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Isis de Souza
Juliana Aguirre Garcia
Lígia Dutra de Barros
Milva Garcia Biondi
Raitisa Cavallieri Boneli
Tatiane Camila Rovéro
Valéria Cristina Cunha Ricardo
Jaú - SP
2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Jaú - SP
2021
Barros, Lígia Dura; BIONDI, Milva Garcia; BONELI, Raitisa Cavallieri; GARCIA, Juliana
Aguirre; ROVERO, Tatiane Camila; DE SOUSA, Isis; RICARDO, Valéria Cristina Cunha. O
Novo Normal: Desafios para desenvolver a Leitura em espaços não formais na Educação
Básica durante a Pandemia. Curso de Licenciatura em Pedagogia – Universidade Virtual do
Estado de São Paulo. Tutora: Luciana Andrade. Polo Jaú, 2021
RESUMO
1. INTRODUÇÃO 1
2. DESENVOLVIMENTO 2
2.1 OBJETIVOS 2
2.2. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA 2
2. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
2.4. METODOLOGIA 6
REFERÊNCIAS 8
1
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
Objetivo Geral:
O objetivo central deste projeto é compreender através do feedback da comunidade
onde o trabalho foi desenvolvido, as principais dificuldades dos responsáveis e docentes em
elaborar atividades com contação de histórias e manter uma rotina de leitura com os alunos em
espaços não formais, durante a pandemia do novo coronavírus. mostrar a importância desses
recursos pedagógicos na formação dos educandos e de acordo com a resposta da comunidade, a
respeito dos desafios sobre o tema, criar uma atividade alternativa para esses momentos de
distanciamento social em que os alunos não podem estar presencialmente na escola ou em
outros ambientes de educação não formal, como museus, zoológicos, bibliotecas e etc.
Objetivos Específicos:
Para executar esse trabalho, foi proposto reunir o grupo do Projeto Integrador, para
escolher a instituição de ensino e também a série para desenvolver o presente projeto: o
primeiro ano do ensino fundamental de uma escola particular localizada em um bairro de classe
média na cidade de Jaú, no interior do Estado de São Paulo.
Para compreender as necessidades desta comunidade escolar, primeiramente propôs-se
realizar uma reunião virtual pela plataforma google meet com a coordenadora do ensino
fundamental, onde visou-se explicitar a intenção geral do projeto e em qual série seria mais
adequado executar o trabalho, e, se todos os alunos da sala escolhida teriam acesso a
tecnologia.
Mediante a essa decisão foram elaborados dois formulários online, um destinado aos
responsáveis, outro direcionado aos docentes, com questões que visam compreender os hábitos
de leitura dos alunos e responsáveis e as maiores dificuldades dos professores ao desenvolver
atividades relacionadas a leitura em espaços formais e não formais.
O hábito de ler começa desde cedo, no seio da família, através do costume dos pais de
lerem histórias para os seus filhos, ou até mesmo das histórias que as crianças escutam dos
adultos de forma rotineira, tudo isso contribui para o interesse e desenvolvimento da leitura na
criança. Dessa maneira começa o primeiro ciclo da leitura, que ao decorrer dos anos vai se
desenvolvendo. Entretanto é dentro da escola que a leitura necessita e deve ser incentivada
pelos educadores. De forma a evidenciar a importância que essa prática terá no futuro pessoal,
social e acadêmico dos educandos.
2. 3. Fundamentação teórica
Para Ghon (2006), a educação pode ser delimitada em três campos de desenvolvimento:
a educação formal, que é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdo previamente
estabelecidos e horário pré-determinados; a educação informal, como aquela que os indivíduos
aprendem durante seu processo de socialização, na família, no bairro, no clube, com os amigos,
etc. Carregada de valores e culturas próprios, de pertencimento e sentimentos herdados: a
educação não formal é aquela que se aprende “no mundo da vida”, via os processos de
compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivos cotidianas.
Essas práticas educacionais ocorrem separadamente, porém uma complementa a outra.
Os processos educacionais que se firmam nestes ambientes, os espaços não formais,
constituem-se em locais de múltiplas possibilidades de ensino esquivando das propostas dos
currículos rígidos das instituições de ensino formais podendo percorrer assuntos paralelos que
complementam a formação do sujeito absorvendo a atenção daqueles que não encontram na
educação formal a representatividade no que diz respeito a sua realidade socioeconômica e
cultural.
Dessa maneira, o indivíduo que experimenta, recria, aprende, compartilha, interage,
troca saberes e vivências desenvolve o processo de socialização. Conforme Ghon (2006), na
educação não formal existe uma intencionalidade na ação, no ato de participar, de aprender e
de transmitir ou trocar saberes, considera o aprendizado das diferenças, pois o ser humano
aprende a conviver, transmitir ideias e experiências, respeitar as pessoas, construir
identidade coletiva, ter contato com regras éticas e morais, fortalecendo a prática da cidadania.
A aprendizagem ocorre de forma dinâmica e interativa, pois se dá com o outro e em diversos
locais. Ela prepara os seres humanos para serem cidadãos do mundo.
Como professoras da Educação Básica, acompanhamos a realidade de algumas escolas
da rede privada e pública e constatamos que o desafio da leitura para a presente geração
permanece. Seja de forma física ou virtual, o hábito da leitura, assim como o reconhecimento
da biblioteca como um espaço fundamental para educação, relaciona ações de diferentes
personagens, desde a motivação individual de cada leitor até a organização pessoal e de
recursos da instituição e da administração pública. No campo da educação percebemos que a
tecnologia contribuiu para aprimorar e dinamizar as ações pedagógicas e possibilitar uma nova
forma de trabalhar o ensino da leitura.
5
2.4. Metodologia
Como está sendo neste momento de pandemia para ler (contação de histórias) para seus filhos,
netos ou sobrinhos?; 4) Se acham que contar histórias contribui para aprendizagem das
crianças?; 5) Em tempos de isolamento e distanciamento social, a internet é a principal via de
comunicação. Se acreditam que essa ferramenta virtual ajuda no processo de aprendizagem?
REFERÊNCIAS
DOHME, Vania D’Angelo. Técnicas de contar histórias: um guia para desenvolver as suas
habilidades e obter sucesso na apresentação de uma história. Petrópolis, RJ: Editora Vozes,
2011.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política. São Paulo: Cortez,
2007.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e
estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.50, p.
27-38, jan./mar. 2006.
PEREIRA, E. J; Frazão. G. C;Santos. L. C. Leitura Infantil: O valor da leitura para
formação de futuros leitores. Janeiro 2012.