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MANUAL
PRÁTICO
do estagiário
de análises clínicas

Produzido com carinho por:


Karla Emilia Silva Maciel
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Conteúdo
Setor de Coleta Sanguínea....................................................................4
Setor de Hematologia............................................................................7
Setor de Bioquímica.............................................................................39
Setor de Imunologia.............................................................................49
Setor de Parasitologia.........................................................................54
Setor de Uroanálise.............................................................................63
Setor de Microbiologia........................................................................78
Referências Consultadas.....................................................................93

ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que
se trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com
pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
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Alertas e Cuidados
Não sei se você já sabe, mas há algo muito importante que pode
influenciar completamente os resultados dos exames laboratoriais,
isto é, tudo aquilo que envolve a fase pré-analítica, ou seja, todas
as etapas que antecedem a análise da amostra de fato.

Eventos da fase pré-analítica Erros da fase


pré-analítica
Solicitação médica
Orientação do paciente sobre o Cadastro incorreto do
exame paciente
Cadastro do paciente Identificação trocada nas
Identificação da amostra amostras
Recebimento e transporte de Transporte e
amostras armazenamento
Coleta do material a ser analisado inadequado da amostra

Um erro grave pode custar a vida de um paciente, sei que isso


assusta, pois se trata de algo de grande responsabilidade. Por isto,
é essencial redobrar a atenção, como estagiário, você também
pode ser chamado para ajudar na recepção e na coleta. Portanto,
sempre peça um documento de identificação com foto do paciente,
e antes de realizar a coleta, verifique se os tubos estão adesivados
com o nome correto também, na agonia do dia a dia, é possível que
nossa vista confunda "Raimundo" com "Raimunda".

Este material foi pensado para que você pudesse fazer consultas
rápidas durante o estágio, ou seja, tudo aqui é bem objetivo, um
pouco diferente dos nossos resumos facilitados que possuem alguns
detalhes a mais.

Outra coisa bem importante, alguns procedimentos e valores podem


variar de um laboratório para o outro, então, se tiver algo
diferente aqui, siga a padronização do seu local de estágio.
SANGUÍNEA
SETOR DE
COLETA
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Tubos de Coleta
Ordem de Coleta Cor da Tampa Aditivo Utilidade

1º Frasco de hemocultura, se houver solicitação

Provas de
Coagulação,
2º Azul Claro Citrato
como TAP e
TTPA

Exames
Ativador de bioquímicos e
Vermelho coágulo e gel sorológicos. Ex:

Amarelo separador Lipidograma,
(amarelo) Proteína C
Reativa

4º Verde Heparina Gasometria

Hemograma,
5º Roxo/Lilás EDTA Hemoglobina
Glicada

Glicemia,
Hemoglobina
6º Cinza Fluoreto e EDTA
Glicada e
Lactato

Observação: Essa ordem de coleta será adaptada conforme a


solicitação do médico. Ex: O médico solicitou para a paciente
hemograma e TAP, então, você vai primeiro colher o sangue no tubo
azul claro e depois no roxo.

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Passo a passo da coleta sanguínea


1 Observar se os dados da
Pegar todos os materiais
necessários para a realização da
solicitação conferem com a coleta, e a partir da visualização
identificação do paciente, sempre prévia da veia definir calibre da
perguntar do paciente o seu nome agulha e se será por meio de
seringa, dispositivo a vácuo ou scalp

2 3
Perguntar se o paciente obedeceu
as recomendações para o exame,
ex: jejum, ou se toma algum
medicamento

Aplicar o torniquete/garrote acima


do local onde será feita a punção por
no máximo 1 (um) minuto, evitando
áreas com queimaduras ou ferimentos

5 Conferir se os tubos de coleta


estão de acordo com a solicitação
4
e se estão devidamente
identificados, e então acomodá-lo,
Realizar a antissepsia com preferencialmente sentado em
movimentos circulares, e a partir uma cadeira com apoio
disto, não tocar mais na área que
foi descontaminada

6 7 PUNÇÃO SISTEMA A VÁCUO:


Enroscar corretamente a agulha ao
adaptador. Realizar a coleta sempre
com o bisel voltado para cima.
Seguir a ordem de coleta dos tubos,
aguardar o preenchimento de um
PUNÇÃO AGULHA E SERINGA: tubo para poder inserir o próximo.
Observar se a agulha está Remover o último tubo antes de
devidamente encaixada na seringa. remover a agulha
Remover o ar e testar o êmbolo.
Transferir o sangue para os tubos
respeitando a ordem, e sempre pela
parede do tubo, nunca espetar a
tampa com a agulha

SEMPRE HOMOGENEIZAR OS TUBOS COM ADITIVOS DELICADAMENTE, NÃO É NECESSÁRIO AGITÁ-LOS

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HEMATOLOGIA
SETOR DE
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Eritropoese
PROERITROBLASTO

Célula mais imatura da linhagem eritróide

ERITROBLASTO BASÓFILO

Cromatina frouxa.
Citoplasma escasso e extremamente basófilo

ERITROBLASTO POLICROMÁTICO

Citoplasma mais claro


Possui núcleo redondo e central

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ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO

Núcleo picnótico situado na periferia

RETICULÓCITO

Apresentam resquícios de RNA no citoplasma


Visto apenas se corado em: Azul de Cresil Brilhante

HEMÁCIA MADURA

Anucleadas
Apresentam halo central

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Poiquilocitose
CODÓCITOS

Se assemelham ao tiro ao alvo

ESFERÓCITOS

Possuem tamanho menor


Não apresentam halo central

OVALÓCITOS E ELIPTÓCITOS

Tem formato oval: Ovalócitos


Oval e alongada: Eliptócitos

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ESTOMATÓCITOS

Lembram o formato da boca de peixe


Também é comparado ao olho da cabra

DREPANÓCITOS

Conhecidos como hemácia em foice


Pode lembrar uma banana

DACRIÓCITOS

Lembram o formato de uma lágrima


Chamada de hemácia em gota

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EQUINÓCITOS

Se assemelham a tampinha de cerveja


Apresentam espículas regulares

ACANTÓCITOS

Parece estrelas desenhada por criança


Tem bordas irregulares

ESQUIZÓCITOS

Não possuem forma de nada


São hemácias de formato esquisito

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BITE CELL

Chamadas de hemácias mordidas

HEMÁCIAS EM COGUMELO

Ou também hemácias pinçadas

HEMÁCIAS BORRADAS

São literalmente um borrão

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Inclusões Eritrocitárias
CORPÚSCULO DE HOWELL-JOLLY

Restos de DNA
Pequenos, basofílicos e geralmente únicos

PONTILHADO BASÓFILO

Grumos de RNA espalhadas no citoplasma

CORPÚSCULO DE PAPPENHEIMER

Situadas na periferia
Inclusões basofílicas
Compostas de hemossiderina

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ANEL DE CABOT

Restos nucleares
Se assemelha a um anel dentro da célula
Pode se apresentar como símbolo do infinito

ROULEAUX

Comparado a pilhas empilhadas

ROSETAS

Hemácias ao redor de um neutrófilo

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Leucopoese
MIELOBLASTO

Cromatina frouxa
Pode apresentar nucléolos

PROMIELÓCITO

Apresenta granulações azurófilas

MIELÓCITO

Cromatina mais condensada


Não apresenta nucléolos

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METAMIELÓCITO

Núcleo em forma de rim


Apresenta granulações finas

NEUTRÓFILO BASTÃO

Núcleo em formato de "U"

NEUTRÓFILO SEGMENTADO

Apresenta segmentações no núcleo


Normalmente tem entre 2 a 5 lóbulos
Granulação fina

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EOSINÓFILO

Normalmente é bilobulado
Apresenta granulação rosada/laranjada

BASÓFILO

Seu núcleo não é muito visível


Possui granulações roxeadas bem grossas

LINFOBLASTO

Núcleo preenche quase todo o citoplasma


Cromatina fina e com presença de nucleólos

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PROLINFÓCITO

Não apresenta nucléolos


É maior que o linfócito

LINFÓCITO

O núcleo preenche quase todo citoplasma


Seu tamanho se aproxima ao da hemácia

PLASMÓCITO

Citoplasma basófilo
Apresenta núcleo ovalado ou circular
Seu núcleo fica localizado na periferia

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MONOBLASTO

Célula grande
Citoplasma basófilo
Cromatina frouxa
Apresenta nucléolos

PROMONÓCITO

Núcleo vai ganhando forma


Pode apresentar discreta granulação

MONÓCITO

Apresenta núcleo riniforme


Pode ter vacúolos
Citoplasma na cor azul acinzentado

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Inclusões Leucocitárias
LINFÓCITO REATIVO

Nem sempre apresenta vacúolos


Citoplasma abundante
O contorno do citoplasma é mais escuro
Se adequam entre as hemácias

GRANULAÇÕES TÓXICAS

Grânulos azurófilos em neutrófilos

NEUTRÓFILO HIPERSEGMENTADO

Apresenta mais de cinco lóbulos

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Trombopoese
MEGACARIOBLASTO

Célula grande
Núcleo redondo com nucléolos
Pode apresentar protusões azurófilas

MEGACARIÓCITO

Citoplasma com contorno irregular


Há presença de plaquetas ao redor
Núcleo pode apresentar até oito lóbulos

PLAQUETAS

São anucleadas
Possuem tamanho pequeno e circular

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MACROPLAQUETA

São menores que as hemácias

PLAQUETA GIGANTE

São maiores que as hemácias

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Hemograma Manual
Hematócrito

1 Preencher 3/4 do tubo de capilar


com o sangue previamente
homogeneizado

2
Vedar uma das pontas
do tubo com massa de
modelar

3
Centrifugar em uma
microcentrífuga por a 10.000
rpm por 5 minutos

4
Realizar a leitura na régua
padronizada considerando apenas
o volume das hemácias

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Contagem de Hemácias

1 Pipetar 4mL da solução de


Hayen e 20μl de sangue
total em um tubo de ensaio

Preencher a câmara de
Neubauer com cuidado

2 3
Homogeneizar e esperar
aproximadamente
cinco minutos

Focar na objetiva de 10x


e contar na de 40x
4 5
Realizar a contagem de
hemácias em 5 quadradinhos da
área central (Optando pelos
quatro quadrados laterais e
meio, ou uma diagonal)

6
Realizar a soma do resultado dos 5
quadrados e multiplicar por 10.000

Resultado final em μl (mm3)

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Contagem de Leucócitos
Homogeneizar e esperar
aproximadamente 20 minutos para
que ocorra a lise das hemácias

1 2
Pipetar 400μl da solução
de Turk e 20μl de sangue
total em um tubo de ensaio Preencher a câmara de
Neubauer com cuidado

Focar na objetiva de 10x e


3
contar na de 10x ou na de
40x

5 4

Realizar a contagem dos


leucócitos nos quatro
quadrantes laterais

6
Somar o resultado dos 4
quadrantes e multiplicar por 50
Resultado final em μl (mm3)

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Preparo do Esfregaço Sanguíneo
Pegar uma lâmina
extensora, de preferência
Homogeneizar limpa e com cantos
bem a amostra recortados

3
1 Adicionar uma pequena gota
de sangue em uma das
extremidades da lâmina

2
Fazer um ligeiro movimento para Colocar a lâmina extensora em
trás, até o sangue todo se frente a gota de sangue, em um
espalhar pela ponta da lâmina ângulo aproximado de 45º

5 4

De forma rápida e uniforme,


deslizar a extensora sobre a Esfregaço pronto, em uma
lâmina camada fina e uniforme de sangue

6 7

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Coloração de Leishman

Passado o tempo, cobrir a


lâmina com água destilada,
homogeneizar com pipeta de
pasteur descartável

1 2

Cobrir o esfregaço (já seco)


com Leishman por 3 a 5
minutos

4 3
Lavar com água e
deixar secar

Deixar agir por mais


10 a 15 minutos

5
Após seco, realizar
leitura na objetiva de
100x, adicionado uma
gota de óleo de imersão

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Coloração Panótico Rápido

1
Imergir o esfregaço seco no
corante 1 cinco vezes, deixar
escorrer em papel absorvente

2
Imergir o esfregaço seco no
corante 2 cinco vezes, deixar
escorrer em papel absorvente

3 Imergir o esfregaço seco no


corante 3 cinco vezes, deixar
escorrer em papel absorvente

Lavar a costa da lâmina


com água
4

5
Aguardar secagem completa para
realização da leitura na objetiva
de 100x com óleo de imersão

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Contagem Global de Leucócitos

1 Focar na objetiva de 40x

Fazer a leitura e contagem


entre a parte do corpo próximo
a cauda

2 3
Adicionar óleo de imersão e
realizar contagem na objetiva
de 100x

Contar 100 leucócitos em


movimento zigue-zague

5 4
Calcular valores relativos (%) e
absolutos de cada tipo de leucócito
(mm3) fazendo regra de 3

EXEMPLO

Supondo que a contagem global totalizou 9.200 leucócitos totais e na contagem diferencial
você encontrou:
61 neutrófilos = 61% Cálculo - Ex. Neutrófilos:
03 eosinófilos = 3% 9.200 --------- 100%
29 linfócitos = 29% X ---------- 61 Neutrófilos
Dentro de 9.200
06 monócitos = 6% X = 561.200/100 leucócitos
01 basófilo = 1% X = 5.612 Neutrófilos totais

100 células = 100%

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Contagem de Reticulócitos

1 2 Homogeneizar e colocar
em banho-maria a 37ºC
por 20 minutos
Preparar a diluição com azul de
cresil brilhante conforme o
hematócrito do paciente (ver bula
do fabricante)
Agitar e adicionar uma gota
em lâmina para fazer o
esfregaço sanguíneo

3
Fazer contagem em campos aleatórios onde
totalize a presença de aproximadamente
1.000 hemácias (~10 campos) e anotar o
número de reticulócitos encontrados entre
essas 1.000 células Esperar secar e realizar contagem
no microscópio na objetiva de 100x,
com uma gota do óleo de imersão

5 4
CÁLCULO

% de reticulócitos = 100 X Nº de reticulócitos encontrados


1.000

Reticulócito Corrigido
% de reticulócitos corrigido = % Reticulóc. X Hct do paciente
Hct normal*

*Hematócrito (Hct) normal para cálculo da correção de reticulócitos:


Homens: 45%; Mulheres: 40%

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Correção de Leucócitos

CÁLCULO

Nº de leucócitos totais----------100 + (Nº de eritroblastos encontrados)

X----------100
X = Leucócitos totais corrigidos/mm3

A correção pode ser feita se for contabilizado mais de 5 ou 10 eritroblastos


durante a leitura da lâmina, depende da padronização de cada laboratório

Valores de Referência no Eritrograma

1 a 11
Item RN 3 a 10 anos Homem Mulher
meses

Eritrócitos 5,2 4,0-4,9 4,0-5,1 4,5-6,1 4,0-5,4

Hemoglobina 17,0 10,6-13,0 11,5-14,5 12,5-16,5 11,5-15,5

Hematótrico 52,0 33-41 34-42 40-54 36-48

HCM 27-31 25-29 26-29 27-29 27-29

VCM 80-100 75-90 77-90 77-92 77-92

CHCM 30-35 30-35 30-35 30-35 30-35

RDW 10-15 10-15 10-15 10-15 10-15

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Índices Hematimétricos
Volume Corpuscular Médio (VCM) - Avalia o tamanho médio das
hemácias
< 77 fL 77-92fL >92 fL

Microcitose Normocitose Macrocitose

Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) - Avalia o peso médio da


hemoglobina presente nas hemácias. Diz respeito a coloração da
hemácia, indicado pelo tamanho do halo central

< 27 pg 27 - 29 pg >29 pg

Hipocromia Normocromia Hipercromia

Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) -


Corresponde a média da quantidade de hemoglobina presente
nas hemácias, também diz respeito a cor
Red Cell Distribution Width (RDW) - Está relacionado a variação
de tamanho das hemácias, ou seja, se há presença de
anisocitose

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Cálculos na Hematologia

VCM HCM CHCM HEMOGLOBINA

Hematócrito X 10 Hemoglobina X 10 Hemoglobina X 100 Hematócrito


Hemácias Hemácias Hematócrito 3

Valores de Referência no Leucograma

1 a 3 anos Acima de 14 anos

Leucócitos
Absoluta Absoluta
% %
(mm³) (mm³)

Totais - 5,0-15,0 - 4,0-10,0

Neutrófilo Bastão 2-8 0,1-0,6 2-4 0,1-0,4

Neutrófilo
20-40 2,0-6,0 36-66 2,0-7,5
Segmentado

Eosinófilo 4-10 0,2-1,5 2-4 0,1-0,4

Basófilo 0-1 0,0-0,1 0-1 0,0-0,1

Linfócito 40-60 2,0-8,0 25-45 1,5-4,0

Monócito 4-10 0,2-1,5 2-10 0,2-0,8

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Classificação das Anemias


Tipo
Parâmetro
Normocítica Microcítica
Macrocítica
Normocrômica Hipocrômica

Eritrócitos B B/A B

Hemoglobina B B B

Hematócrito B B B

VCM N B A

HCM N B N

CHCM N N/B N

RDW A A A

Legenda: A= Alto; B= Baixo; N= Normal

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Provas de Coagulação
Tempo de Sangramento (TS)
Com o auxílio de uma lanceta fazer
pequena incisão no lobo da orelha
Método de Duke ou na ponta digital

1 2
Realizar a antissepsia

Absorver o sangue com papel


filtro a cada 30 segundos

4 3
Com um cronômetro, marcar o
tempo decorrido entre a incisão
e o estancamento do sangue

Método de Ivy
Inflar o esfigmomanômetro em
40 mmHg mantendo a pressão
e realizar uma incisão no
antebraço

1 2 3
Realizar a Acionar o cronômetro e
antissepsia absorver o sangue com papel
filtro a cada 30 segundos

Parar o cronômetro quando


Contabilizar o numero de
cessar o sangramento e tirar
manchas de sangue no papel
o esfigmomanômetro
filtro e multiplicar por 30
(resultado em segundos)

5 4
36
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Prova do Laço

1 2
Mantê-lo por até 5
minutos em adultos e 3
minutos em crianças

Inflar o esfigmomanômetro até


a pressão média Desenhar um quadrado de
2,5cm X 2,5cm na pele do
paciente e observar a
presença ou ausência de
petéquias

3
Tempo de Coagulação (TC)

Observar se o sangue

1
nos tubos coagulou a
Acionar o cronômetro
cada 30 segundos
desde o inicio da coleta

Colocar os dois tubos


em banho-maria a
37ºC

2 3 4
Distribuir 1mL de sangue
sem anticoagulante em dois
tubos de ensaio secos

Parar o cronômetro quando o

5
sangue de ambos os tubos
estiverem completamente
coagulados e anotar o tempo
marcado no cronômetro

37
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Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA)

1 2
Pipetar 100µL do plasma
citratado em um tubo de
ensaio e incubar a 37ºC
por 3 minutos

Pré aquecer o reagente 2


do kit no banho-maria a
37ºC
Adicionar o reagente 1 ao plasma
e colocar no banho-maria mais
uma vez por mais 3 minutos

Acionar o cronômetro, agitando


suavemente o tubo com a amostra e os
reagentes até visualizar a formação de
um coágulo e anotar o tempo decorrido
3
até a formação do mesmo

Transferir o reagente 2 previamente


aquecido ao tubo que com o plasma
do paciente e o reagente 1

5 4
Tempo de Protrombina (TAP ou TP) Anotar o resultado do
tempo corrido até a
formação do coágulo

1 4
Pipetar em um tubo de ensaio
100µL do reagente do kit e
incubar em banho-maria por
10 minutos a 37°C

Disparar o cronômetro,
agitar o tubo levemente até
formar o coágulo

2 3
Adicionar 100µL do plasma
citratado do paciente

38
BIOQUÍMICA
SETOR DE
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Perfil Renal
Valor de
Dosagem Finalidade
Referência

Diagnóstico de
insuficiência renal
Uréia Avaliação da função 15 a 45mg/dL
glomerular
Doença renal crônica

Avaliação da função
glomerular
Esclerose lateral
Creatinina amiotrófica 0,5 a 1,2mg/dL
Dermatomiosite
Inanição
Distrofias musculares

Avaliação da função renal


Avaliação da função Homens:
Clearance de glomerular 90 a 139ml/min;
Creatinina Monitoramento da Mulheres:
eficiência do tratamento 80 a 125ml/min
na doença renal

Novo marcador para a


Cistatina C estimativa da Taxa de 0,5 a 1,0mg/L
filtração glomerular

Monitoramento da Gota
Homens:
Monitoramento do
2,5 a 8,0mg/dL
Ácido Úrico tratamento
Mulheres:
quimioterápico de
1,9 a 7,5mg/dL
neoplasias

Cálculo Clearance
Creatinina na urina (mg/dL) X Volume urinário 24h (mL)
Creatinina no soro (mg/dL) 1440 minutos

40
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Perfil Hepático
Dosagem Finalidade Valor de Referência

Homens:
Aspartato
Sensível para lesão até 37U/L
Aminotransferase
hepatobiliar aguda Mulheres:
(AST/TGO)
até 31U/L

Homens:
Alanina
Sensível para lesão até 41U/L
Aminotransferase
hepatobiliar aguda Mulheres:
(ALT/TGP)
até 31U/L

Monitoramento da
doença hepatobiliar
Homens:
Verificar se o aumento
Gama- 7 a 58U/L
de fosfatase alcalina é
glutamiltransferase Mulheres:
por causas ósseas
5 a 39 U/L
Triagem para alcoolismo
oculto

Diagnóstico e tratamento Adultos:


de doenças hepáticas, 27 a 100 U/L
Fosfatase Alcalina
ósseas, intestinais e das Até 16 anos:
paratireoides. 75 a 390 U/L

Avaliação da função
hepática; metabolismo e Indireta:
excreção de bilirrubina Até 0,8mg/dl
Bilirrubinas
Monitoramento da Direta:
eficácia da fototerapia Até 0,4mg/dL
neonatal

Determinação do estado
nutricional
Albumina 4,0 a 5,3mg/dL
Avaliação de doença
crônica

41
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Perfil Cardíaco
Dosagem Finalidade Valor de Referência

Diagnóstico de doença Homens:


musculoesquelética, 39 a 308U/L
Creatinoquinase -
juntamente com aldose Mulheres:
CK
Pode ser solicitada com CK- 26 a 192U/L
MB

Homens:
Auxilia no diagnóstico do IAM 39 a 308U/L
CK-MB
- Infarto agudo do miocárdio Mulheres:
26 a 192U/L

Homens:
19 a 92ug/L
Mioglobina Marcador precoce do IAM
Mulheres:
12 a 76ug/L

Diagnóstico de síndrome
coronariana aguda TnI:
Diagnóstico de necrose até 1ng/mL
Troponinas
miocárdica irreversível TnT:
Diagnóstico de infarto do até 0,1ng/mL
miocárdio

Baixo risco:
Até 1mg/dL
Avaliação de risco para
Risco moderado:
Proteína C Reativa doença cardiovascular
1 a 3mg/dL
Ultrassensível Determinação do risco de
Alto risco:
hipotensão
>3mg/dL

42
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Perfil Glicêmico
Dosagem Finalidade Valor de Referência

Normal:
Diagnóstico de diabetes 70 a 99mg/dL
Controle de diabetes Intolerância:
Glicose em Jejum
Diagnóstico de 100 a 125mg/dL
hipoglicemia Diabetes:
> 125mg/dL

Teste Oral de Diagnóstico de diabetes


Normal:
Tolerância à Diagnóstico de diabetes
Até 139mg/dL
Glicose gestacional

Normal:
Monitoramento do
até 4 a 6%
Hemoglobina pacientes diabéticos
Diabetes controlado:
Glicada Auxilia no diagnóstico de
até 7%
diabetes

Perfil Lipêmico
Dosagem Finalidade Valor de Referência

Avalia o risco de
desenvolver doenças
Colesterol Total Até 200mg/dL
cardiovasculares e
aterosclerose

Avalia o risco de
desenvolver doenças
HDL >40mg/dL
cardiovasculares e
aterosclerose

43
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Avalia o risco de
desenvolver doenças
LDL <100mg/dL
cardiovasculares e
aterosclerose

Avalia o risco de
desenvolver doenças
Triglicerídeos <150mg/dL
cardiovasculares e
aterosclerose

Cálculo LDL
LDL = Colesterol total - (HDL + VLDL)

Cálculo VLDL
VLDL = Triglicerídeos
5

Perfil Tireoidiano
Dosagem Finalidade Valor de Referência

T3 Total Diagnóstico de
80 a 180ng/dL
(Tri-iodotironina) hipertireoidismo

Diagnóstico do
T4 Total
hipotireoidismo e 4,5 a 12,6mg/dL
(Tiroxina Total)
hipertireoidismo

44
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T4 Livre Avalia a função


0,7 a 1,8ng/dL
(Tiroxina Livre) tireoidiana

TSH (Hormônio
Melhor marcador do
Estimulante da 0,5 a 5,5mU/L
perfil tireoidiano
Tireoide)

Pacientes
eutireoidianos:
Detecta metástases
<40ng/dL
Tireoglobulina em pacientes com
Pacientes
câncer tireoidiano
tireoidectomizados:
<5ng/dL

Metabolismo do Ferro
Dosagem Finalidade Valor de Referência

Diagnóstico de anemias
Diagnóstico de
hemocromatose e
hemossiderose
Ferro Sérico 50 a 150ug/dL
Diagnóstico de toxicidade
aguda do ferro
Monitoramento ao
tratamento da anemia

Deficiência de ferro
Monitoramento do
Mulheres:
tratamento com ferro
20 a 200ug/dL
Ferritina Sérica Monitoramento do estado do
Homens:
ferro
20 a 250ug/dL
Detecção de sobrecargas de
ferro

45
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Deficiência de ferro
Capacidade Total de
Triagem para
Ligação do Ferro 250 a 450ug/dL
sobrecarga de ferro
(CTLF)
Final da gestação

Deficiência de ferro
Triagem para
Transferrina 200 a 300mg/dL
sobrecarga de ferro
Final da gestação

Perfil Hidroeletrolítico
Dosagem Finalidade Valor de Referência

Diagnóstico e tratamento da
Sódio desidratação e hiper- 136 a 145mEq/L
hidratação

Avaliação do equilíbrio
eletrolítico, arritmias
Potássio 3,5 a 5,0mEq/L
cardíacas, fraqueza
muscular e insuficiência renal

Avaliação do equilíbrio
Cloretos eletrolítico, acidobásico e 98 a 106mEq/L
hídrico

Diagnóstico de distúrbios de
proteínas
Deficiência de Vitamina D
Cálcio 2,15 a 2,57mmol
Doenças ósseas e outros,
como: rins, paratireoides ou
do trato gastrointestinal

46
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Monitoramento de
distúrbios renais e
Fósforo 0,80 a 1,40mmol
endócrinos
Doenças hemolíticas

Insuficiência renal,
distúrbios
gastrointestinais
Magnésio 1,9 a 2,5mg/dL
Monitoramento de
pacientes com pré-
eclâmpsia

Gasometria Arterial
ACIDOSE ALCALOSE

pH < 7,35 pH > 7,45

Respiratória Metabólica Respiratória Metabólica

pCo² > 45 HCO³ < 22 pCo² < 35 HCO³ > 26

BE < -5mEq/L = acidose leve


BE < -10mEq/L = acidose grave

BE > 5mEq/L = alcalose leve


BE > +10mEq/L = doses excessivas de bicarbonato

pO² > 65 e SatO² > 90% = oxigenação satisfatória


SatO² < 80% = hipóxia

pCo² : Pressão Parcial de Gás Carbônico


HCO³: Íons Bicarbonato
SatO²: Saturação de Oxigênio
BE: Excesso de Base

47
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Leitura no Espectrofotômetro
Seguir as instruções do fabricante - Ver bula
Exemplo utilizado: Glicose Liquiform (Labtest)

1 2
B P T

Adicionar 1000ul do Reagente 1 nos


Preparar 3 tubos
tubos B, P e T; Acrescentar 10ul do
previamente identificados
Padrão no tubo P e 10ul da amostra
como Branco (B), Padrão (P)
do paciente no tubo T
e Teste (T);

Acertar o
espectrofotômetro
em 505nm

5 4 3
Homogeneizar bem os tubos e
colocá-los em banho-maria a 37ºC
por 10 minutos
Inserir as cubetas na
seguinte sequência: B, P e T.
Zerar na casa do Branco.

6 Prosseguir leitura da absorbância do


Padrão e Teste. Anotar o Resultado
das leituras, respectivamente, e
fazer o cálculo

Cálculo
Glicose (mg/dL) = Absorbância da amostra x 100
Absorbância do padrão

48
IMUNOLOGIA
SETOR DE
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Tipagem Sanguínea

1
Lavar três vezes as hemácias
que serão testadas com soro
fisiológico A B D

Identificar 3 tubos de
hemólise: A, B e D

Preparar a suspensão de
hemácias: 950ul de soro e
50ul do concentrado de
hemácias

2 3 4
Adicionar 50ul da
suspensão em cada um
Centrifugar os
dos três tubos
tubos a 3.400 rpm
por 15 segundos
A B D

7 6 Acrescentar uma gota de cada


5
reagente correspondente:
Realizar a leitura após
Anti-A > A
agitação leve dos tubos
Anti-B > B
Anti-D > D

Reação positiva quando houver


A B D
formação de aglutinação

+ -

Exemplo:
Ausência de aglutinação =
Negativo

A B D =A+
Presença de aglutinação =
Positivo

50
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Proteína C Reativa / ASLO


Teste Qualitativo

1 2
Pipetar 25ul do soro Pipetar 25ul do reagente
do paciente no na mesma área.
primeiro poço do Homogeneizar bem com
cartão-teste a vareta plástica

3
Agitar por 2 minutos e
observar a formação de
grumos, se positivo, diluir e
continuar o teste

Teste Quantitativo
Adicionar 25ul do soro
do paciente na
segunda casa do
cartão e homogeneizar

1 2 Após homogeneizar bem,


3
Pipetar 25ul de salina transferir 25ul da
nos demais poços do diluição do segundo poço
cartão para o terceiro
Puro 1:2 1:4 25ul

1:8 1:16 1:32

4
E assim suscessivamente

Preservar 25ul do
25ul
último poço, caso seja
25ul 25ul
necessário continuar
em outro cartão

5 6 Agitar por 2 minutos e


observar a formação de
grumos

Pipetar 25ul do reagente


em todas as áreas.
Homogeneizar bem com
a vareta plástica
Trocar vareta a cada poço

Reagente Não Reagente

51
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VDRL
Teste Qualitativo

1 2
Pipetar 20ul da
Pipetar 50ul da suspensão na mesma
amostra do paciente área
Puro

3
Agitar por 4 minutos a
180rpm. Realizar a leitura
no microscópio e observar
a formação de agregados

Teste Quantitativo
Puro 1:2 1:4 1:8

Adicionar 50ul do soro


do paciente na
segunda casa da placa
1:16 1:32 1:64 1:128

1 2 3
Pipetar 50ul de salina Transferir 50ul da diluição do
nos demais poços da segundo poço para o terceiro
50ul
placa
Puro 1:2 1:4 1:8
Puro 1:2 1:4 1:8

1:16 1:32 1:64 1:128


1:16 1:32 1:64 1:128

E assim suscessivamente
nos poços subsequentes
Puro 1:2 1:4
50ul

1:8
50ul
4
Preservar 50ul do último 50ul

poço, caso seja necessário


continuar a diluição 1:16 1:32 1:64 1:128

6
Agitar por 4 minutos a

5 180rpm. Realizar a leitura


no microscópio e observar
a formação de agregados

Acrescentar 20ul da
suspensão em todas as
diluições

Reagente Não Reagente

52
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Testes Rápidos
Beta HCG (em Tira)

1 2
Retirar a tira do envelope e Mergulhar a fita dentro
pipetar 500ul da amostra em do tubo respeitando a
um tubo de hemólise seco linha de limite

3
Colocar a tira em
superfície plana e aguardar
até 5 minutos para fazer a
leitura do resultado

HbsAg (em Placa)

1
Remover a placa do envelope,
identificá-lo corretamente e
deixá-lo em superfície plana

Aguardar até 15 minutos


para fazer a leitura do
resultado
Adicionar 75ul do soro do
paciente e 1 gota do Tampão no
orifício destinado a amostra

2 3
Resultado:

C C C
T T T

Positivo Negativo Inválido

53
PARASITOLOGIA
SETOR DE
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Protozoários
Entamoeba histolytica (Cisto)

São redondos
Apresenta quatro núcleos quando maduro
Enquanto imaturos apresentam de um a dois

Entamoeba coli (Cisto)

Maiores que E.histolytica


Podem apresentar até oito núcleos

Giardia lamblia (Cisto)

São ovais
Apresentam entre dois a quatro núcleos
Possuem vários axonemas de flagelos
Aparenta ter um rosto

55
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Helmintos
Ascaris lumbricoides (Ovo)

Apresentam membrana mamilonada


Ovos inférteis são mais alongados

Ancilostomídeos (Ovo)

Casca transparente
Apresenta bastômeros

Ancilostomídeo (Larva rabditóide)

Apresenta vestíbulo bucal longo


Primórdio genital pequeno

56
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Ancilostomídeo (Larva filarióide)

Apresenta cauda pontiaguda

Enterobius vermicularis (Ovo)

Se assemelha a letra "D"


Possui membrana lisa e e transparente

Enterobius vermicularis (Verme adulto)

Fêmea possui cauda pontiaguda


Macho apresenta cauda recurvada

57
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Strongyloides stercoralis (Larva rabditóide)

Vestíbulo bucal curto


Primórdio genital grande e nítido

Strongyloides stercoralis (Larva filarióide)

Possuem a cauda entalhada, "cortada".

Schistosoma mansoni (Ovo)

Oval
Apresenta espícula voltado para trás
Lembra um balão de fala

58
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Schistosoma mansoni (Verme adulto)

Macho é menor que a fêmea


Canal ginecóforo é o local onde a fêmea reside
Macho e fêmea vivem acasalados

Taenia spp (Ovo)

Apresenta casca espessa e estriada

Trichuris trichiura (Ovo)

Podemos dizer que é semelhante ao barril


Ou cupuaçu ou bola de futebol americano

59
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Principais Métodos Parasitológicos


Hoffman, Pons e Janer

1 Preparar suspensão com 5g


de fezes frescas e água

Filtrar a emulsão
dentro de um
copo cônico

Com auxílio de um bastão ou


palito diluir a amostra

2 3 4
Completar com água até
atingir mais ou menos 3/4
do recipiente

Retirar pequena porção do


sedimento com pipeta Pasteur,
colocar em uma lâmina, adicionar
lugol e cobrir com lamínula

7 6 5
Deixar sedimentando
entre 2 a 24 horas
Realizar leitura no
microscópio nas objetivas
de 10x e 40x

60
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Ritch (MIFC)

Desprezar o sobrenadante,
adicionar aproximadamente
Dissolver de 1 a 2g de fezes
2ml de água, agitar e
frescas em 10ml de água
centrifugar novamente
corrente ou solução salina a
0,85%

3
1 Filtrar a suspensão com gaze ou
filtro descartável e centrifugar
por 2min a 1500rpm

2
Adicionar 10ml de formol a 10%, Repetir o procedimento até
homogeneizar e deixar em que o sobrenadante se
repouso por cinco minutos apresente mais claro

5 4

Acrescentar 3ml de éter ou Desprezar o sobrenadante e


acetato de etila, agitar observar o sedimento ao
vigorosamente e centrifugar microscópio. Adicionar lugol para
mais uma vez facilitar visualização

6 7

61
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Exame Direto a Fresco

1 Colocar entre duas a três gotas de


salina a 0,85% em uma lâmina de
vidro

2
Coletar com um palito
diversas áreas das fezes,
transferir uma pequena
parte para a lâmina

3
Misturar as fezes com a
salina, adicionar lugol e
observar ao microscópio

62
UROANÁLISE
SETOR DE
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Elementos Encontrados na Urina


Células Epiteliais Escamosas

Possuem um pequeno núcleo central


São quadrangulares ou poligonais

Células Epiteliais de Transição

Tem formato arredondado


Núcleo redondo ou oval

Células do epitélio Tubular Renal

Semelhante aos leucócitos, porém maior


Núcleo incomum, toma conta do citoplasma
Visualizados na objetiva de 40x

64
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Hemácias

Menores que os leucócitos


Círculos incolores

Leucócitos

Maiores que as hemácias


Possuem grânulos no citoplasma

Bactérias na Urina

Podem ser alongados ou não


Parecem pequenas sujeiras

65
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Cristal de Ácido Úrico

Possui variedade na sua morfologia


Birrefringente
Se assemelham losangos, placas ou agulhas

Cristal de Oxalato de Cálcio

Apresentam duas formas: di e monohidratado


Di-hidratado: em formato de envelope "X"

Cristal de Fosfato Amoníaco Magnesiano

Sinônimo: Fosfato Triplo; Estruvita


Tem formato de prisma
Lembram a tampa de um caixão

66
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Cristal de Fosfato de Cálcio

Placas retangulares, incolores


Prismas isolados ou em forma de roseta

Cristal de Biurato de Amônio

Possui coloração acastanhada


Esféricos
Podem ou não apresentar espículas

Cristal de Carbonato de Cálcio

Podem ser esféricos isolados ou em grupos


Também se apresentam em forma de halter

67
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Sais de Urato Amorfo

Urina Ácida
Encontrados em urina refrigerada
Cria precipitado rosa pós refrigeração
Grânulos finos e castanhos na objetiva de 10x

Sais de Fosfato Amorfo

Encontrados em urina alcalina


Grânulos grosseiros
Produzem turvação branca na urina

Cristal de Bilirrubina

Pacientes com hiperbilirrubinemia


Agulhas isoladas ou em grupo
Coloração amarronzada

68
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Cristal de Leucina

Esferas acastanhas
Apresentam estrias radiais e centralizadas

Cristal de Tirosina

Tem formato de agulhas finas


Podem ser incolores, amarelas ou negras
Se apresentam isoladas, grumos ou rosetas

Cristal de Cistina

Placas hexagonais
Podem aparecer isolados ou em grumos

69
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Cristal de Colesterol

Se assemelham a placas
Podem parecer vidros quebrados

Cristal de Amido

Talco
Pode ser até mesmo o pó da luva
Não é relatado no exame

Corpúsculo Oval Graxo

São grandes
Suas gotículas de lipídeos possuem refringência

70
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Cilindro Hialino

São incolores, quase transparentes


Lados paralelos
Extremidades arredondadas

Cilindro Leucocitário

Pode conter apenas um leucócito


Ou completamente preenchido por eles

Cilindro Hemático

As hemácias ficam agregadas à matriz

71
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Cilindro Granuloso

Contém grânulos
Podem ser granulações finas ou grossas

Cilindro Céreo

Possui aparência de cera derretida


Apresenta fendas, ranhuras ou convoluções
Bordas irregulares

Cilindro Epitelial

Composto por células tubulares


Apresenta de duas células ou mais

72
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Cilindro Graxo

Formado por lipídeos


Suas gotículas podem ser amarronzadas

Cilindro Largo

Pode ser de qualquer tipo


Com variação de tamanho e largura

73
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Passo a Passo - EAS

1 Observar cor e
aspecto da amostra

Observar se a tira reagente está


dentro do prazo de validade e
imergir a fita completamente na
amostra por um segundo

Homogeneizar a amostra
e transferir a urina para
um tubo cônico

2 3 4
Realizar a leitura da fita
Transferir o sedimento para uma comparando com o quadro
lâmina comum, colocar lamínula e de cores no verso do frasco
realizar leitura no microscópio
na objetiva de 40x

Desprezar o sobrenadante
e dar leves batidinhas no
fundo do tubo

7 6 5
Centrifugar a amostra a
1500rpm por 5 minutos

8
Observar 10 campos e tirar
um média de cada elemento
visualizado por campo

74
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Leitura em Câmara de Neubauer

1 2
Preencher a câmara de Neubauer
Após centrifugação,
com aproximadamente 20ul da
desprezar o sobrenadante,
suspensão e cobrir com lamínula
deixando apenas 1ml no tubo e
ressuspender o sedimento

Observar o sedimento ao
microscópio com pouca
intensidade de luz. Focar em
10x e contar em 40x

4 3
Realizar a leitura nos 4
quadrantes laterais, e o
resultado obtido de cada tipo
de célula deverá ser
multiplicado por 250

Observações:

Se houver presença de sedimento moderado, contar dois


quadrantes e multiplicar o valor por 500
Caso seja sedimento intenso, é possível contar apenas um
quadrante e multiplicar o valor por 1000

75
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TIRA REATIVA DE URINA

Interferentes
Item Valor de Referência
Pré-Analíticos

Acetona, bilirrubina,
Normal maior excreção à
Urobilinogênio
(0,1 a 1,0 mg/dL) tarde; Luz Solar
direta, amônia

Pó vaginal, intoxicação
Glicose Negativo
com chumbo, gravidez

Jejum prolongado,
Corpos Cetônicos Negativo gravidez, esforço
físico

Luz solar direta na


Bilirrubina Negativo
amostra

Esforço físico, postura


Proteína Negativo
ortostática, gravidez

Crescimento
bacteriano em urinas
Nitrito Negativo armazenadas à
temperatura ambiente
por mais de duas horas

76
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Produção de amônia
por bactérias
pH 5,0 - 8,0 produtoras de urease;
Dieta rica em vegetais
ou rica em proteína

Esforço físico vigoroso,


Sangue Negativo contaminação com
menstruação

Baixa ingestão de
Densidade 1010 - 1030 líquidos ou uso de
diuréticos

Contaminação com
secreção vaginal,
Leucócitos Negativo
gravidez, presença de
Trichomonas sp

77
MICROBIOLOGIA
SETOR DE
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Karla | @estuda.biomedica

Principais Meios de Cultura


ÁGAR SANGUE

Meio não Seletivo


Crescimento de vários microrganismos
Alfa hemólise: Hemólise parcial do meio
Beta hemólise: Hemólise total
Gama hemólise: Não ocorre hemólise

ÁGAR CHOCOLATE

Crescimento de variedade de microrganismos


Isolamento de Haemophilus spp. e Neisseria spp

ÁGAR CLED

Urocultura
Impede o véu de cepas de Proteus spp.

79
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ÁGAR EMB

Isolamento de enteropatógenos
Diferencia lactose negativa vs positiva

ÁGAR MACCONKEY

Isolamento de bacilos gram-negativos


Averigua a fermentação ou não de lactose

ÁGAR MANITOL

Meio seletivo e diferencial


Isolamento de estafilococos

80
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ÁGAR MUELLER-HINTON

Antibiograma, pelo método de difusão do disco

ÁGAR SABOURAUD DEXTROSE

Isolamento de fungos patogênicos

ÁGAR SALMONELLA-SHIGELLA

Isolamento de Salmonella-Shigella
Diferencia lactose positiva de lactose negativa
Identifica a produção de sulfeto de hidrogênio)

81
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ÁGAR THAYER MARTIN

Isolamento de Neisseria gonorrhoeae


Isolamento de N. meningitidis

CALDO BHI

Cultivo de bactérias e fungos


Microrganismos de grande variedade

CARY-BLAIR

Transporte e preservação
Coprocultura

82
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Técnicas de Semeadura
Semeadura Quantitativa

1
Flambar a alça de platina (ou de
plástico) em bico de Bunsen na
vertical e esperar esfriar

Pegar a amostra a ser semeada


e realizar uma estria simples
central no meio do cultivo

2 3 Realizar estrias em
forma de zigue-zague

Semeadura por Esgotamento

1 2
Pegar a amostra a ser semeada e
Flambar a alça de platina em
realizar a primeira estria até mais
bico de Bunsen na vertical e
ou menos metade da placa
esperar esfriar

Dar um giro de 90º e realizar


uma segunda estria

4 3
Girar mais 90º e realizar
a terceira estria (a
quarta estria é opcional)

83
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Técnicas de Coloração
Gram Observar ao microscópio
adicionando um gota de
óleo de imersão

1 5
Cobrir a lâmina com o esfregaço
com cristal violeta por 1 minuto
e lavar a lâmina com um fio de
água corrente

Adicionar álcool-cetona para


fazer a descoloração e lavar
novamente em um fio de água

Cobrir o esfregaço com lugol por Cobrir o esfregaço com


1 minuto e lavar a lâmina com um safranina (ou fucsina) por 30
fio de água corrente segundos e lavar em água
corrente. Aguardar secar

2 3 4
Ziehl-Neelsen Aquecer a parte inferior da lâmina
por 5 minutos até perceber a
emissão de vapores e lavar a lâmina
em fio de água corrente

1 2 3
Descorar com o álcool-
ácido por 1 minuto e
lavar novamente em
água corrente

Após a fixação na
chama, cobrir o
esfregaço com a fucsina

Deixar o azul de metileno


agir no esfregaço por 30
segundos e lavar em um fio
de água e deixar secar

5 4
Proceder leitura no
microscópio na
objetiva de 100x

84
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Provas Bioquímicas
MEIO OBJETIVO MODIFICAÇÃO

Avalia bactérias capazes


Modifica o meio para
Bile Esculina de hidrolisar a esculina na
preto
presença de sais biliares

Analisa se a bactéria
utiliza o citrato de sódio
Citrato de Simons Modifica para azul
como única fonte de
carbono

Formação de halo
Verifica a
DNase transparente na área
despolimerização do DNA
de crescimento

Avalia se a bactéria é
capaz de produzir ácido
Fenilalanina Modifica para verde
fenilpirúvico a partir da
fenilalanina

TSI (Triple Sugar Verifica a fermentação da Muda de vermelho


Iron) glicose para amarelo

Avalia se o microrganismo
Modifica a cor para
Urease é capaz de degradar a
rosa
ureia

Determina se a bactéria Forma um anel


Indol tema a capacidade de vermelho na superfície
degradar o triptofano do meio

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Prova de Catalase

1 2
Adicionar uma gota de água
oxigenada (peróxido de hidrogênio
a 3%) sobre uma lâmina

Com o auxílio de uma alça


bacteriológica, colocar a
colônia do microrganismos a
ser analisado sobre a gota

3
O teste será positivo se
houver produção de
bolhas/efervescência

Prova de Coagulase

1
Previamente deve-se
adicionar o microrganismo de
interesse em caldo BHI e
incubar à 37ºC até que turve

Observar se houve a formação de


coágulo; Se não houver, deixar o
tubo em temperatura ambiente e
Em um tubo de ensaio estéril, colocar
analisar com 18 e 24 horas
0,5 ml de plasma e 0,5 ml do caldo BHI
com crescimento bacteriano recém
turvado e levar a estufa por 4 horas à
aproximadamente 36º

2 3

86
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Urocultura
Coletar a amostra na
unidade de atendimento
Colher em recipiente para evitar atrasos quanto
estéril, com tampa de ao seguimento do exame

3
rosca e larga

1 Realizar a coleta antes da


administração de
antimicrobianos

2
Realizar
Não deixar a amostra em
microscopia pela
temperatura ambiente mais que
coloração de
trinta minutos, se necessário
Gram
refrigerar entre 2 a 8º

5 4

Semear por metodologia quantitativa


em placa ou semiquantitativa pelo
sistema de lâminocultivo

87
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Karla | @estuda.biomedica

Coprocultura
1
Dar em folheto as intruções ao
paciente de como coletar
quando entregar o recipiente
com meio conservante

A amostra considerada ideal é


em torno de uma a duas gramas
de fezes, que é o equivalente a
5ml de fezes líquidas

É preferível coletar no
início dos episódios de
diarreia

2 3 4
Coleta deve ser realizada
Usar o swab que acompanha o antes da administração da
meio de transporte e imergir nas antibioticoterapia
fezes recém-colhidas

Transferir a amostra para


recipiente com conservante
e homogeneizar

7 6 5
Inserir o swab no meio de Coletar em frasco
transporte e transportar até limpo e seco
o laboratório em
temperatura ambiente (em
torno de 20 a 25ºC)
Não é comum coloração de
gram em amostras de fezes

8 9
Realizar cultivo, podendo
ser nos diferenciais,
seletivos, cromogênios e/ou
caldos enriquecedores.

88
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Hemocultura
1 Identificar os frascos com nome
Realizar a limpeza no local da
punção com algodão ou gaze
do paciente, data e hora da esterilizada para retirar a sujidade
coleta e enumerar os frascos da pele.
conforme a ordem de punção

2 3
Tirar o lacre dos frascos e limpar
com álcool a 70%, e esperar secar
completamente

Fazer a coleta com seringa e agulha


descartáveis e transferir para o frasco
apropriado sem trocar a agulha

5 Realizar a a antissepsia com


solução de clorexidina alcóolica a
4
0,5 a 2% com movimentos
circulares de dentro para fora e
Se optar coletar pelo sistema deixar secar
fechado deixar sempre os frascos
na posição vertical

6 7 8
Para diminuir os riscos de
contaminação, optar por realizar a
análise microbiológica da amostra
por método automatizado

Homogeneizar os recipientes por


inversão e selecionar outra área
para a punção seguinte e colher com
novos materiais

89
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Antibiograma
1 2
Com o swab umedecido com o
inóculo obedecendo a escala de
McFarland espalhar cobrindo todo
a placa com ágar Mueller-Hinton
A turvação de 0,5 da escala
corresponde a 1,5x10⁸ unidades
formadoras de colônia (UFC/mL)

Colher uma porção da cultura


com o microrganimo de interesse
em meio não seletivo, recém
crescido e transferir para um
tubo com soro fisiológico

4 3
Incubar por 24 horas a 37ºC e
reportar a sensibilidade
apresentada conforme as
padronizações estabelecidas

Com uma pinça estéril pegar


os discos e inserir na placa
mantendo sempre distância
de um disco para o outro

90
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Quadro Facilitado de Identificação

Possíveis
Tipo Característica
Microrganismos

Se diferenciam pela Estafilococos (+)


Cocos Gram-Positivos
prova de catalase Estreptococos (-)

Divididos entre
Fermentadores de
Bacilos fermentadores e não
glicose:
Gram-Negativos fermentadores de
Enterobactérias
glicose

Cocobacilos Não crescem em Ágar


Haemophilus influenzae
Gram-Negativos Sangue

São difíceis de
identificar (API Coryne
Clostridium, Bacillus,
Bacilos Gram-Positivos strip e MALDI-TOF
Corynebacterium
auxiliam na
identificação destes)

Aeróbios imóveis,
Diplococos gram-
oxidase positiva e Neisseria
negativos
catalase positiva

91
92
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Tabela de Identificação de Enterobactérias


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Referências Consultadas
ABNT BR 15268. Laboratório Clínico: Requisitos e Recomendações para exame
de urina. 2005
AZEVEDO, Maria Regina Andrade de. Hematologia Básica: Fisiopatologia e
Diagnóstico Laboratorial. 5 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013.
BARCELOS, Luiz Fernando. AQUINO, Jerolino Lopes. Tratado de análises
clínicas. 1ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2018
CARMO, Andréia Moreira. Análise Laboratorial da Urina Humana: Urinálise.
Clube de Autores. 2016.
CUNHA, Andréa Mendonça Gusmão. Coleção Manuais da Farmácia: Análises
Clínicas. Salvador: Sanar, 2019
DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas
de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2ed. São Paulo:
Atheneu, 2007
LEMOS, Telma. Atlas de Uroanálise. Natal: Terceirize, 1ed. 2021.
LIMA, Luciana Moreira. Exames Bioquímicos: Guia Prático para o Clínico. Rio de
Janeiro: Rubio, 1ed. 2016
NAOUM, Flávio Augusto. Doenças que Alteram os Exames Hematológicos. 2 ed.
Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.
OPLUSTIL, Carmen Paz. et al. Procedimentos básicos em microbiologia clínica.
4ed. São Paulo: Sarvier. 2020
PNCQ. Manual de Coleta em Laboratório Clínico. 3ed, 2019
Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial para coleta de sangue venoso. 2ed. São Paulo: Minha Editora, 2010
WILLIAMSON, Mary A. Wallach: Interpretação de exames laboratoriais. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 10ed. 2016

LINKS CONSULTADOS:

ATLAS DE HEMATOLOGIA – Disponível em: https://hematologia.farmacia.ufg.br/


ATLAS VIRTUAL - Disponível em: https://laces.icb.ufg.br/p/32714-atlas-virtual/
BULA PCR - Disponível em: https://www.wamadiagnostica.com.br/bulas/imuno-
latex/pcr-sem-controle-1.pdf
GLICOSE LIQUIFORM - Disponível em: https://labtest.com.br/wp-
content/uploads/2016/09/Ref_133_Edi%C3%A7%C3%A3oDezembro2011_Ref050
219_Port.pdf
URI-COLOR-CHECK - Disponível em:
https://api.labpedia.com.br/api/uploads/1585854660uri-color-check-1.pdf

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