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Comprometida com o sucesso do Agricultor

Principais doenças da
Cana-de-Açúcar no Brasil.

Daniel D. Rosa
Engenheiro Agrônomo http://www.agplant.com.br
Mestre em Fitopatologia ddrosa@gmail.com
Doutor em Proteção de Plantas +55 (34) 998649734
Nosso Proposito

Manejo de A a Z

Construir um ambiente de alta produtividade e


manejo racional, aumentando os ganhos para o
produtor

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Introdução

Atualmente mais de 170 doenças são conhecidas na cultura da cana-de-açúcar no mundo.

Este guia tenta apresentar, de maneira objetiva, algumas das patologias mais comuns e

importantes, com base em diversas fontes de informações.

Este guia foi elaborado com intuito de auxiliar e ser fonte permanente de consulta no

campo, visando fornecer informações de cunho prático e orientações suficientes para a diagnose

visual e conhecimento sobre natureza das anomalias patológicas mais comuns encontradas na

cultura da cana de açúcar.

Bom aproveitamento!

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Ferrugem marrom
Agente causal:
Puccinia melanocephala

Sintomas:
Presença de pústulas na face inferior da folha de
coloração amarelada a marrom-escuro, presença de
tecido necrosado, redução da vida útil das folhas que
perdem a função fotossintética, resultando em redução
de crescimento, folhas queimadas, sem brilho e queda
de produção. Nas plantas sob ataque severo da
ferrugem o diagnóstico da doença torna-se mais fácil,
uma vez que ao passar levemente o dedo sobre as
lesões percebe-se a presença de esporos na forma de
“pó” de coloração marrom

Importância econômica:
Diminuição em até 40% da produtividade em
variedades suscetíveis

Transmissão ou Disseminação:
Vento.

Controle:
Variedades resistentes

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Ferrugem Alaranjada
Agente causal:
Puccinia kuehnii

Sintomas:
Os primeiros sintomas da ferrugem alaranjada são
pequenas pontuações amareladas e alongadas que
evoluem gradativamente para pústulas (lesões)
salientes, com coloração alaranjada a castanho-
alaranjada, que não se tornam escuras.

Importância econômica:
Diminuição em até 40% da produtividade em
variedades suscetíveis

Transmissão ou Disseminação:
Vento.

Controle:
Variedades resistentes

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Carvão
Agente causal:
Ustilago scitaminea

Sintomas:
Surgimento de um chicote negro no ponteiro da planta,
redução e estreitamento do limbo foliar, colmos mais
finos que o normal e touceiras com superbrotamento.
Definhamento da planta, colmo com produção de
internódios finos, fazendo com que a touceira de cana-
de-açúcar se assemelhe a um capim

Importância econômica:
Perdas de até 100% em variedades suscetíveis

Transmissão ou Disseminação:
Tolete contaminado e vento

Controle:
Variedade resistente;
Roguing;
Termoterapia dos toletes em água quente a 52ºC por 45
minutos.

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Mancha parda
Agente causal:
Cercospora longipes

Sintomas:
Lesões marrom-avermelhadas na folha, com bordos
levemente arredondados e circundados por halo
amarelado. Normalmente as lesões atingem 6 mm de
comprimento, mas podem ser de até 13 mm em folhas de
variedades suscetíveis.

Importância econômica:
Produz danos leves a moderados em variedades
suscetíveis

Transmissão ou Disseminação
Vento e chuva

Controle:
Variedades resistentes

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Mancha ocular
Agente causal:
Helminthosporium sacchari

Sintomas:
As lesões foliares tem centro marrom-avermelhado e são
comumente afinadas nas extremidades e circundadas por
halo amarelado. Em variedades suscetíveis desenvolvem-
se estrias necróticas a partir das lesões para o ápice da
folha e são responsáveis por danos severos no tecido
foliar. Morte do topo pode ocorrer em variedades
suscetíveis, especialmente durante condições de baixa
temperatura e de alta umidade.

Importância econômica:
Causa grandes perdas nas variedade suscetíveis e
intermediárias

Transmissão ou Disseminação:
Vento

Controle:
Variedade resistente

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Podridão Vermelha
Agente causal:
Colletotrichum falcatum

Sintomas:
Os sintomas são internos ao colmo e constituem-se de
coloração vermelha no tecido internodal com ilhas brancas
transversais ao colmo. A infecção inicial na nervura das
folhas aparece inicialmente como pequenas manchas
vermelhas na face superior que se desenvolvem em
ambas as direções adquirindo margens vermelho escuro e
centro de cor de palha. Em bainhas, as lesões são de
vários centímetros de diâmetros, de coloração marrom
escuro e alongadas no sentido longitudinal.

Importância econômica:
Extremamente importante, pode causar falhas em plantio
de até 45% e comprometer mais de 50% da
produtividade.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, chuva e práticas culturais inadequadas (plantio de
inverno e cortes próximos a gemas do tolete).

Controle:
Variedades resistentes;
Controle da broca.

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Podridão de Fusarium
Agente causal:
Fusarium moniliforme

Sintomas:
Apodrecimento dos tecidos internos do colmo pelo fungo,
ficando com coloração avermelhada uniforme, e
usualmente associado à injúrias e danos por broca, cortes
errados dos toletes e plantios em épocas inadequadas. Os
feixes vasculares afetados adquirem cor marrom escuro e
podem se estender por vários internódios, sem
propriamente causar podridão.

Importância econômica:
Causa danos moderados a severos, levando a redução na
população de plantas, causando mais de 50% de falha no
plantio, quando associado a broca causam grandes
perdas.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, chuva e praticas culturais inadequadas (plantio de
inverno e corte do tolete que cause rachadura).

Controle:
Variedades resistentes;
Controle da broca.

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Podridão Abacaxi
Agente causal:
Ceratocystis paradoxa

Sintomas:
Ocorre a fermentação dos toletes, que exalam um odor
agradável e característico de essência de abacaxi em
mistura com ácido acético, evoluindo para a podridão do
colmo, tornando-o de cor cinza-preta, e a podridões das
raízes. Estagio avançado da doença verifica-se grande
índice de morte de plantas no campo.

Importância econômica:
Causa má germinação sob condições desfavoráveis,
reduzindo o stand da plantação

Transmissão ou Disseminação:
Solo ou tolete contaminados

Controle:
Boas práticas culturais de plantio;
Tratamento com fungicida.

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Estrias Pardas
Agente causal:
Helminthosporium stenospilum

Sintomas:
Estrias marrom-avermelhadas nas folhas, com halos
amarelados, variando em comprimento de alguns poucos
milímetros até quase meio centímetro.

Importância econômica:
Em variedade susceptível pode causar perdas de até 10%
na produtividade

Transmissão ou Disseminação:
Vento e restos culturais

Controle:
Variedades resistentes;
Adubação potássica e/ou fosfatada.

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Mancha Anelar
Agente causal:
Leptosphaeria sacchari

Sintomas:
Lesões irregulares que frequentemente apresentam os
centros de cor de palha com margens avermelhadas.
Algumas lesões são completamente marrom
avermelhadas a púrpura, sem o centro necrótico.
Ocorrendo principalmente nas folhas velhas, mas em
variedades suscetíveis pode infectar as folhas novas.

Importância econômica:
Pode causar perdas moderadas em variedades suscetíveis.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, Chuva e resto de palhada.

Controle:
Variedades resistentes.

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Manchas Vermelhas da Bainha
Agente causal:
Cercospora vaginae

Sintomas:
Manchas arredondadas de coloração vermelho vivo nas
bainhas foliares. Tais lesões podem se tornar irregulares.
Ocorrendo em variedades suscetíveis em tempo úmido e
quente.

Importância econômica:
Pouca importância, perdas e danos não significativos.

Transmissão ou Disseminação:
Vento e Chuva.

Controle:
Desnecessário.

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Podridão da Bainha
Agente causal:
Cytospora sacchari

Sintomas:
A infecção pode aparecer na parte aérea, causando
manchas irregulares avermelhadas ou marrom
avermelhadas nas bainhas, que crescem até tomar toda a
bainha. São observados estruturas do fungo sobre a
bainha, as quais são duras e pontiagudas, fazendo com
que a bainha fique áspera ao tato. Toletes e soqueiras
podem ser infectados.

Importância econômica:
De pouca importância.

Transmissão ou Disseminação:
Chuva e vento.

Controle:
Desnecessário.

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Podridão Vermelha da Bainha
Agente causal:
Sclerotium rolfsii

Sintomas:
Bainhas basais dos colmos novos são atacadas e passam a
apresentar manchas irregulares de coloração vermelho
alaranjado, secando prematuramente. Verifica-se uma
redução das bainhas subseqüentes e a presença de um
micélio de coloração branca crescendo na região interna da
bainha, verifica-se também a presença de escleródios,
pequenas estruturas arredondadas de cor marrom junto ao
micélio.

Importância econômica:
Não causa perdas nem danos.

Transmissão ou Disseminação:
Solo e toletes.

Controle:
Desnecessário.

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Pokkah Boeng
Agente causal:
Fusarium moniliforme

Sintomas:
Os sintomas foliares variam de manchas cloróticas a
distorções e encurtamento das folhas terminais, e até
morte do topo da planta. Lesão do tipo escada pode
desenvolver nas folhas e colmos. Lesões estriadas,
avermelhadas, podem se desenvolver dentro das áreas
cloróticas. O corte de faca pode estas associado a
infecção.

Importância econômica:
De pouca importância no campo, em viveiro sinaliza para
infecção do fungo fusarium, que pode causar podridão do
colmo.

Transmissão ou Disseminação:
Vento e Chuva.

Controle:
Variedades resistentes.

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Podridão da Casca
Agente causal:
Pleocyta sacchari

Sintomas:
O fungo infecta os colmos depauperados pela seca e
calor severo, ou após a colheita se eles
permanecerem muito tempo sem moagem, ou se as
gemas laterais foram mortas por geadas, a região do
nó se torna escura, sente-se um odor ácido e pode-se
observar a formação de estruturas negras, como
cabelos espiralados, aparecendo na superfície do
colmo.

Importância econômica:
Importante nas áreas de seca e geada severas,
podendo causar má germinação, falhas de plantio e
consequentemente perda de produtividade.

Transmissão ou Disseminação:
Vento e Chuva.

Controle:
Plantio em época adequada e irrigação quando
necessário.

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Podridão de Marasmius
Agente causal:
Marasmius sp.

Sintomas:
Crescimento branco de hifas sobre as bainhas, junto ao
solo, surgindo podridões pardacenta e surgimento de
pequenos cogumelos junto ao pé da planta de cana,
geralmente em épocas de chuva.

Importância econômica:
De pouca importância

Transmissão ou Disseminação:
Solo, Vento, Chuva e toletes contaminados.

Controle:
Desnecessário.

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Iliau
Agente causal:
Gnomonia iliau

Sintomas:
Mudança da cor das bainhas junto ao solo para cor marrom
rósea, evoluindo para a união das bainhas acima do
lançamento da folhas apical da cana, fazendo com que
haja um atraso no desenvolvimento dos toletes, os
sintomas se dão na fase de brotos novos e durante
condições de alta umidade e baixa temperatura.

Importância econômica:
De pouca importância.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, água e toletes contaminados.

Controle:
Desnecessário.

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Podridão das Raizes
Agente causal:
Pythium sp

Sintomas:

O ápice da raiz afetada apresenta uma aparência


encharcada, enquanto que as raízes velhas apresentam
cor avermelhada a marrom escura nas partes afetadas. A
infecção severa resulta em mau desenvolvimento do
sistema radicular e, conseqüentemente, uma redução ou
retardo no crescimento, comprometendo a produtividade.
A doença ocorre com maior freqüência em solos
encharcados e mal drenados.

Importância econômica:
Nas condições adequadas para a doença, pode-se verificar
a redução no número de plântulas e diminuição na
produtividade.

Transmissão ou Disseminação:
Água.

Controle:
Drenagem do terreno;
Variedades resistentes.

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Raquitismo da Soqueira
Agente causal:
Leifsonia xyli subsp. xyli

Sintomas:
Não é facilmente reconhecido no campo por sintomas
externos. Em variedades suscetíveis, pode-se observar
internamente, na parte mais velha dos colmos maduros,
vasos com a coloração modificada variando de alaranjado-
claro a vermelho-escuro. De acordo com a posição dos
vasos e sentido dos cortes, pode-se observar manchas
semelhantes a “vírgulas”, traços ou pontuações
localizados, preferencialmente, nas partes mais profundas
do colmo. Externamente, observa-se colmos mais finos e
internódios curtos causando a redução da produtividade.

Importância econômica:
Pode causar prejuízos de 5 a 30% da produtividade,
mesmo que o produtor desconheça que seu campo esteja
infectado.

Transmissão ou Disseminação:
Toletes contaminadas e equipamentos de corte
contaminado.

Controle:
Termoterapia;
Variedades Resistentes.
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Escaldadura
Agente causal:
Xanthomonas albilineas

Sintomas:
Estrias brancas no limbo foliar, podendo atingir a bainha,
as quais podem evoluir para diversos graus de clorose
foliar (clareamento do tecido da folha), de bordos
indefinidos até a necrose, atacando freqüentemente,
brotação das gemas basais do colmo e até a queima total
das folhas

Importância econômica:
Pode causar perdas de até 100%

Transmissão ou Disseminação:
Toletes contaminados e equipamentos de corte
contaminado.

Controle:
Termoterapia;
Variedade Resistente.

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Estria Vermelha
Agente causal:
Acidovorax avenae subsp. avenae
(sin. Pseudomonas rubrilineans)

Sintomas:
Os sintomas podem ser divididos em dois grupos:
.Estrias nas folhas: Estrias finas, mais ou menos
uniformes em largura, e de cor vermelha, mais localizadas
na base das folhas, mas podem se estender por todo o
limbo foliar, a união das estrias podem levar a grandes
áreas vermelhas.
.Morte do topo: As folhas do cartucho morrem após a
ocorrência da podridão interna no meristema apical e os
nós afetadas adquirem cor marrom a vermelho. O
cartucho foliar se destaca facilmente e apresenta um forte
mau cheiro.

Importância econômica:
É importante em áreas localizadas no sul de São Paulo e
norte do Paraná.

Transmissão ou Disseminação:
Vento e Chuva.

Controle:
Variedade resistente.

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Gomose
Agente causal:
Xanthomonas axonopodis pv. vasculorum

Sintomas:
Nas folhas são observadas estrias avermelhadas que
acompanham longitudinalmente o comprimento da lâmina e
bainha foliar. Nas variedades suscetíveis, essas estrias
podem atingir o colmo e a infecção se tornar sistêmica
causando clorose das folhas, em alguns casos pode provocar
a morte do broto terminal. Contudo, o sintoma mais
importante é a presença de uma substância gomosa no
interior dos colmos, que causa sérios problemas durante o
processo de industrialização do açúcar. Essa goma pode ser
visualizada em seções de colmos recentemente cortados de
plantas suscetíveis sob condições favoráveis à doença

Importância econômica:
Vem se tornando importante na colheita mecanizada,
podendo causar quebra na produtividade do açúcar de até
10%.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, Chuva, mudas contaminadas e equipamentos.

Controle:
Mudas sadias;
Variedade Resistente.

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Estria Mosqueada
Agente causal:
Herbaspirillum rubrisubalbicans
(sin. Pseudomonas rubrisubalbicans)

Sintomas:
Doença restrita ao limbo foliar e em condições naturais
raramente ataca outras partes da planta. As estrias são
estreitas com 1 a 3 mm de largura e comprimento
variando, podendo atingir toda a extensão da folha,
acompanhando a nervura secundaria. As estrias podem
apresentar cor vermelha, amarelada e esbranquiçada e
não se observa exudato bacteriano nas folhas. A doença
não chega a causar morte do ponteiro da planta.

Importância econômica:
Pouca, ocorrendo em regiões restritas do Brasil.

Transmissão ou Disseminação:
Chuva, vento e equipamentos.

Controle:
Desnecessário.

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Mosaico
Agente causal:
Sugarcane mosaic virus

Sintomas:
Aparência mosaicada das folhas, principalmente nas
novas, com diferentes graus e proporções de manchas
verde-normal e verde-pálido, dependendo da variedade e
da estirpe do vírus.

Importância econômica:
Pode causar até 60% de redução na produtividade em
variedades suscetíveis.

Transmissão e ou Disseminação:
Toletes contaminados e pulgões como vetores biológicos.

Controle:
Variedade resistente;
Roguing;
Mudas sadias.

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Amarelinho
Agente causal:
Sugarcane yellow leaf virus

Sintomas:
Amarelecimento da nervura central das folhas na face
abaxial, seguido do limbo foliar. As folhas mais velhas,
sexta ou sétima a partir do ápice, apresentam uma
coloração vermelha na face adaxial da nervura central e,
posteriormente, uma perda de pigmentação distribui-se
por toda a folha, progredindo do ápice para a base, sendo
eventualmente seguida pela necrose do tecido.
Raízes e colmos mostram crescimento reduzido e,
consequentemente, a produção é significativamente
prejudicada

Importância econômica:
Causa perdas de até 80% na produtividade, doença
responsável pela ultima grande epidemia do setor.

Transmissão e ou Disseminação:
Toletes contaminados e pulgões como vetores biológicos.

Controle:
Variedade resistente;
Roguing;
Mudas sadias.

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Literatura

• BERGAMIN FILHO, A.; AMORIM L.; CARDOSO, C.O.N.; IRVINE, J.E.; SILVA, W.M. Carvão da cana-de-açúcar e sua epidemiologia.Boletim Técnico Copersucar. Ed. Especial, 1987.
• MARTINS, J.D.; BUENO, C.R.N.C.; SANGUINO, A.; MENTEN, J.O.M. Fungitoxicidade in vitro para controle de Curvularia spp. associado à sementes verdadeiras de cana-de-açúcar. In. XXXIX
Congresso Paulista de Fitopatologia, Salvador, Bahia. Fitopatologia Brasileira, v.31. suplemento. 2006.
• TOKESHI, H. Doenças da cana de açúcar. PLANALSUCAR, 1977.
• TOKESHI, H. . Doenças da cana-de-açúcar (híbridos de Saccharum spp.) In: KIMATI, H.;AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. (Eds.). Manualde Fitopatologia.
São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1997. v.2, p.207-225.
• BITANCOURT, A.A. As doenças da cana de açúcar no Brasil. Biológico, São Paulo, v.6, n.6, p.137-143, 1940.
• CAMINHA FILHO, A. Doenças da cana de açúcar no Brasil. Rodriguesia, v.2, p.191-196, 1936.
• CARVALHO, M.L.V. Ocorrência e caracterização de Xanthomonas campestris em cana-de-açúcar (Saccharum spp.) nos Estados de São Paulo e Paraná. Piracicaba: 1991. 76f. [Dissertação
(Mestrado) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo].
• DANTAS, B. Contribuição para a história da “gomose” da cana-de-açúcar em Pernambuco e no Brasil. Bol. Téc. Inst. Agron. Nordeste, n.11, p.3-17, 1960.
• HUGHES, C.G. Gumming disease. In: MARTIN, J.P.; ABBOTT, E.V.; HUGHES, C.G. (Eds.). Sugar-cane diseases of the world. Amsterdam: Elsevier Publisher, 1961. p.54-76.
• ALMEIDA, I.M.G. Bacterial diseases of sugarcane in Brazil. In: RAO, G.P.; GILLASPIE JR., A.G.; UPADHYAYA, P.P.; BERGAMIN FILHO, A.; AGNIHOTRI, V.P.; CHEN, C.T. (Eds.). Current trends in
sugarcane pathology. Delhi: International Books & Periodicals Supply Service, 1994. p.73-84.
• EGAN, B.T. 1989. Chlorotic streak. pp. 247-262. In: Diseases of Sugarcane: Major Diseases. Eds. C. RICAUD, B.T. EGAN, A.G. GILLASPIE, JR., & C.G. HUGHES. Elsevier, Amsterdam. Egan, B.T.
1991. Notes on sugarcane diseases in Papua New Guinea. ISSCT Tech. Newsl. No. 91/3.
• GILLASPIE, A.G., JR., MOCK, R.G. & HEARON, S.S. 1984. Status of identification of sugarcane mosaic virus strains worldwide. Maize Virus Dis. Newsl. 1:30-32.
• KOIKE, H. & GILLASPIE, A.G., JR. 1989. Mosaic. pp. 301-322. In: Diseases of Sugarcane: Major Diseases. Eds. C. Ricaud, B.T. Egan, A.G. Gillaspie, Jr. & C.G. Hughes. Elsevier, Amsterdam.
• SHUKLA, D.D. & WARD, C.W. 1989. Structure of potyvirus coat proteins and its application in the taxonomy of the potyvirus group. Adv. in Virus Res. 36:273-314.
• SHUKLA, D.D., TOSIC, M., JILKA, J., FORD, R.E., TOLER, R.W. & LANGHAM, M.A.C. 1989. Taxonomy of potyviruses infecting maize, sorghum and sugarcane in Australia and the United States
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• TOSIC, M., FORD, R.E., SHUKLA, D.D. & JILKA, J. 1990. Differentiation of sugarcane, maize dwarf, Johnsongrass and sorghum mosaic viruses based on reactions of oat and some sorghum
cultivars. Plant Dis. 7 4(8):549-552.
• FRISON, E.A. AND PUTTER, C.A.J. (eds.). 1993. FAO/IBPGR Technical Guidelines for the Safe Movement of Sugarcane Germplasm. Food and Agriculture Organization of the United Nations,
Rome/ International Board for Plant Genetic Resources, Rome.

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