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ENSINO MÉDIO
TRABALHO DE BIOLOGIA
GIMNOSPERMA, ANGIOSPERMA E HISTOLOGIA VEGETAL
SÃO PAULO
2023
GIOVANA LIMA OLIVEIRA
GIOVANNA BITARÃES RODRIGUES
GIOVANNA FERNANDES GALDINO
MARCOS R. VERDANIO FILHO
VITOR AUGUSTO MARQUES
JÚLIA GALDENCIO
3ºA
TRABALHO DE BIOLOGIA
GIMNOSPERMA, ANGIOSPERMA E HISTOLOGIA VEGETAL
SÃO PAULO
2023
1. INTRODUÇÃO
2. GIMNOSPERMAS
2.1 Formação da semente
Reprodução das gimnospermas
A reprodução das gimnospermas não necessita de água para que aconteça.
Essas plantas apresentam uma estrutura reprodutiva aparente e uma novidade
evolutiva: as sementes.
As gimnospermas são plantas vasculares e que, diferentemente de briófitas e
pteridófitas, têm uma estrutura reprodutiva aparente e apresentam uma novidade
evolutiva, as sementes. A seguir, descrevemos como ocorre a reprodução desse
grupo.
Estruturas reprodutivas
As gimnospermas possuem folhas modificadas com função reprodutiva, as
esporófilas, nas quais se encontram os esporângios e se formam as sementes após
a fecundação. Geralmente, essas folhas são encontradas unidas formando uma
estrutura denominada estróbilo ou cone.
As folhas reprodutoras produzem dois tipos de esporos:
Micrósporos: são formados pela meiose de células presentes no interior de
cápsulas (microsporângios) contidas em folhas modificadas (microsporófilas)
do estróbilo masculino. Darão origem ao gametófito masculino, o grão de
pólen;
Megásporos: são formados pela meiose de uma célula presente no óvulo
(oosfera), que é formado por folhas modificadas (megasporângios) presentes
no estróbilo feminino (pinhas). Darão origem ao gametófito feminino, o
megagametófito.
Semente
A semente é uma estrutura que contém um embrião, o tecido nutritivo
(endosperma) e uma casca. As sementes foram essenciais para a adaptação das
plantas ao ambiente terrestre devido ao fato de conterem um tecido nutritivo que
nutre o embrião por um determinado tempo enquanto este tem seu desenvolvimento
inicial protegido contra a perda de água. As sementes também são muito
importantes para a dispersão da espécie no ambiente, pois muitas flutuam levadas
pelo vento, podendo germinar a grandes distâncias da planta original.
3. ANGIOSPERMA
3.1 Filogenia
A filogenia das angiospermas, ou plantas com flores, tem sido um campo de
estudo em constante evolução. Vou fornecer uma visão geral das principais
linhagens e grupos dentro das angiospermas, mas lembre-se de que as informações
podem estar sujeitas a atualizações à medida que novas pesquisas são conduzidas.
As angiospermas são divididas em duas subclasses principais: Magnoliidae e
Liliidae.
Magnoliidae: As magnoliídeas representam um grupo basal de
angiospermas e incluem plantas como magnólias, a família Lauraceae (que
inclui abacate e canela) e a família Annonaceae (que inclui frutas como a
graviola). Elas frequentemente exibem características primitivas em
comparação com outras angiospermas.
Monocotiledôneas (Liliidae): As monocotiledôneas são uma grande e
diversificada grupo de angiospermas que inclui plantas com uma única folha
embrionária (cotilédone). Elas são conhecidas por características como vasos
condutores de floema e xilema espalhados aleatoriamente nas raízes e feixes
vasculares paralelos nas folhas. Exemplos incluem gramíneas (como o arroz,
trigo e milho), lírios, orquídeas e palmeiras.
Eudicotiledôneas (ou dicotiledôneas): As eudicotiledôneas constituem um
grupo extremamente diversificado que inclui a maioria das plantas com flores.
Elas possuem duas folhas cotiledonares em seus embriões. Esse grupo é
subdividido em várias linhagens principais, incluindo:
Rosídeas: Este grupo inclui plantas como as rosas, maçãs, ameixas e
leguminosas (feijões, lentilhas, ervilhas).
Asterídeas: Inclui muitas plantas conhecidas, como a família Asteraceae
(girassóis), Lamiaceae (hortelãs), Solanaceae (tomates, batatas) e
Rubiaceae (café).
Ceratopetalidae: Este é um grupo menor, que inclui plantas como a família
Cunoniaceae.
Eurosídeos I e II: Esses grupos incluem plantas como a família Rosaceae
(morangos, framboesas), Sapindaceae (lichias, longans) e Fabaceae
(leguminosas).
Ranunculales: Inclui plantas como a família Ranunculaceae (anêmonas,
botões-deouro) e Papaveraceae (papoulas).
Proteales: Plantas como a família Proteaceae (proteas) estão nesse grupo.
4. HISTOLOGIA VEGETAL
4.1 Tecidos meristemáticos
Esclerênquima
Esclerênquima é uma palavra derivada do grego skleros, que significa duro.
Logo, a rigidez é uma importante característica desse tecido. O esclerênquima é um
tecido de sustentação que pode ocorrer em vários órgãos de um vegetal, sendo
encontrado tanto em partes do corpo em crescimento primário quanto em partes em
crescimento secundário.
Em alguns casos, por criarem uma camada protetora em volta de caules,
frutos e sementes, as células do esclerênquima atuam também na proteção contra
herbívoros.
O esclerênquima garante resistência e sustentação a órgãos vegetais que já
interromperam seu crescimento, células do esclerênquima apresentam parede
celular secundária espessada e, geralmente, são compostas por lignina, uma
molécula orgânica fortalecedora e indigestível. Diferentemente do colênquima, o
espessamento apresentado pelas células do esclerênquima é regular. De uma
maneira geral, as células do esclerênquima são mortas na maturidade e,
diferentemente das células colenquimáticas, não podem alongar-se.
Basicamente, podemos encontrar dois tipos celulares no esclerênquima:
Fibras: Células longas, com paredes celulares secundárias grossas e,
normalmente, lignificadas. Além disso, apresentam suas extremidades
afiladas. Essas células estão presentes em partes da planta que não se
alongam mais e, geralmente, formam cordões ou feixes. Podem ainda estar
associadas ao floema e ao xilema. Algumas fibras são utilizadas
comercialmente, como é o caso das fibras do linho e do cânhamo.
Esclereides: Apresentam-se, geralmente, isoladas ou em grupos esparsos.
Possuem paredes espessas muito lignificadas mais curtas do que as fibras.
Essas células apresentam formas variadas. De acordo com seu formato,
podem ser classificadas em:
Fibriformes: esclereides com formato de fibra, podendo ou não ser
ramificadas.
Colunares: esclereides que lembram colunas.
Osteoesclereides: esclereides que possuem formato de osso.
Astroesclereides: esclereides que possuem formato de estrela.
Tricoesclereides: esclereides que possuem formato de tricoma.
Macroesclereides: esclereides com formato colunar que formam,
geralmente, uma camada.
Braquiesclereides: esclereides com formato isodiamétrico.
Floema
Encontrado, assim como o Xilema, em praticamente todos os órgãos do
vegetal. É responsável pelo transporte de seiva orgânica, também chamada
de seiva elaborada, constituída por moléculas orgânicas, produzidas nos processos
fotossintéticos da planta.
Essas substâncias orgânicas, geralmente carboidratos, são produzidas nas
folhas e nas regiões clorofiladas e, através do Floema, distribuídas para as demais
regiões do vegetal, formando um transporte descendente, ou seja, das folhas para a
raiz e demais estruturas.
Ao contrário do Xilema, o Floema é composto por células vivas e pode ser
dividido em:
Células crivadas: Células alongadas e primitivas que são encontradas
em pteridófitas e Gimnospermas, com capacidade limitada de transporte de
seiva;
Tubos crivados: Estruturas especializadas no transporte de seiva orgânica e
são encontradas nas Angiospermas. As células que constituem esses tubos
são células anucleadas (sem núcleo) que são associadas a células
parenquimáticas chamadas “células companheiras” que garantem a
manutenção dos elementos do tubo crivado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/histologia-vegetal-tecidos-vegetais
Acessado em: 19/08/2023 às 16:00
https://www.todamateria.com.br/histologia-vegetal/
Acessado em: 20/08/2023 às 15:16
https://www.todamateria.com.br/gimnospermas/
Acessado em: 18/08/2023 às 17:09
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecido-meristematico.htm
Acessado em: 18/08/2023 às 17:52
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecidos-revestimento.htm
Acessado em: 20/08/2023 às 14:08
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/biologia/tecidos-sustentacao.htm
Acessado em: 19/08/2023 às 12:00