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CIP AULA 6

PARAFENOMENOLOGIA

Objetivo Geral:

Apresentar fenômenos parapsíquicos,


desmistificando sua ocorrência.

Objetivos Específicos:

 Definir o que são fenômenos parapsíquicos.

 Abordar os fenômenos parapsíquicos


agrupados em categorias didáticas.

 Compreender o caráter universal dos


parafenômenos.
Aula 6 - Parafenomenologia

ATENÇÃO: O MAP não substitui a leitura obrigatória dos tratados Projeciologia e


700 Experimentos da Conscienciologia. Cabe ao professor fazer a complementação
de informações quando necessária e apresentar exemplos positivos para ilustrar os
conteúdos abordados.

AULA 06 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


1. Introdução (P - Seção III – Cap. 37)
2. Taxologia Parafenomenológica (P - Seção III – Cap.38)
3. Fenômenos de Leitura Energética
3.1. Telepatia (P - Seção III – Cap.81)
3.2. Intuição Extrafísica (P - Seção III – Cap.51)
3.3. Psicometria Extrafísica (P - Seção III – Cap.53)
4. Fenômenos de Ampliação dos Sentidos Físicos
4.1. Clariaudiência (P – Seção III - Cap. 72, Seção X - Cap. 307, Seção XIV - Cap. 434)
4.2. Clarividência (P - Seção III - Cap. 45)
4.3. Autoscopia (P - Seção III - Cap. 40 a 43)
4.4. Heteroscopia (P - Seção III - Cap. 69)
5. Fenômenos Projetivos
5.1. Exteriorização da Sensibildade (P - Seção III - Cap. 67)
5.2. Clarividência Viajora (P - Seção III - Cap. 60 a 62)
5.3. Autobilocação Consciencial (P - Seção III - Cap. 39)
5.4. Bilocação e Multilocação Física (P - Seção III - Cap. 58,70)
5.5. Parateleportação Humana (P - Seção III - Cap. 82)
6. Fenômenos Cronológicos
6.1. Retrocognição (P - Seção III - Cap. 54)
6.2. Dejaísmo (P - Seção III - Cap. 47)
6.3. Precognição (P - Seção III - Cap. 52)
7. Fenômenos com Transe Parapsíquico
7.1. Psicografia (P - Seção III - Cap. 78)
7.2. Psicofonia (P - Seção III - Cap. 75,76)
8. Fenômenos Relacionados com a Dessoma
8.1. EQM – Experiência da Quase-morte (P - Seção III - Cap. 48)
8.2. Projeção Ressuscitadora (P - Seção III - Cap. 50)
8.3. Visão Panorâmica Projetiva (P - Seção III - Cap. 55)
8.4. Projeção Antefinal (P - Seção III - Cap. 49)
8.5. Estado de Animação Suspensa (P - Seção III - Cap. 65)
9. Fenômenos de Efeitos Físicos
9.1. Ectoplasmia (P - Seção III - Cap. 63-64)
9.2. Telecinesia (P - Seção III - Cap. 80)
9.3. Raps (P - Seção III - Cap. 79)
9.4. Poltergeist (P - Seção III - Cap. 73)
9.5. Falsa chegada (P - Seção III - Cap. 68)
10. Cosmoconsciência (P - Seção III - Cap. 46)
VIVÊNCIAS BIOENERGÉTICAS
1. Mobilização Básica das Energias - EV.
2. Fluxo energético frontochacral.
3. Técnica da clarividência facial com o professor.
Obs. As referências bibliográficas acima precedidas por “P” apresentadas referem-se à obra “Projeciologia -
Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano”, Waldo Vieira, IIPC, 1999.

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Aula 6 - Parafenomenologia

O professor inicia todas as aulas fazendo uma


INTRODUÇÃO e pergunta se há alguma dúvida
sobre a matéria vista na aula anterior, se dispondo a
esclarecê-la. Também deve perguntar como foram
as práticas energéticas desde a última aula.

1- INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao CIP - Curso Integrado de


Projeciologia, vamos dar início à nossa sexta aula,
que abordará temas estudados pela
Parafenomenologia.

Um fenômeno é todo fato passível de observação. Na


natureza, podemos citar como exemplo fenômenos
atmosféricos, meteorológicos, sociológicos,
biológicos, tectônicos, astronômicos, psíquicos,
dentre outros.

Os fenômenos que serão estudados no CIP são os


fenômenos parapsíquicos. Os fenômenos
parapsíquicos são os fenômenos da manifestação da
consciência em que ela emprega outras faculdades
além das sensoriais (os 5 sentidos físicos básicos), e
motoras (movimentação muscular), e que envolvem

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Aula 6 - Parafenomenologia

algum percentual de DESCOINCIDÊNCIA dos


Veículos de Manifestação.

Na aula anterior vimos à relação:

Holossoma  Descoincidência
 EAC.

Agora vamos estudar os fenômenos que a


descoincidência e os EAC’s podem provocar, e a
relação pode ser ampliada para:

Holossoma  Descoincidência  EAC 


Parafenômenos.

A maioria destes parafenômenos pode ocorrer


durante a VFO - Vigília Física Ordinária, com
minidescoincidência, descoincidência parcial ou
também no estado projetado, fora do corpo, em
estado de maxidescoincidência.

Eles são mais facilmente desencadeados durante a


projeção lúcida, fora da condição de restringimento
intrafísico, porque os fenômenos parapsíquicos são
de manifestação corrente na dimensão extrafísica. A
clarividência, por exemplo, é a forma de captação

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Aula 6 - Parafenomenologia

visual ordinária quando a manifestação ocorre


prioritariamente pelo psicossoma.

Para que aprendamos a compreender, mensurar e


agir sobre os parafenômenos, cada um deles será
apresentado na aula de forma isolada, em caráter
didático. Isso será feito para favorecer a distinção
entre eles, pois as vivências parapsíquicas, em geral,
ocorrem em forma de complexos fenomênicos e não
na forma de um único parafenômeno.

Apesar do isolamento didático, todos os fenômenos


são interligados, interpenetrando-se, revezando-se ou
muitas vezes ocorrendo simultaneamente. Isso
demonstra que a decomposição analítica da
consciência, em diferentes partes, de modo
independente, será sempre artificial, sendo feita
somente para facilitar as pesquisas teóricas e
práticas.

No início das autopesquisas parafenomenológicas, o


sensitivo pode ter dificuldade em identificar
claramente por quais fenômenos está passando. A
discriminação de qual fenômeno compõe cada
vivência distinta, somente ocorre com o ganho de
experiência parapsíquica. Tal experiência vem da
repetição dos experimentos e do estudo técnico da
Parafenomenologia por parte do sensitivo.

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Aula 6 - Parafenomenologia

2 -TAXOLOGIA PARAFENOMENOLÓGICA

Não há consenso na Conscienciologia nem nas


demais linhas que estudam de forma técnica o
parapsiquismo sobre qual a taxologia ideal para
classificar os fenômenos parapsíquicos.

Uma das classificações mais simples e claras foi


elaborada pelo fisiologista e metapsiquista Charles
Richet (1850-1935). Sua classificação separa os
fenômenos parapsíquicos em dois grandes grupos:

1. Fenômenos subjetivos. Conhecidos


também como fenômenos intelectuais,
mentais, ESP (fenômenos extra-sensórios),
psi-gama, paragnose, etc. São fenômenos
que ocorrem intraconsciencialmente, não
havendo possibilidade de sua demonstração
objetiva (por exemplo: telepatia, projeção
consciente, catalepsia, clariaudiência,
cosmoconsciência, precognição ou
retrocognição).

2. Fenômenos objetivos. Conhecidos


também como fenômenos materiais, físicos,
psi-kappa, psicocinésia, paracinésia, etc.
São fenômenos em que ocorre interação
entre o sensitivo e a realidade física ao seu

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Aula 6 - Parafenomenologia

redor, sem interferência física de qualquer


tipo, podendo dessa forma haver
demonstração objetiva (por exemplo:
aparição física, exteriorização de
ectoplasma, bilocação, materialização,
olorização, telecinesia).

Como a classificação acima separa os


parafenômenos em dois grandes grupos, não é
suficiente para organizar os fenômenos
parapsíquicos apresentados nesse aula em grupos
mais específicos. Durante a aula, com o objetivo de
organizar as explanações e facilitar a apreensão dos
conteúdos, vamos apresentar os fenômenos
agrupados, nas 8 categorias abaixo:

1. Fenômenos de leitura energética;

2. Fenômenos de ampliação dos sentidos


físicos;

3. Fenômenos projetivos;

4. Fenômenos paracronológicos;

5. Fenômenos com transe parapsíquico;

6. Fenômenos relacionados com a dessoma;

7. Fenômenos de efeitos físicos;

8. Fenômeno de Cosmoconsciência.

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Aula 6 - Parafenomenologia

3 – FENÔMENOS DE LEITURA ENERGÉ-


TICA

3.1 TELEPATIA

O primeiro parafenômeno que iremos abordar é a


TELEPATIA. É a transmissão e recepção do
pensamento pelo processo de informação direta de
uma consciência para outra. Chamada de telegrafia
projetiva, telepatia intervivos, telementação, diálogo
transmental ou paratelepatia.

É fenômeno parapsíquico elementar, pois trata da


transmissão e recepção de Pensenes entre 2 ou mais
consciências. É a comunicação através da unidade
básica de manifestação da consciência.

Pode ocorrer entre quaisquer consciências


independentemente da dimensão em que estejam se
manifestando. Por exemplo: de conscin para conscin,
conscin projetada para conscin, conscin projetada
para outra, de consciex para consciex, conscin para
consciex e vice-versa.

É a comunicação de rotina que realizamos com


nossos amparadores enquanto estamos projetados
na dimensão extrafísica. Foi chamada de diálogo

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transmental, paratelepatia, telementação e leitura


extrafísica da mente.

EXEMPLO: é comum o tipo de telepatia que ocorre


na dimensão intrafísica entre consciências afinizadas,
como, por exemplo, com o casal de namorados
quando um já sabe que é o outro no telefone que
está tocando; com marido e mulher, quando um
pensa que precisa comprar algo e o outro chega em
casa trazendo o mesmo produto.

Constantemente recebemos influência telepática em


nossos pensamentos provenientes de nossas
companhias extrafísicas - consciexes, porém na
maioria das vezes não sabemos discriminá-los
achando que são pensamentos nossos.

Isso ocorre devido à falta de educação pensênica da


conscin. Na medida em que a pessoa passe a
controlar seus pensamentos e domine a capacidade
de fazer “silêncio mental”, ficar um tempo sem
pensar, ela começará a detectar a entrada de
pensenes distintos dos seus em sua psicosfera.

EXEMPLO: no filme Always - Além da Eternidade -


Always, de Stephen Spielberg, há exemplos
interessantes (USA, 1989).

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O fenômeno em si é mais comum do que se possa


imaginar, porém poucas vezes é percebido e utilizado
de maneira autoconsciente. É possível, portanto,
induzir comportamentos através do recurso da
telepatia.

Todas as manifestações telepáticas se intensificam


durante as projeções conscientes, além dos limites
impostos pelo restringimento físico. Porém, nem
sempre todos conseguem se comunicar facilmente
através da telepatia extrafísica, o que demanda certa
experiência.

Além de homens, mulheres e crianças, a conscin


projetada pode induzir pensamentos em outros seres,
que pode se reverter em ações, especialmente sobre
animais diversos, por exemplo, gatos que lhe sejam
afins.

Outro exemplo interessante dessa forma de


comunicação é a que encontramos no livro
“Projeções da Consciência”, cap. 35, pág. 113-114,
quando o professor Waldo conta como funcionou a
telepatia extrafísica com a sua esposa, durante uma
projeção.

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A telepatia foi comprovada à exaustão, nos


experimentos laboratoriais da Parapsicologia, onde
se pôde comprovar que as ondas cerebrais dos
sujeitos que a produziam apresentavam
sincronicidade durante a manifestação do fenômeno.

3.2 INTUIÇÃO EXTRAFÍSICA

É o fenômeno de percepção instantânea ou claro


conhecimento íntimo através da apreensão ou
entrada súbita de pensamento ou idéia, verdade ou
fato na consciência quando projetada fora do corpo
humano, sem a intervenção de qualquer processo
racional. Pode ser chamada de certeza íntima ou
insigth.

A intuição extrafísica não difere das ocorrências no


estado da vigília física, apenas com a diferença de
maior profundidade da informação recolhida que, no
caso, pode chegar a alcançar as seriéxis pregressas
e os períodos intermissivos.

O que é tido nesta dimensão como simples intuição,


muitas vezes é telepatia, que a conscin por não
perceber o que ocorre na multidimensionalidade, não
discrimina a informação que está sendo passada por
consciexes.

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O mecanismo da experiência exige certo estado de


acalmia consciencial para funcionar melhor. Se a
consciência projetada apresenta-se muito agitada,
seja por atenção saltuária, distração, alegria, medo,
tristeza, ansiedade, torna-se muito menos eficiente
captar as intuições.

A intuição extrafísica funciona como meio eficiente


para captação de informação, porém muitas vezes
não é percebida e utilizada pelo projetor novato e
inexperiente.

A condição de certeza íntima oferecida pela intuição


extrafísica pode ocorrer, por exemplo, a respeito de
um pormenor de um fato, a identificação mental de
uma consciex, o esclarecimento sobre certa
circunstância existencial que surge de imediato e
nem sempre representa inspiração direta de
amparador, pois constitui uma percepção natural da
consciência.

É um importante recurso na aquisição de idéias


originais. Trata-se de uma espécie de “atalho” da
consciência, apresentando um salto sobre a razão.

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3.3 PSICOMETRIA EXTRAFÍSICA

Trata-se do conhecimento obtido pela consciência, do


presente, passado e das minúcias de informações,
por intermédio do contato direto com as energias
conscienciais de pessoas, ou impregnadas em
objetos físicos, pertencentes à época ou à pessoa
que se deseja conhecer. Ou ainda leitura das
energias de ambientes, devido a energias das
consciências impregnadas nos locais, como na casa
onde morou, o quarto de dormir etc.

Poderia ser também chamada, talvez de forma mais


correta, de PENSENOMETRIA, pois através da
Energia acumulada no objeto, pode-se chegar a fazer
a leitura dos SENtimentos ali gravitantes, chegando-
se a interpretar o PENsamento ou idéias ali
impregnadas.

A leitura psicométrica se assemelha muito ao


processo decorrente da telepatia. O que distingue os
diferentes fenômenos é que na telepatia, o agente é a
consciência que emite a informação, sendo
percipiente o que recebe. Na psicometria o agente é
quem recebe as informações, pois o faz lucidamente,
pela aplicação da vontade.

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A técnica consiste na concentração intensa,


procurando o rapport mais profundo com o objeto,
querendo ver e sentir toda a informação aí
acumulada, alcançando conhecimento completo
diretamente na Holomemória Universal.

UTILIDADES - A psicometria, conquanto de prática


difícil, é empregada no rastreamento de pessoas
desaparecidas e de criminosos procurados pela
justiça humana.

Professor: não confunda o termo Psicometria aqui


empregado no sentido parapsíquico, com o termo
normalmente utilizado pela Psiquiatria e Psicologia, e
que nesse caso significa: medir os padrões de
competência ou sanidade de alguém - testes
psicométricos.

4 – FENÔMENOS DE AMPLIAÇÃO DOS


SENTIDOS FÍSICOS

4. 1 CLARIAUDIÊNCIA

É a faculdade de escuta de ondas e freqüências


inaudíveis à pessoa comum, características das
dimensões extrafísicas.

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Aula 6 - Parafenomenologia

Pode acontecer também do projetor atuar como


clariaudiente na dimensão extrafísica para outra
consciex, mais sutil naquele momento e que não é
percebida pelas demais consciências na mesma
dimensão em que o projetor se encontra.

Durante a projeção, constitui ocorrência comum. A


clariaudiência projetiva está estreitamente
relacionada com a telepatia e o diálogo transmental,
que vamos aprofundar nas aulas posteriores.

Quando uma consciência, se manifestando


prioritariamente pelo psicossoma, consegue se fazer
ouvir através do mecanismo da voz, na dimensão
intrafísica, o fenômeno que ocorre não é a
clariaudiência, mas sim a pneumatofonia.

Nestes casos, mesmo as conscins que não tem


desenvolvida a capacidade da clariaudiência podem
perceber o tipo de voz ou comunicação extrafísica.

4.2 CLARIVIDÊNCIA

A clarividência é fenômeno parapsíquico de


ampliação da capacidade visual da consciência para
faixas não detectáveis pelos órgãos sensoriais

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físicos. Trata-se de um recurso de percepção visual


além do tempo e do espaço.

Do Latim clarus, claro; videre, ver; é o atributo


extrafísico também chamado de segunda vista, visão
fora do corpo, vidência extrafísica, visão sem olhos,
dupla vista, paravisão e outros.

É também a capacidade de perceber através das


parapercepções visuais não só o espectro físico, mas
também a dimensão extrafísica. Na prática,
representa a capacidade de perceber por exemplo,
as psicosferas de conscins e objetos em geral e o
psicossoma de consciexes e conscins projetadas no
ambiente.

A faculdade da clarividência fora do corpo independe


do projetor ser clarividente atuante enquanto conscin,
na VFO - Vigília Física Ordinária, e surge como
atributo normal da consciência, quando projetada.

4.3 AUTOSCOPIA

É fenômeno subjetivo em que o indivíduo vê ou sente


a si mesmo, diretamente, diante de si, conservando
inteira consciência vígil, sem o auxílio de quaisquer
recursos físicos.

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Foi chamada de alucinação autoscópica, auto-


aparição, autovisão e outros.

O parafenômeno se divide em dois tipos distintos de


ocorrências: a autoscopia externa e a autoscopia
interna.

a) Autoscopia Externa

É a faculdade e ato de o homem ou a mulher se ver


diante de si, estando no estado de vigília física
ordinária. Alguns sinônimos: fenômenos do sósia,
desdobramento autoscópico, projeção simulacro, etc.
O fenômeno é também chamado doppellganger,
nome de origem teutônica.

EXEMPLO: consta que o médico psiquiatra vienense


Sigmund Freud (1856-1839), vivenciou esse
fenômeno, quando viu o seu duplo cruzar velozmente
um espelho. O mesmo ocorreu com Guy de
Maupassant, (1850-1893), escritor francês, que
também viu o seu duplo, caminhar, sentar-se à sua
frente e ditar-lhe parte de um livro. Em seguida pôs-
se de pé e desapareceu. (El Material SETH, Jane
Roberts, p. 15, Ed. Diana, México)

Dentro da Psiquiatria, o fenômeno já é conhecido há


décadas e é tido por uma forma de alucinação
(alucinação autoscópica, visão especular), tendo

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Aula 6 - Parafenomenologia

diversas etiologias já reconhecidas, como alcoolismo,


estados de ansiedade, esquizofrenia, lesões
cerebrais de diversas causas, intoxicação por drogas
e outras. Porém, excluídas essas causas patológicas
existem os casos de autoscopia externa verídicos.

Do ponto de vista da Psicanálise é visto como


manifestação do narcisismo. No entanto, a
manifestação heteroscópica do fenômeno, faz cair
por terra essa explicação.

Uma das hipóteses que justifica o fenômeno seria a


da projeção do holochacra da conscin, atuando como
um simulacro, sem a consciência.

Os atributos do duplo autoscópico variam muito,


podendo apresentar-se com forma e estatura
menores, trajes diferentes. A aparição é geralmente
muda, mas pode estabelecer diálogo. Quanto à
consistência, pode ser sólida semitransparente como
névoa ou transparente.

b) Autoscopia Interna

É a faculdade e ato de o indivíduo ter a visão


orgânica, interna, do próprio corpo humano, órgãos
interiores e fenômenos da vida vegetativa, quer a

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Aula 6 - Parafenomenologia

consciência esteja aparentemente dentro do cérebro,


ou fora do corpo físico. Nesse caso é a visão de raios
X de si mesmo, quando a clarividência atravessa o
interior do soma do projetor, sendo usada
intrafisicamente.

Quando a consciência permanece dentro do corpo é


sempre parcial, com a visualização de apenas uma
área. Quando ocorre durante uma projeção, pode ser
parcial ou total, permitindo que a conscin projetada
observe com minúcias o funcionamento de seu
próprio corpo físico, constituindo fase avançada do
fenômeno da autobilocação consciencial.

Essa condição seria o recurso ideal para o


autodiagnóstico ou autotelediagnóstico projetivo,
utilizando a endoscopia direta ou clarividência
intrafísica.

4.4 HETEROSCOPIA

É o parafenômeno em que a consciência vê o interior


do corpo humano, órgãos e vida vegetativa de outras
pessoas ou animais.

É fenômeno análogo à autoscopia interna, porém


relacionado ao corpo biológico de outra consciência.

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Aula 6 - Parafenomenologia

Chamada de visão heteroscópica, é a visão de raios


X em terceiros. É parafenômeno análogo ao processo
ocorrido ao Superman, das séries televisivas.

Pode ser parcial ou total, humana ou animal. O mais


comum é a observação de área limitada do corpo
humano afetado por algum distúrbio, servindo de
excelente recurso para o diagnóstico projetivo.

EXEMPLO: A adolescente russa de 16 anos (ano-


base: 2004) chamada Natasha Demkina surpreendeu
os cientistas de seu país ao apresentar a habilidade
de enxergar dentro de seu próprio corpo e também o
de outras pessoas, e realizar assim diagnósticos
médicos precisos, em alguns casos que nem o
ultrassom dos médicos identificava. (Portal Terra;
Menina Russa Pode ver Dentro dos Corpos de
Pessoas; 16/01/2004)

Esse fenômeno guarda relação com a clarividência


viajora, muitas vezes podendo ocorrer em conjunto
com a mesma.

Janeiro de 2004 - 07:45

MENINA RUSSA TEM VISÃO DE RAIO-X

É O QUE DIZ REPORTAGEM DO JORNAL INGLÊS THE


SUN. A GAROTA É NATASHA DEMKINA, DE 16 ANOS.

SÃO PAULO - EM REPORTAGEM PUBLICADA PELO THE


SUN, UMA ADOLESCENTE RUSSA GARANTE QUE PODE

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Aula 6 - Parafenomenologia

VER DENTRO DO CORPO DAS PESSOAS, DETECTANDO


DOENÇAS.

NATASHA DEMKINA DE 16 ANOS, SEGUNDO O JORNAL


INGLÊS, TEVE SUA PRIMEIRA VISÃO DE RAIO-X
QUANDO TINHA 10 ANOS. SUA MÃE FICOU SURPRESA
QUANDO NATASHA DISSE QUE ESTAVA VENDO DOIS
FEIJÕES, UM TOMATE E UM ESPAÇO VAZIO DENTRO
DELA. A GAROTA SE REFERIA AO FÍGADO, CORAÇÃO
E INTESTINOS DA MÃE.

RECENTEMENTE, NATASHA TERIA “DESENHADO” O


ESTÔMAGO DE UM MÉDICO E PINTADO UMA MANCHA
ESCURA EXATAMENTE ONDE ELE POSSUÍA UMA
ÚLCERA.

AO SER APRESENTADA A UMA PACIENTE QUE SOFRIA


DE DORES MÚLTIPLAS, ELA "LOCALIZOU TODAS AS
CAUSAS DA DOENÇA E CHEGOU A IDENTIFICAR
MINÚSCULOS DETALHES NÃO REVELADO PELO
ULTRASOM”, DIZ O THE SUN.

PORTAL ESTADÃO: WWW.ESTADAO.COM.BR

5- FENÔMENOS PROJETIVOS

5.1 EXTERIORIZAÇÃO DA SENSIBILIDADE

É fenômeno subjetivo de transporte parapsíquico das


funções sensoriais do indivíduo para fora da
periferia do seu corpo humano. O experimentador
passa a sentir o toque, o calor e as demais

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Aula 6 - Parafenomenologia

percepções sensoriais num limite que não é mais a


pele, mas um pouco adiante.

Constitui-se numa espécie de projeção das


sensações que a conscin percebe, ocorrendo um
deslocamento do holochacra e/ou do psicossoma.

EXEMPLO: acontece freqüentemente com as


crianças, mas também com adultos, que com medo
de injeção, às vezes de costas ou de olhos fechados,
sentem a picada da agulha antes que ocorra o
contato físico. O processo emocional exacerba
fenômenos dessa natureza, lembrando que o
holochacra é que é a nossa verdadeira pele.

5.2 CLARIVIDÊNCIA VIAJORA

A Clarividência é a faculdade perceptiva da


consciência que permite adquirir informações acerca
de objetos, quaisquer eventos físicos, psíquicos,
cenas e formas que estão perto ou longe ou que se
desenrolam no espaço, ou mesmo fora da dimensão
física, através da percepção de imagens ou quadros.

É um fenômeno subjetivo de projeção parcial das


parapercepções visuais da consciência, à distância
do corpo humano, pode ocorrer simultaneamente
com a descrição e o relato oral, ao vivo, pelo projetor,

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Aula 6 - Parafenomenologia

dos eventos extrafísicos entrevistos ou presenciados,


inclusive a psicosfera da conscin, etc.

Pode ocorrer de maneira espontânea, auto-induzida


pelo próprio projetor ou por outrem (hipnótica).

É também chamada de clarividência itinerante ou


remote viewing - visão remota ou travelling
clairvoyance - movimento da câmera de filmagem,
ou seja, é a percepção com descrição de um local
remoto indicado tão somente pelas coordenadas
geográficas, latitude e longitude.

Representa uma manifestação inicial da clarividência


propriamente dita, assim como o sonho lúcido o é da
projeção consciente.

A exovidência é uma forma de clarividência viajora


que vai além dos limites do planeta Terra, assim
como a exoprojeção é uma projeção além dos limites
deste planeta.

EXEMPLO: o artista plástico americano Ingo Swan


(1933 -) na década de 70 (1973) participou de
experimentos parapsíquicos com a N.A.S.A. com o
objetivo de explorar, através da exovidência, os
planetas Júpiter e Mercúrio, antes das sondas
espaciais Voyager, e Discovery, irem até eles. As

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Aula 6 - Parafenomenologia

descrições dadas pelo sensitivo foram posteriormente


confirmadas pelas fotografias tiradas pelas sondas.

Isso já é uma pequena demonstração da


aplicabilidade dos recursos parapsíquicos na
astronáutica, que no futuro se valerá deles para
comunicar-se de forma eficiente inclusive com
galáxias distantes!

Em muitos casos de clarividência viajora ocorre uma


alternância de um estado para o outro: da
clarividência viajora para a projeção consciente.
EXEMPLO: o experimentador visualiza um ambiente
primeiramente através da clarividência e utilizando a
sua vontade induz a exteriorização do psicossoma -
projeção, para aquele ambiente e vice-versa.

Professor: pelos questionamentos da turma, veja se


há necessidade de passar os elementos diferenciais
entre a clarividência viajora e o projeção consciente.

Na clarividência viajora:

 Não há sensação da decolagem;

 O clarividente pode usar o mecanismo da


fala;

 Tem consciência de que está no corpo


humano;

 Vê, mas não tem parapercepção tátil;

 Não atua no ambiente;

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Aula 6 - Parafenomenologia

 Não há a sensação de translocação no


espaço – deslocamento;

 Visualiza cenários à distância ou como se


olhasse por um túnel.

EXEMPLO: no filme A Floresta Esmeralda - The


Emerald Forest (USA, 1985) se pode observar o uso
da clarividência viajora como instrumento de
prospecção geológica.

5.3 AUTOBILOCAÇÃO CONSCIENCIAL

É o ato de a conscin projetada, contemplar


lucidamente seu próprio corpo humano, estando sua
consciência fora dele, em outro veículo de
manifestação.

É comum muitas consciências, em alguns casos, não


se aperceberem que estão contemplando o próprio
corpo, logo de início. Outros se surpreendem por se
encontrarem suspensos no ar, flutuando, sem
despencarem no chão ou sobre o piso. Outros ainda
assustam-se por pensar que morreram.

É um fenômeno subjetivo, porém dos mais intensos e


autocomprobatórios da sobrevivência além do soma
para a consciência que o vivência, podendo daí advir
uma série de reações como achar que dessomou,

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Aula 6 - Parafenomenologia

inidentidade com aquele corpo, gratidão ou


compreensão pela oportunidade que o soma oferece
ou mesmo narcisismo. O exemplo mais comum
ocorre nos casos de EQM - Experiência da Quase-
Morte, que breve comentaremos.

Pode acontecer com o soma imóvel, o que é o mais


comum, ou móvel, esta mais rara e fugaz, quando o
soma permanece em movimento. Por exemplo,
durante uma caminhada.

Pode também ocorrer tanto na exteriorização como


na interiorização ou volta para o corpo humano.

Essa experiência permite muitas vezes que seja


realizado o auto-toque, o auto-abraço e o auto-exame
por parte do projetor com seu próprio soma.

5.4 BILOCAÇÃO E MULTILOCAÇÃO FÍSICA

a) Bilocação Física

É fenômeno parapsíquico objetivo em que a


consciência se apresenta simultânea e físicamente
em dois sítios distintos. Ato de alguém estar e agir
em 2 locais distintos por meios parapsíquicos.

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Aula 6 - Parafenomenologia

Na maioria dos casos constitui projeção involuntária,


onde o corpo físico permanece incapacitado na base
física e a consciência permanece num local com seu
psicossoma visível, ou mesmo tangível
(materializado), com aparência variando sua nitidez
de vaporosa até densa, podendo inclusive algumas
vezes atuar de maneira ostensiva, praticamente
física, tocando pessoas e carregando objetos. Pode
durar de segundos a horas.

Certos casos de clarividência podem ser confundidos


com a bilocação. Naquela, porém, não ocorre à
materialização ou semi-materialização do psicossoma
do projetor e sim uma percepção parapsíquica do
espectador.

Pode ocorrer de maneira consciente, inconsciente ou


experimental. Alguns fatores que podem ajudar como
estímulos a fuga de uma realidade difícil (claustro,
prisão) ou afetividade ou intenso desejo de assistir
alguém necessitado distante.

Ocorre com mais facilidade em situações em que o


corpo humano se encontra desvitalizado como no
sono natural ou por anestésicos, fase sonambúlica
hipnótica, desmaio, esgotamento nervoso,
convalescença, depressão e principalmente em

27
Aula 6 - Parafenomenologia

situações pré-dessoma (a Projeção do Adeus seria


um exemplo).

Não apresenta a mesma facilidade em ser induzida


que a projeção consciente, porém as pessoas com o
seguinte perfil apresentam predisposição: capacidade
de imaginação, facilidade em dividir a atenção e
capacidade avançada de exteriorizar energia
consciencial.

EXEMPLO: O santo católico e sensitivo Antônio de


Pádua (1195-1231), conhecido como Santo Antônio,
certa vez estava em um convento em Lisboa, mas
bilocado, foi à sua cidade natal – Pádua - dar o seu
depoimento perante um tribunal e ajudar a inocentar
seus familiares de uma acusação de homicídio.

b) Multilocação Física

É a presença física, aparentemente simultânea, de


uma pessoa em três ou mais locais diferentes.

Consiste na capacidade da consciência em plasmar,


através das suas energias, réplicas que seguem os
contornos do corpo humano.

Contudo, pelo que se verificou até hoje dentro da


Conscienciologia, se aceita que a consciência não se
parte ou se subdivide. A princípio, a sede

28
Aula 6 - Parafenomenologia

consciencial é só uma e ela se manifesta ativa e


consciente somente em um único local por vez.

Devido a essa hipótese, considera-se que para


ocorrer a multilocação, a consciência deve transferir-
se entre as formas plasmadas muito rapidamente,
manifestando-se em diferentes locais e dando a
sensação falsa de simultaneidade.

5.5 PARATELEPORTAÇÃO HUMANA

A Parateleportação é um complexo fenomênico


objetivo, composto de desmaterialização, levitação,
aporto e rematerialização no qual a conscin
desaparece de repente e reaparece noutro local,
integralmente, com todos os seus veículos de
manifestação.

É um caso raro de projeção holossomática, pois a


consciência e todos os seus veículos sofrem
deslocamento da sua localização física.

Ocorre a dissolução de objetos e seres humanos


que ressurgem novamente fora do ambiente.

A parateleportação humana apresenta algumas


características especiais:

29
Aula 6 - Parafenomenologia

 Ocorre de forma inesperada ou de surpresa na


maioria das vezes.

 É inevitável quando desencadeada.

 Pode ocorrer com qualquer ser humano, animal


ou objeto, em geral com apenas uma pessoa.

 Não há rememoração dos fatos - ocorre com


amnésia que permanece até o momento da
rematerialização.

 A reaparição é instantânea, com destino em


geral aleatório.

 Não causa nenhum tipo de dano ou choque.

 O processo se dá em segundos e o intervalo


entre a desaparição e o reaparecimento é
instantâneo, limitando-se ao espaço.

 Não têm sido relatadas parateleportações no


tempo.

 As distâncias variam de metros a milhares de


Kilômetros.

Existem alguns casos de parateleportação humana


citados na literatura (aos interessados consultar o
tratado Projeciologia), sendo que no Brasil o mais
conhecido foi o de Carlos Mirabelli (1889-1951),
extraordinário parapsíquico de descendência italiana,
que foi parateleportado quase instantaneamente da
Estação da Luz no centro de São Paulo, para a

30
Aula 6 - Parafenomenologia

estação de São Vicente, distante cerca de 90 km de


onde se encontrava, em apenas alguns minutos.

O fenômeno, em geral, inicia-se com o


desaparecimento das pernas físicas, numa nuvem de
luz e sons, como descrevem os que o puderam
observar.

HIPÓTESE: existe a possibilidade de o fenômeno ser


gerado por uma intensificação máxima das energias
conscienciais, através de uma grande potencialização
do EV - Estado Vibracional, que nesse caso
funcionaria como um acelerador de partículas.
Poderia ser essa a causa maior do fenômeno?

Esperamos o dia em que a parateleportação humana


será o recurso dominado pelas conscins e utilizada
rotineiramente para a locomoção astronáutica, nas
grandes jornadas intergaláticas. (veja a série Jornada
nas Estrelas - StarTrek ,USA , 1970).

31
Aula 6 - Parafenomenologia

6 - FENÔMENOS PARACRONOLÓGICOS

6.1 RETROCOGNIÇÃO

É a faculdade mnemônico-parapsíquica pela qual a


consciência fica conhecendo fatos, cenas, objetos,
sucessos e vivências pertencentes ao tempo
passado. Poderia ser chamada de projeção
mnemônica, uma vez que usa o recurso do acesso à
holomemória ou memória integral.

Outros nomes para o fenômeno: lembrança de vidas


passadas, memória remota, regressão da memória
extracerebral ou até viagem no tempo. Esta
lembrança ou rememoração pode se referir a eventos
da atual existência ou de retrovidas, num passado
mais ou menos distante, já conhecido ou totalmente
desconhecido. Também pode se referir ao intervalo
entre duas existências – do período intermissivo, por
exemplo, o período imediatamente anterior a esta
atual existência.

A melhor retrocognição é a extrafísica, desencadeada


durante uma projeção lúcida, induzida pelo próprio
projetor, preferencialmente durante uma projeção de
mentalsoma ou expansão de consciência, pois nesta
situação há um mínimo de interferência externa,
sendo as informações mais fidedignas.

32
Aula 6 - Parafenomenologia

EXEMPLO: no filme Lembranças Mortais - Dying to


Remember (USA, 1993), se observa um caso
clássico de retrocognição através da PC.

Referência: livro “Retrocognições”. Do autor Wagner


Alegretti, editado pelo IIPC.

6.2 DEJAÍSMO

É o conhecimento inconsciente, prévio, ou impressão


de já ter visto ou encontrado uma pessoa, visitado
determinado lugar, ou já ter vivido determinada
situação, os quais de fato o percipiente jamais vira,
estivera antes, ou vivera no estado da vigília física
ordinária nesta vida atual, por ser impressão colhida
pela consciência projetada durante uma projeção
lúcida ou semi-lúcida ou ainda em outra vida. A
expressão francesa mais usada para o fenômeno é
déjà-vu. Daí a tradução para o sentimento projetivo
de reconhecer o nunca visto como já-visto.

Em geral se referem às coisas vistas ou ao já-visto,


mas na verdade não se restringem à percepção
visual. Por exemplo, pode haver o já amado, já lido,
já sentido, já falado, já experimentado.

33
Aula 6 - Parafenomenologia

Na análise dos casos deve-se descartar alterações


de memória como a paramnésia, o cansaço
intelectual e certas intoxicações orgânicas podem
criar o já-visto, assim como em psicopatias, ou
doenças mentais, onde a memória se encontra
alterada.

Existem 2 tipos básicos de dejaísmo projetivo, de


acordo com a dimensão em que ocorrem:

Físico: ocorre no estado da vigília, na dimensão


intrafísica, quando a conscin reconhece de modo
incontrovertível, o local, objeto ou ponto central da
rememoração que, na verdade, foi visitado por ela
durante uma projeção.

EXEMPLO:

 A conscin motivada planejando um cruzeiro


marítimo por várias cidades históricas, um mês
antes desencadeia uma projeção não-
rememorada a estes locais. Quando finalmente
chega aos ambientes tem a sensação de já
conhecê-los.

 A discussão extrafísica sobre um determinado


projeto, em uma projeção sem rememoração das
partes, e quando se reúnem para a discussão
tem-se a ‘impressão’ clara de que já se sabia o
que o outro iria falar e as conclusões.

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Aula 6 - Parafenomenologia

Extrafísico: ocorre quando a conscin projetada,


reconhece aquele ambiente como local de vida
pregressa ou período intermissivo.

Outro tipo comum de dejaísmo que ocorre na vigília


física, é o relacionado às lembranças autênticas de
outras vidas, já vivida pela consciência naquele
ambiente; ou seja retrocognitivas. Funciona como um
misto de dejaísmo com retrocognição, demonstrando
a interligação entre os fenômenos. O exemplo do
filme que citamos apresenta o dejaísmo com
retrocognição.

6.3 PRECOGNIÇÃO

É a faculdade perceptiva pela qual a conscin fica


conhecendo fatos indeterminados vindouros,
inclusive objetos, cenas e formas distantes, no tempo
futuro. Quando relacionada ao futuro do próprio
sensitivo é denominada autoprecognição.

Pode ser também chamada de premonição, radar


extrafísico, memória antecipada, pressentimento
visual, dentre outros.

Na verdade, a precognição não é uma adivinhação


segura, total. Ela representa uma probabilidade

35
Aula 6 - Parafenomenologia

maior ou menor de tal situação vir a ocorrer. O futuro


não está pré-estabelecido inexoravelmente, senão
não haveria sentido em se falar do livre-arbítrio. As
consciências envolvidas numa precognição têm a
possibilidade de reverter o que foi previsto, a partir de
sua vontade e seu discernimento.

Porém, quanto maior o número de consciências


envolvidas em uma precognição, maior a
probabilidade para que o fato venha realmente a
ocorrer de fato.

EXEMPLO: uma precognição sobre a criação da


Conscienciologia teria pouca chance de “dar errado”,
pois a sua criação foi plano elaborado para a proéxis
de várias consciências. Mesmo se todos os principais
líderes protagonistas dessa ciência acabassem se
perdendo em suas prioridades e não chegassem a
Conscienciologia, o grupo, a demanda e o amparo
continuariam existindo, e outros líderes surgiriam
para assumir o trabalho. Isso porque ela não é
dependente de uma ou de outra consciência, mas
sim a demanda de todo um grupo.

Em outros casos, quando há ocorrências de


retrocognições onde a conscin se inteira de fatos
passados, anteriores à presente existência e situa
personagens antigos que estão no intrafísico
atualmente, pode fazer previsões de acontecimentos

36
Aula 6 - Parafenomenologia

para o futuro próximo. Funcionando como um


fenômeno misto, retro e precognitivo, através de um
complexo fenomênico de expansão do conhecimento
sobre a sua própria holobiografia. Essa é uma das
bases do processo de se preparar uma próxima
existência.

Dentre os tipos de precognição temos: a realista; a


não realista; a intuitiva; a onírica; a projetiva; a
induzida e a espontânea.

EXEMPLO: no filme O Campo dos Sonhos - Fields of


Dreams (USA, 1993), ocorre uma precognição
durante uma PCC – Projeção Consciente Conjunta.

7 – FENÔMENOS COM TRANSE


PARAPSÍQUICO

7.1 PSICOGRAFIA

É o gênero de escrita parapsíquica, na qual a


consciência comunicante escreve através do
mecanismo motor de um soma que não é seu; por
meio de um parapsíquico psicógrafo. É sinônimo de
psicografia ou escrita mediúnica, que foi chamada de
escrita automática.

37
Aula 6 - Parafenomenologia

Além de ser forma de comunicação utilizada por


consciexes, também ocorre quando o comunicante é
o projetor projetado. Nesse caso trata-se portanto, de
uma psicografia intervivos.

O tipo mais comum é o direto, onde a consciência


comunicante se apropria diretamente do mecanismo
motriz de escrita, ou seja, dos veículos de
manifestação da conscin intermediária,
especialmente o corpo humano, o sistema nervoso,
um braço e sua mão para a escrita da informação.

Apesar de constituir comunicação interdimensional de


fato, não pode ser considerada como meio ideal de
obtenção de informação, pois de qualquer forma está
sujeita a muita interferência ou ‘estática psíquica’ na
passagem da informação.

Isso por vários motivos, como pelos 3 listados abaixo:

 Por necessitar do mecanismo cerebral do


médium, a consciência comunicante terá que
“contaminar” o teor da mensagem com
características da conscin intermediária, pois
para a escrita utilizará o sistema nervoso da
conscin, e conseqüentemente, sua
subjetividade, seu vocabulário e forma de
expressão.

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Aula 6 - Parafenomenologia

 O uso prioritário da psicografia não é forma


ideal para consciência que prioriza a sua
evolução, o sensitivo em transe não atua
diretamente na comunicação, o que
compromete seu aprendizado. Quem deseja
dinamizar seu processo evolutivo deve priorizar
os fenômenos em que possa estar lúcido,
trabalhar “ombro a ombro” com os
amparadores e o estudo, o aprendizado e a
autopesquisa.

 A psicografia prejudica a auto-experimentação.


Ao aceitar prontamente o dito em
comunicações psicográficas, vai-se contra o
Princípio da Descrença (Não acredite em
Nada. Experimente). Dessa forma, lida-se
ainda com a crença, mas de forma mais
dissimulada.

O ideal é a busca da auto-experiência, através da


coleta de informações ‘in loco’, pelo mecanismo da
projetabilidade lúcida, e do parapsiquismo lúcido. Isso
será sempre, evolutivamente mais eficiente.

7.2 PSICOFONIA

A psicofonia é o ato de uma consciência utilizar o


mecanismo vocal de outra consciência para falar,
através de meios parapsíquicos, devido a fenômeno

39
Aula 6 - Parafenomenologia

de possessão interconsciencial, do soma do


parapsíquico.

São sinônimos: incorporação, semi-possessão


benigna, canalização e outros.

Além da comunicação empreendida por consciex, há


o fenômeno da psicofonia projetiva humana, que
consiste na comunicação do projetor lúcido, através
do soma de outra conscin. Envolve então duas
conscins, uma em minidescoincidência, em transe
parapsíquico, e outra projetada, em
maxidescoincidência - o projetor.

Há também a psicofonia projetiva extrafísica, que é


quando o projetor projetado de psicossoma atua
como médium no extrafísico, permitindo a
manifestação através do seu psicossoma de outra
consciex, em geral mais evoluída. Isto permite que a
consciex comunicante não precise densificar o seu
psicossoma para a dimensão troposférica, onde
geralmente acontece o fenômeno.

Na incorporação humana comum, as sensações para


o parapsíquico são muito bem definidas, como se
alguém vestisse o seu próprio corpo humano do
mesmo modo que veste uma roupa usualmente.

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Aula 6 - Parafenomenologia

Surge o senso claro e incontrovertível de estar outra


pessoa dentro de si mesmo, percebendo todas as
características do comunicante, se é gordo ou magro,
adulto ou criança, homem ou mulher, etc.

8 - FENÔMENOS RELACIONADOS COM


A DESSOMA

8.1 EQM - EXPERIÊNCIA DA QUASE-MORTE

Cosmograma: Revista Galileu número 129, Abril


2002.

É a ocorrência projetiva, involuntária, ou forçada por


circunstâncias humanas críticas, comum em doentes
terminais, moribundos ou sobreviventes da morte
clínica. É atualmente muito estudada, inclusive com
publicações específicas sobre o tema, principalmente
nos Estados Unidos desde a década de 70. Aí é
chamada NDE - Near-Death Experience.

Mais comum é ocorrer com pessoas que


sobreviveram a acidentes mais graves como queda
de grande altura, quase-afogamento, desastres
automobilísticos, eletrocutados, procedimentos
médicos ou cirurgias, independente de fatores como
idade, raça, sexo, cultura, religiosidade, ocupação.

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Aula 6 - Parafenomenologia

Existem padrões de ocorrências em todo mundo


consistentes e repetidos, por exemplo: observar com
indiferença o que é feito com o próprio corpo
(autobilocação extrafísica), sensação de passar
através de um túnel, encontrar com conhecidos já
dessomados ou com um ‘ser de luz’, etc.

Os relatos mais interessantes ocorrem com crianças,


em função de menores condicionamentos,
principalmente ao descrever parentes já dessomados
que não conheceram na vida física e que confirmam
a realidade da projeção crítica.

Professor: comente o livro da autora da


Conscienciologia Lucy Lutf, em seu livro Voltei Para
Contar, da Editares. Nesse livro Lucy relata 2 EQM’s
por que passou.

EXEMPLO: no filme Linha Mortal - Flatliners (USA,


1990), aparece um exemplo ficcional forçado de
EQM. O documentário Vida depois da Vida, Life After
Life (USA, 1992), apresenta relatos verídicos com os
pacientes do Dr. Raymond Moody, médico psiquiatra
americano, e o mais antigo pesquisador das EQMs
no mundo. O Dr. Moody participou de eventos com o
IIPC (I CIPRO - 4-7/6/90 - Rio de Janeiro/Brasil e I
Congreso Vida Después de la Vida - 15 de Abril’95 -
Buenos Airess, Argentina).

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Aula 6 - Parafenomenologia

8.2 PROJEÇÃO RESSUSCITADORA

É a projeção consciente involuntária, comum aos


sobreviventes da morte clínica, ou aqueles que foram
considerados tecnicamente mortos e que foram
recuperados ou reanimados, quase sempre vítimas
de acidentes diversos. Hoje em dia é mais comum o
seu registro, devido à tecnologia e sofisticação
alcançadas pela medicina.

É um tipo de EQM, em que o sobrevivente passa pela


morte clínica.

As descrições também seguem o padrão típico das


EQMs onde os ‘ex-mortos’ ou quase-dessomados,
descrevem inusitadas experiências durante a sua
jornada temporária no "reino da morte", onde
encontraram parentes e amigos mortos, assistentes
espirituais, ou seres de luz.

Um exemplo desta situação está no relato descrito


por Platão sobre Er, o Armênio na sua obra “A
República”.

Apresenta muitas vezes como efeitos:


desenvolvimento do senso humanitário, abertura ou
aumento do parapsiquismo, determinação profunda

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Aula 6 - Parafenomenologia

quanto aos propósitos pessoais, redução da


ansiedade ante os percalços da vida humana. É
considerada uma moratória existencial - moréxis.

8.3 VISÃO PANORÂMICA PROJETIVA

Pode ser definida como a visão retrospectiva


espontânea, em bloco, de forma simultânea, de fatos
humanos e condições psicológicas vividos pela
conscin projetada.

Características:

 Instantaneidade: se desenrolam
sucessivamente.

 Ordenação: sentido direto ou inverso da


sucessão cronológica exata dos fatos.

 Intensidade: integral ou parcial.

 Imagens: quadros figurativos com


vivacidade incomum, com som , luz, cor,
movimento.

 Clareza: detalhes mínimos, muitas vezes


esquecidos e inesperados.

 Sensações: satisfação ou alívio, ou


remorso, permite analisar
minuciosamente as próprias sen-sações
no desfile da sua história, vendo o que
houve de positivo ou de negativo, as
gratificações ou motivos de vergonha.

44
Aula 6 - Parafenomenologia

 Duração: toda sua vida passa em alguns


segundos ou no máximo perto de 1
hora, não raro 6 décadas passam em
décimos de segundo.

 Significação: pode ser interpretada


como um esforço educacional para
ajudar a consciência a entender o
significado da vida humana.

Está relacionada principalmente com as EQMs e as


projeções forçadas. Em geral as recém-consciexes
passam por ela logo após a primeira dessoma.

Um dos objetivos seria o auto-exame ou prova moral


da consciência e sua atuação nesta vida, produzindo
a reciclagem existencial ou recéxis. Evidencia a
realidade da holomemória, integral, contínua, sem
hiatos, de todas as experiências da consciência.

EXEMPLO: no filme Salvo pela Luz - Saved by the


Ligth (USA, 1995) ocorre um caso clássico de VPR -
Visão Panorâmica Retrospectiva, mostrando
aspectos educativos desse processo. Parece ocorrer
um rápido rebobinar da holomemória, repassando
fatos para entendimento e comparação.

Vale lembrar que no relato de EQMs com crianças,


não há registro do fenômeno da VPR o que indica

45
Aula 6 - Parafenomenologia

que o pouco tempo de vida, não permitiria uma


avaliação. No mesmo filme, encontramos exemplos
dos próximos fenômenos que vamos estudar: a
Projeção Antefinal e a Projeção Ressuscitadora.

8.4 PROJEÇÃO ANTEFINAL

É a experiência de projeção consciente, involuntária


ou forçada, comum aos doentes terminais, pouco
antes da morte biológica.

Funciona como uma prévia ou antecipação da


realidade extrafísica com o que o paciente na pré-
dessoma irá se deparar.

Segue um padrão geral onde o doente desenganado


pressente a morte iminente, despede-se dos
familiares e entra num estado de profunda
inconsciência. Retorna à lucidez momentos depois,
pela última vez, relatando a experiência fora do
corpo. Em seguida dessoma tranqüilo e mais feliz.

8.5 ESTADO DE ANIMAÇÃO SUSPENSA

É o estado no qual a conscin tem suspensas,


temporariamente as funções vitais essenciais do seu
corpo celular, retornando depois às suas condições
fisiológicas normais.

46
Aula 6 - Parafenomenologia

É uma forma de hibernação prolongada, inclusive


com rigidez aparentemente cadavérica, num estado
de extrema depressão metabólica e suspensão
temporária das funções orgânicas, inclusive com o
silêncio no eletrocardiograma e eletroencefalograma
(isoelétricos ou em linha plana).

Tipos de situações em que pode ocorrer o estado de


animação suspensa:

 Enterramento: iogues e faquires no Oriente


desenvolvem a técnica de controle
voluntário do sistema nervoso autônomo,
sendo capazes de regular todas suas
funções orgânicas, procedendo então ao
enterramento voluntário, permanecendo
enterrados sem ar ou alimento – algumas
vezes por semanas – até serem novamente
retirados da terra, recuperando
completamente a condição anterior ao
enterramento. As práticas foram proibidas
na Índia a partir de 1955.

 Prematuro: ocorre também a condição do


enterramento prematuro, em geral de
doentes em estado cataléptico; situação
hoje bem mais rara em função dos avanços
da Medicina.

 Afogamento: ocorrências registradas de


pessoas que permaneceram submersas, em

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Aula 6 - Parafenomenologia

geral em águas frias, não raro até uma hora,


sendo depois retirados congelados, com
sinais vitais negativos e reanimados sem
apresentarem nenhum tipo de lesão
cerebral irreversível ou seqüelas.

 Hipotermia: atualmente vem sendo


aprimorada a técnica de cirurgia sob
hipotermia, com hibernacão artificial.

 Zumbificação: o zumbismo é o fenômeno


de práticas vodu, que ocorrem
principalmente no Haiti e outras áreas do
Caribe, onde um feiticeiro induz a vítima ao
coma através de envenenamento com uma
poção ou pó zumbi, composto por toxinas
indutoras do coma (toxinas vegetais, toxinas
de uma espécie de sapo e do peixe baiacu),
gerando um estado de animação suspensa,
sendo a pessoa dada como clinicamente
morta e enterrada. Depois em meio a um
ritual a pessoa - o zumbi - é desenterrada e
é aplicada uma pasta alucinógena, sendo
mantida em permanente estado de
intoxicação sendo utilizada em trabalho
escravo. Este envenenamento provoca
porém certa lesão cerebral que associada à
intoxicação leva à típica aparência do zumbi
(olhos apagados, postura abstraída,
ausente).

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Aula 6 - Parafenomenologia

 Mediúnico: o médium em transe profundo


pode tornar-se extremamente frio durante o
transe, parecendo morto. Ocorre a projeção
da consciência e instala-se o estado de
animação suspensa parapsíquico, não raro
por até 2 horas.

EXEMPLO: um estudo interessante do fenômeno,


aparece no livro A Serpente e o Arco-Íris (The
Serpent and the Rainbow) de Davis, E. Wade, ed.
Willian Collins Sons and Co., London, 1986, biólogo e
pesquisador da Harvard University. Sua pesquisa deu
origem ao filme do mesmo nome que foi no Brasil,
lamentavelmente traduzido por “Os Mortos Vivos”.

9 - FENÔMENOS DE EFEITOS FÍSICOS

9.1 ECTOPLASMIA

Ectoplasmia é o aparecimento temporário de


substâncias mais ou menos organizadas, em graus
diversos de solidificação, possuindo características
de objetos físicos ou formas humanas, compostos por
um agente pouco conhecido, aproveitando a
exteriorização de ectoplasma.

A ectoplasmia é um complexo fenomênico constituído


de 3 partes: a desmaterialização do sensitivo, a

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Aula 6 - Parafenomenologia

materialização de formas temporárias e a sua


rematerialização.

Dentro da Física Moderna, desmaterialização e


materialização de elementos atômicos, já é relatada
no ambiente dos laboratórios.

O ectoplasma é essência plástica, física e extrafísica,


formado por leucócitos, células epiteliais, muco,
gordura, albumina, combinado com roupas, minerais,
plantas etc., de fácil decomposição e que apresenta
formas instáveis, ora como tênues vapores, espirais,
fios, cordas, teias, ora como se fosse ser vivo,
inteligente. É ele o agente das materializações e
ectoplasmias.

Em algumas situações pode ocorrer a completa


desmaterialização ou desagregação da matéria
orgânica do sensitivo enquanto ele cede ectoplasma,
até sobrevir a recomposicão.

A bilocação física constitui a materialização do


psicossoma da conscin projetada, sendo um tipo de
manifestação anímica. Já a materialização
parapsíquica ou ectoplasmia, ocorre quando uma
consciência se materializa as custas do ectoplasma
cedido por outras fontes: por um doador ectoplasta
ou assistentes.

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Aula 6 - Parafenomenologia

9.2 TELECINESIA

É a ação física à distância, como a translação de


objetos físicos, provocada diretamente pela
consciência, utilizando-se das energias do holochacra
e componentes do psicossoma.

Alguns aspectos em relação à telecinesia


extrafísica:

 Energia: o movimento, por mais


insignificante que seja, demanda enorme
dispêndio de energia consciencial.

 Consciência: apesar de demandar esforço


de vontade pode acontecer de maneira
inconsciente.

 Carregamento: algumas vezes é


necessário não apenas a vontade dirigida
do projetor, mas o uso das próprias
paramãos do psicossoma para carregar o
objeto.

EXEMPLO: o filme Ghost - Do Outro Lado da Vida -


Ghost (USA, 1990) mostra justamente um caso de
telecinesia extrafísica, na cena do metrô e na cena da
levitação da moeda. Também no livro Projeções da
Consciência, cap. 4, o interessado poderá aprofundar
o entendimento do fenômeno vivido pelo Prof. Waldo
Vieira.

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Aula 6 - Parafenomenologia

9.3 RAPS

Os raps são batidas secas ou sons percussivos de


intensidade variável, sem causa visível, conhecida ou
normal no caso, produzida pela consciência, pode
meios parapsíquicos.

Classificação:

 Raps mediúnicos: provocados por


consciexes.

 Raps anímicos: conscin projetada.

 Raps interiores: de origem extrafísica


produzidas no interior do próprio móvel.

 Raps tiptológicos: comunicação ou


linguagem mediante pancadas ou
batimentos.

9.4 POLTERGEIST

É um conjunto de fenômenos inteligentes, ruídos,


alterações ou perturbações físicas diversas,
normalmente de difícil explicação, como transportes
de objetos, vôo de pedras, movimentos de móveis
pesados, quedas de pratos ou talheres, quebra de
objetos, estalidos, correntes de ar, batidas em portas,
riscos, desenhos e escritos, combustões paranormais

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Aula 6 - Parafenomenologia

(parapirogenia), aparições fantasmas, locais


assombrados.

O termo vem do alemão, polter – ruído e geist –


fantasma.

As manifestações são em geral atribuídas a


consciexes, nas proximidades de uma pessoa focal
dos fenômenos, fonte de energia responsável pelo
trabalho mecânico dos objetos, quase sempre criança
ou adolescente na puberdade, chamado no caso de
EPICENTRO. A existência do epicentro porém não é
regra absoluta.

Pode ser dividido em 3 formas de apresentação


distintas:

 Poltergeister: mudam de local, ligado ao


epicentro.

 Assombramento: não mudam, são


ligados ao local, independem de
epicentro.

 Projetivo: relacionado à conscin


projetada.

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Aula 6 - Parafenomenologia

9.5 FALSA CHEGADA

É o anúncio prévio da chegada física da conscin a


uma residência, feita pela presença antecipada da
sua consciência projetada. É conhecido
principalmente nos países nórdicos pelo nome
vardoger ou vardäger (sueco).

Nesta situação o projetor atua como emissário de sua


própria chegada, próxima, freqüentemente aguardada
e, geralmente, atuando de modo inconsciente,
comportando-se de modo mecânico.

Dentre os efeitos que produz destacam-se: audição


de seus passos pelo chão, escada ou corredor; ruído
de abertura de portas, colocação de bagagem no
local costumeiro, ato de despir o casaco e pendurá-
lo.

Pode-se estabelecer relação da falsa chegada com


os avisos de aproximação, ou seja, as idéias
inexplicáveis de um encontro iminente com alguém,
que pode se dar por percepção auditiva, onírica ou na
vigília física ordinária.

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Aula 6 - Parafenomenologia

10 - COSMOCONSCIÊNCIA

É a condição de percepção interior da consciência do


cosmo, da vida, da ordem do Universo, exultação
intelectual e ética impossível de descrever, quando a
consciência se torna una com o Universo.

Sinônimos pelos quais é também conhecida: big-


bang consciencial, samádi, (Yoga), consciência
transpessoal (Psicologia Transpessoal), nirvana
(orientalismo), mente universal, satori (Zen Budismo),
êxtase ou iluminação (misticismo em geral).

A elevação do estado da consciência exige energia


consciencial intensa. Os níveis elevados de
intensidade e freqüência de energia mantêm
elevados os níveis de consciência.

Pode ser desencadeada na coincidência dos


veículos, porém a partir de uma projeção tende a ser
mais intensa, constituindo o desempenho máximo de
qualquer projeção lúcida.

Tem duração de segundos a minutos, porém é


sempre relativo, pois ocorre numa condição de

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Aula 6 - Parafenomenologia

atemporalidade (dimensão mental). Pode ocorrer


uma única vez na seriéxis, muitas vezes levando à
condição de reciclagem existencial, ou, a partir da
primeira vez ser desencadeada outras vezes.

A projeção de mentalsoma predispõe à Expansão da


Consciência.

Professor: Projeção de Mentalsoma não é sinônimo


de Cosmoconsciência, porém é indissociável da
ocorrência desse fenômeno.

Condições que favorecem seu desencadear:


imperturbabilidade, desrepressão consciente,
despreconceituação, taquipsiquismo, impessoalidade,
experiência acumulada do currículo extrafísico,
assistência com e dos amparadores.

Tem como objetivos: aprofundar o entendimento da


Cosmoética, desencadear o uso consciente do
parapsiquismo e atingimento da genialidade hígida.

EXEMPLO: no livro Projeções da Consciência, cap.


60, o interessado poderá aprofundar o entendimento
do fenômeno vivido pelo Prof. Waldo Vieira em
Janeiro de 1979.

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Aula 6 - Parafenomenologia

Professor: pergunte se ainda há alguma dúvida


sobre o conteúdo da aula. Senão, passe para a
PRÁTICA ENERGÉTICA.

PRÁTICA ENERGÉTICA – Aula 06

QUADRO MODELO-PADRÃO

CIP - CURSO INTEGRADO DE PROJECIOLOGIA


Data
CIP/Aula Nº
Prof.(a) MBE - Mobilização Básica de Energias

1 -Técnica do Circuito Fechado de Energias ou


Circulação Fechada de Energias  EV
2 - Técnica da Exteriorização de Energias
3 - Técnica da Absorção de Energias
4 – Fluxo Energético Frontochacral
5 – Clarividência Facial com o Professor

Técnica(s) da Aula:
1) Fluxo energético frontochacral e clarividência
facial com o professor.
Objetivo da técnica: ativar o frontochacra e favorecer
a vivência da clarividência facial com o professor.

Professor: a descrição completa dos comandos da


parte prática e recoincidência dos veículos de
manifestação estão no início deste volume.

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Aula 6 - Parafenomenologia

Passos:
1. Circuito Fechado ou Circulação Fechada de
Energias – EV.
2. Exteriorização de Energias.
3. Absorção de Energias.
4. Fluxo energético frontochacral.

Descrição da Técnica:

Etapas:

 Exteriorizar as energias para o ambiente


através do frontochacra durante alguns instantes.

 Absorver as energias através do frontochacra


por alguns instantes.

 Repetir a exteriorização e absorção pelo


frontochacra.

 Observar a ativação do frontochacra.

 Retomar o controle do soma, mantendo a


minidescoincidência, sem movimentos bruscos e
manter os olhos semi-abertos para a próxima técnica.

5. Técnica da clarividência facial com o professor.

Descrição da técnica:

ATENÇÃO: A clarividência facial será sempre feita


entre o professor e os alunos e não entre os alunos!

Etapas:

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Aula 6 - Parafenomenologia

 O professor ficará imóvel, com os olhos


fechados em uma posição que permita a visualização
por todos.

 O professor instala o EV, conectando-se com a


equipe extrafísica, de olhos fechados para não inibir
os alunos durante alguns minutos, para permitir que
os alunos tenham as suas percepções.

 Ao final, os alunos deverão fechar os olhos,


repassar mentalmente suas percepções e retornar ao
estado de coincidência.

6. Retorno ao controle do soma.

7. Comentários.

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Revista Galileu – Abril 2002

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