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BRIÓFITAS- PTERIDÓFITAS-

GMINOSPERMAS- ANGIOSPERMAS

ciclo
reprodutivos
das plantas

Alunos: Caio Ytallo, Gabriele Lamin, Pettrus


Pizzi e Vinícius Ângelo

Fonte:https://www.todoestudo.com.br/biologia/r
eproducao-das-plantas
Briófitas
As briófitas são plantas de pequeno porte que possuem entre seus representantes os
musgos, as hepáticas e os antóceros. Esses organismos apresentam diversas formas de
reprodução:
Assexuada: ocorre por meio da fragmentação do corpo, em que cada fragmento
origina novos gametófitos (organismos produtores de gametas), e pela produção de
gemas, os quais são corpos multicelulares que originam um novo gametófito.
Sexuada: esse tipo de reprodução depende da presença de água e ocorre por
alternância de gerações, em um ciclo haplonte-diplonte. Nesse ciclo, os organismos
haploides (n) – produtores de gametas, também chamados de gametófitos –
apresentam-se em alternância com os diploides (2n) – produtores de esporos, também
chamados de esporófitos.

→ Alternância de gerações

Os gametas masculinos, os anterozoides (n), estão localizados em uma estrutura


denominada anterídeo que, quando atingido pela água, permite que eles caiam no
arquegônio (estrutura produtora da oosfera, que é o gameta feminino) de uma planta
feminina. Em seguida, os anterozoides nadam até a oosfera (n) e, assim, ocorre a
fecundação, em que um zigoto é produzido e sofrerá mitoses, originando um embrião
(2n).
O embrião fica protegido no arquegônio e passa por diversas mitoses até produzir um
esporófito (2n). Essa estrutura é constituída por uma haste e uma cápsula na qual
estão presentes as células-mãe dos esporos que, por meiose, originam os esporos (n).
Quando a cápsula resseca, os esporos são liberados e, quando em ambiente propício,
germinam e transformam-se em um novo gametófito. Logo após a produção dos esporos,
o esporófito morre. A fase dominante nas briófitas, portanto, é a haploide, pois o
gametófito permanece mesmo após a morte do esporófito.
Pteridófitas
As pteridófitas são um grupo de plantas que inclui samambaias, licopódios e
cavalinhas. Elas são plantas vasculares sem sementes que se reproduzem através de
esporos. O ciclo reprodutivo das pteridófitas é conhecido como um ciclo de
alternância de gerações, pois envolve duas fases distintas: a fase gametofítica e a fase
esporofítica. A relação com a água desempenha um papel crucial em várias etapas
desse ciclo.
Esporófito: A fase dominante no ciclo de vida das pteridófitas é o esporófito, que é
a planta que todos nós reconhecemos como uma samambaia ou licopódio. O
esporófito produz esporângios, estruturas que contêm esporos, em suas folhas ou
estruturas reprodutivas especializadas chamadas esporófilos.
Produção de esporos: Os esporângios liberam esporos por meio de mecanismos de
dispersão. Os esporos são estruturas reprodutivas haploides (com metade do
número de cromossomos) e são transportados pelo vento ou por água para locais
adequados para germinação.
Germinação dos esporos: Quando um esporo encontra um ambiente úmido e
adequado, ele germina e dá origem a uma pequena estrutura chamada prótalo, que
é a fase gametofítica das pteridófitas. O prótalo é uma estrutura verde e
achatada que é geralmente encontrada no solo.
Fase gametofítica: O prótalo é o estágio onde ocorre a reprodução sexual. Ele
produz estruturas sexuais, os gametângios, que contêm gametas. A água
desempenha um papel fundamental aqui, pois os gametas masculinos
(anterozooides) nadam na água para alcançar os gametas femininos (arquegônios)
e ocorre a fertilização.
Zigoto e desenvolvimento: A fertilização resulta na formação de um zigoto
diploide, que se desenvolve em um embrião. Esse embrião se torna o novo esporófito,
iniciando a fase esporofítica do ciclo.
1. Retorno à fase esporofítica: O embrião cresce e se desenvolve em um novo
esporófito, que eventualmente produzirá esporos e reiniciará o ciclo.
A água é crucial para o ciclo reprodutivo das pteridófitas devido à necessidade de
água para a mobilidade dos gametas masculinos, bem como para a germinação dos
esporos. Além disso, os prótalos, onde ocorre a fase gametofítica, dependem de
ambientes úmidos para sobreviver e se desenvolver. Portanto, a disponibilidade de
água desempenha um papel essencial na reprodução e na sobrevivência das
pteridófitas.
Gminospermas
O ciclo reprodutivo das gimnospermas é um processo que envolve a produção de
sementes e a alternância de gerações, com duas fases principais: A fase esporofítica e a
fase gametofítica.

1. Fase Esporofítica: a. Estrobilo masculino: Nas gimnospermas, existem dois tipos de


cones, ou estróbilos. O cone masculino que produz estruturas chamadas de
microsporângios. Cada microsporângio contém células-mãe de esporos que passam por
meiose, resultando na formação de grãos de pólen (microgametófitos).
b. Estrobilo feminino: O cone feminino é maior e contém estruturas chamadas de
megasporângios. Cada megasporângio contém uma única célula-mãe de esporos que
também passa por meiose, produzindo um megagametófito.
2. Fase Gametofítica: a. Pólen: Os grãos de pólen são liberados pelo cone masculino e
transportados pelo vento até o cone feminino. Cada grão de pólen contém células
reprodutivas masculinas.
b. Fertilização: Quando um grão de pólen alcança o cone feminino, ele deve
encontrar o megasporângio. Um tubo polínico cresce a partir do grão de pólen até o
megasporângio e libera as células reprodutivas masculinas, que fertilizam a única
célula de megagametófito.
3. Formação da Semente: a. Após a fertilização, o zigoto resultante se desenvolve em
um embrião.
b. O megasporângio se desenvolve em um tecido nutricional chamado de endosperma.
c. O tegumento, uma camada protetora, envolve o embrião e o endosperma.
4. Dispersão de Sementes: a. Quando a semente amadurece, o cone feminino se abre,
liberando a semente alada. As asas ajudam na dispersão pelo vento.
5. Germinação: a. Quando a semente aterrissa em um local adequado, inicia-se a
germinação.
b. O embrião se desenvolve em uma nova planta.

Em resumo, o ciclo reprodutivo das gimnospermas é caracterizado pela produção de


sementes, com a alternância de gerações entre a fase esporofítica (planta adulta) e a
fase gametofítica (gametas e embrião). A polinização e a fertilização são essenciais
para a formação das sementes, que são posteriormente dispersas e germinam para dar
origem a novas plantas gimnospermas.
As gimnospermas não dependem da água para reprodução,pois isso acontece, por
polinização seja pelo vento ou com a ajuda de pássaros e insetos.
Gminospermas
Angiospermas
A reprodução das angiospermas inicia-se com a polinização, que é o encontro do grão
de pólen com a parte feminina de uma flor, mais precisamente o estigma.

Inicialmente o grão de pólen – gametófito masculino imaturo – é formado pela célula


do tubo e a célula geradora. Posteriormente, antes ou durante a dispersão, ocorre a
formação de dois gametas a partir da célula geradora. Ao chegar ao estigma, o grão
de pólen começa a absorver uma substância açucarada produzida pelas células dessa
região, germina e forma o tubo polínico. Nesse estágio, com o tubo polínico formado e
os dois gametas, ele é considerado maduro.O tubo polínico cresce através do estilete
até o saco embrionário do óvulo – gametófito feminino maduro –, que é a região onde
está localizada a oosfera. O saco embrionário é composto, geralmente, de oito
núcleos e sete células: três antípodas, duas sinérgides, uma oosfera e uma célula
central com os dois núcleos polares.

Ao chegar ao óvulo, o tubo polínico, atraído por sinais químicos liberados pelas
sinérgides, penetra essa estrutura por uma abertura chamada de micrópila. No
interior do óvulo, ele adentra em uma das duas sinérgides e libera os dois gametas e o
núcleo do tubo.

Um dos gametas encontra a oosfera e o outro une-se aos núcleos polares. Como os
dois gametas participam do processo, dizemos que ocorre uma dupla fecundação, uma
característica marcante das angiospermas.O gameta que se uniu à oosfera origina o
zigoto (2n), já os núcleos polares, juntamente ao outro gameta, são responsáveis por
dar origem ao endosperma (3n), uma reserva nutritiva da semente. O zigoto forma o
embrião, e os tegumentos do óvulo formam a casca da semente.

O desenvolvimento do ovário leva à formação dos frutos, que possuem como função
principal a proteção da semente, além, é claro, de ajudarem na dispersão. Os frutos e
as flores constituem as características mais marcantes de uma angiosperma.

Portanto, as angiospermas não precisam de água para reprodução, essa independência


foi conseguida devido ao fato de que o grão de pólen, ao chegar às estruturas
reprodutivas femininas, germina, formando o tubo polínico, que conduz os gametas
masculinos até o gameta feminino.

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