Você está na página 1de 22

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

FERNANDA APARECIDA PIRES MACIEL RU: 3576235

OS IMPACTOS SÓCIO-EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NAS SÉRIES INICIAIS


DO ENSINO FUNDAMENTAL EM FUNÇÃO DA PANDEMIA DA COVID 19

Brasília - DF
2021
FRNANDA APARECIDA PIRES MACIEL

OS IMPACTOS SÓCIO-EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NAS


SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM FUNÇÃO DA PANDEMIA DA
COVID 19

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito para a
obtenção do título de segunda licenciatura
em pedagogia pelo Centro Universitário
Internacional Uninter.

Brasília – DF
2021
Dedicatória

À Deus por me ajudar nesta caminhada


de estudos. Minha Mãe, meu esposo Júlio
César e filhos, pelo apoio e palavras de
conforto e incentivo ao decorrer do curso.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a coordenadora do curso de segunda licenciatura em Pedagogia do


Centro Universitário Internacional Uninter, Prof. Gisele do Rócio Cordeiro e a toda a
equipe de tutores do Centro Universitário Internacional Uninter, pela dedicação e
disponibilidade para orientações para a realização deste trabalho. A toda equipe do
polo de apoio, aqui na cidade de Ceilândia DF, em Brasília. Neste polo de apoio o
qual sou matriculada quero agradecer as atendentes Amanda, Poliana, Diana que
sempre me esclareceram dúvidas, sempre com disponibilidade para me atender
desde que ingressei na Uninter e a Weslânia Thayanara a coordenadora do polo que
sempre me esclareceu dúvidas e me deu o suporte necessário, para cumprir estas
etapas. E em especial minha amiga Perla de Jesus que me deu todo apoio para
iniciar a minha segunda licenciatura em Pedagogia, sempre me apoiando com
palavras de fé e convicção e ao meu esposo Júlio César, por sempre estar de mãos
dadas comigo nesta caminhada.
5

“Coração de estudante, há que se cuidar


da vida, há que se cuidar do mundo...
Tomar conta da amizade... Alegria e muito
sonho, espalhados no caminho, verdes,
planta e sentimento... Folhas, coração,
juventude e fé...”
(MILTON NASCIMENTO)
6

OS IMPACTOS SÓCIO-EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NAS


SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM FUNÇÃO DA PANDEMIA DA
COVID 19

FERNANDA APARECIDA PIRES MACIEL.

Resumo:
O presente trabalho teve o objetivo de abordar um tema de muita relevância
atualmente, pois estamos enfrentando a pandemia da Covid 19. Devido ao momento
delicado, o artigo analisa resultados de pesquisas bibliográficas no qual foi baseado
retratando a importância da tecnologia na educação, com papel mediador no
trabalho dos gestores, professores e alunos e os impactos sócio educacionais
causados em consequência da Pandemia. O estudo proposto evidência as
dificuldades que os gestores enfrentaram durante o início do isolamento social,
havendo assim a necessidade de criar estratégias e adotar os recursos tecnológicos
como ferramenta essencial de trabalho, afim de amenizar os impactos negativos que
a Covid 19 trouxe para a sociedade. O estudo também traz reflexões sobre a
Educação Infantil e as séries iniciais do Ensino Fundamental da maneira que foram
impactadas em decorrência da pandemia. Este artigo foi fundamentado em uma
revisão bibliográfica, que consistiu em pesquisas no Capes, Google Acadêmico e
Scielo e demais periódicos.

Palavras-chave: Tecnologia – Gestão Escolar– Trabalho Remoto – Pandemia –


Evasão escolar

1. INTRODUÇÃO

Com os novos rumos que a educação está trilhando neste período de


pandemia da Covid 19, foi preciso se adaptar há um novo cenário para superar as
dificuldades que o ano letivo se deparou. Frente a tantos desafios desta crise
sanitária que assolou a população mundial, foi preciso manter o afastamento social
para a não propagação do vírus SARS-CoV-2. E nesta condição de afastamento
social, como todas as atividades sociais precisaram parar, as escolas precisavam
pensar em uma solução viável em retomar as atividades para que o ano letivo não
7

fosse totalmente prejudicado. O estudo aqui levantado demonstra como a pandemia


do novo coronavírus afetou a sociedade e principalmente a educação, e a
preocupação era como continuar o ano escolar. É possível observar dificuldades de
gestores e famílias, pais e alunos assumindo o protagonismo de uma nova realidade
escolar em que assumem o papel principal do ensino e da aprendizagem. Nos
dados apresentados nota-se que os impactos gerados na gestão escolar atingiram
diretamente a rotina de trabalho dos profissionais, tanto no ensino como no
atendimento ao público. Desta maneira o modus operandi precisou ser repensado e
adaptado, e os gestores escolares precisaram criar estratégias para continuar a
rotina. Aderir a algumas tecnologias bem como capacitar os profissionais para o
ensino a distância foi necessário. Perante a esta situação, é importante ressaltar que
o ensino remoto que vem sendo utilizado nesta pandemia, não é classificado como
EaD (Ensino a Distância), embora ele tenha correlações com essa modalidade de
ensino, especialmente ao fato de que quem está promovendo a interação entre
professores e alunos é a tecnologia, sendo que professores e alunos estão
fisicamente distantes e separados. Quanto as famílias e estudantes, evidenciou-se a
falta de condições de adequação a esta nova realidade. A urgente necessidade do
uso dos aparelhos tecnológicos (smartphones / Computadores / Laptops), e internet
de qualidade tornou-se uma realidade para as famílias brasileiras. Partindo para o
ponto social, a dificuldade do acesso à tecnologia tem sido um dos maiores
causadores da evasão escolar em alguns estados. Nesta perspectiva é que surge a
parte orientadora deste trabalho, como as famílias e os gestores da educação estão
lidando com a casualidade de ter seus filhos assistindo aulas a distância em um
pequeno intervalo de tempo? Para responder estas indagações, foi realizado um
estudo na literatura com o propósito de apresentar os impactos da pandemia do
COVID-19 na educação e possíveis soluções.

2. OS IMPACTOS DO NOVO CORONA VÍRUS E NOVA REALIDADE


ESCOLAR

Uma crise sempre traz mudanças, para o bem ou para o mal. Além de ter o
potencial de nos transformar em pessoas mais humanas, pois nos faz enxergar o
melhor e o pior de nós mesmos FALABRETTI (2020). Com a crise do novo corona-
vírus nos deparamos com situações muito adversas em que demonstram o quanto a
8

nossa sociedade pode estar vulnerável a diversas crises: como uma crise sanitária
global que atinge a saúde a educação e a economia de um país, trazendo graves
consequências, que resultam em uma crise humanitária. De acordo com o relatório
da UNESCO, a crise de COVID-19 afastou aproximadamente 1,2 bilhões de
estudantes das escolas em todos os continentes. Observamos o quanto essas crises
abalam a sociedade, em todas as suas camadas principalmente na área da saúde e
da educação. Como afirma FALABRETTI (2021).

É justamente esse papel central da Educação – da infantil à adulta – que


parece ameaçado pela crise do COVID-19. É preciso considerar que ainda
não sabemos por quanto tempo vamos ter que conviver com a necessidade
de afastamento social. Entretanto já sabemos, com certeza, que teremos
prejuízos e desafios com o impacto da pandemia na Educação. A crise do
COVID-19 aprofundou a desigualdade porque deixou evidente que, longe
dos bancos escolares, deixamos um contingente de pessoas pobres ainda
mais empobrecidas e vulneráveis. (FALABRETTI, 2021, p 38)

Portanto a realidade escolar, analisando em um panorama geral, neste


momento é caótica, visto as crises que a Covid 19 trouxe para um sistema que já era
vulnerável a diversos fatores, principalmente falando a respeito da acessibilidade
dos alunos ao ensino a distância. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios da UNESCO1 (PNAD), 21% dos estudantes de 5 a 17 anos da rede
pública brasileira não tem acesso à internet. Mais de 30% dos alunos de 3º ano do
ensino médio que frequentam a escola pública, inscritos no Enem 2018, não tinham
internet nas suas residências. Em 58% dos lares do Brasil, as crianças não têm nem
mesmo acesso a computadores, conforme a pesquisa do Comitê Gestor da Internet
no Brasil. Audrey Azoulay, diretor geral da UNESCO, enfatizou que "nunca antes
havíamos testemunhado uma mudança na educação com essa magnitude", pois de
acordo com a organização, 87% da população estudantil mundial foi afetada pela
suspensão das aulas. Isso tem sido o grande motivo de preocupação de vários
governos e instituições de ensino em muitos estados brasileiros. Todos estão frente
a um novo desafio que é oferecer o ensino de forma remota, desde o fornecimento

1
Conf. https://pt.unesco.org/news/unesco-mostra-que-40-dos-paises-pobres-nao-apoiam-os-estudantes-em-
situacao-risco-durante-crise. Acesso em 03 de novembro de2021
9

de conteúdo e apoio a professores, até orientar as famílias a enfrentar os desafios


da conectividade UNESCO (2020).

3. A TECNOLOGIA COMO O MEIO PRINCIPAL DE SE REALIZAR A


GESTÃO ESCOLAR DE MANEIRA REMOTA E O ENSINO A DISTÂNCIA.

Pandemias podem mudar os hábitos da sociedade, principalmente da


comunidade escolar que é afetada negativamente, em virtude da situação
calamitosa, ainda de acordo com (FALABERTTI), 2021.
Diante de um perigo óbvio que obrigou as escolas a fecharem as portas,
muitas apostaram nas habilidades dos seus professores e no papel
intermediário das tecnologias para transformar as residências de seus
alunos e professores em novas salas de aulas. Desta maneira foi
considerado todos os erros e acertos, 2020 será lembrado, em nossa
existência que em um ano de muitas incertezas as instituições de ensino
apoiadas pelo bom senso da nova realidade, construiu condições de realizar
um processo de ensino e aprendizagem positivo em que as tecnologias

estão sendo o principal meio para esta realização. (FALABRETTI, 2021,


p.41).

Com a pandemia da Covid 19, foi necessário que os gestores


desenvolvessem as suas habilidades para utilizar a ferramenta de maior
protagonismo na pandemia que é a Tecnologia. E através dela obter êxito em
atividades simples da gestão que passou a ser remota devido ao afastamento social.
Segundo AGOSTINI (2010), a função do gestor escolar há um tempo atrás estava
diretamente voltada a resolução de problemas administrativos ou relacionados a
supervisão de ensino e a secretaria de educação e administração de documentos
escolares. Com o advento da pandemia, toda a equipe escolar passou a ser
protagonista nas suas respectivas funções. Caso contrário não seria possível
desenvolver uma gestão de qualidade neste momento de crise sanitária. A educação
a distância assemelha-se ao ensino remoto. Segundo Alves (2011), há registros de
que a Educação a Distância – EAD possa ter surgido no Brasil por volta do século
XX. Cabe ressaltar que a Educação a Distância no Brasil só foi normatizada em
1996, e nesta data que foi criada a Secretaria de Educação a Distância (SEED). Foi
10

assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educacional Nacional (LDBEN) Nº


9.394 de 20 de dezembro de 1996. Tomou força no ano de 2000 com a
institucionalização da Rede de Educação Superior a Distância (UniRede), na qual
instituições públicas do Brasil pactuam-se em ofertar cursos de graduação e pós-
graduação e de extensão na modalidade EAD. De acordo com ARAGÃO (2010), no
ano de 2000, um consórcio de dez universidades privadas e comunitárias criaram a
marca Universidade Virtual Brasileira (UVB.BR), para a cooperação em
desenvolvimento de plataformas digitais tecnológicas comuns e a produção de
conteúdos para EAD. Conforme Alves
A Educação a Distância, modalidade de educação efetivada através do
intenso uso de tecnologias de informação e comunicação, onde professores
e alunos estão separados fisicamente no espaço e/ou no tempo, está sendo
cada vez mais utilizada na Educação Básica, Educação Superior e em
cursos abertos, entre outros. (ALVES, 2011, p. 01).
Conforme PIMENTEL E CARVALHO (2020). Com a pandemia da Covid 19
houveram mudanças, por exemplo a não necessidade de ir ao polo presencial para
assistir as aulas e nem tampouco para realizar atividades avaliativas, pois tudo é
feito no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), na plataforma virtual da instituição
de ensino e muitas vezes utiliza-se de aplicativos extras, como Google Meet, Google
Classroom, Padlet, Jamboard, objetivando ampliar a interação e interatividade. De
acordo com FARIA SALVADORI (2010)
A EAD é uma modalidade de ensino que cada vez mais está se destacando
no cenário atual, principalmente porque se adapta à diferentes realidades
dos alunos que procuram formação mediante este meio. Não se trata de
uma forma facilitada de conseguir títulos, muito menos de formação de
baixa qualidade. Trata-se de um sistema que atende as necessidades de
um público específico e está atingindo cada vez mais segmentos. (FARIA;
SALVADORI, 2010, p.16).
É possível notar que a Educação a Distância já era uma tendência inevitável,
más o que levanta outras questões de preocupação é o acesso à Educação a
Distância e Ensino Remoto. Segundo dados do INEP no Brasil apontam que das
134,153 escolas de ensino fundamental e médio presentes em todo o território
nacional, apenas 34 mil possuem acesso à internet. E destaca que os Estados com
maior infraestrutura tecnológica e maior disponibilidades de internet nas escolas são:
Distrito Federal (98%) e Mato Grosso (98%), seguidos dos Estados de Goiás (97%),
11

Rio Grande do Sul (97%) e Santa Catarina (97%). Já os estados com menor
infraestrutura tecnológica são: Acre (27%), Amazonas (31%), Maranhão (36%) e
Pará (38%) (IPEIA,2021, p. 1) Diante deste cenário notamos a disparidade de
condições a acesso à internet no sistema educacional brasileiro, o que ocasiona em
alguns municípios brasileiros uma exclusão digital que vai impactar no aprendizado
de crianças e adolescentes ou seja fica evidente o grande desequilíbrio social, ainda
de acordo com a Unesco (2020)
[...] o aumento das desigualdades, muitas vezes como resultado do acesso
desigual a métodos alternativos de oferta de aprendizagem. Em
determinados contextos, os estudantes também podem ser afetados pela
falta de alimentação ou pela exposição à violência, deslocamentos, trabalho
infantil e outras condições adversas, com meninas e mulheres sendo
particularmente vulneráveis. Além disso, deve-se dar especial atenção aos
estudantes de origens vulneráveis, incluindo os que vivem na pobreza, em
zonas geograficamente remotas ou em favelas urbanas, provenientes de
minorias étnicas, migrantes e refugiados, bem como crianças com
deficiências. (UNESCO, 2020, p. 3)
Podemos refletir, que o Estado tem um papel fundamental no que diz respeito a
criar políticas de inclusão digital para estes alunos menos favorecido de baixa renda,
para que seu aprendizado não seja impactado negativamente como acontece nestes
Estados em que o acesso tecnológico não está totalmente implantado, e estas
ações se aplicam aos professores de igual forma. De acordo SAVIANI (2010). Para
que isto se efetive, a formação em educação deve garantir o acesso a todos,
inclusive a utilização de novas tecnologias, por exemplo: ambientes virtuais de
comunicação que garantem que o conhecimento chegue até o discente e ocorra a
compreensão dos princípios científicos que são transmitidos.

4. EXCELÊNCIA NA GESTÃO ESCOLA REMOTA

Para realizar a gestão escolar com excelência de maneira remota, obviamente


implica em uma série de necessidades que precisam ser superadas pelos gestores,
como implementação de tecnologia de qualidade e habilidades dos gestores para
trabalhar com as ferramentas tecnológicas, FALABRETTI (2021) afirma,
12

A boa fórmula já está pronta e é antiga, permanecendo insuperável: uma


Educação, inclusiva, contínua e de qualidade. De maneira objetiva, no pós-
pandemia não podemos mais pensar em uma sociedade justa e
democrática sem realizarmos uma profunda inclusão digital, considerando
todas as suas facetas: o amplo acesso da população ao domínio e posse
material (computadores, gadgets etc.) e ao conhecimento técnico, ao
domínio operacional mínimo das novas tecnologias (FALABRETTI, 2021, p.
42)

É possível observar que para o sucesso do trabalho remoto na gestão escolar


é necessário, como o autor cita acima, promover a inclusão digital. As escolas
precisam dispor de ferramentas tecnológicas adequadas ao trabalho e os
professores precisam ter habilidades para trabalhar com recursos tecnológicos. E na
gestão escolar para se obter excelência é preciso implantar ações, como: promover
cursos de capacitação para trabalhar efetivamente com as Tics, acompanhar
desempenho dos gestores com as ferramentas tecnológicas, entre outras ações,
que também envolve o desenvolvimento intelectual do profissional, de acordo com
MORAN (1999)
O professor deve auxiliar o aluno a ir do concreto ao abstrato, do imediato
para o contexto, da vivência para o intelectual. Os professores, diretores,
coordenadores e administradores devem incessantemente buscar o
processo de atualização por meio de cursos de educação a distância (EaD),
de equipes de discussões relevantes, participando de projetos colaborativos

dentro e fora das instituições em que trabalham. (MORAN, 1999).

5. OS IMPACTOS SÓCIO-EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E


NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A pandemia da Covid 19, trouxe atraso no que diz respeito a aprendizagem,


acesso e permanência no ensino, podemos observar estes impactos na educação
infantil e séries iniciais do ensino fundamental. Mesmo as escolas públicas e
privadas adotando o ensino remoto enfrentou grandes dificuldades em adaptar seus
conteúdos para o formato online, neste processo os professores adaptaram da
maneira possível, contando com a participação familiar que se tornou outro fator
crucial para que os alunos avançassem no ano letivo, no intuito de menores
prejuízos na educação dos filhos, os pais colaboraram para que as crianças
13

participassem de todas as atividades, essa comunicação entre professores e alunos


aconteceu igualmente como nas atividades dos gestores. E os alunos através de
aplicativos de comunicação, videoconferência e envio de atividades nas plataformas
digitais destinadas a este fim como o Google Sala de Aula. De acordo com
(BACICH, 2015, p.31) A maior parte dos professores imigrantes digitais que
adentraram no mundo da tecnologia têm uma forma de ensinar que nem sempre
supera as expectativas, para com a maneira que os nativos digitais esperam, ou que
lhes despertem grande interesse. Podemos observar que esta situação é apenas
uma das dificuldades em meios a tantas que surgiram no ensino remoto, como
recurso emergencial para atender aos alunos. De acordo com KENSKI (2004), a
adaptação da sala de aula física para virtual trouxe mudanças para além da
linguagem observemos os apontamentos a seguir,
Estudantes e professores tornam-se desincorporados nas escolas
virtuais. Suas presenças precisam ser recuperadas por meio de novas
linguagens, que os representem e os identifiquem para todos os
demais. Linguagens que harmonizem as propostas disciplinares,
reincorporem virtualmente seus autores e criem um clima de
comunicação, sintonia e agregação entre os participantes de um
mesmo curso. (KENSKI, 2004, p. 67)

Entretanto mesmo com a utilização dos recursos tecnológicos, muitos


professores se depararam com as dificuldades de acesso, por parte das famílias que
não possuíam acesso a internet banda larga nas suas residências, fazendo-se
necessário na maioria das vezes o uso de um único celular smartphone da família
para que os alunos pudessem acessar as aulas online. Com as aulas online,
surgiram diversos desafios como por exemplo problemas de conexão e
comprometimento
nas aulas online por parte dos alunos. Vale salientar que nem todos educadores
brasileiros tiveram oportunidade de formação adequada para lidar com o novo
modelo de ensino imposto pelas ferramentas digitais, se fazendo necessário
elaborar novos princípios e medidas. Segundo COSTA (2020) o ensino remoto
utilizado no Brasil atualmente é de caráter emergencial e possui bastante
semelhança ao ensino EAD no que se refere a mediação da tecnologia, contudo os
princípios continuam de acordo com a educação presencial.
14

6. DOS IMPACTOS DA PANDEMIA PARA A VIDA FAMILIAR E ESCOLAR

No início da pandemia do vírus SARS-CoV-2, no Brasil e no restante da


população mundial as famílias não encontraram outra saída a não ser de fato
participar efetivamente da vida escolar dos filhos, porém com muitas dificuldades no
caminho, pois com o isolamento social os pais também tiveram que se adaptar à
nova realidade, além de cuidar das atividades domésticas em seus domicílios e
cuidar de tarefas relacionadas ao trabalho, muitos pais executavam suas atividades
em home office ao mesmo tempo os pais se tornaram responsáveis de auxiliar os
filhos nas atividades escolares, mesmo sem ter experiência em ensinar De acordo
com DOMINGUES (2019). A educação é um processo histórico e transitório que
sofre mudanças ao longo do tempo e de acordo com o contexto socioeconômico, do
local ao global fazendo- se necessário muitas vezes adequar as reais necessidades
do aluno e do processo de aprendizagem.

Neste contexto de isolamento social dos alunos afastados das escolas, a


tecnologia mais uma vez se torna ferramenta principal para dar suporte ao aluno e
as famílias. De acordo com a portaria nº 343 de 17 de março de 2020, o MEC
dispõe a substituição das aulas presenciais por aulas em meio digitais enquanto
durar a situação de pandemia do Covid 19. Neste aspecto todos os meios
tecnológicos como internet, mídias digitais, celulares, smartphones, televisão são
fundamentais neste processo. Observamos que foram necessárias medidas de
afastamento cabíveis a serem aplicadas por parte dos órgãos do governo, os
desafios foram grandes principalmente no início da pandemia. Contudo como a
tecnologia trabalha a favor da educação a comunidade escolar poderia ter um pouco
de expectativa para não ser um ano letivo totalmente perdido. Entretanto, a escola e
a família se deparava com outras situações de desafio, no acesso a recursos
tecnológicos, as famílias que são de baixa renda nem sempre possuem estes
recursos o que impede que uma parte dos alunos não tenham o acesso adequado
para desenvolver as atividades propostas pela escola. De acordo com Berg et al.
(2020) alertam que é preciso considerar que existirão graves consequências, como o
aumento da defasagem escolar devido às diferenças sociais e tecnológicas entre
alunos. Outro problema de conectividade sem dúvidas é o fato de algumas áreas
domiciliáreis não ter cobertura de sinal de internet, escolas rurais e até algumas em
15

área urbana, outro desafio é o fato de alguns professores não possuírem formação
específica para lidar pedagogicamente com os recursos tecnológicos.

O fechamento das escolas gera consequências sociais para as pessoas e


sociedade, tais como: aprendizado interrompido, má nutrição, confusão e
estresse para os professores, lacunas na assistência à infância, aumento na
taxa de evasão escolar e, o desafio para medir e validar o que se aprendeu
durante o ensino remoto. Huang et al. (2020)

Este novo modelo que foi nos foi imposto pela pandemia traz muitos desafios
a serem superados o Ministério da saúde através do portal Saúde Brasil, publicou o
Diário de uma Pandemia, composto por conteúdo significativo para orientar pais e
crianças durante a pandemia as orientações vão de como explicar o conceito de
corona vírus através de linguagem lúdica, até a sugestão de brincadeiras, jogos e
exercícios físicos pequenas tarefas domésticas e atividades propícias à fase
Educação Infantil. O público alvo das atividades remotas emergenciais são as
crianças em fase de desenvolvimento e aprendizagem, a criança necessita conviver
com pessoas fora de seu círculo familiar a fim de melhor desenvolver suas
competências e sua capacidade de interagir socialmente. O Ministério da Educação
Brasileira, por meio do seu portal, divulgou algumas medidas que estão sendo
tomadas durante o cenário da pandemia. Dentre elas, está o curso online para
alfabetizadores no qual professores, assistentes de alfabetização coordenadores
pedagógicos, diretores escolares e igualmente, os pais poderão participar de
maneira gratuita.

De acordo com SILVA AKA (2001) O início do processo de alfabetização é um


exemplo de aprendizagem adquirida durante a primeira infância, uma vez que desde
o desenvolvimento da linguagem, a criança passa a adquirir a habilidade de
interação e de interpretação de códigos que auxiliarão no processo de letramento.
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) traz, em seu artigo
205, a
educação como direito de todos e dever do Estado e da família, será ela promovida
e incentivada em colaboração com a sociedade. A competência do Sistema Federal
é elaborar o Plano Nacional de Educação e assegurar o processo nacional de
avaliação sobre o rendimento das escolas em todos os níveis da educação. MEC
(2020). No caso do Sistema Estadual, cabe assegurar o ensino fundamental e, ainda
oferecer com prioridade o ensino médio. Sucede com o Sistema Municipal que
16

deverá garantir o sistema infantil e atuar na oferta do ensino fundamental.


MACHADO e ANDRADE (2021)

Segundo estudos do IPEA (2020) No Brasil a educação está marcada pela


falta de recursos humanos, e materiais, regiões com alto índice de pobreza
perpetuam a pior qualidade de ensino e isto fica evidenciado através do Censo
Escolar de 2019 “44% das escolas não são atendidas por rede de água e esgoto, e
22% não contam nem mesmo com fossas sépticas. Notamos que na Educação
Brasileira existem problemas estruturais que envolvem todo o resultado do
desempenho de alunos. Ainda de acordo com o IPEA (2020, p.1). Essas condições
precárias, realidade de alguns alunos brasileiros complicam ainda mais o retorno as
aulas que precisam de maior investimento na infraestrutura.

A falta de experiências empíricas relacionadas ao ensino, a aprendizagem e a


evasão escolar é consequência das dinâmicas educacionais existentes que se
contradizem à continuidade remota das atividades educacionais, e isso atrasa todo o
processo de alfabetização agravado por não existir a estrutura adequada.
SENHORAS (2020). Como falado anteriormente os problemas da educação
brasileira são estruturais e com o ensino remoto estremece estas bases,
logicamente fica evidente as falhas quando se contradiz devido o governo não criar
políticas de inclusão e permanência para o ensino mediado pelas tecnologias. Ainda
de acordo com SENHORAS (2020) a paralização total dos processos presencias
obrigou aos alunos a estudarem de forma virtual, gerando uma quebra dos
processos de ensino aprendizagem com limitações para a absorção integral dos
conteúdos gerados por impactos negativos da pandemia.

METODOLOGIA

A metodologia de pesquisa utilizada neste artigo, foi uma Revisão


Bibliográfica. O estudo foi desenvolvido em duas etapas, em que a etapa inicial se
deu por escolher o tema, pesquisar na literatura os artigos científicos relacionados
ao tema escolhido afim de obter as informações necessárias fazendo um recorte
temporal para a revisão bibliográfica. Portanto foi realizada uma pesquisa
17

bibliográfica nos repositórios de artigos científicos, pesquisa no capes e google


acadêmico. Na segunda etapa foi feito a organização das informações e análises
obtidas no estudo, de acordo com Macedo (1995).

A pesquisa Bibliográfica é a busca de informações na literatura que


consistem na seleção de documentos que estão de acordo com o problema
da pesquisa, portanto os materiais de auxílio para a pesquisa serão livros,
enciclopédias, artigos, revistas científicas bem como trabalhos de
congressos e o devido fichamento das referências para que sejam
elencadas na identificação do material referenciado ou na bibliografia final
(MACEDO,1995).

Segundo (MARKONI E LAKATOS, 1992, p.44) “A pesquisa bibliográfica


então, pode ser considerada também como o passo inicial de toda a pesquisa
científica”. De acordo com SOUSA, A. S.; OLIVEIRA, S. O.; ALVES, L H. (2021)

A pesquisa bibliográfica é importante desde o início de uma pesquisa


cientifica, pois é através dela que começamos a agir para conhecer o
assunto a ser pesquisado, ou seja, desde o início, o pesquisador deve fazer
uma pesquisa de obras já publicadas sobre o assunto pesquisado,
investigando as conclusões e se ainda é interessante desenvolver a
pesquisa sobre esse determinado assunto. SOUSA, A. S.; OLIVEIRA, S. O.;
ALVES, L H (2021).

Ainda de acordo com SOUSA, A. S.; OLIVEIRA, S. O.; ALVES, L H . (2021).


Toda pesquisa bibliográfica se baseia em estudos da própria teoria já publicada,
desta maneira é fundamental que o pesquisador se aproprie do domínio da leitura do
conhecimento e estruturar todo o material que está sendo analisado. Feito estes
apontamentos é possível observar a importância da sistematização do material que
está sendo pesquisando para começar a desenvolver um artigo. SOUSA, A. S.;
OLIVEIRA, S. O.; ALVES, L H. (2021) mais uma vez afirmam: Na realização da
pesquisa bibliográfica o pesquisador tem que ler, refletir e escrever sobre o que
estudou, se dedicar ao estudo, para reconstruir a teoria e aprimorar os fundamentos
teóricos.
Dentro do planejamento da pesquisa para se obter sucesso delimitamos o
tema dentro do tempo e do espaço, fazendo um recorte temporal e utilizando
palavras-chaves, para as buscas dos referenciais teóricos para a produção do artigo,
18

estas palavras foram: Tecnologia na Gestão Escolar, Trabalho Remoto na


pandemia, Ensino a Distância na Pandemia da Covid 19 e Desafios na Gestão
Escolar, Acesso e Permanência na escola na pandemia. Afim de encontrar os
melhores resultados de publicações sobre o tema. Os resultados da pesquisa
apontaram que a
pandemia da COVID-19 trouxe impactos negativos e transversais na área da
Educação, potencializando o aumento da desigualdade socioeconômica e
educacional, expandido ao contexto de isolamento social, exigindo que os
profissionais da educação encontrassem alternativas tecnológicas para transmitir os
conteúdos aos alunos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A produção deste artigo possibilitou a observação do sistema brasileiro de


ensino que subitamente necessitou se adequar as medidas de segurança de
isolamento social em decorrência da pandemia da Covid 19, os estudos de autores
renomados evidenciam a importância da implementação da tecnologia a favor da
educação pois na experiência que o mundo está passando, observamos o quanto a
tecnologia possibilita superar muitos destes desafios.
Porém é possível também verificar que a implementação da tecnologia precisa
estar aliada a capacitação dos professores afim de que a mesma desempenhe o
papel devido da mesma maneira que o governo precisa criar políticas de
democratizar cada vez mais o ensino tecnológico, para que a grande parte da
população carente de baixa renda possa se inserir de maneira igual aos de classe
mais favorecida dentro da sociedade, sabemos que estas questões elas envolvem
muitos interesses políticos e, portanto não é dado a devida atenção, pois se de um
lado se verifica a carência no processo de formação continuada dos professores
para lidar com as ferramentas tecnológicas, de outro nos esbarramos mais uma vez,
a problemas de ordem financeira com a falta de investimentos nas escolas para
avançar com o ensino através da tecnologia, salvo em escolas particulares, as
escolas públicas por sua vez não tem o investimento necessário para popularizar o
ensino através da tecnologia, criando-se um grande abismo tecnológico, devido a
estes fatores a maior parte da população sofreu tanto no início da pandemia, com a
19

falta de acesso para o ensino remoto, estabelecendo uma tensão emocional nas
famílias entre pais e alunos. As escolas rurais ficam impossibilitadas também de ter
sucesso neste capítulo, pois muitas escolas destes locais possuem problemas
estruturais além de não promovem sinal de internet banda larga, criando desta
maneira uma barreira aos alunos do campo.
Conclui-se, portanto, que o ensino remoto no Brasil ainda tem muitas
dificuldades a serem superadas, primeiramente as famílias em condições de
vulnerabilidade social precisam ser inseridas através de ações políticas de inclusão
neste mundo digital, obviamente após superados outros problemas sociais destas
famílias e a democratização do acesso as tecnologias principalmente nas escolas
públicas.

REFERÊNCIAS

AGOSTINI, Micheli Zwirtes. O Gestor escolar e suas ações frente à gestão.


Monografia deEspecialização em Gestão Educacional. Universidade Federal de
Santa Maria. Centro de Educação. Constantina, RS, 2010. Disponível em:
<https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/12135/TCCE_
GE_EaD_2010_AGOSTINI_MICHELI.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.

ARAGÃO, Cláudia. Comunidades virtuais de aprendizagem. 2 ed. Salvador:


UNEB/ EAD, 2010.

BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Org.). Ensino híbrido:


personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

BERG, Juliana; BLUM VESTENA, Carla Luciane; COSTA-LOBO, Cristina.


Criatividade e Autonomia em Tempo de Pandemia: Ensaio Teórico a partir da
Pedagogia Social. Revista Internacional de Educación para la Justiça Social,
v.9, n. 3, 2020.
20

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20


de dezembro de 1996.Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 01 nov. 2021.

Cadernos da Fucamp, v.20, n.43, p.64-83/2021 SOUSA, A. S.; OLIVEIRA, S. O.;


ALVES, L H.2021

COSTA, Renata. Lições do Corona vírus: Ensino remoto emergencial não


é ead. Desafios da Educação.02.04.2020. Disponível em:
https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/coronavirus-ensino-remoto> Acesso
em: 01 nov. 2021.

DOMINGUES, Alex Torres. A interiorização da EAD nas instituições


públicas de educação no Estado do Mato Grosso do Sul: Avanços e
perspectivas. Horizontes, revista de educação. v. 7, n.14 (2019). Disponível
em: <http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/horizontes/article/view/10855/5474>
Acesso em: 03 nov. 2021

FALABRETTI, Ericson Sávio. A CRISE DO COVID-19: PASSADO, PRESENTE E


FUTURO DA EDUCAÇÃO, 2020

HUANG, R.; LIU, D. J.; TLILI, A.; YANG, J. F.;EWANG, H. H. Handbook on


facilitating flexible learning during educational disruption: The chinese
experience in maintaining undisrupted learning in COVID- 19outbreak. Instituteof
Beijing Normal University. 2020. Disponível em:
<https://iite.unesco.org/wpcontent/uploads/2020/03/Handbook-onFacilitating-Flexible-
Learning-in-COVID-19-Outbreak-SLIBNU-V1.2-20200315.pdf> Acesso em: 03 nov.
2021

IPEA. Pandemia amplia desigualdade no sistema educacional, diz estudo do Ipea:


falta de internet e de saneamento básico expõem disparidades estruturais nas
escolas. ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, [s. l.], 2020. Disponível
21

em: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3606
9. Acesso em: 03 nov. 2021

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 6ª ed, 2004

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho ciêntífico:


procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório publicações
e trabalhos ciêntificos / Eva Maria Lakatos, Marina de Andrade Marconi. 4 ed. –
São Paulo: Atlas, 1992

MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação a pesquisa bibliográfica: guia do students


para a fundamentação do trabalho de pesquisa. [S.l: s.n.], 1995.

MORAN, J. O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação na


EAD – uma leitura crítica dos meios. Palestra proferida no evento “Programa TV
Escola – capacitação para gerentes”, realizado pela COPEAD/SEED/MEC, Belo
Horizonte, 1999.

MEC.2020. Portaria 343. 17.03.2020. Brasília. Disponível em:


<http://www.crub.org.br/blog/mec-publica-a-portaria-39520-e-prorroga-as
aulasremotas-no-sistema-federal-de-ensino-superior/.> Acesso em: 03 nov. 2021
MOORE, Michael G.; KEARSLEY, Greg. Educação a distância: uma visão
integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

Ministério da Saúde. Diário de uma pandemia: 5 dicas para orientar pais e crianças.
[Internet]. 2020 [acesso em 3 novembro 2021 Disponível em:
<https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-exercitarmais/diario-de-uma-
pandemia-5-dicas-para-orientar-pais-ecriancas>

Silva AKA. Sobre a Teoria Vigotskiana e a Formação Docente. 2001 [acesso 10


mai 2020]; 11380-11392. Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/arquivo/>
pdf2013/8233_7087.pdf
22

SAVIANI, D. Sistema nacional de educação articulado ao Plano Nacional de


Educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 15, n. 44, p. 380-
393, 2010.

SENHORAS, E. M. Coronavírus e educação: análise dos impactos assimétricos.


Boletim de Conjuntura, Boa Vista, ano 2, v. 2, n. 5, p. 1-11, 2020.

FARIA, Adriano Antonio; SALVADORI, Angela. A Educação a Distância e seu


Movimento Histórico no Brasil. Revista das Faculdades Santa Cruz, v. 8, n. 1,
janeiro/junho 2010.

UNESCO. Disponível em: <https://pt.unesco.org/news/unesco-mostra-que-40-dos-


paises-pobres-naoapoiam-os-estudantes-em-situacao-risco-durante-crise>.

UNESCO. COVID-19 resposta educacional: nota informativa - setor de educação:


nota informativa n° 7.1 - abril de 2020. [S. l.]: UNESCO, 2020. Disponível em:
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000373275_por?posInSet=1&queryId=f5e
77daf-4788-48e3-8d17-8e13b

Você também pode gostar