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DANIEL REYNAUD
Cachoeira
2006
DANIEL REYNAUD
Cachoeira
2006
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................3
2 MÍDIA E VALORES...................................................................................4
3 O QUE VEMOS .........................................................................................7
3.1 Como Ver .................................................................................................9
4 CONCLUSÃO .........................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO
vídeos e filmes disponíveis dia e noite, a mídia visual constitui-se num dilema para
mídia visual de suas vidas: nada de televisão, nada de vídeos e nada de filmes.
2 MÍDIA E VALORES
Muitas vezes julgamo-la segundo os mitos populares que circulam a seu respeito,
ponto de vista particular. O fato de ter uma atitude social e moral bastante uniforme
se explica mais pelas pressões comerciais sob as quais opera, e não por uma
desses produtores e das opiniões que nos impingem. Contudo, quando você
conversa com eles descobre que freqüentemente eles sentem que estão ao capricho
programas de televisão e álbuns musicais que deveriam ter sido bem vendidos, mas
estão freqüentemente à procura de uma fórmula mágica que lhes garanta um bom
serem seguidos por séries e similares. Não obstante, os produtores ainda não
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são um negócio mais do que qualquer outra coisa. E como negócio, o objetivo
primário da mídia é fazer dinheiro. Visto que os filmes dão lucro principalmente via
bilheteria, seu alvo é agradar a um público cada vez maior. Para a televisão, a fonte
para os produtores, as opiniões dos anunciantes pesam ainda mais. Podem ser
anunciantes.
cenário apropriado para mostrar seus produtos. Tipicamente, esse cenário gira em
torno da representação de pessoas brancas de classe média alta com estilo de vida
financiem os anúncios.
Essa última é uma forma disfarçada de publicidade, mediante a qual uma empresa
Se a marca estiver visível num filme, alguém provavelmente pagou para tê-la ali. Isto
opõem na televisão e nos filmes são coisas tais como sexo e violência. Mas
entretenimento. A razão pela qual tal materialismo deixa de nos ofender é porque
partilhamos dos mesmos valores! A mídia tem maior influência quando coincide com
nossos valores, porque tende a reforçar o que já cremos sem que disso nos demos
conta. Quando ela retrata algo que repudiamos, habitualmente lhe rejeitamos as
3 O QUE VEMOS
certo ponto o modo como isso nos passa despercebido, podemos agora voltar nossa
atenção para a escolha do que vemos. Duas questões surgem de pronto: O que
veremos? Como veremos? A seleção do que vemos deve ser complementada por
abordagem cristã saudável com relação à mídia. Creio que o “como” abre uma
extensão de mídia à interação cristã positiva; sem isso há pouca mídia que possa
parece muito com um “índice” invertido — a lista de livros proscritos pela Igreja
aceitável para uma pessoa num dado contexto, pode ser impróprio em
estética tal como música e pintura. Diferenças de gosto precisam ser reconhecidas
como parte da diversidade humana criada por Deus. Assim, como escolher um filme
ou programa de televisão?
que modos a mídia nos propicia uma visão da condição humana. Eu enfatizaria, a
esta altura, que a condição humana retratada não precisa ser positiva, toda doçura e
luz. Mui freqüentemente os cristãos entendem que cenas do mal lhes são
este é o ponto. Quando ela retrata o mal, no-lo mostra em pleno contexto, tendo por
vezes uma vantagem inicial, mas sempre com o sofrimento em longo prazo. Os
violência para alcançar seus fins ou têm múltiplas relações sexuais sem a bagagem
verdadeira natureza do mal ou do bem é valiosa para o cristão. Torna-nos ela mais
planeta. Um filme não precisa ser realista para conseguir isso. Algumas parábolas
aspecto moral.
de valores comerciais. Estar consciente disso nos torna mais sensíveis à sua
influência e age como uma barreira contra seus efeitos negativos. De fato,
quais podem em realidade operar em direções opostas. Por exemplo, o recente filme
Briget Jones’ Diary tem valores superjacentes que parecem apoiar atitudes sexuais
a reagir a ele de modo apropriado. Ajuda também a conhecer algo dos processos
técnica básica dos filmes pode ser uma maneira significativa de compreender como
de edição, a trilha sonora — todos esses fatores contribuem para moldar nossas
últimos dez anos, e a resposta mais comum que tenho dos estudantes é que seu
que costumavam ver. Eles se tornaram muito mais discriminativos, tanto na escolha
do que vêem como no modo como respondem ao que viram. Em outras palavras, o
dos filmes da TV é analisada pela imprensa. Naturalmente, essas revistas não são
justos. Freqüentemente eles adotam uma atitude elitista para com o cinema popular.
A despeito de tudo isso, as críticas oferecem perspectivas sobre o que a mídia está
assistir os filmes de uma perspectiva cristã positiva é discuti-los com outros depois
4 CONCLUSÃO
películas.
Minha reação a Pearl Harbor foi bastante negativa. Foi bem dirigido,
mostrava técnica excelente que retratava com clareza os horrores da guerra; mas
senti que essas virtudes foram neutralizadas por defeitos sérios. O texto foi mal
filme cuja técnica deslumbrante ocultava faltas idênticas. O que prejudicou a ambos
foi a ilusão que criaram de nos mostrar realmente algo histórico e real. Tecnicamente
pareciam autênticos. Contudo, ambos usaram esses meios para vender um sistema
trata de questões reais. Suas imagens foram geradas por computador e toda a
história é aquele surrado jogo de todo conto de carochinha. Mas ele trata de
linha final do filme, quando a princesa se torna uma criatura obesa e feiosa,
semelhante a Shrek, enfatiza que um valor humano real não pode ser baseado em
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médium (meio), e que isso exigiria os verbos no plural. Todavia, é de uso comum
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