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joel 1

REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

EDITORA
CENTRO EDUCACIONAL SEM FRONTEIRAS

R454

Revista mais educação [recurso eletrônico] / [Editora chefe] Prof.ª


Mestre Fatima Ramalho Lefone - Vol. 5, n. 1 (Março 2022) -. São
Caetano do Sul: Editora Centro Educacional Sem Fronteiras, 2022

1599p.: il. color

Mensal
Modo de acesso: <https://www.revistamaiseducacao.com/sumario-
v5-n1-2022>
ISSN:2595-9611 (on-line)
DOI: https://doi.org/10.51778/2595-9611.v5i1
Data da publicação: 31/03/2022

1.Educação. 2. Pedagogia. I Ramalho Lefone, Fatima, ed. II. Título


CDU: 37
CDD: 370

Gustavo Moura – Bibliotecário CRB-8/9587

www.revistamaiseducacao.com
E-mail: artigo@revistamaiseducacao.com

Rua Manoel Coelho, nº 600, 3º andar sala 313|314 – Centro São Caetano do Sul – SP CEP: 09510-111 Tel.: (11) 95075-4417

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

EDITORIAL CONSELHO EDITORIAL


Escrevo este editorial refletindo sobre o retorno às aulas Rodrigo da Silva Gomes
Patrícia Regina de Moraes Barillari
presenciais recomendadas na nota de esclarecimento de 27 de Lindalva Freitas
janeiro de 2022, do Conselho Nacional de Educação (CNE). Muitas Lucinéia Contiero
cidades, Brasil à fora, já retornaram presencialmente. As redes de Jayson Magno da Silva
ensino de 7 estados e 7 capitais voltaram às aulas no dia 7 de Luiz Gonzaga Lapa Júnior
fevereiro de 2022. Nas redes estaduais de Alagoas, Bahia, Mato Mário Cézar Amorim de Oliveira
Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina, o ano Marcos Serafim dos Santos
letivo começou em formato totalmente presencial. As aulas também Humberto Lourenção
foram retomadas em formato presencial nas redes municipais de Marcus Vinicius de Melo Oliveira
Boa Vista, Cuiabá, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória. As redes Alex Rodolfo Carneiro
seguem o que orienta o CNE: O retorno presencial às aulas e Hercules Guimarães Honorato
atividades educacionais deve ser a prioridade do país em relação à William Bezerra Figueiredo
educação nacional de todos os níveis, considerando os déficits de Teresa da Glória Paulo
aprendizado constatados desde o ano de 2020. No entanto, é Elias Rocha Gonçalves
Gabriel Gomes de Oliveira
absolutamente necessário adotar providências, ainda que
Jónata Ferreira de Moura
temporárias e de curto prazo, para garantir a segurança das
comunidades escolares, estudantes, professores e funcionários, EDITORA-CHEFE
suas famílias e do conjunto da sociedade inclusiva. Contudo, as Fatima Ramalho Lefone
dúvidas são muitas: Quais seriam estas providências? Elas poderiam
onerar ainda mais o trabalho docente? De que modo pais, mães REVISÃO E NORMALIZAÇÃO
e/ou outros responsáveis pelas crianças podem ajudar para o DE TEXTOS
retorno presencial seguro? O que fazer com os antivacinas? A Fatima Ramalho Lefone
situação não é nada tranquila, pelo contrário, as coisas não Rodrigo da Silva Gomes
melhoram, pois, segundo o site da Globonews (7/02/2022), menos
de 20% das crianças de 5 a 11 anos de idade no Brasil foram PROGRAMAÇÃO VISUAL E
vacinadas contra a Covid-19. A maior parte dos estados brasileiros DIAGRAMAÇÃO
vacinaram menos de 15% de crianças nessa faixa etária até o dia 7 Fabíola Larissa Tavares
de fevereiro de 2022. Para o Ministério da Saúde, alguns estados
PROJETO GRÁFICO
alegaram uma desatualização dos dados uma vez que alguns
Mônica Magalnik
municípios estão com dificuldade em inserir os números no Sistema
de Informações do Programa Nacional de Imunizações. É o caso de COPYRIGTH
Rio de Janeiro, Goiás e Paraíba. Segundo essas Secretarias de Saúde, REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
o número real de vacinados deve ser maior do que o contabilizado Editora Centro Educacional Sem
até o dia 7 de fevereiro de 2022 por conta dessa dificuldade de Fronteiras (Março, 2022) - SP
acesso ao sistema do Ministério da Saúde. Mesmo existindo essa
desatualização no sistema, é fato que ainda há muitos adultos Publicação Mensal e
antivacina, que são pai e mãe que não levam seus filhos e filhas para multidisciplinar vinculada a
serem imunizados, contudo querem o retorno às aulas presenciais Editora Centro Educacional Sem
para suas crianças. Expondo-as ao risco da doença e também às Fronteiras.
Os artigos assinados são de
outras e aos profissionais que trabalham em uma escola. Um responsabilidade exclusiva dos
suposto direito individual não pode sobrepor ao direito coletivo à autores e não expressam,
vida, à segurança sanitária. Se o adulto quer ser antivacina, tem de necessariamente, a opinião do
arcar com as consequências de sua decisão, não podendo circular Conselho Editorial
em locais públicos, sem acesso a locais fechados para não colocar É permitida a reprodução total ou
em risco outras pessoas que, conscientemente, foram imunizadas e parcial dos artigos desta revista,
acreditam no avança da Ciência e nos benefícios que ela pode trazer desde que citada a fonte.
à população. Desse modo, com a volta às aulas 100% presenciais em Rua Manoel Coelho, nº 600, 3º
2022, pais, mães e outros responsáveis precisam continuar atentos andar sala 313|314 - Centro
aos cuidados e protocolos contra a Covid-19, especialmente com a São Caetano do Sul – SP CEP:
variante Ômicron, que é mais contagiosa. A vacinação é o caminho 09510-111
para diminuir os riscos de um estado grave da doença e internação,
por isso os sistemas de ensino Federal, Estaduais, Municipais e do
Distrito Federal, abrangentes em todos os níveis educacionais,
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públicos ou privados, devem, segundo o CNE, considerar a aplicação dos dispositivos legais em articulação
com as normas estabelecidas por autoridades federais, estaduais, municipais e distrital dos sistemas de
ensino, para a organização das atividades escolares e execução de seus calendários e programas ao início
do 1º semestre do ano de 2022. Com campanhas dentro do espaço escolar para a vacinação de crianças
e jovens; e ainda reforçar a campanha de vacinação para adultos. Vacinação já!

Jónata Ferreira de Moura


Mestre e Doutor em Educação (Educação Matemática) pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu
em Educação da Universidade São Francisco (2015-2019) com período de estágio doutoral na Universitat
de Barcelona (09/2018-02/2019). Professor Adjunto da Universidade Federal do Maranhão
(CCSST/UFMA), atuando no curso de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Formação Docente
em Práticas Educativas (PPGFOPRED), curso de Mestrado Profissional em Educação. Coordenador do
Núcleo de Práticas Pedagógicas e Estágio (Brinquedoteca e Laboratório de Ensino) do Curso de Pedagogia.
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero e Sexualidade nas Práticas Educativas (GESEPE-
CNPQ/UFMA). Vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Histórias de Formação de Professores que
Ensinam Matemática (HIFOPEM-CNPQ/USF). Membro da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
(SBEM), atuando como 2º tesoureiro da Regional do Maranhão, e membro da Associação Brasileira de
Pesquisa (Auto) biográfica (BIOGraph). Avaliador do SINAES.

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127 A DRAMATICIDADE DO BARROCO –


SUMÁRIO “RELEITURAS COMTEMPORÂNEAS DE
OBRAS DE CARAVAGGIO”
André da Silva Freitas
12 “MOVIMENTO EDUCA ANANINDEUA”, AS
AULAS TELEVISIVAS E OS SENTIDOS DE 134 A EDUCAÇÃO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O
ENSINAR HISTÓRIA EM TEMPOS DE PLENO DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE
PANDEMIA Fernanda Cristina Correa
Francivaldo Alves Nunes
142 A EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO UMA
27 A AMBIÊNCIA ESCOLAR NUMA VISÃO IMPORTANTE CONTRIBUIÇÃO PARA A
SISTÊMICA ECONOMIA NO SÉCULO 21
João Marcos Coelho Eliane Alves de Souza
Luciene Suzarte Santos
41 A ANÁLISE DAS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO
DE MAPAS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE 156 A EDUCAÇÃO INFANTIL E A MÚSICA
GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ll Renato Ilton da Silva Aragão
Bruna Gabriele de Oliveira Araújo
Maria Lúcia Brito da Cruz 164 A FAMÍLIA E A ESCOLA; UMA PARCERIA
PARA O MELHOR DAS CRIANÇAS THE
60 A APLICAÇÃO DO LASER TERAPÊUTICO EM FAMILY AND THE SCHOOL; A PARTNERSHIP
ÚLCERAS POR PRESSÃO FOR THE BEST OF CHILDREN
Isaque Alves Souza Elisangela dos Santos de Jesus
Rafael Carneiro Silva
Aparecido Divino da Cruz 175 A FORMAÇÃO CONTINUADA NA REDE
Alex Silva da Cruz ESTADUAL DO MATO GROSSO: A
Raphael Silva da Cruz PERCEPÇÃO DE UM GRUPO DE
PROFESSORES
76 A ARTE E A EDUCAÇÃO INFANTIL Maria Paula Paulino Ramos Pinto de Castro
Carla dos Santos Carvalho Carmem Lúcia Costa Amaral

87 A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA (C.N.V) 188 A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO MUNDO


COMO INSTRUMENTO/FERRAMENTA DE Sandra Valéria da Silva Benfica
ATUAÇÃO DAS COMISSÕES DE MEDIAÇÃO
DE CONFLITOS NAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO 198 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO UNIVERSO
INFANTIL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE INFANTIL
SÃO PAULO Lucinaide Aparecida Oliveira Viana
Arlete Marques Barbosa

94 A CONTABILIDADE E O BALANCED 207 A IMPORTÂNCIA DA ROTINA NA EDUCAÇÃO


SCORECARD COMO FERRAMENTA INFANTIL
ESTRATÉGICA PARA TOMADA DE DECISÕES Juliana Garcia Santos Pereira
Mauro Lucio Batista Cazarotti
Paula Costa Pinto 216 A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO DE ESCOLA
Rodrigo Nogueira de Oliveira NA UNIDADE ESCOLAR PAULISTANA
Adalberto Alabarce

103 A CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA INFANTIL 236 A IMPORTÂNCIA DO TEATRO NA AQUISIÇÃO


NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA LEITORA DO CONHECIMENTO INFANTIL
Eleonice da Silva Gonçalves Pereira Thaisa Menezes Branco

113 A CULTURA AFRO BRASILEIRA NO 255 A INCLUSÃO ESCOLAR: IMPACTOS DO


CONTEXTO EDUCACIONAL ATENDIMENTO EDUCACIONAL
Geisa Aparecida Peral ESPECIALIZADO
Tamara de Jesus Cardoso Filgueira

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264 A INEFICÁCIA DE MÉTODOS ISENTOS DE 396 A UTILIZAÇÃO DE AERONAVES


REFLEXÃO NA RESOLUÇÃO DE REMOTAMENTE PILOTADAS (RPAS) PELA
PROBLEMÁTICAS NO ÂMBITO ESCOLAR E A POLÍCIA MILITAR
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS PARA A Marcos Jessé Caetano
PRODUÇÃO DA AUTONOMIA Alex Sandro Pacheco
Elaine Cristine dos Santos Silva
410 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NOS ANOS
272 A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Merylane dos Santos Sales Gletchen Camila Cirilio

280 A MÚSICA COMO INSTRUMENTO 417 ANÁLISE CIENCIOMÉTRICA DA PRODUÇÃO


PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIENTÍFICA SOBRE PEIXES CONTINENTAIS
Rita Rejane de Souza de Carvalho NO BRASIL
Fernanda Sousa Santos
289 A MÚSICA COMO RECURSO DA EDUCAÇÃO Calebe Bertolino Marins de Campos
Priscilla Lopes de Laia Almeida Lysa Bernardes Minasi
Aparecido Divino da Cruz
300 A ORALIDADE E A ESCRITA CRIATIVA: Alex Silva da Cruz
CAMINHOS QUE SE CRUZAM
Talita Alves Silva 431 ANÁLISE CONVERSACIONAL DE DIÁLOGOS
FICCIONAIS DO FILME ENQUANTO VOCÊ
311 A PANDEMIA E O IMPACTO NA EDUCAÇÃO DORMIA
BÁSICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS Luiz Cláudio Ribeiro Occhi
Alcione Santos
448 ARTE E EDUCAÇÃO
321 A PEDAGOGIA HOLÍSTICA COMO Adriana de Oliveira Medeiros
INSTRUMENTO PARA BRINCAR NA
EDUCAÇÃO INFANTIL 465 AS CLASSES MULTISSERIADAS E AS
Elisangela Aparecida Souza Lemes da Silva PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
333 A QUEBRA DO PARADIGMA QUE PREJUDICA Carina Aparecida de Souza
O ACESSO DO DEFICIENTE A ESCOLA
REGULAR 473 AS TECNOLOGIAS NA ALFABETIZAÇÃO E
Maria Lucidalva da Silva LETRAMENTORenata Catarina Silva Tenca
482 AUTOMEDICAÇÃO E OS PROFESSORES DA
343 A RELEVÂNCIA DA DANÇA NO PROCESSO DE REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SÃO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL PAULO
Cassia Cristina da Silva Beatriz Mendes Scolamieri

351 A RELEVÂNCIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS 491 AVALIAÇÃO MEDIADORA


PARA FORMAÇÃO CRÍTICA Cláudia Francisca de Souza Vieira
Alessandra de Araújo Silva
Ludimilla Ronqui 500 BRINCAR LIVRE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Fabiana Siqueira Braga
366 A SÍNDROME DE DOWN E SUAS
CARACTERÍSTICAS NO ENSINO 516 COMPREENDENDO O AUTISMO
Samanta Moraes de Oliveira Elma Pereira Sousa

379 A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA NA 535 CONCEITOS E PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO


ABORDAGEM DOS CONCEITOS ESPORTIVO: CONHECIMENTOS APLICÁVEIS
MATEMÁTICOS PARA OS ALUNOS DA NAS ATIVIDADES CURRICULARES
EDUCAÇÃO INFANTIL DESPORTIVAS REALIZADAS NO
Amanda Tigre CONTRATURNO ESCOLAR COM BASE NA
LITERATURA CLÁSSICA DE REFERÊNCIA
Erivelton Fernandes França

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545 CONTABILIDADE PRIVADA E A 689 EDUCAÇÃO E AS ARTES: CONFLUÊNCIA NAS


DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: ESTÉTICAS DA APRENDIZAGEM
UMA ÊNFASE NO BALANÇO SOCIAL Carla Graziela Alves
Mauro Lucio Batista Cazarotti
Paula Costa Pinto 704 EDUCAÇÃO HOSPITALAR UMA EXTENSÃO
Rodrigo Nogueira de Oliveira DA ESCOLA EM FAVOR DO APRENDIZADO
Márcia Regina Corrêa
557 CONTEXTUALIZANDO A MÚSICA NO David de Castro Fonseca
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Simone Mendes de Oliveira 718 EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PRÁTICA DE ENSINO
EFICAZ NO ACESSO À EDUCAÇÃO
570 CURRÍCULO CENTRADO EM COMPETÊNCIAS Luna Matias
NA GRADUAÇÃO: UMA LEITURA A PARTIR Nayara Raimundo da Silva
DAS DIMENSÕES HISTORICISTA E CIENTÍFICA Noeli Prestes Padilha Rivas
CONCEBIDAS POR DEWEY E RORTY Samuel Dal Piccol Gualtier
Jovina da Silva
Francisco Renato Lima 732 ENSINO DE CIÊNCIAS: TRANSIÇÃO DO 5º
PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
590 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM CRIANÇAS NA Patricia Pedroso Barros
IDADE ESCOLAR Umberto Euzebio
Jaqueline dos Santos Barbosa
749 ÉTICA, EDUCAÇÃO E ESCOLARIZAÇÃO NA
599 DEPRESSÃO EM PROFESSORES DO ENSINO FORMAÇÃO HUMANA
DA REDE PÚBLICA Francisco Aluziê Barbosa das Chagas
Wania Merbold Ramalho Glória Cristiana de Oliveira Morais
Maria do Socorro Oliveira
608 DIFIDULDADES DE APRENDIZAGEM DE
LEITURAE ESCRITA EM ALUNOS NO 763 EVASÃO NOS CURSOS EAD
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO Marcia Teresa Scolar
Priscila Braz dos Santos
775 DIALOGANDO SOBRE O COTIDIANO
623 DIREITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR ESCOLAR: FRONTEIRAS NÃO TÃO SECRETAS
MILITAR: CONSELHO DE DISCIPLINA E Fatima Ramalho Lefone
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO DISCIPLINAR
NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO 786 GESTÃO DEMOCRÁTICA – O PAPEL DO
Mauro Lucio Batista Cazarotti (PEDAGOGO GESTOR) E SUA DINÂMICA DE
EQUIPE DIRETIVA: DEMOCRATIZAÇÃO,
638 DOCUMENTOS SOBRE OS PAUXIS, COMPETÊNCIAS E ORGANIZAÇÃO DO
CONTRIBUIÇÕES PARA A DISCIPLINA TRABALHO PEDAGÓGICO
HISTÓRIA DE ÓBIDOS-PA Denise dos Santos Barros Manhaes
Lúcia Helena Alfaia de Barros Hildeci de Souza Dantas
Délio Reis Matos de Aquino
804 GESTÃO ESCOLAR E A BUSCA POR UMA
664 EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NA FAIXA ETÁRIA DE ESCOLA INCLUSIVA
ZERO A TRÊS ANOS Carla Pereira da Silva
Elaine Conceição Diogo
817 HOMESCHOLLING, SOCIEDADE SEM
682 EDUCAÇÃO BRASILEIRA E SEUS DESAFIOS ESCOLAS E ENSINO DOMICILIAR NO BRASIL
ATUAIS Janemayre Rosa Ferreira
Marilia Nunes de Souza Olimpio
Erivan Glaucio Fleury da Costa Soares 833 IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS À
Ericson dos Santos Olimpio POPULAÇÃO VIZINHA DE UM LIXÃO NO
Paula Roberta de Menezes Guimaraes MUNICÍPIO DE BACABAL-MA
Flavio José Ribeiro Guimarães Jayne de Oliveira Silva
Jerfeson de Barros Soprano Sergiane de Jesus Rocha Mendonça
Ralyne Lima de Souza Guerreiro

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844 IN(EX)CLUSÃO DE ESTUDANTES COM 906 JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE


NECESSIDADES ESPECIAIS DURANTE A ENSINO E APRENDIZAGEM NOS ANOS
PANDEMIA DA COVID-19 INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Giana Diesel Sebastiany Dayane Rodrigues Gomes Souza
Amanda Borba de Freitas Cristiana Rodrigues da Silva
Ana Júlia Munari Rassier
Bruna Carolina Hickmann 918 LA QUEEN DRAGA Y LA RECONSTRUCCIÓN
Bruna Vitória Weigel DE SUBJETIVIDADES EN LA NOVELA DE
Bruno Lemes da Silva MAYRA SANTOS FEBRES
Cristina Bohnen Hilda Beatriz Salmerón García
Daiana Frantz Conrad
Douglas Lock Araujo 931 LITERATURA AFRICANA DE LÍNGUA
Eloisa Reinke PORTUGUESA E O TEATRO EM ANGOLA
Fabiana Dalila Royer Moisés Monteiro de Melo Neto
Gabriel Morais
Giovana Rafaela Gabe 952 LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: AS
Guilherme Jacobs Pocebon CONTRIBUIÇÕES DA LUDICIDADE NO
Henrique Azeredo PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA
Igor de Oliveora Dias EDUCAÇÃO INFANTIL
Jeferson Gabriel Ribeiro dos Santos Bianca Melanias de Oliveira
Júlia Azevedo Machado
Larissa Regina Gralow 965 MENINOS NAS AULAS DE DANÇA: UM
Letícia Wagner ESTUDO PREMILINAR
Lorenzo Lieberknecht Dhein Gerusa Oliveira Mororó Aragão
Luci Helen Alves Freitas
Maria Clara Lopes Giehl 980 MÉTODOS DE ENSINO ALTERNATIVOS E
Mario Soares de Freitas COMPLEMENTARES PARA O ENSINO DE
Micaéle Gomes Rodrigues PATOLOGIA NA GRADUAÇÃO MÉDICA
Milena Oliveira dos Santos Renann Cabanêz de Castro Souza
Tatiane Inês Toillier Heck Kátia Calvi Lenzi de Almeida
Theo de Lima Goes
Vitor Emanuel Alves Zambarda 999 MÍDIAS DIGITAIS, PRODUÇÃO ESCRITA E
William Schmidt Soares LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Maria Aparecida Gomes Barbosa
856 INCLUSÃO POR MEIO DE PARCERIA ENTRE
PROFESSORES 1027 MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL –
Maria Lucia Teixeira Guerra de Mendonça ESTÍMULO PARA O DESENVOLVIENTO
Flavia Vieira INFANTIL
Rosana Petinatti da Cruz Gizelle Cristine Souza Monteiro
Marília Moraes Manhães
1039 MUSICANDO A APRENDIZAGEM NA
864 INVESTIGANDO RELAÇÕES ENTRE CRENÇAS EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTEXTUALIZAÇÃO
CONSTRUÍDAS PELO PROFESSOR INICIANTE Cleria Lima Novais
E A REALIDADE VIVIDA NA ESCOLA
Kátia Maria da Silva Lima 1048 O AUTISMO NO SISTEMA EDUCACIONAL E
Ailton Souza de Oliveira SEUS ASPECTOS NA NEUROCIÊNCIA
Regina Maria de Jesus Szuvarcfuter
878 JOGOS DIGITAIS COMO MÍDIA
AUDIOVISUAL NO ENSINO DE LÍNGUA 1059 O BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR
INGLESA Monique Reis De França
Enrique da Silva Rodrigues

888 JOGOS DIGITAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS


DA NATUREZA: O USO DO MINECRAFT
COMO RECURSO DIDÁTICO
Ismael Laurindo Costa Junior

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1074 O ENSINO DA CIRURGIA VASCULAR NA


GRADUAÇÃO A PARTIR DA LIGA 1189 O SIGNIFICADO CULTURAL DOS PREGOEIROS
ACADÊMICA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA ENQUANTO PATRIMÔNIO IMATERIAL NO
VASCULAR CONTEXTO TURÍSTICO DE SÃO LUÍS-
Samarone de Freitas Júnior MARANHÃO
Débora Costa Noleto Flávia Fernanda Santos Silva
Ester Faustino Porfírio Nobre
Gabriela Magalhães Bandeira Gomes 1203 O SURDO ENQUANTO SUJEITO ELEITORAL E
Victória Maria Faria Torres A INFLUÊNCIA DO OUVINTE NA HORA DO
Gisela Gomes Fraga VOTO
Higor Chagas Cardoso Gardenia Marques
Martinha dos Santos Barbosa Carvalho
1082 O ENSINO SOBRE FORÇA DE EMPUXO
AUXILIADO POR EXPERIMENTOS DE FÁCIL 1219 O TRABALHO DO PROFESSOR E O SENTIDO
ACESSO DA DOCÊNCIA: VIVÊNCIAS DE PROFESSORES
Wendel Vendregler Araujo Martins ESTADUAIS DO INTERIOR DE SÃO PAULO
Clóves Gonçalves Rodrigues Murilo Abreu
Edson Vaz de Andrade Roseli Fernandes Lins Caldas

1093 O LUGAR DA SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA 1240 O TRABALHO POR PROJETOS E SUA
NO ESTADO AUTOCRÁTICO BURGUÊS CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DA
Elson dos Santos Gomes Junior CONSCIÊNCIA CRÍTICA
Catia Lucia Marques de Almeida
1106 O MEDO QUE ATORMENTA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES 1249 OS CAMINHOS DA CRIANÇA NO DESENHO
Edilamar Caonetto Neusa das Dores Alvim Siqueira

1118 O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR, PRÁTICAS 1261 OS DISCURSOS DOS SUJEITOS


EMERGENTES E INOVADORAS – POR UMA CONTEMPORÂNEOS X A UNIVERSIDADE
TRIADE PEDAGÓGICA: ESCOLA Maria Aparecida Gomes Barbosa
DEMOCRÁTICA, PARTICIPATIVA E
INOVADORA
Marylin Cardoso Henrique 1278 OS IMPACTOS DA PANDEMIA DE COVID-19
Hildeci de Souza Dantas NA EDUCAÇÃO
Gezuraine Guimarães Arruda Oliveira
1139 O PAPEL DO PROFESSOR: CONTRIBUIÇÕES
NA AQUISIÇÃO DA LIBRAS PARA OS ALUNOS 1291 OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO E SUA
SURDOS INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Márcia Neves Souza DE SOCIOLOGIA: APLICAÇÃO PRÁTICA DO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO
1154 O PENSAMENTO SÓCIO-HISTÓRICO DO MÉDIO - UM DIÁLOGO NECESSÁRIO ENTRE
SÉCULO XVIII E XIX: UMA DISCUSSÃO SOBRE AS DISCIPLINAS DE DIDÁTICA,
O POSITIVISMO COMTEANO, O METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA
MATERIALISMO HISTÓRICO E SOCIOLOGIA E A METODOLOGIA DO
MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TRABALHO CIENTÍFICO
Ingrid da Mota Araújo Lima Hildeci de Souza Dantas

1165 O PROCESSO DE INTERAÇÃO DE CRIANÇAS 1313 PERCEPÇÕES DE DOCENTES DOS ANOS


COM DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DE INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE
APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA COMO A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO
ESPAÇO PEDAGÓGICO Iranilda de Moraes Bueno Arruda
Caroline Teixeira da Silva Jónata Ferreira de Moura

1178 O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA 1328 PRÁTICAS DE ESCRITA: DA ESCOLA BÁSICA À


LEITURA E DA ESCRITA UNIVERSIDADE
Barbara Russo Alves Stopa Maria Aparecida Gomes Barbosa

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1345 PRÁTICAS INCLUSIVAS DE ENSINO: UMA 1445 UM ESTUDO EPISTEMIOLÓGICO DA


ANÁLISE SOBRE A TRANSIÇÃO DO ENSINO APLICAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE
FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º PESSOAS NAS EMPRESAS
ANO) PARA O ENSINO FUNDAMENTAL Bruna Alves Epifânio
ANOS FINAIS (6º AO 9º ANO), POR UMA Mauro Lucio Batista Cazarotti
PERMANÊNCIA E CONTINUIDADE NOS Paula Costa Pinto
ESTUDOS DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA Rodrigo Nogueira de Oliveira
INTELECTUAL
Gardenia Marques 1460 UM TRABALHO SIGNIFICATIVO COM ARTES
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1359 PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM COM Camila Aguida de Oliveira Andrade
INTERATIVIDADE PELO USO DO AVA
DIARION/SALA DE AULA ENVOLVENDO 1473 UMA ANÁLISE SOBRE O ENSINO DE
PROFESSORES E ALUNOS MATEMÁTICA NA TURMA DO QUINTO ANO
Alexandre Alves Fernandes NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO
Andreia Castiglia Fernandes FUNDAMENTAL LEVINDO ROCHA, NO
Edson Roberto Oaigen MUNICÍPIO DE BAIÃO EM 2021
Elisiane Alves Fernandes Emílio Gomes Dos Reis

1375 PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSO DE 1485 UMA NOVA CLASSE DENTRO DA SOCIEDADE
LICENCIATURA EM FÍSICA DA REGIÃO PÓS-INDUSTRIAL – OS QUE PRODUZEM
NORDESTE: UMA ANÁLISE DA DISCIPLINA IDEIAS
“HISTÓRIA DA FÍSICA” Magda Beatriz de Almeida Matteucci
Weyman Thompson Gomes Henrique
Haroldo Reis Alves de Macêdo 1494 UTILIDADE DO LETRAMENTO E DO
MULTILETRAMENTO PARA O ÊXITO DO
1387 RELATO DE EXPERIÊNCIA DA OFICINA DE PROCESSO DA APRENDIZAGEM NAS SÉRIES
MINERAÇÃO DE DADOS PARA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO
TRABALHADORES DA SEGURANÇA PÚBLICA FUNDAMENTAL I E II
NO ESTADO DO ACRE COM O SOFTWARE Gardenia Marques
WEKA
Adolfo Henrique dos Santos Fernandes 1501 UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS
Jefferson Mendonça Lima INSTAGRAM E FACEBOOK, COMO VEÍCULO
Dandara Jordany Oliveira de Medeiros DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
Rafael Carneiro Silva
1399 RESILIÊNCIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA Aparecido Divino da Cruz
Greize Marly Félix Cunha de Feu Alex Silva da Cruz

1410 RESSIGNIFICANDO A AVALIAÇÃO: A 1510 UTILIZAÇÃO DO GOOGLE FORMS COMO


CONSTRUÇÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NAS AULAS
INFANTIL DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO, EM
Sandra Maria de Sousa Ferreira TEMPOS DE PANDEMIA DE SARS- COV-2
Ludimila Ferreira de Sousa Rodrigues
1418 SINDROME DE ASPERGER (SA) Misserlandia Mota da Silva
Simone Aparecida Brugugnoli Ana Cristina de Sousa Carneiro
Cristiane Alves do Nascimento
1428 TRABALHO-EDUCAÇÃO E A CONJUNTURA Elton Patrick Barbano
NACIONAL
Janiara de Lima Medeiros 1522 VIDAS SECAS: UM ESPETÁCULO SEM
PALAVRAS, MAS REPLETO DE SENTIMENTOS
E REFLEXÕES
Silvina Fátima Ramos Ribeiro

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

1531 FILOSOFIA E DIDÁTICA NO ENSINO MÉDIO


José Saraiva da Silva

1554 A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO


PRECOCE
Valéria Torres

1564 INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA EM SALA


DE AULA
Yara Regina Othero Tiossi

1573 A EDUCAÇÃO MUSICAL E SUA INFLUÊNCIA


NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Sandra Tereza Moutinho Tamer

1581 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO


INFANTIL E NOS PRIMEIROS ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Gelsonita Aparecida de Andrade

1592 OS CAMINHOS DE UMA EDUCAÇÃO


SUSTENTÁVEL
Audrey Rose Amadeu Santana Silva

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DA ROTINA NA EDUCAÇÃO


INFANTIL
Juliana Garcia Santos Pereira1

RESUMO: Esse artigo apresenta reflexões a respeito das Rotinas na Educação Infantil. As rotinas
na Educação Infantil são de suma importância. A maioria das crianças entra na escola durante os
anos abrangidos por esta fase. Tudo é novo para eles, dos professores e colegas até o próprio
prédio. Por isso, é fundamental que eles se sintam confortáveis e seguros nesse ambiente. A
aquisição de rotinas diárias contribuirá substancialmente para essa segurança. Na verdade, é
parte fundamental do projeto educativo para crianças de 0 a 6 anos. O objetivo é estabelecer
hábitos por meio de ações e atividades que se repetem periodicamente. Assim, eles sabem
exatamente onde vão estar e o que vão fazer o tempo todo. Esta forma de proceder aumenta a
sua sensação de segurança, estabilidade e pertença. As atividades diárias em sala de aula são
realizadas de acordo com um cronograma estabelecido e adaptado à idade dos alunos. Isso
permite que eles saibam o que esperar em todos os momentos e torna seu ambiente previsível.

Palavras-Chave: Confortáveis; Estabilidade; Segurança.

1Professora na Prefeitura Municipal de São Paulo.


Graduação: Licenciatura em Pedagogia.

207
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

THE IMPORTANCE OF ROUTINE IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION


ABSTRACT: This article presents reflections on Routines in Early Childhood Education. Routines in
Early Childhood Education are of paramount importance. Most children enter school during the
years covered by this phase. Everything is new to them, from the teachers and colleagues to the
building itself. Therefore, it is essential that they feel comfortable and safe in this environment.
The acquisition of daily routines will contribute substantially to this security. In fact, it is a
fundamental part of the educational project for children from 0 to 6 years old. The objective is to
establish habits through actions and activities that are repeated periodically. So they know exactly
where they are going to be and what they are going to do at all times. This way of proceeding
increases your sense of security, stability and belonging. Daily classroom activities are carried out
according to an established schedule adapted to the age of the students. This lets them know
what to expect at all times and makes their environment predictable.

Keywords: Comfortable; Stability; Safety.

208
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

INTRODUÇÃO conveniência, que não permite modificação e


pode desaparecer.
O objetivo da Educação Infantil é contribuir Ter uma rotina ajudará a criança a ter certeza
para o desenvolvimento físico, afetivo, social e do que vai acontecer, saber que está sendo
intelectual de meninos e meninas. Os métodos cuidada e protegida por um adulto significativo,
de trabalho serão baseados em vivências, e será o primeiro passo para inculcar o hábito
atividades e jogos e serão aplicados num clima da organização; isso lhes dará espaço suficiente
de afeto e confiança, para potenciar a sua para crescer, pular, se divertir e aprender sem
autoestima e integração social. Como crianças, ter que ficar em estado de alerta sem saber o
deve-se aprender regras ou diretrizes de que vai acontecer com eles.
comportamento, que são comuns em seu Rotinas e regras se sucedem de forma
ambiente. Na fase da infância, quando se trata estruturada durante a jornada escolar,
de educar, a criação de bons hábitos é mais estabelecendo diretrizes que auxiliam na
interessante do que ter amplo conhecimento. organização da sala de aula, essencial para o
De acordo com Oliveira ( 2002): desenvolvimento integral da criança.
Ao longo de muitos séculos, o cuidado e a Graças ao estabelecimento de rotinas, os
educação das crianças foram entendidos como alunos vão conhecendo progressivamente o
tarefa de responsabilidade família, ambiente ao seu redor, proporcionando-lhes
particularmente da mãe e de outras mulheres. tranquilidade e ganhando confiança, para se
Logo após o desmame, a criança pequena era adaptar a novas situações. Por outro lado, a
vista como pequeno adulto e quando etapa da Educação Infantil é considerada
atravessava a período de dependência de essencial na aquisição e aprendizado de hábitos
outros para ter atendidas suas necessidades por meio de rotinas, onde as crianças imitam o
físicas, passava a ajudar os adultos nas comportamento dos adultos, auxiliando-os em
atividades cotidianas, em que aprendiam o seu desenvolvimento moral, afetivo e social.
básico para a sua integração na vida social
(2002, p. 58).
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA E
É fundamental que as crianças possam usar
o tempo que precisam para realizar a atividade, DA ESCOLA NA TRANSMISSÃO
sem pressionar. Dessa forma, será mais fácil DE HÁBITOS E ROTINAS
para as crianças percebê-lo de forma positiva. É Nos primeiros anos de vida, o país tem papel
a forma mais eficaz de promover a fundamental na transmissão às crianças de
aprendizagem e a aquisição de conhecimentos valores, normas, hábitos, rotinas e costumes,
que esta tarefa implica. que o acompanharão por toda a vida e devem
As rotinas são muito positivas no processo ser consolidados em sala de aula por meio de
de ensino-aprendizagem, oferecendo ações pedagógicas dirigidas pelas equipes. O
estabilidade, referência e orientação espacial. país vai incutir em suas crianças estilos de vida
Uma rotina é um traje pessoal estabelecido por saudáveis e altos níveis de autonomia pessoal.
Portanto, a relação família-escola será

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essencial para o desenvolvimento harmonioso hábitos e, por fim, adquirindo maior


da criança. autonomia.
Conjunto de ações, processos, influências, Nessa fase, a criança adquire hábitos de
estruturas que intervêm no desenvolvimento saúde, higiene, ordem, nutrição, segurança e
humano de indivíduos e grupo na relação ativa prevenção que contribuem para o cuidado do
com o ambiente natural e social, e social, num próprio corpo e dos dois espaços em que se
determinado contexto de relações entre desenvolve no cotidiano, para uma autonomia
grupos e classes sociais (LIBÂNEO, 2000, p.22). progressiva, além de avanços significativos na
As crianças são totalmente responsáveis por vida social.
ambos os países e queremos que a sua Seguindo Zabalza (2010), as principais
integração social seja bem sucedida, devemos funções que desenvolveríamos ao trabalhar
acompanhá-las em todas as fases de rotinas e hábitos em um ambiente infantil
crescimento com um comportamento seriam:
exemplar. Há contrastes ou afirmações de que • Ofereça um gráfico de referência. Uma
maus hábitos durante a literatura masculina e vez aprendida a rotina correspondente, a
sustentam a literatura científica ou o criança é capaz de não se concentrar no que
crescimento adequado das mulheres. É óbvio está fazendo sem pensar ou se preocupar com
que os primeiros educadores estão na família. o que vai acontecer a seguir.
De forma complementar, a escola oferece • Funciona como um indicador de tempo,
novas diretrizes e reforça certas aprendizagens pois proporciona uma percepção sensorial de
que não ocorriam no contexto familiar. dois momentos distintos em que a atividade
Uma instituição formada por pais e filhos deve ser realizada, permitindo que você saiba o
que moram ou não juntos na mesma casa, ou que deve ser feito antes do que deve ser feito.
um grupo de pessoas ligadas pelos laços de • Fortalecer os processos de captura
sangue podendo incluir tios, tias e primos, cognitiva, referindo-se às diferentes estruturas
como também todos os indivíduos que que representam as diferentes atividades a
procedem de um progenitor comum (CHINOY, serem realizadas.
2008, p.545). • Desenvolver virtualidades cognitivas e
A etapa da Educação Infantil é considerada afetivas ao nível metodológico devido às
mais importante para a aquisição, assimilação possibilidades de aprendizagem posterior que
e aprendizado de hábitos, por meio de rotinas, quando crianças não terão respeito pela
pois as crianças são verdadeiros imitadores, aquisição de estratégias de planeamento e
dois adultos ao seu redor e que estão em organização da aprendizagem.
contato contínuo com elas. A inculcação de A sequência ideal para o aprendizado de
hábitos na etapa da Educação Infantil auxilia no rotinas e hábitos nesta etapa educacional, é
desenvolvimento moral, afetivo e social da importante generalizar o aprendizado para
criação, além de facilitar ou aprender diversas ambientes que não sejam estritamente
atividades não cotidianas, internalizando esses educacionais. É importante que a família

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trabalhe essas atividades com as crianças em e sistematizar adequadamente essa


um ambiente familiar e social. aprendizagem, sempre seguindo a mesma
Por meio de hábitos e rotinas, introduzimos ordem nas atividades e mencionando de forma
às crianças no mundo da segurança, dois limites clara e com alguma frequência por do professor
e o conhecimento do seu ambiente. É uma o nome da rotina a ser trabalhada. Dessa
forma de oferecer um ambiente calmo e forma, as crianças se sentirão seguras para
estável para aprender e ser educado de forma realizar rotinas e alcançar altos níveis de
construtiva, formando uma personalidade autonomia e equilíbrio pessoal.
segura e consciente. Por meio da metodologia ativa e
Os hábitos são os primeiros alicerces para participativa, os protagonistas do processo de
uma boa base na aquisição de um determinado ensino e aprendizagem serão as crianças. Além
conhecimento. Devem ser implementadas por disso, poderão realizar as ações propostas
meio de rotinas, tanto na sala de aula quanto sobre hábitos e rotinas básicas de higiene,
no ambiente familiar. alimentação e descanso de forma autônoma,
Costuma-se dizer que a família educa e a sendo esse aprendizado significativo, útil ao
escola ensina, ou seja, à família cabe oferecer à longo de suas vidas. Parece que ao longo do
criança e ao adolescente a pauta ética para a processo o professor tentará manter as
vida em sociedade e à escola instruí-los, para crianças motivadas, sempre mantendo ou se
que possam fazer frente às exigências interessando pelo que deve ser feito.
competitivas do mundo na luta pela O desenvolvimento da autonomia pessoal,
sobrevivência. Talvez essa seja uma concepção por meio de hábitos e rotinas, favorece a
por demais simplista para equacionar as autoestima das crianças, para que possam
relações entre a família e a escola em nossos realizar essas ações de forma autônoma para
dias, mas qualquer avanço na discussão de até que se sintam mais motivadas, dispostas e
onde vai o papel da família e onde começa o da valorizadas. Eles mesmos podem ver ou
escola nos conduziria a outro patamar de progredir no que estão fazendo.
considerações que extrapolam os limites da Hábitos e rotinas na educação infantil devem
contestação à pergunta formulada (OSÓRIO, agora transcender a mera segurança espacial e
1996, p.82). familiar de criação para proporcionar e
É fundamental respeitar os princípios do estender a segurança aos campos da
desenvolvimento cognitivo e sócio afetivo, temporalidade e das relações sociais para a
mantendo uma organização do tempo ou família, tudo isso visando, não nos falta, a
possibilidades mais naturais, sem forçar o ritmo aquisição de impostos mais elevados sobre a
da atividade e mantendo certas constantes de autonomia pessoal.
tempo. Para favorecer o desenvolvimento das
No entanto, como toda aprendizagem e crianças, equilibrando seu estado físico e
ainda mais no caso da educação infantil, é mental, os hábitos e rotinas estabelecidas
necessário estabelecer diretrizes devem estar intimamente relacionados no
metodológicas que contribuam para organizar ambiente escolar e no contexto familiar,

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portanto, os professores e o país devem ter As rotinas também são eficazes no


uma boa comunicação entre eles, conhecendo gerenciamento de comportamentos negativos,
momentos em que Hábitos e rotinas estão principalmente quando se trata de lidar com
sendo trabalhados e participando transições para novas tarefas. As rotinas
constantemente de ambas as áreas. permitem que as crianças se preparem
emocionalmente para as mudanças que estão
AS CONTRIBUIÇÕES DA por vir. Por exemplo, uma criança saberá que
certas coisas acontecem enquanto ela se
ROTINA NAS ESCOLAS DE prepara para dormir e, à medida que avança na
EDUCAÇÃO INFANTIL rotina, também saberá o que se espera dela
As rotinas são importantes para todos, mas quando a tarefa for concluída.
são especialmente para crianças pequenas, De acordo com Dahlberg, Moss e Pence apud
pois permitem que as crianças naveguem no Tristão (2003, p.72):
desafio contínuo de aprender coisas novas a A aprendizagem não é um ato cognitivo
partir dos limites seguros e reconfortantes individual realizado quase em isolamento na
criados pelas rotinas. cabeça da criança. A aprendizagem é uma
Como afirma Batista (2001, p.2): atividade cooperativa e comunicativa, na qual
É importante dizer que a grande maioria das as crianças constroem conhecimentos, dão
crianças pequenas que frequentam esta significado ao mundo, junto aos adultos e,
instituição passam nela, aproximadamente, igualmente importante, com outras crianças:
doze horas diária. O tempo de convívio com por isso enfatizamos que a criança pequena
outras pessoas, outros objetos, outros espaços como aprendiz é um co-contrutor ativo. A
e outros tempos torna-se muito reduzido. Este aprendizagem não é a transmissão de
dado revela que o tempo-espaço da creche conhecimentos que conduz a criança a
exerce na vida da criança um papel resultados pré-ordenados, nem a criança é um
fundamental e distinto dos demais tempos e receptor e reprodutor passivo.
espaços (escola, família, rua, entre outros), Algumas das habilidades importantes que as
exigindo que seja pensado, discutido, refletido crianças aprendem por meio de rotinas
e pesquisado. incluem: autocontrole, comportamento
As rotinas são importantes porque dão às positivo e habilidades sociais. As rotinas podem
crianças uma sensação de segurança e controle até ajudar a fortalecer o relacionamento entre
sobre seu ambiente. As crianças aprendem o você e seu filho, pois as lutas pelo poder são
que esperar em vários momentos do dia e, à significativamente reduzidas.
medida que começam a participar dessas As rotinas ajudam as crianças a aprender
rotinas, experimentam uma sensação de como seu mundo está organizado e o que elas
controle e satisfação por serem capazes de precisam fazer para interagir com sucesso
realizar parte ou todas as tarefas associadas à nesse mundo. Por exemplo, depois de acordar,
rotina. precisa se vestir e tomar café da manhã antes
de se preparar para ir para a creche.

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

O nível de confiança de uma criança também


começará a aumentar à medida que ela se
tornar cada vez mais bem-sucedida na
execução dessas tarefas. As crianças podem
inicialmente não conseguir se vestir sozinhas,
mas desenvolverão lentamente as habilidades
necessárias e logo serão capazes de realizar a
tarefa sozinhas.
As rotinas darão a cada criança uma
sensação de continuidade ao longo do dia,
além de permitir que saibam o que esperar a
seguir. Dentro das rotinas, as crianças também
aprendem métodos associados à matemática e
ao sequenciamento: usados para seguir uma
sequência ordenada de atividades, determinar
relações entre elementos, contar e fazer
cálculos simples.
As habilidades sociais também podem ser
ensinadas por meio de rotinas como boas-
vindas, despedidas, troca de turnos e horários
em grupo. Ao ensinar às crianças quais
comportamentos são apropriados e em que
momentos, pode ensiná-las a iniciar conversas
e interagir com outras pessoas. As rotinas
podem dar aos educadores e pais a chance de
praticar conversas com seus filhos, além de
fornecer uma oportunidade para a criança
iniciar uma conversa. As crianças podem
informar aos educadores e pais quando é hora
de uma rotina, bem como o que vem a seguir
na rotina.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando bebês e crianças pequenas fazem parte de atividades e rotinas familiares, eles
desenvolvem relacionamentos com as pessoas com quem interagem e ganham um sentimento
de pertencimento e autoconfiança.
À medida que crianças crescem, elas podem seguir rotinas, demonstrar independência
emergente e ajustar-se às mudanças com mais facilidade.
A rotina preocupa em promover o desenvolvimento integral e a construção da autonomia
infantil deve seguir uma abordagem pedagógica que proporcione situações em que a criança
possa vivenciar as mais diversas experiências, fazer escolhas, toar decisões, socializar conquistas
e descobertas, favorecendo a integração criança – criança e criança – professor.
A rotina é intercalada por um pouco de espontaneidade com certa orientação. Lembrando
sempre que os ritmos da criança e da classe devem ser respeitados.
A Rotina como contexto de aprendizagem rompe com o paradigma de um planejamento
fixo, estático e pré-elaborado, passando a ser um conjunto de aspectos planejados com
flexibilidade para encarar as diferentes realidades, de acordo com os objetivos a serem
alcançados, dando voz ativa ao grupo que a prática, garantindo o sucesso do desenvolvimento
integral da criança.

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REFERÊNCIAS
BATISTA, Rosa. A rotina no dia-a-dia da creche: entre o proposto e o vivido. (dissertação
de mestrado ). PPGE/UFSC, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação infantil.


Brasília: MEC/SEF, 1998.

CHINOY, Ely. Sociedade: uma introdução à sociologia. 20. ed São Paulo: Pensamento-cultrix,
2008.

DAHLBERG, G.; MOSS, P.; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira infância:


perspectivas pós-modernas. Tradução Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, Para quê?. 3ed. São Paulo: Cortez, 2000.

OLIVEIRA, Z. de M. R. de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,


2002.

OSÓRIO, L. C. Família hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

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