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Oliver Kireze
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Oliver Kireze
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
Introdução ............................................................................................................................. 3
1.Biografia ................................................................................................................................. 4
1.1.Teoria de Harry Stack Sullivan......................................................................................... 5
1.1.1.A Estrutura da Personalidade ........................................................................................ 5
1.1.2.Dinamismos ...................................................................................................................... 6
1.1.3.O Auto-sistema ................................................................................................................. 6
1.1.4. Personificações ................................................................................................................ 7
1.1.5. Processos cognitivos........................................................................................................ 8
1.2.A Dinâmica da Personalidade ........................................................................................... 8
1.2.1. Tensão .............................................................................................................................. 9
1.2.2. Transformações de energia ............................................................................................ 9
1.3. O Desenvolvimento da personalidade .............................................................................. 9
1.3.1. Estágios de Desenvolvimento ....................................................................................... 10
1. Estágio da Infância ............................................................................................................. 10
1. Estágio da meninice ......................................................................................................... 11
2. Estágio da idade juvenil .................................................................................................. 11
3. Estágio da pré-adolescência ........................................................................................... 11
4. Estágio da adolescência inicial ....................................................................................... 12
5. Estágio da adolescência final .......................................................................................... 12
1.3.2. Determinantes do Desenvolvimento ............................................................................ 12
1.4. Pesquisa característica e métodos de pesquisa ............................................................. 13
1.4.2. Pesquisa sobre a Esquizofrenia ................................................................................... 14
1.5. Status atual e Avaliação .................................................................................................. 15
1.6.Relevância de teoria interpessoal para a prática da psicologia .................................... 15
1.7.Crítica da teoria interpessoal........................................................................................... 16
1.8. Conceito de Humanidade ................................................................................................ 16
Conclusão ................................................................................................................................ 17
Referencias Bibliograficas ..................................................................................................... 18
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Folha de Feedback
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Introdução
O presente trabalho de pesquisa realizado no âmbito da cadeira da psicologia da personalidade,
ele ira abordar sobre a teoria interpessoal de Harry Stack Sullivan, onde será apresentada a
biografia e a visão geral da sua teoria da interpessoal, procurando descrever os conceitos
principais de Sullivan, compreender a essência da teoria interpessoal, e destacar os estágios do
desenvolvimento na teoria interpessoal.
Sullivan foi um psiquiatra americano cujo trabalho em psicanalise foi baseada nas observações
abstratas do inconsciente de Sigmund Freud e seus discípulos em observações diretas e
verificáveis de seus pacientes. Sullivan ele foi um psicanalista controvertido que foi muitas
vezes mal compreendido e muito criticado no meio do norte-americano.
Como quase todo trabalho de carácter avaliativo e científico, o presente trabalho obedece a
seguinte estrutura:
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão;
Referências bibliográficas.
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1.Biografia
Harry Stack Sullivan nasceu em uma fazenda perto de Norwich, Nova York, em 21 de
fevereiro de 1892, e morreu em 14 de janeiro de 1949, em Paris, França. Ele recebeu seu
diploma de médico do Chicago College of Medicine and Surgery em 1917, e serviu nas forças
armadas durante a Primeira Guerra Mundial. Depois da guerra trabalhou como oficial médico
do Conselho Federal de Educação Vocacional e a seguir no Serviço de Saúde Publica. Em
1922, Sullivan foi para o Hospital Saint Elizabeth, em Washington, D.C., onde sofreu a
influência de William Alanson White, um dos líderes da neuropsiquiatria americana.
Ele foi co-editor e depois editor ate a sua morte. Sullivan trabalhou como consultor para o
Selective Services Systems em 1940-1941; e em 1948, participou do Tensions Project da
UNESCO, estabelecido pelas Nações Unidas para estudar as tendências que afetam o
entendimento internacional e foi indicado como membro da comissão preparatória
internacional do Congresso Internacional de Saúde Mental no mesmo ano.
Durante sua vida, Sullivan publicou apenas um livro, apresentando a sua teoria (1947).
Entretanto, ele manteve cadernos detalhados e muitas de suas aulas para os alunos da
Washington School of Psychiatry foram gravadas. Esses cadernos e gravações, assim como
outras matérias não publicados, foram entregues a Fundação Psiquiátrica William Alanson
White. Cinco livros baseados no material de Sullivan foram publicados, os primeiros três com
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introduções e comentários de Helen Swick Perry e Mary Gravell, e os dois últimos, apenas da
Sra. Perry. The interpersonal Theory of Psychiatry (1953) consiste principalmente em uma
serie de palestras proferidas por Sullivan no inverno de 1946-1947 e representa seu relato
mais completo de sua teoria das relações interpessoais.
Sullivan acreditava que falar do indivíduo como o objeto de estudo, porque o individuo não
existe, e não pode existir a parte de suas relações com outras pessoas. Desde o primeiro dia de
vida, o bebê é parte de uma situação interpessoal, e pelo resto de sua vida ele continua sendo
membro de um campo social. Mesmo os eremitas, que renunciaram a sociedade, levam
consigo para a solidão as memórias de antigos relacionamentos pessoais que continuam
influenciando seu pensamento e seus atos. Embora Sullivan não negasse a importância da
hereditariedade e da maturação para formar e moldar o organismo, ele sentia que tudo que é
distintamente humano é produto de interações sociais. Além disso as experiencias
interpessoais de uma pessoa alteram seu funcionamento puramente fisiológico de modo que o
organismo perde seu status como entidade biológica e torna-se um organismo social.
Para Sullivan a ciência da psiquiatria esta aliada a psicologia social, e sua teoria da
personalidade traz a marca de sua forte preferência pelos conceitos e variáveis desse ramo da
psicologia.
presentes, elas podem ser figuras ilusórias ou inexistentes. Uma pessoa pode ter um
relacionamento com um herói popular, com um personagem ficcional, com ancestrais ou
descendentes ainda não nascidos.
Embora Sullivan desse a personalidade um status apenas hipotético, ele afirmava que ela é o
centro dinâmico de vários processos que ocorrem em uma serie de campos interpessoais. Ele
identifica-os, nomeando-os e conceitualizando algumas de suas propriedades. Os principais
são: os dinâmicos, as personificações e os processos cognitivos.
1.1.2.Dinamismos
Um dinamismo é a menor unidade que pode ser empregada no estudo do indivíduo. É
definido como o padrão relativamente duradouro de transformações de energia, que
recorrentemente caracteriza o organismo em sua duração como um organismo vivo. Uma
transformação de energia e qualquer forma de comportamento. Ele pode ser manifesto e
publico, como falar, ou oculto e privado, como pensar e fantasiar. Uma vez que um
dinamismo é um padrão de comportamento persistente e recorrente, ele e mais ou menos
como um habito.(SULLIVAN,1953,P.103)
Sullivan define padrão como sendo um involucro que contem diferenças particulares
insignificantes. Isso significa que uma nova característica pode ser acrescentada a um padrão
sem mudar esse padrão, desde que não seja significativamente diferente dos outros conteúdos
do involucro. Se for significativamente diferente, vai transformar o padrão em um novo
padrão. Os dinamismos com um caracter distintivamente humano são aqueles que
caracterizam as relações interpessoais, qualquer relação habitual em relação a uma ou mais
pessoas, seja na forma de um sentimento, uma atitude, ou seja uma acção manifesta, constitui
um dinamismo.
1.1.3.O Auto-sistema
A ansiedade é um produto das relações interpessoais sendo transmitidas da mãe para o bebê, e
posteriormente por ameaças a segurança da pessoa. Para evitar a ansiedade real ou potencial,
as pessoas adotam vários tipos de medidas protetoras e controle para supervisionar seu
comportamento. A pessoa aprende que pode evitar a punições conformando-se aos desejos
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dos pais. Essas medidas de segurança formam a auto-sistema ou sistema de self, que sanciona
certos modos de comportamento (o self eu-bom), proíbe outros (o self eu-mau) e exclui da
consciência outros modos que são estranhos e desagradáveis demais para serem considerados
(o self não- eu).
Sullivan empregou o termo "atenção seletiva" para a recusa do inconsciente a prestar atenção
a eventos e sentimentos gerados de ansiedade. Esse processo tem uma semelhança óbvia com
os mecanismos de defesa descritos por Freud e com o modelo de autodefesa apresentado por
Carl Rogers. O auto-sistema, como guardião da segurança, tende a isolar-se do resto da
personalidade, ele exclui informações incongruentes com sua presente organização e deixa de
beneficiar-se da experiencia, uma vez que o self protege a pessoa da ansiedade, ele é muito
valorizado e protegido de criticas. Conforme o auto-sistema cresce em complexidade e
independência, ele impede que a pessoa faça julgamentos objetivos de seu próprio
comportamento e atenua contradições óbvias entre oque a pessoa realmente é o que a auto-
sistema diz que ela é. Em geral quanto mais experiencias de ansiedade a pessoa tem, mais
inflado fica o auto-sistema e mais ele se dissocia do restante da personalidade, embora o auto-
sistema sirva ao útil propósito de reduzir a ansiedade, ele interfere na capacidade da pessoa de
viver construtivamente com os outros.
"A self é o conteúdo da consciência sempre que a pessoa esta plenamente satisfeita consigo
mesma, com o prestígio que goza entre seus pares, e como respeito e a deferência que deles
recebe". (SULLIVAN,1964,P.217)
1.1.4. Personificações
Uma personificação é a imagem que o individuo tem de si mesmo ou de outras pessoas. É um
complexo de sentimentos, atitudes e concepções que decorrem de experiencias de satisfação
de necessidades e de ansiedade. Qualquer relacionamento interpessoal que envolva satisfação
tende a criar uma imagem favorável do agente que satisfaz. Por exemplo, o bebê desenvolve
uma personificação de uma boa mãe ao ser amamentado e cuidado por ela, por outro lado, a
personificação de uma mãe má resulta de experiencias com ela envolvendo ansiedade. A mãe
ansiosa é personificada como uma mãe má. Finalmente essas duas personificações da mãe,
juntamente com outras existentes, fundem-se para formar uma personificação complexa.
As imagens que levamos em nossa mente raramente são descrições acuradas das pessoas às
quais se referem. Elas se formam, em primeiro lugar para lidar com as pessoas em situações
interpessoais basicamente isoladas, mas, uma vez formadas, normalmente persistem e
influenciam as nossas atitudes em relação a outras pessoas. Essas imagens carregadas de
ansiedade distorcem nossas concepções de pessoas presentemente significativas. As
personificações do self com eu-bom e o eu-mau seguem os mesmos princípios das
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O modo paratáxico de pensamento consiste em ver as relações causais entre os eventos que
ocorrem aproximadamente no mesmo momento, mas que não estão logicamente relacionados.
Sullivan acreditava que grande parte do nosso pensamento não avança além do nível da
parataxe. O pensamento paratáxico tem muito em comum com o processo chamado por
Skinner de comportamento supersticioso. (SULLIVAN, 1953,P.29)
ʻʻ O homem, a pessoa, vive com seu passado, seu futuro próximo sendo claramente relevantes
para explicar seu pensamento e acção (SULLIVAN,1950,P.84)
1.2.1. Tensão
Sullivan começou com a concepção familiar do organismo como um sistema de tensão, que
teoricamente pode variar entre os limites do relaxamento absoluto ou euforia, como Sullivan
preferi chamar, e a tensão absoluta, explicava no terror extremo. Existem duas fontes
principais de tensão: 1- as tensões que surgem das necessidades do organismo e 2- as tensões
que resultam de uma ansiedade.
Qualquer pessoa que investigar seu passado, poderá descobrir que os padrões de tensões e de
transformações de energia, que tem em sua vida não são boas, porque é uma educação feita
com base a uma determinada sociedade.(SULLIVAN, 1950,P.83)
Sullivan não acreditava que os instintos fossem fontes importantes de motivação humana, e
não aceitava a teoria de Freud da libido. O indivíduo tende a se comportar de determinada
maneira como resultado de interações com as pessoas e não porque possui imperativos inatos
para certos tipos de ação.
1. Estágio da Infância
A infância se estende do nascimento ao aparecimento da fala articulada. Nesse período a zona
oral é a zona primária de interação entre o bebe e seu ambiente. A amamentação oferece ao
bebê sua primeira experiência interpessoal. A característica do ambiente que se destaca
durante o período de bebe é o objeto que alimenta o bebe faminto, ou o mamilo do seio da
mãe ou o bico da mamadeira. O bebe desenvolve varias concepções do mamilo ou bico do
seio, dependendo das experiencias que tem com ele, e essas experiencias são:
1. Estágio da meninice
A transição da infância para a meninice é possibilitada pela aprendizagem da linguagem e
pela organização da experiencia no modo sintáxico. A meninice se estende da emergência da
fala articulada ao aparecimento da necessidade companheiros para brincar. O
desenvolvimento da linguagem permite entre outros a aquisições, a fusão de diferentes
personificações, por exemplo a mãe boa e a mãe ma, e a integração do auto-sistema em uma
estrutura mais coerente. O desenvolvimento da capacidade simbólica permite que a criança
brinque de ser adulto, Sullivan chamou de dramatizações. Isso também permite que a criança
se dedique a varias atividades, manifestas e ocultos que tem o propósito de evitar a punição e
a ansiedade que Sullivan chamou de preocupações.
3. Estágio da pré-adolescência
O período da pré-adolescência é marcado pela necessidade de um relacionamento íntimo com
um igual do mesmo sexo, um amigo em quem possamos confiar e que enfrente conosco as
tarefas e os problemas da vida. Este é um período extremamente importante, porque assinala o
início de relacionamentos humanos genuínos com outras pessoas. Em períodos anteriores, a
situação interpessoal se caracteriza pela dependência da criança em relação a uma pessoa mais
velha. Durante a pré-adolescência a criança começa a formar relacionamento de amizade nos
quais existem igualdade, mutualidade e reciprocidade entre os membros. Sem uma companhia
intima, o pré-adolescente torna-se vítima de uma solidão desesperada.
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Sullivan salientou que muitos dos conflitos da adolescência decorrem das necessidades
opostas de gratificação sexual, de segurança e de intimidade. A adolescência inicial persiste
ate que a pessoa encontre algum padrão estável de desempenho que satisfaça suas pulsões
genitais.
Quando o individuo deu todos esses passos e atingiu o estágio final da idade adulta, ele foi
transformado principalmente pelas relações interpessoais de um organismo animal em uma
pessoa humana. Nós não somos animais cobertos por uma camada de civilização e
humanidade, mas animais que foram tão drasticamente alterados que já não somos animais,
mas seres humanos ou preferirem animais humanos. (SULLIVAN,1953, P.297)
Sullivan não acreditava que a personalidade já estivesse estabelecida em tenra idade. Ela pode
mudar em qualquer momento, a medida que o organismo é extremamente plástico e maleável.
Embora predomine o ímpeto evolutivo da aprendizagem e do desenvolvimento, podem
ocorrer regressões quando o sofrimento e ansiedade e o fracasso se tornam intoleráveis.
O psiquiatra tinha tuas próprias apreensões para manejar, tais como competências
profissionais e problemas pessoais. Sullivan desenvolveu sua concepção do terapeuta como
um observador participante.
A entrevista psiquiatra é o termo de Sullivan para o tipo de situação interpessoal, face a face,
que ocorre entre paciente e o terapeuta. Pode haver apenas uma entrevista ou uma sequência
de entrevista com um paciente, estendendo-se por um longo período de tempo. Sullivan
definiu a entrevista como ´´um sistema ou uma serie de sistemas, de processos interpessoais,
surgindo da observação participante em que o entrevistador deriva certas conclusões sobre o
entrevistado. Sullivan dividiu a entrevista em quatro partes (1) início formal, (2)
reconhecimento, (3) investigação detalhada e (4) termino.
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A entrevista é primariamente uma comunicação verbal entre duas pessoas. Não só o que a
pessoa diz mas também a sua maneira de dizer aquilo – entonações, ritmo da fala, e outros
comportamentos expressivos – são as principais fontes de informação para o entrevistador. O
entrevistador deve estar atento a mudança sutis nas vocalizações vitais do paciente, porque
essas pista muitas vezes são evidências vitais referentes a problemas focais e a mudanças de
atitude em relação aos terapeutas.
(1) - No início, o entrevistador deve estar a fazer muitas perguntas e deve manter uma
atitude de observações tranquila. O entrevistador deve tentar determinar as razoes de
vinda do paciente e alguma ocorrência sobre a natureza de seus problemas.
(2) - O período de reconhecimento visa a descobrir quem é o paciente. O entrevistador
faz isso por meio de um interrogatório intensivo sobre o passado, o presente e o
futuro do paciente.
(3) - O período de questionamento detalhado, o psiquiatra tenta definir qual das várias
hipóteses é a correta. Ele faz isso ouvindo e fazendo perguntas. Sullivan sugeriu
algumas áreas a serem investigadas – questões de treinamento esfincteriano, atitudes
em relação ao corpo, hábitos de alimentação, ambição e atividades sexuais – mas
novamente não insistiu sobre uma lista formal de perguntas a ser seguida rigidamente.
(4) - Uma serie de entrevistas chega ao término quando o entrevistador faz uma
declaração final sobre o que descobriu, prescreve um curso de ação para o paciente e
avalia para ele os prováveis efeitos da prescrição sobre sua vida.
Enquanto Sullivan estava no Hospital Sheppard e Enoch Pratt, ele criou uma ala especial para
pacientes. Ele sempre atendia cada paciente com um atendente presente na sala, pois
descobriu que isso era seguro para o paciente. Sullivan acreditava na efetividade de uma
enfermaria homogénea com pacientes do mesmo sexo, do mesmo grupo de idade e com o
mesmo problema psiquiátrico. Ele fez pesquisa sobre os negros do sul com Charles S.
Johnson, e sobre os negros de Washington com E. Franklin Frazier. Seu trabalho durante a
guerra consistiu em criar procedimentos para fazer triagem de recrutas, aumentar o moral, e
desenvolver uma liderança efetiva. E já mencionamos seu grande interesse em trabalhar por
um mundo livre de tensões e conflitos.
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Apesar das áreas comuns que partilham cada teoria enfatiza agrupamentos um pouco
diferentes de variáveis sociais. Erich Fromm dedica a maior parte de sua atenção a descrever
como a estrutura e a dinâmica de uma determinada sociedade moldam seus membros. Karen
Horney, embora reconhecendo a influencia do contexto social em que a pessoa vive, se detêm
nos fatores íntimos, dentro do ambiente familiar, que moldam a personalidade. Para Sullivan,
os relacionamentos humanos de infância, da meninice e da adolescência são de importância
suprema, e ele é muito eloquente e persuasivo quando descreve o nexo entre ´´aquela que faz
a maternagem´´ e o bebe´´. Por outro lado, Adler percorre toda a sociedade procurando
factores que sejam relevantes para a personalidade e encontra-os em todo lugar.
psicólogas usam os conceitos da teoria de Sullivan para ajudar os clientes a atingir um grão
mais elevado de funcionamento independente e interpessoal.
Em suma, sua teoria de taxas muito baixas em falseabilidade, baixa em sua capacidade de
gerar pesquisa e a media em sua capacidade de organizar o conhecimento e orientar a acção.
Alem disso, é apenas a media em auto consistência e baixa em parcimónia.
Conclusão
Com a realização deste trabalho de pesquisa, que foi de grande proveito para nos tivemos varias
conclusões e podemos constatar e avançar na ideia daquilo que é a teoria interpessoal de Harry
Stack Sullivan no campo da personalidade. De acordo com Sullivan a personalidade é um
sistema energético com energia, seja como tensão ou como transformações de energia e é
constituída pela configuração duradoura das situações interpessoais recorrentes que
caracterizam uma vida humana. O conjunto destas duas relações a dois começa com a mãe e
termina com a escolha do parceiro.
O pensamento de Sullivan foi voltado para o desenvolvimento de uma terapia efetiva, e não
para um sistema teórico de alta ordem de abstração, para ele o eu não é um fato, mas um ato. A
pessoa é o resultado de um processo social decorrente da experiência com outras pessoas, de o
nascimento ate a morte, e quanto a psiquiatria, o ser humano não pode ser estudado
isoladamente, e sim inserido em suas experiencias interpessoais, tendo como foco o
desenvolvimento da pessoa e a satisfação da necessidade de segurança. Concluindo a definição
de pessoa só é possível em face de outra pessoa.
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Referencias Bibliograficas
HALL, C.S. Lindzey, G. & Campbell, J. B. Teorias da personalidade. 4.Ed. São Paulo, EPU,
USP, 1973.
SULLIVAN, H.S, The interpersonal theory of psychiatry. New York, Norton, 1953.393p.(a).
Harry Stack Sullivan in Artigos de apoio Infopedia [em linha]. Porto: porto Editora. [consult.
2022-01-10 15:32:39]. Disponível em: https:̸̸̸̸̸̸̸̸ ̸̸̸̸www.infopedia.pt ̸̸̸̸ apoio ̸̸̸̸ artigos ̸̸̸̸ Ṩharry-stack-
sullivan