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1- FISIOLOGIA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO ......................................................................01

2- ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO .................................................................01


2.1 MIOFIBRILAS .....................................................................................................................01
2.2 MIOFILAMENTOS - FILAMENTO FINO .......................................................................02
2.3 MIOFILAMENTOS - FILAMENTO GROSSO .................................................................02

3- CONTROLE DA ATIVIDADE DO MÚSCULO ESQUELÉTICO ...........................................03

3.1 JUNÇÃO NEUROMUSCULAR ........................................................................................03


3.2 UNIDADE MOTORA .........................................................................................................03
3.3 PLACA TERMINAL ...........................................................................................................03
3.4 CONTRAÇÃO MUSCULAR ..............................................................................................03
3.5 RELAXAMENTO MUSCULAR .........................................................................................03
3.6 INTERAÇÃO ACTINA E MIOSINA .................................................................................04
3.7 CICLO DAS PONTES CRUZADAS ..................................................................................04

4- TIPOS DE MÚSCULO ESQUELÉTICO ...................................................................................04

5- MODULAÇÃO DA FORÇA CONTRÁTIL ..............................................................................05


5.1 RECRUTAMENTO .............................................................................................................05
5.2 TÉTANO ..............................................................................................................................05

6- MODULAÇÃO DA FORÇA PELOS ARCOS REFLEXOS .....................................................05


6.1 REFLEXO DE ESTIRAMENTO - MIOTÁTICO ..............................................................05
6.2 ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI ...............................................................................05
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7- FONTES DE ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO ...................................................................06

7.1 ATP - ADENOSINA TRIFOSFATO ..................................................................................06


7.2 CREATINOFOSFATO .......................................................................................................06
7.3 CARBOIDRATOS ...............................................................................................................06
7.4 ÁCIDOS GRAXOS E TRIGLICERÍDEOS .........................................................................06

8- DÉBITO DE OXIGÊNIO - O2 ..................................................................................................06

9- FADIGA MUSCULAR ..............................................................................................................07

10- DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO MUSCULAR ..................................................07

11- DESENERVAÇÃO E REINERVAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES ............................08


12- RESPOSTA MUSCULAR AOS EXERCÍCIOS ...................................................................08
12.1 TREINAMENTO DE APRENDIZAGEM ......................................................................08
12.2 TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA .............................................................................08
12.3 TREINAMENTO DE FORÇA .........................................................................................09

13- DORES MUSCULARES DE INÍCIO TARDIO .....................................................................09

14- CARACTERÍSTICAS BIOFÍSICAS DOS MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS ..09


14.1 RELAÇÃO DE COMPRIMENTO E TENSÃO ..............................................................09
14.2 RELAÇÃO DE FORÇA E VELOCIDADE ......................................................................09
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A junção dos grupos de fibras musculares forma as


introdução unidades musculares chamadas de fascículos, que
são envoltos por outra camada chamada de epimísio.
As células musculares , os miócitos (também chamados
de fibras musculares) são células altamente potentes Os vasos sanguíneos penetram o perimísio para irem
na conversão de energia química em energia mecânica. adentrando as fibras musculares.

Nas extremidades dos músculos encontra-se os


tendões de tecido conjuntivo.

FISIOLOGIA DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO
Os Músculos Estriados Esqueléticos se distribuem por todo
o corpo e suas ações permitem os movimentos do corpo. MIOFRILAS

Os Ossos apresentam saliências, onde um tendão conectado Dispostas ao longo de toda a célula muscular, são
a um processo ósseo (ou espinha) servem de ancoragem aos responsáveis pelas estriações, devido a sequência
músculos nos ossos, ou seja, origem e inserção. repetida destas.

São compostas principalmente por filamentos grossos e


finos, ou seja, actina e miosina, porém existem proteínas
associadas.

Sarcômero: encontrado nas miofibrilas, é a Unidade


Contrátil do Músculo. Delimitado de outro
sarcômero pelas linhas Z (Linhas escuras).

Banda I (Faixa mais clara) encontrada ao lado da


linha Z, é composta por actina (filamento fino).
ORGANIZAÇÃO DO Banda A (Faixa mais escura) encontrada entre a
MÚSCULO ESQUELÉTICO banda I e outra, é composta pela miosina (filamento
grosso).
Os músculos são formados pelas fibras musculares. Essas
fibras bem delgadas e compostas, principalmente, por
fibras de colágeno e de elastina.

As fibras musculares são envolvidas por uma camada


de tecido conjuntivo chamada de endomísio.

Estes miócitos se agrupam e são envolvidos em outra


camada de tecido conjuntivo, o perimísio.
01
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Todas miofibrilas são circundadas pelo retículo Complexo de Troponina: disposto sobre a tropomiosina,
sarcoplasmático (RS) que apresentam função é formado pela Troponina I, Troponina T e Troponina C.
extremamente importante na regulação do cálcio,
fundamental para a contração muscular. Troponina T: se liga a tropomiosina.

O sarcolema é a membrana que recobre as miofibrilas e Troponina I: facilita a inibição da ligação miosina e
envia invaginações para as miofibrilas chamadas de actina pela tropomiosina (Relaxamento muscular).
Túbulos T, que se encontram ao redor das Bandas A.
Troponina C: se liga ao cálcio e inicia o movimento
da tropomiosina sobre o filamento de actina,
exponda esse filamento a miosina (Contração
muscular).

Proteínas associadas à actina: Tropomodulina


(Determina o comprimento da actina), alfa-actina e
CapZ (Atuam na fixação do filamento fino a linha Z).

MIOFILAMENTOS – FILAMENTO GROSSO

A miosina possui a forma de bastão com o final em forma


MIOFRILAMENTOS - FILAMENTO FINO de Cabeça Globular, a qual se conecta à actina.

Composto pelas protéinas: A cabeça globular é capaz de hidrolisar o ATP para ser
usado como fonte energia pela miosina.
Actina - filamento fino, formado pelas moléculas de
Quando há hidrolise de ATP, ocorre o movimento da
actina globular (ou actina G) que se unem e formam 2
cabeça da miosina sobre a actina.
cordões proteicos chamado de actina F (ou actina
filamentosa).

Nebulina - uma proteína que se distribui pelo corpo da


actina e sua principal função, é regular o comprimento
da actina e prender a mesma na Linha Z.

Tropomiosina - que discorre sobre o mesmo filamento.

Titina: proteína que ancora a miosina na Linha Z,


oferece sustentação a miosina e a actina.

02
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CONTROLE DA ATIVIDADE DO Tetânia: capacidade do músculo de permite que


um novo estímulo ainda mais forte chegue, ou
MÚSCULO ESQUELÉTICO seja, permite o aumento da força de contração
O Sistema Nervoso Central é o responsável por controlar a por estímulos repetitivos.
atividade motora dos músculos.

Cada músculo esquelético é inervado por seu respectivo


CONTRAÇÃO MUSCULAR
nervo motor que parte do corno (Ou asta) ventral da
medula espinhal. O potencial de ação passa pelo sarcolema e entra
na célula muscular pelos túbulos T.

O cálcio (Ca++) é liberado nas cisternas do


retículo sarcoplasmático.

Com o aumento do Ca++ no meio intracelular, a


conexão actina e miosina ocorre e gera a
contração muscular.

Os axônios saem pela raiz ventral e vão ao músculo por um


nervo misto que se ramifica e inerva individualmente cada
fibra muscular.

JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

É a conexão entre as fibra musculares e um neurônio motor


RELAXAMENTO MUSCULAR
que transmite as sinapses colinérgicas ao músculo.

Ocorre por ação da bomba de cálcio, essa bomba


UNIDADE MOTORA capta o cálcio pelo retículo sarcoplasmático.

Corresponde ao nervo e a todas as fibras musculares que Essa bomba é estimulada por cada ATP
são inervadas por ele, permite que o impulso quando chega, hidrolisado e capta 2 moléculas de cálcio para o
contrai todos os músculos de forma sincronizada. meio extracelular.

PLACA TERMINAL / PLACA MOTORA

Parte da junção neuromuscular formada pelo neurônio .


Essa placa libera a acetilcolina que entra em contato com
as fibras musculares e gera um potencial de ação.

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INTERAÇÃO ACTINA E MIOSINA Estado de rigidez: quando ocorre a constante


permanência do músculo no estado C, devido a
parada do abastecimento de ATP.
Pontes cruzadas: se refere ao mecasnismo de
conexão entre a miosina e a actina. Formação Bipolar da Miosina: a miosina possui
orientação bipolar devido a sua cauda se
CICLO DAS PONTES CRUZADAS enrolar, é isto que confere a habilidade da
miosina puxar a actina.
Estado A: Em repouso, a miosina já hidrolisou o ATP.
TIPOS DE MÚSCULO
ESQUELÉTICO
Os músculos esqueléticos se classificam em dois tipos:

Contração lenta (Tipo I) Contração rápida (Tipo II)


Ex: Músculo sóleo: leva Ex: Músculo reto lateral
Estado B: Ca++ liberado pelas cistenas terminais do RS
90 ms para se contrair. do olho: leva 7,5 ms para
e se conecta a tropomiosina, que deixa a actina com
se contrair.
seus sítios expostos, onde as cabeças de miosina se
ancoram. A velocidade da contração é relacionada com a
capacidade ATPase da miosina.
As fibras musculares possuem estrutura básica
semelhante, porém, um músculo de contração rápida e
lenta se diferenciam na sua estrutura por minuciosos
detalhes.
Estado C: A miosina puxa o filamento de actina para o CARACTERÍSTICAS
centro do sarcômero. BÁSICAS DOS TIPOS TIPO I. OXIDATIVO TIPO II. GLICÓTICO
MUSCULARES
QUEBRA DE ATP RÁPIDA LENTA

BOMBEAMENTO DE
MODERADO ALTA
CA++ DO RS

DISTÂNCIA DA
DIFUSÃO DE MÉDIA GRANDE
Estado D: Uma nova ATP liga-se a miosina e essa se CA++ NA FIBRA
desprende da actina. CAPACIDADE
OXIDATIVA –
MITOCÔNDRIAS -
ALTA BAIXA
MIOGLOBINA –
PERFUSÃO CAPILAR
CAPACIDADE
BAIXA ALTA
GLICÓTICA

04
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MODULAÇÃO DA FORÇA MODULAÇÃO DA FORÇA


CONTRÁTIL PELOS ARCOS REFLEXOS
RECRUTAMENTO REFLEXO DE ESTIRAMENTO - MIOTÁTICO

Todas as fibras contráteis de uma unidade motora são Nos músculos esqueléticos encontra-se as fibras
levadas a contração após o estímulo, logo se forem sensoriais, que são chamadas de fibras intrafusais, que
recrutadas mais unidades motoras, mais fibras serão se encontram nos fusos musculares.
levadas a contração.

Unidades Motoras de Contração Lenta, são


pequenas e são inervadas por um neurônio
motor que tende a ser excitado muito facilmente.

Unidades Motoras de contração rápida são


grandes, o neurônio motor dessas unidades são
mais difíceis de serem excitados. No reflexo de estiramento ao ocorrer um rápido
estiramento do músculo, o fuso muscular se alonga.
Essa estratégia de recrutamento tendem recrutar as
unidades motoras de contração lenta primeiro e, quando é Esse alongamento do fuso gera um estímulo para
necessário uma contração forte são recrutados mais aumentar a frequência dos potenciais de ação dos
unidades motoras de contração rápida. neurônios aferentes do fuso.
Somação Espacial: é o processo no qual ocorre Os neurônios aferentes estimulam os neurônios motores
esse aumento de força contrátil, pelo fato de ser da medula espinhal e que inervam o músculo que sofreu
a soma aos poucos da força contrátil de uma estiramento.
área muscular. Esse mecanismo é retroalimentativo.

TÉTANO 1
2
Quando o músculo é estimulado novamente, antes de estar 3
4
relaxado, ocorre então um aumento da excitabilidade do
músculo e gerando uma contração mais forte que a
anterior.
Esse novo estímulo é forte o suficiente para manter as
ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI
quantidades de Ca++ Intracelular e as novas forças de
contrações muito superior em relação a contração anterior
são chamadas de tétano. Também chamados de Corpúsculos Tendinosos de Golgi,
estão localizados nos tendões dos músculos.
Tétano Incompleto: quando o estímulo é
Apresenta alongados feixes de colágeno que se associam
moderado a concentração de Ca++ Intracelular
com cada fibra muscular e respondem individualmente a
volta ao normal aos poucos rapidamente.
cada uma dessas fibras.

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Esses feixes podem estar associados a fibras rápidas ou


CARBOIDRATOS
lentas (ou com ambas) e eles são responsáveis por
enviarem estímulos aos neurônios aferentes em resposta
Os miócitos possuem glicogênio, que pode ser
as contrações musculares.
metabolizado durante contrações, levando glicose para a
O estímulo dos neurônios aferentes entram na medula fosforilação oxidativa, ou para a glicólise, onde ambas
espinhal e podem : geram ATP e repõem o estoque necessário.

Inibir os impulsos nervosos dos neurônios motores


ÁCIDOS GRAXOS E TRIGLICERÍDEOS
para os músculos em contração e aos sinergistas
também.
São fontes importantes de energia para as células
Pode promover estímulos para neurônios motores de musculares em exercícios prolongados.
músculos antagonistas se contraírem.
Estas células possuem ácidos graxos, mas podem captar
FONTES DE ENERGIA PARA os mesmos pela corrente sanguínea e armazenar
triglicerídeos para serem hidrolisados e formar ácidos
A CONTRAÇÃO graxos.

1 Na mitocôndria, estes ácidos graxos passam por B-


ATP - ADENOSINA TRIFOSFATO Oxidação

É a energia química que pode dá capacidade ao músculo São convertidos em Acil-Coenzima A (CoA)
2
esquelético de contrair-se.

No músculo esquelético existe pouca concentração de ATP, 3 Entra no ciclo do ácido cítrico (no ciclo de
o que resultaria em poucas contrações. Krebs) e produz ATP

O mecanismo de reestabelecimento de ATP, permite que


mesmo quando o músculo entra em fadiga, o estoque de DÉBITO DE OXIGÊNIO (Epoc)
ATP vai diminuindo lentamente.
Ocorre quando a demanda energética do exercício é maior
do que a energia da fosforilação oxidativa pode gerar.
CREATINOFOSFATO
Após um exercício que gera EPOC:
As moléculas são utilizadas para converter ADP em ATP, A respiração permanece acima do normal
de modo que reestabeleça o estoque de ATP durante a A atividade cardíaca aumenta
contração, portanto representa a fonte de alta energia
para o músculo. Essas reações são para que capte mais oxigênio do que foi
emprestado para a realização do exercício.
Essa reação de conversão é catalisada pela enzima CPK
(creatinofosfocinase, ou creatinofosfoquinase). Ainda que o exercício seja menos extenuante, haverá
gasto de O2, de modo que fique um débito a ser pago,
mesmo que menor.

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fadiga muscular Inervação e Diferenciação de Fibras: as fibras


são diferenciadas devido a inervação, os nervos
Quanto se exerce mais força contrátil do músculo e, assim, que as inervam as tipo 1 são pequenos e as tipo
mais stress terá o músculo, o que desencadeia um declínio 2 com nervos maiores.
da força do músculo.
Maturação: conforme a criança se desenvolve,
O declínio dessa força está ligado a queda das reservas de o músculo é maturado, ganhando mais
glicogênio e de creatinofosfato e pelo Acúmulo de Ácido resistência e força contrátil. Os miócitos se
Lático. alongam pela formação de mais sarcômeros.

Ácido Lático e Fosfato Inorgânico (Pi): a fadiga Hipertrofia Muscular: processo de crescimento
em exercícios musculares ocorre pelo acúmulo do músculo, pela necessidade de duplicação dos
dessas substâncias, liberados durante a sarcômeros já existentes.
contração.
Miócito Normal Miócito Hipertrofiado
Outros Fatores para a Fadiga: depreciação de
glicogênio, aumento de K+ intracelular e
produção de radicais livres de oxigênio durante
a contração.

DESENVOLVIMENTO E Hiperplasia Muscular: processo de geração de


novas células musculares, ou seja, de novos
CRESCIMENTO MUSCULAR miócitos (fibras musculares).

Antes de serem inervadas as fibras musculares se


Músculo Normal Músculo Hiperplasiado
diferenciam.

As junções neuromusculares (a unidade motora) podem


ser formadas também depois do nascimento.
Os músculos que ainda não possuem junção
neuromuscular são fisiologicamente
semelhantes as fibras tipo 1.
Carga Mecânica: os músculos não se limitam
As células musculares ainda não inervadas apresentam apenas a serem estimulados a manterem-se em
inúmeros receptores de acetilcolina. seu aspecto funcional normal, eles necessitam
suportar cargas mais pesadas. para o próprio
Quando um nervo em crescimento chega na desenvolvimento.
junção neuromuscular e libera Acetilcolina
forma-se uma placa terminal, uma unidade Quando estes não são submetidos a essas tensões de
motora completa. cargas sobre eles, podem perder massa muscular.

Depois de formada a junção neuromuscular, o miócito em


si já não estabelece contato com outros nervos.

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Atrofia Muscular: é basicamente a diminuição É comum ver a atrofia em torno de 3 a 4 meses depois da
e/ou falta de desenvolvimento do músculo. desenervação, visto que unidades motoras são perdidas,
Existem 2 mecanismos que podem explicar melhor como então, ocorre a diminuição das células e do tamanho do
ocorre a atrofia muscular: músculo.

1 Quando não estimulado o músculo passa a ter um A reinervação pode reverter esse processo de
estímulo para degradar a massa magra e inibe a desenervação, caso ocorra antes da atrofia total. Nesse
síntese proteica. caso de reinervação o axônio crescem em suas porções
terminais, e alcança, então, a fibra muscular.
2 Quando a força tetânica diminui, o músculo
apresenta mais dificuldade para ter uma contração
forte é necessário o aumento da velocidade das RESPOSTA MUSCULAR AOS
contrações e isso ocorre justamente quando os
músculos não apresentam carga significativa de
EXERCÍCIOS
tensão mecânica sobre eles. Os músculos identificam-se 3 respostas de treino:

Ação Miotrófica: é designada para o processo TREINAMENTO DE APRENDIZAGEM


androgênico de aumento da massa muscular,
dado pela testosterona e responsável pelas Envolve aspectos emocionais, dentre eles inclui-se a
características masculinas. coordenação neuromuscular.

DESENERVAÇÃO E REINERVAÇÃO Esse aspecto não gera uma mudança adaptativa das
fibras musculares por si só.
DAS FIBRAS MUSCULARES
TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
Como o tipo de músculo é definido pela inervação do
mesmo, algum músculo que tenha sua inervação cortada As fibras que respondem a esta ação (que são treinadas
sofre processos de fasciculação. ao longo do tempo) respondem a fadiga muscular
aumentando a sua capacidade metabólica oxidativa.
Fasciculação: são pequenas contrações
focalizadas/locais devido a liberação de O principal benefício da atividade de resistência
acetilcolina do nervo que está sendo muscular é o aumento da capacidade e atividade dos
desenervado. músculos respiratórios e do músculo cardíaco.
Dias após a desenervação começa a acontecer a
fibrilação.

Fibrilação: são várias contrações espontâneas


seguidas e irregulares.

Com isso, sobre a superfície da fibra muscular ocorre uma


nova disposição para pré-inervação .

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TREINAMENTO DE FORÇA CARACTERÍSTICAS BIOFÍSICAS


DOS MÚSCULOS ESTRIADOS
A força muscular pode ser aumentada conforme
exercícios de força maciça sejam feitos. ESQUELÉTICOS
O exercício físico de força estimula a síntese de novas
miofibrilas e da multiplicação das existentes, ou seja, RELAÇÃO DE COMPRIMENTO E TENSÃO
induz a hipertrofia.
Contração Isotônica: é aquela em que a
Estimula o Tecido Conjuntivo a aumentar o tendões,
contração do músculo gera força (tônus) e tem
fáscias e ligamentos conectados aos músculos.
seu diâmetro alterado.

Contração Isométrica: é uma contração em que


dores musculares de o tamanho do músculo não se altera, porém, ele
produz força (tônus).
início tardio
Atividades que necessitam alongamento e
consequentemente estiramento muscular, tendem a gerar
dores em um período de 24h até 48h depois do exercício.

Isso se deve ao fato de que os músculos que são exigidos


são muito alongados e estirados proximamente nas
RELAÇÃO DE FORÇA E VELOCIDADE
junções miotendinosas, ocasionando comumente nessa
região inflamação e edema nos miócitos dessa região.
A velocidade que o músculo se contrai é dependente da
Além da dor, rigidez e fraqueza muscular, tudo isso leva a carga que ele irá ter que suportar.
redução dos movimentos destes músculos. A velocidade da contração é proporcional a intensidade
da força necessária para suportar uma carga x.

Quanto maior for a carga, menor será a velocidade do


encurtamento do sarcômero.

09
DANIELLY XAVIER
NATÁLIA PORTO
ÍTALO SABINO
POR:
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