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ENFERMAGEM
DEFINIÇÃO DE PSICOLOGIA
O termo “Psicologia” tem origem grega, sendo
derivado da junção de duas palavras
Psiqué e logos - significando o “estudo da
mente ou da alma”.
Mas, vejamos: como se define Psicologia? Em
meio a uma gama variada de definições, hoje,
define-se Psicologia como a ciência que estuda
o comportamento e os processos mentais do
ser humano.
INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS SOBRE A PSICOLOGIA
Os antecedentes da Psicologia moderna apontam para uma forte tradição
filosófica em sua origem. Desde a Antigüidade, os filósofos se ocuparam com os
mesmos questionamentos, as mesmas reflexões acerca da natureza do ser
humano, os quais permanecem sendo investigados pelos psicólogos até hoje.
Contudo, a distinção significativa entre a Psicologia moderna e seus
antecedentes filosóficos aponta para a abordagem metodológica e as técnicas
empregadas, por uma e por outra, no estudo da natureza humana.
São várias as teorias que versam sobre personalidade tanto quanto as controvérsias, temas de
discussões presentes em toda história da filosofia, psicologia, sociologia, antropologia e medicina
geral.
Uma das escolas de grande destaque no estudo da personalidade foi à psicanálise de S. Freud, que
sustenta que os processos do inconsciente dirigem grande parte do comportamento das pessoas.
Compreender os aspectos e a dinâmica da personalidade humana também não é tarefa simples, visto
à complexidade e variedade de elementos que a circunda, gerados por diversos fatores biológicos,
psicológicos e sociais
TEMPERAMENTO, CARÁTER E PERSONALIDADE
Então, podemos dizer que a personalidade é formada por dois fatores básicos:
- Hereditários: são os fatores que estão determinados desde a concepção do bebê. É
a estatura, cor dos olhos, da pele, temperamento, reflexos musculares e vários
outros. É aquilo que o bebê recebe de herança genética de seus pais.
- Ambientais: São aqueles que também exercem uma grande influência porque
dizem respeito à cultura, hábitos familiares, grupos sociais, escola,
responsabilidade, moral e ética, etc. São experiências vividas pela criança que irão
lhe dar suporte e contribuir para a formação de sua personalidade.
Mesmo que alguns traços possam ser parecidos com os de outra pessoa, a
personalidade é única. Ela se apóia em uma estrutura biopsicossocial, é dinâmica,
adaptável e mutável.
TEORIA PSICANALÍTICA
APARELHO PSÍQUICO
O aparelho psíquico foi estudado por Freud, utilizando o
comportamento normal e anormal de seus pacientes. Segundo
Freud, a personalidade é composta por três grandes sistemas: o
ID, o EGO e o SUPEREGO. Correlacionados com a energia
psíquica que é a força motriz para a operação da personalidade,
e, conseqüentemente, para a sua manifestação pelos
comportamentos.
TEORIA PSICANALÍTICA
TEORIA PSICANALÍTICA
OU
OU
O SUPEREGO , por sua vez, têm um desenvolvimento iniciado desde a primeira infância
através do convívio e submissão do sujeito a regras e limites, funciona como a referência
moral e ideal da personalidade para o sujeito, constituída pelos valores ideais e
tradicionais da sociedade, e, diga-se de passagem, do modo como foram interpretados e
internalizados pela criança, a partir do ditame de seus pais, numa relação de
condicionamento em que reforços e castigos foram empregados (na chamada educação
doméstica). Ele se coloca como um sensor cuja atuação depende do autocontrole do
indivíduo.
CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA
1- De zero a 3 meses, a criança responde favoravelmente a qualquer tipo de
estímulos do ambiente. Dos 3 aos 7 meses, manifesta a necessidade de
estímulos do ambiente e sociais, porém não discrimina esses estímulos,
respondendo bem a qualquer pessoa.
2- Até a fase de 5 a 6 meses, os objetos existem para a criança somente
quando estão presentes, quando retirados, a criança não consegue formar
sua imagem mental. (Piajet) a partir dessas informações nessa idade, a
criança não é capaz de formar uma imagem a mãe, nem de estabelecer com
ela uma relação permanente.
Aceitando assim qualquer pessoa que se aproxima dela.
CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA
3- Importante, durante a amamentação, seja através do seio ou da
mamadeira, a mãe deve conversar com a criança.
-Após os 7 meses, existe uma necessidade de estimulação constante por uma
ou mais pessoas escolhidas em seu ambiente. A criança já escolheu as
pessoas, reconhece os pais, estranhos ou outros, ( Shaffer).
-Nessa faixa, algumas crianças parecem gostar de receber mimos, beijos,
carinhos, enquanto outras reagem negativamente a isso.
Assim - Depois de 7 meses, a criança necessita de mais estímulos social e
ainda, da presença das mesmas pessoas, sentindo- se abandonada quando
elas se afastam por mais tempo. A partir dessa idade, é normal a criança
demorar a adaptar-se a novos ambientes, (hospital por ex.).
CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA
4- Com 2 anos, a recordação é plenamente possível, mas
mantém-se por um período muito curto de tempo. A
criança vive o presente, lembra-se pouco do passado. Essa
característica pode perdurar até 3 anos, nessa idade a
criança não consegue associar bem as coisas. Por exemplo
( se ela puser a mão no fogo, se queimar, poderá fazê-lo de
novo, pois não faz associações precisas entre causas e
efeitos).
CARACTERÍSTICA DA ADOLESCÊNCIA
- O aparecimento dos caracteres sexuais
secundários.
- O redespertar dos impulsos sexuais e da
necessidade de convivência com o sexo oposto,
como importante símbolo de status social. O
adolescente torna-se capaz de pensar de um
modo muito abstrato e sua capacidade de
aprendizado atinge o ponto mais alto.
CARACTERÍSTICA DA ADOLESCÊNCIA
- A revolta contra a autoridade dos pais e das demais pessoas,
como uma forma de manifestação da própria identidade. A
adolescência é um período de transição entre a infância e a
maturidade( adulta), mascarada por inúmeras modificações e
por uma intensa busca de adaptação social.
- As incertezas e os problemas vividos pelo adolescente decorre
de vários fatores, tais como: relacionamentos familiares,
sociais e do meio cultural em que vive.
- No entanto, à sociedade em que a passagem do indivíduo do
estágio correspondente à adolescência para o mundo adulto se
faz naturalmente, sem que ocorram os distúrbios do ‘ período
de transição’.
O PACIENTE ADOLESCÊNCIA
- A reação do paciente adolescente é variada, dependendo do tipo de doença, da
personalidade e da maturidade do paciente.
- Como o adolescente já tem consciência do próprio corpo, um dos problemas que
costuma surgir é a reação à transformações físicas que se verificam durante a
puberdade. Daí poder achar a falta de privacidade acorrentada pela
hospitalização mais incômoda que para pessoas em outras fases da vida.
- O adolescente não é adulto, mas também não quer ser tratado como
criança.Portanto, fica inibido quando seus companheiros são adultos, em sua
maioria.
- O adolescente sente enorme necessidade de desprender energia. A imobilidade
barra essas válvulas de escape de energia e pode desviar o jovem para dentro de
si, provocando ansiedade e tensão.
- O adolescente é um cooperador, encara a doença como fato passageiro e tem
muita vantagem de melhorar logo.
IDADE ADULTA
Sigmund Freud referia-se a ele como Complexo de Édipo feminino, tendo Carl
Gustav Jung dado o nome “Complexo de Electra”, baseando-se no mito grego de
Electra, filha de Agamemnon, a qual quis que o irmão se vingasse da morte do pai de
ambos mantando, por fim, sua mãe Clytemnestra. Freud rejeitava o uso de tal termo
por este enfatizar a analogia da atitude entre os dois sexos.
O complexo de Electra é, muitas vezes, incluído no Complexo de Édipo, já que os
princípios que se aplicam a ambos são muitos semelhantes
COMPLEXO DE ELECTRA
Foi proposto por Carl Gustav Jung para adaptar o tão conhecido
Complexo de Édipo ao caso das mulheres. Enquanto o Complexo de
Édipo faz referência ao amor, talvez obsessão, que os filhos têm por
suas mães.
O Complexo de Electra indica esse mesmo amor, mas das filhas por
seus pais.
Quando Jung se concentrou no Complexo de Édipo para descobrir sua
variante FILHA-PAI, teve que se transportar à mitologia grega para
procurar respostas e dar um nome que fosse fiel a sua definição.
Fazendo isso, descobriu a história de Electra.
É verdade que, embora possa parecer patológico, a
maioria das crianças costuma manifestar apego aos seus
progenitores.
Isso não significa que seja algo negativo, porém é preciso
saber lidar com isso de forma que, a medida em que
crescem, as crianças possam ganhar independência de
seus pais.
Carl Jung
(1875-1961)
● Psiquiatra Suíço.
● Foi do Movimento Psicanalítico.
● Rompe com Freud.
● Achava que a descrição freudiana da
personalidade era exageradamente sexual.
COMPLEXO DE INFERIORIDADE
COMPLEXO DE INFERIORIDADE
Um complexo de inferioridade, nos campos da psicologia e da
psicanálise, é um sentimento de que se é inferior a outra pessoa, de
alguma forma. Tal sentimento pode emergir de uma inferioridade
imaginada por parte da pessoa afligida. É frequentemente inconsciente,
e pensa-se que leva os indivíduos atingidos à supercompensação, o que
resulta em realizações espetaculares, comportamento anti-social, ou
ambos. Diferentemente de um sentimento normal de inferioridade, que
pode atuar como um incentivo para o progresso pessoal, um complexo
de inferioridade é um estágio avançado de desalento, frequentemente
resultando numa fuga das dificuldades.
COMPLEXO DE INFERIORIDADE
A psicologia adleriana clássica faz uma distinção entre os
sentimentos de inferioridade primário e secundário. Diz-se que um
sentimento de inferioridade primário está enraizado na experiência
original de fraqueza, desamparo e dependência experimentadas por
uma criança pequena. Ela pode ser intensificada por comparações
com outros irmãos e adultos. Um sentimento de inferioridade
secundário relaciona-se às experiências de um adulto em atingir
um objetivo final inconsciente, fictício, de segurança e sucesso
subjetivos para compensar-se por sentimentos de inferioridade.
COMPLEXO DE INFERIORIDADE
CAUSAS:
1.Por nascimento - Todo ser humano nasce com sentimento de
inferioridade porque quando de seu nascimento, é dependente do
que para ele são super-humanos ao seu redor;
2. Atitude dos pais - 1ºcomentários negativos e avaliações de
comportamento que enfatizem erros e lapsos determinam a atitudes de
crianças até os seis anos de idade; 2º comparação que os pais fazem dos
seus filhos com outras pessoas, geralmente, enfatizando que seus filhos
são errados, enquanto que os outros são certos e determina coisas;
COMPLEXO DE INFERIORIDADE
3. Defeitos físicos - tais como ser manco, características faciais
desproporcionais, defeitos de fala e visão defeituosa causam
reações emocionais e se conectam a experiências desagradáveis
anteriores;
4. Limitações mentais - provoca sentimentos de inferioridade quando
comparações desfavoráveis são feitas com as realizações superiores de outra
pessoa, e quando performance satisfatória é esperada, mesmo quando as
instruções não possam ser compreendidas;
5. Preconceitos e desvantagens sociais - família, raça alegada, sexo,
orientação sexual, status econômico e religião.
COMPLEXO DE SUPERIORIDADE
COMPLEXO DE SUPERIORIDADE
Complexo de Superioridade refere-se a um mecanismo
subconsciente de compensação neurótica desenvolvido por um
indivíduo como resultado de sentimentos de inferioridade. Os
sentimentos de inferioridade deste complexo específico são
frequentemente despertados por rejeição social, possivelmente
como resultado da desatenção do indivíduo para com a higiene
pessoal, má aparência ou baixa inteligência quando
comparadas a de outra pessoa. A expressão foi criada por
Alfred Adler, como parte de sua escola de psicologia individual.
Alfred Adler
1870-1937)
(
● Psiquiatra austríaco.
● Rompeu com o Movimento
● Psicanalítico, pelas mesmas
razões que Jung.
● Criador da Psicologia
Individual.
COMPLEXO DE SUPERIORIDADE