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MAPAS MENTAIS

hidroeletrolíticos
Distúrbios
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Sumário:
1- DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS .................................................................................06
1.1 COMO TRATAR DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS EM UTI ? ...........................06
2- DISTÚRBIOS ÁCIDOS-BÁSICOS ...........................................................................................06
2.1 COMO ANALISAR OS DISTÚRBIOS ÁCIDO-BÁSICOS ? ...........................................06
3- DISTÚRBIOS DO VOLUME DE LÍQUIDOS ..........................................................................06
4- DISTÚRBIOS DO SÓDIO .........................................................................................................07
4.1 CAUSAS DA HIPONATREMIA .......................................................................................07
4.2 SINTOMAS DA HIPONATREMIA ..................................................................................07
4.3 DIAGNÓSTICO DA HIPONATREMIA ...........................................................................07
5- DISTÚRBIOS DO POTÁSSIO .................................................................................................08
5.1 DIAGNÓSTICO DO DISTÚRBIO DO POTÁSSIO ..........................................................08
5.2 TRATAMENTO DO DISTÚRBIO DO POTÁSSIO ..........................................................08
6- DISTÚRBIOS DO CÁLCIO ......................................................................................................09
6.1 FISIOLOGIA NORMAL DO CÁLCIO ...............................................................................09
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Sumário:
6.2 HIPOCALCEMIA ...............................................................................................................09
6.3 HIPERCALCEMIA .............................................................................................................09
7- DISTÚRBIOS DO MAGNÉSIO ................................................................................................10
7.1 HIPERMAGNESEMIA .......................................................................................................10
7.2 HIPOMAGNESEMIA .........................................................................................................10
8- DISTÚRBIOS DO FÓSFORO ....................................................................................................11
8.1 HIPERFOSFATEMIA .........................................................................................................11
8.2 HIPOFOSFATEMIA ...........................................................................................................11
9- DISTÚRBIOS DO CLORO .........................................................................................................12
9.1 HIPERCLOREMIA .............................................................................................................12
9.2 HIPOCLOREMIA ...............................................................................................................12
10- ACIDOSE METABÓLICA ......................................................................................................13
10.1 TIPOS DE ACIDOSE METABÓLICA .............................................................................13
10.2 CAUSAS DA ACIDOSE METABÓLICA .......................................................................13
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Sumário:
10.3 SINTOMAS DA ACIDOSE METABÓLICA .................................................................13
10.4 DIAGNÓSTICO .................................................................................................................13
10.5 TRATAMENTO .................................................................................................................13
11- ALCALOSE METABÓLICA ...................................................................................................14
11.1 CAUSAS DA ALCALOSE METABÓLICA ....................................................................14
11.2 SINTOMAS DA ALCALOSE METABÓLICA ...............................................................14
12- ACIDOSE RESPIRATÓRIA ...................................................................................................15
12.1 TRATAMENTO DA ACIDOSE RESPIRATÓRIA ....................................................15
13- ALCALOSE RESPIRATÓRIA ................................................................................................16
13.1 SINTOMAS DA ALCALOSE RESPIRATÓRIA ..............................................................16
13.1 SINTOMAS DA ALCALOSE RESPIRATÓRIA ..............................................................16
13.3 DIAGNÓSTICO DA ALCALOSE RESPIRATÓRIA .......................................................16
13.4 TRATAMENTO DA ALCALOSE RESPIRATÓRIA ......................................................16
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Distúrbios hidroeletrolíticos
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CONCEITO
CAUSAS Distúrbios ácidos-básicos
perda de líquidos corporais Os eletrólitos são minerais eletricamente carregados, sendo Os distúrbios ácidos-básicos (DAB)
perda de eletrólitos. assim, os distúrbios hidroeletrolíticos são uma deficiência ocorrem devido alterações de pH
Essa perda pode ocorrer pelo suor na quantidade de eletrólitos no corpo humano. plasmáticos, HCO3- e PCO2 arterial.
excessivo, pela poliúria (excesso de É comum que todo paciente em estado grave sofra Acidemia: ocorre quando o pH
urina), pelos vômitos e pela desequilíbrio hidroeletrolítico. plasmático está abaixo de 7,3.
diarreia. Alcalemia: se dá quando o pH
Essa condição é identificada através de exame de sangue
plasmático ultrapassa 7,45.
ou de urina, que mostrará a contagem de íons.
Acidose: refere-se ao processo
fisiológico que causa acúmulo de

Distúrbio hidroeletrolíticos
ácidos ou perda de álcalis.
Alcalose: refere-se ao processo
fisiológico que causa acúmulo de
álcalis ou perda de ácidos
COMO TRATAR DISTÚRBIOS As alterações reais de pH dependem do
HIDROELETROLÍTICOS EM UTI ? Distúrbios do volume de líquidos: grau de compensação fisiológica e da
Como o sódio é o principal íon com atividade osmótica no presença de múltiplos processos.
O tratamento nesses casos pode ser líquido extracelular (LEC), o total do conteúdo corporal
COMO ANALISAR ESSES DISTÚRBIOS?
feito via oral ou intravenosa. de sódio determina o volume do LEC.
1. Detectar alcalose ou acidose;
É importante saber interpretar a A deficiência ou excesso do total de sódio corporal causa
2. Avaliar a origem do distúrbio, se respiratório ou
situação de maneira correta, escolher depleção do volume ou sobrecarga do volume de LEC.
metabólico;
o tratamento adequado e ter perfeita A ingestão alimentar e a excreção renal regulam o teor
3. Identificar se o ajuste fisiológico é esperado, ou
ciência de quais serão os impactos na do total de sódio. Quando o total de sódio e o volume de
não;
vida do paciente LEC estão baixos, os rins aumentam a conservação de
4. Em caso negativo para o ajuste fisiológico,
sódio.
identificar qual é distúrbio associado;
Quando o total de sódio e o volume de LEC estão altos, a
5. Fazer o cálculo de nion GAP (AG) na acidose
excreção de sódio (natriurese) aumenta, de modo que o
metabólica primária.
volume diminui. 06
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CONCEITO
A hiponatremia é uma alteração metabólica
CAUSAS caracterizada pela baixa concentração de sódio no
SINTOMAS
sangue em relação ao volume de água no organismo. O cérebro é especialmente sensível às
Distúrbios, tais como: glomerulonefrite,
Hiponatremia Na+<135 alterações no nível de sódio no sangue.
cirrose e insuficiência cardíaca
Hipernatremia Na+>145 Portanto, os sintomas de disfunção
Determinados quadros clínicos podem
provoca alterações na condução nervosa, cardíaca cerebral, tais como lentidão (letargia) e
levar a polidipsia, o que pode contribuir
e contração muscular+ volume de líquido no nosso confusão, ocorrem primeiro.
para o surgimento de hiponatremia.
corpo Quando a hiponatremia se torna mais
A vasopressina diminui a excreção de água
grave, podem ocorrer contrações
pelos rins, retendo mais água no corpo e

Distúrbio do Sódio
musculares e convulsões. A pessoa pode se
diluindo o sódio.
tornar não responsiva, despertar apenas
Uma causa frequente de hiponatremia é a
por estimulação vigorosa (estupor) ou
síndrome de secreção inapropriada de
parar de despertar (coma). Ela pode
hormônio antidiurético (SIADH), em que a
morrer em seguida.
vasopressina é secretada
HIPONATREMIA;
inapropriadamente em uma variedade de diagnóstico muscosa e pele secas, cefaléia, diminuição
outras situações (como determinados
Medindo os níveis de sódio no sague: o médico considera da PA, edema cerebral.
tipos de câncer, infecções e distúrbios
as circunstâncias da pessoa, inclusive outros distúrbios HIPERNATREMIA:
cerebrais).
presentes e os medicamentos tomados. Exames de sangue e neurológicos, inquietação, hipotensão
urina são realizados para avaliar a quantidade de líquido postural, sede intensa, fraqueza muscular
no corpo, a concentração de sangue e o teor da urina.
Restringindo a ingestão de líquidos: a hiponatremia leve
pode ser tratada por meio da restrição da ingestão de
líquidos para aproximadamente um litro por dia. Se um
diurético ou outro medicamento for a causa, a dose é
reduzida ou o medicamento é suspenso. Se a causa for uma
doença, ela é tratada. 07
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CONCEITO
Os distúrbios do potássio são as situações na qual as
CAUSAS concentrações séricas desse eletrólito estão sericamente SINTOMAS
HIPOCALEMIA: diminuídas (hipocalemia) ou aumentadas (hipercalemia), hipoCALEMIA:
Deficiência na ingestão de potássio interferindo na capacidade de polarização celular, parada cardíaca, fadiga, anorexia, náuseas,
Translocação do extra para o especialmente das células musculares. caimbras, força muscular diminuida.
intracelular por tireotoxicose ou uso Hipocalemia K+< 3,5 mEq/L hipeRCALEMIA:
de medicações como insulina e Beta2- Hipercalemia K+> 5mEq/L parada cardíaca, fraqueza muscular,
adrenérgicos; provoca alterações na contração miocárdica, condução condução ventricular lenta, náuseas,
Perdas pelo TGI: perdas digestivas abaixo cardíaca diarreia.
do piloro, como diarréia (vômitos

Distúrbio do Potássio
cursam com perda renal por alcalose);
Perdas renais: hiperaldosteronismo,
alcalose metabólica, hipomagnesemia
HIPERCALEMIA tratamento
Translocação do intra para o
Hipocalemia:
extracelular por acidose metabólica.
diagnóstico a reposição do potássio depende da
Incapacidade de excretar potássio por
sua depleção corpórea.
doença renal crônica. Hipocalemia:
Hipercalemia:
Redução da excreção de potássio sem a determinação da excreção fracionada de potássio (FEK) pode
a medida inicial é a infusão de
doença renal crônica, geralmente ajudar a diferenciar fontes renal e não-renal da perda de
Gluconato de Cálcio e deve ser feita
causada por uso de medicamentos potássio.
assim que observado K sérico > 6,5
Iatrogenia por reposição ou A FEK deve ser < 4% para fontes de perda não-renais e valores
mEq/L ou achados no ECG,
suplementação de K. > 4% indicam perda renal inadequada em face da hipocalemia.
objetivando reduzir a perda de
hipercalemia:
polarização do miocárdio,
Aumento da ingestão, a translocação do intracelular para
estabilizando a membrana miocárdia
fluído extracelular e a excreção prejudicada devem ser todos
considerados quando se avalia um paciente com hipercalemia.
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CAUSAS CONCEITO tratamento


HIPOCALCEMIA: As alterações do cálcio podem levar a quadros de HIPOCALCEMIA:
hipoparatireoidismo apresentação dramática, necessitando de cuidados de Pacientes com Hipocalcemia Leve
defIciÊncIa de vitAMINA D emergência, ou quadros praticamente assintomáticos. Os Assintomática:
hemorragia pacientes podem apresentar hipocalcemia e hipercalcemia. reposição de cálcio pela dieta ou por
alcoolismo Hipocalcemia Ca< 2,2 mmol/L meio de formulações de cálcio por via
IRC; Hipercalcemia Ca> 8,8 mmol/L oral
HIPERCALCEMIA: provoca alterações na ação enzimática, coagulação Hipocalcemia Sintomática:
hiperparatireoidismo sanguínea, forma óssea realizar o tratamento com cálcio
neoplasias endovenoso repondo 100 a 200 mg de

Distúrbio do Cálcio
uso de lítio cálcio elementar.
Hipocalcemia Crônica e
SINTOMAS Hipoparatireoidismo:
HIPOCALCEMIA: restaurar os níveis de cálcio e fósforo,
Os pacientes podem apresentar poucos Inicialmente, o paciente é tratado com a
sintomas, mas, em seu extremo, os reposição por via oral de cálcio
pacientes podem ter quadros de CUIDADOS HIPERCALCEMIA:
hiperexcitabilidade neuromuscular grave dependenDO da severidade. Os
e tetania. HIPOCALCEMIA: pacientes com hiperparatireoidismo
espasmos nas mãos e rosto, parestesia a reposição de sais de Ca (VO) ou Gluc. Ca (EV) lenta e hipercalcemia assintomática leve
das extremidades, caimbras, convulsões, minimizar causa base nem sempre necessitam de
arritmias; ECG tratamento cirúrgico e a maioria
HIPERCALCEMIA: HIPERCALCEMIA: destes pacientes pode ser manejada
constipação, anorexia, vômitos, poliúria, corrigir desidratação (SF0,9%) clinicamente, permanecendo com
polidipsia, fraqueza muscular, IRA, PCR; remover causa densidade óssea e parâmetros
diuréticos bioquímicos por vezes estáveis por
muitos anos.

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CAUSAS CONCEITO HIPO X HIPER


hipomagnesemia: O magnésio é o segundo cátion mais abundante no
HIPOmagnesemia:
desnutrição fluido intracelular dos organismos vivos.
A hipomagnesemia caracteriza-se
queimadura Está envolvido na regulação da função mitocondrial, pela concentração plasmática de
sepse processos inflamatórios e defesa imune, alergia, magnésio < 1,8 mg/dL (< 0,70 mmol/L).
alcoolismo crescimento e estresse, controle da atividade As causas incluem ingestão
pancreatite neuronal, excitabilidade cardíaca, transmissão inadequada de magnésio e absorção
hipermagnesemia: neuromuscular, tônus vasomotor e pressão arterial. ou aumento de excreção decorrente
uso de laxantes Hipomagnesia Mg+< 1,6 mmol/L de hipercalcemia ou fármacos como
sedativos Hipermagnesia Mg+> 2,5 mmol/L furosemida.
acidose respiratória HIPERMAGNESEMIA:

Distúrbio do Magnésio
SINTOMAS A hipermagnesemia caracteriza-se
pela concentração plasmática de
hipomagnesemia: magnésio > 2,6 mg/dL (> 1,05 mmol/L)
anorexia A principal causa é a insuficiência
náusea renal.
vômitos TRATAMENTO Os sintomas incluem hipotensão,
parestesia depressão respiratória e parada
tremores HIPOmagnesemia: cardíaca.
convulsões reposição de Mg VO (diarreia), ou EV cuidadosamente O diagnóstico é feito pela dosagem
hipermagnesemia: da concentração sérica de magnésio.
depressor do SNC HIPERMAGNESEMIA:
fraqueza muscular infusão de Ca (antagonista)
hipotensão hemodiálise
PCR

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CONCEITO
A deficiência crônica de ingestão de fósforo leva HIPOFOSFATEMIA:
HIPERFOSFATEMIA: primeiramente à hipofosfatemia e, posteriormente,
à depleção intracelular do íon Embora existam mecanismos de defesa
A hiperfosfatemia é definida por um nível A hiperfosfatemia ocorre na insuficiência renal para a proteção contra a ingestão
de fósforo sérico elevado acima de crônica avançada, mesmo quando a dieta contém insuficiente de fósforo, a hipofosfatemia
5mg/dL. níveis normalmente aceitáveis de fósforo. pode ocorrer: CHiperparatireoidismo,
as causas de hiperfosfatemia podem ser Aumento da
insuficiência renal aguda e
divididas em três grupos: recuperação de necrose

Distúrbio do Fósforo
excreção renal
Doença renal crônica, tubular aguda, após
hipoparatireoidismo e transplante renal e na
Redução da síndrome de Fanconi.
pseudohipoparatireoidi
excreção
smo, acromegalia, Redução da Desnutrição, desabsorção e
de fosfato
calcinose tumoral e absorção estados de deficiência de
uso de bifosfonados. intestinal
tratamento: vitamina D.
hiperfosfatemia
Aumento da Causa rara de o tratamento do fator causal deve ser buscado sempre que possível. Em lcalose respiratória e
Redistribuição
ingestão de hiperfosfatemia na adição, podem ser utilizados agentes quelantes de fósforo orais como síndrome da realimentação
fósforo ausência de
sais de alumínio, sais de cálcio e sais de magnésio.
insuficiência renal.
HIPOFOSFATEMIA Alcoolismo, diabetes melitus,
quando o fósforo plasmático encontra-se entre 1 e 2,5 mg/dL, a condição Situações de uso de medicações, sepse,
DAcidose respiratória, mecanismos
Redistribuição do é denominada hipofosfatemia moderada. Abaixo de 1 mg/dL, é considerada leucemias e linfomas, além de
em especial a que mistos
fósforo hipofosfatemia grave. algumas doenças hepáticas.
ocorre cronicamente,
intracelular
lise tumoral. Em geral, a hipofosfatemia não é uma emergência, devendo-se definir os
CHiperfosfatemia ligada ao X,
mecanismos causadores para uma melhor abordagem. Quando Outras causas
herdadas e o raquitismo hipofosfatêmico
diagnosticada, a hipofosfatemia deve ser tratada, sempre que possível, autossômico dominante e
bastante raras
por meio da reposição oral de sais de fósforo. outros
Nos casos em que ocorre deficiência grave e/ou sintomática, a infusão de
fósforo pode ser realizada em doses divididas durante as 24 horas. 11
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CONCEITO
HIPOCLOREMIA
HIPERCLOREMIA O cloro é o principal ânion filtrado pelos glomérulos e
reabsorvido nos túbulos renais. A hipocloremia está caracterizada por
HA hipercloremia é caracterizada por um Este é importante não apenas para manter a osmolalidade, uma baixa quantidade de cloreto que
excesso de cloreto, principalmente causada mas também participa do equilíbrio ácido-básico. ocorre simultaneamente com outros
por quadros de desidratação grave, falha É o principal ânion extracelular. distúrbios eletrolíticos, especificamente
renal e hemodiálise. Consequentemente, sua concentração intracelular é baixa, hiponatremia e hipocalemia.
A hipercloremia associada a um aumento mas varia com o tipo de célula. Casos de hipocloremia com redução
proporcional de sódio é observada em simultânea de sódio são observados na

Distúrbio do Cloro
casos de desidratação. sobreidratação, por outro lado, quando
A hipercloremia quando não associada a ocorre sem que haja uma redução
aumentos no nível de sódio é observada proporcional na concentração de sódio,
em casos de acidose metabólica que está associada a uma alcalose metabólica
resulta da ingestão excessiva ou da ou a compensação de uma acidose
excreção reduzida de cloreto. respiratória.
Geralmente não manifesta sinais Diagnostico:
clínicos até que os níveis estejam muito inclui avaliação dos níveis sanguíneos de cloreto, pH e CO2 Tratamento:
acima do normal para o organismo. sanguíneo além de exames de urina. consiste na administração intravenosa
Quando grave, os sinais clínicos estão de líquidos ricos em cloreto, como o
relacionados com a acidose metabólica causa: cloreto de sódio a 0,9% suplementados
que a acompanha, e podem incluir Entre as causas das alterações do cloro estão àquelas com cloreto de potássio, se indicado.
hipertensão, desidratação, fraqueza, relacionadas ao sódio, pois estes têm estreita relação entre
sede intensa, irritação gastrintestinal, si.
anorexia, perda de peso, letargia e No entanto existem alterações no cloro independentes dos
hiperventilação persistente. níveis de sódio, as quais estão relacionadas com o equilíbrio
ácido básico

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CONCEITO
CAUSAS
A acidose metabólica é um processo patológico que, A quantidade de ácido no organismo
quando sem oposição, diminui o bicarbonato (HCO3-) ou pode aumentar devido à ingestão de
TIPOS DE ACIDOSE METABÓLICA
eleva a pressão arterial de CO2 (PaCO2), criando uma substâncias ácidas ou que se
Cetoacidose diabética: acidemia quando o pH sérico está abaixo de 7,36. transformam em ácido quando
Acidose láctica digeridas.
Acidose tubularrenal O corpo pode produzir quantidades
Acidose hiperclorêmica crescentes de ácido através do
metabolismo, principalmente quando
DIAGNÓSTICO associada a doenças metabólicas,

Acidose Metabólica
como o diabetes.
Hiato aniônio: teste que mede o equilíbrio
A acidose metabólica pode ser
químico no sangue. Ele compara os
consequência da incapacidade dos
números de partículas carregadas
rins em excretarem a quantidade
positivamente e negativamente, incluindo
suficiente de ácido, ainda que o
sódio, cloreto e bicarbonato. Certos
corpo não esteja produzindo em
tipos de acidose metabólica têm uma
diferença maior entre as cargas do que
SINTOMAS excesso.

outros.
TRATAMENTO
Um indivíduo com acidose metabólica leve pode não
Gasometria arterial: este teste mede o pH Desintoxicação, se a causar for
apresentar sintomas, embora em a respiração fique mais
e os níveis de oxigênio e dióxido de álcool ou exposição a substâncias
profunda ou ligeiramente mais rápida.
carbono do sangue. tóxicas
Conforme o quadro se agrava, a pessoa começa a sentir-se
EXAMES DE URINA: PODE REVELAR CETOACIDOSE, Insulina para cetoacidose diabética
extremamente fraca e sonolenta. Outros sintomas incluem:
PROBLEMAS RENAIS E INTOXICAÇÃO POR ÁCOOL Reposição de fluídos por via
batimento cardíaco acelerado, dor de cabeça, confusão
OU ANTICOAGULANTES intravenosa
mental, fraqueza e cansaço, náusea e vômito e hálito frutado
Bicarbonato de sódio por via
pode ser sintoma de cetoacidose diabética.
intravenosa.

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CAUSAS CONCEITO tratamento

As causas mais comuns da alcalose A alcalose metabólica acontece quando o pH do sangue se para tratar a alcalose metabólica,
metabólica são torna mais básico do que deveria, ou seja, quando está inicialmente, é necessário tratar a
Depleção de volume acima de 7,45. sua causa, seja uma gastroenterite
(particularmente quando há perda ou uso de certos medicamentos,
de ácido gástrico e cloro [CI] por por exemplo. Em alguns casos, é
vômitos recorrentes ou aspiração necessária a hidratação pela veia
nasogástrica) com soro fisiológico.
Uso de diuréticos. Raramente, quando a alcalose

Alcalose Metabólica
metabólica é muito grave,
administra-se ácido diluído por
via intravenosa.
diagnóstico
é feito através de exames que medem o sintomas
o pH sanguíneo, sendo também
importante avaliar como os níveis de A alcalose metabólica nem sempre causa sintomas e, na
bicarbonato, gás carbônico e alguns maioria das vezes, são os sintomas da doença que
eletrólitos do sangue. provocam a alcalose.
Entretanto, também podem surgir sintomas como
espasmos musculares, fraqueza, dor de cabeça, confusão
mental, tontura e convulsões, principalmente provocados
pelas alterações em eletrólitos como potássio, cálcio e
sódio.

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CONCEITO

CAUSAS A acidose respiratória é definida como uma acidose TRATAMENTO


(redução do pH sanguíneo) resultante de uma
O dióxido de carbono pode se acumular ventilação reduzida dos alvéolos pulmonares, O tratamento varia de acordo com sua
rápida ou lentamente e assim podemos levando a uma alta concentração de dióxido de etiologia. Uma vez que o diagnóstico está
classificá-la em: carbono (PaCO2). estabelecido e a etiologia identificada e
tratamento deve ser realizado em um
Acidose respiratória aguda: na qual o ambiente monitorizado.
PaCO2 encontra-se acima do limite
superior (6,3 kPa ou 47 mm Hg), com Contudo, em todos os casos é necessário

Acidose Respiratória
acidemia (pH inferior a 7,35). Ocorre em melhorar a ventilação-perfusão e o
casos de insuficiência súbita da apoio ventilatório, como, por exemplo,
ventilação. por meio da utilização de
broncodilatadores e uso de antibióticos.
Acidose respiratória crônica: neste
caso, o PaCO2 encontra-se acima do
limite superior, mas com pH sanguíneo sintomas causa
dentro da normalidade (7,35 a 7,45) ou
RNC Redução da ventilação pulmonar
pH próximo ao normal secundário à
hipoventilação retenção de CO2 (ex: bronquite, sedativos,
compensação renal e um bicarbonato
choque hipovolêmico)
sérico elevado (HCO3− maior do que 30
mm Hg). cuidados
Auxiliar no suporte de O2 , invasivo e não invasivo,
estimular a hiperventilação
elevar a cabeceira
manter o conforto

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CONCEITO
A alcalose respiratória é uma condição caracterizada DIAGNÓSTICO
CAUSAS
pela falta de dióxido de carbono no sangue, também A PRINCIPAL FORMA DE CONFIRMAR A
A ALCALOSE RESPIRATÓRIA É NORMALMENTE conhecido como CO2, fazendo com que este se torne ALCALOSE RESPIRATÓRIA É ATRAVÉS DE UM
CAUSADA QUANDO HÁ UMA RESPIRAÇÃO MAIS menos ácido que o normal, com um pH acima de 7,45. EXAME DE SANGUE CHAMADO GASOMETRIA
PROFUNDA E ACELERADA QUE O NORMAL, ISTO A alcalose respiratória pode ser aguda ou crônica. A ARTERIAL, EM QUE É POSSÍVEL VERIFICAR
PODE SURGIR EM DIFERENTES SITUAÇÕES: forma crônica é assintomática, mas a aguda causa
HIPERVENTILAÇÃO tonturas, confusão, parestesias, cãibras e síncope.
FEBRE ALTA

Alcalose Respiratória
DOENÇAS NEUROLÓGICAS
ALTITUDES ELEVADAS
ENVENENAMENTO POR SALICILATOS
DOENÇAS DO CORAÇÃO, FÍGADO OU PULMÃO
RESPIRAÇÃO POR APARELHO DESAJUSTADA

SINTOMAS
TRATAMENTO
OS SINAIS E SINTOMAS DEPENDEM DA VELOCIDADE E DO GRAU DE QUEDA
DA PCO2 O TRATAMENTO É DIRECIONADO A DOENÇA
ALCALOSE RESPIRATÓRIA CRÔNICA: COSTUMA SER ASSINTOMÁTICA E SUBJACENTE.
NAO APRESENTA SINAIS DIFERENCIAIS A ALCALOSE RESPIRATÓRIA NÃO CAUSA RISCO À
ALCALOSE RESPIRATÓRIA AGUDA: CAUSA TONTURA, PARESTESIA VIDA, POR ISSO NÃO SÃO NECESSÁRIAS
PERIFÉRICAS E PERIORAIS, CÃIMBRAS, SÍNCOPE. TAQUIPNEIA OU INTERVENÇÕES PARA REDUZIR O PH.
HIPERPNEIA SÃO EM GERAL OS UNICOS SINAIS, ESPASMO
CORPOPODAL PODE OCORRER EM CASOS GRAVES DEVIDO A NÍVEIS
MAIS ATOS DE CÁLCIO IONIZADO NO SANGUE

16
16
Alexandro de Brito Moura Júnior
Por:
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