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MORFOLOGIA VEGETAL
EXERCÍCIOS DE REVISÃO SOBRE OS GRUPOS VEGETAIS PARA ESTUDO
PARA A PROVA PROFA DRA ANA PAULA STECHHAHN LACCHIA
E as pteridófitas, que são plantas vascularizadas que não produzem flores, frutos e nem
sementes, se reproduzindo através de esporos. com o ciclo reprodutivo dividido nas fases
sexuada e assexuada, chamada de fase esporofítica, quando elas liberam esporos que são
partes de si mesma, células haplóides com metade dos cromossomos, que precisam encontrar
um lugar propício para originar um protalo, que é uma forma de vida transitória que tem a
função de gerar gametas masculino e feminino, chamados de anterozóides e oosferas, essa
fase de fecundação de gametas é chamada de gametofítica.
Portanto, temos:
● Fase Gametofítica: transitória, com geração por fecundação das oosferas (fase
sexuada);
● Fase Esporofítica: dominante, com liberação de esporos haplóides (fase assexuada).
ESPORÓFITO = O esporófito marca a fase diplóide (2n) do organismo e tem como função
a produção de esporos, unidades reprodutivas que geram o gametófito (n), marcando o início
da fase haplóide do indivíduo.
Nas briófitas, a geração gametofítica é a mais desenvolvida, sendo que o esporófito cresce em
cima do gametófito e depende da sua nutrição para sobreviver. Nas traqueófitas (ou plantas
vasculares), a fase esporofítica passa a ser a dominante, tendo o gametófito basicamente a
função de produção e fusão dos gametas. Essa condição é extrema nas angiospermas, as quais
o gametófito feminino é reduzido a apenas sete células, sendo que o gametófito masculino
consiste em apenas três células.
Portanto, em geral, nas plantas mais evoluídas (como as angiospermas), a tendência é que a
geração esporofítica seja dominante e perene, enquanto a geração gametofítica seja reduzida
e efêmera.
9- Descreva o ciclo de vida das briófitas, incluindo as fases haplóides e diplóides. Como
a reprodução ocorre em briófitas?
O ciclo de vida das briófitas destaca-se pela alternância de gerações. Isso significa que,
durante a vida da planta, ela passa por uma fase de vida diplóide (2n) e uma fase haplóide (n).
Na fase diplóide, observa-se um indivíduo produtor de esporos denominado de esporófito; na
fase haplóide, é possível verificar a presença de um organismo capaz de produzir gametas, ou
seja, um gametófito.
O ciclo de vida das briófitas inicia-se com os gametófitos femininos e masculinos (n), fase
haplóide e mais duradoura do ciclo. Nos gametófitos masculinos, percebe-se a presença de
anterídios, estruturas que produzem as células reprodutoras masculinas biflageladas
denominadas de anterozóides. Nos gametófitos femininos, as estruturas que produzem a
célula reprodutora feminina, denominada de oosfera, são os arquegônios.
Quando uma gota de água cai sobre os gametófitos, os anterozóides nadam até o arquegônio a
fim de encontrar a oosfera para que ocorra a fecundação. A natação em direção ao arquegônio
é possível porque essa estrutura feminina produz substâncias químicas que promovem
atração. Assim que as células se encontram, ocorre a formação de um embrião diploide (2n),
que dará origem a um esporófito adulto diplóide (2n).
Em termos estruturais, o gametófito é mais desenvolvido e pode ser taloso (corpo não
diferenciado em raiz, caule e folhas) ou folhoso (diferenciação entre rizoide, filídio e
caulídio). O esporófito, por outro lado, é formado por uma haste e uma cápsula (esporângio).
Portanto, a importância da fase haplóide reside na sua capacidade de produzir gametas para a
reprodução sexual e na sua capacidade de realizar reprodução assexuada. Além disso, o
gametófito desempenha um papel crucial na absorção de água e nutrientes do ambiente.
11- Discuta os desafios que as briófitas enfrentam durante sua reprodução e dispersão
de esporos. Como esses desafios estão relacionados às condições do ambiente em que
elas crescem?
As briófitas enfrentam vários desafios durante sua reprodução e dispersão de esporos, que
estão intimamente relacionados às condições do ambiente em que crescem.
12- Compare o ciclo de vida das briófitas com o das pteridófitas (samambaias). Quais
são as principais diferenças e semelhanças entre esses grupos de plantas não vasculares?
As briófitas e as pteridófitas são plantas que apresentam um ciclo de vida marcado pela
alternância de gerações, ou seja, existem formas haploides e diploides no ciclo. No entanto,
existem diferenças significativas entre esses dois grupos de plantas.
Semelhanças:
● Ambos os grupos são criptógamas, o que significa que possuem órgãos reprodutores
escondidos.
● Ambos passam por uma alternância de gerações, com uma fase gametofítica (n) e uma
fase esporofítica (2n).
Diferenças:
● Fase dominante: Nas briófitas, a fase dominante é a gametofítica (n), o que significa
que a planta adulta é a forma de vida chamada gametófito. Já nas pteridófitas, a fase
dominante é a esporofítica (2n), o que significa que a planta adulta é o esporófito.
● Estrutura corporal: As briófitas possuem rizoides, cauloides e filoides. As
pteridófitas, por outro lado, possuem raízes verdadeiras, caules e folhas.
● Sistema vascular: As briófitas não possuem vasos condutores de seiva, enquanto as
pteridófitas possuem vasos condutores: o xilema, condutor de seiva bruta; e o floema,
condutor de seiva elaborada.
13- Descreva o ciclo de vida das pteridófitas, destacando as fases haplóides e diplóides.
Compare-o com o ciclo de vida das briófitas em termos de dominância de fase e
adaptações à diferenças reprodutivas.
As pteridófitas, assim como as briófitas, apresentam um ciclo de vida com alternância de
gerações, ou seja, possuem fases haploides e diploides.
Fase Haplóide (Gametofítica): Nesta fase, cada esporo germina e forma um gametófito
bissexuado (n), que é uma estrutura em forma de coração chamada protalo. O protalo produz
gametas, ou seja, é a parte sexuada das pteridófitas. Ele apresenta arquegônios, onde é
possível observar a oosfera, e anterídeos, que são responsáveis pela produção de vários
anterozóides.
14- Explique a importância dos soros e esporângios nas pteridófitas para a produção de
esporos. Como ocorre a dispersão dos esporos? Qual é a relação entre a liberação de
esporos e a reprodução nas pteridófitas?
Os soros e esporângios desempenham um papel crucial na reprodução das pteridófitas.
Importância dos Soros e Esporângios: Os soros são estruturas que se formam na superfície
inferior das folhas das pteridófitas. Cada soro contém vários esporângios, que são estruturas
responsáveis pela produção de esporos. Na época de reprodução, os soros amadurecem e os
esporângios produzem esporos por meiose.
15- Defina o que são anterídios e arquegônios em relação ao ciclo de vida de plantas.
Qual é o papel dessas estruturas reprodutivas e em que grupos de plantas,
especificamente, são encontradas?
Anterídios e arquegônios são estruturas reprodutivas encontradas em alguns grupos de
plantas, desempenhando um papel crucial na produção de gametas.
16- O que são cladódios e como eles diferem dos caules normais em termos de estrutura
e função?
Cladódios são caules modificados, adaptados à realização de fotossíntese. As plantas que os
possuem perderam as folhas no curso da evolução, geralmente como adaptação a regiões de
clima seco. A ausência de folhas permite à planta economizar parte da água que seria perdida
por evaporação.
Cladódio
O cladódio é um caule aéreo adaptado para fazer fotossíntese e armazenar
água. Geralmente ele é achatado para aumentar a superfície de absorção
da luz solar e seu crescimento é ilimitado.
17- Quais são as vantagens adaptativas dos filocládios em plantas como o Rhipsalis e o
Asparagus?
Os filocládios, também conhecidos como cladódios, são caules modificados que assumem a
forma e função de folhas. Eles são encontrados em plantas como o Rhipsalis e o Asparagus.
Filocládio
Esse também é um caule aéreo adaptado para ser fotossintetizante, mas
ele não armazena grandes quantidades de água.
sp.
18- Como as adaptações caulinares, como os cladódios e os filocládios, podem melhorar
a sobrevivência das plantas em ambientes desafiadores?
As adaptações caulinares, como os cladódios e os filocládios, desempenham um papel crucial
na sobrevivência das plantas em ambientes desafiadores.
19- O que são as brácteas? Descreva a função das brácteas em plantas floríferas,
incluindo exemplos de espécies em que as brácteas desempenham um papel significativo
no contexto da inflorescência. Como as brácteas podem afetar a polinização e a
atratividade das flores?
As brácteas são folhas modificadas que estão associadas às flores ou inflorescências das
angiospermas. Elas diferem das folhas normais e têm funções específicas.
20- Como os meristemas caulinares estão relacionados à formação e origem das folhas
nas plantas?
Os meristemas caulinares, também conhecidos como meristemas apicais, são tecidos vegetais
responsáveis pelo crescimento da planta e pela formação de outros tipos de tecidos vegetais.
Eles estão presentes desde a formação do embrião da planta, formando os tecidos primários e
toda estrutura primária do vegetal.
21- Quais são as principais funções das folhas? Como as mesmas podem se modificar
estruturalmente para a adaptação à ambientes desfavoráveis? Exemplifique.
As folhas são órgãos vegetais que desempenham várias funções importantes:
Meristema Lateral
Os meristemas laterais ou gemas laterais são encontrados paralelamente ao
maior eixo da planta e crescem nesse sentido.
Bulbo
O caule do tipo bulbo é uma estrutura complexa formada pelo caule e por folhas
modificadas. São classificados em três tipo;
Inflorescência Racemosa:
Inflorescência Cimosa:
Domácias
Domácias são estruturas presentes nas folhas de diversas espécies de plantas, sendo
encontradas sob a forma de tufos de pelos ou cavidades (com ou sem pelos) localizadas nas
junções entre a nervura principal e as secundárias, na face abaxial das folhas. São estruturas
extremamente complexas e não apresentam qualquer função fisiológica conhecida.