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COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO
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SUMÁRIO
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NOSSA HISTÓRIA
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1 O SER HUMANO E O TRABALHO
1.1 Introdução
Caracterizada pelas medidas que são inseridas em uma atividade de modo que
minimize os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a
integridade e a capacidade de trabalho das pessoas envolvidas.
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Figura 2: EPI – Promovendo a segurança do trabalhador
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1.4 A Interconexão entre Tudo e Todos Dentro da Sociedade
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As relações interpessoais no processo produtivo, fundamentado pelos
conceitos das Teorias de Administração aliado a questões como liderança, motivação
e clima organizacional, devem ser analisados e aplicados nas organizações, uma vez
que, tais as relações afetam diretamente a produtividade. Trabalhadores que se
relacionam mal produzem menos.
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1.6 O Autoconhecimento como Base para Relações Interpessoais Saudáveis com
outros Profissionais e Clientes
Familiar;
Escolar;
De trabalho;
De comunidade.
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1.6.2 Autoconhecimento X Relações Interpessoais Saudáveis
Sensível ou racional?
Cordial ou hostil?
Amorosa ou fria?
Triste ou alegre?
Resistente ou frágil?
Inteligente ou ignorante?
Virtuosa ou estulta?
Sábia ou insensata?
Avarenta ou pura?
Autêntica ou bajuladora?
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O novo modelo gestão administrativa entende ser relevante cuidar das relações
interpessoais dentro da organização, pois assim alcança-se uma melhor produtividade
através da eficácia. Para se alcançar essa eficácia, os gestores investem nas relações
interpessoais através de cursos variados, visando a todo momento auxiliar a
integração entre os participantes, para resolver conflitos e proporcionar o
autoconhecimento. Desta forma, todos ganham, a empresa em forma de
produtividade e os colaboradores em forma de autoconhecimento, o que agrega
valores em sua carreira e em sua relação com a família e a sociedade.
O acidente do trabalho pode ser definido como um ato involuntário, ou seja, que
ocorreu independente da vontade do trabalhador e pela ausência de culpa ou a lesão
é definida pelo dano físico-anatômico ou mesmo psíquica e a perturbação funcional
provoca danos fisiológico ou psíquico que nem sempre são visíveis, relacionado com
órgãos ou funções especificas. Enquanto a doença se caracteriza pelo estado mórbido
de perturbação da saúde física ou mental, com sintomas específicos em cada caso
(OLIVEIRA, 2005).
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O Ministério da Previdência Social considera acidentes do trabalho, aqueles
registros, cujas comunicações são protocolizadas e caracterizadas pelo INSS,
classificados em:
Acidente típico: decorrente da característica da atividade profissional
desempenhada pelo acidentado;
Acidente de trajeto: acidente ocorrido no trajeto entre a residência e o local de
trabalho do segurado, e vice-versa;
Doença Profissional ou do Trabalho: aquela produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar a determinado ramo de atividade constante.
Com base nos dados do Ministério da Previdência Social do período de 2011 a
2013 podemos observar que para todas as atividades econômicas, os acidentes
típicos correspondem em média:
78% acidentes do trabalho;
19,27% os de trajeto;
2,97% doenças profissionais ou do trabalho.
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2 A PSICOLOGIA DO TRABALHO NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
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oferecer o emprego a esse futuro colaborador, de alguma forma, contribua para que
esse colaborador também alcance seus objetivos pessoais traçados.
Essa abordagem proposta, em que a empresa enxerga o contexto social onde
está inserida, passa a considerar que os seus funcionários também possuem objetivos
pessoais e de alguma forma orienta e ajuda esses funcionários a superar suas
fraquezas e a aprimorar seus pontos fortes, assim possui um grande potencial de
aumentar a produtividade dessa empresa.
Visto que o aumento da produtividade da empresa, está diretamente ligado ao
envolvimento da empresa nos objetivos pessoais do funcionário, sendo observado
através das seguintes evidências:
• Aumento da motivação dos funcionários;
• Redução do número de acidentes;
• Redução do absenteísmo;
• Colaboração entre os funcionários;
• Proatividade.
Outro fator importantíssimo para se alcançar esses objetivos, seria o cuidado
com o ambiente de trabalho, deixando-o favorável para que contribua de forma efetiva
para o bem estar físico e psicológico do colaborador. Se o colaborador trabalha por
um longo período em um ambiente desorganizado, do ponto de vista físico (Figura 9),
com materiais espalhados, falta de padronização etc., isso logo causará um desgaste
físico e mental nesse colaborador.
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Por outro lado, se a desorganização desse ambiente de trabalho envolve
questões como: falta de definição clara de responsabilidades, pressão excessiva por
resultados, isolamento social, entre outros, o resultado será o estresse desse
colaborador, com prejuízos para sua saúde e para a empresa. Na figura 10 é possível
visualizar uma cena típica de constrangimento público onde um gestor repreende um
funcionário de forma agressiva.
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Treinar gestores e implementar práticas para que os exemplos até aqui tratados
se tornem realidade são atribuições da chamada Psicologia do Trabalho.
A seguir, a ciência conhecida como Psicologia do Trabalho será tratada em
seus diversos aspectos.
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1917: Desenvolvimento de Testes Psicológicos para admissão de funcionários.
1924: Início dos estudos de Hawthorne, dentre os quais o principal trata do
estudo do efeito do nível de iluminação no desempenho e na execução de
tarefas.
1939: Início da Segunda Guerra Mundial, onde os conhecimentos de Psicologia
Organizacional foram largamente utilizados nos campos de batalha para
determinar quais soldados deviam executar tarefas com base em suas
capacidades mentais.
1964: Aprovação da Leis dos Direitos Civis nos Estados Unidos, que influenciou
na forma como as empresas passaram a contratar seus funcionários e como
lidar com esses funcionários. De acordo com essa lei, por exemplo, proibiu-se
a discriminação de minorias no ambiente de trabalho e as organizações tiveram
que mudar drasticamente suas práticas organizacionais.
1970: A Associação Americana de Psicologia (APA) aceitou o nome da Divisão
de Psicologia Industrial e Organizacional.
1991: Aprovação de lei no Estados Unidos que favorece os americanos com
invalidez, e os psicólogos foram chamados para encontrar meios de eliminar
essa discriminação no ambiente de trabalho.
Atualmente, nas organizações, os psicólogos organizacionais ou psicólogos do
trabalho são responsáveis por assuntos que envolvam à seleção e contratação de
funcionários, ao treinamento, à segurança, à saúde, à motivação e ao seu
desempenho no ambiente de trabalho.
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Características culturais do trabalhador;
Necessidades do trabalhador;
Experiências do trabalhador.
De forma a se facilitar o estudo dos fatores que causam o chamado Estresse
laboral ou ocupacional, esses fatores serão classificados em 4 dimensões, que
agrupam fatores com características semelhantes, da seguinte forma:
1. Dimensão Fisiológica: É a dimensão que inclui os fatores relacionados às
condições físicas dos trabalhadores. Isso inclui, por exemplo, o fato de um trabalhador
estar com uma doença que prejudique o seu desempenho na execução de sua tarefa.
Outro exemplo, é o fato de um trabalhador praticar exercícios físicos regularmente
(Figura 12). Nesse caso, quando um trabalhador pratica exercícios físicos
regularmente, isso tem como consequência, na maioria das vezes, uma redução do
estresse causado pela sua atividade na empresa.
Figura 12: Exemplo de fator redutor de estresse: Prática de exercícios físicos regulares
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Figura 13: Exemplo de dimensão cognitiva – Resposta de um trabalhador submetido a um
treinamento
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4. Dimensão Psicossocial: É a dimensão que trata da interação e da comunicação do
trabalhador em um ambiente de trabalho. Em um ambiente onde essa comunicação e
interação ocorrem de forma eficaz e, com respeito, esse fator costuma reduzir o
estresse (Figura 15). Por outro lado, quando essa interação não é amigável, esse fator
pode vir a aumentar o estresse ocupacional.
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Satisfação no trabalho;
Preservação da sua saúde;
Obtenção de tranquilidade doméstica;
Segurança no trabalho.
Ou seja, é possível observar que há diversos objetivos inclusos no ato de ser
contratado para trabalhar em uma corporação.
É fundamental que a empresa garanta excelentes condições de trabalho ao
colaborador, mais é muito importante destacar que o ambiente social onde este está
inserido representa parte importante para entender o nível de estresses do
colaborador.
Entre esses estressores podem se incluir dívidas contraídas, doenças de
familiares, separações, entre outros.
Por outro lado, é preciso ressaltar que, caso esse trabalhador não consiga
satisfazer pelo menos boa parte de seus objetivos sociais, a sua insatisfação no
trabalhão será iminente e irá influenciar em seu desempenho na empresa. A relação
dessas pessoas com o seu ambiente de trabalho será muito mais difícil, pois elas não
vão enxergar nesse ambiente a realização de suas necessidades.
Ainda deve-se juntar a esses fatores apresentados, fatores relacionados ao
ambiente de trabalho como:
Liderança do Tipo Autoritária;
Execução de tarefas sob pressão;
Avaliação de desempenho inexistente ou desconhecida;
Falta ou deficiência de autoridade e de orientação;
Excesso de trabalho;
Interferência do trabalho na vida pessoal.
Finalmente, deve-se destacar a chamada Incerteza como fator de estresse.
Entre as incertezas da vida moderna, pode-se destacar:
Manutenção do emprego;
Manutenção do salário;
Ameaça à sobrevivência;
Outros.
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A organização que toma ciência desses fatores e toma providências para
mitigar esses fatores, com certeza está um passo a frente de reduzir o estresse de
seus funcionários.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMABILE, T. M.; KRAMER, S. J. What really motivates workers. In: Harvard Business
Review, 2010, v. 88, n. 1-2. CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional: a
dinâmica do sucesso nas organizações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva,
2010.
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