Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
lindemuthianum)
Introdução
A doença foi identificada pela primeira vez em 1875 na Alemanha, desde então estudos
comprovaram que a antracnose é de difícil controle devido o fungo se especializar em diferentes
variedades de feijão, além de sobreviverem em restos culturas e de outras maneiras.
Os esporos do fungo são dispersos de várias formas, como foi citado anteriormente,
após serem dispersos, os esporos são fixados nas partes áreas da planta e dessa forma começar a
infeccionar o hospedeiro (Feijão). O fungo consegue disseminar de forma acelerada, exemplo:
Uma chuva forte pode espalhar os esporos até 4,5 metros da planta hospedeira, assim o esporo
irá hospedar nas novas plantas que estavam ao redor do feijoeiro infectado.
Sintomas da antracnose podem ser observados em toda parte aérea da planta. Quando a
doença afeta plântulas, observam-se lesões pequenas de coloração marrom ou preta nos
cotilédones. O hipocótilo pode apresentar lesões alongadas, superficiais ou deprimidas, podendo
ocorrer o estrangulamento do hipocótilo e morte da plântula. No entanto, os sintomas típicos
desta doença são lesões necróticas de coloração marrom-escura nas nervuras na face inferior da
Tratamento de sementes contra a Antracnose do Feijoeiro (Colletotrichum
lindemuthianum)
folha. Às vezes estas lesões podem ser vistas na face superior das folhas, quando então uma
região clorótica desenvolve-se ao lado das manchas necróticas e as folhas tendem a curvar-se
para baixo. Em ataques severos, as lesões estendem-se ao limbo foliar ao redor das áreas
afetadas nas nervuras, resultando em necrose de parte do tecido foliar (Souza, 2017, ed. 214)
Os sintomas geralmente seguem este padrão: Lesões produzidas no caule; pecíolos são
alongadas escuras e às vezes deprimidas; nas vagens são geralmente circulares e deprimidas e
apresentam coloração marrom, com os bordos escuros e salientes, circundados por um anel
pardo-avermelhado. As lesões podem coalescer e cobrir parcialmente as vagens. Sementes
infectadas são geralmente descoloridas e podem apresentar lesões levemente deprimidas e de
coloração marrom (Souza, 2017, ed. 214)
Por se tratar de um fungo os métodos de controle são parecidos com outros tipos de
doenças em outras culturas causadas por fungos. Envolve: Rotação de cultura, tratamento de
sementes, sementes de boa qualidade, desinfecção de máquinas agrícolas, eliminação de restos
culturais, variedades resistentes, controle químico e etc.
O uso de cultivares resistente pode ser empregado nas lavouras, exemplos de cultivares
resistente: Diamante negro, FT – Bonito, IAPAR – 80, IAC – Carioca Pyatã, IAC – Carioca
Akytã, IAC – Carioca Aruã, IAC – Carioca Eté, IAC – Uma, IAC – Carioca Tobyatã, BRS
Pontal.
Metodologia
Com base nos resultados obtidos sobre a correlação entre a incidência de plantas de
feijão com sintomas de antracnose e a infecção de sementes por C. lindemuthinum, neste
trabalho, bem como de outros pesquisadores, sugere-se que, o aceite ou recusa de campos de
produção de sementes não deve ser baseado somente nas inspeções de campo, mas nesta prática
aliada à análise de sanidade das sementes em laboratório.