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O psilídeo Diaphorina citri é o inseto transmissor da bactéria que causa o HLB. Ele vive em
plantas da família Rutaceae, principalmente em citros (laranjeiras, tangerineiras, limoeiros e
limas ácidas) e murta (Murraya spp.).
Originário da Ásia, o psilídeo foi identificado durante a década de 40 no Brasil como uma
praga secundária. Hoje, está presente nas principais regiões produtoras de citros do país.
Sua população é maior nos períodos de primavera e verão, quando ocorrem os principais
fluxos vegetativos (brotações).
IDENTIFICAÇÃO DO PSILÍDEO
OVOS
As fêmeas colocam até 800 ovos, que
são amarelos e aderidos às folhas das
brotações. Seu ciclo de ovo a adulto dura
entre 15 dias, no verão, até 40 dias, no
inverno.
NINFA
As ninfas são achatadas de coloração
amarelo-alaranjada e com olhos vermelhos.
Alimentam-se em brotos novos e caminham
lentamente. Durante a alimentação, eliminam
substâncias brancas e cerosas em grande
quantidade.
ADULTO
O inseto mede de 2 a 3 mm de comprimento,
possui asas transparentes com bordas escuras.
Normalmente, é encontrado em brotações,
local preferido para sua alimentação, mas, na
ausência deste tipo de vegetação, pode ser
encontrado em folhas maduras.
CRIADOUROS DO PSILÍDEO E DA BACTÉRIA
CVC Gomose
Rubelose – ocorrência de filamentos Deficiência de zinco – as folhas ficam
brancos a rosados do fungo e rachaduras pequenas e estreitas, com clorose intensa
da casca próximo às bifurcações dos e quase simétrica entre as nervuras.
ramos com as folhas suspeitas.
Deficiência de manganês – clorose entre
Podridão Floral – ocorrência de cálices as nervuras, quase simétrica, mais pálida
florais retidos (“estrelinhas”) nos ramos e menos acentuada do que a verificada na
com folhas suspeitas. deficiência de zinco.
Deficiência de cobre – as folhas dos ponteiros ficam amareladas e quase simétricas. Os ramos
mais novos apresentam ondulações (bolsas de goma) e rachaduras.
Ramos quebrados, anelados ou com ataque intenso de pragas - folhas podem ficar com
aspecto semelhante as com HLB. Entretanto, os sintomas em frutos não são observados.
Deficiência de magnésio
Cerca de 80% dos psilídeos e das plantas servem de barreira para a entrada do psilídeo
infectadas encontram-se nos primeiros 100 no interior da propriedade.
a 200 metros da divisa da propriedade (faixa
de borda). Isto ocorre porque quando o • Controle mais rigoroso do psilídeo
psilídeo voa de um pomar para outro, ele nesta área para impedir a disseminação
pousa nas primeiras plantas de citros com para a parte central da fazenda. A aplicação
brotação que encontra. de inseticidas na faixa de borda deve ser
Algumas medidas ajudam a minimizar realizada com mais frequência do que na
este “efeito de borda” e a evitar que o inseto área central.
voe para o interior do pomar:
• Replantar frequentemente a faixa de
• Plantio mais adensado na faixa de borda, borda após a eliminação de plantas doentes.
paralelo à divisa do pomar. Dessa forma, Dessa forma, evitam-se as aberturas que
facilita-se pulverizações mais frequentes. facilitam a penetração do psilídeo para o
Além disso, após o crescimento, as plantas meio do pomar.
9 PARTICIPE DO MANEJO REGIONAL