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1 AVALIAÇÃO
FARMACOCINÉTICA
É O CAMINHO QUE O MEDICAMENTO FAZ NO
ORGANISMO, E O QUE O ORGANISMO FAZ COM O
FÁRMACO.
ETAPAS : INTRAMUSCULAR :
Absorção. Tem rápida absorção, e pode ser usada em volumes moderados.
Distribuição. DESVANTAGENS - causa dor, risco de lesão muscular,
Metabolizacão. neurológia e processo inflamatório caso seja aplicada em tecido
Excreção. subcutaneo.
APLICAÇÃO - músculo da coxa ou tábua do pescoço.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO :
SUBCUTANEA :
Fármacos não irritam os tecidos.
ENTERAIS - Cães e gatos não causam dor.
Tem absorção lenta.
VIA ORAL (VO) : Não é muito utilizada em grandes.
Efeito de primeira passagem
Usada como forma de acesso a circulação INTRA - ÓSSEA :
sistemica pelo TGI. Usada em pequenos animais ou neonatos.
Via mais utilizada Quando é impossível usar as outras vias.
Forma farmaceutica : SÓLIDA ou LÍQUIDA.
AVES: papo retém por 20 - 30 min INTRA - ARTERIAL :
Não indicada em casos de vomito, gastrite e Limitada para administração (radiosótopo, agts antineoplásicos).
medicamentos que degradam em enzimas
digestivas. INTRAPERITONIAL :
Grandes volumes
SUBLINGUAL (SL) : Medicamentos para animais de laboratório
Não passa pelo fígado Grande superficie de absorção.
Pouca usada na MV.
INTRACARDÍACA :
RETAL : Ressuscitação em pequenos animais
Usada quando a VO não é possível Eutanásia em animais de laboratório.
DESVANTAGENS - Absorção irregular e
irritação das mucosas. EPIDURAL :
Anestesia
RUMINAL : Analgesia = opioides
Utiliza anti - helmínticos e a aplicação é feita com Células tronco
agulhas ou seringas.
INTRA - ARTICULAR :
Finalidade anti - inflamatória, analgesia, anestesia e diagnóstico.
PARENTERAIS -
INTRATECAL :
INTRA VENOSA : Subaracnóide.
Disponibilidade rápida e completa do fármaco. Diagnóstico (mielografias).
Usada em grandes volumes Células tronco.
Deve ser diluida pois tem substancias irritantes. Tem Barreira Hamatencefálica = Não penetra em
Deve ter administração lenta, pois tem risco de embolias moléculas grandes ou polares
ou contaminação.
Usada - CHOQUE, HEMORRAGIAS, TOXEMIAS.
INTRA - NASAL FORMAS DE ATREVESSAR A BARREIRA
ATÉ A CORRENTE SANGUÍNEA :
INTRADÉRMICA :
Diagnóstico de alergias DIFUSÃO PASSIVA :
Testes da tuberculina As moléculas do medicamento se distribuem da região mais
concentradas para as regiões menos concentradas. Para isso , é
necessário que as moléculas do medicamento sejam apolares e
INALATÓRIA :
tenham peso molecular compatível com a camada dupla
Potente
lipídica da membrana a ser atravessada.
Usado se o agente terapeutico for um gás
Usada em anestesia inalatória.
DIFUSÃO FACILITADA :
É um tipo de transporte passivo de substâncias através da
EPITELIAIS TÓPICAS :
membrana celular, que conta com o auxílio de proteínas.
Efeito local
Ocorre sem gasto de ATP. As membranas celulares são
Seguro, porem tem risco de intoxicação.
controlam a entrada e saída de substâncias da célula.
Aplicado na pele do dorso pois é mais espessa que o
abdomen ou nas mucosas nasal e vaginal.
TRANSPORTE ATIVO :
É o que ocorre através da membrana celular com gasto de
INTRAMAMÁRIA :
energia. Nesse caso, o transporte de substâncias ocorre do
Tratamento de doenças da glandula mamária.
local de menor para o de maior concentração.
FAGOCITOSE e PINOCITOSE :
ABSORÇÃO Fagocitose: englobamento de partículas grandes e sólidas
presentes no meio extracelular.
A absorção depende dos processos da Pinocitose: absorção de substâncias líquidas ou partículas
substancia externa em um organismo, ela não menores dissolvidas.
deve causar lesões traumáticas no caminho
percorrido até o sangue. PROPIEDADES DE UM FÁRMACO:
BIODISPONIBILIDADE :
FATORES QUE DEPENDEM :
Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo
Constituição da membrana.
em uma forma de dosagem, a partir de sua curva
Ph do meio.
concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na
pKa do medicamento.
urina.
Transporte da membrana.
Intravenosa = 100%
VIAS :
DETERMINA :
IV
Quantidade e velocidade absorvida de um medicamento.
IM
Permanencia de medicamento nos líquido do organismo.
SC
ORAL
BIOEQUIVALENCIA :
RETAL
Aplicação de biodisponibilidade em estudos comparativos.
A droga entra no plasma, ocorre sua distribuição
e metabolização nos tecidos do organismo, e são EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM HEPÁTICA :
eliminadas pela urina, fezes e bile. Maior em herbívoros que onívoros em carnívoros.
BIOTRANSFORMAÇÃO :
Toda alteração química que os fármacos sofrem no
organismo, o que ocorre por processos enzimáticos
(CITOCROMO P450).
FUNÇÃO :
Transformar compostos POLARES em APOLARES.
Transformar compostos ATIVOS em INATIVOS.
FÍGADO :
A biotransformação se processa principalmente no fígado pela
veia porta, e consiste em carregar eletricamente o fármaco
(Polarização) para que, ao passar pelos túbulos renais, não seja
reabsorvido.
EXCREÇÃO :
A excreção é a eliminação dos resíduos da medicação
do organismo.
EXCREÇÃO RENAL :
Principal meio de eliminação
Compostos Polares e hidrossoluveis
Alta ligação plasmática dificulta a eliminação
pH da urina:
– Cães e gatos: 5-7
– Herbívoros: 7-8
FARMACODINAMICA
ESTUDO DO MECANISMO DE AÇÃO E FEITOS QUANTITATIVOS DOS
MEDICAMENTOS.
DOSE / RESPOSTA.
ANTAGONISTA :
AÇÃO DOS FÁRMACOS : O fármaco se conecta ao receptor e o bloqueia, não fazendo
oque deve ser feito (anti - histamínico).
O alvo de ligação de um medicamento no organismo animal
são macromoléculas proteicas.
AGONISTA PARCIAL :
O fármaco não ativa totalmente o receptor, com isso tem
ALVOS PARA A AÇÃO DOS FÁRMACOS:
uma potencia menor. (benzodiazepínico).
Enzimas : medicamentos são inibidores de enzimas
Moléculas transportadoras :
Canais iônicos : SÓDIO, POTÁSSIO. alteram a quantidade RECEPTORES
de íons extra e intracelular, sistema rápido de atuação.
Local onde o fármaco interage e produz um efeito
Receptores de neurotransmissores : localizados na
farmacológico. Proteínas possuidoras de um ou mais sítios de
membrana plasmática, transmitem a informação para
ação que, quando ativados, desencadeiam efeitos biológicos
dentro da célula promovendo a ação do fármaco.
ou químicos. A proteína só é ativada quando um receptor se
Ácidos nucléicos : no DNA, contém receptores que
liga a ela, alguns fármacos, podem destruir os receptores ou
produzem proteínas importantes para desencadear as
aquele receptor se acostumar com o fármaco com o uso
funções farmacológicas.
contínuo.
Interações químicas :
EFEITOS BIOLÓGICOS :
Quando o fármaco muda a função do receptor.
Iônicas polares (íondipolo ou dipolodipolo)
Efeito de inibição = PA (enalapril / propalonalol)
Ponte de hidrogênio,
Efeito de ativação = sedativo.
Hidrofóbicas
Van der Waals
EFEITOS QUÍMICOS :
Ligações Covalentes : são muito difíceis de se desfazerem,
Quando o fármaco neutraliza ou modifica as moléculas do
uma vez estabelecida a ligação medicamento receptor será
organismo.
irreversível.
Não se ligam a macromoléculas.
ASSOCIAÇÕES :
Epinefrina
Bicarbonato de sódio = abaixa a acidez e a dor
Dióxido de carbono e Hialuronidase = quando associados
melhoram a absorção
USO :
Tópica
Por infiltração
Epidural
Espinal
Intravenosa (não aplicar PURVIVOCAINA pois é
extremamente tóxica).
Intra-articular
EFEITOS TÓXICOS/COLATERAIS :
Convulsão
Sedação
Dormência
Tremores musculares
Apneia
Coma
Toxidade cardíaca
ANESTÉSICOS LOCAIS :
Cloridrato de procaína
Cloridrato de tetracaína
Cloridrato de cloroprocaína
Cloridrato de lidocaína + usada
Cloridrato de mepivacaína
Cloridrato de etidocaína
Cloridrato de prilocaína
Cloridrato de bupivacaína + usada
Cloridrato de levobupivacaína
Cloridrato de ropivacaína
AÇÃO DOS FÁRMACOS NA
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NEUROTRANSMISSÃO
. Interferir com a síntese do neurotransmissor
NERVOSO CENTRAL (diminuindo a produção de neurotransmissores)
. Bloquear a captação pelas vesículas sinápticas
(bloqueio dos neurotransmissores)
Se faz a discenbilização do SNC para: . Bloquear diretamente o receptor pós-sináptico
Cirurgias . Ativar diretamente receptores pós-sinápticos (agonista)
Anestesias . Aumentar a liberação do neurotransmissor
Febre . Bloquear a liberação do neurotransmissor
Dor . Bloquear a recaptação pré-sináptico
Convulsão . Inibir enzimas metabólicas do neurotransmissor
Êmese
Contensão química em animais silvestres FÁRMACOS QUE ATUAM NO SNC :
ANESTESICOS GERAIS (ativar e potencializar o GABA)
COMUNICAÇÃO DOS NEURÔNIOS OCORRE PELA ANSIOLÍTICOS
SINAPSE ANALGÉSICOS OPIÓIDES
ANTIPSICÓTICOS
ANTIDEPRESSIVOS
ANTICONVULSIVANTES
NEUROTRANSMISSORES
– Acetilcolina
– Histamina
– Norepinefrina
– Dopamina
– Serotonina
– Glutamato
– GABA
– Glicina
– Peptídeos
POTENCIAL DE AÇÃO :
PRIMIDONA
Depois de metabolizado torna-se fenobarbital
Ação rápida
DIFENIL-HIDANTOÍNA
Fenitoína
Diminui o fluxo de sódio
BENZODIAZEPÍNICOS
Diazepam, clonazepam (RIVOTRIL), midazolam e clorazepato
dipotássico
Potencializa o GABA
CARBAMAZEPINA
Atuam nos canais de sódio
BROMETO DE POTÁSSIO
Associado com o Fenobarbital
ANTICONVULSIVANTES :
OXCARBAZEPINA
• FLUNARIZINA
• PROGABIDE
• GABAPENTINA
• VIGABATRINA
• LAMOTRIGINA
• FELBAMATO
• TOPIRAMATO
• TIAGABINE
• LEVETIRACETAM
• ZONISAMIDA
• PREGABALINA
FARMACOLOGIA DOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS
COX 1 :
Bloqueadas por fármacos mais fracos
RESPOSTA INFLAMATÓRIA está relacionada com a proteção gástrica, evitando a gastrite
Melhora a agregação plaquetária
RESPOSTA BENÉFICA É transformada em prostaglandina, para agir na proteção gástrica.
Se não houvesse inflamação, microrganismos CONSTITUIVA :
estariam livres para penetrar nas mucosas e estômago
feridas, não existiria cicatrização rim
plaquetas
RESPOSTA MALÉFICA útero
Quando a inflamação interfere seriamente na SNC
função do órgão acometido pode ocorrer uma COX 2 :
ameaça maior que a inicial. Atua nas proteínas do endotélio
Exemplos: cirrose hepática, artrites reumatoides e Induzida em inflamações maiores.
choque anafilático Relacionada com o processo inflamatório, libera macrófagos e linfócitos
Anti - inflamatórios seletivos
ANTI-INFLAMATÓRIOS INDUZIDA :
Grupos de substâncias tem ação anti- macrófago
inflamatória: linfócito
ANTI-IFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES PMN
(AINEs) Endotélio
ANTI-IFLAMATÓRIOS CORTICOSTERÓIDES Constitutiva: rim, SNC
OU CORTICÓIDES
AUTACÓIDES