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Briophytas

Trabalho de botanica sistematica

As briófitas são plantas que geralmente apresentam pequeno porte e


destacam-se pela ausência de vasos condutores, sendo, portanto
avasculares.

Os musgos são representantes do grupo das briófitas.


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As briófitas são plantas que apresentam como uma de suas principais


características a ausência de vasos condutores de seiva, ou seja, são
plantas chamadas de avasculares. As briófitas são geralmente pequenas e
encontradas com mais frequência em locais úmidos, apesar de ocorrerem
também em outras regiões. A seguir, falaremos mais a respeito desse
grupo de plantas.

Tópicos deste artigo


 1 - Características das briófitas

 2 - Exemplos de briófitas

 3 - Classificação das briófitas

 4 - Reprodução das briófitas

 5 - Resumo das briófitas

Características das briófitas


As briófitas são plantas que não apresentam vasos condutores de seiva, ou
seja, não possuem xilema e floema. Sua fase dominante no ciclo de vida é
a fase de gametófito, ou seja, a fase do ciclo de vida responsável pela
produção de gametas.

Leia também: O que são gametófito e esporófito?

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As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo um dos fatores que


prejudicam seu crescimento a falta de vasos condutores, que impossibilita
o transporte de água e nutrientes para distâncias muito longas. Além disso,
seu corpo é muito delgado, o que também dificulta a sustentação de
plantas altas.

Algumas briófitas são chamadas de talosas e outras de folhosas. Aquelas


denominadas de talosas não apresentam o gametófito diferenciado em
raiz, caule e folha. Já as folhosas, apresentam corpo diferenciado,
entretanto, não serão considerados folhas e caules verdadeiros, uma vez
que ocorrem na fase de gametófito e não possuem vasos condutores.
Denominamos as estruturas semelhantes à folhas de filídios e a estrutura
semelhante ao caule de caulídios.

Observe atentamente a estrutura do gametófito e do esporófito de um musgo.


Os gametófitos das briófitas apresentam estruturas semelhantes a raízes
chamadas de rizoides, que atuam ajudando a planta a se fixar no solo. Os
rizoides diferem-se das raízes, pois essas últimas são encontradas em
esporófitos de plantas vasculares e não apresentam vasos condutores
especializados na condução de seiva. Além disso, os rizoides não
apresentam a função primordial de absorver água e sais minerais, uma vez
que essa função é observada por todo o corpo do gametófito.

Os esporófitos das briófitas surgem após a fecundação e são a fase


produtora de esporos. Os esporófitos permanecem fixados ao gametófito
após seu surgimento e são dependentes deles para sua nutrição.
Geralmente, o esporófito é diferenciado em pé (que permanece no
arquegônio do gametófito), seta e cápsula, sendo a cápsula o local onde
serão produzidos os esporos. Geralmente, os esporófitos de musgos e
antóceros são maiores e mais complexos do que aqueles presentes em
hepáticas. Vale destacar que os gametófitos são nutricionalmente
independente dos esporófitos.

É na capsula que ocorre a formação dos esporos.

Essas plantas não possuem semente, flores ou frutos. As sementes


surgem apenas nas gimnospermas, enquanto flores e frutos surgem apenas
no grupo de plantas chamado de angiospermas.
Exemplos de briófitas
São exemplos de briófitas, as hepáticas, antóceros e os musgos, sendo
esses últimos os mais conhecidos. As hepáticas destacam-se por possuírem
gametófitos em formato de fígado, daí a denominação hepática, que vem
do latim hepaticus  que significa fígado. Os antóceros, por sua vez,
apresentam esse nome devido à forma do esporófito que é alongada e
cônica. O termo vem do grego keras,  que significa chifre.

Classificação das briófitas


As briófitas podem ser classificadas
em três filos distintos: Marchantiophyta (as hepáticas), Bryophyta (os
musgos) e Anthocerotophyta (os antóceros). Veja a seguir algumas
características que ajudam a diferenciar esses três grupos de briófitas:

As hepáticas fazem parte do filo Marchantiophyta.

 Marchantiophyta: Nesse grupo, encontramos as hepáticas, as quais


se destacam por não possuírem estômatos, uma estrutura presente
nos outros grupos.
 Bryophyta: Nesse grupo, encontramos briófitas com células
especializadas na condução. As células que conduzem água, são
chamadas de hidroides, e as que conduzem substâncias nutritivas são
denominadas de leptoide.
 Anthocerotophyta: Uma característica marcante desse grupo é a
presença de um meristema basal típico, que aparece nos esporófitos
na região entre o pé e a cápsula. Esse meristema permite que a
cápsula continue alongando-se por período maior.

Reprodução das briófitas


As briófitas reproduzem-se tanto sexuadamente, quanto assexuadamente.
Podemos observar a reprodução assexuada, por exemplo, em algumas
espécies de musgos. Nesse grupo, verifica-se a formação e pequenas
plântulas que se destacam da planta-mãe e formam novos indivíduos
idênticos aquele do qual originou. As briófitas podem ainda se reproduzir
de maneira sexuada, envolvendo, nesse caso, os gametas (anterozoides e
oosfera).

As briófitas, como todos os grupos de planta, apresentam um ciclo de vida


com alternância de gerações, ou seja, observa-se uma fase de vida
gametofítica (haploide) e uma fase esporofítica (diploide). Na fase de
gametófito, observa-se a formação de gametas, enquanto na fase de
esporófito, vemos a produção de esporos. A seguir, descreveremos o ciclo
de vida dos musgos, um grupo conhecido de briófitas.
Observe atentamente o ciclo de vida das briófitas, um ciclo que envolve alternância de gerações.

Nos musgos, observa-se a presença de gametófitos femininos e


gametófitos masculinos. No gametófito masculino, será produzido, nos
anterídios, o gameta masculino, o anterozoide. Já no gameta feminino,
será produzido, nos arquegônios, o gameta feminino, a oosfera.
Normalmente, o arquegônio contém uma única oosfera, enquanto o
anterídio é responsável por produzir vários anterozoides.

Leia também: O que é anterídio e arquegônio?


Para atingir a oosfera, os anterozoides precisam nadar até ela, sendo,
necessária, portanto a presença de uma película de água. Em virtude dessa
necessidade, as briófitas, geralmente, são encontradas
em ambientes úmidos. As oosferas não são móveis e permanecem dentro
do arquegônio. Quando o anterozoide chega nessa região, ele fecunda a
oosfera.

Após a fecundação, forma-se o zigoto, que se divide e forma o esporófito


diploide, o qual é diferenciado em pé, seta e cápsula. Dentro da cápsula,
ocorre meiose e os esporos haploides são formados. Um fato
interessante é que dentro da cápsula de um musgo podem ser formados
até 50 milhões de esporos.

Após formados, os esporos são liberados no meio. Os esporos então caem


no ambiente e germinam quando as condições são adequadas, formando
uma estrutura chamada de protonema. O protonema desenvolve-se e
forma o gametófito haploide que produz gametas e dá início novamente
ao ciclo.

Resumo das briófitas


 As briófitas são plantas avasculares.
 As briófitas apresentam como fase dominante do ciclo de vida, os
gametófitos.
 Os esporófitos das briófitas permanecem ligados ao gametófito e são
nutricionalmente dependentes deles.
 As briófitas não possuem folhas e caules verdadeiros.
 As briófitas não possuem flores, sementes, nem frutos.
 As briófitas possuem um ciclo com alternância de gerações,
apresentando uma fase gametofítica e uma fase esporofítica.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico?


Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Briófitas"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/briofitas.htm. Acesso em 22 de outubro de
2022.
riófitas: características,
filogenia, classificação,
reprodução
Os briófitos ou briófitos, também conhecidos como musgos, são pequenas plantas não
vasculares que crescem em ambientes úmidos e em várias superfícies, como rochas, solo,
troncos, entre outros. Cerca de 24.000 espécies são conhecidas e, graças à sua capacidade de
to

lerar amplas faixas de temperatura, são dist

parafilética, uma vez que os antocistos estão mais relacionados às plantas vasculares ribuídas
em áreas árticas, tropicais e até desérticas.
Historicamente, esse grupo foi classificado em três grupos principais: hepáticas, antocerotes e
musgos. Atualmente, essa classificação é considerada do que aos demais briófitos.
Fonte: Por Marie Čcheidzeová [CC BY-SA 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0)], do
Wikimedia Commons

As briófitas, como as plantas, contêm uma série de pigmentos, como clorofila, carotenos e
xantofilas.Seu ciclo de vida inclui um processo de alternância de gerações, chamado
gametófito e esporófito.

Cada geração difere da outra em termos de número de cromossomos, forma e função. Eles
também têm reprodução assexuada por processos de brotamento e fragmentação.

Graças à sua sensibilidade, os briófitos são úteis em áreas de conservação, pois funcionam
como um indicador ambiental da poluição do ar.

Muitas vezes, devido à sua semelhança morfológica, algumas algas ou líquenes são chamados
de “musgos” incorretamente. Da mesma forma, o termo “musgo” e “briófito” tem sido muito
utilizado na literatura. Estritamente falando, musgos ou briófitas são um clado que não inclui
hepáticas e anteceres.

Características gerais

Os botânicos dividem seus organismos de estudo em dois grandes grupos de plantas


terrestres: briófitas ou plantas não vasculares e traqueófitos ou plantas vasculares.

Os briófitos são caracterizados por tamanhos pequenos e crescem em estruturas altamente


empacotadas, que lembram uma almofada ou almofada. Nós os encontramos em vários tipos
de rochas e troncos no chão e como epífitas nas árvores das florestas.

Todos os briófitos são ecologicamente persistentes e a fase que realiza processos


fotossintéticos é o gametófito haplóide. A fase esporófita é diplóide e cresce como uma haste
sem ramos e um esporângio terminal. É caracterizada por uma existência efêmera e vive
ancorada ao gametófito por razões nutricionais.

Morfologicamente, suas estruturas podem se assemelhar às de uma planta vascular. No


gametófito, rizoides e pequenas “folhas” afiadas podem ser distinguidas. No entanto, eles
diferem deles por certas características.

Embora os briófitos carecem de verdadeiros tecidos vasculares responsáveis pelo transporte


de açúcares e outros nutrientes, eles possuem estruturas homólogas chamadas hidróides.
Essas plantas nunca formam xilema , o tecido condutor lignificado responsável pelo
transporte de sais e água nas plantas vasculares.
Relacionado:  Flora e fauna das Ilhas Galápagos: principais espécies

Habitat
Os briófitos têm um nível relativamente amplo de tolerância ambiental. Eles podem viver e se
desenvolver em ambientes quentes e temperados, molhados ou sombreados. Eles também
podem ser encontrados em pântanos.

Uma espécie específica é o gênero Sphagnum ou musgo de turfa que cobre 1% da superfície


do mundo. Entre suas peculiaridades está a retenção de imensas quantidades de água, de 20 a
30 vezes o seu peso.
Filogenia
A filogenia que inclui plantas estômatas é dividida em dois grandes ramos, um levando às
plantas de caules incipientes – os anterófitos – enquanto o outro caminho leva às plantas com
sistemas condutores muito eficientes.

Este último grupo é conhecido como hemitracheófitos e inclui briófitos ou musgos, com um
sistema de condução rudimentar e traqueófitos, que incluem plantas vasculares que possuem
verdadeiros vasos condutores.

Como a filogenia dos briófitos mudou ao longo dos anos, faremos uma descrição com base
em um esquema temporal:

Perspectiva histórica
As três linhagens conhecidas de briófitas são: hepáticas, antócitos e musgos. A relação entre
eles permaneceu desconhecida por muitos anos e foi uma das questões mais importantes na
biologia evolutiva das plantas.

Muitas das hipóteses levantadas incluíam diferentes arranjos da árvore, geralmente


considerando as briófitas como um grau das três linhagens monofiléticas mencionadas acima.

Alguns autores argumentaram que as hepáticas eram o grupo irmão dos outros embrióticos, e
outros propuseram os antocerotes como um grupo irmão.

Anteriormente, os briófitos eram considerados como um filo único, que estava em uma
posição intermediária entre algas e plantas vasculares.

Filogenia atual
A biologia molecular e a existência de poderosos programas de computador revolucionaram a
reconstrução das filogenias, permitindo a análise de uma enorme quantidade de dados.
Assim, filogenias obtidas usando caracteres morfológicos podem ser suportadas.

Atualmente, diferentes conclusões foram alcançadas. Agora é aceito que os três grupos de
briófitos mencionados compreendem três linhagens evolutivamente separadas.
Utilizando características estruturais dos dados do genoma e da sequência, verificou-se que
os antocerotes são os mais próximos em relação aos traqueófitos.

Classificação
As espécies de briófitas são classificadas em três filos: Marchantiophyta (hepático),
Bryophyta (musgos) e Anthocerotophyta (antocerotes). Como discutido, eles não formam um
grupo monofilético – um grupo que contém o ancentro comum mais recente e todos os seus
descendentes -, portanto representam um grau na evolução dos embriófitos.

Relacionado:  Partenogênese: o que é, tipos, organismos

Dos três grupos, encontramos a maior diversidade de musgos, com mais de 15.000 espécies
reconhecidas até agora.

Hepatic
O fígado geralmente habita as áreas tropicais da América. Seu tamanho é pequeno, embora
algumas espécies possam atingir 30 cm. O protonema é globoso, o gametófito é um tálus
simples ou com câmaras de ar.

As “folhas” são dispostas em três colunas e divididas em mais de dois lóbulos, sem veia
média. Eles não têm estômatos e possuem organelas especiais chamadas corpos oleosos.

Antócitos
Eles são caracterizados por um protonema globoso, a forma do gametófito é o tálus simples.
Apresentam um plastídeo e um pirinoiodos.

Musgos
Os musgos são um grupo cosmopolita dividido em três ordens: bryales, sphagnales e
andraeales. O protonema é filamentoso e o arranjo das “folhas” é espiralado e com a presença
de uma veia média. Não apresenta organelas especiais.

Ao contrário dos grupos anteriores, o rizóide é marrom e é composto por várias células. Os
estômatos estão presentes na cápsula de esporófitos, que é complexa com um opérculo, uma
teca e um pescoço.

Reprodução
Os briófitos têm um ciclo de vida que envolve duas gerações: o gametófito e o esporófito. A
primeira célula do gametófito é o esporo que germina em uma estrutura filamentosa, laminar,
globosa, entre outras chamadas protonema.

Protonema
O protonema é fixado ao solo por anexos que não possuem clorofila chamada rizoides. Um
surto se origina do protonema, que por sua vez causa um gametófito complexo.
Essa estrutura é a fase haplóide do ciclo de vida e é caracterizada por ter um pequeno tálus,
achatado ou foliar. Em alguns casos, morfologicamente remanescente de uma alga
filamentosa.

No primeiro caso, o tálus é uma fita com lóbulos que se ramifica em dois e usa os rizoides
para ancorar no substrato. Por outro lado, se o tálus é foliar, a estrutura consiste em um eixo
remanescente de um caule e as folhas nascem dele. Assim como os talos achatados, as
folioses são fixadas ao substrato por meio de rizóides.

Embora existam estruturas que se assemelhem às hastes, folhas e raízes das plantas
vasculares, nos briófitas não existem vasos e esses órgãos são mais simples.

Outra diferença está relacionada à doação cromossômica, o gametófito é haplóide, enquanto


nas plantas as folhas, raízes e outras são diplóides.

O gametófito
O gametófito produz estruturas assexuadamente, embora também tenha órgãos sexuais. A
reprodução assexuada ocorre através de botões ou fragmentos do tálus. Se essas estruturas
estiverem localizadas em regiões com condições ambientais favoráveis, elas poderão
desenvolver um protonema e um novo gametófito.

Relacionado:  Flora e fauna de San Luis Potosí: espécies mais representativas

Da mesma forma, os órgãos sexuais são conhecidos como archaegoniums (órgão feminino
em forma de garrafa) e anteriores (órgãos masculinos sombrios) e podem ser localizados de
maneira diferenciada.

Nos gametófitos talóides, os órgãos sexuais são encontrados dentro da planta. Alguns
briófitos podem ser monóicos e outros podem ser dióicos.

Os órgãos sexuais masculinos produzem um tipo de célula com dois flagelos chamados
anterozoides. A presença de água é essencial para a fertilização, pois o espermatozóide é
capaz de usar seus flagelos para nadar curtas distâncias. É assim que a reprodução sexual
ocorre .

Esporófito
À medida que a oosfera se desenvolve, as células localizadas no colo do arqueônio
desaparecem e seu conteúdo é liberado pela ruptura do ápice. Os anterozoides são expulsos e
apenas um deles pode abrir a tampa da oosfera. Nesse ponto, a primeira estrutura diplóide é
formada: o esporófito.

O esporófito se desenvolve por divisão celular até formar um pé e as outras células formarem
os órgãos esporófitos. As células da barriga do arquegônio dão origem a uma estrutura
chamada caliptra.
Comparado ao gametófito, o esporófito é de curta existência e a estrutura não é tão
interessante e atraente quanto o gametófito.

O ciclo de vida descrito anteriormente é bastante semelhante nos três grupos de briófitas, com
exceção de que algumas estruturas variam em sua morfologia e disposição.

Referências
1. Crandall – Stotler, B. (2018). Briófitas . Departamento de Biologia Vegetal, Southern Illinois
University, Carbondale. Recuperado de: http://bryophytes.plant.siu.edu/bryojustified.html
2. Curtis, H. & Barnes, NS (1994). Convite para biologia . Macmillan
3. Delgadillo, C. (1990). Manual de briófitas . Unam.
4. Durante, HJ (1979). Estratégias de vida de briófitas: uma revisão preliminar. Lindbergia , 2–
18.
5. Mishler, BD, e Churchill, SP (1984). Uma abordagem cladística da filogenia dos
“briófitos”. Brittonia , 36 (4), 406-424.
6. Nickrent, DL, Parkinson, CL, Palmer, JD e Duff, RJ (2000). Filogenia multigênica de plantas
terrestres, com referência especial a briófitas e as primeiras plantas terrestres. Molecular
Biology and Evolution , 17 (12), 1885-1895.
7. Qiu, YL, Li, L., Wang, B., Chen, Z., Knoop, V., Groth-Malonek, M., … & Estabrook, GF (2006).
As divergências mais profundas nas plantas terrestres inferiram a partir de evidências
filogenômicas. Anais da Academia Nacional de Ciências , 103 (42), 15511-15516.

Principais características das briófitas


Para organizar melhor a sua compreensão acerca desse tipo de planta, confira em tópicos quais
são as principais características das briófitas.
• As briófitas consistem em plantas não vasculares, ou seja, que não são dotadas de vasos
condutores – o que inclui também os antóceros, musgos e hepáticas;

• A organização das briófitas, geralmente, é em meio às algas verdes e, também, entre as


plantas vasculares, como é o caso dos licopódios;

• Algumas de suas espécies são aquáticas, enquanto isso, outras delas podem sobreviver, até
mesmo, em espaços secos e com temperaturas altíssimas;

• O tamanho das briófitas também varia muito. Algumas espécies só podem ser compreendidas
vide observação microscópica. Por outro lado, outras podem chegar até 30 cm. O tamanho
médio e padrão dessas plantas, por sua vez, é variando entre 1 a até 5 centímetros. Por isso,
essencialmente, elas são conhecidas como plantas pequenas.

• A coloração das briófitas também conta com uma espécie de padrão. A maioria delas são
verdes, porém, também podem ser encontradas plantas negras e quase incolores/transparentes.

• Mesmo que sejam predominantemente encontradas nos lugares mais úmidos, como as pedras
e árvores, elas também podem ser vistas em água doces, polos terrestres e espaços secos –
por isso, são consideradas pela ciência como plantas extremamente adaptáveis ao locais em
que se instalam.

• As plantas briófitas estão divididas em três diferentes filos, sendo eles: o filo das hepatophytas,
bryophytas e anthocerophytas.
• Tanto a difusão como transporte das substâncias dessas plantas acontecem de uma forma
bem lenta, o que é justificado principalmente por seu tamanho.

• Além disso, as características das briófitas podem ser resumidas em plantas fotossintetizantes,
eucariontes e multicelulares.

A estrutura das briófitas

As plantas briófitas não contam com rígidas e fortes estruturas para a sustentação, principal
motivo pelo qual essas plantas geralmente são bem pequenas.

A parte permanente de todas as briófitas é chamada de gametófito. O esporófito, por sua vez,
vai depender do último para garantir a sua nutrição, não perdurando por um período muito
extenso de tempo.

O gametófito, ou seja, região permanente dessa planta, conta com o rizoide (que atua como
raiz), a cauloide e o filoide, que são as suas plantinhas. O esporófito, por sua vez, é formado
pela haste, pela cápsula e pelos esporos.

Como funciona a reprodução

As briófitas dependem principalmente da água para que possam realizar uma reprodução
sexuada. Dessa forma, os gametas das plantas masculinas, chamados de anterozoides, se
movimentam – com a ajuda de flagelos próprios – chegando até os gametas femininos da
planta, que são conhecidos como oosfera.

Quando a fecundação ocorre, o zigoto passa por alguns processos de mitose até formar um
embrião. Esse embrião, por sua vez, irá se desenvolver e passar por novos processos de mitose
até originar o esporófito, ou melhor, a parte fixa da planta briófita. Na cápsula, os esporos são
desenvolvidos por meio de meioses das células mães. Depois de um certo período, eles são
liberados e o esporófito da planta morre.

Quando estão em condições específicas e propícias para o desenvolvimento, esses esporos


conseguem se desenvolver da maneira adequada, garantindo a produção dos protonemas. E,
quando eles crescem, originam o musgo adulto que posteriormente dará continuidade ao ciclo
pelo qual você acabou de ser apresentado.

Porém, essa não é a única forma pela qual as plantas briófitas podem se reproduzir, uma vez
que também realizam esse processo por meio da fragmentação e de propágulos.
No que se refere ao primeiro tipo, ou seja, à fragmentação, alguns fragmentos das plantas são
deixados no solo – ou outro espaço em que vivem – e dão origem a novos gametófitos.

Além disso, elas também podem se desenvolver por meio de propágulos, que são estruturas
formadas dentro dos conceptáculos e que, com o passar do tempo, se desprendem por
completo e passam por desenvolvimento próprio no solo.

Por que os musgos são importantes

Certamente, você ainda não deve saber porque os musgos são tão importantes para a
sociedade, uma vez que eles contam com um aspecto modesto e, muitas vezes, sua existência
é incompreensível.

A verdade é que os musgos são de grande importância para os ecossistemas. Assim como os
líquens, eles foram as primeiras plantas que se desenvolveram sobre as rochas. Nesse sentido,
são os musgos que permitem que os vegetais consigam se desenvolver nesse espaço, sendo
eles fundamentais para as primeiras fases de formação dos solos e desenvolvimento de novas
espécies.

 em Só Biologia > Reino Plantae

Classificação das briófitas


As briófitas mais conhecidas são as hepáticas e os musgos.

As hepáticas são tanto aquáticas quanto terrestres e seu talo é uma lâmina extremamente
delgada. Seu talo lembra muito um vegetal superior: apresenta-se ereto, crescendo a partir do
solo.
   
Hepáticas

Nos musgos, como, aliás, em todas as briófitas, há duas gerações adultas somáticas com
aspectos totalmente diferentes e que se alternam em um ciclo reprodutivo (gametófito e o
esporófito).

Musgo

Importância dos musgos


Apesar do aspecto modesto, os musgos têm grande importância para os ecossistemas.
Juntamente com os liquens, os musgos foram as primeiras plantas a crescer sobre rochas, as
quais desgastam por meio de substâncias produzidas por sua atividade biológica. Desse
modo, permitem que, depois deles, outros vegetais possam crescer sobre essas rochas. Daí
seu importante papel nas primeiras etapas de formação dos solos.

 Como referenciar: "Classificação das briófitas" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022.
Consultado em 22/10/2022 às 08:26. Disponível na Internet
em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/biobriofitas2.php

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