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Brasília - DF
2021
FRNANDA APARECIDA PIRES MACIEL
Brasília – DF
2021
Dedicatória
Resumo:
O presente trabalho teve o objetivo de abordar um tema de muita relevância
atualmente, pois estamos enfrentando a pandemia da Covid 19. Devido ao momento
delicado, o artigo analisa resultados de pesquisas bibliográficas no qual foi baseado
retratando a importância da tecnologia na educação, com papel mediador no
trabalho dos gestores, professores e alunos e os impactos sócio educacionais
causados em consequência da Pandemia. O estudo proposto evidência as
dificuldades que os gestores enfrentaram durante o início do isolamento social,
havendo assim a necessidade de criar estratégias e adotar os recursos tecnológicos
como ferramenta essencial de trabalho, afim de amenizar os impactos negativos que
a Covid 19 trouxe para a sociedade. O estudo também traz reflexões sobre a
Educação Infantil e as séries iniciais do Ensino Fundamental da maneira que foram
impactadas em decorrência da pandemia. Este artigo foi fundamentado em uma
revisão bibliográfica, que consistiu em pesquisas no Capes, Google Acadêmico e
Scielo e demais periódicos.
1. INTRODUÇÃO
Uma crise sempre traz mudanças, para o bem ou para o mal. Além de ter o
potencial de nos transformar em pessoas mais humanas, pois nos faz enxergar o
melhor e o pior de nós mesmos FALABRETTI (2020). Com a crise do novo corona-
vírus nos deparamos com situações muito adversas em que demonstram o quanto a
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nossa sociedade pode estar vulnerável a diversas crises: como uma crise sanitária
global que atinge a saúde a educação e a economia de um país, trazendo graves
consequências, que resultam em uma crise humanitária. De acordo com o relatório
da UNESCO, a crise de COVID-19 afastou aproximadamente 1,2 bilhões de
estudantes das escolas em todos os continentes. Observamos o quanto essas crises
abalam a sociedade, em todas as suas camadas principalmente na área da saúde e
da educação. Como afirma FALABRETTI (2021).
1
Conf. https://pt.unesco.org/news/unesco-mostra-que-40-dos-paises-pobres-nao-apoiam-os-estudantes-em-
situacao-risco-durante-crise. Acesso em 03 de novembro de2021
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Rio Grande do Sul (97%) e Santa Catarina (97%). Já os estados com menor
infraestrutura tecnológica são: Acre (27%), Amazonas (31%), Maranhão (36%) e
Pará (38%) (IPEIA,2021, p. 1) Diante deste cenário notamos a disparidade de
condições a acesso à internet no sistema educacional brasileiro, o que ocasiona em
alguns municípios brasileiros uma exclusão digital que vai impactar no aprendizado
de crianças e adolescentes ou seja fica evidente o grande desequilíbrio social, ainda
de acordo com a Unesco (2020)
[...] o aumento das desigualdades, muitas vezes como resultado do acesso
desigual a métodos alternativos de oferta de aprendizagem. Em
determinados contextos, os estudantes também podem ser afetados pela
falta de alimentação ou pela exposição à violência, deslocamentos, trabalho
infantil e outras condições adversas, com meninas e mulheres sendo
particularmente vulneráveis. Além disso, deve-se dar especial atenção aos
estudantes de origens vulneráveis, incluindo os que vivem na pobreza, em
zonas geograficamente remotas ou em favelas urbanas, provenientes de
minorias étnicas, migrantes e refugiados, bem como crianças com
deficiências. (UNESCO, 2020, p. 3)
Podemos refletir, que o Estado tem um papel fundamental no que diz respeito a
criar políticas de inclusão digital para estes alunos menos favorecido de baixa renda,
para que seu aprendizado não seja impactado negativamente como acontece nestes
Estados em que o acesso tecnológico não está totalmente implantado, e estas
ações se aplicam aos professores de igual forma. De acordo SAVIANI (2010). Para
que isto se efetive, a formação em educação deve garantir o acesso a todos,
inclusive a utilização de novas tecnologias, por exemplo: ambientes virtuais de
comunicação que garantem que o conhecimento chegue até o discente e ocorra a
compreensão dos princípios científicos que são transmitidos.
área urbana, outro desafio é o fato de alguns professores não possuírem formação
específica para lidar pedagogicamente com os recursos tecnológicos.
Este novo modelo que foi nos foi imposto pela pandemia traz muitos desafios
a serem superados o Ministério da saúde através do portal Saúde Brasil, publicou o
Diário de uma Pandemia, composto por conteúdo significativo para orientar pais e
crianças durante a pandemia as orientações vão de como explicar o conceito de
corona vírus através de linguagem lúdica, até a sugestão de brincadeiras, jogos e
exercícios físicos pequenas tarefas domésticas e atividades propícias à fase
Educação Infantil. O público alvo das atividades remotas emergenciais são as
crianças em fase de desenvolvimento e aprendizagem, a criança necessita conviver
com pessoas fora de seu círculo familiar a fim de melhor desenvolver suas
competências e sua capacidade de interagir socialmente. O Ministério da Educação
Brasileira, por meio do seu portal, divulgou algumas medidas que estão sendo
tomadas durante o cenário da pandemia. Dentre elas, está o curso online para
alfabetizadores no qual professores, assistentes de alfabetização coordenadores
pedagógicos, diretores escolares e igualmente, os pais poderão participar de
maneira gratuita.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
falta de acesso para o ensino remoto, estabelecendo uma tensão emocional nas
famílias entre pais e alunos. As escolas rurais ficam impossibilitadas também de ter
sucesso neste capítulo, pois muitas escolas destes locais possuem problemas
estruturais além de não promovem sinal de internet banda larga, criando desta
maneira uma barreira aos alunos do campo.
Conclui-se, portanto, que o ensino remoto no Brasil ainda tem muitas
dificuldades a serem superadas, primeiramente as famílias em condições de
vulnerabilidade social precisam ser inseridas através de ações políticas de inclusão
neste mundo digital, obviamente após superados outros problemas sociais destas
famílias e a democratização do acesso as tecnologias principalmente nas escolas
públicas.
REFERÊNCIAS
em: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3606
9. Acesso em: 03 nov. 2021
Ministério da Saúde. Diário de uma pandemia: 5 dicas para orientar pais e crianças.
[Internet]. 2020 [acesso em 3 novembro 2021 Disponível em:
<https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-exercitarmais/diario-de-uma-
pandemia-5-dicas-para-orientar-pais-ecriancas>