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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA

Instituto Superior de Humanidades Ciências e Tecnologias - ISHCT

Curso: Psicologia Clinica

Ano 3/Semestre 6

Grupo 7

Psicoterapias com bases Humanista e Fenomenológica


Existencial

Quelimane

2023
Grupo 7

Amina António Juma

Fernanda Francisco Lobo

Paulo Lourenço Quembo

Vaneusa Lucas José Pedro

Psicoterapias com bases Humanista e Fenomenológica


Existencial

Trabalho de pesquisa a ser avaliado na


disciplina de Psicologia Clinica como
requisito parcial para a obtenção do Grau de
Licenciatura em Psicologia Clinica.

Docente: Kausser Sidi

Quelimane

2023

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Índice
Capítulo I...........................................................................................................................4

1. Introduçao..................................................................................................................4

1.1 Objetivos.............................................................................................................5

1.1.1 Geral............................................................................................................5

1.1.2 Específicos...................................................................................................5

1.2 Metodologia........................................................................................................5

Capítulo II..........................................................................................................................6

2 Revisão de literatura...................................................................................................6

2.1 Psicologia Humanista.........................................................................................6

2.1.1 Psicoterapia Humanista...............................................................................8

2.1.2 Principais correntes da Psicoterapia Humanística.....................................10

2.2 Psicologia Fenomenologica Existencial...........................................................14

2.2.1 Psicoterapia Fenomenologica Existencial.................................................15

Capítulo III......................................................................................................................18

3 Conclusão.................................................................................................................18

4. Referências Bibliográficas...........................................................................................19

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Capítulo I

1. Introduçao
O presente trabalho de pesquisa falar-se-à sobre as Psicoterapias com bases
Humanista e Fenomenológica Existencial.

A Psicologia desenvolveu-se, no decorrer de sua história, fundamentando-se em


correntes de pensamento e teorias filosóficas. Durante esse percurso, o qual se inicia
ainda nas primeiras matrizes mecanicistas, vão surgindo diferentes maneiras de se
conceber o homem e de praticar tal ciência. Com o avanço do pensamento
científico, evoluem-se as visões de mundo e a Psicologia vai sendo marcada pelas
contribuições de importantes pensadores humanistas, fenomenológicos e
existenciais que cruzaram seu caminho.

A Fenomenologia e o Existencialismo, bem como o movimento Humanista,


introduziram um novo modo de se conhecer e trabalhar com o ser humano. O
contexto acadêmico atual revela o olhar fenomenológico da Psicologia ao se fazer
ciência. É possível perceber também fortes influências de tais perspectivas na
postura terapêutica e na relação terapeuta-cliente.

Não se concebe ser psicoterapeuta humanista e fenomenológico-existencial sem


uma compreensão dos fundamentos que embasam tal prática. A grande maioria dos
psicólogos e psiquiatras de abordagem humanista considera que o homem busca a
auto-realização e tende ao crescimento.

O psicoterapeuta humanista ajuda a pessoa se autoexplorar, mas não toma


decisões por ela ou resolve os problemas diretamente. Ajude a pessoa a assumir a
responsabilidade de assumir decisões e que é ela quem dirige sua própria existência
e se liberta de todo tipo de restrições.

Ao longo deste trabalho, são discorridos, brevemente, alguns apontamentos


sobre a inserção da, Fenomenologia, do Existencialismo e do Humanismo na
Psicologia, o que resultou no início do movimento Fenomenológico-existencial e
influenciou a postura e o olhar de muitos terapeutas. Serão abordados os principais

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fundamentos e conceitos chaves que caracterizam as Psicoterapias Humanistas e
Fenomenológico-Existenciais.

1.1 Objetivos

1.1.1 Geral
 Compreender os fundamentos Psicoterapias com bases Humanista e
Fenomenológica Existencial.

1.1.2 Específicos

 Conhecer o surgimento da Psicologia Humanista e os fundamentos da


Psicoterapia Humanista.
 Conhecer o surgimento da Psicologia Fenomenologica Existencial e os
fundamentos da Psicoterapia Fenomenologica Existencial.

1.2 Metodologia
Neste trabalho, a descrição do tema , foi método de recolha de dados mais
predominantes para a elaboração deste trabalho. Para comentar e argumentar algumas
descrições, usamos como auxilio algumas fontes bibliográficas e documentos
normativos de educação (plano curricular) além das fontes dos sites da internet.

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Capítulo II

2 Revisão de literatura

2.1 Psicologia Humanista

Antes do século XIX, o estudo do comportamento humano era domínio quase


exclusivo de filósofos e teóricos. Wilhelm Wundt (1832-1920) é geralmente distinguido
como um precursor da psicologia científica. Mais tarde, outras escolas psicológicas
surgiram: William James promoveu o funcionalismo, na América do Norte; na
Alemanha projetaram-se os fundamentos da psicologia da Gestalt, enquanto a
psicanálise freudiana surgiu em Viena, e também na América do Norte, John B. Watson
iniciou a escola behaviorista; (Dicarpio, 1989).

A Psicologia vinha se concentrando no estudo das funções do homem, perdendo


de vista o próprio homem; dedicou-se ao secundário e ao periférico, dando ao homem
uma imagem parcial, incompleta e unilateral, e negligenciou o primário e essencial, ou
seja, tudo o que melhor identifica e distingue o homem, como o amor, a criatividade, os
valores, a autonomia, a consciência, os sentimentos, o trabalho com um propósito, a
autorrealização, etc. Diante dessa série de incongruências, nasce e se desenvolve a
"terceira força da psicologia", a Psicologia Humanista, que aceita os modelos e
analogias da psicanálise e do behaviorismo para determinadas áreas de pesquisa, mas
não os considera uma descrição adequada do ser humano.

A psicologia humanista surgiu nos Estados Unidos da América no final da


Segunda Guerra Mundial. Durante o regime nazista, muitos europeus imigraram para os
Estados Unidos. Entre esses imigrantes estavam vários psicólogos existencialistas, que
contribuíram com muitas ideias para o desenvolvimento da terceira força da psicologia,
que mais tarde se espalhou por toda a Europa e outras partes do mundo. Muitas pessoas
ficaram devastadas depois de sofrerem os horrores da guerra e muitas se sentiram
prisioneiras de um sistema com o qual não concordavam. Psicólogos e filósofos
existencialistas restituem a liberdade ao indivíduo; ou seja, após os problemas que a
humanidade adquiriu na esteira da Primeira Guerra Mundial, os existencialistas veem a
pessoa como livre. Após duas guerras mundiais, o mundo ocidental, imerso em uma

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onda de crescimento econômico e bem-estar social, vivia de dentro uma revolução de
seus costumes e aspirações. O corpo, submetido nas décadas anteriores à repressão
sexual e militar, rebelou-se, livre de tabus, desejoso de novos estímulos sensoriais
internos e externos. As pessoas podiam se encontrar livremente, se conhecer e se amar,
através de divisões raciais, políticas e de classe. Abraham Maslow é geralmente
considerado o inspirador da psicologia humanista, no entanto, ele mesmo nos lembra
que o movimento da Psicologia Humanista "não é obra de um único líder, mas de
muitas pessoas", como Erich Fromm, Kurt Goldstein, Karen Horney, Gordon Allport e
Henry Murray entre seus antecessores e Car1 Rogers, Rol1o May, Gardner Murphy ou
Erik Erikson entre seus contemporâneos.

A psicologia humanista, mais do que uma escola, é uma nova orientação para a
psicologia, um modo de pensar o homem. Os principais proponentes dessa orientação –
Abraham Maslow, Carl Rogers, Gordon Allport, Charlotte Bühler, Rollo May, Viktor
Frankl, Wilhelm Dilthey, Edward Spranger, William Stern, Kurt Lewin, Kurt Goldstein,
Gardner Murphy, Erich Fromm, Fritz Perls, bem como um grande número de outros
psicólogos hoje – não podem ser considerados como tendo uma ideologia básica
comum, mas eles e outros psicólogos humanistas simpatizam ou compartilham muitas
posições ocupadas pelo Psicologia da Gestalt, Psicologia Adleriana, Junguiana,
Neofreudiana, Psicologia do Eu, Fenomenológica, Existencial, Autoteoria, Transacional
e Proativa. Maslow estudou os "mais altos alcances" dos potenciais humanos em seu
estudo dos auto-atualizadores. Rogers lidou com estudantes universitários que
experimentaram problemas de adaptação à vida, bem como estudou uma grande
variedade de problemas adultos normais em seu trabalho em grupo. Allport e Fromm
focaram em pessoas normais que lutam para se destacar. Psicólogos humanistas e
existenciais incluíram em suas teorias a ideia do self como agente livre. Eles
argumentam que podem controlar nossos próprios destinos, se as condições não forem
muito restritivas. Eles também vêem os seres humanos como possuidores da capacidade
de examinar a si mesmos e provocar mudanças auto-induzidas.

Podemos interpretar, criticar, monitorar e avaliar racionalmente nosso próprio


comportamento. Podemos avaliar comportamentos presentes e passados e fazer planos
para o futuro. Também podemos antecipar as consequências de longo prazo do
comportamento atual. De acordo com a psicologia humanista, uma pessoa tem liberdade

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de escolha; Daí o conceito de cliente, que substitui o conceito de paciente, pois o cliente
tem a capacidade de decidir e assumir a responsabilidade pelas decisões que toma.

Na psicologia humanista busca-se que as pessoas aprendam a fazer bom uso de


sua liberdade e Entender as consequências de seus atos e não ter medo de ser livre, de
não ter mais vínculos físicos ou psicológicos de ninguém, de aprender a ser
independente. Victor Frankl argumenta que "a liberdade espiritual, que não pode ser
tirada de nós, é o que torna a vida significativa e com propósito". Seguindo e
integrando as ideias da Associação de Psicologia Humanística, quatro características
podem ser apontadas como as mais típicas nos autores mais representativos dessa
orientação psicológica:

1. Uma atenção voltada para a experiência humana consciente como fenômeno


primário inescapável ao estudar o homem.

2. Uma ênfase em qualidades profundamente humanas como escolha,


criatividade, valorização e auto-realização, em oposição a pensar os seres humanos em
termos mecanicistas e reducionistas.

3. Fidelidade ao sentido e ao valor na escolha dos problemas de estudo e


pesquisa e oposição à ênfase dada à objetividade metodológica em detrimento da
significância.

4. Especial apreço pela dignidade e valor do homem e interesse pelo


desenvolvimento das potencialidades inerentes a cada pessoa.

2.1.1 Psicoterapia Humanista

É a terceira força da psicologia e tem suas raízes filosóficas no existencialismo,


destacando o significado Eu-Tu como um encontro, onde tanto o "terapeuta" como o
"cliente" pode descobrir-se profundamente, sem que haja manipulação de um em cima
do outro. O terapeuta deve ter uma atitude humanista profunda.

Além da preparação e desenvolvimento das habilidades necessárias para ajudar


as pessoas, o terapeuta deve levar em conta que ele é um ser humano em primeiro lugar
e como humano ele tem sentimentos, qualidades e defeitos, ele comete erros e sabe
reconhecer seus erros. Ter uma atitude humanista ajuda as pessoas ao compreender os

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problemas da perspetiva do seu cliente, não julgar as pessoas e aceita-las
incondicionalmente, e é congruente com o que pensam, dizem e fazem.

"Na medida em que o terapeuta está realmente vivendo cada momento, de uma
forma congruente consigo mesmo, ele será capaz de ser um modelo vivo e não um
modelo de 'olhar' para seus clientes." E é necessário estar bem consigo mesmo para
poder ajudar os outros, daí a importância de o psicoterapeuta primeiro passar por um
processo psicoterapêutico para estar bem consigo mesmo, para se entender primeiro e
depois para entender as outras pessoas. Dentro da atitude de congruência, há um
elemento que me chama a atenção: a "autorevelação", também chamada de
"autodescoberta".

É muito importante sermos nós mesmos em todos os momentos e não ter medo
de nos mostrarmos como somos para o cliente e evitar o uso de máscaras. O
psicoterapeuta humanista ajuda a pessoa a se autoexplorar, mas não toma as decisões
por ela ou resolve diretamente os problemas. Ajuda a pessoa a assumir a
responsabilidade de tomar as suas decisões e a ser aquele que dirige a sua própria
existência e a libertar-se de todo o tipo de laços. Isso permite que o cliente veja uma
situação de outro ponto de vista, dá sua própria interpretação e, desta forma, o terapeuta
não precisa adotar uma atitude paternalista de dar conselhos.

A vida era encarada como um processo em constante movimento, um eterno


devir, onde a única certeza era que tudo muda, só não muda o que está aprisionado,
doente, enrijecido ou morto. Nesta perspectiva, a existência passa a ser vista com
ênfase, em detrimento da essência (aquilo que é comum a todos), pois é aquela a mais
clara expressão do processo dinâmico da vida, e como tal, é sempre única e irrepetível
(não há duas existências iguais no mundo). A visão de pessoa proposta pela perspectiva
humanista é de singularidade e totalidade. Acreditamos que o ser humano não deve ser
comparado com uma máquina e como tal não pode ser compreendido a partir de suas
partes, separadamente. É um ser multidimensional (bio-psico-social-espiritual) onde
suas diversas dimensões interagem sinergicamente. É um ser fundamentalmente social,
que se constrói na relação com o outro e com o meio e que a qualidade desta interação
irá influenciar diretamente o seu desenvolvimento enquanto pessoa. É dotado de um
princípio auto-regulador e de uma tendência à realização de suas potencialidades; busca
a felicidade e esta é alcançada na medida em que consegue realizar-se como pessoa. É

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visto de uma perspectiva positiva e a doença é encarada como resultado do bloqueio das
forças que o impulsionam à realização.

O fazer do psicólogo humanista irá assentar-se basicamente sobre o desbloqueio


das forças do crescimento através da criação de um clima psicológico favorável
construído a partir de atitudes especiais do terapeuta. Nesta perspectiva, a qualidade da
relação terapeutacliente é fundamental para o processo de crescimento deste. Apesar da
grande variedade de estilos profissionais frente às pessoas que o procuram, o psicólogo
humanista se encontra em quatro pontos em comum, conforme afirma Finkler (2000):

a) Fixa sua atenção sobre a experiência da pessoa e procura compreender o


significado dessa experiência para a pessoa;
b) Procura compreender a pessoa na base de suas escolhas, da sua
criatividade, de seus valores e da sua auto-realização;
c) Considera importante a escolha dos aspectos problemáticos a serem
tratados, procurando aprofundar aqueles que têm relevância para a
pessoa e encontrar o significado que tem para a mesma;
d) Trata a pessoa com grande respeito à sua dignidade e valor, assim como
se empenha a ajudá-la a desenvolver todas as suas potencialidades.

2.1.2 Principais correntes da Psicoterapia Humanística

Dentro da Psicoterapia Humanística existem várias correntes, no entanto, apenas


as principais listadas abaixo serão desenvolvidas:

 Gestalt Terapia
 Psicoterapia Centrada na Pessoa
 Logoterapia

I. Gestalt Terapia

Para Baumgarder (2006); consiste em atender outro ser humano da forma que lhe
permita ser o que realmente é. É uma terapia existencialista, que lida com os problemas
causados pela nossa aversão a aceitar a responsabilidade por quem somos e pelo que

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fazemos. Fritz Perls é listado como o fundador da Gestalt-terapia. Sua visão é que a
pessoa média pode temer a vida e experimentar o aqui e agora; Por causa disso, ele
geralmente vive principalmente no passado, através de memórias obsessivas, e no
futuro, com expectativas ansiosas de catástrofe.

Segundo Perls, esta terapia é, juntamente com a logoterapia de Frankl e a análise da


existência de Binswanger e Boss, "um dos três tipos de terapia existencial". Foulguie et
al. (1975) partem da ideia de que figura e substância constituem uma totalidade
completa e não podem ser separadas uma da outra sem perder o respetivo significado
individual, isto é, sem destruir a totalidade. Nesta terapia, os conceitos de necessidades
corporais e situações inacabadas são fundamentais.

Quando a necessidade do organismo é satisfeita, dando e tirando do ambiente, a


Gestalt é completada e a situação termina. O objetivo da psicoterapia é restaurar as
partes perdidas da personalidade e, através dela, nossa experiência e funcionamento
rejeitados podem ser recuperados. O terapeuta dedica-se com o cliente ao processo de
recuperação de sensações e comportamentos que o cliente descartou e que agora
considera que não lhe pertencem, até começar e continuar por conta própria a reafirmar-
se e a agir como faria a pessoa que realmente é.

Como Freud e Jung, Perls prestava muita atenção aos sonhos de seus pacientes e
Pedi-lhe que interpretasse cada parte dos seus sonhos durante a sessão terapêutica; Sua
ideia era que qualquer aspeto de um sonho representa certas facetas da experiência de
uma pessoa, muitas das quais são repudiadas. Ao identificar-se com as diferentes partes
do sonho, a pessoa poderia aumentar a autoconsciência, o que, por sua vez, aumentaria a
sensação de vitalidade e incentivaria o crescimento pessoal contínuo; (Lafarga, 1992).

II. Psicoterapia Centrada na Pessoa

A abordagem centrada na pessoa também é conhecida como terapia da fala, e seu


autor é o renomado psicólogo Carl Rogers (1902-1987). No início, o seu autor chamou-
lhe psicoterapia centrada no cliente, o que significava que a pessoa que procurava ajuda
não era tratada como um paciente dependente, mas com um cliente responsável.
Aplicado à educação, foi chamado de ensino centrado no aluno. À medida que se
espalhou para uma ampla variedade de campos – grupos de encontro, casamento,
relações familiares, administração, minorias, grupos inter-raciais e interculturais e até

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mesmo relações internacionais – o nome foi alterado para uma expressão tão ampla
quanto possível: centrada na pessoa. Esta abordagem da psicoterapia não se trata de
fazer algo à pessoa ou induzi-la a fazer algo em relação a si mesma, mas é libertá-la
para que possa ter crescimento e desenvolvimento a nível pessoal, que ela própria
remova os obstáculos que a impedem de avançar, (Armenta, 1996).

Para Freire (2010), a abordagem centrada na pessoa prevê uma relação terapêutica
entre duas pessoas em contacto humano, para que ninguém saiba mais sobre si do que
sobre si próprio; ou seja, o terapeuta será como um espelho que terá de refletir o que vê
na outra pessoa, mas não pode fazer as coisas por ela; não é dado qualquer
aconselhamento; as pessoas que consultam o psicoterapeuta não são chamadas de
pacientes, mas de clientes, uma vez que estão em um estado de transtorno interno de
vulnerabilidade ou medo, mas não doentes; o terapeuta oferece ao indivíduo dedicação
positiva incondicional e oferece compreensão empática a partir do ponto de referência
interno do cliente. Esta abordagem baseia-se numa premissa que, a princípio, parecia
arriscada e incerta: uma visão do homem como um organismo basicamente confiável.
Existe no homem uma tendência natural para o desenvolvimento completo. O termo que
tem sido mais usado para designar este fato é a tendência atualizadora (a base sobre a
qual a abordagem centrada na pessoa é construída), e é algo que está presente em todos
os organismos vivos.

Jourard (2001), destaca que o indivíduo tem dentro de si muitos recursos para
compreender a si mesmo, para modificar seu autoconceito, suas atitudes e seu
comportamento autodirigido, e esses recursos podem ser tomados se um clima definido
de atitudes psicológicas facilitadoras for fornecido. Estas três atitudes ou
comportamentos básicos, facilitadores do processo, e que todo psicoterapeuta humanista
deve ter são: autenticidade ou congruência, aceitação incondicional e empatia. Rogers
entende por autenticidade ou congruência, em primeiro lugar a coincidência consigo
mesmo. Parte-se do facto de que "o desenvolvimento pessoal é favorecido desde que o
terapeuta viva o que realmente é, quando na sua relação com o cliente se mantém
autêntico, sem fachada, ou seja, vive abertamente as sensações e posturas que o movem
naquele momento. Significa que ele é ele mesmo e que não se nega a si mesmo."

Segundo Reynolds (2014); o terapeuta e o cliente são ambos seres humanos, isso
não pode ser apagado por diferenças de conhecimento e graus académicos, ambos são

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iguais na medida em que são seres humanos e isso deve lançar as bases para a terapia.
Quando o psicoterapeuta percebe e aceita o cliente como ele é, quando deixa de lado
toda avaliação e entra no quadro percetivo de referência do mesmo, liberta-o para
explorar novamente a sua vida e a sua experiência, liberta-o para perceber nessa
experiência novos significados e novos objetivos. A atitude positiva incondicional pode
ser descrita como um ato de manifesto interesse e apreço por tudo o que a pessoa é, por
todos os seus comportamentos e pela sua comunicação.

A atitude empática é um fator terapêutico de primeira ordem e manifesta-se na


tentativa do psicoterapeuta de compreender profundamente a experiência da pessoa em
busca de transmitir verbalmente essa compreensão esclarecedora. A formação clínica do
psicoterapeuta centrado na pessoa está focada em apreender, da forma mais precisa
possível, as nuances do sentimento e do significado na experiência da pessoa que recebe
ajuda. Carl Rogers, no seu livro The Process of Becoming a Person, diz que a
psicoterapia centrado na pessoa produz muitas mudanças: o indivíduo modifica a sua
forma de escolher e estabelecer valores; Enfrente a frustração com menos stress
fisiológico e mude a forma como se percebe e valoriza; (Roehe, 2006).

A teoria da psicoterapia centrada na pessoa postula que as mudanças que ocorrem


dentro do indivíduo durante o tratamento lhe permitirão, uma vez terminado o
tratamento, conduzir-se de formas menos defensivas e mais socializadas e aceitar a
realidade em si mesmo e no meio social que o rodeia, o que demonstra que o seu
sistema de valores foi socializado. Isso significa que adotarão comportamentos mais
maduros e que as atitudes infantis tenderão a desaparecer. O processo do cliente é em
reciprocidade com as atitudes do terapeuta, (Sartre, 2014).

III. A Logoterapia

Foi fundada pelo psiquiatra e neurologista vienense Viktor Frankl (1905-1977); É


uma terapia que ajuda os pacientes a procurar o sentido da vida. A logoterapia não
aborda o sintoma, mas o que ela tenta fazer é provocar uma mudança de atitude, uma
modificação pessoal em relação ao sintoma, é uma autêntica psicoterapia personalista.
A logoterapia não se encerra no domínio das neuroses, mas transborda e penetra na
dimensão dos fenômenos especificamente humanos, (Lukas, 2003).

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Para Goble (1977), a logoterapia considera a autotranscendência como o nível
supremo de desenvolvimento da existência humana. É o potencial especificamente
humano de pensar e agir além de si mesmo no âmbito da existência para algo ou para
alguém de dedicação a uma tarefa ou dedicação a outros seres humanos. Enquanto a
psicologia tradicional essencialmente descobre "dependências psíquicas", a logoterapia
traz à luz a "independência espiritual" e, enquanto a psicoterapia convencional analisa
"arranjos neuróticos", a logoterapia registra o "engajamento existencial. "Uma situação
externa excepcionalmente difícil é o que dá ao homem a oportunidade de crescer
espiritualmente além de si mesmo." "A salvação do homem está no amor e através do
amor." "A tensão interna é um pré-requisito para a saúde mental." "Quem tem uma
razão para viver pode suportar quase tudo. De acordo com Frankl (1990), ter uma vida
muito tranquila e sem preocupações é muito difícil de suportar, também é muito chato e
acaba nos deixando com um "vazio existencial", com uma "vida sem sentido ou
propósito".

2.2 Psicologia Fenomenologica Existencial

A Psicologia fenomenológica-existencial é um dos muitos ramos da Psicologia.


Essa psicologia é uma forma de se pensar o mundo, surgida na filosofia. Não se tem
somente uma pessoa responsável por tal pensamento. É um movimento que foi surgindo
na Europa, sobretudo após as grandes guerras, havendo vários pensadores que
contribuíram na edificação da mesma. No geral, os seus fundamentos teóricos surgem
pela expressão filosófica de filósofos como Kierkegaard, Husserl, Heidegger, Merleau-
Ponty e Sartre, como também do filósofo e psiquiatra Karl Jaspers, do
psiquiatra Ludwig Binswanger e do psiquiatra e psicoterapeuta Medard Boss que foi
amigo e aluno de Heidegger, (Rogers, 1992).
Importante frisar que, apesar de ser considerada como uma abordagem do campo
da psicologia humanista, a Psicologia fenomenológica-existencial não é a mesma coisa
que a Gestalt-Terapia e nem com a Abordagem centrada na pessoa.
A Psicologia fenomenológica-existencial surgiu no momento histórico em que
havia certa insatisfação com relação aos resultados do trabalho proposto por Freud.
Embora a Psicanálise tenha sido, em muitos sentidos, revolucionária com relação à
tradição psiquiátrica, pouco tempo após seu surgimento os próprios psicanalistas já lhe

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haviam feito uma série de revisões. Rogers (1980, p. 46) afirma que “seria um erro
identificar o movimento existencial em psicoterapia simplesmente como mais um na
linha de escolas que derivaram do freudianismo, ou de Jung, Adler e daí por diante”.
Esclarece que, em pelo menos dois pontos, o existencialismo difere dessas correntes:
primeiro porque não é criação de nenhum líder isolado, tendo se desenvolvido,
espontaneamente, em diversas partes da Europa; em segundo lugar, a psicoterapia
existencial não se propõe a fazer acréscimo ou revisão da Psicanálise, mas se apresenta
como uma outra maneira de conceber e, portanto, de compreender clinicamente o ser
humano. Tal maneira prioriza a existência concreta do homem, saindo de concepções
teóricas que são muitas vezes abstratas e distantes da realidade do paciente; (Penha,
2014).
Esse ramo da psicologia conduz a uma perspectiva ao mesmo tempo humanista
(embora histórica e crítica) e fenomenológica (mas, de uma fenomenologia mundana,
existencial e experiencial). A psicologia pensada sob a perspectiva fenomenológica-
existencial apresenta-se como uma busca à prática do método fenomenológico,
compreendendo o existir com base na filosofia existencial. Ou seja, as pessoas
experimentam o mundo de forma diferente e única. Por mais que procuremos encontrar
uma correlação, por menor que seja, que nos surpreenda com a possibilidade de
vivenciarmos algo idêntico ao outro, nos decepcionamos, pois as percepções
continuarão únicas. Esta sensação pode nos trazer a experiência de que estamos sós,
porém, pode também, contribuir em perceber o universo de possibilidades que o ato de
viver nos presenteia. Assim, a pessoa não consegue conceber a atitude de enquadrar
alguém em um modelo teórico que pode fornecer algumas explicações técnicas, pois
não consegue abarcar a unicidades das experiências; (Freire, 2010)
Nesse sentido, o psicólogo fenomenológico-existencial não considera o paciente como
um conjunto de pulsões, fantasmas e mecanismos de defesa psíquicas, mas como uma
pessoa que procura um significado para a sua existência. É a pessoa que dá sentido aos
mecanismos e não o contrário; ((Penna, 2014).

2.2.1 Psicoterapia Fenomenologica Existencial

A psicoterapia fenomenológico existencial é uma abordagem de psicoterapia que


utiliza como embasamento teórico o existencialismo e como método a fenomenologia,
tendo o intuito de proporcionar uma maior aproximação da pessoa com seus
sentimentos, percepções e valores, visando sua autonomia psicológica. De acordo com

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Forghieri (2019), não há apenas uma abordagem de psicoterapia que utiliza como base o
existencialismo e a fenomenologia, mas diversas, entre elas a Psicoterapia Experiencial,
a Psicoterapia Vivencial, a Daseinsanalyse, a Logoterapia, a Psicoterapia Existencial-
Humanista, a Psicoterapia Existencial, entre outras. Essas distintas vertentes de
psicoterapia não se apresentam com o objetivo de “curar” as “perturbações mentais”, tal
como é a proposta do modelo médico-científico tradicional, mas possuem como intuito
“facilitar o encontro do indivíduo com a autenticidade da sua existência, de forma a
assumi-la e projectá-la mais livremente no mundo” (Teixeira, 2006, 289p.), onde o foco
principal é a existência da pessoa e não suas “perturbações”. Os sofrimentos emocionais
trazidos pelas pessoas que procuram a psicoterapia são entendidos enquanto resultantes
de “dificuldades do indivíduo em fazer escolhas mais autênticas e significativas”
(Lenna, 2006, 289p.). Por conta disso, o processo psicoterapêutico enfatiza a
compreensão dos afetos da pessoa, para que esta possa se aproximar da realidade de sua
experiência e existência, de modo a fazer escolhas mais significativas para sua vida.

A psicoterapia fenomenológico existencial busca promover o reconhecimento e a


valorização da responsabilidade de cada indivíduo na construção de sua existência,
favorecendo sua autonomia e a ampliação da possibilidade de fazer escolhas. Trata-se
de um processo de se perceber e se reconhecer, com vistas a tornar-se mais responsável,
lidando com suas dificuldades e assumindo sua existência, indo de encontro com o que
é realmente significativo para si, se responsabilizando por suas escolhas e abrindo-se a
novas possibilidades. Em síntese, trata-se de facilitar ao indivíduo o desenvolvimento de
maior autenticidade em relação a si próprio, uma maior abertura das suas perspectivas
sobre si próprio e o mundo e, ainda, de ajudar a clarificar como é que poderá agir no
futuro de uma forma mais significativa; (Afonso, 2006)

O centro é a responsabilidade da liberdade de escolha do indivíduo. A palavra-


chave é a construção, uma vez que se trata de desafiar o indivíduo a ser o construtor da
sua existência. (Dartigues, 2008) Algumas das características desta psicoterapia são a
abertura para receber a pessoa tal como se mostra, a constatação da liberdade para se
fazer escolhas e a valorização da autenticidade e singularidade de cada indivíduo, que
corresponde em receber a pessoa tal como ela se apresenta, sem buscar explicações
racionais, objetivas ou interpretativas sobre seus próprios modos de se apresentar, se
aproximando de seu modo de existir, livre de suposições, deixando que se mostre tal
como percebe e sente sua existência. Para o psicoterapeuta, é necessário uma postura de

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abertura com relação ao outro, de modo a captá-lo em seus afetos e desafetos, suas
vivências e seus sentidos, enfim, se aproximando da totalidade de suas experiências,
inclusive da relação que estabelece com sua história de vida. Por meio dessa abertura, é
possível desvelar suas características existenciais, compreendendo seu papel nas
decisões e escolhas de sua vida, promovendo uma maior autonomia consigo mesmo e
com os outros. Estes pressupostos existencialistas tornam-se fundamentais na
construção da postura do psicólogo e dos objetivos de um processo diagnóstico. Dentro
dessa abordagem, o psicólogo não tenta explicar e enquadrar a pessoa examinada em
categorizações e parâmetros arbitrariamente teorizados, pois ele acredita que a vivência
dessa pessoa é sua própria explicação, sendo ela a melhor interprete de si mesma.
(Barreto, 2006, 41p.)

É por meio da aproximação da pessoa atendida, do modo como esta se sente e se


mostra que o psicoterapeuta poderá proporcionar uma maior aceitação de si mesma,
incentivando a liberdade de ser e fazer escolhas autênticas, possibilitando assim uma
abertura a novas maneiras para lidar com a vida e com suas questões. Segundo Cerbone
(2012), o enfoque fenomenológico existencial está embasado numa compreensão de ser
humano livre e aberto às possibilidades, responsável por suas escolhas e capaz de se
inventar e cuidar de sua existência, sendo essas concepções referidas a autores como
Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, Merleau-Ponty, José Ortega e Martin Buber, entre
outros.

A pessoa, no processo diagnóstico, deve ser apreendida como sendo um fenômeno


único e, como tal, respeitada em sua totalidade; não deve, portanto, ser avaliada
segundo normas e padrões de comportamento preestabelecidos, numa total revelia a sua
própria existência. Seu nível de crescimento ou de maturidade deve ser dimensionado
por meio dos projetos de vida por ela própria idealizados e de acordo com seu próprio
mundo e contexto existencial. (Barreto, 2006, 41p.) Deste modo, a psicoterapia
fenomenológico existencial não trabalha com classificação de modos de ser em
“doenças” ou “patologias”, pois encara a existência de maneira singular, não atuando
para uma ou outra doença, mas buscando captar a existência como um todo, em seus
distintos modos de ser, de se expressar, em suas dificuldades e em suas possibilidades.
Trata-se de um processo que possibilita uma revisão sobre suas escolhas e seus modos
de existir, de modo a assumir sua existência como protagonista de sua história,
encontrando novos meios para lidar com dificuldades e se abrindo à novas experiências.

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Capítulo III

3 Conclusão
Chegado à conclusão do trabalho, pudemos perceber que a psicologia, como
muitas outras ciências, evolui inevitavelmente dia a dia. A psicologia humanista tem
como principal virtude não desacreditar completamente o trabalho realizado pelas outras
forças da psicologia antes dela, mas criticar o que considerava não ser aplicável ao ser
humano e partir do que poderia ser resgatado dessas correntes para fazer uma ciência
que pudesse ajudar a desenvolver o potencial humano e dar alívio e sentido ao
sofrimento dos seres humanos.

A vida sem problemas não teria sentido, se nascêssemos com a vida resolvida,
isso eliminaria nosso poder de decisão, de escolha. A vida muito fácil e rotineira cria
um vazio existencial o sentido da vida se perde, uma saída para esse estado é encontrar
uma ilusão, um objetivo que deve ser difícil de obter, de modo que nos proporcione uma
enorme satisfação quando o alcançamos, mas não o impossível de alcançar, porque isso
nos causaria uma terrível decepção, com o qual também aprenderíamos, mas é
necessário experimentar o sucesso. A psicoterapia fenomenológico existencial entende
que grande parte das dificuldades emocionais se desenvolvem por conta de uma relação
inautêntica consigo mesmo e com os outros.

Por isso, sua prática pretende possibilitar o contato da pessoa com sua própria
existência de maneira mais autêntica e própria, alinhada com seus afetos, livre para
fazer escolhas e ir de encontro ou criar o que faça sentido para si, a cada momento. Para
tanto, o psicoterapeuta necessita de um grande preparo teórico e experiência prática para
se dedicar a este modo de fazer psicoterapia, que não é nada simples, pois parte muito

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mais da filosofia do que da técnica científica. Além de conhecer os pressupostos,
demanda uma postura de abertura para os distintos modos de ser de cada pessoa.

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