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Monitoramento de pragas na

cultura do milho
Maria Clara, Luis Filipe, Luiza Emiliano, Paulo Vitor e Heitor Fernandes

O trabalho teve início com os integrantes do grupo entrando em contato com o


responsável da área de fruticultura do campus, para ter acesso às informações da
cultura do milho como o tamanho da área em que está plantado, as pragas e doenças
comuns, os métodos de controle, o tipo do milho sendo ele transgênico, os inimigos
naturais das pragas chaves . Foram feitas pesquisas sobre a cultura no site da
EMBRAPA, sendo assim todas informações contidas no vídeo e no relatório foram
retiradas dele.

O milho é uma planta da família Poácea, originária da América Central. Com grande
capacidade de adaptação a diversos climas, é plantado em praticamente todas as
regiões do mundo, nos hemisférios Norte e Sul, no nível do mar e em regiões
montanhosas, em climas úmidos e em regiões secas.
É extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido às suas
qualidades nutricionais. O maior produtor mundial são os Estados Unidos. No Brasil,
que também é um grande produtor e exportador, São Paulo e Paraná são os estados
líderes na sua produção.

Ele aponta o faturamento bruto da agricultura e pecuária do país. Para 2023 o valor
estimado do VBP é de R$1,229 trilhão, 4,7% a mais do obtido em 2022, quando o
faturamento bruto agrícola foi de R$ 1,173 trilhão. Junto com a soja, o milho está
impulsionando o crescimento agrícola nacional.

O manejo integrado de pragas (MIP) é definido como “uso de táticas de controle,


isoladamente ou associadas harmoniosamente, numa estratégia baseada em análises
de custo/benefício, que levam em conta o interesse e/ou o impacto sobre os produtores,
sociedade e o ambiente.

Como doenças comuns no milho temos às ferrugens polissora, comum e tropical;


macha-de-diplopia.
A ferrugem polissora é considerada a mais destrutiva e agressiva na cultura do milho. É
causada pelo fungo Puccinia polysora e se desenvolve principalmente na parte superior
da folha.
Ferrugem tropical o fungo que causa ela é Physopella zeae. Os sintomas ocorrem em
ambas as faces da folha e as pústulas são dispostas em pequenos grupos, paralelos à
nervura.
A ferrugem comum do milho é considerada a menos severa se comparada às outras
ferrugens do milho. É causada pelo fungo Puccinia sorghi.
Os sintomas da mancha-de-diplodia podem ocorrer em todas as folhas, incluindo as
folhas das espigas. As lesões iniciais apresentam coloração palha a marrom-clara, com
bordas definidas e, predominantemente, com presença de halo amarelado

Foi encontrado na cultura o CARVÃO DO MILHO que é causado pelo crescimento do


fungo Ustilago maydis, que se desenvolve em condições de alta umidade, baixa
polinização ou danos causados nas espigas por insetos ou equipamentos.
Depois que a planta é infectada, as células dos fungos se dividem rapidamente e se
expandem. Isso leva a grandes galhas cinzas que contêm esporos pretos, geralmente
na ponta da espiga de milho; que diminuem o rendimento de grãos de 9% a 40%.

• Imagem do carvão do milho encontrado na cultura do campus.

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O tamanho da área é 1,2ha.
As pragas-chaves que observamos na cultura é o pulgão do milho que prejudica tendo
espigas mal formadas, ataca severamente o pendão; lagarta-do- cartucho que danifica
a folha raspando e perfurando, destrói o cartucho e a espiga e a cochonilha causando o
enfraquecimento da planta porque elas sugam a seiva e injetam toxinas . A praga que
causa maior dano a cultura é a lagarta-do- cartucho, causa 10% a 40% de dano, no
campus por ser milho transgênico não chega a causar 10%

Para evitar a multiplicação das pragas-chaves deve-se ter um ambiente com adubação
equilibrada; ter um sistema de irrigação para que mantenha a umidade do local e
plantas; evitar ausência de nutrientes; ter a cultura em uma área com bastante luz solar;
ter inimigos naturais praticando o controle biológico.

Temos inimigos naturais que atuam de forma gratuita e benéfica.


Para o Pulgão do milho temos a joaninha, ela preda 50 a 200 pulgões por dia.
Para a Cochonilha tem joaninha, também comendo de 50 a 200 cochonilhas por dia.

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E a Lagarta-do-cartucho temos a tesourinha, ela come lagartas na fase ninfal e adulta,
na fase ninfal chega a comer 12 por dia e na adulta 21 lagartas.

Para favorecer a manutenção e reprodução desses inimigos naturais devemos evitar


inseticidas pois muitos não são seletivos assim prejudicado a joaninha e a tesourinha,
manter o ambiente úmido com a irrigação, plantar perto da cultura flores cheirosas,
coloridas e que produzem pólen como o Gerânio de cheiro.

• Inimigos naturais

Como tática de controle não a necessidade de usar o método químico como pesticidas
e inseticidas pois não a infestação o suficiente para uso por ser milho transgênico
. Uma tática que pode ser adotada é o controle biológico usando a joaninha para o
pulgão do milho e cochonilha e para a lagarta-do-cartucho a tesourinha.

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Para monitorar a presença de pragas deve ser planejado e feita a amostragem de
organismo prejudiciais. No Campus não há um quantitativo de Praga suficiente para ser
feito a amostragem.

Para o Pulgão do milho, deve ser monitorado desde o estágio v4 até o início da fase
reprodutiva. Recomenda-se examinar 100 plantas em cada um a cinco hectares de
forma aleatória, deve-se observar principalmente na região do cartucho.

Para a Lagarta-do-cartucho, recomenda-se fazer na fase vegetativa do milho,


amostragem ideal para monitoramento dela é de 1 ponto para cada 10 hectares. Cada
um destes pontos deve ter a contagem em 10 metros lineares de plantas totais e
plantas com dano de S.

Para a Cochonilha, as plantas devem ser monitoradas mensalmente no período


vegetativo e semanalmente no período de frutificação, amostragem deve ser realizada
ao acaso, em ramos, folhas e frutas.

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