazer a quebra do glicogênio em
glicose (glicogenólise). Ao mesmo tempo, a PKA também ativa as enzimas da gliconeogênese tais como
glicose-6-fosfatase (G-6-F) e fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK) que irão converter glicerol,
alanina e lactato em glicose. Esse efeito do glucagon faz o fígado produzir mais glicose para evitar uma
hipoglicemia durante o jejum.
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QUESTÕES PARA MAIOR FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
evitar a hipoglicemia.
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3
CAPÍTULO
52
ADRENALINA
Neste capítulo, você irá aprender sobre:
adiposo;
adrenalina;
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Como a adrenalina é produzida?
A adrenalina é um hormônio derivado de um aminoácido,
53
bem como aumentar os batimentos cardíacos, velocidade de fluxo
estresse.
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a liberação de adrenalina na glândula suprarrenal. Em seguida, a
estimular a lipólise.
chave para ativar a lipólise. São três enzimas que controlam a lipólise,
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em monoacilglicerol e libera mais um ácido graxo. Por fim, a enzima
tecido adiposo.
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Legenda: A adrenalina se liga no receptor chamado de beta-adrenérgico, no qual essa ligação gera uma
ativação de uma proteína localizada na membrana plasmática chamada de adenilato ciclase. A ativação
da adenilato ciclase promove a conversão intracelular do ATP em AMP cíclico, sendo que o aumento de
AMP cíclico ativa a proteína quinase A (PKA). A PKA tem como função ativar a lipase hormônio sensível
(LHS), considerada uma enzima chave para ativar a lipólise. São três enzimas que controlam a lipólise,
primeiro a lipase de triglicerídeos (ATGL) converte o triglicerídeo (TG) em diacilglicerol (DG) e libera um
ácido graxo. Em seguida, a enzima LSH que foi ativada pela PKA via adrenalina atua convertendo DG em
monoacilglicerol (MG) e libera mais um ácido graxo. Por fim a enzima lipase de monoacilglicerol (LMG)
separa o MG e um ácido graxo e um glicerol. Percebam que três ácidos graxos foram gerados, assim
como um glicerol.
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Termogênicos, adrenalina e lipólise
Algumas substâncias termogênicas podem aumentar a
lipólise não acontece. Isso significa que a ioimbina inibe o receptor alfa
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uso de 20 mg de ioimbina em combinação com treinamento resistido
treinamento.
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O mecanismo que a adrenalina estimula a glicogenólise está
(MOLINA, 2014).
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exercício é essencial para gerar substratos energéticos para suprir
detalhado anteriormente.
via lipólise no tecido adiposo, no qual essa gordura será mais usada
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sistema cardiovascular. A adrenalina aumenta a frequência cardíaca,
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QUESTÕES PARA MAIOR FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
beta-adrenérgico.
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4
CAPÍTULO
GH E IGF-1
Neste capítulo, você irá aprender sobre:
61
• Os efeitos fisiológicos que o GH gera no tecido adiposo,
fígado e músculo;
musculares;
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Como o GH é produzido?
O Hormônio do Crescimento (GH) é um hormônio peptídico
Insulina (IGF-1), sendo que este assunto será abordado nos tópicos
abaixo.
2011).
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grelina é produzida pelas células gástricas quando o estômago está
2017).
GH e jejum
Durante o jejum a glicemia diminui, sendo um importante
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como o glucagon, o GH age preservando a glicose no sangue durante
2009).
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o glicerol (lipólise) e ainda estimula o fígado a converter esse glicerol
músculo.
durante o jejum faz o organismo usar mais ácidos graxos como fonte de
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Figura 16. Ação do GH durante o jejum para evitar a
hipoglicemia.
65
O aumento de GH durante o jejum é defendido por muitos
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Durante o jejum o GH aumenta a lipólise, oxidação de gorduras e gera
atinge o déficit calórico por vários dias, ou seja, para reduzir o estoque
o déficit calórico, por isso deve ser inserida para pessoas que vão ter
uma boa aderência a esse tipo de dieta, que irão conseguir fazer a
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O aumento de GH durante o jejum
intermitente gera a hipertrofia?
Vamos agora compreender o motivo que o aumento de GH
67
e treino que determina se uma pessoa terá o ganho ou a perda de
massa muscular.
intensidade.
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Que tipo de treino produz mais GH?
Vários estudos têm demonstrado que quando o exercício
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homens treinados. Assim, o estudo sugere que exercícios livres que
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pós-treino gera hipertrofia, pois alguns estudos têm sugerido que
como músculo, osso etc. O IGF-1 também pode ser produzido pelo
de IGF-1 muscular.
proteínas musculares
Legenda: O IGF-1 chega até a célula muscular e se liga em seu receptor de membrana plasmática,
ativando no meio intracelular a proteína PI3 quinase, a proteína AKT e, por fim, mTOR. Portanto, o IGF-1
aumenta a ativação da mTOR que irá estimular os ribossomos a construir proteínas musculares.
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Estudos em animais mostraram que a expressão de IGF-
71
Balanço calórico, ingestão de proteínas e
IGF-1
Alguns estudos observaram uma redução na taxa de síntese
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após 5 dias de déficit calórico, resultando em uma redução de ~ 30%
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Os resultados destes estudos mostram duas coisas: 1) Em
massa muscular.
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QUESTÕES PARA MAIOR FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
emagrecimento.
CORTISOL
Neste capítulo, você irá aprender sobre:
gliconeogênese;
sobre o cortisol.
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Como o cortisol é produzido?
O hormônio cortisol é produzido na glândula suprarrenal,
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Figura 19. Mecanismo que o cortisol é produzido.
Legenda: Durante condições de jejum, estresse, exercício físico e déficit calórico a produção do cortisol
aumenta. Primeiro o hipotálamo produz o hormônio corticotrófico (CRH) que vai até a hipófise anterior
para estimular o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). O ACTH estimula a secreção do cortisol na
glândula suprarrenal, sendo que após isso o cortisol cai na corrente sanguínea para agir em outros
tecidos.
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evitar a hipoglicemia durante o período de jejum, agindo de maneira
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ação desse hormônio ocorre por meio de um receptor localizado
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faz musculação e ainda está consumindo pouca proteína poderá ter
períodos de jejum.
79
glicose (HALL, 2011).
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efeito pode ser gerado devido ao aumento da resistência à insulina
de gordura central (VAN DER VALK et al. 2018), no qual essa condição
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de glicose, principalmente o fígado terá essa função. Na dieta low
low carb com ingestão de proteínas mais alta (1.6 a 3.0 g/kg/dia) e
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QUESTÕES PARA MAIOR FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
hipófise-suprarrenal.
durante o dia.
muscular.
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6
CAPÍTULO
TESTOSTERONA
Neste capítulo, você irá aprender sobre:
muscular;
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Como a testosterona é produzida?
A testosterona é um hormônio derivado do colesterol que
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ligada à albumina são consideradas testosterona biodisponível, ou
produzida no homem.
no homem
85
Legenda: O hipotálamo produz o hormônio de liberação das gonadotrofinas (GnRH) que em seguida
estimula a hipófise anterior o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH
vai até as células de Leydig do testículo e estimula a síntese de testosterona, bem como o FSH também
vai ao testículo, mas estimula a espermatogênese nas células de Sertoli. No sangue a testosterona pode
ser transportada de três maneiras: 1) Testosterona livre; 2) Testosterona ligada na proteína albumina;
3) Testosterona ligada em uma proteína denominada Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais (SHBG)
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Do sangue a testosterona vai agir em outros tecidos. Por
2017).
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Quando uma pessoa usa esteroide a concentração de
muscular
87
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A musculação aumenta a testosterona?
Após a musculação pode haver um pequeno aumento de
após o treino (FINK et al. 2018). Alguns estudos têm sugerido que
(MORTON et al., 2018). Esse tipo de afirmação nos faz refletir, pois
na hipertrofia.
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tipo II tem maior capacidade hipertrófica do que as fibras tipo I, pois
a capacidade hipertrófica.
89
déficit calórico aumenta o SHBG é devido ao fato da insulina diminuir
al., 2010; MAESTU et al., 2010), sendo que esses efeitos podem
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oscilação na concentração de testosterona pode não interferir na
pode ser um pouco acima de 500 kcal, uma vez que nessas pessoas
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QUESTÕES PARA MAIOR FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
muscular.
metabolismo da testosterona.
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7
CAPÍTULO
TIREOIDE
92
alvo;
basal;
•
O efeito dos hormônios tireoidianos sobre a lipólise e no
metabolismo energético;
e emagrecimento.
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Como os hormônios tireoidianos são
produzidos?
A tireoide é uma glândula que produz os hormônios
T3 e T4 (MOLINA, 2014).
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tireoidianos com a finalidade de perder gordura, já que estes
ganho de gordura.
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produzida pela tireoide sofrem desiodação na periferia.
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Figura 23. Mecanismo de ação dos hormônios tireoidianos
Legenda: Quando o hormônio T4 entra na célula alvo é convertido em T3 por ação da enzima iodinase.
Ao entrar na célula o hormônio T3 liga no seu receptor que está localizado no núcleo celular, formando o
complexo hormônio-receptor. O T3 juntamente com seu receptor estimula na fita de DNA a transcrição
de RNA mensageiro (genes) que irão ser traduzidos em proteínas pelos ribossomos. As proteínas que
foram formadas por estímulo do T3 exercem as funções específicas do hormônio naquela célula.
95
tireoidianos sobre a velocidade do metabolismo, bem como seu efeito
pode sofrer influência pela idade, sexo, peso corporal, bem como
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Existe uma relação entre concentração de hormônios
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O principal mecanismo que explica o efeito do T3 sobre o
97
para o meio intracelular. Alguns estudos têm demonstrado que o T3
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tireoidianos vem sendo usado para acelerar a perda de gordura,
que o metabolismo fique mais lento durante esse período e isso cria
et al 2013).
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termogênica com o processo de emagrecimento, no qual é a redução
99
gordura faz reduzir a produção de leptina que consequentemente
metabólica basal é pequena. O fator que mais pode fazer uma pessoa
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pra cada quilo de peso perdido a quantidade de calorias ingeridas
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QUESTÕES PARA MAIOR FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
alvo.
101
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HORMÔNIOS QUE
102
CONTROLAM A FOME E A
SACIEDADE
Neste capítulo, você irá aprender sobre:
saciedade no hipotálamo;
aumentam a saciedade;
saciedade;
controlam o apetite.
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Controle hipotalâmico da fome e
saciedade
O hipotálamo é um órgão que além de produzir hormônios
103
secretados por estímulo da ingestão alimentar e outros que são
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(WREN et al. 2007).
et al. 2007). Nós iremos entender com mais detalhes como esses
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seu receptor nas células hipotalâmicas. A ligação da grelina ao seu
no hipotálamo.
de fome no hipotálamo.
105
Legenda: A ligação da grelina ao seu receptor na membrana plasmática ativa no meio intracelular uma
proteína chamada de Proteína Quinase Ativada por AMP (AMPK) que posteriormente ativa os neurônios
NPY/AgRP, aumentando a sensação de fome no hipotálamo. De maneira sinérgica a ativação de AMPK
no hipotálamo via grelina também ativa e transloca um fator de transcrição chamado de FOXO para
o núcleo celular que ao se ligar na fita de DNA promove a transcrição de genes relacionados aos
neurônios NPY/AgRP.
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O aumento da fome durante o jejum é explicado em partes
insulina, CCK, PYY e GLP-1, sendo que todos eles são secretados por
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FOXO da fita de DNA, pois isso diminui a ativação dos neurônios que
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a distensão da parede intestinal e a queda do pH só acontece quando
hipotálamo.
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Figura 26. Quadro hormonal após a ingestão alimentar que
Legenda: Após a ingestão alimentar ocorre redução na concentração sanguínea de grelina e aumento
na concentração de insulina, CCK, PYY e GLP-1. Esse quadro hormonal gera maior ativação de
neurônios POMC/CART e menor ativação de neurônios NPY/AgRP, gerando o aumento da saciedade
no hipotálamo.
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simpático, elevando o gasto energético (KLOK et al. 2007). Devido
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normalmente essas pessoas exercem hábitos sedentários e escolhas
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de leptina, sendo um dos motivos que a fome aumenta quando uma
tópicos.
hipotálamo.
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hormônio é secretado de acordo com o volume gástrico (HALL,
uma redução do hormônio que gera fome (grelina) mediada por ação
saciedade
111
Legenda: Após a ingestão de proteínas ocorre maior distensão da parede intestinal e queda no pH
no intestino. Esses efeitos promovem uma alta produção de CCK que diretamente gera saciedade no
hipotálamo, mas também inibe o esvaziamento gástrico. Com o estômago esvaziando de maneira lenta
a produção do hormônio que gera fome (grelina) é menor no período pós-prandial.
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Proteínas e saciedade: Aplicações
práticas na hipertrofia e emagrecimento
Esse maior efeito de saciedade que as proteínas geram é
sendo que ultrapassar esses valores além de não ganhar mais massa
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hipertrofia não conseguindo consumir carboidratos, pois existe um
seja maior no começo. Isso explica o fato das pessoas seguirem com
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calórico a produção de insulina é menor e ao mesmo tempo ocorre
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Figura 28. Fatores hormonais que explicam o aumento da
peso. Muitas acham que o que faz uma pessoa parar de emagrecer é
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que o aumento no consumo de quilocalorias é muito maior do que a
(efeito sanfona).
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QUESTÕES PARA MAIOR FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
emagrecimento.
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