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INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR

1º PERÍODO – SALA 301


CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FABIANO CIPRIANO DE ARCANJO

RESENHA DE FILME
“OBRIGADO POR FUMAR”
RECIFE
ABRIL 2010

INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ENSINO SUPERIOR


1º PERÍODO – SALA 301
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FABIANO CIPRIANO DE ARCANJO

RESENHA DE FILME
“OBRIGADO POR FUMAR”

Trabalho apresentado como complementação de carga


horária extra, esta necessária à obtenção de diploma.
Realizado sob orientação da Professora Annara
Mariane Perboire da Silva, na disciplina Comunicação
Empresarial.

RECIFE
ABRIL 2010
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................... 03

1. RESENHA DO FILME............................................................................................ 04

2. CONCLUSÃO........................................................................................................ 09

10
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................
INTRODUÇÃO

Este trabalho visa o desenvolvimento de resenha crítica do filme Obrigado por fumar,

apresentado em sala de aula no dia 06 de abril de 2010, sob orientação da Professora

Annara Mariane Perboire da Silva, na disciplina Comunicação Empresarial.

Através de alguns pontos-chave da resenha crítica do filme, podemos identificar e

analisar fatores indispensáveis para o entendimento sobre a necessidade de uma boa

comunicação empresarial externa, a fim de adquirirmos uma imagem institucional

positiva, esta de uma maneira eficaz, saudável e equilibrada.

Espera-se contribuir com este relatório para ampliar o leque de discussões e

conhecimentos sobre o tema, possibilitando um novo rumo para aqueles que almejam a

conquista de seus objetivos.


RESENHA DO FILME

Percebemos que o filme “ Obrigado por Fumar ” traz um relevante enfoque das relações

de comunicação empresarial externa, objetivando a sobrevivência da instituição. A

linguagem abordada no filme dá-se através de uma didática satírica e irônica.

Logo no início do filme, percebemos tal característica na apresentação costumeira dos

atores, produtores e diretor, contudo, de uma forma altamente circunstancial: dentro de

imagens de embalagens de cigarro.

Nas cenas que se seguem, o protagonista do filme, o Sr. Nick Naylor encontra-se num

programa televisivo de debates, onde será discutido o problema do cigarro. O

interessante é que as figuras que participam do debate parecem ter sido escolhidos “ a

dedo ”, a fim de gerarem uma oposição ferrenha ao Sr. Nick: um adolescente com

câncer, representantes da classe anti-tabagismo, etc. O mais interessante é que,

estando num ambiente propício a derrota, o Sr. Nick consegue reverter todo o quadro

negativo em seu favor, aproveitando para lançar suas idéias e cativado as pessoas

através de uma das maiores ferramentas de comunicação externa: a imprensa.

Como abordado em sala de aula, a imprensa é um formador de opinião poderoso, onde

as instituições devem objetivar noticiários favoráveis e obterem reconhecimento positivo

através dela, como também de demais setores da opinião pública. Percebemos, através

do filme, de forma clara e concisa, a extrema importância da comunicação externa para

as instituições. Toda comunicação externa é voltada para o público da mesma, ou seja,


seus consumidores, fornecedores, e formadores de opinião ( imprensa, intelectuais,

políticos e ONG’s ).

Conforme informações repassadas pela Professora Annara Perboire, a imagem

institucional está ligada a dois fatores importantes: imagem do produto x imagem da

relação com o consumidor. De forma inerente, já se espera que uma instituição

desenvolva/forneça um produto ou serviço de qualidade ao seu público, pois, através

de tal objeto final é gerada a receita da mesma. Contudo, a imagem da relação desta

instituição com o seu consumidor é fator determinante para o sucesso ou fracasso do

que está sendo fornecido ao público. Uma relação positiva entre a instituição e o

consumidor sugere que a empresa possua as seguintes características:

1) Responsabilidade social;

2) Ética;

3) Empresa politicamente correta.

Percebemos que, através dos argumentos desenvolvidos pelo Sr. Nick, o mesmo

procura demonstrar os fatores positivos de seu produto ( tabaco ). A projeção da

instituição perante a sociedade é bastante incoerente, pois, mesmo sendo uma

empresa baseada no lucro da venda de seu produto, a mesma beneficia-se da

imprensa para realizar propagandas contra o mesmo. É a realidade da expressão “ Fale

mal, mas, fale de mim ”.


Outro agente na formação de opinião abordado no filme é a indústria cinematográfica,

mais precisamente a hollywoodiana. Na película, percebemos claramente o

funcionamento interno de alguns segmentos do mercado, estes que utilizam o poder e o

dinheiro como instrumentos para a obtenção de vantagens. No filme, visualizamos um

esquema imoral e antiético, concernente ao fato do suborno da indústria de filmes, a fim

da inserção de imagens de atores e atrizes consagradas pelo público em geral

consumindo cigarros. O que mais impressiona é que tais situações produzem um efeito

poderoso na mente das pessoas mais desavisadas, pois, trazendo a ciência que a

utilização de uma droga, seja ele qual for, produz liberdade, jovialidade, segurança,

alegria, enfim, sentimentos que não medem o poder destrutivo de tais substâncias, tudo

isso pelo simples direito ao lucro da empresas, sem pensar no bem-estar das pessoas.

Concernentes conhecimentos adquiridos em sala de aula, estes fomentados pelo

Professor Valtemir José de Oliveira, na disciplina Ética e Legislação Trabalhista e

Empresarial, percebemos tal desalinhamento com a moral e ética humana a ser

desenvolvida pelos indivíduos, enquanto participantes de uma sociedade. Segundo tais

conhecimentos adquiridos, a moral é consciência da distinção entre o bem e o mal. A

ética é o modo de comportar-se dentro de uma sociedade, de acordo com os

parâmetros estabelecidos pela mesma. É o conjunto de princípios morais que devem

ser observados no exercício de uma profissão. Através da ética empresarial, a

organização vivencia valores que asseguram a sua sobrevivência, adotando

comportamentos relacionados a princípios morais e regras do bem-estar aceitas pela

sociedade.
Uma organização que age de forma ética é regida pelos seguintes valores:

1) Inspira confiança;

2) Cumpre com suas obrigações;

3) Possui uma mente aberta para as mudanças;

4) Desenvolve documentos claros;

5) Envolve-se com a comunidade;

6) Tem um bom controle contábil;

7) Age de forma respeitosa, com seu público interno e externo.

Uma organização que age de forma ética vivencia as seguintes vantagens:

1) Desenvolvimento da confiança;

2) Criação de um ambiente de trabalho saudável;

3) Compras e vendas positivas;

4) Aumento da confiança e reciprocidade;

5) Menos furtos;

6) Menos escândalos.

Percebemos que, quanto mais uma organização age de forma ética, mais a imagem da

mesma é vista de forma positiva perante a sociedade. Quantas vezes não adquirimos

um produto de qualidade inferior, simplesmente pelo fato da fabricante agir de forma

ética com seu público? Quantas vezes não adquirimos produtos que achamos ser

politicamente corretos, simplesmente pelo fato do mesmo estar envolvido numa


excelente propaganda? Já dizia um velho pensador, numa célebre e famosa frase: “ Os

olhos são a janela da alma ”.

No decorrer do filme, aprendemos uma importante lição, referente à didática do Sr.

Nick: o poder do discurso. As técnicas utilizadas pelo Sr. Nick demonstram a força do

discurso em manipular as ações e pensamentos das pessoas, seja em caráter direto ou

em forma de propaganda. Contudo, tal poder jamais poderá ser utilizado de forma

inadvertida, pois, grandes poderes estão inerentes a grandes responsabilidades dos

possuidores. Não podemos suplantar a moral e a ética necessárias para o

desenvolvimento positivo de uma sociedade em favor de interesses pessoais, sejam

eles de pessoas físicas ou jurídicas.

Dentro da realidade da vida, somos seres dotados de inteligência, a fim de tomarmos

nossas próprias decisões, estas que devem refletir um caráter ético. Cada conquista

pessoal-profissional jamais pode ser fruto de uma injustiça, onde os valores éticos e

morais são colocados de lado, no intuito de benefício próprio.

Não podemos navegar ao sabor da maré, quando percebemos que a mesma nos

direciona para algo que foge aos nossos valores. O sonho é o combustível da alma, a

fim de que as ações do homem transformem o mesmo em realidade. Desprezar os

nossos sonhos e competências adquiridas ao longo do tempo é esquecer a razão pela

qual existimos e vivemos em coletividade.


CONCLUSÃO

A resenha relatada neste documento retrata a comunicação externa como fatores

primordiais ao sucesso de uma organização. Para o crescimento qualitativo e

vertiginoso de uma equipe de trabalho, cabe ao gestor de Sistemas de Informação (SI)

desenvolver tal competência para a criação de um ambiente profissional saudável,

harmônico e produtivo, sendo satisfatório para o crescimento pessoal-profissional dos

membros de sua equipe. Tal competência, de forma impreterível, deve estar inerente

aos valores/princípios morais e éticos aceitos pela sociedade.

O gestor de SI, como personagem moral e ético da organização, deve tornar-se um

espelho, a fim de levar toda a instituição a excelência. A maior parcela de insucesso de

investimentos na área de TI está na resistência das pessoas às mudanças ou falhas no

engajamento. São as pessoas, e não a tecnologia, os maiores responsáveis pelo

sucesso ou fracasso de um empreendimento de TI. Antes de iniciar ou mesmo se

decidir sobre um projeto, é fator primordial convencer, conquistar e engajar os públicos

envolvidos, levando-os a “comprar” a idéia, pois são eles que fazem as transformações

acontecerem. A melhor idéia para o crescimento quantitativo e qualitativo de uma

organização é a vivência dos valores/princípios morais e éticos pelos seus

colaboradores, proporcionando uma excelente imagem externa da mesma perante a

sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação Empresarial sem Complicação. 1ª edição.

Editora Manole. São Paulo, 2008.

HUSSNI, Deborah J. Ética Profissional. 1ª edição. Editora ÁudioLivro. São Paulo, 2008.

SÁ, Antônio Lopes de. Ética Profissional. 9ª edição. Editora Atlas. São Paulo, 2009.

FÉ, Ana Lúcia Moura. O fator humano. Revista Information Week Brasil. Edição 223,

Fevereiro de 2010. Editora IT Midia. Disponível em: www.informationweek.com.br

O Gerente.com: O seu portal de gestão!. Disponível em:

http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?

canal=6&canallocal=27&canalsub2=86&id=241. Acessado em: 09 de abril de 2010.

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