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PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
MIDIÁTICO: FORMATOS E
NOVAS TENDÊNCIAS
Jéssica de Amorim Barbosa
1ª edição
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2019
2
© 2019 POR EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S.A.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida
de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou
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2019
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PRODUÇÃO DE CONTEÚDO MIDIÁTICO:
FORMATOS E NOVAS TENDÊNCIAS
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina 5
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Apresentação da disciplina
5
Produções audiovisuais
pioneiras na interação
Autora: Jéssica Amorim
Objetivos
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1. Produções audiovisuais pioneiras na interação
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Foi a partir do estudo e da confecção desses equipamentos de captura e
transmissão de imagem — e da primeira exibição ao público de imagens
captadas pelo cinematógrafo, realizada em 28 de dezembro de 1895 —,
que se inicia a história do audiovisual no mundo.
Por meio de tentativa e erro, com o intuito de entender como essa nova
forma de comunicação funcionaria, levou-se cerca de 20 anos para que o
cinema finalmente se configurasse como linguagem.
Só para se ter uma ideia, aspectos técnicos que hoje são muito comuns
para nós, como planos, ângulos, movimentos de câmera, montagem,
entre outros, demoraram para fazer sentido. Mas não poderia ser
diferente, tendo em vista que o invento trazia algo novo.
Em 1923, o russo Vladmir Zworykin, que vivia nos Estados Unidos, criou
o iconoscópio. Trata-se de um tubo que é a base da televisão, onde a
imagem óptica era captada e convertida em impulsos elétricos.
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Nesse mesmo ano, ela chegou ao Brasil por meio do jornalista e
empresário Assis Chateaubriand, prometendo a possibilidade de
entretenimento e informação para os lares brasileiros.
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Por isso, em 1960, a coisa muda de figura. O videoteipe chega,
permitindo a otimização da produção dos programas e sua ampla
divulgação. O número de aparelhos televisivos também cresce muito
nessa década. Só em 1966 foram registrados mais de 2,4 milhões de
aparelhos no país. É nessa década, também, que se entende um pouco
mais o que é fazer televisão e sua linguagem e, assim, o formato passa
a se estabelecer.
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programação. Ela criou o sistema que conhecemos até hoje, que
chamamos de grade vertical e horizontal da programação.
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Já na neotelevisão, característica dos anos 1970, a TV já assumia um
padrão de interatividade, os programas não tinham gêneros específicos,
podendo atender a todos os tipos de público. O público tinha o papel
central e era sempre convidado a participar e ser parte do todo, não
apenas ouvir passivamente e incorporar as mensagens (p. 86).
ASSIMILE
É importante lembrar que a televisão brasileira só passou
a se encontrar como linguagem quando ela formatou sua
organização por meio da programação vertical e horizontal.
Antes disso, os programas não tinham padrão de tempo,
duração, horário e eram inseridos de forma aleatória, pois
ainda não se entendia o que o público buscava e de que
forma ele queria assistir à TV.
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A TV Globo, principalmente, em seu início, fez um alto investimento
em programas de auditório, além das telenovelas. Os programas de
auditório como O Céu é o Limite e Discoteca do Chacrinha fizeram muito
sucesso na década de 1950.
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Os programas de auditório são uma relação simbiótica entre o
animador, os convidados e o público. O mais interessante é que esse
formato de programa passa um efeito de sentido de instantaneidade,
talvez pelo seu formato mais espontâneo.
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O Aqui Agora, do SBT, ficou muito famoso nessa época. O programa
não só exibia reportagens como ficava bastante tempo no mesmo
relato, expondo ao máximo os participantes. Ele não era como um
telejornal comum. Cada programa tinha quatro horas de duração,
o que possibilitava a exploração exaustiva dos assuntos que eram
abordados. O Aqui Agora ficou 17 anos no ar, de 4 de junho de 1979
até 6 de fevereiro de 1997.
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Figura 3 – Você Decide
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O Você Decide fez com que a forma de contar histórias na TV mudasse
para outro nível, até então nunca testado. O programa exibia uma vez
por semana uma narrativa que trazia algum tema polêmico, que mexia
com o imaginário das pessoas e com a opinião pública.
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1.7 Linha Direta
Além do Você Decide, temos outro grande programa que fez muito
sucesso e, para isso, usou o recurso da interação para garantir a
audiência. Trata-se do programa Linha Direta.
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Sua estreia foi em 27 de maio de 1999, sob o comando de Marcelo
Rezende, e o seu sucesso já foi estrondoso desde o primeiro episódio.
Afinal, não poderia ser diferente, tratando-se de um misto de
dramaturgia e jornalismo e, ainda, com a interação direta do público.
A fórmula não poderia ter dado tão certo.
O último episódio do programa foi ao ar em 6 de dezembro de 2007 e,
durante todo esse tempo, a audiência se sentiu parte da programação,
cumprindo seu dever cívico ao ajudar o programa a prender os
criminosos que eram expostos.
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2. Conclusão
TEORIA EM PRÁTICA
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VERIFICAÇÃO DE LEITURA
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c. A participação de cantores e artistas da atualidade.
Referências bibliográficas
CANNITO, N. A Televisão na era digital – Interatividade, convergência e novos
modelos de negócio. São Paulo: Summus, 2010.
KEMP, P. Tudo sobre cinema. São Paulo: Sextante, 2011.
RIBEIRO, A. P. G; SACRAMENTO, I; ROXO, M. História da Televisão no Brasil:
do início aos dias de hoje. São Paulo: Editora Contexto, 2010.
SOUZA, J. C. A. Gêneros e formatos na televisão brasileira. São Paulo:
Summus, 2004.
Gabarito
Questão 1 – Resposta B
Resolução: em 1950, o jornalista e empresário Assis Chateubriand
trouxe 200 televisores para o Brasil.
Questão 2 – Resposta A
Resolução: o programa pode ser classificado como um híbrido entre
jornalismo e entretenimento, já que mistura crimes e fatos reais,
mas conta com a ajuda da teledramaturgia para captar a atenção
do público para incentivá-los a ajudar na resolução dos casos.
Questão 3 – Resposta D
Resolução: o não uso de scritps e roteiros fechados e o improviso
do apresentador fazem com que os programas de auditório sejam
mais leves e espontâneos e façam uma conexão com o público.
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Vídeo on demand: tendências
da comunicação digital
Autora: Jéssica Amorim
Objetivos
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1. Vídeo on demand: tendências da
comunicação digital
2. A interação digital
Mesmo que essa tenha sido a realidade por muitos anos, os programas
que, inicialmente, provocaram mais a participação do público — como
programas de auditório, o pioneiro Você Decide e o Linha Direta — foram
sempre enorme sucesso. Tudo porque atenderam ao anseio do público
de fazer parte da programação de alguma forma.
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onde ele se sente acolhido, onde passa a programação que ele quer
ver. Com o desenvolvimento das tecnologias digitais a partir dos anos
1990/2000, a TV brasileira passou por uma reconfiguração de seus
conteúdos. Foi preciso, a partir dessas décadas, repensar o modelo de
televisão conhecido até então.
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Com esse exemplo, ele resume que a convergência não precisa
necessariamente da tecnologia, mas é pela tecnologia que ela se
materializa. Pessoas que não se conhecem, mas compartilham de
mesmos conteúdos no ciberespaço e estão conectadas pelas mesmas
referências estão fazendo convergência midiática.
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Vamos tomar como exemplo o programa Masterchef, veiculado pela
Band TV. Imagine que está em casa assistindo ao Masterchef e decide
abrir o Twitter. No aplicativo, usando a hashtag #Masterchef, você
consegue acessar todas as interações dos usuários até aquele momento.
O que você faz?
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Nesse sentido, conforme aponta Martino (2014, p. 37): “Uma das
premissas mais importantes do conceito de Cultura da Convergência
diz respeito à possibilidade de cada indivíduo ser potencialmente um
produtor de mensagens”.
Fonte: Pixabay.
Esses fãs são apenas uma realidade nos dias de hoje? Nem sempre.
Muitos podem ter recriado narrativas no passado. O que muda hoje é
que os fãs fazem uso de tecnologias e têm inúmeros meios para divulgar
essas continuações dessas histórias.
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Quando eles participam da narrativa, fazendo sua expansão, eles são
responsáveis por novas possibilidades. De acordo com Jenkins (2009),
é como se eles rejeitassem a ideia de uma versão definitiva produzida
pela indústria. Para eles, todos podem e devem participar da narrativa.
É como se fosse uma quebra de padrões dos grandes conglomerados
cinematográficos.
Para que uma narrativa seja transmídia, ela tem que estar inserida em
um universo. Mas não pode ser um universo qualquer. O responsável
pela criação do universo deve pensar em uma história que tenha um
cenário amplo, fantástico e que tenha um forte apelo emocional.
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PARA SABER MAIS
Para entender como funciona o conceito de narrativa
transmidiática, o livro Cultura da convergência, de Henry
Jenkins, é um dos livros que mais explicam esse conceito.
Outra dica é ler o livro e acompanhar o filme Matrix ou a
série Lost, que são boas amostras de como funciona uma
narrativa transmidiática.
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Nessa mesma década, as emissoras de televisão começam a apostar mais
assumidamente na convergência entre televisão e internet, lançando
portais que integram sua programação tanto com conteúdos exclusivos
para a web quanto com a produção de outros meios (jornais, rádio).
(RIBEIRO; SACRAMENTO; ROXO, 2010, p. 282)
31
A primeira transmissão oficial do sinal digital brasileiro ocorreu em 2 de
dezembro de 2007, em São Paulo, sendo a RedeTV! a primeira emissora
de televisão aberta do país a exibir programação em formato digital.
Após essa estreia, cada emissora recebeu um canal a mais para que
fosse possível a transmissão do sinal digital de forma simultânea à do
analógico. Isso foi possível até 2016. Porém, a transição da TV analógica
para a digital ocorreu de forma gradativa, até o final do ano de 2018,
atingindo todas as cidades e regiões do país.
Figura 6 – Televisão
Fonte: Pixabay.
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Já na TV aberta, não é necessário pagar. Ela é oferecida para a população
de forma gratuita, sem encargos e taxas, por emissoras de televisão
aberta, como Globo, Record, SBT, Band, RedeTV!, CNT, TV Aparecida,
Canção Nova, Record News, TV Brasil, Cultura, Gazeta, entre outros.
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VOD é um serviço interativo, em que o assinante paga uma mensalidade
para ter acesso a uma variedade de produtos audiovisuais. Alguns
pacotes são mais específicos e incluem apenas filmes, mas, no geral,
os pacotes são compostos por uma espécie de biblioteca de conteúdos
com filmes, séries, shows, programas de televisão, documentários,
docudramas, musicais, entre outros.
• Streaming.
• Download.
ASSIMILE
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Figura 7 – Vídeo on demand
Fonte: Pixabay.
3. Conclusão
35
TEORIA EM PRÁTICA
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
a. 1980.
b. 1990.
c. 2000.
d. 2010.
e. 1970.
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2. Pagar para ter acesso às emissoras de TV é uma
tendência, mas existe há alguns anos. Há várias
nomenclaturas para esse serviço. Qual dessas
nomenclaturas está falando exatamente de pagar para
poder ter acesso aos vídeos e fazer download de alguns
deles quando necessário?
a. TV a cabo.
b. TV por assinatura.
c. Vídeo on demand.
d. TV aberta.
e. TV fechada.
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Referências bibliográficas
CANNITO, N. Televisão na era digital, a interatividade, convergência e novos
modelos de negócio. São Paulo, SP: Summus, 2010.
CAPANEMA, L.; FRANÇA, R. O. A televisão no ciberespaço: reformulações da
televisão na internet e na TV digital. Revista GEMInIS, São Carlos: UFSCar, ano 4,
n. 1, p. 20-36, jan./jun. 2013.
FONTANILLE, J. Semiótica do discurso. Tradução de Jean Cristtus Portela.
São Paulo: Contexto, 2007.
JENKINS, H. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2009.
MARTINO, L. M. S. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes e redes.
Petrópolis: Vozes, 2014.
MITTERMEYER, T. Narrativa transmídia: uma releitura conceitual. São Bernardo do
Campo: Editora Codes, 2017.
RIBEIRO, A. P. G; SACRAMENTO, I; ROXO, M. História da Televisão no Brasil:
do início aos dias de hoje. São Paulo: Editora Contexto, 2010.
Gabarito
Questão 1 – Resposta B
Resolução: foi a partir de 1990 que a digitalização e novas formas
de interação fizeram com que a TV repensasse seus conteúdos.
Questão 2 – Resposta C
Resolução: no vídeo on demand é possível assistir às produções
on-line ou fazer download para ver off-line depois.
Questão 3 – Resposta D
Resolução: a interação é fundamental para que o público faça as
expansões da narrativa e ela se torne transmídia.
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Reality shows: temas e formatos
Autora: Jéssica Amorim
Objetivos
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1. Reality shows: temas e formatos
A televisão, desde seu início, centrou suas produções nas narrativas
ficcionais. Ver e ouvir histórias estão sempre presentes no imaginário
brasileiro e, mesmo sendo ficcionais, a adesão sempre foi enorme.
Mesmo assim, programas que exploram o lado mais real das narrativas
também fazem grande sucesso. Nesse formato, o público consegue
sentir mais proximidade com os personagens, ocorre identificação e,
além disso, ele vê na telinha da TV pessoas com as quais ele interage ou
convive. Esses são alguns dos motivos que fazem os reality shows serem
tão apreciados pelo grande público.
A TV por assinatura, por exemplo, trouxe uma nova forma de ver TV, além
de apresentar um novo modelo de negócios e mudanças nos padrões
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técnicos e estéticos. Ela provocou, também, a desterritorialização das TVs,
fazendo com que ela saísse do âmbito local para se tornar global.
Tendo em vista que tudo é extremamente caro na TV, é preciso dar o tiro
certo na hora de testar um novo formato ou mesmo um novo gênero.
Fonte: wundervisuals/iStock.com.
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1.2 Reality TV
Não que a TV tenha perdido seu espaço nesses anos, mas ela
ganhou algumas concorrências relevantes, como os canais a cabo,
os videocassetes, DVDs e Blu-rays, além da ascensão dos jogos de
videogame. Todos esses novos dispositivos competem com a atenção
que, durante muitos anos, foi apenas da televisão, principalmente dos
canais abertos.
Por isso, a reality TV veio para capturar de volta a atenção desse público
que se dispersou muito. A premissa da reality TV não é seguir o modelo
vigente de apresentação e veiculação de conteúdo. Não basta apenas
reproduzir mimeticamente o cotidiano, como é feito nas novelas
ficcionais. Com a reality TV, a ideia é mostrar o cotidiano, mas de forma
real, ou o mais próximo possível do real.
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Esses programas trabalham com foco na interação. Alguns utilizam
câmeras escondidas, outros fazem entrevistas e colhem depoimentos
dos participantes. A participação de celebridades e famosos também
ajuda a alavancar a audiência. Afinal, segundo Freud (apud SOUZA,
2004), o voyeurismo faz parte do cotidiano das pessoas comuns e não
se caracteriza como algo anormal.
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Em entrevista para a Isto é, em 2014, John De Mol, o holandês criador
de reality shows como Big Brother e The Voice, disse que as pessoas ainda
estão interessadas nesse tipo de programa porque os reality shows são
o espelho da sociedade e que os participantes são pessoas comuns, que
podemos encontrar nas ruas.
ASSIMILE
1.4 Aventura
1.4.1 Survivor
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em um local remoto e devem prezar por sua sobrevivência. Eles devem
buscar água, comida, abrigo enquanto participam de provas e disputas
por recompensas e imunidade.
1.4.2 No Limite
No Limite foi o primeiro reality show brasileiro exibido pela Rede Globo
em quatro temporadas, com intervalos entre 2000 e 2009. A atração foi
baseada na pioneira Survivor, mesmo sem ter comprado os direitos de
exibição. A versão brasileira sempre foi exibida nas noites de domingo,
após o Fantástico.
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2. Vida real
Big Brother Brasil (BBB) é a versão brasileira do reality criado por John
de Mol e que está em 35 países do mundo. No Brasil, o programa é
produzido e exibido pela Rede Globo. Sua estreia foi em 29 de janeiro de
2002, com uma segunda temporada no mesmo ano. A partir da terceira
edição, passou a ser anual, sempre de janeiro a abril.
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Os participantes disputam provas que testam sua resistência, sorte,
inteligência e esperteza e têm como objetivo superar as eliminações e
permanecer na casa até o último dia.
O programa Casa dos Artistas foi o reality show que seguiu a mesma
configuração do Big Brother Brasil. Porém, a série foi exibida pelo canal
SBT entre 2001 e 2004 e havia uma diferença entre as características dos
participantes: neste, era um grupo de celebridades e subcelebridades
que disputavam o prêmio principal em dinheiro.
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O programa teve, ao todo, quatro temporadas. A temporada 3 trouxe
uma novidade: cada famoso poderia levar um fã para participar e
interagir na programação. A vencedora dessa edição foi a modelo
fitness Solange Frazão.
2.3 Viagem
Fonte: hocus-focus/iStock.com.
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Outro reality de viagem interessante foi o Viagem sem Fim, exibido pelo
Multishow às quintas-feiras, ao longo de 2010. A ideia era que, com um
orçamento apertado e um roteiro desconhecido, oito jovens toparam
a aventura de participar. Eles não se conheciam antes da jornada e
percorreram parte do Chile e da Argentina a bordo de um motorhome.
Ao todo, foram 17 cidades e 34 dias de estrada.
2.4 Culinária
2.4.1 Masterchef
A série gerou mais dois spin-offs: MasterChef Júnior, que conta com
crianças como concorrentes, e MasterChef Profissionais, que conta com
chefs profissionais como concorrentes.
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Em 2017, o MasterChef Brasil se consagrou como o maior canal da
franquia no YouTube, com os vídeos inéditos sendo postados na
plataforma logo após serem exibidos na TV Band.
2.5 Decoração
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O programa cuida do novo projeto, da reforma, dos profissionais,
dos móveis e, ao final, mostra o antes de depois da transformação
do ambiente.
3. Conclusão
TEORIA EM PRÁTICA
Tendo em vista todos os exemplos de reality shows citados
nesta unidade e sabendo da importância e aderência desse
formato junto ao público, imagine a seguinte situação: você,
como produtor de TV, recebe a incumbência de idealizar e
produzir um reality show para um público específico. Escolha
o público específico e desenvolva um miniprojeto contendo:
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• Nome do reality, público-alvo, forma de seleção
dos participantes, periodicidade, tipos de provas
de eliminação, prêmio final e estratégias de
entretenimento dentro do reality.
Opções de públicos:
• Tatuadores.
• Comunidade naturista.
• Ou circo.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
a. Novelas.
b. Programas de auditório.
c. Jornalismo.
d. Programas educativos.
e. Programas esportivos.
a. Domingão do Faustão.
b. Caldeirão do Huck.
c. Domingo Legal.
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d. Linha Direta.
e. Avenida Brasil.
b. Survivor e BBB.
c. Survivor e No Limite.
d. MasterChef e No Limite.
Referências bibliográficas
CANNITO, N. Televisão na era digital, a interatividade, convergência e novos
modelos de negócio. São Paulo: Summus, 2010.
RIBEIRO, A. P. G; SACRAMENTO, I; ROXO, M. História da televisão no Brasil: do
início aos dias de hoje. São Paulo: Editora Contexto, 2010.
ROCHA, D. C. Reality TV e reality show: ficção e realidade na televisão. Revista
da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação,
Brasília, v. 12, n. 3, set./dez. 2009.
SOUZA, J. C. A. Gêneros e formatos na televisão brasileira. São Paulo:
Summus, 2004.
Gabarito
Questão 1 – Resposta B
Resolução: os programas de auditório expressam a realidade
de pessoas comuns, por isso o formato teve uma boa aderência
em seguida.
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Questão 2 – Resposta E
Resolução: Avenida Brasil é o título de uma novela famosa
da TV Globo que é puramente ficcional, sem nenhum quadro
de realidade.
Questão 3 – Resposta C
Resolução: Survivor e No Limite estrearam em 2010 e foram os
reality shows pioneiros de ambos os países.
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Produção de conteúdo
para redes sociais
Autora: Jéssica Amorim
Objetivos
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1. Produção de conteúdo para redes sociais
56
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O conteúdo de sucesso sempre passou por uma pesquisa mais
detalhada. Assim ele fica rico em detalhes e desperta a curiosidade e o
prazer da leitura. Portanto, não economizar tempo para fazer uma busca
minuciosa é fundamental para produzir um material relevante.
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2. Pesquise em livros: livros físicos, livros digitais, plataformas digitais
de aprendizagem, e-books, entre outros. Não confie apenas em
pesquisas de sites e blogs, a leitura constante e o bom e velho
livro ainda são fontes inesgotáveis de conhecimento e são essas
ferramentas que auxiliam o produtor de conteúdo.
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PARA SABER MAIS
Fonte: tnrsmr/iStock.com.
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ASSIMILE
1.3 Blog
Essa é uma linha muito tênue e o redator precisa saber dosar entre
o escrever na norma culta da língua, sem erros e sem exageros, e ao
mesmo tempo manter uma estrutura informal e descontraída, para que
seu leitor se sinta à vontade e se interesse pelo conteúdo.
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Todo começo de um texto, um artigo, uma entrevista, inicia-se pelo
título. Por isso o título deve ser o primeiro chamariz de um texto, pois é
ele que vai despertar o interesse do leitor e fazer com que ele entre na
sua página e leia.
Figura 13 – Blog
Fonte: scyther5/iStock.com.
Para saber como criar o melhor título, seguem algumas técnicas infalíveis:
61
• Use e abuse de listas. Exemplo: “7 dicas para montar um
currículo perfeito”.
Quando ele olhar o texto com calma, vai varrer o texto de forma geral
e escolher o que ler. A essa ação chamamos de “escanear” e, portanto,
o texto precisa ter escaneabilidade. Há algumas técnicas para construir
um texto atraente, que mantenha a atenção do seu leitor:
62
62
1.4 Twitter
Figura 14 – Twitter
Fonte: alexsl/iStock.com.
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A seguir, algumas técnicas para escrever para o Twitter:
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64
1.5 Facebook
• Faça posts curtos. Pessoas têm pouca paciência para ler textos
longos sem imagens.
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1.6 Instagram
A rede foi criada por Kevin Systrom e Mike Krieger em 2010 e logo se
popularizou. Hoje, além de fotos, é possível publicar vídeos, descrever
grandes textos nas legendas, publicar vídeos e imagens instantâneas
pelo recurso stories, na barra superior do aplicativo, fazer transmissões
ao vivo e vídeos maiores no formato IGTV.
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66
1.7 Snapchat
Figura 15 – Snapchat
Fonte: Wachiwit/iStock.com.
67
2. Conclusão
Em um contexto em que somos cerceados por redes sociais e
plataformas digitais de vários tipos, quem trabalha com comunicação
e produção de conteúdo deve desenvolver um olhar corporativo para
essas redes. Afinal, quem produz conteúdo profissional deixa de ser um
usuário comum.
O intuito, neste capítulo, foi expor como é preciso ser detalhista e fazer
uma boa pesquisa antes de produzir qualquer tipo de texto para redes
sociais. Além disso, abordamos como funciona cada rede digital, que
tipo de textos elas requerem e por que é importante saber adaptar o
conteúdo para a linguagem de cada uma.
TEORIA EM PRÁTICA
Uma empresa de cosméticos é o novo cliente da agência em
que você trabalha. Ela precisa criar conteúdos relevantes
para se apresentar ao mercado por meio das redes sociais.
A empresa já possui um blog, que vem alimentando
semanalmente. Você é o conteudista responsável pelo
projeto e precisa criar perfis nas redes Facebook, Twitter e
Instagram para divulgar a empresa e, também, o conteúdo
que ela já vem produzindo no blog. Responda como você
articularia os desafios a seguir:
• Crie conteúdos para todas as redes sociais. O conteúdo
pode ser o mesmo, mas a linguagem precisa ser adaptada.
• Como divulgar o conteúdo do blog nas redes sociais?
68
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VERIFICAÇÃO DE LEITURA
a. Argumento.
b. Pauta.
c. Produção.
d. Pesquisa.
e. Redação.
b. Estrutura formal.
d. Coloquial e flexível.
e. Acadêmico.
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a. A escaneabilidade.
b. O título.
c. Os intertítulos.
d. Os links.
e. A imagem.
Referências bibliográficas
ASSAD, N. Marketing de conteúdo: como fazer sua empresa decolar no meio
digital. São Paulo: Editora Atlas, 2016.
MARTINO, L. M. S. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes e redes.
Petrópolis: Vozes, 2014.
MARTINS, C. Geração digital, geração net, millennials, geração Y: refletindo sobre a
relação entre as juventudes e as tecnologias digitais. Diálogo, Canoas: Rio Grande
do Sul, n. 29, ago. 2015.
QUALMAN, E. Socialnomics: como as mídias sociais estão transformando a forma
como vivemos e fazemos negócios. São Paulo: Saraiva, 2011.
Gabarito
Questão 1 – Resposta B
Resolução: antes da produção de conteúdo, é necessário fazer uma
pauta para delimitar o assunto a ser tratado e a relevância dele.
Questão 2 – Resposta A
Resolução: importante destacar a flexibilidade e fácil leitura do blog,
bem como sua interatividade.
Questão 3 – Resposta B
Resolução: o título é o que primeiro prende a atenção em um texto.
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70
YouTube: tendências e
monetização
Autora: Jéssica Amorim
Objetivos
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1. YouTube: tendências e monetização
Figura 16 – YouTube
Fonte: v777999/iStock.com.
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Os brasileiros, de uma maneira geral, foram criados em frente à TV.
Possuem o hábito de receber informações mais em formato audiovisual
do que por meio da leitura, por exemplo.
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1.1. O YouTube
Tudo ficou muito mais fácil, a começar pelo cadastro. Para abrir uma
conta, basta estar conectado à internet e informar os dados básicos,
como e-mail, nome. Em seguida, podem-se enviar vídeos para exibição
de qualquer tema.
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PARA SABER MAIS
Conheça quais os principais canais do YouTube no Brasil e
no mundo e veja como eles mantêm o sucesso. Disponível
em: https://rockcontent.com/blog/maiores-canais-do-
youtube/. Acesso em: 25 jul. 2019.
75
1.2 Gêneros de vídeos do YouTube
1.2.1 Gameplay
1.2.2 Vlog
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76
Exemplos: canal do Felipe Neto. Ele foi um dos primeiros youtubers a
fazer sucesso na plataforma pelo país. Com uma linguagem para público
jovem, seu canal está em constante crescimento e hoje passa do número
de 30 milhões de inscritos e 6 bilhões de visualizações.
1.2.3 Tutorial
1.2.4 Unboxing
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de canal pode conter o unboxing como elemento do vídeo, tendo
em vista que diversas empresas enviam produtos para os youtubers
visando a divulgação.
1.2.5 Review
1.2.6 DIY
1.2.7 Time-lapse
78
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1.2.8 Paródia
• Escolha o tema: saber qual público quer atingir, o que quer falar
e como abordar a audiência é o primeiro passo para começar a
criar conteúdo para o YouTube.
79
é basicamente imagem e som, portanto, garantir a qualidade
do som é primordial em detrimento de outros aspectos, como
figurino. Invista em um microfone antes de gastar dinheiro em
outra coisa.
1.4 Ranqueamento
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“Quanto mais tempo o público permanece assistindo, mais interessante
e relevante lhe parece o conteúdo” (MOLETTA, 2019).
• Tags: use pelo menos dez tags para indicar ao YouTube qual é o
assunto do seu vídeo. Para descobrir quais são as melhores tags,
conte com a ajuda das ferramentas Google AdWords e SemRush.
81
É importante dar atenção ao maior número de comentários
possível, principalmente nas primeiras 48 horas de publicação
do vídeo. O público deve sentir que o seu canal está ligado nos
comentários da audiência.
2. Monetização
ASSIMILE
Para ter sucesso no YouTube, é preciso: criar uma conta,
montar a página do canal com bom layout e conteúdo,
fazer um planejamento para a publicação dos vídeos,
definir tema, conteúdos, periodicidade, recursos
audiovisuais, ranquear e monetizar.
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1. Ler e concordar com os termos do programa de parcerias
do YouTube.
• Acessar https://www.google.com/adsense/start.
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• Selecionar o país ou território de origem.
3. Configure as preferências:
Com essa configuração feita, já é possível gerar lucro com o seu canal no
YouTube. Mas não se esqueça de que ele precisa ser aprovado primeiro.
Para fazer todas essas configurações:
• Confirme que quer gerar receita com todos os seus vídeos atuais
e futuros.
• Clique em Salvar.
3. Conclusão
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84
Aqui, vimos como ela funciona e sob quais maneiras podemos pensar
em conteúdos de acordo com o público. Para produzir esse material,
bastam um bom roteiro, equipamentos e organização. Boas produções!
TEORIA EM PRÁTICA
Você está assessorando uma empresa que pretende
melhorar a produção de conteúdo na internet e quer criar
o canal no YouTube. Com os passos que você aprendeu
nesta unidade, faça um planejamento de produção de
conteúdo para o canal dessa empresa. Para isso, crie o
nome da empresa, tema, periodicidade dos vídeos, tempo
ideal para cada vídeo, uma sequência de dez assuntos a
serem trabalhados nos vídeos e descubra a palavra-chave
que vai ranquear os vídeos usando o Google AdWords.
Ao final, crie o canal com todos os procedimentos
explicados aqui e faça, com o celular, um vídeo de
um minuto para a apresentação do canal.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
1. Qual o tamanho ideal da descrição de um vídeo
no YouTube?
a. 100 palavras.
b. 200 palavras.
c. 250 palavras.
d. 300 palavras.
e. 350 palavras.
85
2. Qual gênero de vídeos do YouTube é mais parecido com
um diário eletrônico e pode englobar outros gêneros?
a. Unboxing.
b. Vlog.
c. Review.
d. Paródia.
e. DIY.
a. Mil horas.
b. 2 mil horas.
c. 3 mil horas.
d. 4 mil horas.
e. 5 mil horas.
Referências bibliográficas
MOLETTA, A. Você na tela: criação audiovisual para internet. São Paulo:
Summus, 2019.
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86
Gabarito
Questão 1 – Resposta D
Resolução: o número ideal para transcrição de vídeos no YouTube é
300 palavras
Questão 2 – Resposta B
Resolução: vlog faz uma analogia à palavra blog e trata-se de um
diário eletrônico audiovisual.
Questão 3 – Resposta D
Resolução: é preciso pelo menos 4 mil horas de produção por ano
para conseguir parceria com o YouTube, além de outras exigências.
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Publicidade on-line:
mercado em expansão
Autora: Jéssica Amorim
Objetivos
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88
1. Publicidade on-line: mercado em expansão
Todo negócio tem algum tipo de presença na internet – eles podem ser
grandes ou pequenos, vender produtos e serviços, ser muito específicos
ou gerais. No final, todos querem a mesma coisa: alcançar o maior
número de pessoas enquanto investem a menor quantidade de recursos
e obter a maior quantidade de benefícios possíveis.
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A internet possibilitou novas modalidades de vendas, novos mercados
geográficos e novos modelos de trabalho, além da redução de custos
(FREGONEZE; PERINI, 2013).
Mesmo que ter um blog seja fundamental, ter uma presença nas
redes sociais é indispensável e ter uma estratégia de marketing
on-line é necessário. É preciso saber por que a publicidade na
internet é tão importante, que tipos de publicidade existem e quais
dicas para alcançar os melhores resultados.
Imagine que você tem uma loja atraente em uma das melhores ruas do
mundo, aberta 24 horas por dia, 365 dias por ano. Isso é mais ou menos
o que acontece quando você investe em publicidade na internet: você
fica automaticamente visível para milhares de pessoas que estiveram
procurando por você por toda a vida e nem sabiam que você existia.
90
90
Além disso, apostar em publicidade on-line é muito importante tanto
para grandes como para pequenas empresas, pois, com apenas alguns
poucos reais, é possível obter maior e melhor visibilidade
ASSIMILE
Os gastos com publicidade na internet atingiram
137,53 bilhões de dólares apenas dois anos atrás e,
para o ano seguinte, a previsão é de que até superem
o custo da propaganda na TV.
Tudo isso pode ser feito de maneira eficaz, simples, flexível, facilmente
mensurável e de baixo custo. É possível ver o desempenho dos anúncios
em tempo real e se eles estão funcionando ou não.
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O principal benefício desse tipo de anúncio é que ele permite
melhorar o posicionamento do seu site por meio de publicidade paga.
Dessa forma, por exemplo, por meio de técnicas de SEM, você pode
anunciar produtos, serviços ou conteúdo por meio do serviço de
publicidade do Google, entre outros.
Esse tipo de publicidade geralmente funciona por pay per click (PPC),
o que significa que você paga apenas por cada clique feito em seu
anúncio e, embora haja outras formas, ele continua sendo o mais usado.
É altamente personalizável e você escolhe a quantidade máxima de
cliques que deseja pagar por uma determinada palavra.
92
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Figura 17 – Publicidade nas redes sociais
Fonte: ipopba/iStock.com.
Além disso, eles permitem segmentar seu público-alvo e, com isso, você
poderá escolher o grupo de pessoas que está tentando alcançar. Não
apenas com isso, mas com as mensagens promocionais, você poderá
alcançar mais pessoas, posicionar-se melhor e ter mais opções para
obter resultados de sucesso.
Se você quer maximizar sua presença nas redes sociais, ser conhecido e
direcionar o tráfego para seus perfis sociais e sites, é uma boa opção.
ASSIMILE
Call-to-action, “chamada para ação”, em tradução livre,
significa convidar o público para interagir com o seu
conteúdo. É uma das ferramentas de publicidade on-line
orgânica do marketing de conteúdo. Por exemplo, pedir
para o leitor curtir a página, compartilhar o conteúdo,
assinar a newsletter, etc.
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2.1.4 Banners
2.1.5 Pop-ups
Pois bem, basicamente, pop-ups são janelas que surgem e levam você a
um site diferente do que você estava olhando.
94
94
mas um tipo de publicidade indireta que geralmente é feita por meio
de histórias e conteúdo de marca, criando um anúncio sobre uma
experiência, história ou reflexão.
Fonte: justisctock/iStock.com.
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2.1.7 Publicidade em telefones celulares
Isso faz com que mais e mais empresas optem por adaptar seus
anúncios ao meio de mais rápido crescimento. E, ao contrário do
que aconteceu há muito tempo, quando a maioria dos anúncios em
dispositivos móveis era apenas uma simples adaptação de anúncios de
computador, agora os anúncios destinam-se mais a serem visualizados
a partir de um smartphone sem serem incômodos, sejam eles texto,
vídeo ou imagens.
Eles podem estar tanto nas redes sociais quanto no Google AdWords,
banners ou outras formas de publicidade. Os usuários não usam
smartphones e computadores da mesma maneira, por isso é importante
escolher um design responsivo, adaptar o design e verificar se a página
está adaptada para ser vista em um telefone celular.
96
96
E as transações de e-mail são três vezes mais lucrativas do que as
feitas nas mídias sociais, informa a McKinsey & Company, empresa
global de consultoria em administração. Veja como rentabilizar o
marketing por e-mail.
1. Venda algo!
Já tem um produto ou serviço para vender? Pule esta seção. Se não, este
é seu primeiro passo. Encontre um produto ou serviço físico ou digital
para vender. Sem um produto para promover, será extremamente difícil
ganhar dinheiro com seus esforços de marketing por e-mail.
Não sabe o que vender? Aqui estão algumas ideias para você começar:
• E-books.
• Guias de treinamento.
• Cursos on-line.
• Aulas ou oficinas.
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Uma observação importante: verifique se você tem um relacionamento
forte com seus inscritos e se recomenda produtos e serviços que se
alinhem claramente com seus interesses. Caso contrário, eles podem
cancelar a inscrição.
3. Vendas cruzadas.
Toda compra que um cliente faz lhe dá uma visão sobre seus gostos e
interesses. Você pode usar essa informação para atraí-los com outros
produtos de que eles também podem desfrutar.
Não importa o tipo de anúncio: todos têm a missão de fazer com que as
pessoas cliquem e direcioná-las para a página que você escolheu.
É por isso que você deve ter um bom site, carregá-lo rapidamente e com
um bom design. Assim, uma boa experiência do usuário é garantida.
98
98
2.2.2 Defina os tipos de anúncios
Pense sobre onde seus clientes potenciais poderiam estar e, uma vez
que você saiba, escolha o tipo de anúncio que melhor lhes convier.
Seu público está no Facebook? Em seguida, opte por campanhas nos
anúncios do Facebook. Seus clientes em potencial assistem a vídeos?
Maximize suas campanhas no YouTube.
Definir o que você deseja realizar com seus anúncios on-line é muito
importante para poder criar anúncios eficazes. Portanto, decida se
você deseja obter mais tráfego, mais leads, mais vendas, melhorar sua
imagem de marca ou o que você gostaria de realizar e, então, concentre
seus anúncios nessas metas.
Você tem pouco espaço para usar o que deseja transmitir e como deseja
fazê-lo. Portanto, pense muito sobre as palavras que você usará, sobre
quais elementos visuais você enfatizará e quais chamadas para ações
serão maximizadas.
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A publicidade on-line gera um senso de urgência e isso inclui sua
capacidade de ser conciso e destacar apenas o que é importante.
Pense em por que seu público deve clicar em seu anúncio e será muito
mais fácil seguir em frente.
Para que seu público realize uma determinada ação, você deve avisá-lo.
E é aí que o call-to-action, ou CTAs, entram em ação. Por isso, inclua-os
sempre em seus anúncios para atrair o clique do público.
100
100
Figura 19 – Métricas
3. Conclusão
Por isso, quem quiser investir nessa área, deve estar atento a tudo
que acontece a seu redor, assinar newsletters de empresas que
trabalham com esse segmento, participar de palestras, webinars,
entre outras interações.
101
É uma área muito orgânica, em que diversas inovações são criadas e
testadas todos os dias no mercado. A literatura acadêmica não dá conta
de tantas inovações, por isso é importante que o profissional que se
engaje nessa área esteja atento a todas as tendências.
TEORIA EM PRÁTICA
Você é o profissional responsável pelo planejamento
publicitário de uma empresa que vende piscinas. A empresa
o contrata para desenvolver uma campanha de divulgação
dos novos produtos e lançamentos dessa empresa. Pense
em uma estratégia em que você pode usar os e-mails e o
marketing de conteúdo, além de um anúncio em uma rede
social. Crie peças para a rede em que você vai anunciar e
explique o que contém cada anúncio. O importante é que a
estratégia faça uma mescla entre vários anúncios pagos e
anúncios espontâneos, como o marketing de conteúdo.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
a. Pop-up.
b. E-mail marketing.
c. Banner.
d. Blog.
e. Anúncio no Facebook.
102
102
2. Após a publicação de anúncios on-line, qual a próxima
medida a ser tomada para garantir o sucesso da ação?
c. Acompanhar métricas.
a. O texto introdutório.
b. O call-to-action.
c. A imagem da empresa.
d. O telefone da empresa.
e. A marca da empresa.
Referências bibliográficas
ASSAD, N. Marketing de conteúdo: como fazer sua empresa decolar no meio
digital. São Paulo: Editora Atlas, 2016.
AZEVEDO, N. Q.; FERREIRA JR., A. B. Marketing digital: uma análise do mercado 3.0.
Curitiba: Editora Intersaberes, 2015.
FREGONEZE, G. B.; PREINI, L. C. Gestão de marketing no ambiente digital.
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
GODIN, S. Marketing de permissão: transformando desconhecidos em amigos e
amigos em clientes. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
MARTINO, L. M. S. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes e redes.
Petrópolis: Vozes, 2014.
103
Gabarito
Questão 1 – Resposta B
Resolução: com o e-mail, é possível oferecer produtos aos clientes
com base em compras já feitas.
Questão 2 – Resposta C
Resolução: acompanhar as métricas, ajudam na avaliação dos
resultados da ação.
Questão 3 – Resposta E
Resolução: a marca da empresa deve aparecer nos anúncios
on-line para gerar identificação.
104
104
Realidade virtual:
conteúdo e interação
Autora: Jéssica Amorim
Objetivos
105
1. Realidade virtual: conteúdo e interação
106
106
alcançar o público e promover interação de uma nova forma a qual
estamos nos adaptando.
A imersão total significa que a experiência sensorial parece tão real que
nos esquecemos de que é um ambiente virtual-artificial e começamos a
interagir com ela como se estivéssemos naturalmente no mundo real.
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Figura 20 – Realidade virtual
Fonte: Nastasic/iStock.com.
1. Mundo virtual
2. Imersão
108
108
• Imersão mental: um estado mental profundo de engajamento,
com a suspensão da descrença de que se está em um
ambiente virtual.
3. Feedback sensorial
4. Interatividade
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• Simulações não imersivas: são a implementação menos
imersiva da tecnologia de realidade virtual. Em uma simulação
não imersiva, apenas um subconjunto dos sentidos do usuário é
estimulado, permitindo a percepção periférica da realidade fora
da simulação da realidade virtual.
110
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Figura 21 – Óculos de realidade virtual
Fonte: Melpomenem/iStock.com.
1. PC (computador pessoal)/console/smartphone
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Para alimentar esses ambientes tridimensionais interativos, é necessário
um poder computacional significativo. É aí que o PC (computador
pessoal), os consoles e os smartphones entram. Eles atuam como o
mecanismo para alimentar o conteúdo produzido.
2. Monitor de cabeça
3. Dispositivos de entrada
1.6 Processamento
112
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• Processador de entrada: controla os dispositivos usados para
inserir informações no computador. Eles recuperam e distribuem
dados para o restante do sistema com o mínimo de atraso.
Os exemplos incluem teclados, mouses, rastreadores de posição
3-D e sistemas de reconhecimento de voz.
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O benefício de usar um simulador de voo de realidade virtual é
que tudo isso ocorre em um ambiente controlado, perdoando os
erros e sem representar praticamente nenhum risco.
ASSIMILE
A Zion Market Research publicou um novo relatório
intitulado Mercado de Realidade Aumentada e Virtual 2018-
2025. Segundo o relatório, o mercado global de realidade
aumentada e virtual foi avaliado em cerca de US$ 26,7
bilhões em 2018 e deverá atingir aproximadamente
US$ 814,7 bilhões até 2025, com um CAGR (Compound
Annual Growth Rate, ou simplesmente taxa de crescimento
anual composta) de 63,01% entre 2019 e 2025.
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Muitos players da indústria de mídia e entretenimento, seja Hollywood
ou qualquer outra indústria cinematográfica, estão adotando esses dois
tipos de tecnologia.
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Figura 22 – Realidade virtual nos videogames
Fonte: YakobchukOlena/iStock.com.
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Essas inovações mantêm os alunos engajados e interessados, além
de desenvolverem novos tipos de conteúdo de aula para professores.
As possibilidades são infinitas, limitadas apenas pela imaginação dos
criadores de conteúdo.
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A indústria de videogames vem mudando há anos e vem fazendo isso
de forma gradual. Os jogos de realidade virtual podem ter um futuro
brilhante nessa área.
2. Conclusão
118
118
• Clientes: os dados dos clientes logo poderão ser reunidos em um
único dispositivo que os analisa em tempo real. Assim, o cliente
pode dar seu feedback no momento da compra.
TEORIA EM PRÁTICA
A sua empresa está testando novas formas de interagir
com o público. Mesmo que já possua estratégias de
mídias sociais, ela precisa de algo mais inovador. A sua
sugestão seria fazer uma aplicação de realidade virtual?
De que forma você faria a inclusão da realidade virtual (e
aumentada, se você quiser) nas estratégias de comunicação
que sua empresa já vem trabalhando? Exemplifique com
alguma ação que você incluiria, porque você incluiria essa
ação e quais resultados você espera dessa nova estratégia.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
119
a. 2-D.
b. 3-D.
c. 4-D.
d. 5-D.
e. 6-D.
a. Simulação.
b. Teste.
120
120
c. In loco.
d. Na base de treinamento.
e. Curso.
Referências bibliográficas
MAGRINI, E. A Internet das Coisas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018.
REALITY 51. Report on the current state of the VR Market. Gliwice – Polônia:
The Farm 51 [s.d.]. Disponível em: http://thefarm51.com/ripress/VR_market_
report_2015_The_Farm51.pdf. Acesso em: 18 jul. 2019.
TAPSCOTT, D. A hora da geração digital. Rio de Janeiro: Agir Negócios, 2010.
THOMPSON, D. Hit makers: como nascem as tendências. Rio de Janeiro: Harper
Collins, 2017.
ZION MARKET RESEARCH. Global Augmented and Virtual Reality Market Will Reach
USD 814.7 Billion by 2025: Zion Market Research. 2019. Disponível em: https://www.
globenewswire.com/news-release/2019/02/21/1739121/0/en/Global-Augmented-
and-Virtual-Reality-Market-Will-Reach-USD-814-7-Billion-By-2025-Zion-Market-
Research.html. Acesso em: 19 jul. 2019.
Gabarito
Questão 1 – Resposta B
Resolução: a interação de realidade virtual e aumentada é com
universo 3-D.
Questão 2 – Resposta D
Resolução: processos de entrada, simulação e renderização.
Questão 3 – Resposta A
Resolução: por meio de simulações on-line, são realizados
treinamentos para as equipes do Exército, da Marinha e Aeronáutica.
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