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VIAS DE

ADMINISTRAÇÃO
PROFESSORA CINDY AGUILERA

Recife, 2022.
6. Vias de administração

• Oral
• sublingual

• Retal
• Outras aplicações(pele, mucosa)

• Inalação
• Injeção
6. Vias de administração
VIA MEMBRANA DE VANTAGENS DESVANTAGENS
ADMINISTRAÇÃO
Oral Mucosa de trato - Maior segurança, - Apresentação de
gastrointestinal comodidade e efeitos adversos
economia; (náuseas, vômitos e
- Estabelecimento de diarréias), pela irritação
esquemas terapêuticos da mucosa.
fáceis de serem - Variações do grau de
cumpridos pelo absorção conforme:
paciente; a)- ação da enzima
- Absorção intestinal digestiva; b)- tipo da
favorecida pela grande formulação
superfície de vilosidade farmacêutica; c)- pH.
intestinal. - Necessidade da
cooperação do paciente.
6. Vias de administração
VIA MEMBRANA DE VANTAGENS DESVANTAGENS
ADMINISTRAÇÃO
Sublingual Mucosa Oral - Absorção rápida de - Imprópria para
substâncias substâncias irritantes
hidrossolúveis; ou de sabores
- Redução de desagradáveis.
biotransformação do
princípio ativo do
fígado, por atingir
diretamente a
circulação sistêmica.
6. Vias de administração
VIA MEMBRANA DE VANTAGENS DESVANTAGENS
ADMINISTRAÇÃO
Retal Mucosa Retal -Administração de - Absorção irregular
medicamentos a e incompleta;
pacientes - Irritação da mucosa
inconscientes ou com retal.
náuseas e vômitos.
-Redução da
biotransformação do
princípio ativo pelo
fígado, por atingir
diretamente a
circulação sistêmica.
6. Vias de administração

• Subcutânea
Via de administração: injeção
• Intramuscular

• intravenosa
• Intratecal

• Intravitrea
6. Vias de administração
VIA MEMBRANA DE VANTAGENS DESVANTAGENS
ADMINISTRAÇÃO
IM Músculo - Absorção rápida; - Dor;
Intramuscular - Administração em - Aparecimento de
pacientes mesmo lesões musculares
inconscientes; pela aplicação de
- Adequada para substâncias irritantes
volumes moderados, ou substâncias de pH
veículos aquosos, não distante da
aquosos e neutralidade.
suspensões. - Aparecimento de
processos
inflamatórios pela
injeção de
substâncias irritantes
ou mal absorvidas.
6. Vias de administração
VIA MEMBRANA DE VANTAGENS DESVANTAGENS
ADMINISTRAÇÃO
EV Endotélio dos - Obtenção rápida dos - Superdosagem
Endovenosa capilares vasculares efeitos; relativa em injeções
e linfáticos - Administração de rápidas;
grandes volumes em - Riscos de embolia,
infusões lentas; irritação do
- Aplicação de endotélio vascular,
substâncias irritantes, infecções por
diluídas; contaminações
- Possibilidade de bacterianas ou
controle de doses, viróticas e reações
para prevenção de anafiláticas.
efeitos tóxicos. - Impróprio para
solventes oleosos e
substâncias
insolúveis.
6. Vias de administração
VIA MEMBRANA DE VANTAGENS DESVANTAGENS
ADMINISTRAÇÃO
SC Endotélio dos - Absorção boa e - Facilidade de
Subcutânea capilares vasculares constante para sensibilização dos
e linfáticos soluções; pacientes.
- Absorção lenta para - Dor e necrose por
suspenções substâncias
irritantes.
Regra dos 5 C (5 certos)

No momento da administração, há cinco itens que devem estar certos:

➢ PACIENTE CERTO
➢ MEDICAMENTO CERTO
➢ DOSE CERTA
➢ VIA CERTA
➢ HORA CERTA
FARMACODINÂMICA
PROFESSORA CINDY AGUILERA

Recife, 2022.
5. Farmacodinâmica

Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e


dos seus mecanismos de ação.

Como age o fármaco no nosso organismo?


Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos fármacos resultam de suas interações com
moléculas do paciente. A maioria dos fármacos atua por associação a
macromoléculas específicas, de modo a alterar suas atividades bioquímicas e
biofísicas
5. Farmacodinâmica

Mecanismos de Ação dos Fármacos

Os efeitos da maioria dos fármacos se deve à sua interação


com macromoléculas (RECEPTORES FARMACOLÓGICOS) do
organismo,.

Receptor Fármaco Efeito Farmacológico


(proteína)
5. Farmacodinâmica

Receptor: o componente de uma célula ou organismo que interage com um fármaco e


inicia a cadeia de eventos que leva aos efeitos observados desse fármaco.

• Proteínas reguladoras, que medeiam as ações de sinais químicos endógenos, como


neurotransmissores, autacoides e hormônios.
• Determinam relações quantitativas entre dose ou concentração de fármacos e efeitos
farmacológicos;
• Os receptores são responsáveis pela seletividade da ação do fármaco;
5. Farmacodinâmica

Classificação dos Fármacos Quanto à Ação


AGONISTA
Fármacos que se ligam a receptores e
simulam os efeitos dos compostos
endógenos.

Agonistas totais: Afinidade e eficácia máxima pelos receptores

Agonistas parciais: Alcança um efeito máximo menor, mesmo com o total de ocupação dos receptores
5. Farmacodinâmica

Classificação dos Fármacos Quanto à Ação


ANTAGONISTA
Interage com um receptor mas não tem
ação estimuladora. Ele impede as ações de
um agonista.
• Antagonista Competitivo : compete com o agonista pelos sítios receptores.
• Não-Competitivo: liga-se a outros sítios receptores e bloqueia os efeitos do agonista.
5. Farmacodinâmica
POTÊNCIA

• Quantidade de fármaco necessária pra produzir um determinado efeito.


5. Farmacodinâmica
A nível celular proteínas

Interage
Fármaco receptores-alvo
Componentes celulares

enzimas

Ação do fármaco

Efeito
5. Farmacodinâmica

Ação X Efeito
5. Farmacodinâmica
Quanto a especificidade, a ação dos fármacos pode ser:
Para haver efeito, o fármaco não
precisa interagir com uma
Ação Inespecífica estrutura química organizada.
Ex.: laxantes mobilizando água por
osmose

O fármaco deve se associar a


substâncias com pelo menos um sítio
Ação Específica específico, os receptores (enzimas,
transportadores, canais iônicos,
DNA, etc).
Ex.: AINEs e COX
5. Farmacodinâmica
Receptores

São os elementos sensores no sistema de


comunicação química que coordena a função de
todas as diferentes células do organismos
(mensageiros químicos)

Classificação quanto aos receptores:

▪ Receptores associados a canais iônicos (ionotrópicos);


▪ Receptores associados à proteína G (metabotrópicos)
▪ Receptores associados a enzimas
▪ Reguladores de síntese proteica
5. Farmacodinâmica
Receptores associados a canais iônicos (ionotrópicos)
▪ Participam principalmente da transmissão rápida;
▪ Consiste em proteínas oligoméricas ao redor de um canal;
▪ A ligação do ligante e a abertura do canal ocorrem em
milissegundos
(ex.: Acetilcolina)
5. Farmacodinâmica

Receptores acoplados à proteína G (metabotrópicos)

➢ A proteína G é uma
proteína de membrana
Fig.3.8 pag31
(com 7 domínios
transmembranares) que
apresenta 3 subunidades
(αβγ) em que a
subunidade α possui
atividade GTPase.
➢ Existe vários tipos de
proteínas G (Gs, Gi, G0,
Gq)
5. Farmacodinâmica
Receptores acoplados à proteína G (metabotrópicos)

Duas vias chave são controladas por receptores através de


proteína G, podendo ambas ser ativadas ou inibidas por
ligantes, denominados de segundos mensageiros :

Segundo • Via da adenil ciclase/AMPc

Mensageiro
Segundo • Via da fosfolipase C
(PLC)/Trifosfato de Inositol
Mensageiro (IP3)/Diacilglicerol (DAG)
5. Farmacodinâmica
Receptores associados a enzimas
São chamados de receptores catalíticos. Possuem 2 sítios de
ligação: um para fora da célula e o outro no lado
citoplasmático da célula. Ex.: receptores de insulina
5. Farmacodinâmica
Receptores que atuam regulação da síntese proteica
São receptores que regulam a transcrição gênica. Estão presentes
no citoplasma da célula. Ex.: Receptores de esteroides

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