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O conceito de relacionamento interpessoal se dá pela interação entre duas ou mais pessoas. Mas uma
dúvida ainda se perpetua na cabeça de muitos: qual a importância das relações interpessoais?
A todo momento estamos interagindo, seja em casa, na comunidade, no ambiente social e
principalmente no ambiente de trabalho. Mas na verdade nos relacionamos com as pessoas de forma
automática. Nos acostumamos em agir e nos expressar de determinada forma, como uma marca
registrada. Marca baseada no que somos e no que aprendemos na prática desta interação.
Fatores determinantes das relações interpessoais
Na relação interpessoal, o que define o tipo de interação que se estabelece entre as pessoas é o fator
personalidade. Ou seja, a partir das características individuais de cada pessoa, é determinada a forma
como ela se relaciona com o outro.
Mas cada um de nós tem uma personalidade diferente. Com um determinado nível cultural, valores
morais e éticos, pensamentos e objetivos diferentes. Somos educados de acordo com o ambiente em
que estamos inseridos e com a perspectiva do que buscamos como meta de vida.
Você deve estar refletindo sobre como é difícil relacionar-se o tempo todo com pessoas diferentes e
perfis divergentes do nosso. A resposta é que realmente é muito complicado, um desafio constante
que necessita de aprimoramento e aprendizado contínuo. Faz parte do mundo moderno a necessidade
de melhorar a qualidade das relações em qualquer âmbito, seja ele familiar, social ou corporativo.
Evoluir é uma premissa básica para atingir seus objetivos com sucesso.
3. Dificuldade em ouvir
A pessoa não consegue lidar com críticas ou com posições contrárias às suas. Mesmo que seja a
respeito do seu trabalho, desmotiva-se por qualquer coisa ou adversidade. Muitas vezes pode ouvir
mas não compreende e não pergunta, ou por falta de interesse ou por uma dificuldade em aceitar o
que é dito.
Por exemplo, o Gerente pede uma tarefa urgente e a pessoa fica aflita porque está fazendo outra coisa
e terá que parar. No momento em que a tarefa é solicitada, a pessoa se desconcentra por conta da
contrariedade e não consegue fazer a nova tarefa, porque não prestou atenção as orientações, já que
esta ordem gerou uma frustração.
Autoconhecimento emocional;
Automotivação;
Controle emocional (conhecendo nossas limitações e bloqueios);
Reconhecimento das emoções de outras pessoas (empatia);
Relacionamento interpessoal (desenvolver as competências sociais).
Segundo Serge Moscovici, um Psicólogo Social que se erradicou na França, a interação na empresa
ocorre em dois níveis. O primeiro é a tarefa que ela executa individualmente e em grupos, e que
podemos observar.
Já o segundo nível é socioemocional que está diretamente relacionado com as sensações e
sentimentos gerados pela convivência diária. Mas esses dois níveis estão interligados.
Se os sentimentos são positivos, a produtividade é satisfatória com relação a tarefa designada, mas
caso o clima emocional não seja bom ou satisfatório, a tarefa tende a sofrer os efeitos despertando
emoções negativas como; desagrado, aversão, antipatia, irritação etc.
Resumindo em poucas palavras, se os relacionamentos interpessoais são construtivos, colaborativos
ou permeados por laços de amizade ou afeto, é possível uma boa interação e coesão grupal, mas caso
haja um clima desfavorável no nível emocional, toda a integração é comprometida e
consequentemente a produtividade. Não basta ter competência técnica, é preciso ter competência
emocional.
Proatividade
O conceito de proatividade se refere a iniciativa em aprender. Proatividade implica buscar soluções,
se antecipar aos problemas, dar sugestões, procurar sempre fazer melhor do que antes. Esta
habilidade é o oposto da acomodação.
É o oposto da passividade, daquela pessoa que faz só o trabalho “necessário” e acha que fez muito. A
pessoa proativa não espera o gestor pedir algo, ela surpreende, coopera, faz mais do que é esperado.
Ética
Este tema fundamental vem sendo muito discutido hoje, principalmente no âmbito econômico e
político do nosso país. Temos como referência nesta área os educadores, palestrantes e professores,
Mário Sérgio Cortella e Clóvis de Barros Filho. Eles defendem a ética nas relações. Cortella diz: é
necessário cuidar da ética para não anestesiarmos nossa consciência e começarmos a achar que tudo é
normal”.
A ética nas relações de trabalho é fundamental para criar relacionamentos transparentes e produtivos.
Ela é pautada no respeito acima de tudo. Um profissional ético não denigre a imagem de um colega
perante o chefe. Não faz sabotagem com o trabalho do outro. Não diz que fez um trabalho que o
outro fez, para ficar com o elogio. Ser ético é estar em um nível superior de consciência.
A ética deriva da Moral e dos princípios que entendemos como certos e errados. Ela tem relação
direta com o nosso caráter. Um colega mal intencionado e sem ética cria situações conflitantes,
insinua e provoca. A ética é um reflexo dos valores aprendidos e praticados.
As empresas vêm investindo cada vez mais em treinamentos comportamentais, em cursos
presenciais, Curso de Relações Interpessoais, e Relacionamento interpessoal no trabalho.
Abordando de forma mais específica a importância de criar um bom relacionamento e integração nas
equipes, visando maior produtividade.
A mensagem que precisa ser entendida, é que sem desenvolvimento comportamental não é possível
alcançar objetivos profissionais tão almejados. O aprendizado constante é fator chave para o sucesso.
Esteja sempre atento a cursos de aprimoramento e perceba o diferencial de cada um deles na sua
formação e desenvolvimento profissional.