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CONTROLE
RESISTÊNCIA VARIETAL: Não há referências sobre a existência de variedades ou cultivares
de mamão resistentes a A. caricae.
PRÁTICAS CULTURAIS: Os restos contaminados da cultura devem ser retirados do campo e
queimados.
CONTROLE QUÍMICO: Não são recomendadas pulverizações com fungicidas em plantações
comerciais, pois as medidas de proteção adotadas para o controle das podridões de pós-colheita
são suficientes para suprimir o desenvolvimento da doença. São registrados 35 produtos para o
controle da varíola do mamoeiro.
Hospedeiro/cultura: Terramicina (Alternanthera Dentata)
Família Botânica: Amaranthaceae
Doença: Ferrugem
Agente Causal: Puccinia
SINTOMAS
PARTE AÉREA: Os fungos do gênero Puccinia ocorrem em todas as partes verdes da planta,
causando pústulas de ferrugem contendo urediniósporos, que possuem coloração amarelada ou
alaranjada, mas, quando vistos no conjunto, apresentam coloração pardo-ferruginosa. As
pústulas apresentam-se salientes em relação à superfície foliar e podem coalescer quando a
doença ocorre com alta intensidade.
Ferrugem (Puccinia) incidentes em folhas da terramicina (Alternanthera Dentata). Sintoma na
face adaxial e na face abaxial pontuações pulverulentas.
BIOLOGIA/ EPIDEMOLOGIA DO PATÓGENO
Os fungos representantes da Ordem Uredinales, são responsáveis pela ferrugem em plantas, e
apresentam alta especificidade em relação a seus hospedeiros, sendo capazes de infectar um
grande número de plantas vasculares, cultivadas ou silvestres. Esse fungo produz esciósporos,
uredinóides, urediniósporos, teliósporos e basidiósporos. Os uredósporos, que são formados
durante a fase favorável ao desenvolvimento, apresentam forma variável, predominando os
globosos, elípticos, periformes e angulosos, medindo 14-20x18-27 micrômetros. São
equigranulados e apresentam epispório hialino.
O principal mecanismo de dispersão dos esporos é o vento, que pode carregá-los por milhares
de quilômetros. As ferrugens geralmente se beneficiam de climas amenos, com temperaturas
moderadas e alta precipitação. Observam-se maiores incidências em anos chuvosos e propensos
a formação de orvalho sobre as folhas. Estes fatores se relacionam com a necessidade de haver
molhamento das folhas para que o esporo germine.
CONTROLE
CONTROLE QUÍMICO: O uso de fungicidas sistêmicos pode ser eficiente no controle da
doença.
A utilização de variedades resistentes e o uso de produtos químicos são as formas mais viáveis
de controle. Erradicação de hospedeiros intermediários é uma medida de caráter especifico para
o caso das ferrugens que necessitam de mais de um hospedeiro para completar seu ciclo vital.
SINTOMAS
Além da eflorescência, a planta afetada pode, eventualmente, exibir outros sintomas. Nas folhas,
as manchas ou áreas inicialmente recobertas pela eflorescência branca podem se tornar
amareladas e, posteriormente, necróticas. Ataques severos podem provocar retorcimento,
subdesenvolvimento, queda de folhas, morte de ramos novos, queda de flores e frutos,
subdesenvolvimento e deformação de frutos jovens.
Oidium sp. é um fungo patogênico, biotrófico, isto é, depende inteiramente de seus hospedeiros
vivos para sobreviver, pois necessita de nutrientes específicos, não possuindo crescimento
saprofítico. O fungo Oidium sp. tem várias outras hospedeiras e é disseminado pelo vento.
Os agentes casuais de oídios são fungos da classe dos Ascomicetos. Os gêneros associados aos
oídios são: Erysiphe, Blumeria, Sphaerotheca, Podosphaera, Brasiliomyces, Phyllactinia,
Leveillula, Pleochaeta, Sawadaea, Cystotheca, Golovinomyces, Arthorocladiella, Neoeerysiphe
e Uncinula. A fase imperfeita destes fungos corresponde aos gêneros Oidium, Oidiopsis,
Ovulariopsis e Streptopodium. Na fase imperfeita, o fungo produz hifas claras e septadas, que
formam um micélio branco ou cinza claro. As hifas dão origem a conidióforos curtos, eretos e
não ramificados, a partir dos quais se desenvolvem os conídios arranjados em cadeia. Os
conídios são hialinos e ovalados, semelhantes aos conídios.
CONTROLE
O controle químico, por meio de pulverizações periódicas com fungicidas sistêmicos, tem sido a
medida de controle mais estudada. Contudo, trabalhos têm sido desenvolvidos procurando
evidenciar o potencial do leite de vaca no controle da doença. Produtos pouco tóxicos como a
calda sulfocálcica e enxofre, que apresentam bom efeito erradicante, são também
recomendados.
SINTOMAS
As manchas foliares são sintomas facilmente perceptíveis, embora o agente casual nem sempre
possa ser identificado de imediato. No caso de doença bem conhecidas, no entanto, a presença
de determinado tipo de mancha permite a pronta identificação das mesmas.
As manchas causadas por fungos geralmente têm início com pequenos pontos cloróticos (sem
ocorrência do encharcamento de tecido). Esses pontos aumentam de tamanho, transformando -
se em manchas. A área central destas manchas torna-se necrótica e pode apresentar estruturas
reprodutivas do patógeno. A ocorrência de tecidos encharcados ou a presença de estruturas
fúngicas na mancha permitem, quase sempre, diferenciar uma mancha de origem bacteriana
daquela provocada por fungo.
Como consequência da presença de manchas nas folhas, a planta pode apresentar desfolhamento
precoce, queda acentuada de flores e frutos, subdesenvolvimento e má formação de frutos e
sementes. Plantas, quando severamente atacadas nos estádios iniciais de crescimento,
podem ser levadas à morte.
Danos: O sintoma típico da doença são lesões necróticas nas folhas. A doença começa a
se manifestar nas folhas mais velhas e inferiores como diminutas manchas marrons,
rodeadas por tecido clorótico, evoluindo para manchas irregulares ou angulares,
variando a coloração de canela a marrom. As lesões totalmente desenvolvidas são
ligeiramente deprimidas e necróticas. Os sintomas se dispersam progressivamente para
a parte superior da planta, podendo ocupar áreas extensas nas folhas devido à
coalescência das lesões.
CONTROLE
Os restos de culturas devem ser retirados do campo e queimados ou enterrados, assim como
eliminar, da vizinhança da lavoura, as plantas estreitamente relacionadas que possam servir de
hospedeiro alternativo. Evitar os solos mal drenados ou com possibilidade de encharcamento.
Realizar rotação de cultura com plantas não-hospedeiras.