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INTRODUÇÃO

As relações humanas compreendem um conjunto de habilidades que nos permitem


estruturar relacionamentos com as diversas formas de vida existentes.  Estas, por sua
vez, propicia nos relacionarmos com a maioria dos ambientes que temos contato.

Neste âmbito, o desenvolvimento tecnológico atua como agente facilitador no campo


das comunicações, criando - nos possibilidades de interagir e usufruir de locais que
nunca imaginamos ter acesso. As relações humanas decorrem da interação entre duas ou
mais pessoas.

Neste contexto, devemos considerar que o fenômeno da globalização trouxe mudanças


significativas tanto para as pessoas quanto para as organizações. No meio
organizacional atual, observamos investimentos destinados não apenas às novas
tecnologias, como também em ações voltadas ao desenvolvimento do capital humano e
das atitudes comportamentais.

 A convivência humana é complexa e desafiadora, porque cada um reage de maneira


diferente quando está inserido em um grupo de trabalho. O processo de interação
humana é constituído através dessas reações voluntárias ou involuntárias, intencionais
ou não- intencionais.

Problema de pesquisa

Como melhorar o processo da qualidade das relações humanas no trabalho?

Objecto de investigaçãoprocesso, relação humanas, trabalho

Objectivo geral.

Desenvolver os processos de qualidade nas relações humanas no trabalho.

Objectivos específicos

Descrever as fases do processo de qualidade nas relações humanas no trabalho.

Identificar os elementos primordial para o processo das relações humanas no trabalho.

Caracterizar os diferentes processos relações humanas no trabalho.

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CAPITULO I- CORPO TEÓRICO

Não existe funcionário que, por mais exemplar que seja dentro da empresa, não
necessite ausentar-se um dia ou mais de seus afazeres profissionais para resolver
problemas pessoais.

Esse fato é absolutamente compreensível, afinal, nunca se pode prever quando


ficaremos doentes, ou alguém próximo a nós, que precise de nosso auxílio.

O problema dos reflexos profissionais dos problemas pessoais consiste em sua


repetição. Quando um funcionário apresenta sequeencialmente atestados médicos que
justifiquem seus atrasos ou afastamentos, cabe ao Gestor de Pessoas dentro da empresa
compreender o que está se passando mais a fundo.

Com o avanço da tecnologia, as pressões profissionais, a baixa qualidade de vida, a má


alimentação e as muitas funções desempenhadas dentro e fora do ambiente de trabalho,
não é raro termos que lidar com funcionários estressados e, em piores casos, como a
chamada síndrome do pânico.

Assim, as relações humanas representam “uma atitude, um estado de espírito que deve


prevalecer no estabelecimento e/ou na manutenção dos contactos entre pessoas.

Essa atitude deve basear-se no princípio do reconhecimento de que os seres humanos


são entes possuidores de uma personalidade própria que merece ser respeitada.

Isso implica uma compreensão sadia de que toda pessoa traz consigo, em todas as
situações, necessidades materiais, sociais ou psicológicas, que procura satisfazer e que
motivam e dirigem o seu comportamento neste ou naquele sentido.

Assim como as pessoas são diferentes entre si, também a composição e estrutura das
necessidades variam de indivíduo para indivíduo”.

De acordo com esse conceito, “praticar relações humanas significa muito mais do que
estabelecer e/ ou manter contatos com outros indivíduos.

Significa estar condicionado nessas relações por uma atitude, um estado de espírito, ou
uma maneira de ver as coisa, que permita compreender as pessoas, respeitando sua

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personalidade, que sem dúvida, é diferente da nossa”. Esse conceito se aplica a qualquer
situação: no lar, na escola ou no trabalho.

Considera-se que as relações humanas são primordiais para o desenvolvimento


individual e intelectual de cada ser humano, já que graças a estos laços se constituem as
sociedades, quer as mais pequenas (por exemplo, nas aldeias) quer as maiores (nas
cidades).

As relações humanas implicam, necessariamente, pelo menos dois indivíduos.

Não é surpresa para ninguém que as pessoas diferem umas das outras, não havendo dois
seres iguais no mundo. O homem sempre teve consciência das suas características
individuais, das suas necessidades diferenciadas.

Vejamos o exemplo de dois irmãos que foram gerados por pais de uma única família,
tiveram a mesma criação, a mesma educação social e moral, mas desde pequenos
demonstram características diferentes no comportamento no caráter moral e social.

Então façamos as perguntas: “Por que os indivíduos diferem entre si? Quais são os
fatores que produzem variações comportamentais?”

Essas perguntas estimulam longas discussões. Além de sua importância teórica, o


problema da causa das diferenças individuais tem significado prático de longo alcance
em muitos campos.

Entender o que impulsiona o indivíduo para estabelecer seus contatos, bem como as
formas de comportamento adotados em uma ou outra situação são temas que, entre
outros, vãos servir de subsídio para um relacionamento interpessoal rico e produtivo.

Sendo assim, qualquer atividade destinada a melhorar o desenvolvimento das relações


entre as pessoas precisa basear-se na compreensão dos aspectos que influenciam o total
desenvolvimento.

Observar com atenção os fatores que caracterizam uma relação harmoniosa entre as
pessoas é saber respeitar cada indivíduo com suas características e peculiaridades.

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Não é fácil aceitar às vezes nem mesmo as nossas próprias atitudes, então precisamos
aprender que, se quisermos nos relacionar adequadamente com outro indivíduo,
precisamos nos relacionar bem primeiro com nós mesmos, vencendo nossos obstáculos
internos (medos, desconfiança, insegurança, etc).

Como vários teóricos,dizem “Onde há duas pessoas, há um relacionamento”, e assim


sendo, com certeza estaremos falando em conflitos de crenças, costumes, gostos,
educação, etc., pois relacionamentos são repletos de ‘surpresas’, que distinguem um
indivíduo do outro.

Se abordarmos as relações humanas num contexto mais profundo, perceberemos que as


nossas começam quando ainda estamos no útero de nossas mães. O primeiro contacto, a
primeira sensação de segurança, vem deste íntimo uterino, quando estamos sendo
gerados.

Infelizmente não nos lembramos das palavras carinhosas e nem dos afagos, mas essas
primeiras informações nos são registradas no sótão do nosso sub-incosnciente, e desta
fase surgem as nossas primeiras características como indivíduo.

1.1. Dinâmica de relações humanas no trabalho.


A dinâmica de grupo é um dos assuntos preferidos da Teoria das Relações Humanas.

Kurt Lewin, o fundador da Escola da Dinâmica de Grupo, introduziu o conceito de


equilíbrio “quase estacionário” nos processos grupais para significar o campo de forças
existentes dentro dos grupos e que conduzem a processos de auto-regulação e
manutenção de equilíbrio.

Da mesma forma que o nível fisiológico do corpo se mantém em um nível relativamente


constante, por meio de processos reguladores, um grupo pode compensar a ausência de
um colega para contribuição aumentada dos outros membros. Os processos grupais e os
hábitos sociais não são estáticos; ao contrário, são processos vivos e dinâmicos.

O grupo não é apenas um conjunto de pessoas , mas envolve a interação dinâmicas entre
pessoas que se percebem psicologicamente como membros de um grupo.

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Os membros de um grupo se comunicam entre si de maneira direta e face a face, razão
pela qual cada membro influencia e é influenciado pelos outros membros do grupo.

Além disso, o grupo apresenta as seguintes características : uma finalidade, ou seja, um


objetivo comum; uma estrutura dinâmica de comunicações e de coesão interna.

Dinâmica de grupo é a “soma de interesses” dos componentes do grupo e que pode ser
“ativada” por meio de estímulos e motivações, no intuito de maior harmonia e melhor
relacionamento humano.

As relações interpessoais entre os membros de um grupo recebem o nome de relações


intrínsecas. As relações extrínsecas são relações que o grupo ou membros do grupo
mantêm com os outros grupos ou pessoas.

Como um ser social, o homem tem necessidade de estabelecer relações com outras
pessoas.

Para a Escola das Relações Humanas, a produção tende a aumentar quando há contatos
sociais entre as pessoas que executam determinada operação. As pessoas desejam mais
do que ter apenas amigos, elas desejam fazer parte, isto é, participar de um papel dentro
da organização ou um grupo.

O convívio social e as experiências compartilhadas com os colegas de trabalho situam-


se entre as fontes mais poderosas de satisfação mo trabalho.

Além disso, o grupo formado por pequeno número de pessoas tende a desfrutar de um
moral mais elevado do que os grandes grupos, onde todos fazem o mesmo serviço e
onde há dificuldade de se comunicar e se identificar com os colegas.

O trabalho rotineiro é cheio de frustrações, tensões e de experiências desagradáveis,


fazendo com que o trabalhador procure seus colegas que já tenham tido experiências
similares para compartilhar com eles as suas dificuldades e decepções e compreendê-las
melhor.

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O estudo dos grupos é importante para o administrador, porque o ingrediente típico das
organizações são as pessoas, e a maneira mais comum de executar o trabalho através
das pessoas é dividi-lo em grupos de trabalho.

Os grupos formam todas as facetas da vida organizacional.Assim, o conhecimento da


dinâmica grupal ajuda o administrador a ser bem-sucedido. A Escola da Dinâmica de
Grupo desenvolve uma proposição geral de que “ o comportamento, as atitudes, as
crenças e os valores do indivíduo baseiam-se firmemente nos grupos aos quais
pertencem.

Para os autores humanistas, a sobrevivência da nossa civilização dependerá da


capacidade de criar invenções sociais capazes de aproveitar as energias do ser humano
para o uso construtivo da sociedade.

1.2. Dicas de relações humanas no trabalho.

É preciso mudar o comportamento das pessoas em suas relações para que se aceitem e
se respeitem reciprocamente, qualquer que seja a raça, religião, política ou
nacionalidade.

Para tanto, indicam uma tecnologia social para orientar programas de mudanças social.

Como a mudança ou a resistência à mudança são influenciadas pela natureza dos grupos
aos quais a pessoa pertence, as tentativas de mudança devem necessariamente
considerar a dinâmica de grupos.

1º) Respeite o seu colega de trabalho.


2º) Dê atenção com quem fala com você. Evite interromper a palavra; espere sua vez.
3º) Controle suas reaçõesagressivas.Esqueça a indelicadeza e ironia.
4º) Sempre que precisar resolver algum problema procure seu chefe imediato.Não pule
hierarquia!
5º) Conheça melhor as pessoas com quem irá trabalhar com o intuito de compreendê-los
e se adaptar as suas características individuais
6º) O sorriso nos lábios desarma qualquer pessoas: conquiste-as! Lembre-se que
acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.
7º) Seja prestativo na medida certa para não ser mal interpretado.
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8º) Procure as causas da sua antipatia, afim de vencê-las e não contaminar seu ambiente
de trabalho.
9º) Quando estiver participando de discussões em grupo, defina bem o sentido das
palavras para evitar duplo sentido e mal-entendidos.
10º) Seja cauteloso ao criticar. Fale o que pensa sem magoar as pessoas que estão ao seu
redor.

1.3. Caracterização dos grupos nas relações humanas no trabalho.

Os grupos se caracterizam por relações humanas entre seus membros.

As relações humanas são os contactos conscientes estabelecidos entre indivíduos e


grupos, entre os empregados e seus colegas, entre os subordinados e seus chefes, entre
os elementos de um e outro departamento.

Saber lidar com pessoas, individualmente ou em grupos, passou a ser um dos maiores
problemas da empresa, a fim de se obter o maior rendimento, dentro do máximo de
satisfação e do mínimo de desgaste.

1.4. O papel do Administrador na resolução de conflitos das relações humanas.

O administrador deve, de um lado, ser capaz de criar condições para que sua empresa
atinja da melhor forma os seus objectivos e, de outro lado, criar condições para que seu
pessoal atinja os seus objectivos individuais.

As relações humanas representam “uma atitude, um estado de espírito que deve


prevalecer no estabelecimento e/ ou na manutenção dos contactos entre pessoas.

Essa atitude deve basear-se no princípio do reconhecimento de que os seres humanos


são entes possuidores de uma personalidade própria que merece ser respeitada.

Se sentimos aquele tipo de pessoa que gosta de resolver tudo sozinho e não gosta de
interagir e trabalhar com pessoas não se desespere, porque a competência interpessoal
pode ser desenvolvida. E para que isso aconteça, destacamos algumas dicas valiosas que
podem colaborar na convivência com pessoas diferentes e evitar problemas
desnecessários.

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CONCLUSÃO

As relações humanas são a alma das organizações modernas e sempre se manifestam,


positiva ou negativamente, tanto no ambiente interno quanto no externo, refletem-se nos
indivíduos e em suas relações familiares, sociais e profissionais.

A valorização de colaboradores é uma prática que deve ser constate de todo líder ou
gestor, pois são eles que têm o poder de influenciar profissionais através de suas ações. 

Profissionais desvalorizados tendem a perder o foco, se desmotivam facilmente,


diminuem sua produtividade o que acaba prejudicando e muito o bom andamento da
empresa. Cada indivíduo é único em personalidade, portanto, os gestores devem ter isso
em mente.

É a partir deste cenário que a comunicação interna exerce destaque, com seus processos
e profissionais responsáveis por empreender um relacionamento entre os atores do
âmbito interno empresarial

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