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Herbário Fitopatológico

Índice

1. Introdução

-Definição e Importância de um Herbário.

2. Doenças de Plantas
▪ Sigatoka-amarela
▪ Mancha de Phoma
▪ Mancha de Olho Pardo ou Cercosporiose
▪ Estria Vermelha
▪ Ferrugem Marrom
▪ Ferrugem Laranja
▪ Variola
Introdução

▪ Herbário é um museu de plantas preservadas que são utilizadas para pesquisas


botânicas.

▪ O herbário representa uma coleção de amostras de plantas, identificadas e


catalogadas, previamente secas e prensadas, de modo que fiquem preservadas por
longo período de tempo, podendo ser utilizadas em qualquer forma de pesquisa
científica. 

▪ Fornecem ainda dados para os trabalhos sobre biodiversidade, usos medicinais,


tóxicos, forrageiros, alimentícios, entre muitos outros.
Sigatoka-amarela

A Sigatoka-amarela é causada pelo


Pseudocercospara musae (Zimm)
Deighto.

Principal hospedeiro: Bananeiras, mas


pode ocorrer em qualquer outra espécie.

Sintomas e sinais: desfolha com a morte


precoce das folhas que enfraquece a
planta; diminuição do tamanho dos
cachos; menor número de pencas e de
seus frutos; maturação precoce dos frutos
no campo; alongamento do ciclo, com o
enfraquecimento do rizoma,
perfilhamento curto.
Controle

Existem várias formas de combater a doença, mas nenhuma é totalmente eficiente,


devendo portanto haver um programa de combate composto de várias práticas:

▪ Variedades resistentes à doença ou ao menos tolerantes;

▪ Promover a drenagem de todo o excesso de água no solo e controlar as plantas daninhas com
mesmo fim; O corte das folhas ou das partes mais atacadas da folha, como forma de reduzir
a fonte de inóculo, pois quando deixadas no chão paralisa o lançamento de ascósporos.

▪  Controle químico com o uso de óleo para “banana”.


Mancha de Phoma

A Mancha de Phoma é causada pelo


Phoma sp.

Principal hospedeiro: Café.

Sintomas e sinais: Os danos causados


por essa doença se fazem refletir
diretamente na produção uma vez que
ocorre a morte dos botões florais, das
brotações novas, queda de frutinhos e
má granação dos frutos devido à
desfolha, comprometendo o
desenvolvimento e a futura produção
da planta.
Controle

▪ O controle da mancha de phoma deve começar pela adoção de uma série de medidas
culturais que tem como objetivo prevenir a instalação da doença e facilitar o controle
químico, quando este for empregado. Sabemos que, em regiões muito favoráveis, o
controle químico por si só não controla satisfatoriamente a doença.

▪ O controle químico da mancha de phoma é oneroso, porque dependendo da região,


abrange um período muito longo de proteção. Entretanto, ele é indispensável e deve
ser recomendado de forma preventiva para lavouras com boas perspectivas de
produção, em locais onde ocorrem chuvas contínuas e temperaturas baixas, durante o
período de florescimento, e início da frutificação.
Mancha de Olho Pardo ou Cercosporiose

A Mancha de Olho Pardo ou


Cercosporiose é causada pelo
Cercospora coffeicola.

Principal hospedeiro: Café, Milho,


Mandioca, entre outras.

Sintomas e sinais: Ela se manifesta nas


folhas e frutos com a presença de
pequenas manchas marrom circulares
com um ponto cinza no meio, o qual é
circulado por um anel roxo ou amarelo.
Pela aparência destas lesões, esta praga
também é conhecida como Mancha de
Olho Pardo ou Olho de Pomba.
Controle

Para inibir o desenvolvimento da cercosporiose, o produtor deve tomar certas


precauções para minimizar as condições favoráveis para o crescimento desta praga.

As medidas culturais são muito importantes para o controle da cercosporiose. Os


cuidados devem ser iniciados pela produção de mudas sadias, sob substrato adubado
adequadamente, em viveiro bem instalado. Em viveiros, o controle químico é muitas
vezes necessário, especialmente antes da aclimatação das mudas para serem levadas ao
campo.
Estria Vermelha da Cana-de-açúcar

A Estria Vermelha da Cana-de-açúcar é


causada pelo Acidovorax avenae

Principal hospedeiro: Cana-de-açúcar.

Sintomas e sinais: A doença manifesta-se


com o aparecimento de estrias finas e longas
nas folhas e podridão do topo do colmo. Nas
folhas os sintomas evoluem para uma
coloração vermelho-marrom. Com a
evolução da doença, as estrias atingem o
topo da planta. Posteriormente, essa região
umedece e apodrece. Se as condições forem
favoráveis, a podridão do topo estende-se
pelo resto do colmo, causando
rachaduras por onde escorre um líquido de
odor desagradável.
Controle

O uso de variedades resistentes é o mais efetivo método de controle. Nas


regiões onde as condições climáticas favorecem a ocorrência epífitas, não se podem
cultivar variedades suscetíveis.

Segundo o Agrofit, para o controle químico da doença não possui nenhum


produto registrado
Ferrugem Marrom da Cana-de-açúcar

A Ferrugem Marrom da Cana-de-


açúcaré causada pelo Puccina
melanocephala.

Principal hospedeiro: Cana-de-açúcar.

Sintomas e sinais: A coloração de pústulas,


na pagina inferior das folhas variam de
amareladas a marrom-escuro medem de 2 a
7mm de comprimento por 1mm de largura e
mostram a formação de esporos
subepidêmicos,com ruptura de epiderme para
sua liberação. Em variedades muito
suscetíveis as pústulas agrupam-se
produzindo áreas de tecido necrosado.
Plantas muito atacada tem crescimento
retardado com folhas queimadas e sem brilho
Controle

O uso de variedades resistentes é o mais eficiente método de controle. Há

possibilidade de se cultivar variedades com resistência intermediaria, ou menos

suscetível em regiões de escape onde o ambiente e desfavorável ao patógeno.

Para o controle químico, existe um produto registrado que é azoxistrobina

(estrobilurina) + ciproconazol (triazol).


Ferrugem Laranja da Cana-de-açúcar

A Ferrugem Laranja da Cana-de-açúcaré


causada pelo Puccina kuehnii.

Principal hospedeiro: Cana-de-açúcar.

Sintomas e sinais: Os primeiros sintomas da


ferrugem alaranjada são pequenas pontuações
amareladas e alongadas que evoluem
gradativamente para pústulas (lesões)
salientes, com coloração alaranjada a castanho-
alaranjada, que não se tornam escuras.
As pústulas podem ocorrer distribuídas por
toda a superfície da folha, porém, tendem a
ocorrer agrupadas e próximas ao ponto de
inserção da folha ao colmo. Em condições de
alta severidade da doença, é comum a
coalescência das pústulas e necrose das folhas
que geralmente ocorre a partir das bordas.
Controle

Nos lugares onde esse tipo de ferrugem ocorre, o controle é feito basicamente

com o plantio de cultivares resistentes, porque o uso de fungicidas não é considerado

pratico e nem econômico.

Segundo o Agrofit, para o controle químico da doença não possui nenhum

produto registrado.
Variola do Mamoeiro

A Variola do Mamoeiro é causada pelo


Asperisporium caricae .

Principal hospedeiro: Mamoeiro.

Sintomas e sinais: Nos frutos, inicialmente,


aparecem áreas circulares encharcadas, que
evoluem para pústulas marrons e salientes
(Prancha 46.7), podendo atingir 5 mm de
diâmetro. Estas lesões não atingem a polpa do
fruto, causando apenas um endurecimento da
casca na parte afetada. Porém, tais sintomas
desvalorizam o produto para o comércio. As
folhas são afetadas, aparecendo manchas
marrons de no máximo 4 mm de diâmetro,
circundadas por um halo clorótico. A frutificação
do fungo, pulverulenta e escura, ocorre na
página inferior da folha, dando à mancha um
aspecto cinzento a preto
Controle

Um fungicida muito utilizado, embora com controle, na agricultura orgânica é a

calda bordalesa. Sugere-se pulverizar 0,5 litro por pé como base. É preciso dar um bom

"banho" na planta toda.


Referências

▪ http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=85

▪ http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/mal_sigatoka.htm

▪ http://www.cafepoint.com.br/radares-tecnicos/folha-procafe/manejo-integrado-da-mancha-de-

phoma-no-cafeeiro-35756n.aspx

▪ http://www.cafepoint.com.br/radares-tecnicos/folha-procafe/e-tempo-de-prevenir-a-cercosporiose-

32862n.aspx

▪ http://fitopatologia1.blogspot.com.br/2010/10/revisao-de-literatura-das-doencas-da_4183.html

▪ http://fitopatologia1.blogspot.com.br/2011/05/variola-asperisporium-caricae-incidente.html
Obrigado!

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